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MEDIDAS E AVALIAÇÕES EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Profs. Paulo Henrique Canciglieri Nivaldo Cornachioni Junior
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Dentro de um contexto histórico, na Antiguidade Clássica usava-se um
novilho sobre os ombros para correr e a capacidade de força do indivíduo era
medida conforme o animal aumentava de peso, sendo que por volta de 1707 já
existia uma preocupação com a aptidão cardíaca.
Em 1860 -1890 surgem às medidas antropométricas. Com o passar das
décadas, mais precisamente entre 1900 – 1920 surgem os trabalhos com medidas
de força; em 1900 – 1925 as medidas cardiovasculares; em 1920 as medidas sociais
e a habilidade esportiva específica; em 1940 as medidas de conhecimento e o
conceito de aptidão física, sendo que eram inúmeras as nomenclaturas que
conforme as necessidades foram surgindo no contexto em que se envolviam as
aptidões do corpo humano.
A medição do corpo do individuo era efetuado com partes dele. Os egípcios
usavam o dedo médio da mão como medida, onde um braço media oito dedos e um
membro inferior media dez dedos. Por volta de 1850 surgiram os primeiros trabalhos
e pesquisas utilizando medidas antropométricas, sendo que tudo o que foi estudado
ou realizado antes se deu no campo da Antropologia. Sua evolução se deu com o
aparecimento de técnicas, aparelhos e um grande número de pesquisadores nessa
área, tendo como conseqüência o surgimento da Biometria.
Esta Biometria ou biologia quantitativa engloba a medida, análise, avaliação e
comprovação por comparação de fatos que pode influenciar e ser relevantes no
desenvolvimento do homem. A Biometria se preocupa com o indivíduo, com o grupo
e todo o contexto do cotidiano desse indivíduo e ou grupo que ele pertence.
Este termo foi lentamente substituído pela Cineantropometria, tendo
surgimento em 1972 em um artigo escrito por Ross e col. (CARNAVAL, 2000).
CRITÉRIOS PARA VALIDAÇÃO DE TESTES NA EDUCAÇÃO FÍSICA
Conforme Carnaval (2000), antes de se iniciar os testes o avaliador deverá
estar ciente de alguns conceitos, tais como validade, confiança e objetividade, pois
são fundamentais para que as avaliações nos atletas/alunos sejam o mais preciso
possível. Para que isto ocorra de modo adequado leva-se em consideração algumas
fases no período de avaliação, tais como, a fase preparatória, fase de aplicação e a
fase pós-teste.
A primeira fase, segundo este autor, constitui-se da seleção dos testes, ou
seja, o que medir e como os resultados são relacionados com o objetivo do trabalho
a ser desenvolvido.
Enquanto critérios de seleção são essenciais alguns fatores, tais como:
• Padronização: o teste deverá ter instruções de modo que qualquer pessoa
entenda e tenha condições de aplicá-lo.
• Confiabilidade: a medida repetida duas ou mais vezes dentro de um período
de tempo, sem que aconteça, entre os testes atividades que possa alterar os
resultados, devendo assim apresentar os mesmos resultados ou serem
correlacionados.
• Validade: o teste deverá apresentar o que foi destinado a medir e caso
estabeleça uma correlação entre o resultado colhido em um teste que se
pretende validar com a mesma pessoa, o coeficiente de correlação deverá ser
elevado.
• Discriminação: o teste deverá apresentar condições de separar indivíduos
dentro de um determinado grupo e ao mesmo tempo acompanhar as
alterações de uma mesma pessoa.
• Normas: o teste deverá fornecer meios conhecidos para comparação tais
como, escalas, médias, desvios padrões dentre outros.
• Viabilidade: o teste deverá ser prático de administrar e atender a
disponibilidade de local e de material.
• Objetividade: o teste deve produzir os resultados consistentes quando usado
por vários avaliadores, não podendo depender de uma única pessoa.
• Ortogonalidade: é uma seleção de testes, sendo que os mesmos não
deverão estar correlacionados entre si.
• Conhecimento dos testes: o avaliador deverá deter completo conhecimento
da técnica e dos procedimentos que o teste exige.
• Equipamentos: o avaliador deverá planejar e analisar o espaço e o material
disponível para aplicação do referido teste.
• Fichas de registro dos testes: o avaliador deverá ter em mãos as fichas
contendo todas as informações necessárias e relevantes à identificação do
indivíduo e dos testes já aplicados ou a serem aplicados.
• Área dos testes: deverá ser previamente montada, preparada e identificada
para uma explicação e ou demonstração, se for conveniente para o teste e de
modo progressivo de esforço, com fácil fluxo de trânsito levando em conta a
prevenção de acidentes.
Enquanto fase de aplicação dos testes é necessário seguir os critérios:
• Última revisão: antes de se iniciar os testes deverá realizar uma última
revisão dos itens da fase de preparação incluindo todos os avaliadores.
• Explicação: o avaliador deverá de acordo com o teste a ser aplicado, explica-
lo com uma demonstração, para melhor entendimento do avaliado.
• Aquecimento: além de proporcionar um conforto na execução dos testes,
este tem como objetivo principal evitar possíveis lesões.
• Administração: a avaliador deverá conduzir o teste de modo que o avaliado
respeite os períodos de recuperação. Deverá mantê-lo motivado para que o
resultado não fique prejudicado.
• Segurança: o avaliador deverá estar atento aos itens relacionados como
primeiros socorros, materiais e pessoas aptas a efetuar os procedimentos de
primeiros socorros e alertar o avaliado de possíveis acidentes. O avaliado
deverá apresentar exame médico, para que seja anexado aos testes.
Por final a fase pós-teste deverá constar:
• Comparação e interpretação dos resultados.
• Construção dos perfis gráficos: é constituída de avaliações e comparações
dos resultados obtidos.
Depois de aplicadas às fases dos testes é importante salientar que
conhecer e identificar os fatores que irão contribuir e ou interferir no
desenvolvimento do atleta. As avaliações devem ser processos contínuos no
cotidiano do atleta e do preparador físico.
Após de ser ciência dos critérios obrigatórios para que os testes e ou
medidas sejam considerados adequados e validados, se faz necessário o
conhecimento do real sentido das nomenclaturas usadas para a realização dos
mesmos, uma vez que para muitas pessoas teste e medida pode ser
considerados como sinônimos, o que sem dúvida é um equivoco.
TESTES, MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Para muitos alunos é comum confundir testes e medidas como sendo a
mesma coisa, seja isto em estudos teóricos ou mesmo em aplicações de baterias,
uma vez que a principio é difícil para esses diferenciar os conceitos.
Para melhor esclarecimento podem-se considerar os testes como trabalhos
específicos utilizados para aferir um conhecimento ou habilidade do indivíduo (teste
de Cooper). Por outro lado, as medidas são técnicas que fornecem de forma precisa
e objetiva dados quantitativos, ou seja, bases numéricas do que se deseja medir
(percurso realizado pelo indivíduo no teste de Cooper). Por final, para complementar
estes dois usa-se as avaliações, que são processos de tomadas de decisões que
estabelecem um julgamento de valor sobre a qualidade de algo que se tenha
medido, significando comparações de resultados com os próprios resultados
anteriores ou de outros tomando por base padrões e normas pré-estabelecidas. Em
poucas palavras, o teste seria o conhecimento do objetivo, as medidas seriam os
dados coletados e as avaliações seria a colocação em gráficos de acordo com os
testes cientificados e sua devida situação no contexto universal de saúde ou
performance.
Quando se fala em avaliação, parece simples pensar que seria apenas
colocar os dados e se ter um resultado, para bom ou ruim, porém essa não é tão
simples quanto parece, uma vez que é dividida em diagnóstica, ou seja, aquela
usada antes de se começar qualquer trabalho com o indivíduo, tendo como objetivo
conhecer as condições iniciais do avaliado; formativa que é usada durante as aulas
ou treinamentos com intuito de verificar o andamento do trabalho realizado e
também o desempenho do aluno/atleta e somativa que é a que determina a
aprovação ou não do aluno, usada mais frequentemente nas escolas através de
notas e conceitos feitos no final do ano ou semestre letivo (CARNAVAL, 2000).
Quando se fala em testes, medidas e avaliações, entre outros, está se falando do
avanço da biometria na procura de novos parâmetros na procura do ser ideal, seja
este no cotidiano ou mesmo no esporte de rendimento. Enquanto esta evolução, os
conceitos foram aprimorados e codificados para um melhor entendimento dos
estudantes e profissionais de educação física ou áreas da saúde.
A Biometria por si só já não consegue responder a todas as perguntas e por
este motivo foi criado a Cineantropometria com objetivo simples de testar e ou
avaliar os seres desde seus primórdios e constatar a evolução. Para tanto, este
termo estará sendo abordado a seguir.
CINEANTROPOMETRIA
A Cineantrometria é estudo do homem através de testes, medidas,
avaliações, análise e controle dos resultados das alterações do corpo humano
durante sua maturação física procurando direcionar e acompanhar situações de
treinamento e adaptação física. Além disto, esta área focaliza a construção de
conceitos básicos voltados à pesquisa e analise de métodos de avaliação da
composição corporal e de desempenho humano, seja no âmbito sedentário ou
atlético. (CARNAVAL, 2000).
Os objetivos dos estudos da Cineantropometria na Educação Física se dá por
avaliar o estado do indivíduo ao iniciar a programação, detectar deficiências, auxiliar
o indivíduo na escolha de uma atividade física ou modalidade e acompanhar o
processo de crescimento e desenvolvimento do indivíduo em diversos aspectos.
(PITANGA, 2004).
Após o esclarecimento conceitual dos termos Cineantropometria, testes,
medidas e avaliações, fica evidente que somos avaliados ou testados através da
utilização de medidas, sejam estas em centímetros ou metros, uma vez que dados
coletados de qualquer natureza corporal servem como análise a dados já obtidos e
publicados cientificamente. Para tanto, esses fazem parte do termo denominado
avaliação antropometrica, ou seja, medidas do corpo humano, o que será abordado
a seguir. (PITANGA, 2004).
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
A antropometria se refere à medida do tamanho e da proporção do corpo
humano, envolvendo o peso corporal e estatura. As medidas de tamanho do corpo
humano e razões do peso corporal para a altura podem ser utilizadas para
representar a proporção corporal e para avaliar o tamanho e as proporções do
corpo, utilizando-se às circunferências, dobras cutâneas, largura dos ossos e
comprimento de segmentos, como fatores essenciais. (PITANGA, 2004).
O estudo da Antopometria é influenciado pelos fatores da performace
desportiva e ou ergonômica, estabelecendo tipos físicos de forma eficiente para uma
maior individualização do trabalho físico e de laboratório. (PITANGA, 2004).
São inúmeros os padrões e tabelas sobre os pontos antropométricos bem
como sua utilização em medida, sendo assim, é necessária a definição dos pontos
antropométricos a serem utilizados no abrangente campo da Educação Física.
(CARNAVAL, 2000).
Classificação das Medidas Antropométricas
As medidas antropométricas são classificadas em medidas lineares que se
dividem em longitudinais, transversais, ântero posteriores e circunferênciais.
(PITANGA, 2004).
As Medidas lineares longitudinais são realizadas no sentido do eixo
longitudinal (vertical) do corpo, recebendo o nome de alturas, tais como:
• Altura total: distância entre o ponto dactiloidal da mão direita e a região
plantar, sendo que o mesmo membro superior deverá estar elevado acima da
cabeça completamente estendido, formando assim um ângulo de 180º com o
tronco.
ALTURA TOTAL
• Altura do vértex (estatura): distância entre o vértex e a região plantar, onde
o avaliado deverá estar sem calçado, com os pés unidos, e em apnéia
observando as orientações do plano de Frankfurt.
• Altura do membro superior: distância entre os pontos anatômicos do
membro superior e a região plantar, tendo como seus principais pontos os
acromial, radial, estiloidal e dactiloidal.
• Altura do membro inferior: distância entre pontos anatômicos do membro
inferior e a região plantar, tendo como pontos os trocanter maior, tibial e o
maleolar.
ALTURA DOS PONTOS
• Altura sentado: estando o avaliado sentado em um banco regulável para
obter um ângulo de 90º nas articulações do quadril, joelho e tornozelo. Mede-
se a distância do ponto vértex ao acento do banco.
ALTURA SENTADO
altura Maleolar
Estatura
As medidas lineares transversais, as quais são obtidas no eixo transversal do
corpo humano, podem ser:
• Envergadura: distância entre os dois pontos dactiloidais. O avaliado deverá
estar com os braços abdusidos e paralelos ao solo.
ENVERGADURA
• Diâmetro biacromial: distância entre o acrômio D/E.
• Diâmetro biileocristal: distância entre os pontos ileocristal D/E.
• Diâmetro bitrocanteriano: distância entre os pontos trocantéricos D/E.
• Diâmetro de úmero: distância entre os epicôndilos umerais, lateral e medial.
O braço do avaliado deverá estar posicionado na horizontal, sendo que o
antebraço deve estar no ângulo de 90º em relação ao braço.
• Diâmetro de punho: distância entre os processos estilóides do rádio e ulna.
• Diâmetro do fêmur: distância entre os côndilos lateral e medial do fêmur,
sendo que o avaliado deverá estar sentado e a perna deverá ficar em ângulo
de 90º em relação à coxa.
• Diâmetro bimaleolar: é à distância entre os maléolos medial e lateral.
DIÂMETROS
As medidas lineares ântero-posterior são realizadas no eixo posterior do corpo humano, como por exemplo, desta temos:
• Diâmetro torácico antero-posterior: distância entre o esterno e o processo
espinhoso vertebral oposto.
DIÂMETRO TORÁCICO ANTERO-POSTERIOR
Por fim, as medidas lineares circunferenciais proporcionam informações sobre
o total das estruturas morfológicas na secção transversal do segmento corporal,
podendo ser:
• Circunferência do tórax - medida na altura do ponto mesoesternal e no
ponto xifoidal, sendo recomendado o primeiro caso apenas para o sexo
masculino e o segundo ponto para ambos os sexos. Deverá ser observada
nos dois pontos a respiração normal, ou seja, ao fim de uma respiração
normal, com inspiração máxima e na expiração máxima.
FIG. A FIG. B FIG. C FIGURA A, B e C. CIRCUNFERÊNCIA DE TÓRAX
Fonte: Composição Corporal – Teoria e Prática da Avaliação. Manole: 2001
• Circunferência de abdome: medida na altura da cicatriz umbilical.
CIRCUNFERÊNCIA DE ABDOME
• Circunferência de cintura: medida na altura média entre o ponto íleo-cristal
e a última costela flutuante.
FIGURA 9.
CIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA
• Circunferência de quadril: medida na altura dos pontos trocantéricos.
CIRCUNFERÊNCIA DE QUADRIL
• Circunferência de braço: pode ser medida com o braço descontraído ou em
contração, sendo que descontraído, o braço deverá estar estendido
considerando o ponto de maior circunferência. Com o braço em contração, o
braço deverá estar estendido horizontalmente, o antebraço formando um
ângulo de 90º e considera-se o ponto de maior circunferência do braço.
CIRCUNFERÊNCIA DE BRAÇO COM COTOVELO ESTENDIDO
CIRCUNFERENCIA DE BRAÇO COM COTOVELO FLEXIONADO
Fonte: Costa (2001)
• Circunferência de coxa: pode ser medida na região proximal, ou seja, logo
abaixo da prega glútea. Na região média é medido no ponto médio entre a
prega glútea e o bordo superior da patela. Na região distal é medido acima do
bordo superior da patela.
CIRCUNFERENCIA DE COXA REGIÃO PROXIMAL
CIRCUNFERENCIA DE COXA REGIÃO MÉDIA
CIRCUNFERENCIA DE COXA REGIÃO DISTAL
• Circunferência de perna: medida no ponto de maior circunferência da perna.
CIRCUNFERÊNCIA DE PERNA
Segundo Larsson e colaboradores (1984) apud Pitanga (2004), a partir das
medidas de circunferência de cintura e quadril, pode-se relacionar algumas
patologias, tais como, infarto do miocárdio, derrame e morte prematura, encontrando
forte associação entre essas varáveis. Segundo pesquisas desses autores, os mais
altos riscos dessas patologias estão associados a altos índices de massa corporal
localizados próximo ao abdômen.
Em suma, a partir dessas medidas circunferenciais, pode-se estar pré-
disposto a:
• DOENÇAS METABÓLICAS CRÔNICAS
• DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS
• PROBLEMAS CARDÍACOS
• PROBLEMAS EM ÓRGÃOS VITAIS
O índice Cintura/Quadril (ICQ) é de praticidade para a determinação da
distribuição da gordura abdominal, uma vez que os indivíduos em posição ortostática
serão medidos em circunferência especificas de cintura (fig. 9) e quadril (fig. 10),
seguido da equação abaixo:
ICQ = PERÍMETRO CINTURA (cm) PERÍMETRO QUADRIL (cm) OBS: Quanto mais se aproximar de 1,0 = maiores problemas. (CARNAVAL, 2000).
RISCO ESTIMADO
IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO
ALTO
20 a 29 < 0,83 0,83 a 0,88 0,89 a 0,94 > 0,94
30 a 39 < 0,84 0,84 a 0,91 0,92 a 0,96 > 0,96
40 a 49 < 0,88 0,88 a 0,95 0,96 a 1,00 > 1,00
50 a 59 < 0,90 0,90 a 0,96 0,97 a 1,02 > 1,02
M
A
S
C
60 a 69 < 0,91 0,91 a 0,98 0,99 a 1,03 > 1,03
20 a 29 < 0,71 0,71 a 0,77 0,78 a 0,82 > 0,82
30 a 39 < 0,72 0,72 a 0,78 0,79 a 0,84 > 0,84
40 a 49 < 0,73 0,73 a 0,79 0,80 a 0,87 > 0,87
50 a 59 < 0,74 0,74 a 0,81 0,82 a 0,88 > 0,88
F
E
M
60 a 69 < 0,76 0,76 a 0,83 0,84 a 0,90 > 0, 90
Adaptado de Bray and Gray (1988) apud Costa (2001)
PONTOS ANTROPOMÉTRICOS
A postura específica para uma padronização é a posição anatômica
caracterizada pela postura ereta, cabeça e olhos voltados para frente, tendo com
referência o plano de Frankfurt, ou seja, caracterizado por uma linha imaginária que
passa pelo ponto mais baixo do bordo inferior da órbita direita e pelo ponto mais alto
do bordo superior superior do meato auditivo externo correspondente, essa linha
deve ser paralela ao solo, braços ao lado do corpo com a palma das mãos
supinadas, pés unidos e voltados para frente. (PITANGA, 2004).
PLANO FRANKFOUR.
A padronização e demarcação de pontos anatômicos são fundamentais para
que as medidas antropométricas sejam realizadas de forma correta, servindo de
base para que os resultados sejam entendidos e igualmente utilizados como padrão.
Os pontos anatômicos devem ser localizados através de palpação e identificação da
padronização específica e posteriormente devem ser marcados com lápis
dermográfico para facilitar a colocação correta do instrumento de medida.
(PITANGA, 2004).
Segundo Carnaval (2000) os pontos anatômicos determinados como
referências para a verificação antropométrica são:
• Vértex: localiza-se na parte mais superior do crânio, com a cabeça
posicionada no plano de Frankfurt horizontalmente em relação ao solo. Esta
medida é para determinação da estatura.
• Acromial: ponto mais lateral do bordo superior e externo do processo
acromial;
• Mesoesternal: ponto médio do esterno, ao nível da quarta articulação, sendo
que as articulações podem ser contadas a partir da junção manúbio-esternal,
que corresponde ao segundo arco-costal, ou seja, ângulo de esterno;
• Radial: ponto mais alto do bordo superior do epicôndilo lateral;
• Estiloidal: ponto mais distal do processo estilóide do rádio;
• Dactiloidal: ponto mais distal da extremidade do dedo médio da mão direita;
• Ileocristal: ponto mais lateral do bordo superior da crista ilíaca;
• Trocantérico: ponto mais alto do trocanter maior do fêmur;
• Tibial: ponto localizado no bordo superior da tuberosidade medial da tíbia;
• Maleolar: ponto mais inferior do maléolo tibial.
PONTOS ANATÔMICOS
COMPOSIÇÃO COMPORAL
A possibilidade de se medir a gordura subcutânea foi sugerida por
antropólogos no final da Primeira Guerra Mundial e que por volta de 1930 alguns
pesquisadores desenvolveram um compasso do tipo pinça permitindo medir a
gordura em locais específicos do corpo com alguma exatidão.
Segundo Pitanga (2004), o excesso de gordura corporal é um sério problema
de saúde que reduz a expectativa de vida pelo risco de desenvolvimento de doença
cardíaca coronariana, hipertensão, dislipidemias, diabetes, ósteo-artrite e certos
tipos de câncer.
Um dos índices seguidos para a classificação do peso corporal relativo foi
descoberto por Quetelet, quando observou que o peso corporal de adultos é
proporcional a estatura, fato este seguido até os dias hoje para mensuração de fácil
compreensão por indivíduos sem formação especifica nas áreas da saúde.
O IMC (índice de Massa Corpórea) é de fácil aplicação, porém não se aplica a
atletas, uma vez que devido ao fato desses terem massa muscular acima da média,
acusa-se alto índice de massa corpórea, porém sem especificar de que tipo (magra,
gorda).
Para tanto, basta seguir a equação abaixo:
IMC = P__
A² onde P = peso corporal A = altura
Classificação I.M.C.
Baixa Menor de 18,5
Aceitável 18,5 – 24,9
Excesso de Peso 1 25,0 – 29,9
Excesso de Peso 2 30,0 – 39,9
Excesso de Peso 3 Maior ou igual a 40,0
Valores expressos em Kg/m2. Fonte: Garrow & Webster (1985) apud Pitanga (2004).
Para melhor entendimento do corpo num contexto específico e de ampla
compreensão, estudiosos percebendo que apenas o IMC não era capaz de
responder fidedignamente ao proposto, iniciaram a realização da técnica de medida
da espessura do tecido adiposo subcutâneo, favorecendo a facilidade de
interpretação dos resultados, sendo esta não invasiva aos métodos e a mais
adequada para estudos da composição corporal. (PITANGA, 2004).
Existem várias técnicas para determinação da composição corporal, podendo-
se classificar estes procedimentos de determinação em métodos sendo estes:
• Método Direto - é aquele em que há a separação e a passagem de cada um
dos componentes corporais isoladamente, o que só é possível por dissecação
de cadáveres.
DISSECAÇÃO DE CADAVER
Fonte: Costa (2001)
• Método Indireto - são aqueles nos quais não há a manipulação dos
componentes separadamente, mas a partir de princípios químicos e físicos
que visam à extrapolação das quantidades de gordura.
PESAGEM HIDROSTÁTICA
Fonte: Costa (2001)
ABSORMETRIA DE RAIOS DE DUPLA ENERGIA (DEXA)
Fonte: Costa (2001)
BOD POD – PLESTIMOGRAFIA
• Método Duplamente Indireto - são aqueles validados a partir de um método
indireto. Os mais usados são os de medidas antropométricas, ou seja,
ciência que estuda e avalia as medidas de tamanho, peso e proporções
corporais do corpo humano, ela apresenta informações valiosas no que se
refere à predicação e estimação dos vários componentes corporais dos quais:
estatura, peso corporal, diâmetro ósseo, circunferência, dobras cutâneas.
DOBRAS CUTÂNEAS
PRINCIPAIS PONTOS DE MEDIDAS DE DOBRAS CUTÂNEAS
• Dobra cutânea peitoral: O avaliado em pé, realizar a medida em diagonal no
ponto médio da distância entre a axila anterior e o mamilo (homens) e a um
terço da distância da distância da linha axilar anterior ao mamilo (mulheres).
PEITORAL MASCULINO PEITORAL FEMININO
• Dobra cutânea do tríceps: paralelamente ao eixo longitudinal do braço, face
posterior, no ponto médio entre o acrômio e o olecrano.
TRICEPS
• Dobra cutânea do bíceps: na mesma altura do ponto tríceps é medida na
face anterior do braço.
BICEPS
• Dobra cutânea subescapular: obliquamente ao eixo longitudinal do corpo,
segundo orientação dos arcos costais, a dois centímetros abaixo do ângulo
inferior da escápula.
ESCAPULAR
• Dobra cutânea suprailíaca: sentido oblíquo a dois centímetros acima do
ponto íleocristal na altura da linha média (equação de Guedes) ou linha axilar
anterior na (equação de Jackson, Pollock e Ward).
SUPRA ILIACA
• Dobra cutânea abdominal: paralelamente ao eixo longitudinal do corpo, dois
centímetros à direita da borda lateral da cicatriz umbilical.
ABDOMINAL
• Dobra cutânea axilar média: no sentido longitudinal do corpo, na linha axilar
média,ao nível do apêndice xifóide, no esterno.
AXILAR MÉDIA
• Dobra cutânea coxa: paralelamente ao eixo longitudinal do corpo na
distância média entre o trocanter femural e o bordo superior da patela
(equação Jackson, Pollock e Ward), ou no terço superior da coxa (equação
de Guedes).
COXA
• Dobra cutânea perna medial: paralelamente ao eixo longitudinal do corpo,
no ponto de maior circunferência da perna.
PERNA
INSTRUMENTOS DE MEDIDA
• Balança: utilizada para medir o peso corporal total. Podem ser analógicas ou
digitais.
BALANÇA
• Estadiômetro: usado para medir a estatura.
ESTADIOMETRO
Fonte: Costa (2001)
• Paquímetro: usado para medir os diâmetros ósseos. Podem ser com pontas
em curva ou retos.
PAQUIMETROS
• Compasso de dobras cutâneas, adipômetro, plicômetro ou
espessímetro: composto de hastes com uma determinada pressão constante
de 10g/mm2. Serve para medir as dobras cutâneas.
ADIPOMETROS
• Fita métrica: para medição de circunferências ou perímetros, devendo ser
metálica e flexível com graduação em milímetros.
CLASSIFICAÇÕES % GORDURA EM RELAÇÃO À IDADE HOMENS 20 /
29 30 / 39
40 / 49
50 / 59
+ 60 MULHERES 20 / 29
30 / 39
40 / 49
50 / 59
+ 60
SUPERIOR 2,4 5,2 6,6 8,8 7,7 SUPERIOR 5,4 7,3 11,6 11,6 15,4 5,2 9,1 11,4 12,9 13,1 10,8 13,4 16,1 18,8 16,8
EXCELENTE 7,1 11,3 13,6 15,3 15,3 EXCELENTE 14,5 15,5 18,5 21,6 21,1 8,3 12,7 15,1 16,9 17,1 16,0 16,9 20,3 23,6 23,5 9,4 13,9 16,3 17,9 18,4 17,1 18,0 21,3 25,0 25,1
BOM 10,6 14,9 17,3 19,0 19,3 BOM 18,2 19,1 22,4 25,8 26,7 11,8 15,9 18,1 19,8 20,3 19,0 20,0 23,5 26,6 27,5 12,9 16,6 18,8 20,6 21,1 19,8 20,8 24,3 27,4 28,5 14,1 17,5 19,6 21,3 22,0 20,6 21,6 24,9 28,5 29,3
REGULAR 15,0 18,2 20,3 22,1 22,6 REGULAR 21,3 22,4 25,5 29,2 29,9 15,9 19,0 21,1 22,7 23,5 22,1 23,1 26,4 30,1 30,9 16,8 19,7 21,8 23,4 24,3 22,7 24,0 27,3 30,8 31,8 17,4 20,5 22,5 24,1 25,0 23,7 24,9 28,1 31,6 32,5
FRACO 18,3 21,4 23,3 24,9 25,9 FRACO 24,4 26,0 29,0 32,6 33,0 19,5 22,3 24,1 25,7 26,7 25,4 27,0 30,1 33,5 34,3 20,7 23,2 25,0 26,6 27,6 26,6 28,1 31,1 34,3 35,5 22,4 24,2 26,1 27,5 28,5 27,7 29,3 32,1 35,6 36,6
MUITO FRACO
23,9 25,5 27,3 28,8 29,7 MUITO FRACO
29,8 31,0 33,3 36,6 38,0
25,9 27,3 28,9 30,3 31,2 32,1 32,8 35,0 37,9 39,3 29,1 29,9 31,5 32,4 33,4 35,4 35,7 37,8 39,6 40,5 36,4 35,6 37,4 38,1 41,3 40,5 40,0 45,5 50,8 47,0
GORDURA CORPORAL
Vários autores são citados como construtores de fórmulas facilitadas para a
mensuração da gordura corporal, entre eles:
• YUHAZ:
PEITO / TRICEPS / SUPRA-ILÍACA / SUBESCAPULAR / ABDOMEM (e) / COXA
G% = SOMA 6 DOBRAS X 0,095 + 3,64
• FAULKNER:
TRICEPS / SUBESCAPULAR / SUPRA-ILÍACA / ABDOMEM
G% = SOMA 4 DOBRAS X 0,153 + 5.783
• LEAN et al HOMENS – G% = (0.567 X CINTURA) + (0.101 X IDADE) – 31.8
MULHERES – G% = (0.439 X CINTURA) + (0.221 X IDADE) – 9.4
• POLLOCK 7 MEDIDAS SUBESCAPULAR / TRICEPS / AXILAR MÉDIA / SUPRA-ILÍACA / ABDOMEM / COXA / PESO G% = 1.112 – 0.00043499 x (PT² + Axilar média + Subescapular + Tríceps + Abdominal + Supra-ilíaca² + Coxa) + 0.00000055 x (PT² + Axilar média + Subescapular + tríceps + Abdominal + Supra-ilíaca² + coxa)² – 0.00028826 (Idade) • LEAN et al (IMC) HOMENS – G% = (1.33 X IMC) + (0.236 X IDADE) – 20.2 MULHERES – G% = (1.21 X IMC) + (0.262 X IDADE) – 6.7 • DEURINBERG G% = (1.2 X IMC) + (0.23 X IDADE) – 5.4
• COSTA G% = Σ (Tríceps, Subescapular, Supra-ilíaca, Abdominal e Coxa)
HOMENS IDADE SAUDÁVEIS SOBREPESO OBESO
20/29,9 38,75 39,60 53,50 81,65 115,35 152,50 172,53
30/39,9 46,20 52,64 78,20 108,10 129,15 147,64 204,72
40/49,9 68,91 80,80 99,30 122,10 135,20 171,16 188,36
50/59,9 71,10 74,06 86,30 114,60 146,95 169,12 177,80
60/69,9 59,96 68,50 83,75 97,80 113,80 128,45 156,90
Tabela Costa (2001)
MULHERES IDADE SAUDAVEIS SOBREPESO OBESA
20/29,9 69,68 80,44 92,00 107,60 132,00 154,50 178,60
30/39,9 69,85 81,85 99,23 120,60 140,88 164,80 176,40
40/49,9 72,70 90,10 111,45 134,10 163,15 185,10 195,95
50/59,9 89,80 100,22 118,65 140,00 162,45 178,36 188,02
60/69,9 90,70 99,38 114,43 134,30 153,95 184,59 203,72
Tabela Costa (2001)
• GUEDES HOMENS - G% = Σ (TRICEPS / ABDOMEM / SUPRA-ILÍACA)
Soma 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 20 6,58 6,66 6,72 6,78 6,84 6,90 6,96 7,02 7,08 7,14 21 7,19 7,25 7,31 7,37 7,43 7,48 7,54 7,60 7,65 7,71 22 7,77 7,82 7,88 7,93 7,99 8,04 8,10 8,15 8,21 8,26 23 8,32 8,37 8,42 8,48 8,53 8,58 8,63 8,69 8,74 8,79 24 8,84 8,89 8,94 9,00 9,05 9,10 9,15 9,20 9,25 9,30 25 9,15 9,40 9,45 9,50 9,55 9,59 9,64 9,69 9,74 9,79 26 9,84 9,88 9,91 9,98 10,03 10,07 10,12 10,17 10,21 10,26 27 10,31 10,35 10,40 10,44 10,49 10,53 10,58 10,62 10,67 10,71 28 10,76 10,80 10,85 10,89 10,94 10,98 11,02 11,07 11,11 11,15 29 11,20 11,24 11,28 11,33 11,37 11,41 11,45 11,50 11,54 11,58 30 11,62 11,66 11,71 11,75 11,79 11,83 11,87 11,91 11,95 11,99 31 12,03 12,07 12,11 12,06 11,20 12,24 12,28 12,31 12,35 12,39 32 12,43 12,47 12,51 12,55 12,59 12,63 12,67 12,71 12,74 12,78 33 12,82 12,86 12,90 12,93 12,97 13,01 1305 13,09 13,12 13,16 34 13,20 13,23 13,27 13,31 13,35 13,38 13,42 13,45 13,49 13,53 35 13,56 13,60 13,64 13,67 13,71 13,74 13,78 13,81 13,85 13,88 36 13,92 13,96 13,99 14,03 14,06 14,09 14,13 14,16 14,20 14,23 37 14,27 14,30 14,34 14,37 14,40 14,44 14,47 14,50 14,54 14,57 38 14,61 14,64 14,67 14,71 14,74 14,77 14,80 14,84 14,87 14,90 39 14,94 14,97 15,00 15,03 15,07 15,10 15,13 15,16 15,19 15,23 40 15,26 15,29 15,32 15,35 15,38 15,42 15,45 15,48 15,51 15,54 41 15,57 15,60 15,63 15,67 15,70 15,73 15,76 15,79 15,82 15,85 42 15,88 15,91 15,94 15,97 16,00 16,03 16,06 16,09 16,12 16,15 43 16,18 16,21 16,24 16,27 16,30 16,33 16,36 16,39 16,42 16,45 44 16,48 16,50 16,53 16,56 16,59 16,62 16,65 16,68 16,71 16,73 45 16,76 16,79 16,82 16,85 16,88 16,90 16,93 16,96 16,99 17,02 46 17,04 17,07 17,10 17,13 17,16 17,18 17,21 17,24 17,27 17,29 47 17,32 17,35 17,38 17,40 17,43 17,46 17,48 17,51 17,54 17,56 48 17,59 17,62 17,65 17,67 17,70 17,73 17,75 17,78 17,80 17,83 49 17,86 17,88 17,91 17,94 17,96 17,99 18,01 18,04 18,07 18,09 50 18,12 18,14 18,17 18,19 18,22 18,25 18,27 18,30 18,32 18,35 51 18,37 18,40 18,42 18,45 18,47 18,50 18,52 18,55 18,57 18,60 52 18,62 18,65 18,67 18,70 18,72 18,75 18,77 18,80 18,82 18,85 53 18,87 18,89 18,92 18,94 18,97 18,99 19,02 19,04 19,06 19,09 54 19,11 19,14 19,16 19,18 19,21 19,23 19,25 19,28 19,30 19,33 55 19,35 19,37 19,40 19,42 19,44 19,47 19,49 19,51 19,54 19,56 56 19,58 19,61 19,63 19,65 19,68 19,70 19,72 19,74 19,77 19,78 57 19,81 19,84 19,86 19,88 19,90 19,93 19,95 19,97 19,99 20,02 58 20,04 20,06 20,08 20,11 20,13 20,15 20,17 20,19 20,22 20,24 59 20,26 20,28 20,31 20,33 20,35 20,37 20,39 20,41 20,44 20,46 60 20,48 20,50 20,52 20,54 20,57 20,59 20,61 20,63 20,65 20,67 61 20,70 20,72 20,74 20,76 20,78 20,80 20,82 20,84 20,87 20,89 62 20,91 20,93 20,95 20,97 20,99 21,01 21,03 21,05 20,07 20,10 63 21,12 21,14 21,16 21,18 21,20 21,22 21,24 21,26 21,28 21,30 64 21,32 21,34 21,36 21,38 21,40 21,42 21,44 21,46 21,48 21,50 65 21,52 21,54 21,56 21,58 21,60 21,62 21,64 21,66 21,68 21,70 66 21,72 21,74 21,76 21,78 21,80 21,82 21,84 21,86 21,88 21,90 67 21,92 21,94 21,96 21,98 22,00 22,02 22,04 22,06 22,08 22,10 68 22,12 22,13 22,15 22,17 22,19 22,21 22,23 21,25 22,27 22,29 69 22,31 22,33 22,35 22,36 22,38 22,40 22,42 22,44 22,46 22,48 70 22,50 22,51 22,53 22,55 22,57 22,59 22,61 22,63 22,65 22,66 71 22,68 22,70 22,72 22,74 22,76 22,77 22,79 22,81 22,83 22,85 72 22,87 22,88 22,90 22,92 22,94 22,96 22,98 22,99 23,01 23,03 73 23,05 23,07 23,08 23,10 23,12 23,14 23,16 23,17 23,19 23,21 74 23,23 23,24 23,26 23,28 23,30 23,32 23,33 23,35 23,37 23,39 75 23,40 23,42 23,44 23,46 23,47 23,49 23,51 23,53 23,54 23,56
Fonte: Carnaval (2000)
MULHERES G% = Σ (COXA / SUPRA-ILIACA / SUBESCAPULAR) Soma 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
30 16,03 16,07 16,12 16,16 16,21 16,25 16,29 16,34 16,38 16,42 31 16,47 16,51 16,56 16,60 16,64 16,68 16,73 16,77 16,81 16,85 32 16,90 16,94 16,98 17,02 17,06 17,11 1715 17,19 17,23 17,27 33 17,31 17,35 17,39 17,44 17,48 17,52 17,56 17,60 17,64 17,58 34 17,72 17,76 17,80 17,84 17,88 17,92 17,95 17,99 18,03, 18,07 35 18,11 18,15 18,19 18,23 18,26 18,30 18,34 18,38 18,42 18,46 36 18,49 18,53 18,57 18,61 18,64 18,68 18,72 18,76 18,79 18,83 37 18,87 18,90 18,94 18,98 19,01 19,05 19,09 19,12 19,16 19,19 38 19,23 19,27 19,30 19,34 19,37 19,41 19,44 19,48 19,51 19,55 39 19,58 19,62 19,65 19,69 19,72 19,76 19,79 19,83 19,86 19,90 40 19,93 19,97 20,00 20,03 20,07 20,10 20,13 20,17 20,21 20,24 41 20,27 20,30 20,34 20,37 20,40 20,44 20,47 20,50 20,53 20,57 42 20,60 20,63 20,66 20,70 20,73 20,76 20,79 20,83 20,86 20,89 43 20,92 20,95 20,99 21,02 21,05 21,08 21,11 21,14 21,18 21,21 44 21,24 21,27 21,30 21,33 21,36 21,39 21,43 21,46 21,49 21,52 45 21,55 21,58 21,61 21,64 21,67 21,70 21,73 21,76 21,79 21,82 46 21,85 21,88 21,91 21,94 21,97 22,00 22,03 22,06 22,09 22,12 47 22,15 22,18 22,21 22,24 22,27 22,29 22,32 22,35 22,28 22,41 48 22,44 22,47 22,50 22,53 22,55 22,58 22,61 22,64 22,67 22,70 49 22,72 22,75 22,78 22,81 22,84 22,87 22,89 22,92 22,95 22,98 50 23,00 23,03 23,06 23,09 23,11 23,14 23,17 23,20 23,22 23,25 51 23,28 23,31 23,33 23,36 23,39 23,41 23,44 23,47 23,50 23,52 52 23,55 23,58 23,60 23,63 23,66 23,68 23,71 23,73 23,76 23,79 53 23,81 23,84 23,87 23,89 23,92 23,94 23,97 24,00 24,02 24,05 54 24,07 24,10 24,13 24,15 24,18 24,20 24,23 24,25 24,28 24,30 55 24,33 24,35 24,38 24,41 24,43 24,46 24,48 24,51 24,53 24,56 56 24,58 24,61 24,63 24,66 24,68 24,71 24,73 24,75 24,78 24,80 57 24,83 24,85 24,88 24,90 24,93 24,95 24,97 25,00 25,02 25,05 58 25,07 25,10 25,12 25,14 25,17 25,19 25,22 25,24 25,26 25,29 59 25,31 25,33 25,36 25,38 25,41 25,43 25,45 25,48 25,50 25,52 60 25,55 25,57 25,59 25,62 25,64 25,66 25,69 25,71 25,73 25,76 61 25,78 25,80 25,82 25,85 25,87 25,89 25,91 25,94 25,96 25,98 62 26,01 26,03 26,05 26,07 26,10 26,12 26,14 26,16 26,19 26,21 63 26,23 26,25 26,28 26,30 26,32 26,34 26,36 26,39 26,41 26,43 64 26,45 26,47 26,50 26,52 26,54 26,56 26,58 26,61 26,63 26,65 65 26,67 26,69 26,71 26,74 26,76 26,78 26,80 26,82 26,84 26,86 66 26,89 26,91 26,93 26,95 26,97 26,99 27,01 27,03 27,06 27,08 67 27,10 27,12 27,14 27,16 27,18 27,20 27,22 27,24 27,26 27,29 68 27,31 27,33 27,35 27,37 27,39 27,41 27,43 27,45 27,47 27,49 69 27,51 27,53 27,55 27,57 27,59 27,61 27,63 27,66 27,68 27,70 70 27,72 27,74 27,76 27,78 27,80 27,82 27,84 27,86 27,88 27,90 71 27,92 27,94 27,96 27,98 28,00 28,02 28,04 28,06 28,08 28,09 72 28,11 28,13 28,15 28,17 28,19 28,21 28,23 28,25 28,27 28,29 73 28,31 28,33 28,35 28,37 28,39 28,41 28,43 28,45 28,46 28,48 74 28,50 28,52 28,54 28,56 28,58 28,60 28,62 28,64 28,66 28,67 75 28,69 28,71 28,73 28,75 28,77 28,79 28,81 28,83 28,84 28,86 76 28,88 28,90 28,92 28,94 28,96 28,97 28,99 29,01 29,03 29,05 77 29,07 29,09 29,10 29,12 29,14 29,16 29,18 29,20 29,21 29,23 78 29,25 29,27 29,29 29,31 29,32 29,34 29,36 29,38 29,40 29,41 79 29,43 29,45 29,47 29,49 29,50 29,52 29,54 29,56 29,58 29,59 80 29,61 29,63 29,65 29,67 29,68 29,70 29,72 29,74 29,75 29,77 81 29,79 29,81 29,82 29,84 29,86 29,88 29,89 29,91 29,93 29,95 82 29,96 29,98 30,00 30,02 30,03 30,05 30,07 30,09 30,10 30,12 83 30,14 30,15 30,17 30,19 30,21 30,22 30,24 30,26 30,27 30,29 84 30,31 30,33 30,34 30,36 30,38 30,39 30,41 30,43 30,44 30,46 85 30,48 30,49 30,51 30,53 30,54 30,56 30,58 30,59 30,61 30,63
Fonte: Carnaval (2000)
Após abordar a gordura corporal e como utilizar os métodos para tais
mensurações, se faz necessário lembrar que nosso corpo é constituído também de
ossos, músculos e resíduos, os quais são de suma importância para melhor
qualidade de vida.
Para a mensuração do peso ósseo usa-se a equação:
PO = 3,02 x (H2 x R x F x 400)0,712
Onde: PO = peso ósseo (kg)
H = estatura (m) R = diâmetro biepicôndilo do úmero (m) F = diâmetro bicôndilo do fêmur (m) Para a mensuração de peso residual usa-se a equação:
PR = PT x 24,1 / 100 (homens) PR = PT x 20,9 / 100 (mulheres)
Onde: PR = peso residual (kg) PT = peso corporal total (kg) Para finalizar, a mensuração de músculo, que deverá seguir a equação:
PM = PT - (PG + PO + PR)
Onde: PM = peso muscular (kg) PT = peso corporal total (kg) PG = peso de gordura (kg) PO = peso ósseo (kg) PR = peso residual (kg)
Por outro lado, a soma das equações anteriores deverá dar o peso total do
corpo humano, ou seja, seguindo a equação abaixo, se terá o peso final do corpo
humano:
PT = PG + PO + PR + PM Onde: PT = Peso corporal total PG = Percentual de gordura PO = Peso ósseo PR = Peso residual PM = Peso muscular
AVALIAÇÃO POSTURAL
A boa postura pode ser definida como a posição que nosso corpo adota no
espaço, bem como a relação de suas partes com a linha do centro de gravidade, e
para que se possa ter ou estar em uma postura correta é necessário um equilíbrio
dos sistemas neuromuscular e esquelético. Cada indivíduo apresenta característica
única de posturas que podem ser influenciadas por inúmeros fatores, tais como
patologias congênitas e ou adquiridas, má postura, obesidade, alimentação
inadequada, atividades físicas sem orientação, distúrbios respiratórios,
desequilíbrios musculares, frouxidão dos ligamentos. (CARNAVAL, 2000).
(PITANGA, 2004).
A boa postura consiste em que o corpo melhor se ajusta, envolvendo os
sistemas responsáveis para as atividades diárias, sem que o corpo se
sobrecarregue como um todo ou em partes distribuindo todo o esforço das
atividades proporcionando a menor sobrecarga na posição ortostática. (CARNAVAL,
2000). (PITANGA, 2004).
A avaliação postural é muito importante, pois só assim possamos mensurar
os desequilíbrios do indivíduo, na sua posição estática ou em movimento, para
proporcionar um trabalho de correção, evitando o desconforto e incapacidades
funcionais futuras. (CARNAVAL, 2000). (PITANGA, 2004).
A avaliação postural é realizada através do exame objetivo que é o uso de
radiografias (pode ser solicitada pelo médico) e subjetivo usando o tato e a visão,
observando o avaliado posteriormente, lateralmente e frontalmente à frente do
simetrógrafo em posição estática (CARNAVAL, 2000), estando os homens apenas
vestindo sunga e as mulheres biquíni.
Conforme, Carnaval (2000) e Pitanga (2004), para uma avaliação postural o
avaliador observará uma linha de gravidade que atravessa o centro do corpo e que é
projetada lateral e posteriormente, passando por vários pontos anatômicos, sendo
distribuídas nas vistas:
Vista lateral:
* parte do trago, por diante dos côndilos occipitais;
* tangência a coluna cervical pela frente;
* passa pelo acrômio;
* passa pela frente da região dorsal;
* cruza a coluna lombar na altura da L2
* passa por trás das últimas vértebras lombares;
* passa pela frente do sacro;
* passa por trás da cavidade cotilóide;
* acompanha o eixo do fêmur;
* passa pela gente do joelho,
* passa pela frente da tíbia,
* passa pela frente da articulação tíbio-társica,
* e por último no cubóide.
VISTA LATERAL
Vista posterior:
*acompanha a linha espondiléa, ou seja, onde todos os processos espinhosos
das vértebras formam uma linha reta,
* passa pela linha inter glútea,
* finalizando entre os calcanhares
VISTA POSTERIOR
A coluna vertebral apresenta, em sua formação, quatro curvas fisiológicas
sendo: (CARNAVAL, 2000)
• 1 - coluna cervical: sendo côncava na altura da C6 e C7;
• 2 - coluna dorsal: convexa na altura da T5 e T6; • 3 - coluna lombar: côncava na altura da L3 e L4; • 4 - coluna sacra: convexa na altura da S3 e S4;
TRONCO LATERAL
Havendo qualquer irregularidade nessas curvaturas e nos acidentes
anatômicos em relação à linha de gravidade pode ser caracterizado desvio postural.
Vista anterior: o avaliado deverá estar em posição ortostática natural, frente para o
avaliador e observa-se:
* linha dos ombros: a linha formada pela união dos dois pontos acromiais;
* linha do quadril: linha formada pela união dos dois pontos íleo-cristais.
As duas linhas deverão estar paralelas em relação ao solo. Não estando
deverá existir uma escoliose na região da linha que não estiver paralela com o solo,
ou seja, linha do ombro na região dorsal e linha do quadril na região lombar. Ambos
terão que ser confirmadas também na posição da vista posterior. (CARNAVAL,
2000).
PATOLOGIAS
ESCOLIOSE
Trata-se de um desvio lateral da coluna vertebral classificando-se em:
Escoliose simples - apresenta uma única curvatura em uma das regiões da coluna
vertebral e é geralmente causada pela hipertrofia da musculatura lateral que envolve
essa região podendo ser a escoliose dorsal direita, escoliose dorsal esquerda,
escoliose lombar direita e a escoliose lombar esquerda. (CARNAVAL, 2000).
ESCOLIOSE DORSAL DIREITA. ESCOLIOSE DORSAL ESQUERDA
ESCOLIOSE LOMBAR DIREITA ESCOLIOSE LOMBAR ESQUERDA
Escoliose total – é a que apresenta curvatura ocupando mais de uma região da
coluna vertebral. Pode ser causada pela hipertrofia da musculatura lateral da coluna
nas regiões correspondentes. A escoliose total pode ser direita ou esquerda. .
(CARNAVAL, 2000).
ESCOLIOSE TOTAL A DIREITA. ESCOLIOSE TOTAL A ESQUERDA
Escoliose dupla ou tripla – são as que apresentam duas ou três curvaturas sendo
uma em cada região da coluna vertebral com as respectivas curvas de desvio
opostas entre si. Pode ser causada pela compensação de uma escoliose simples. A
escoliose dupla pode ser dorsal esquerda lombar direita e dorsal direita lombar
esquerda.
ESCOLIOSE DUPLA E TRIPLA A DIREITA ESCOLIOSE DUPLA E TRIPLA A ESQUERDA A escoliose tripla pode ser escoliose cervical direita dorsal esquerda lombar direita e escoliose cervical esquerda dorsal direita lombar esquerda. (CARNAVAL, 2000).
Hiperlordose cervical - é caracterizada por uma acentuada curvatura da coluna
cervical, causada pela hipertrofia da musculatura extensora do pescoço.
HIPERLORDOSE CERVICAL
Hipercifose dorsal – é a acentuação da curvatura da coluna dorsal, causada
geralmente pela hipertrofia da musculatura anterior do tórax, ficando o ponto
acromial fora da linha de gravidade. (CARNAVAL, 2000).
HIPERCIFOSE DORSAL
A hipercifose pode ser flexível, ou seja, é uma atitude cifótica que pode ser
corrigida com contração muscular voluntária, colocando assim a coluna toráxica na
posição normal. E a hipercifose rígida que também é uma atitude cifótica, só que
não pode ser corrigida com a contração muscular voluntária. (CARNAVAL, 2000).
Hiperlordose lombar – é uma curva acentuada na coluna lombar, causada pela
hipertrofia da musculatura lombar. (CARNAVAL, 2000).
HIPERLORDOSE
Costa plana – é a inversão ou a diminuição de quaisquer das curvaturas dos
segmentos da coluna vertebral, desvio este geralmente encontrado na região
lombar, possivelmente causado pela hipertrofia da musculatura abdominal.
COSTA PLANA
JOELHOS
Na avaliação postural pode ser verificado se o indivíduo possui a articulação
do joelho geno varo, geno valgo, geno recurvado e geno flexo. (CARNAVAL, 2000).
(PITANGA, 2004).
Joelhos geno varo – caracteriza-se pela projeção do joelho ou de ambos, para fora
da linha média do corpo. Pode ser causada pela hipertrofia dos músculos medial da
coxa e ou hipotonia dos músculos laterais da coxa.
JOELHO GENO VARO
Joelhos geno valgo – caracteriza-se pela projeção do joelho ou de ambos para
dentro da linha media do corpo. Podendo ser causado pela hipertrofia da
musculatura lateral da coxa e ou hipotonia dos músculos medial da coxa.
JOELHO GENO VALGO
Joelhos geno recurvado - é caracterizado pela projeção do (s) joelho (s) para trás
da linha de gravidade, podendo ser causado pela hipertrofia da musculatura
extensora dos joelhos.
GENO RECURVADO
Joelhos geno flexo - é a projeção dos joelhos à frente da linha de gravidade,
podendo ser causada pela hipertrofia da musculatura flexora dos joelhos
(CARNAVAL, 2000).
GENO FLEXO
PÉS
Na avaliação postural conforme CARNAVAL, 2000, pode ser verificado se o
indivíduo possui os pés:
Pé abduto – é caracterizado pela projeção do pé ou de ambos, possivelmente
causado pela hipertrofia da musculatura abdutora do tornozelo.
PÉS ABDUTOS
Pé aduto - é caracterizado pela projeção do pé ou de ambos, possivelmente
causado pela hipertrofia da musculatura adutora do tornozelo.
PÉS ADUTOS
Pé eqüino – é caracterizado pelo calcanhar não se encostar ao chão no momento
em que indivíduo se coloca em posição ortostática, pode ser causado pelo
encurtamento do tendão de Aquiles.
PÉ EQUINO
Pé calcâneo – é quando o antepé não se encosta ao chão no momento em que o
indivíduo se coloca em posição ortotástica, causado pelo encurtamento do tendão
do músculo tibial anterior.
PÉ CALCÂNEO
Pé varo – caracteriza-se pela projeção do tendão de Aquiles para fora da linha
média do corpo.
PÉ VARO
Pé valgo – caracterizado pela projeção do tendão de Aquiles para dentro da linha
média do corpo.
PÉ VALGO
O plantigrama: é um exame em que se pode observar se o indivíduo possui
o pé plano – que é a perda parcial ou total da curvatura plantar do pé, ou o pé cavo
– que é o aumento da curvatura plantar do pé. (CARNAVAL, 2000). (PITANGA,
2004).
PLANTIGRAMA
AVALIAÇÃO SOMATOTIPOLÓGICA
O termo somatotipo foi criado por volta de 1940 por Sheldon, sendo que
nessa época foi relatada a teoria de três componentes primários que são presentes
em todos os indivíduos sendo eles em maior ou em menor proporção, e a
determinação desses somatotipo, conforme procedimentos seguidos pelo autor não
utilizava qualquer valor antropométrico obtido diretamente. O método era
antroposcópico, ou seja, o indivíduo era fotografado em três posições, de frente, de
costas e de perfil e a pontuação atribuída era em função da analise das fotografias.
O método Sheldon foi questionado e posteriormente modificado com a
inclusão de medidas antropométricas em 1971. O somatotipo expressa a
quantificação de componentes primários tendo uma dependência fundamental da
carga genética, levando em consideração e podendo ser alterado, o meio ambiente
e estilo de vida, a atividade física e a alimentação.
Os componentes são a:
A Endomorfia – que é o primeiro componente e esse termo é originado do
endoderma, que no embrião origina o tubo digestivo e seus sistemas auxiliares,
indicando predominância do sistema vegetativo e tendência à obesidade.
A mesomorfia – sendo o segundo componentes e se refere ao predomínio
dos tecidos que se derivam da camada mesodérmica embrionária, os ossos e
músculos, caracterizando-se por maior massa musculoesquelética.
A ectomorfia – é o terceiro componente e apresenta predomínio de formas
lineares, e os tecidos que se destacam são os derivados da camada ectodérmica
correspondendo os tipos longilíneos. (PITANGA, 2004).
Os tipos extremos se contrastam, sendo assim o endomorfo puro apresenta,
além da obesidade, uma predominância de volume na região abdominal associada a
pequenas dimensões nas extremidades e flacidez muscular. O mesomorfo
apresenta um marcante desenvolvimento muscular e robustez óssea, medidas
torácicas maiores que abdominais e um aspecto enérgico. O ectomorfo se diz que é
o extremo da magreza e também da hipotonia muscular, com as medidas de
comprimento predominando sobre os diâmetros e circunferências, o que lhe
transmite um aspecto de fragilidade.
ENDOMORFO PURO
ECTOMORFO
MESOMORFO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CARNAVAL, P. E., Medidas e Avaliação em ciências do esporte. 3 ed. Sprint:
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CIANCIARDI NETO, G. Word Dicas e Truques para Monografia. Topázio:
Araras, São Paulo. 2004. 57p.
COSTA, R.F., Composição Corporal – Teoria e Prática da Avaliação. Manole:
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PITANGA, F. J. G., Testes Medição e Avaliação em Educação Física e esportes. 3 ed., Ed. Phorte: São Paulo, 2004.
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