Post on 22-Oct-2015
CINESIOLOGIA II
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
Acetábulo
Côncavo, formado por 1/5 púbis,
2/5 ísquio,2/5 ílio.
Parte superior é mais recoberta com
cartilagem hialina.
Incisura acetabular na base interrompe
a porção cartilaginosa.
Fossa acetabular: central e profunda,
possui uma camada de gordura
fibroelástica recoberta p/
membrana sinovial.
COMPONENTES DO COMPLEXO
DO QUADRIL
PELVE
(isquio, ilio, pubis)
FÊMUR
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL
ORIENTAÇÃO DO ACETÁBULO
Lateralmente
Inferiormente
Anteriormente
Estruturas Da Articulação DoQuadril
CÁPSULA ARTICULAR
Reforçada anteriormenteLÁBIO ACETABULAR
Anel fibrocartilaginoso
Função: aumentar congruência
articular
Estruturas Da Articulação Do Quadril
Cartilagem
- Envolve superfície óssea da cabeça do fêmur
- 1º elemento a receber impacto
- Regiões na cabeça femoral que receberão maiores
cargas durante a marcha terão sua camada mais
espessa.
- Fase de apoio da marcha: forças + 300% Peso Corporal
- Fase aérea da marcha: forças 13% peso corporal
Fatores De Coaptação Articular Do Quadril
1- Peso (postura ereta)
2- Lábio acetabular
3- Ligamentos
4- Músculos
5- Pressão atmosférica
COMPLEXO DO QUADRIL
Articulação (Tipo Esferóide)3 Graus de Liberdade:
- PLANO SAGITAL: Flexão e Extensão
- PLANO FRONTAL: Abdução e Adução
- PLANO TRANSVERSO: Rotação Medial e Lateral
CINESIOLOGIA DO QUADRIL
Movimento de Flexão
90º 120º
CINESIOLOGIA DO QUADRIL
Movimento de Extensão
20º 10º 30º
CINESIOLOGIA DO QUADRIL
30º 90º
Movimento de Abdução
CINESIOLOGIA DO QUADRIL
Movimento de Adução
CINESIOLOGIA DO QUADRIL
60º 30º30º 60º
Movimento de Rotação
CINESIOLOGIA DO QUADRIL
Função da Articulação do Quadril:
(Primordialmente)
Sustentação de Peso
Em posturas estáticas e dinâmicas
Transmissão de Forças
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL
COMPRESSÃO
Distribuição das Linhas de Forças
TRAÇÃO
Ligamentos e outras Estruturas
Cápsula Articular fibrosa que recobre aarticulação do quadril.
3 importantes ligamentos reforçam acápsula:
- Iliofemoral
- Isquiofemoral
- Pubofemoral
Ligamento Redondo
Ligamentos
- Iliofemoral é o mais importante, pois reforça a
cápsula anteriormente, conhecido como ligamento
BIGELOW (“Y” invertido)
Limita a HIPEREXTENSÃO
- Isquiofemoral reforça a cápsula posteriormente
Limita a HIPEREXTENSÃO e ROTAÇÃO INTERNA
Ligamentos
- Pubofemoral reforça a cápsula medial e
inferiormente .
Limita HIPEREXTENSÃO e ABDUÇÃO
- Redondo Pequeno Ligamento intracapsular e
possui a função de nutrição, pois contém um vaso
sanguíneo que supre a cabeça do fêmur.
Tensiona-se na ADUÇÃO e ROTAÇÃO EXTERNA
Tensos na
HIPEREXTENSÃO e
frouxos no movimento de
FLEXÃO
Postura ereta paciente
paraplégico (iliofemoral)
Trato Iliotibial (TIT)
Parte tendínea do m.
Tensor da Fáscia
Lata
(m. Lateriais)
Ângulo de Inclinação
Plano Frontal: entre eixo do colo do fêmur e eixo da
diáfise femural
Crianças: 150º Adultos: 115-125º Idosos:120º
Ângulo de InclinaçãoA forma da cabeça e do colo varia de acordo com o
indivíduo:
Tipo Longilíneo - I= 125º
A diáfise femoral é fina e a pelve pequena e alta.
Favorece grandes ADM e velocidade (corrida)
Ângulo de Inclinação
Tipo Brevilíneo - I= 115º
A diáfise femoral é mais larga e a pelve maciça e
larga.
A ADM articular não é tão grande, perde em
velocidade, mas ganha em robustez.
Morfologia de Força
Ângulo de Inclinação
Ângulo colo-diafisário menor = coxa vara
(diminuição no comprimento do membro)
Ângulo colo-diafisário maior = coxa valga
(aumento no comprimento do membro)
Ambas alterações levam a diminuição de FM, devido as
alterações no braço de alavanca
BIOMECÂNICA DO QUADRIL
Ângulo de Anteversão Acetabular
- Corresponde a extensão com que o acetábulo envolve a
cabeça femural no plano horizontal.
Linha A - P
linha que interliga
extremidades
do acetábulo
Ângulo de Anteversão/Retroversão
Acetabular
- Um aumento neste ângulo= anteversão femoral
↓
Pisar para dentro
- Uma diminuição neste ângulo= retroversão femoral
↓
Pisar para fora (rotação externa)
Ângulo de Anteversão(Torção)
Plano transverso entre o eixo do colo femural
e os eixos dos côndilos femurais.
Ângulo de Anteversão Acetabular
Este ângulo normalmente diminui com o
crescimento de desenvolvimento da
criança, fazendo com que os ortopedistas
sejam conservadores no tratamento das
crianças que caminham para dentro.
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL
Posição de fechamento da articulação:
Por definição: é a posição de maior
estabilidade articular
ABDUÇÃO - ROTAÇÃO LATERAL-
FLEXÃO
MÚSCULOS ANTERIORES
Flexores primários:
- Psoas ilíaco
- Reto da coxa
- Tensor da fáscia lata
- Sartório
Flexores secundários:
- Pectíneo, Adutor Longo e Adutor Magno,
- Grácil ( 40 e 50 º de flexão )
MÚSCULOS MEDIAIS
Adutores:
- Adutor Longo
- Adutor Curto
- Adutor Magno
- Pectíneo
- Grácil
MÚSCULOS LATERAIS
Abdutores
- Glúteos Médio E
Mínimo
-Tensor Da Fáscia Lata
(Manter Tensão Da
Banda Iliotibial)
MÚSCULOS POSTERIORES
Extensores:
-Glúteo Máximo
-IQT : Bíceps Femoral
Semitendinoso
Semimembranoso
MÚSCULOS POSTERIORES
E ROTADORES LATERAIS
Obturadores Externo
E Interno
-Quadrado Da Coxa
- Piriforme
-Gêmeo Inferior e
Superior
Marcha de Trendelenburg
Ineficiência de
Abdutores do
Quadril
MARCHA
LOCOMOÇÃO
Toda ação que move o corpo de um animal
através do espaço aéreo, aquático ou terrestre
(CAPOZZO, 1991).
Sob o ponto de vista da Biomecânica
A marcha humana é um dos movimentos
mais comuns. Nela estamos expostos a forças
externas constantes e, portanto, o
estudo dessas forças nos leva a entender
mecanismos dinâmicos da marcha.
Sob o ponto de vista da Fisioterapia
O entendimento dos mecanismos dinâmicos e
reflexos da marcha, permite-nos a intervenção
para a reeducação da marcha, um dos
objetivos terapêuticos mais importantes.
Cinesiologia da Marcha
Fases da Marcha
1- Fase de Acomodação
de Posição
- Apoio do Calcanhar
- Aplanamento do Pé
- Acomodação
Intermediária
- Impulso
Cinesiologia da Marcha
Fases da Marcha
2- Fase de Oscilação
- Aceleração
- Oscilação Intermediária
- Desaceleração
Cinesiologia da Marcha
Fase de Acomodação compreende 60% do
ciclo normal;
Os 40% restantes compreendem a Fase de
Oscilação.
A maioria dos problemas
Fase de Acomodação – Marcha Antálgica
AVALIAÇÃO DA MARCHA
1- Extensão da Base:
- Não deve exceder de 5-
10 cm de um calcanhar
a outro.
- O passo mede em geral
40 cm.
AVALIAÇÃO DA MARCHA
2- Centro de Gravidade
- Situa-se cerca de 5 cm à
frente da 2ª vértebra
sacral.
AVALIAÇÃO DA MARCHA
3- Fase deAcomodação de
Posição:
- Joelho apresenta-se
fletido (cerca de 40º)
exceto no apoio do
calcanhar.
- Tornozelo realiza cerca
de 20º de flexão
AVALIAÇÃO DA MARCHA
4- Desvio da Pelve e
Tronco:
- Desvio lateral de cerca
de 2 cm no MI apoiado.
- Fase de Oscilação a
pelve roda 40º para
frente.
AVALIAÇÃO DA MARCHA
A média de deambulação de um adulto é de 90
a 120 passos/minuto, sendo que o dispêndio de
energia é de 100 calorias por 1,5 Km.
(Hoppenfeld, 1997)
AVALIAÇÃO DA MARCHA
Problemas associados à marcha
1- Rigidez articular quadril, joelho e tornozelo
2- Esporão de calcâneo
3- Hipotonia do Quadríceps
4- Padrão Flexor do Joelho
5- Hipotonia ou atonia dos extensores e flexores do pé
6- Presença de calosidades
7- Hipotonia do glúteo médio e máximo
8- Instabilidade (cerebelopatias)
9- Dor
Ciclo da Marcha
Atividade Muscular
PATOLOGIAS DA
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
OSTEOARTROSE
FRATURAS TRAUMÁTICAS E PATOLÓGICAS
ARTROPLASTIAS DE QUADRIL
ANORMALIDADES ÓSSEAS DO FÊMUR
BURSITES
DISPLASIA COXO- FEMORAL
EPIFISIOLISTESE
OSTEOARTROSE DO QUADRIL
Definição:
Enfermidade
caracterizada pela
destruição progressiva
das cartilagens que
revestem as superfícies
ósseas que compõem
esta articulação.
OSTEOARTROSE DO QUADRIL
Prevenção
1- Evitar o excesso de peso corporal
2- Permanência em pé por tempo prolongado
3- Esportes de alto impacto- over uso