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Documento elaborado pela Diretoria de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho –
DMAOT/SUBTE Edição Extraordinária – Última atualização em 29 de outubro de 2020
‘
Impactos da Covid-19 no mercado de
trabalho de Minas Gerais
O Painel de Monitoramento do Mercado de
Trabalho é uma produção da Secretaria de
Desenvolvimento Social – Sedese, por meio da
Subsecretaria de Trabalho e Emprego – Subte, que
tem por objetivo acompanhar e atualizar as
principais repercussões da pandemia de Covid-19
sobre o mercado de trabalho no Estado de Minas
Gerais. Nesta edição você confere:
Edição Extraordinária
o Análise do mercado de trabalho com base
nos dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (CAGED)
referentes ao mês de setembro/2020.
ATUALIZAÇÃO DE INDICADORES Movimentação de trabalhadores tem saldo positivo em Minas Gerais durante o mês de setembro, com criação de mais de 36 mil postos de trabalho
Conheça o CAGED O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) é um registro administrativo
de competência do Ministério da Economia que contabiliza, mensalmente, a movimentação de
trabalhadores no mercado de trabalho formal, ou seja, o número de admissões e desligamentos
de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. As estatísticas
provenientes do CAGED compõem uma das principais fontes informacionais para a realização
de estudos sobre a dinâmica laboral e para a elaboração de Políticas de Trabalho e Emprego
como, por exemplo, o Seguro Desemprego.
No dia 29/10 foram divulgados os dados referentes ao mês de setembro, permitindo a
atualização das estatísticas e o estudo dos impactos da pandemia de Covid-19 sobre o mercado
de trabalho formal de Minas Gerais e do Brasil. As análises a seguir foram realizadas com base
nos dados referentes ao mês de setembro de 2020, e podem ser consultadas no Painel da
Secretaria de Trabalho/Ministério da Economia.
Edição Extraordinária
CENÁRIO NACIONAL Setembro registra saldo positivo, com criação de mais de 313 mil postos de trabalho - aumento de 25% em relação à agosto
De acordo com dados do CAGED, o mês de setembro de 2020 seguiu a tendência anunciada
no bimestre julho/agosto e manteve um desempenho favorável na geração de postos de
trabalho, apresentando - pela terceira vez consecutiva -, saldo positivo na movimentação de
trabalhadores desde o início da pandemia. Esse indicador, que demonstra que o número de
admissões superou os desligamentos no mercado de trabalho nacional, é recebido com otimismo
após consecutivos meses de retração na dinâmica laboral e evidencia que, apesar de a
recuperação do mercado nacional ter começado quatro meses após as primeiras ocorrências de
Covid-19 no país, essa tendência de retomada das contratações mostra-se um fenômeno estável.
Esse indicativo de recuperação, que se desenhou com mais notoriedade em agosto, se
deve à retomada das atividades econômicas e à flexibilização das medidas de isolamento social
nos estados brasileiros. Além disso, o resultado advém de um momento de atenuação do número
de novos casos de Covid-19 após mais de cinco meses de alargamento da curva de contágio. Isso
significa que, à medida que os empregadores vão recuperando sua confiança e conseguem
retomar o faturamento, abre-se margem para o registro de novas contratações.
Se analisado o indicador de admissões em setembro, que contabiliza o total de vínculos de
trabalho formalizados no regime celetista, é notório um crescimento de 11,2% em comparação
com o mês anterior. O número de carteiras assinadas em setembro de 2020 superou, inclusive,
aquele registrado em 2019 – alta de 2,8%. O gráfico abaixo demostra essa oscilação no número
de admissões até o terceiro trimestre de 2019 e 2020:
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
*Os dados de 2020 são referentes ao Novo CAGED.
1.357.805
1.506.246
1.290.7781.374.628
1.347.304
1.248.1061.331.189
1.382.407
1.341.716
1.472.0591.566.643
1.404.847
618.704703.921
895.460
1.043.650
1.239.478
1.379.509
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
Variação no Número de Admissões - Brasil
Edição Extraordinária
No acumulado de janeiro a setembro de 2020, pode-se perceber que, aproximadamente,
10,3 milhões de brasileiros conseguiram se colocar no mercado de trabalho, quantitativo 15,2%
menor em comparação com o mesmo período de 2019, quando o total de admissões superou a
marca de 12,1 milhões de carteiras assinadas. Apesar dessa diferença evidenciar os impactos da
pandemia sobre o número de contratações, é possível identificar que tal assimetria foi atenuada
no trimestre julho/setembro, que intensificou a compensação do prejuízo instaurado nos meses
anteriores.
Em paralelo ao crescimento no número de trabalhadores contratados, também foi
verificado um aumento no fluxo de demissões. Na comparação entre agosto e setembro, houve
aumento de 7,6% sobre o número de vínculos de trabalho rescindidos, o que equivale a pouco
mais de 75 mil novos desempregados. Esse ganho no indicador de demissões, no entanto, é
menor do que aquele verificado na comparação com o bimestre julho/agosto, e demonstra que
a manutenção do saldo positivo é resultado direto do incremento sobre as admissões, ao passo
que as demissões têm se expandido - ainda que em uma velocidade reduzida. Além disso, o
número de desligamentos registrado em setembro de 2020 é inferior àquele verificado no mesmo
mês do ano anterior - uma redução de 10% no total de vínculos de trabalho celetistas desfeitos.
O gráfico abaixo demonstra essa variação no número de desligamentos em 2019 e 2020:
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
*Os dados de 2020 são referentes ao Novo CAGED.
No acumulado de janeiro a setembro de 2020, pode-se perceber, que aproximadamente
10,7 milhões de brasileiros perderam seus empregos, número que é menor do que aquele
observado no mesmo período de 2019, quando o total de demissões ficou em torno de 11,4
milhões. Tal diferença (-5,9%), que deixa 2020 com um desempenho melhor de 2019, demonstra
que, mesmo em meio à pandemia e aos consequentes obstáculos de faturamento, os
empregados têm relutado em demitir funcionários como alternativa para contenção de gastos.
1.316.657
1.320.978
1.332.9601.245.027
1.315.164
1.199.6701.287.369
1.261.020
1.184.503
1.356.861
1.339.291
1.657.530
1.521.545
1.035.822
906.444
912.640
990.0901.065.945
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
Variação no Número de Desligamentos - Brasil
Edição Extraordinária
À vista da ocorrência de um número de admissões que supera os desligamentos, setembro
de 2020 avançou em termos de geração de postos de trabalho. O gráfico abaixo apresenta a
oscilação do saldo de empregos celetistas nos primeiros nove meses de 2019 e 2020:
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
* Os dados de 2020 são referentes ao Novo CAGED.
** Saldo = admitidos – desligados
Se analisado com base em uma desagregação por grupamentos econômicos, é possível
identificar que, em setembro, todos os setores foram capazes de criar postos de trabalho. O
grande destaque nesse quesito fica com a Indústria, que gerou 110.868 vínculos de trabalho. Na
sequência, aparecem o grupo de Serviços e o Comércio, com saldos de, respectivamente, +80.481
e +69.239. No caso deste primeiro, que vinha sendo o mais impactado pela pandemia, essa
recuperação desponta como um bônus para milhares de brasileiros que puderam retornar às suas
atividades. Essa simultaneidade de saldos positivos em todos os grupamentos econômicos foi
prenunciada em agosto e se manteve em setembro, conforme ilustrado no gráfico a seguir:
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
41.148
185.268
-42.182
129.601
32.140 48.436 43.820121.387
157.213115.198
227.352
-252.683
-902.841
-331.901
-10.984
131.010
249.388
-1.000.000
-800.000
-600.000
-400.000
-200.000
0
200.000
Saldo de Empregos Formais - Brasil
80.481
110.868
69.239
45.249
7.751
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
Serviços Indústria Comércio Construção Agropecuária
Saldo de Empregos Formais por Grupamento Econômico - Brasil
Edição Extraordinária
CENÁRIO ESTADUAL Saldo de empregos em setembro supera o mês anterior, com criação de 36.505 postos de trabalho - alta de 28,8%
De acordo com dados do CAGED, o mês de setembro de 2020 reforçou a tendência de
recuperação do mercado de trabalho celetista em Minas Gerais, e apresentou um saldo de
empregos maior do que aquele observado no mês anterior, o que corrobora para a expectativa
de que o estado continue atravessando com estabilidade as adversidades impostas pela Covid-
19. Diferentemente do cenário nacional, o estado iniciou uma recuperação adiantada, sendo essa
a quarta vez consecutiva na qual que é observada essa tendência de abertura de novos empregos.
Essa recuperação está associada à retomada das atividades econômicas e à flexibilização
das medidas de isolamento social nos municípios do estado, com destaque para a capital e para
a Região Metropolitana de Belo Horizonte, que avançaram com a concessão de permissões de
funcionamento para novos setores da economia. No estado de Minas Gerais, esse processo tem
sido norteado pelas diretrizes do Programa Minas Consciente, que prevê a flexibilização gradual
e monitorada, com base em ondas de retomada econômica, adequadas para a situação de
contágio da Covid-19 em cada um dos 656 municípios que já aderiram ao programa, sendo que,
destes, 569 (86,7%) estão na ‘’Onda Verde’’, que prevê uma reabertura mais abrangente.
Se analisado o indicador de admissões em setembro, é notório um crescimento de 11,1%
em comparação com agosto, situação que aponta para uma significativa retomada no fluxo de
contratações, totalizando mais de 15 mil novos vínculos de carteira assinada. Esse número é
muito próximo daquele observado no mesmo período do ano anterior e prenuncia a instauração
de um cenário de normalidade em Minas Gerais, conforme ilustrado no gráfico abaixo:
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
*Os dados de 2020 são referentes ao Novo CAGED.
141.716
164.718
144.929
162.433170.116
149.121163.889
155.999150.393144.514
162.712152.597
62.495
79.476
99.430114.634
135.161150.248
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
Variação no Número de Admissões - Minas Gerais
Edição Extraordinária
No acumulado até o terceiro trimestre de 2020, pode-se perceber, que, aproximadamente
1,1 milhão de trabalhadores em Minas Gerais conseguiram se colocar no mercado de trabalho,
quantitativo 21,5% menor em comparação com o mesmo período de 2019, quando o total de
admissões superou a marca de 1,4 milhão de carteiras assinadas.
Em paralelo à variação do fluxo de admissões, também é importante analisar as oscilações
do indicador de desligamentos, que teve aumento de 6,4% em comparação com o mês anterior - o
que equivale a quase 7 mil novos desempregados. Essa é a terceira vez consecutiva que o indicador
de desligamentos sofre um acréscimo que, apesar de pouco expressivo, representa uma perda
sobre a força produtiva de Minas Gerais. No entanto, a atualização de desligamentos realizados em
setembro deste ano indica, inclusive, números inferiores aos observados no mesmo período do
ano passado, uma redução de 22,3% - quase 33 mil postos de diferença. O gráfico abaixo ilustra a
variação do número de desligados até o terceiro trimestre de 2019 e 2020:
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
*Os dados de 2020 são referentes ao Novo CAGED.
Diante de um aumento considerável no número de admissões e incremento menos
expressivo de desligamentos - a ponto de o primeiro ser maior que o segundo, o saldo do mês de
setembro ficou positivo, o que indica a criação 36.505 postos de trabalho. Essa dinâmica sinaliza
para uma ruptura em relação à inflexão observada no trimestre março/maio, o que indica que o
pior momento da crise já foi superado e o mercado de trabalho de Minas Gerais está em processo
de reaquecimento contínuo. Esse fenômeno vem ganhando força - como se evidencia pelo
aumento de 28,8% do saldo de setembro cotejado com o mês de agosto – e faz crescer a confiança
dos empregadores, que, por sua vez, se sentem estimulados no que tange à retomada das
atividades econômicas no estado. O gráfico abaixo apresenta o saldo de empregos celetistas, em
Minas Gerais, nos primeiros nove meses de 2019 e 2020:
140.224138.702
139.766
140.085 151.736137.518
153.280 150.104146.552
140.055135.218
170.075
154.830
113.171
97.635 98.791106.822
113.743
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
Variação no Número de Desligamentos - Minas Gerais
Edição Extraordinária
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
* Os dados de 2020 são referentes ao Novo CAGED.
** Saldo = admitidos – desligados
Em uma análise comparativa com as demais unidades da federação, o estado de Minas
Gerais ocupa a segunda posição no ranking de estados com os melhores saldos, ficando atrás
apenas de São Paulo (+75.706). Em setembro, todos os estados brasileiros apresentaram saldo
positivo. O mapa abaixo evidencia essa realidade:
1.492
26.016
5.163
22.34818.380
4.459
27.494
-17.478
-92.335
-33.695
-100.000
-80.000
-60.000
-40.000
-20.000
0
20.000
40.000
Saldo de Empregos Formais - Minas Gerais
1.492
26.016
5.163
22.34818.380
11.603 10.6095.895 3.841 4.459
27.494
-17.478
-92.335
-33.695
1.795
15.843
28.33936.505
-100.000
-80.000
-60.000
-40.000
-20.000
0
20.000
40.000
60.000
Saldo de Empregos Formais - Minas Gerais
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados
Edição Extraordinária
Partindo para uma análise econômica da movimentação de trabalhadores em Minas
Gerais, é possível identificar que a Agropecuária foi o único segmento a apresentar saldo
negativo, o que pode ser resultado da passagem da safra do café, principal pauta de exportação
da agroindústria mineira. Ademais, todos os grupamentos econômicos restantes tiveram saldo
positivo na movimentação de trabalhadores, com destaque para a Indústria, responsável por mais
de 11 mil vínculos de trabalho criados no estado. Na sequência do ranking de melhores saldos
aparecem o setor de Serviços e a Construção, com saldos de, respectivamente, +10.957 e +8.276
postos de emprego. No caso deste último, o indicador reflete uma dinâmica típica da pandemia,
marcada pela ininterrupção de obras públicas e aumento na demanda por reformas e
inaugurações de empreendimentos, a ponto de os insumos para a construção civil apresentarem
escassez em Minas Gerais. O gráfico abaixo detalha a situação do número de admitidos e
desligados no estado em setembro de 2020:
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
* Os dados de 2020 são referentes ao Novo CAGED.
** Saldo = admitidos – desligados
Analisando os aspectos sociais por trás da pandemia de Covid-19, é possível perceber como
as contratações têm reforçado desigualdades de gênero. Dentre os 150.248 admitidos em Minas
Gerais, 65% é constituído por homens, fato que pode sinalizar para uma discriminação na qual
mulheres são preteridas em processos de seleção ou para uma retomada das atividades em
setores que demandam mão de obra majoritariamente masculina, como é o caso da construção.
Apesar disso, a crise tem se mostrado um momento oportuno para a contratação de jovens com
idade entre 18 a 24 anos, que, por possuírem maior escolaridade, foram o público majoritário
(30,9%) dos contratos firmados em setembro de 2020. Além disso, admissões na modalidade
‘’Jovem Aprendiz’’ somam 1.228 vínculos registrados em Minas Gerais no mesmo mês.
5.208
34.004
26.189
30.726
54.121
6.455
26.791
17.913 19.420
43.164
-1.247
7.213 8.276 11.306 10.957
-10.000
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Agropecuária Comércio Construção Indústria Serviços
Movimentação de Trabalhadores por Grupamento Econômico - Minas Gerais
Admitidos Desligados Saldo
Edição Extraordinária
Documento elaborado pela Diretoria de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho –
DMAOT/SUBTE Edição nº 4 – Última atualização em 22 de maio de 2020
Documento elaborado pela Diretoria de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho –
DMAOT/SUBTE Edição Extraordinária – Última atualização em 27 de maio de 2020
CONTEXTO INTRAESTADUAL Segundo dados de setembro de 2020 do CAGED, a capital Belo Horizonte apresentou
aumento de 14,3% no número de admitidos na comparação com o mês anterior. Em paralelo a
isso, o indicador de desligamentos exibiu indicativos de piora, com aumento de 8,5%. Apesar
disso, pode-se inferir que o mês de setembro apresentou uma dinâmica de mercado de trabalho
mais otimista do que a que vinha se delineando em agosto de 2020, visto que, pela terceira vez
consecutiva desde o início da pandemia, a capital registrou saldos positivos de empregos, com a
criação de 6.347 postos de trabalho.
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
Dentre os municípios analisados, todos vêm apresentando uma dinâmica de recuperação
do mercado de trabalho, com destaque para Contagem e Uberlândia. A tabela abaixo demonstra
a movimentação de trabalhadores, em setembro, de oito municípios de Minas Gerais:
Admitidos Desligados Saldo
Contagem 9.153 5.487 3.666
Divinópolis 1.967 1.748 219
Governador Valadares 1.779 1.269 510
Ipatinga 2.162 1.579 583
Juiz de Fora 3.748 3.245 503
Montes Claros 2.939 2.132 807
Pouso Alegre 1.775 1.311 464
Uberlândia 8.654 7.145 1.509
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
Documento elaborado pela Diretoria de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho –
DMAOT/SUBTE Edição Extraordinária – Última atualização em 29 de outubro de 2020
32.93836.428
32.876
12.83115.881
21.06824.636
28.45832.540
34.132
32.536
40.633
35.072
25.669 23.37823.508
24.13326.193
-1.194
3.892
-7.757
-22.241
-9.788
-2.310
1.1284.325
6.347
-30.000
-20.000
-10.000
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
jan/20 fev/20 mar/20 abr/20 mai/20 jun/20 jul/20 ago/20 set/20
Movimentação de Trabalhadores Formais - Belo Horizonte
Admitidos Desligados Saldo