Aula 0. Apresentação e Nivelamento · Aula 0. Apresentação / Nivelamento – Rui Muniz Data: 19...

Post on 13-Aug-2020

6 views 0 download

Transcript of Aula 0. Apresentação e Nivelamento · Aula 0. Apresentação / Nivelamento – Rui Muniz Data: 19...

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2:

Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19

Curso de Extensão FAGRO / UFRGS

maio/2020

Aula 0. Apresentação e Nivelamento

- Carlos Alberto Padilha Dias - Apoio Administrativo - Comissão de Extensão / FAGRO

- Carlos Eugênio Silva – Ministrante – Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia / ICBS

- Jerônimo Soares de Castro Menezes - Apoio Administrativo - Divisão de Engenharia de Redes / CPD - http://lattes.cnpq.br/9737457566269592

- João Henrique Correa Kanan - Coordenador Adjunto, Responsável Pedagógico - Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia / ICBS

- Maria da Glória T. Souza - Coordenadora Adjunta, Comissão Coordenadora, Ministrante e Apoio Técnico - Departamento de Fisiologia / ICBS

- Rafael Berbigier de Bortoli - Coordenador Adjunto, Ministrante – Setor de RH / FABICO

- Rui P. D. Muniz - Coordenador Geral, Ministrante, Apoio Pedagógico, Apoio Técnico - Setor de Manutenção e Projetos / FAGRO

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2

Curso de Extensão / UFRGS

Equipe de Trabalho

Pandemia COVID-19

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Apresentação Participantes (2 minutos)

- Nome

- Organização / Entidade

- Área de Atuação / Profissão

- Interesse no Curso

- Observações

Pandemia COVID-19

SÚMULA

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

O Curso de Extensão aborda conteúdos de SST e acontece em 13 encontros virtuais, duas horas por aula remota, com 4 horas reservadas para construção de Trabalho sobre Saúde e Segurança em Pandemia, totalizando 30 horas.

Horário: 9 às 11 horas

Público Alvo: Comunidade da UFRGS e Sociedade, com prioridade aos que participam de COSATs e CIPAs.

Frequência: 75% - 9 aulas

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Objetivo: Qualificar a intervenção das COSATs, CIPAs e Sociedade em SST

Capacitar para saúde e segurança do trabalhador. Em seus conteúdos, serão repassados conhecimentos e informações necessárias para prevenção de doenças e acidentes no ambiente de trabalho, bem como desenvolver uma cultura de segurança no ambiente de trabalho.

Referências: Normas Regulamentadoras do Ministério da

Economia, Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas e FUNDACENTRO, visões ergonômicas e jurídicas e um conjunto de conhecimentos, ciências e tecnologias que têm por objetivo proteger o trabalhador em seu ambiente de trabalho e adotar a conformidade na organização e gestão do trabalho.

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 0. Apresentação / Nivelamento

– Rui Muniz

Data: 19 de maio

Súmula: Legislação SST/Brasil, Gestão, Política e Projeto de SST, conteúdos e abordagens em SST

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 1. Visão Jurídica em SST / Relação de Trabalho – Rafael de Bortoli

Data: 21 de maio

Súmula: Elementos de Relação de Trabalho e seus aspectos quanto a SST

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 2. Visão Clínica sobre SST / Pandemia

– Carlos Silva

Data: 26 de maio

Súmula: o vírus, a infecção e a pandemia; os riscos para a população e o que a infecção por Sars Cov-2 significa hoje e no futuro

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 3. Normas ABNT – Rui Muniz

Data: 28 de maio9

Súmula: Estudo de Normas Associação Brasileira de Normas Técnicas

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 4. Normas Regulamentadoras I

– Glória Souza e Rui Muniz

Data: 2 de junho

Súmula: Estudo de Normas Regulamentadoras – Visão Geral e Revisão NR-1 e NR-6

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 5. Normas Regulamentadoras – II

– Glória Souza e Rui Muniz

Data: 4 de junho

Súmula: Estudo de Normas Regulamentadoras: Revisão NR-13, NR-15 e NR-16

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 6. Normas Regulamentadoras – III

– Glória Souza e Rui Muniz

Data: 9 de junho

Súmula: Estudo de Normas Regulamentadoras: Revisão NR-17 e NR-32

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 7. Síntese e Aplicações – I – Rui Muniz

Data: 11 de junho

Súmula: Consolidação de Conteúdos

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 8. Riscos Ambientais – Glória Souza

Data: 16 de junho

Súmula: Riscos Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidente e NR-9

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 9. Avaliação dos Riscos – Rui Muniz

Data: 18 de junho

Súmula: Uso de métodos de identificação, análise, diagnóstico, criticidade, orientação, recomendações e orientações para Auditoria de Não Conformidades

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 10. Visão Jurídica em SST / FAIS e CAT

– Rafael De Bortoli

Data: 23 de junho

Súmula: Legislação, Regulamentos, Conceituações e Preenchimento de FAIS e CAT

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 11. Síntese e Aplicações – II – Rui Muniz

Data: 25 de junho

Súmula: Consolidação de Conteúdos

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Aula 12. Estudos Práticos

– Glória Souza e Rui Muniz

Data: 30 de junho

Súmula: Entrega Trabalhos sobre Saúde e Segurança em Pandemia, Discussão e Avaliações

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

REALIZAÇÃO, MÉTODO, MATERIAL DE APOIO

e AVALIAÇÃO

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Horário

09:00 às 11:00 horas

Método

- Expositivo-Informativo

- Estudos de Casos e Exercícios

- Ênfase: conteúdos de interesse dos

participantes

- Material técnico em meio eletrônico

- Material Impresso

- Exercícios

- Avaliação

Realização

19 / maIo a 30 / outubro / 2020

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Local

Mconf UFRGS

https://mconf.ufrgs.br/webconf/curso-sst

Chave Curso SST: 342e7c58

Materiais

Chasque Box

https://chasquebox.ufrgs.br/public/09b2cf

Pandemia COVID-19

Propostas para o Curso

- Ler/Estudar os conteúdos antecipadamente

- Encaminhar mensagens com dúvidas

- Programar os questionamentos

- Elaborar antecipadamente uma proposta para o Trabalho Final sobre Saúde e Segurança em Pandemia

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Carlos Eugênio – Clínica

Glória – Ambiental

Rafael – Jurídica

Rui – Gestão e SST

Abordagens

Pandemia COVID-19

Avaliação

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Contextualização

da SST no Brasil

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Fonte: https://pt.slideshare.net/leandroribeiro83/mapas-de-risco

Dados da OIT no mundo

• Por ano: – 270 milhões de acidentes e – 160 milhões de novos casos de doenças* – 2 milhões (aproximadamente) de óbitos em razão de

acidentes e doenças do trabalho. • 1,6 milhão de mortes (doenças); • 360 mil mortes (acidentes de trabalho) • Dessas mortes, 12 mil são crianças.

• Isso significa que todos os dias morrem, em média, 6 mil

pessoas no mundo em conseqüência de acidentes ou doenças (mais do que o dobro das mortes em razão de guerras e epidemias como a Aids).

Saúde – Direito Fundamental

• Conceito de saúde – OMS – 1946

– “é o estado de completo bem estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doença ou enfermidade”.

• Lei Orgânica da Saúde

– “ A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais....................” .Lei n.o 8.080, de 19.09.90: art.3.o

• Saúde e Meio ambiente do trabalho equilibrado: direito fundamental

Contextualização da SST no Brasil

• + 200.000.000 de habitantes;

• + 50.000.000 trabalhadores formais (2017); em 2018 esse número esse número reduziu, com desemprego recorde negativo

• + 37,3 milhões de trabalhadores informais em 2017, representando 40,8% da população ocupada;

• + 350.000 acidentados por ano;

• a cada 45 segundos é feita uma CAT

• + 3.000 acidentes fatais por ano;

• + 21.000 doenças do trabalho por ano;

• + 36.000 acidentados no trajeto;

• 2004: 458.956 Acidentes = 12.563 com incapacidade permanente Óbitos 2.801 Acidentes típicos: 80,94%; Trajeto: 13,05%; Doenças: 6,01%.

Contextualização da SST no Brasil

• + 200.000.000 de habitantes;

• + 50.000.000 trabalhadores formais (2017); em 2018 esse número esse número reduziu, com desemprego recorde negativo

• + 37,3 milhões de trabalhadores informais em 2017, representando 40,8% da população ocupada;

• + 350.000 acidentados por ano;

• a cada 45 segundos é feita uma CAT

• + 3.000 acidentes fatais por ano;

• + 21.000 doenças do trabalho por ano;

• + 36.000 acidentados no trajeto;

• 2004: 458.956 Acidentes = 12.563 com incapacidade permanente Óbitos 2.801 Acidentes típicos: 80,94%; Trajeto: 13,05%; Doenças: 6,01%.

Contextualização da SST no Brasil

• Gênero e Raça nas diferenças (2017)

• Os homens recebiam R$ 2.261, equivalentes a 29,7% a mais que as mulheres

• No trabalho informal, pretos ou pardos (46,9%), brancos (33,7%), com salário médio de R$ 2.615

• Brancos ganhavam, em média, R$ 2.615, ou seja, 72,5% a mais que os pretos ou pardos, que tinham vencimentos de R$ 1.516.

• pretos ou pardos era maior em atividades com menores rendimentos médios, como agropecuárias (60,8%), construção civil (63,0%) e serviços domésticos (65,9%), justamente as que no ano passado tinham os menores rendimentos médios.

• nas atividades de educação, saúde e serviços sociais, tiveram mais participação de pessoas brancas (51,7%).

Contextualização da SST no Brasil

• No Brasil, morre um trabalhador em Acidente no Trabalho

a cada 3 horas

• Centrais sindicais apontam que 80% destes são

terceirizados

•A OIT estima que mais de 6.000 trabalhadores morrem a

cada dia no mundo em função de acidentes do trabalho.

•Em termos financeiros a mesma OIT estima que os custos

destes acidentes correspondem a 4% do PIB global.

• Entre agosto de 2001 e dezembro de 2007 a Previdência

Social contabilizou 997 acidentes do trabalho fatais no RS.

Contextualização da SST no Brasil

• Deteriorização da qualidade de emprego;

• Indicadores de pobreza crescentes;

• Qualidade da educação e da saúde preocupantes;

• Crescimento da economia informal;

• Flexibilização das relações no trabalho;

• Precarização dos contratos de trabalho;

• Aumento da jornada de trabalho;

• Maiores dificuldades para prevenir e controlar os

acidentes e doenças do trabalho;

• reduções ou limitações da capacidade de ação e

cobertura da inspeção do trabalho;

• maior ocorrência dos fatores psicossociais adversos nos

locais de trabalho: stress, violência, alcoolismo,

tabagismo, AIDS...

Contextualização da SST no Brasil

•No Brasil, as doenças profissionais constituem hoje

um dos mais graves problemas de saúde pública.

• COVID – 19 é doença no trabalho: saúde, casas

de idosos, abatedouros, fruticultores, serviços...

• Como também acontece com os acidentes de

trabalho, é evidente a precariedade e a falta de

informações disponíveis.

Contextualização da SST no Brasil

Além das dificuldades legais, vários outros fatores concorrem também para a não

comprovação e para o sub-registro de doenças profissionais:

-a evolução silenciosa e o caráter cumulativo e demorado dos efeitos,

dificultam a percepção do nexo causal entre o trabalho e a doença

(Caso Shell /Basf);

O conceito de relação causal, além de se revestir de um aspecto filosófico,

apresenta dificuldades de ordem prática, porque na maioria das vezes o evento

danoso está cercado de condições que se multiplicam, dificultando a

identificação da causa do dano em acidentes e adoecimentos.

Não é suficiente a presença somente da ação e do dano, além da imputabilidade:

é necessário que entre a ação e o dano haja um liame de causa e efeito.

A necessidade da relação causal pode ser clara à primeira vista, todavia, tal como

o iceberg que deixa transparecer apenas uma pequena parte do seu imenso

corpo, a questão enfrenta grandes difículdades

Quando falarmos em Relatório de Investigação de Acidentes - RIA, estabelecer

correlações diretas e causas sucessivas se torna de extrema importância para

evitar novas ocorrências.

Contextualização da SST no Brasil

Além das dificuldades legais, vários outros fatores concorrem também para a não

comprovação e para o sub-registro de doenças profissionais:

- os médicos e os profissionais de saúde não incluem o trabalho e

suas relações como agente determinante de agravos à saúde do

homem, o que gera um profundo desconhecimento em relação aos

chamados riscos ocupacionais, presentes nos ambientes de trabalho;

Entende-se, aqui

como agravos a saúde os danos a

integridade física, mental e social dos

indivíduos, provocados por doenças ou

circunstancias nocivas, como

acidentes, intoxicações, abuso de

drogas e lesões auto ou

heteroinfligidas, relações de poder...

Contextualização da SST no Brasil

Além das dificuldades legais, vários outros fatores concorrem também para a não

comprovação e para o sub-registro de doenças profissionais:

a maioria dos trabalhadores não tem consciência dos riscos de saúde e

de vida que estão inseridos nos diferentes tipos de trabalho;

as questões relativas à saúde de trabalhadoras(es) são ainda

embrionárias para importante parcela do movimento sindical

brasileiro.

O enfoque da SST no Brasil pode ser resumido em três linhas

básicas (ainda e infelizmente):

• Visão legalista (o objetivo principal é unicamente o

cumprimento da legislação);

• O acidente é tratado como fatalidade (e, portanto, não

poderia ter sido evitado);

• Posição reativa frente aos desafios da SST (são tomadas

providências apenas após a ocorrência de um evento

desencadeante – um acidente ou a fiscalização, por

exemplo).

Contextualização da SST no Brasil

O enfoque da SST no Brasil pode ser resumido em três linhas

básicas (ainda e infelizmente):

• Visão legalista (o objetivo principal é unicamente o

cumprimento da legislação);

• O acidente é tratado como fatalidade (e, portanto, não

poderia ter sido evitado);

• Posição reativa frente aos desafios da SST (são tomadas

providências apenas após a ocorrência de um evento

desencadeante – um acidente ou a fiscalização, por

exemplo).

Contextualização da SST no Brasil C

OV

ID -

19

(alguns aspectos)

• Em SST, via de regra, legislação é piso

e não teto.

• Tendência à culpabilidade da vítima.

• A posição reativa frente a SST em muito

se assemelha a manutenção corretiva

unicamente como um consertador.

Contextualização da SST no Brasil

COVID-19: não há políticas, como testes, ou dados reais (no limite, informações de

previsões e estatísticas)

• O número de feridos em acidentes de trabalho chega a 317 milhões

por ano no mundo e registra uma média de mais de 6.300 mortes

diárias relacionadas com o trabalho.

•O número de acidentes mortais caiu de 358.000 para 321.000, mas o

número de enfermidades mortais aumentou de 1,95 milhão para 2,02

milhões. (set. 2011 - Relatório da Organização Internacional do Trabalho, XIX Congresso sobre

Segurança e Saúde no Trabalho)

•Em termos financeiros a mesma OIT estima que os custos destes

acidentes corresponde a 4% do PIB global.

Contextualização da SST no Mundo

Causas/fatores envolvidos

• Fatores Subjetivos:

– estado de espírito do trabalhador (dificuldades financeiras, crises sociais, perda de direitos...)

– relações interpessoais na Gestão do Trabalho (reação dos supervisores, chefes, colegas... assédio moral...)

• Fatores Objetivos:

– influência do meio (limpeza e a organização do ambiente)

– Circunstâncias de Processo (pressão do tempo para atingir objetivos, cobrança por resultados...).

– Formação e Gestão (práticas inseguras, desatenção, excesso de confiança..).

Investigação das causas

• método tradicional: causas imediatas, próximas que, via de regra, não resolvem o problema porque não impedem outros acidentes

• método de análise de processo: causas imediatas e mediatas, distantes do fato, que se interligam por meio de questionamentos que buscam a razão, o por quê de cada condição presente no acidente

Abordagem do Problema

• Para a OIT, trabalho decente é trabalho seguro e trabalho seguro é também um fator econômico

• Diretrizes sobre sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho: forte instrumento para o desenvolvimento de uma cultura de segurança sustentável dentro e fora das organizações.

• Abordagem: Conhecimento dos riscos – Conscientização - Ação para evitá-los.

• Atuação dos Sindicatos, CIPA, COSAT, SESMT, PCMSO, PPRA...

FU

ND

AM

EN

TA

L

Debate: SST e Servidores Públicos

Municípios: 6.280.000

Estados: 2.300.000

Federais: 1.140.000

IFE <<< 1%

Contextualização

da Pandemia

COVID-19

(Aula 2)

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Pandemia COVID-19: Brasil ORIENTAÇÕES GERAIS AOS TRABALHADORES E

EMPREGADORES EM RAZÃO DA PANDEMIA DA COVID-19

(Secretaria de Trabalho / Subsecretaria de Inspeção do Trabalho)

- MEDIDAS DE CARÁTER GERAL NO TRABALHO

- PRÁTICAS DE BOA HIGIENE E CONDUTA

- PRÁTICAS QUANTO ÀS REFEIÇÕES

- PRÁTICAS REFERENTES AO SESMT E CIPA

- PRÁTICAS REFERENTES AO TRANSPORTE DE TRABALHADORES

- PRÁTICAS REFERENTES ÀS MÁSCARAS

- SUSPENSÃO DE EXIGÊNCIAS ADMINISTRATIVAS EM SST

Fica suspensa a obrigatoriedade de realização dos exames médicos ocupacionais,

clínicos e complementares, exceto dos exames demissionais durante o período de

calamidade, conforme Medida Provisória Nº 927, de 22 de março de 2020, devendo ser

realizados até o prazo de sessenta dias, contado da data de encerramento do estado de

calamidade pública;

- PRÁTICAS REFERENTES AOS TRABALHADORES PERTENCENTES A

GRUPO DE RISCO

Pandemia COVID-19: Brasil MEDIDAS PARA RETORNO DAS FUNÇÕES NA UFRGS, QUANDO

POSSIVEL: PANDEMIA COVID-19

Atividades Acadêmicas, Relações de Trabalho, Saúde e

Segurança nos Ambientes

(Conselho de Saúde e Ambiente de Trabalho – CONSSAT/UFRGS)

- POLÍTICA PARA ATIVIDADES DE RISCO E ESSENCIAIS DURANTE E APÓS

A SUSPENSÃO DE ATIVIDADES NA UFRGS

- POLÍTICA PARA ATIVIDADES DE SAÚDE DURANTE E APÓS A SUSPENSÃO

DE ATIVIDADES NA UFRGS

- POLÍTICA PARA TODA COMUNIDADE QUANDO NO RETORNO DAS

ATIVIDADES NA UFRGS: CARÁTER PREVENTIVO GERAL

- POLITICA PARA ATENDIMENTO E COMUNICAÇÃO DE DOENÇAS E

ACIDENTES - FAIS E CAT

O que buscamos no desenvolvimento da SST no Brasil

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

O Que Trabalhadoras(es) Buscam?

“Que as Organizações promovam e mantenham um elevado grau de bem estar físico, mental e social das(os) trabalhadoras(es) em todas as suas

atividades, impedindo qualquer dano causado pelas condições de trabalho e protegendo contra os riscos resultantes da presença de agentes prejudiciais à

saúde..."

53

Necessidades Política, Técnica e Ética à

Saúde do Trabalhador deve:

Aprofundar e integrar, em

termos conceituais e

operacionais, as discussões e

políticas envolvendo

problemas de Saúde, Trabalho,

Relação de Trabalho, Ambiente

e Sociedade.

Evolução da Saúde e

Segurança no Trabalho

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Há um conflito entre trabalho e realização. Esse deve-se ao fato de o homem ter organizado a sociedade de tal forma que, para a maioria dos indivíduos, o trabalho que os trabalhadores fazem não são projetos seus, como também não são seus os frutos dos esforços.

Mas se é a busca incessante da realização que permite ao homem transformar o seu meio natural, fazer história e instituir o trabalho:

Nessas condições, longe de ser sinônimo de criação e de transformação o trabalho que desenvolvemos torna-se

opressivo e estafante.

O Conflito entre Trabalho e Realização

• Nas sociedades greco-romanas o trabalho era hierarquizado. O trabalho braçal era visto como degradante e destinado aos povos dominados e considerados inferiores.

• Na sociedade grega, ao cidadão era proibido o trabalho braçal, já que ele deveria ter o tempo livre para se dedicar à reflexão e ao exercício da cidadania.

O Conflito entre Trabalho e Realização: RELAÇÕES SOCIAIS

• Em Roma, o império foi fundado na escravidão. Trabalhar, para o cidadão romano, era negar o ócio (negotium), negar o tempo livre e o lazer.

Intenso processo de reestruturação

do mundo do trabalho

Mundo do

Trabalho

Múltiplas

identidades

Mudança de

significados

Ampliação imprevisibilidade

Alta circulação do capital financeiro. Maior competição

Globalização

Muda a noção de espaço

Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

GRANDES MUDANÇAS

CARACTERÍSTICAS DO POSTO DE

TRABALHO

AS CONDIÇÕES DE TRABALHO

AS EXPERIÊNCIAS DE TRABALHO

O CONCEITO DE TRABALHO

Crescente automação

dos processos

de trabalho

Informática

Telecomunicações

+

O Trabalho e a Tecnologia

Com a adoção de novas tecnologias, o trabalho vai se tornando uma tarefa de controle e supervisão.

– CCQ’s, Gestão Compartilhada, Programas de Qualidade Total...

Flexibilização da produção e dos novos padrões de busca por

Produtividade.

Para uns, significam o fim dos trabalhos pesados e repetitivos.

Para a maioria significa maior degradação e perda do emprego.

• Crescimento econômico mais lento, com quebra da certeza no futuro e no progresso

• Desemprego estrutural e dissociação entre crescimento econômico e de oferta de emprego

• Aumenta percepção de instabilidade do emprego

• Intensificação das desigualdades sociais

• Redução das incompatibilidades entre instrução formal e requisitos de postos de trabalho

• Persistência da troca de trabalho pobre e pouco saudável por dinheiro, em muitos setores

• Concepções opostas de centralidade do trabalho

• Maior visibilidade da diferença entre emprego e trabalho

• Aumento da exploração (crescimento da mais-valia)

Hoje

Muitos trabalhadores não estão preparados para novos processos, novas relações, novas tecnologias, novos modelos de gestão... Novos esforços, novas formas de organizar o trabalho, pensar... ... e veio a concepção de Serviços: O trabalho deixa de ser custo fixo e se transforma em custo variável.

Hoje

História contada

- Fatores nacionais: disparidades sócio-econômicos, raciais, de gênero...

- Fatores de envelhecimento: redução da estatura com a idade (~ 6 cm entre 20 e 65

anos)

- Fatores de Gênero: diferença de estatura entre o homem e a mulher (~ 12 cm), por

exemplo

- Crescimento secular da estatura: aumento da estatura média de uma determinada

população.

- Fatores Étnicos:

endomorfo: tipo de formas arredondadas, tipo pêra, com grandes depósitos de

gordura;

mesomorfo: tipo musculoso, de formas angulosas, com pouca gordura subcutânea;

ectomorfo: tipo de formas longas e finas, com mínimo de gordura e músculos

CONSIDERAÇÕES DE FATORES - SST

Fatores tecnológicos:

Englobam locais, materiais e equipamentos de trabalho que intervêm

no processo produtivo.

Fatores organizacionais:

Representam a maneira pela qual ocorre a interação entre os processos

tecnológicos e a atividade humana. Englobam aspectos como a gestão

do tempo de trabalho, distribuição das tarefas e os sistemas de

valoração e remuneração. Estabelece as relações entre as pessoas e

os grupos que interagem no trabalho. Os comportamentos dos

trabalhadores na maioria das vezes são também dependentes dos

processos organizacionais e relacionais que se estabelecem no trabalho.

CONSIDERAÇÕES DE FATORES - SST

Fatores de organização do trabalho

Lesões Exemplos

Esforços repetivos

Membros superiores,

região escapular e

pescoço.

Costureiras, cabeleireiras, pintores,

metalúrgicos, pescadores,

bancários, digitadores.

Lesões Exemplos

Solicitação física

excessiva

Membros superiores,

fadiga muscular,

lombalgias.

Levantamento e transporte manual

de pesos, empilhamento de

materiais.

Lesões Exemplos

Controle rígido de

produtividade

Fadiga muscular, estresse. Confecções, metalúrgicas, tele-

atendimento.

CONSIDERAÇÕES DE FATORES - SST

Lesões Exemplos

Imposição de ritmos

excessivos

Fadiga muscular,

Estresse.

Tempos determinados com

trabalhadores cujas capacidades não

são representativas das reais

capacidades da população trabalhadora

em geral.

Lesões Exemplos

Trabalho em turnos e

noturno

Desordens do sono,

doenças cardiovasculares e

gastrointestinais, desajustes

familiares.

Aeronautas, indústria em geral.

Fatores de organização do trabalho

CONSIDERAÇÕES DE FATORES - SST

AL

GU

NS

FA

TO

RE

S T

EC

NO

GIC

OS

CONSIDERAÇÕES DE FATORES - SST

Necessitamos de uma

Evolução Emergencial das Abordagens

Ações reativas

Ações preventivas localizadas

Gestão sistematizada

70

Evolução dos meios e métodos em SST

• O enfoque contemporâneo persiste em – Prevenção de acidentes

– Controle de engenharia e

– Compreender a ação das substâncias químicas na saúde dos trabalhadores.

• Houve evolução do conhecimento sobre os perigos do local de trabalho e seus controles -

• Involução nas legislações e normas governamentais

• A atenção passou aos métodos mediante os quais se manejavam as atividades de avaliação e controle.

71

• A gestão de SST ingressa em uma fase de sistemas

• Aplicam-se conceitos, teorias e práticas de sistemas

de gestão aos enfoques bem estabelecidos de

programas de antecipação, reconhecimento e avaliação

baseados em controles dos riscos.

Prá que? Prá quem? Onde?

Evolução dos meios e métodos em SST

Legislação de Saúde e

Segurança no Trabalho (Aula 1)

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

No Brasil, os assuntos afetos à Segurança do Trabalho são regulamentados por diversos atos normativos, não há uma regra específica ou uma reserva legal para essa matéria. Contudo, as principais normas sobre SST estão previstas na CLT, nas Normas Regulamentadoras e nas Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Consolidação das Leis Trabalhistas

Lei nº 6.514/77 modificou o Capítulo V, Título II, da CLT e possibilitou alterações fundamentais para o que se tem desenhado hoje em termos de segurança e saúde no trabalho.

Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho no Brasil

As Normas Regulamentadoras (NR) são emitidas pelo Ministérios do Trabalho e da Economia no uso de sua competência para regulamentar as ações referentes à segurança e saúde dos trabalhadores. Atualmente, há 36 normas regulamentadoras vigentes e cada uma trata de um assunto específico concernente à segurança e saúde no trabalho.

Convenções OIT - Normas ABNT – Normas FUNDACENTRO

Onde está a estrutura de Saúde e Segurança do Trabalhador?

a) Ministério do Trabalho

b) Ministério da Saúde

c) Ministério da Cidadania

d) Ministério da Economia

FLEXIBILIZAÇÃO NO SISTÊMICA

Exemplos de Ferramentas de Gestão inseridas na Legislação de SST

Análise Ergonômica do Trabalho

Portaria nº 3.751 de 23/11/1990

NR – 17 – Ergonomia

17.1 Estabelece parâmetros para adaptação das

condições ambientais ao trabalhador.

17.1.2 – Cabe ao empregador a realização da

Análise Ergonômica do Trabalho visando esta adaptação

conforme a presente norma.

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO

Portaria nº 24 de 29/12/1994 e Despacho SSST de 1/10/1996

NR – 7 – PCMSO

7.1.1 Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e

implementação do PCMSO.

7.1.2 Estabelece os parâmetros mínimos, as diretrizes,

responsabilidades e desenvolvimento na execução do PCMSO.

Segurança e Saúde no Trabalho

Ordem de Serviço INSS nº 608 de 5/8/1998 Programa de Conservação Auditiva – PCA, conjunto de medidas articuladas com o PPRA e o PCMSO a ser desenvolvido por equipe multidisciplinar.

Segurança e Saúde no Trabalho

Exemplos de Ferramentas de Gestão inseridas na Legislação de SST

Visão de Processo

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Segurança de Processo x Segurança Trabalhador(a)

Segurança Pessoal

Segurança Pessoal

Segurança Pessoal

Toda Organização é um conjunto de processos

Mesmo não sendo documentados são executados

Não existe produto ou serviço sem um processo

Processos

DEPARTAMENTO A DEPARTAMENTO B DEPARTAMENTO C

ADMINISTRAÇÃO

TRABALHO

do

FLUXO

RESULTADO DO TRABALHO Manufaturas

e

Serviços

Como algumas pessoas enxergam e entendem as Organizações

Organograma Procedimentos Estratégias

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

1° Trim. 2° Trim. 3° Trim. 4° Trim.

Leste

Oeste

Norte

Itens de Controle

Processos

PROCESSO

Subprocesso 1

Subprocesso 2

Subprocesso 3

Subprocesso 4

Subprocesso 5

Subprocesso 6

Atividade1

Atividade 2

Tarefa 1

Tarefa 2

Como são as Organizações

SUB PROCESSO

ATIVIDADE ATIVIDADE

TAREFAS

PROCESSO

ATIVIDADE ATIVIDADE

Principais Etapas da Gestão de Segurança em Processos em SST

Manuais

Procedimentos

Instruções

de Trabalho

Descrição de função

Matriz de habilidades

Mapa de Competências

CARTILHAS

Melhorias nos

Processos

Como é o Processo

Execução

CPD

A. Adm.

Estr.Adm.

Ger.

Esp.

Físico

62

RH

Transportes int.

Compras-PCV

2

2

4

1

7 1

1

7

6

Estr.Adm.

S.S.

Sel.de Área

E

Caracterização

Estr.

Adm.

22

Solicitante

2

Entrada de

Dados

Processar

Informa-

ções

Armazenar

Dados

SGM

Extrair

Gerar

Relatório

Exibir

1

2

Execução

Eq. Executora

Necessita

Retirar

Material?

Execução

NS

2

Almox.

PCVRetirada de Material

Progr. Almox.

Entr. Dados

Almox.

Tem ?

2

7

S

NEstr. Adm.

De

Compras

Compra

Efetuada? Recebimento

S

N2

4

Almox.

Central

Superv.

S.Téc.

Fluxograma das Atividades

da Prefeitura Campus do Vale

SUINFRA - UFRGS

3

2

6

Entr./Rec./

Ocup.

C

O

M

I

S

S

.

D

E

O

B

R

A

S

Entrega do

Serv.

Gerenc. Externo

Legenda

Gerenc. Interno

Estrutura em construção

Sistema de Dados

Ambiente de Gestão da Manut. - AGM

Setor admin.3

2

1

4

6

7Estr. Adm. Compras

Gerente Esp. Físico

Amoxarifado PCV

SMS

SSS

SLT

SA

ATSetor de

ManutençãoSupervisao

de

Serviços e

Equipes de

Trabalho

Setor

Técnico

Avaliaçao

Técnica

Projeto

AGM

Setor

GestãoManut.

STMQ SCQ

PCM

Orçamento

Licitação e

Contratação

Ordem de

Início da Obra

Projetos

Projeto Inicial

Projeto

Arquitetônico

Projetos

complementares

8

3

6

Reitoria

Libera?

Gab

.Reitoria

SN

Processam

.de dados 3

Fim

1

Execução

ContratosContrato

DPO

Procedi-

mentos

Entrega do

Serv./Rec.

Superv.

S. Manut.

Almox.Central

Tem ?

N

Estoque

Mínimo?

Retirada de

Material

S

SN N

Reposição

Estoque

5558

3 2

S

5 Almox. Central 8 Reposição do Estoque

2006

Acidente com o Trabalhador é um Acidente de Processo

Segurança de Processos está focada em:

- VISÃO SISTÊMICA

- RELAÇÕES EXISTENTES

- projeto e engenharia de instalações

- análise de perigos e riscos

- investigação de acidentes

- gestão de mudança

- inspeção teste e manutenção de equipamentos

- alarmes e controles de processo eficazes

- procedimentos de operação e manutenção

- formação do pessoal e fatores humanos...

Segurança de Processo

Gestão de SST:

Conceitos e Métodos

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

88

Sistema de Gestão de SST

• Os enfoques de sistema de gestão em SST

amadureceram

• Houve a adequação à dinâmica das transformações

tecnológicas e das relações de trabalho

• Objetivam avaliar o seu conteúdo e efetividade

• Estabelecem seus princípios, diretrizes e a

responsabilidades dos diversos atores sociais.

89

Sistemas de Gestão de SST em uso

• São componentes essenciais na criação de ambientes

de trabalho mais saudáveis e mais seguros

• Não se tem acordo quanto a um sistema normalizado e

universal;

• Organizações diversas utilizam modelos diversos –

reflexo dos processo e condições de trabalho mais

complexos e diversificados;

• Em muitos casos os sistemas são incompletos;

• Tônica na prevenção de acidentes em detrimento das

doenças relacionadas ao trabalho;

• Possuem estratégias bem definidas mas sem canais de

comunicação

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT

NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e

Saúde no Trabalho

Modelo brasileiro de sistema de gestão de SST

. Prevenção e Controle de Riscos

. Melhoria Contínua de Desempenho de SST

Política de Gestão de SST (principais aspectos da Política)

proteção da segurança e saúde

cumprimento da legislação nacional, acordos coletivos,

programas voluntários

melhoria contínua da performance

assegurar participação dos trabalhadores e seus

representantes

- Identificação do Perigo;

- Avaliação dos Riscos;

- Prevenção e Controle;

- Avaliação das Medidas Preventivas e do

Desempenho;

- Auditoria do Sistema;

- Ações Para Melhoria.

Perspectivas sobre o sistema de SST que devem

prevalecer:

- SESMT

- CIPA

- NORMAS REGULAMENTADORAS

- RECOMENDAÇÕES DA OIT

- ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

- APOSENTADORIA ESPECIAL

-AÇÕES TRIPARTITES

-ACORDOS E CONVENÇÕES COLETIVAS

- PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS

- SST INEGOCIÁVEL

- FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

Co

mo

Ga

ran

tir?

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde

no Trabalho

•Visão sistêmica ( alinhamento de SST com os negócios e estratégia

da empresa – com o todo) ao invés da Visão Mecanicista (simples

reducionismo em procedimentos e documentos)

•Abordagem pró-ativa(inspeções pró-ativas, que antecipem os

acidentes- monitoramento dos incidentes ) ao invés de uma

Abordagem Reativa ( monitoramento dos acidentes e mortes.

•Conhecimento da legislação local e nacional, além das Normas e

diretrizes corporativas

•Gerenciamento da Prevenção e não Gerenciamento dos Acidentes

•Integrar a prevenção à estratégia da organização – a prevenção

passa ser um objetivo estratégico. Todas as atividades preventivas

passam a ser de prioridade.

•Envolvimento dos trabalhadores

Sistema de Gestão de Segurança e

Saúde no Trabalho

+

Sistema de Gestão Ambiental

=

Sistema de Saúde, Meio Ambiente e

Segurança

Sistema de Gestão Ambiental

NBR 14000

- Assegurar e demonstrar a melhoria do desempenho ambiental.

- Avaliar os resultados através da conservação e da preservação do meio ambiente.

- Modelo de gestão de Prevenção da Poluição, oferecendo

meios efetivos para que as organizações possam garantir condições adequadas de minimização de seus impactos ambientais.

97

AS NORMAS DA SÉRIE 14000

Sistema de Gestão Ambiental

98

Sistema de Gestão Ambiental (SGA)

Processo de Gerenciamento Ambiental

SISTEMA DE

GESTÃO

AMBIENTAL

AVALIAÇÃO DE

DESEMPENHO

AMBIENTAL

AUDITORIAS

AMBIENTAIS

ROTULAGEM

AMBIENTAL

ANÁLISE DO

CICLO DE

VIDA

ASPECTOS

AMBIENTAIS NAS

NORMAS DE

PRODUTOS E

SERVIÇOS

GERENCIAMENTO

AMBIENTAL

Organização Produto/Serviço

100

Política de SMS

• É de responsabilidade da Organização

• Proteger a integridade física de trabalhadoras(es) e de terceiras(os);

• Promover simultaneamente a conservação do meio ambiente com vista a alcançar um desenvolvimento sustentável;

• As lesões e as doenças ocupacionais ou relacionadas ao trabalho podem ser prevenidas, bem como os incidentes e acidentes que impactem o meio ambiente;

• As práticas seguras são de responsabilidade da organização, de todos e de cada um dos integrantes do quadro de pessoal da organização;

• O treinamento e a capacitação são a base para melhorar continuamente as operações, a segurança dos mesmos e a sua relação com o meio ambiente;

101

A Política de SMS deve conter os

seguintes compromissos:

• Aplicar as melhores práticas de segurança, relações comunitárias e meio ambiente;

• Realizar monitoramentos periódicos das operações para assegurar as práticas estabelecidas;

• Cumprir com os requisitos legais e corporativos aplicáveis às questões ambientais, laborais e de responsabilidade social;

• Usar adequadamente os recursos e administrar eficazmente os resíduos;

• Difundir a política integrada a todo o pessoal, fornecedores e contratadas, bem como disponibilizar o seu acesso ao publico em geral.

102

Sistema de Gestão Integrada de Saúde, Meio

Ambiente e Segurança - SMS

• Proteger a saúde e a segurança, a qualidade dos produtos e serviços e o meio ambiente, são fatores de responsabilidade social

• Demonstra a decisão de salvaguardar as(os) trabalhadoras(es) e o meio ambiente de incidentes prejudiciais, bem como de prevenir riscos na efetividade dos produtos e serviços

• Supõe também uma melhora da imagem.

103

Necessidade de um Sistema de Gestão

Integrado em Saúde,Trabalho e Meio ambiente

(interesses e responsabilidades)

• Responsáveis por SST:

– Preocupações com a saúde da população

– Preocupação com o meio ambiente

– Resultados mais efetivos na política de prevenção global e integral

– Responsabilidade ética e profissional

• Organizações

– Responsabilidade social

– Compromissos Técnicos e de Gestão

– Melhorar objetivos internos e externos

– Otimizar os recursos e diminuir as perdas

104

Vantagens para as organizações - SMS

• Clima laboral mais positivo

• Otimização de recursos por meio do uso racional

• Diminuição da probabilidade de ocorrência de acidentes

• Diminuição da gravidade das conseqüências dos acidentes

• Diminuição dos custos por perdas materiais ou interrupção da produção.

105

Alcance - SMS

• Todas (os) as(os) trabalhadoras(es) e todas as atividades desenvolvidas no âmbito da organização

• Aplicação à própria organização, bem como às contratadas

• O sistema deve assegurar o cumprimento de seus compromissos legais, contratuais e corporativos nos temas de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Relações Comunitárias.

106

Política de Relações Comunitárias - SMS

• Respeito aos direitos humanos, incluindo a cultura e o modo de vida das populações que se encontram na área de atividade da empresa

• Compromissos:

– Proteção da saúde e segurança das comunidades locais;

– Compensação justa pelo uso da terra e dos “recursos”;

– Compromisso corporativo com o desenvolvimento local, promovendo benefícios diretos e indiretos;

– Inclusão das comunidades com os programas de desenvolvimento e monitoramento de SMS;

– Criação de uma relação de longo prazo com a comunidade.

PROCESSOS DE ROTINA E DE PROJETOS

e GESTÃO DA SEGURANÇA

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Gerenciamento de Processos

Disponibilidade Confiabilidade

PROJETOS

ESPECIAIS e de

MELHORIAS

Ações temporárias, constituídas por equipes, para realizar tarefas específicas sob restrições de tempo. As melhorias são sempre feitas

a partir da situação vigente e

por etapas (gradualmente).

ROTINA

Estabelecer e manter

obediência aos padrões.

Atuar metodicamente na causa fundamental dos problemas para garantir que não haverá reincidência.

Gestão da Pandemia

Gerenciamento de Processos

Para eliminar as CAUSAS

dos problemas

ANÁLISE DE

PROCESSO

PADRONIZAÇÃO

AVALIAÇÃO

DE PROCESSO

Para IDENTIFICAR as

Causas dos problemas

Para VIGIAR as causas e

confirmar que foram

eliminadas

Para MANTER SOB CONTROLE

COM DESEMPENHO ESPERADO

Para ELIMINAR as

causas dos problemas

• Define-se as atividades a serem realizadas

• Identifica-se a maior parte dos riscos de acidentes

• Prescreve-se medidas de controle capazes de prevenir acidentes

• Trabalhadores são estimulados a aplicar as medidas de controle através de punições e prêmios

Paradigma tradicional de Gestão da Segurança

• Baseado em teorias mono-causais:

– Exemplo: Atos e condições inseguras

• Seres humanos são vistos como a parte não confiável do sistema

– Erro humano, negligência, imprudência, incompetência, distração, etc.

• Necessidade de definir responsáveis cria uma pesada estrutura burocrática

• Muitos incidentes ou acidentes não são relatados

Paradigma tradicional de Gestão da Segurança

Indicadores de desempenho da Segurança mais utilizados no Brasil

• Indicadores reativos: taxa de frequência, taxa de gravidade (exigências legais)

• Indicadores de conformidade às normas

• Indicadores de aplicação de práticas: treinamento, inspeções, etc.

• Indicadores de incidentes (por exemplo, quase-acidentes)

• Indicadores de eficácia do sistema de gestão da segurança

Problemas na medição de desempenho na Gestão da Segurança

• Fortemente baseada em indicadores reativos

– Números de acidentes

– Número de horas perdidas

• Muitas empresas utilizam indicadores relacionados à aplicação de práticas de prevenção fáceis de serem mensuradas

– Número de horas de treinamento

– Número de inspeções de segurança

• Alguns dados disponíveis não são utilizados (Gestão de Pessoal)

• Indicadores são utilizados de forma isolada, sem entender claramente as relações entre estes

• Não há controle de doenças causadas pelo trabalho – NEXO CAUSAL

Novo paradigma: baseado em conceitos da Engenharia de Resiliência

• Ambiente de trabalho é complexo e dinâmico

• Existem múltiplas causas de acidentes que interagem

• Seres humanos adaptam-se ao ambiente onde trabalham (Rasmussen, 1997):

– Pressões de natureza gerencial (por exemplo, prazos e custos)

– Tendência natural dos indivíduos de realizarem tarefas com menor esforço

• Riscos emergem: não é possível prever todos os riscos antecipadamente VARIABILIDADE

• Erro humano deve ser entendido como um sintoma ou conseqüência, e não como causa, e representa o ponto de partida para uma investigação (Woods et al., 1994)

• Pessoas são falíveis: erros aconteçam mesmo nas organizações consideradas com desempenho de excelência

• Acidente deve ser encarado como uma perda de controle organizacional

Novo paradigma: baseado em conceitos da Engenharia de Resiliência

• Erro humano deve ser entendido como um sintoma ou conseqüência, e não como causa, e representa o ponto de partida para uma investigação (Woods et al., 1994)

• Pessoas são falíveis: erros aconteçam mesmo nas organizações consideradas com desempenho de excelência

• Acidente deve ser encarado como uma perda de controle organizacional

Novo paradigma: baseado em conceitos da Engenharia de Resiliência

• Erro humano deve ser entendido como um sintoma ou conseqüência, e não como causa, e representa o ponto de partida para uma investigação (Woods et al., 1994)

• Pessoas são falíveis: erros aconteçam mesmo nas organizações consideradas com desempenho de excelência

• Acidente deve ser encarado como uma perda de controle organizacional

Novo paradigma: baseado em conceitos da Engenharia de Resiliência

Consequências da Engenharia de Resiliência na Gestão da Segurança

• Integração da gestão da segurança ao planejamento e controle dos Processos

• Análise da implementação de indicadores de incidentes e quase-acidentes

• Avaliação das melhores práticas de gestão de segurança em organizações

• Avaliação de sistemas de medição de desempenho para a gestão da segurança em mais de uma organização

Requisitos adicionais para melhorar os Sistemas de Medição de Desempenho para Gestão da Segurança

• Necessidade de vários mecanismos para monitorar riscos:

– Descentralizados

– Diferentes pontos de vista

– Próximo à execução do processo (consideração da incerteza e interdependências)

• Monitoramento conjunto de diferentes dimensões de desempenho da organização

– Outros sistemas fornecem informações relevantes para a segurança (por exemplo, análise de restrições)

– Possibilita a análise de trade-offs

• Controle em tempo real

– Curto tempo entre monitoramento e ação

• Monitoramento de vários tipos de vulnerabilidades

– Identificar se a organização está trabalhando próximo do limite do trabalho seguro (incluindo rotinas)

• Combinação de dados quantitativos e qualitativos

– Entender as múltiplas causas das falhas e estratégias para realizar trabalho seguro

• Adaptação a mudanças no contexto e nos riscos existentes (resiliência)

• Avaliação da eficácia do Sistema de Medição de Desempenho

– Auditorias externas, aderência a rotinas

• Equilíbrio entre abrangência e facilidade de uso

Requisitos adicionais para melhorar os Sistemas de Medição de Desempenho para Gestão da Segurança

Tendências e

Estratégias de SST

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Considerações Conjunturais

- Economia: condicionantes do Sistema Econômico à economia de Mercado, carrega os processos à otimização e efetivação e de seus resultados graças à concentração das economias

- Tecnologia: rápido desenvolvimento do conhecimento, a concentração do conhecimento e a substituição tecnológica

- Compreender na realidade e da realidade

- Análise do teórico ao real, considerando valores Técnicos, Econômicos, Éticos, Ambientais, Relação de Trabalho, Cultura Organizacional, entre outros

- Possibilidade de se instituir, na prática, uma analogia entre aprender as questões da vida real e compreender por conhecimentos teoricamente sistematizados

aprender sobre a realidade

Método de Análise com Abordagem Transversal

Compreender e projetar Aspectos de Gestão, Técnicas e Métodos:

- evolução histórica das correções à gestão para a execução

- nível de sofisticação e de amadurecimento de SST (gestão e tipos)

- tamanho do mercado da produção (tamanho da organização e política de expansão)

- complexidade de produção das organizações (escala e precisão)

Análise Real de SST

125

Os sistemas de gestão constituem importante

estratégia.

A simples conformidade legal não é suficiente

para alcançar uma gestão bem sucedida.

Iniciativas de caráter coletivo e uma visão

ampliada de risco são fundamentais para esse

fim.

Análise Real de SST

126

1. Política de SST

2. Melhoria de Desempenho Organizacional

3. Gestão como Método

4. Barreiras contra Ocorrências

5. Gestão de Rotinas e Projetos

6. Estudo da Organização e Capacitação

7. Melhorias e Melhores Práticas

8. Simplificação de Processos

9. Conformidade

Gestão Necessária Hoje

127

Conformidade da SST em quatro estágios:

1. Conformidade com a legislação nacional.

2. Conformidade e efetividade.

3. Conformidade e redefinição estratégica da

Organização

4. Conformidade como Responsabilidade Social.

Gestão Necessária Hoje

Local físico no qual atividades relacionadas ao trabalho são executadas sob o controle da organização.

* Home Office (trabalho em casa):

1 – Flexibilidade...

2 – Ambiente...

3 – Ambiência...

4 – Custos...

5 – Impositivos...

Nova definição de Local de Trabalho

Mudanças Estruturais nas Relações de

Trabalho: responsabilidades, direitos, salários...

D E S R E G U L A M E N T A Ç Ã O

?

X

VISÃO AMPLIADA DAS

ORGANIZAÇÕES

manutencaocriativa.com.br

“A economia que não levar em consideração

a moral e os sentimentos é como estátuas

de cera que, apesar de parecerem vivas,

lhes falta a vida da carne.”

(M.K. GANDHI, Young Índia, 27/10/1921)

Eng. Rui Muniz

rui.muniz@ufrgs.br

www.ufrgs.br/agronomia

https://www.ufrgs.br/agronomia/joomla/index.php/a-faculdade/cosat

www.manutencaocriativa.com.br

maio/2020

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2:

Saúde e Segurança em Pandemia

Curso de Extensão FAGRO / UFRGS