Aula Idade Média + Modernidade - Colégio Nacional

Post on 12-Apr-2017

239 views 1 download

Transcript of Aula Idade Média + Modernidade - Colégio Nacional

Transição da Idade Média a ModernidadePROFESSOR LUCAS DE SOUSA MEDEIROS

Alta Idade Média – 476 – 1000 Baixa Idade Média – X-XV

Suserania e Vassalagem Obrigações Servis:

Corveia – trabalho compulsório no manso senhorialTalha- rendas do manso servilBanalidade- uso dos equipamentos comuns do feudo

Poder descentralizado – Perda da noção de Estado (coisa pública)

Igreja – responsável pelo ordem social

Disputas internas na Igreja - Heresias

Condenação das Usura e do Lucro – valores burgueses

Disputa Igreja X Reis

Transformação do feudalismo.

Estruturação do modo de produção capitalista.

Transformações básicas:◦ auto-suficiência para

economia de mercado;◦ novo grupo social:

burguesia;◦ formação das monarquias

nacionais.

Fim das invasões.Aperfeiçoamento de técnicas agrícolas.Moinho hidráulico, arado de ferro...Busca de mais terras para cultivo.Maior consumo.Excedentes populacionais expulsos dos feudos.Retomada das cidades.Aumento do comércio.Aumento da criminalidade.

Cruzadas Acomodação de excedentes populacionais. Busca de terras (nobreza). Busca de aventura ou enriquecimento (pilhagens).

Absolvição dos pecados ou cura de enfermidades.

Interesse comercial.

Ufu 2014

No mundo dos séculos XII e XIII, o setor de produção é essencialmente agrícola e inscreve-se no contexto do modo de produção feudal. Esse modo de produção baseia-se na exploração da terra por camponeses submetidos a um senhor. O senhor vive da renda feudal que os camponeses lhe entregam, seja em produtos, seja em dinheiro. Com o dinheiro dos censos dos camponeses e a venda dos produtos da terra, o senhor adquire os bens de que tem necessidade e que aumentam durante o período em função do custo crescente do equipamento militar e da totalidade das despesas necessárias à “vida nobre”. O camponês, por sua vez, para pagar a parte monetária de censos ao seu senhor e obter o mínimo de bens de que precisa e que ele não produz, compra e vende, também ele, no mercado. LE GOFF, Jacques.

O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992, p.55, (adaptado) Durante muito tempo, a historiografia considerou que a revolução comercial e burguesa, iniciada já no século XI, constituía, desde logo, um fenômeno radicalmente alheio à lógica do feudalismo e levava à justaposição de dois sistemas econômicos e culturais distintos. Porém, análises como a de Jacques Le Goff indicam que o desenvolvimento urbano e comercial

A) teve origem na profunda crise na produção agrícola do século XI, o que fez com que as áreas rurais se retraíssem e se tornassem dependentes do fornecimento de gêneros alimentícios de subsistência feito pelas cidades.

B) estabeleceu parcerias econômicas com o sistema feudal, mas rompeu, já no século XII, com as hierarquias típicas do mundo senhorial, tornando a cidade um espaço revolucionário no ordenamento da sociedade.

C) estabeleceu um mercado regido, desde os primeiros momentos de sua existência, pela lei da oferta e da procura, ou ainda da livre-concorrência, apesar da estreita proximidade com o mundo rural e feudal.

D) pressupunha que a cidade encontrou o seu lugar no sistema feudal e formou com ele, não como aliada, mas como parte integrante, uma relação de simbiose, que será chamada pelos historiadores de sistema feudo-burguês

Monarquias Nacionais, Expansões Marítimas e Mercantilismo

Estados Nacionais Surgidos da unificação dos feudos de determinada região 1- Poder centralizado nas mãos do rei 2- Submissão da nobreza feudal – Vira nobreza cortesã 3- Aliança entre Rei e Burguesia - Padronização de pesos e medidas - Moeda nacional - Exercito Nacional 4- Diminuição do poder da Igreja 5- Maior controle sobre o campesinato

NÃO ROMPE COM A HIERARQUIA SOCIAL DO MEDIEVO!

Maquiavel (1479-1527)

Separação entre política (resultados) e religião (moral).

Virtu (saber fazer) + Fortuna (quando fazer)

“Para cada fim há um meio adequado”

Jacques Bossuet (1624-1704)

Teoria do direito divino dos reis

O rei é o ministro de Deus na terra

“Um rei, uma lei, uma fé”________________________________________Thomas Hobbes (1588-1619)

Contrato social - contratualismo

Homem em estado de natureza é egoísta. Transfere a liberdade e o poder para o Estado (Rei) que deve manter a ordem, mesmo que a força.

“O homem é o lobo do próprio homem”

Para governar é necessário justificar!

Humanismo e Renascimento Antropocentrismo X Teocentrismo

Racionalismo

Humanismo e Individualismo

Hedonismo

Renascimento Espalhou-se a partir da Itália - Centros comerciais - Mecenato

Reforma Protestante Causas:

1- Corrupção de parte do clero

- Venda de Indulgências

- Simonia

2- Afastamento dos valores cristãos originais

3- Disputa Estado x Igreja

4- Desenvolvimento do capitalismo e do racionalidade moderna

5- Desenvolvimento da imprensa

1- Luteranismo:

-Salvação pela fé; Apoio dos príncipes alemães; bíblia em língua vernacular; Fim do celibato clerical; Não necessidade de intermediários entre Deus e o fiel

-2- Calvinismo

-- Doutrina da predestinação; valorização do trabalho e da acumulação;

-3- Anglicanismo

-- Controle da Igreja pelo Estado; confisco das terras e bens da Igreja Católica na Inglaterra

-4- Contra Reforma ou Reforma Católica

-- Reafirmar os dogmas; Criação do tribunal do Santo Ofício; Criação da Companhia de Jesus; Combate as abusos religiosos

Grandes navegações ou 1ª Globalização

1- Périplo Africano

- Rota alternativa para as Indias

- Ouro, Marfim, Escravos e Conhecimentos

- Liga a rota transaariana ao Atlântico

- Expansão da fé católica e combate aos infiéis (nova cruzada ou continuação da Reconquista)