Post on 17-Apr-2015
Avaliação Econômica Ambiental
FSA – Gestão Ambiental - JCB Out/09 - 1
Revisão do último encontro
Boa tarde a todos• Revisão do último encontro
– Resíduos ao longo da história– Definição de lixo e resíduo– Classificação de resíduos de acordo com Programa
Nacional de Resíduos Sólidos e NBR 10.004– O lixo na Europa– Aterros e outras destinações– Valorização (ganhos e perdas de oportunidades) de
resíduos– Evitar, Minimizar, Reciclar, Tratar e Dispor
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FSA – Gestão Ambiental - JCB Out/09 - 2
ANVISA e Ministério do Meio AmbienteEditora ANVISA 2006
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Gerenc. dos Resíduos dos Serviços de Saúde
• 149.000 toneladas de resíduos sólidos residenciais e comerciais diários.
• 2% (2.980 ton./dia) são Resíduos do Serviço de Saúde (RSS).
• 10% ~ 25% (298 ~ 745 ton./dia) necessitam de cuidados especiais.
(Segregar na geração!)
Out/09 - 3
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Gerenc. dos Resíduos dos Serviços de Saúde
• Queima a céu aberto (20%), incineração (11%), microondas e autoclave (0,8%).
• 22% dos municípios não tratam de forma alguma seus RSS.
Out/09 - 4
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Gerenc. dos Resíduos dos Serviços de Saúde
Out/09 - 5
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Gerenc. dos Resíduos dos Serviços de Saúde
• Nos últimos 10 anos, a população brasileira cresceu 16,8%, enquanto que a geração de resíduos cresceu 48% (Fonte: IBGE, 1989/2000)
• O país ainda não conta com uma lei para a gestão de resíduos sólidos.
• A questão de resíduos sólidos vem sendo exercida por meios de resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, no caso de resíduos do serviço de saúde (RSS).
Out/09 - 6
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Gerenc. dos Resíduos dos Serviços de Saúde
• Resolução CONAMA n° 006 de 19/09/1991: desobriga incineração de RSS.
• Resolução CONAMA n° 005 de 05/08/1993: os estabelecimentos devem elaborar o gerenciamento de seus resíduos.
• Resolução CONAMA n° 283 de 12/07/2001: tratamento e destinação final dos RSS e Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS.
• Resolução de Diretoria Colegiada, RDC ANVISA 33 de 2003 trata do gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e considera os riscos aos trabalhadores, à saúde e ao meio ambiente.
Out/09 - 7
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Gerenc. dos Resíduos dos Serviços de Saúde
• RDC ANVISA n° 306/04– Controle dos processos de segregação,
acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final dos RSS.
– Procedimentos operacionais em função dos riscos envolvidos.
– Controle na inspeção dos serviços de saúde.
• Resolução CONAMA n° 358/05– Preservação dos recursos naturais e do meio
ambiente.– Critérios para o licenciamento ambiental dos sistemas
de tratamento e destinação final dos RSS.
Out/09 - 8
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Gerenc. dos Resíduos dos Serviços de Saúde
• Classificação de resíduos sólidos e resíduos sólidos urbanos e fontes especiais (doméstico, comercial, etc.)
• Risco à Saúde: efeitos adversos à saúde relacionados com a exposição humana a agentes físicos, químicos ou biológicos.
• Risco para o Meio Ambiente: efeitos adversos ao meio ambiente, decorrentes da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos.
Out/09 - 9
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Gerenc. dos Resíduos dos Serviços de Saúde
• Geradores de RSS: serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal.(serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, etc.)
Out/09 - 10
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Gerenc. dos Resíduos dos Serviços de Saúde
• Grupo A – com agentes biológicos e risco de infecção. (placas e lâminas de laboratório, bolsas de sangue, etc.).
• Grupo B – inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade (medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, metais pesados, etc.).
• Grupo C – componentes radioativos (serviços de medicina nuclear e radioterapia, etc.).
• Grupo D – sem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente (sobras de alimentos, resíduos das áreas administrativas, etc.).
• Grupo E – materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, (lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, lâminas de bisturi , etc.).
Out/09 - 11
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Risco no manejo dos RSS
• Homem: falhas no acondicionamento e segregação dos materiais perfuro-cortantes.
• Meio Ambiente: contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas, em lixões ou aterros controlados, ar (incineração não controlada emite poluentes contendo dioxinas e furanos, etc.).
Out/09 - 12
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Gestão dos Resíduos Sólidos
• Falta uma Política Nacional de Resíduos Sólidos• O instrumento atual para proteção do meio
ambiente é o licenciamento ambiental (CONAMA n° 001/86 e n° 237/97)
• A Lei n° 6.938/81 (art. 3º) da política do meio ambiente, e a Lei n° 9.605/98 (art. 54 e 56) dos Crimes Ambientais, responsabilizam administrativa, civil e criminalmente as pessoas físicas e jurídicas, autoras e co-autoras de condutas ou atividades lesivas ao meio ambiente.
Out/09 - 13
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Gestão dos Resíduos do Serviço de Saúde
• Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS).– Segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final.
• É da competência dos serviços geradores de RSS:– A elaboração do PGRSS– Prover a capacitação inicial e continuada – Exigir capacitação e treinamento das firmas
prestadoras de serviço de limpeza e conservação
Out/09 - 14
(continua)
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Gestão dos Resíduos do Serviço de Saúde
– Requerer das empresas terceirizadas a licença ambiental para o tratamento ou disposição final dos resíduos
– Requerer aos órgãos públicos documentação que identifique a conformidade com as orientações dos órgãos de meio ambiente na coleta, transporte, tratamento ou disposição final dos resíduos
– Manter registro de operação de venda ou de doação dos resíduos para reciclagem ou compostagem
Out/09 - 15
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Gestão dos Resíduos do Serviço de Saúde
• Acondicionamento:– não devem ultrapassar 2/3 do volume dos
recipientes, sacos de material resistente, contidos em recipientes de material lavável, etc. Resíduos perfurocortantes ou escarificantes devem ser acondicionados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso, etc.
• Coleta:– roteiro previamente definido e em horários não
coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita, etc.
Out/09 - 16
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Gestão dos Resíduos do Serviço de Saúde
• Armazenamento Temporário– Não poderá ser direto dos sobre o piso, local deve
ser identificado como sala de resíduo, pisos e paredes lisas e laváveis, piso resistente ao tráfego dos coletores, etc.
• Coleta e transporte– EPIs e EPCs adequados, o veículo coletor deve
sofrer limpeza e desinfecção ao final de cada turno (não pode ser em postos de abastecimento comuns).
• Veículo com superfície interna lisa, cantos arredondados, ventilação adequada, possuir pá, rodo, saco plástico de reserva, solução desinfectante, etc. (grupo A)
• Documentos de inspeção e capacitação, etc. (grupo B)
Out/09 - 17
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Gestão dos Resíduos do Serviço de Saúde
• Tratamento dos RSS– Grupo A: Autoclave, microondas, incineração. Depois
são tratados como resíduos urbanos (aterro).• A1, A2, A3, A4 (sem tratamento), A5 (incineração)
– Grupo B: reciclagem ou disposição específica.– Grupo C: orientação da CNEN.– Grupo D: compostagem, alimento animal ou rede de
esgotos (após tratamento).– Grupo E: semelhante ao grupo A (inativação
microbiana)
Out/09 - 18
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Recomendações específicas para Grupo B
• Diagrama de HOMMEL– A simbologia proposta pela Associação Nacional para Proteção
contra Incêndios dos EUA-NFPA é adotada mundialmente.
Out/09 - 19
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Recomendações específicas para Grupo B
Out/09 - 20
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Gestão dos Resíduos do Serviço de Saúde
• Disposição final:– Aterros sanitário ou industrial (outros não
recomendados)
• Reciclagem:– Compostagem, papel, vidro, etc.
Out/09 - 21
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Manual para elaboração do PGRSS
• Manual detalhado
Out/09 - 22
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Estratégia Verde
Out/09 - 23
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Estratégia Verde
• Marketing/ Vendas:– Imagem interna e externa da empresa (ex. Bco. Real)– Serviço para melhorar ou preservar o meio ambiente
(ex. selo FSC-Forest Stewardship Council - Blog).– Posicionar a empresa com relação à concorrência
(Ex. Detergente biodegradável).
• Produção:– Diminuição ou eliminação de riscos.– Controle da qualidade.
• Recursos Humanos:– Treinamento e capacitação.– Organização.
Out/09 - 24
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Estratégia Verde
• Jurídico/ Financeiro:– Estudos de impacto ambiental (EIA/ RIMA)– Regulamentos, leis (ISO, Conama, RDC Anvisa)– Balanço ambiental.
• Pesquisa e desenvolvimento:– Busca de alternativas– Vigilância tecnológica
Out/09 - 25
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Análise interna com uso de tabelas
Out/09 - 26
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Ecologia e estratégia empresarial
• Nível hierárquico de responsabilidade:– Quem é responsável pela área ambiental na
empresa?– Nível de importância? Gestão, relações públicas, CQ,
segurança...
• Nível do orçamento ecológico:– Existe uma porcentagem dedicada ao meio
ambiente? – Há um orçamento para essa área ou esta junto com
outras despesas?
Out/09 - 27
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Ecologia e estratégia empresarial
• Investimento ecológico nos meios de produção:– É o mínimo exigido pela lei ou há ousadia
(antecipação)?
• Comunicação ecológica interna:– É forte ou fraca?– A educação deve começar internamente, mas nem
sempre é o que ocorre.
• Comunicação ecológica externa:– Comunicação e marketing. – É coerente com os atos ou é de aparência?
Out/09 - 28
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Ecologia e estratégia empresarial
• Formação dos colaboradores– Existe uma estrutura de treinamento de novos
funcionários e treinamento continuado dos existentes?
– Aprofundamento da comunicação interna.
• Estruturação do esforço ecológico:– Pode-se pensar em uma diretoria específica?
• Consciência das responsabilidades ecológicas internas e externas:– A comunicação interna e formação têm efeito?
• Peso do fator ecológico em P&D:– P&D é fundamental na integração ecológica.
Out/09 - 29
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Estruturação do esforço ecológico
Out/09 - 30
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Estratégia Verde
• Atividade:– Criar 5 grupos para cada um dos setores da empresa
• (um grupo, definido em sorteio secreto, será ‘do contra’).
– Definir em conjunto o segmento de atuação e produto (definição genérica).
– Discutir 30 minutos fora da sala com o grupo e detalhar (linhas gerais):
• Objetivo, Estratégia e Ferramentas.
– Apresentar seus resultados. Explicar as ações.– Cada um votará ao final qual foi o grupo ‘do contra’.
Os pertencentes ao grupo ‘do contra’ votarão noutro grupo.
Out/09 - 32
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Estratégia Verde
• Objetivos:– Apresentar propostas coerentes com os temas
abordados, implementáveis, procurar falhas nos outros departamentos, etc. “Tem que funcionar!”
– Tentar descobrir quem é ‘do contra’.– O grupo ‘do contra’ tem por objetivo inviabilizar a
estratégia verde.– Caso o grupo seja identificado, a estratégia terá
chance de ser implementada.– Caso não seja identificado (não se esqueçam que o
voto do grupo ‘do contra’ pode decidir!) a estratégia estará fadada ao fracasso por não haver um núcleo forte para implementação.
Out/09 - 33
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Contagem final
Out/09 - 34
MKT/Com
l.
Prod.RH Fin
anc.
P&D
MKT/Com
l.
Prod.RH Fin
anc.
P&D
Edson ManoelFerrari MarcoGilberto PauloJefferson RachelJucelia RegianeJuliana RobertoLuciana RosemarLuciane Sharlenetotal
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Para o próximo encontro
• Leitura.• Atividade
– Ler o artigo “O empresário mais verde do mundo” e pesquisar um produto da GE considerado ecologicamente correto. Favor enviar a descrição do produto e explicação do porquê de ser ecologicamente correto para o e-mail josecarlosbasilio@gmail.com.
• Leitura de interesse geral– Forest Stewardship Council