Avaliação do desempenho dos serviços de saúde no controle da tuberculose: vínculo entre...

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Avaliação do desempenho

dos serviços de saúde no

controle da tuberculose:

vínculo entre profissional

de saúde e doente no

processo de atenção à

tuberculose em Ribeirão

Preto – SP (2006-2007)

“Adoeci! Nem eu sei como lhe conto

o triste caso destes tristes dias...”

AVALIAÇÃO DAS DIMENSÕES

ORGANIZACIONAIS E DE DESEMPENHO DOS

SERVIÇOS DE ATENÇÃO BÁSICA NO CONTROLE

DA TUBERCULOSE EM CENTROS URBANOS DO

BRASIL

CNPqCNPqEdital MCT/CNPq/MS-Edital MCT/CNPq/MS-

SCTIE-DECIT N° 25/2006SCTIE-DECIT N° 25/2006

CNPqCNPqEdital MCT/CNPq/MS-Edital MCT/CNPq/MS-

SCTIE-DECIT N° 25/2006SCTIE-DECIT N° 25/2006

DIMENSÕESDA

ATENÇÃOBÁSICA

ACESSOACESSO

VÍNCULOVÍNCULO ELENCO DE

SERVIÇOS

ELENCO DE SERVIÇOS

ENFOQUE NA FAMÍLIA

ENFOQUE NA FAMÍLIA

ORIENTAÇÃO PARA

A COMUNIDADE

ORIENTAÇÃO PARA

A COMUNIDADE

COORDENAÇÃOCOORDENAÇÃO

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Analisar o vínculo no processo de Analisar o vínculo no processo de atenção à tuberculose no atenção à tuberculose no

município de Ribeirão Preto – SP município de Ribeirão Preto – SP no período de julho de 2006 a no período de julho de 2006 a

julho de 2007. julho de 2007.

OBJETIVOOBJETIVO

CENÁRIO

Ribeirão Preto situa-se no Nordeste do Estado de São Paulo, a 313 km da capital.

População 547.417 habitantes (IBGE, 2007).

Um dos maiores municípios do Estado de São Paulo e do Brasil.

Os SS públicos incluem 14 hospitais e 31 unidades básicas de saúde e 05 ambulatórios de referência. Pioneiro na implantação da Estratégia DOTS (Terapia Diretamente Observada de Curta Duração),

proposta pela Organização Mundial de Saúde, em 1998. Cobertura = 76,1%. Baixa cobertura de PSF (23%).

Organização da Rede Básica de Saúde do Município de Ribeirão Preto

A assistência à saúde é organizada em 05 regiões, denominadas Distritos de Saúde.

Atenção à TB organizada nos ambulatórios de referência regionalizadas em distritos de saúde e com equipes de PCT.

Norte – Distrito Quintino IISul – Distrito de Vila Virgínia

Leste – Distrito de Castelo BrancoOeste – Distrito do SumarezinhoRegião Central – Distrito Central

A

BC

D

Composta pelos pacientes diagnosticados e/ou iniciaram o tratamento nos serviços A, B, C e D, no período de julho de 2006 até julho de 2007 (100 doentes).

O levantamento destes pacientes: consultas ao banco de dados da vigilância epidemiológica e de dados secundários (livro de registros de casos de tuberculose).

Identificação de endereço e telefone do doente

A coleta de dados foi realizada durante os meses de junho e agosto de 2007.

Agendamento da entrevista por telefone ou através dos próprios profissionais do serviço.

POPULAÇÃO

Indicadores construídos para o estudo

Preocupação dos profissionais com outros problemas de saúde do doente;

Compreensão dos profissionais com outros problemas de saúde do doente;

Esclarecimentos das dúvidas dos doentes pelos trabalhadores de saúde que tratam da TB;

Disponibilidade de escuta do doente por parte dos profissionais de saúde;

Registro das queixas dos doentes pelos profissionais de saúde;Profissional como referência para o doente no caso de alguma

necessidade;Opinião do doente sobre a equipe que o atende.

I ETAPAAnálise de freqüência

II ETAPA

Análise de Variância

ANÁLISE DOS DADOS

RESULTADOS

Gráfico 1. Distribuição de doentes de TB segundo freqüência de conversa do trabalhador de saúde sobre outros problemas (que não TB) nos diferentes ambulatórios de referência, Ribeirão Preto (2006-2007).

Fonte: Questionário doentes 2007

Gráfico 2. Distribuição de doentes de TB segundo tempo necessário ao esclarecimento de dúvidas nos diferentes Ambulatórios de Referência , Ribeirão Preto (2006-2007).

Fonte: Questionário doentes 2007

Gráfico 3. Distribuição dos doentes segundo a freqüência com que procuram o MÉDICO por condição que não a queixa de TB em diferentes ambulatórios de referência , Ribeirão Preto (2006-2007).

Fonte: Questionário doentes 2007

Gráfico 4. Distribuição dos doentes segundo freqüência com que procuram o ENFERMEIRO por condição que não a queixa de TB , em diferentes centros de referência, Ribeirão Preto (2006-2007).

Fonte: Questionário doentes 2007

Gráfico 5. Distribuição dos doentes segundo freqüência com que procuram o AUXILIAR DE ENFERMAGEM em diferentes centros de referência, Ribeirão Preto (2006-2007).

Fonte: questionário doentes 2007.

Gráfico 6. Percepção do doente sobre a atenção prestada pela equipe do Programa de Controle da TB em diferentes ambulatórios de referência , Ribeirão Preto (2006-2007).

Fonte: Questionário doentes 2007

COMPARANDO AS UNIDADES COMPARANDO AS UNIDADES

DE SAÚDE QUANTO ÀS DE SAÚDE QUANTO ÀS

VARIÁVEIS QUE AVALIAM O VARIÁVEIS QUE AVALIAM O

VÍNCULO VÍNCULO

Variáveis média dp Teste F ou H14. Freqüência de conversa do trabalhador de saúde sobre outros problemas (que não TB) nos diferentes ambulatórios de referência

4,09 1,49 Teste F

P = 0,497116

19. Doentes cujo trabalhador de saúde questiona sobre a ingesta de outros medicamentos (que não da TB), de Referência.

4,41 1,36 Teste F

P = 0,767694

20a. Distribuição dos doentes segundo a freqüência que procuram o MÉDICO por condição que não a queixa de TB em diferentes ambulatórios de referência.

4,254,25 1,451,45 Teste HTeste H

P < 0,000001P < 0,000001

20b. Distribuição dos doentes segundo freqüência com que procuram o ENFERMEIRO por condição que não a queixa de TB , em diferentes centros de referência.

1,611,61 1,301,30 Teste HTeste H

P < 0,000001P < 0,000001

20c. Distribuição dos doentes segundo freqüência que procuram o AUXILIAR DE ENFERMAGEM em diferentes centros de referência.

2,36 1,82 Teste F

P = 0,000074

21. Percepção do doente sobre a atenção dispendida pela equipe do Programa de Controle da TB em diferentes ambulatórios de referência.

4,70 0,52 Teste F

P = 0,612324

CONCLUSÕES