Post on 22-Dec-2015
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Importante para traçar um plano terapêutico adequado, de acordo com as reais necessidades funcionais do indivíduo.
Direcionar a Reeducação Funcional: ◦ preparar o indivíduo através de uma programação
terapêutica e de uma equipe multiprofissional para realizar as atividades funcionais, tais como: mudar de posturas (rolar, sentar, engatinhar, ficar de pé), locomover-se (andar, movimentar cadeira de rodas e dispositivos de auxilio), assim como alimentar-se, vestir-se e fazer higiene independente.
Deficiência:
◦ Perda ou anormalidade de estrutura ou função
psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incluem-se nessas a ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções mentais. Representa a exteriorização de um estado patológico, refletindo um distúrbio orgânico, uma perturbação no órgão.
Incapacidade:
◦ Restrição, resultante de uma deficiência, da
habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano. Surge como consequência direta ou é resposta do indivíduo a uma deficiência psicológica, física, sensorial ou outra. Representa a objetivação da deficiência e reflete os distúrbios da própria pessoa, nas atividades e comportamentos essenciais à vida diária.
Desvantagem:
Prejuízo para o indivíduo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais Caracteriza-se por uma discordância entre a capacidade individual de realização e as expectativas do indivíduo ou do seu grupo social. Representa a socialização da deficiência e relaciona-se às dificuldades nas habilidades de sobrevivência.
Índice de Katz
Índice de Barthel
Medida de Independência Funcional – MIF
Escala de Lawton (inclui AIVD)
Utilizada para avaliar a independência funcional em diversos públicos:
◦ Idosos
◦ Pessoas com sequela de lesões neurológicas
◦ Etc.
Sua abordagem é verbal – o paciente deve responder às questões relacionadas às suas atividades de vida diária.
Foi desenvolvida na América do Norte em 1980.
Traduzido para a língua portuguesa em 2000 e validado em 2004.
Avaliar de forma quantitativa a carga de cuidados demandada por uma pessoa para a realização de uma série de tarefas motoras e cognitivas de vida diária.
Entre as atividades avaliadas estão: ◦ Autocuidados ◦ Transferências MOTOR ◦ Locomoção ◦ Controle esfincteriano
◦ Comunicação ◦ Cognição social COGNITIVO
Cada uma dessa atividades é avaliada e recebe uma pontuação que parte de 1 (dependência total) a 7 (independência completa).
A pontuação total varia de 18 a 126.
Foi elaborada para ser utilizada como uma escala de 7 níveis que representam os graus de funcionalidade: ◦ Independência
◦ Dependência
Baseada na necessidade do individuo em ser assistido ou não por outra pessoa, se a ajuda é necessária e em qual proporção.
Autocuidados: ◦ Alimentação ◦ Higiene pessoal ◦ Banho (lavar e secar o corpo) ◦ Vestir metade superior ◦ Vestir metade inferior ◦ Uso do banheiro (retirar/colocar roupa e fazer
higiene íntima)
Controle dos Esfíncteres ◦ Controle vesical ◦ Controle intestinal
Mobilidade ◦ Transferência: leito – cadeira de rodas
◦ Transferência no banheiro (até o vaso)
◦ Transferência no banho (banheira ou chuveiro)
Locomoção ◦ Marcha ou cadeira de rodas
◦ Escadas
◦
Comunicação ◦ Compreensão
◦ Expressão
Cognição social ◦ Interação social
◦ Resolução de problemas
◦ Memória
A MIF não é um instrumento autoaplicado.
Questionamentos realizados junto a: ◦ Paciente
◦ Cuidador
◦ Familiar mais próximo
Exige treinamento para sua utilização.