Benchmarking e Etiquetagem energética em-uso - Esaf · - Lançamento da inciativa - Parceria...

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Benchmarking e Etiquetagem energética em-uso

[Roberto Lamberts] [31/10/2013]

www.cbcs.org.br

- Lançamento da inciativa

- Parceria

Equipes técnicas:

Equipe e parceiros

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Fonte: BEN 2012

Energia elétrica e CO₂ no Brasil

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Direto

• Entender consumo real

• Tornar consumo visível

• Incentivar economia

• Potencializar economia

• Melhoria contínua

Indireto

• Valorização do imóvel

• Diferencial de aluguel

“Benchmarks definem um nível típico de consumo, permitindo a rápida comparação, avaliação, e identificação de potencial para melhoria”

Etiquetagem energética

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#1 – Etiqueta de projeto

#2 – Etiqueta do edifício

construído

#3 – Etiqueta de consumo

em uso

Etiquetagem energética

PBE Edifíca

PBE Edifíca

??

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Consumos de projeto

Consumo de energia Etiqueta de projeto/construção Etiqueta em-uso

Envoltório X X

AVAC X X

Iluminação X X

Aquecimento de água ? X

Computadores X

Tomadas X

Elevadores X

Communicações X

Segurança/urgência X

Datacenters Com correção

Cozinhas Com correção

Outros processos Com correção

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Performance gap

Fonte: S Curwell et al, Green Building Challenge in the UK, Building Research+Information 27(4/5) 286 (1999).

Previsão do projetista

Boa prática

Vida real

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• 39% redução de consumo pelo proprietário em 4 anos

• Principalmente medidas de baixo custo, melhoria de gerenciamento

• Querem chegar em 50% redução

“Estamos decepcionados com a dificuldade em demonstrar eficiência energética...

... o mercado imobiliário não incentiva melhoria.”

Etiquetagem energética

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• kWh/m2

• kWh total

• kW pico

• kW média

• kWh/pessoa

• kg CO2

• /mês, /ano

• kWh ar condicionado/illuminação

Indicadores de consumo

Criar um benchmark. Melhorar entendimento. Padronizar.

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Benchmarks e etiquetagem

1

• Coleta de dados

• Cálculo de indicador de desempenho

2 • Identificação de benchmarks

3

• Comparar indicadores

• Identificar classe de eficiência

4 • Identificar melhorias

5 • Juntar informações e criar etiqueta

1. EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS

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Energy Star Portfolio Manager

Localização EUA Outros paises por conta da LEED

Mandatório? Voluntário Necessário para certificação LEED

Benchmarks CBECS 2003 Questionário para 5.000 edifícios

Escala 1-100 Posicionamento relativo a outros edifícios

Difusão 21.320 edifícios 300.000.000 m²

Implantação Plataforma online Upload pelo usuário

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Display Energy Certificates

Localização Reino Unido Parecido com sistemas na Europa

Mandatório? Diretriz Européia (EPBD) Mandatório em edifícios públicos

Benchmarks CIBSE TM46 ECON 19 (entre outros)

Escala A-G Média = 100 (D/E)

Difusão Reino Unido Base de dados: 45.000 certificados (fev/10)

Implantação Auditores qualificados

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NABERS

Localização Australia

Mandatório? Implantação inicial desde 2000 Mandatório em venda >2000m² desde 2011

Benchmarks Estatísticas estaduais

Escala 0-6 estrelas

Difusão 14,5 milhões de m² (60% do espaço de escritório alugado em Australia)

Implantação Auditores qualificados

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EUA

Fonte: IMT

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Nova York

Local Law 84 – transparência mandatória em edifícios comerciais e publicos Fonte: PlanNYC

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Banco de dados EUA DOE

https://bpd.lbl.gov

Fonte: DOE Buildings Performance Database

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Banco de dados EUA EUA Departamento de Energia (DOE): • Plataforma online para comparar seu consumo com edifícios parecidos • Banco de dados de 60.000 edifícios

Fonte: DOE Buildings Performance Database

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• EPLabel

• Norma EN 15217

• IEA ECBCS Annex 53

• CarbonBuzz

• EnergyIQ

• Global Building Performance Network

• Better Buildings Partnership

Referências e pesquisas

2. VISÃO BRASILEIRA: BENCHMARKING

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• Robusto – uso sem perda de confiabilidade

• Relevante – comparação informativa

• Evolutivo – atualização contínua

• Flexível – adaptar, mantendo relevância

• Simples – fácil de realizar comparações

Benchmarks: condições mínimas

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• Histórico – anos anteriores

• Modelado – simulação

• Empirico: mínima normativa

• Empirico: típico do mercado

Tipos de benchmark

kWh/(m2.ano)

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Abrangência dos benchmarks

Incluído Excluído

Tipologias comuns Edifícios residenciais

Energia elétrica Combustíveis (inicialmente)

Edifícios de uso misto Geração de energia

Campus

Emissões de CO₂

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Complexidade

0 Sem benchmark É possível só registrar consumo, pois não existe

base de comparação

1 Benchmark simples Consumo por metro quadrado para uma tipologia

especificada, com correção climática

2 Benchmark com

correção

Outras correções permitidas, por exemplo:

intensidade de uso, usos finais especiais (como

datacenter)

3 Auditoria de

energia

(Benchmark sob

medida)

Benchmark criado especificamente para um

edifício, baseado em auditoria energética e o

potencial calculado para melhoria

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Correções do benchmark

0 Sem benchmark

1 Benchmark simples • Ajuste climático

2 Benchmark com

correção

• Horários de uso

• Densidade de ocupação

• Datacenter e cargas especiais

3 Auditoria de

energia

(Benchmark sob

medida)

• Sistemas prediais

• Eficiência do envoltório

• Investimento disponível

3. VISÃO BRASILEIRA: ETIQUETAGEM

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• Simplicidade e clareza

• Custo baixo

• Facilidade de obtenção

• Relevância e utilidade

• Incentivo de melhoria plausível

Etiquetagem: condições mínimas

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Informação na etiqueta

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Escala linear

0

50

100

150

200

250

300

350

400

A C B E D

• Facilitar cálculos no caso de uso mixto

• Facilitar compreensão e atualização

• Incentivar “melhor que A”

Média?

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• Implementação inicialmente voluntária

• Estrutura para implantação mandatória

• Implantação setorial – Município

– Empresa/portfolio

– Edifícios públicos

• Vincular com selos de sustenabilidade

Implantação no mercado

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• Integração das escalas

• Aproveitar informações diferentes – PBE-Edifica para informação do projeto, consumos finais

– Etiquetagem em-uso para informações confiáveis, usuário

• Timeline:

Integração PBE-Edifica Et

iqu

etag

em

x x

Projeto Construção Ocupação

x x PBE - Projeto

PBE - Obra

Em-uso – 1° ano Em-uso –

2° ano

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Qualificação de informações

Detalhe Edifício pequeno Edifício grande

1 Benchmark

simples

• Informações do proprietário

• Validação

• Informações do proprietário

• Validação

2 Benchmark

com correção

• Informações do proprietário

• Validação

• Comprovantes de correções

• Informações do proprietário

• Visita por orgão qualificada

• Comprovantes de correções

3 Benchmark

sob medida

• Auditoria por indivíduo

qualificado Nível 3

• Auditoria por indivíduo

qualificado Nível 3

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4. LEVANTAMENTO DE DADOS

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• Área

• Localização

• ≥ 1 ano de consumo

• Tipologia

• População

Nível 1: dados básicos

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Nível 1: Tipologias

Escritório alto padrão Loja grande e atacado

Escritório financeiro/banco Supermercado/hipermercado

Escritório commun Entretenimento

Escritório público Lanchonete/bar

Sala de aulas Restaurantes/preparo de alimentos

Agência bancária Alojamento

Datacenter Residência

Instalação industrial Hospital

Laboratório Oficina

Depósito/local de armazenamento Serviços

Comercio e loja pequena Shopping

Posto de saúde [Outro - insere definição]

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• Descrição geral

• Tipo de AVAC

• Iluminação e controles

• Horários de ocupação

• Regime de manutenção

• Usos especiais

• Forma do edifício

Nível 1: dados detalhados

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• Descrição do edifício

• Perfil de demanda

• Identificação de grandes consumidores de energia

Nível 2: Auditoria

kW

Sab Dom Seg Ter

Carga nocturna = 100kW

Carga normal = 170kW

Definir horários de ocupação total e parcial

Identificar picos de consumo

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• Divisão de consumo por uso final

• Análise de gestão do edifício

• Horários de funcionamento e controles

Nível 2: Auditoria

0 50 100 150 200

Consumo (kWh/m2.ano)

Resfriamento Ventilação Iluminação

Estações de trabalho CPD Outro (tomadas)

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5. BENCHMARKS

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Dados básicos • kWh/m2a, tipologia

Dados detalhados • Correções, fatores com muito impacto

Auditorias de energia • kWh/m2a para cada uso final

Edifício “modelo” (paramétrico) • Fatores contribuindo para cada uso final

Dados disponíveis

Estatístico

Paramétrico

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Análise estatística

0

50

100

150

200

250

300

75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 More

Freq

uên

cia

kWh/(m2.ano)

Consumo anual

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Análise estatística

0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

800,00

900,00

0,0 500,0 1.000,0 1.500,0 2.000,0 2.500,0 3.000,0 3.500,0

Co

nsu

mo

(kW

h/m

2.a

no

)

Área (m2)

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Análise paramétrica

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Uso final: iluminação

kWh/m2a

Variável Medida

Potência instalada W/m2

Nível de iluminação exigido lux

Eficiência do sistema W/lux

Eficiência das luminárias W/lumen

Controles e daylighting %

Horários de uso hr/ano

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Uso final: iluminação

Variável Medida A B C D

Potência instalada W/m2 9,7 11,2 12,6 14,1

Nível de iluminação exigido lux 500 500 500 500

Controles e daylighting % 70 75 80 85

Iluminação nocturna % 5 5 5 5

Horários de ocupação hr/ano 3.200 3.200 3.200 3.200

Consumo kWh/m2.ano 24,4 30,0 35,8 42,3

Valores PBE Edifica para escritórios:

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Potência instalada: “típico” é 15W/m2?

Uso final: equipamentos de escritório

Fonte: British Council for Offices, 2009

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kWh/m2a

Uso final: equipamentos de escritório

Variável Medida

Estações de trabalho m2/estação

Uso de netbooks %

Telas por estação de trabalho no.

Diversidade de uso hr/dia

Equipamentos adicionais pessoa/equip

Altas cargas de processamento de dados %

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Uso final: equipamentos de escritório

Equipamento Consumo em uso normal (W)

Consumo em espera (W)

Computador comum 75 2

Computador: alto desempenho

220 2

Tela 29 0,6

Netbook 25 0,5

Geladeira 85 9

Microonda 160 2

Impressora comum 49 16

Fotocopiadora 224 34

Fonte: Review of benchmarks for small office energy consumption, Menezes 2012

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Uso final: equipamentos de escritório

Variável Medida Escritório A (teórico)

Estações de trabalho m2/estação 12

Uso de netbooks % 20

Telas por estação de trabalho no. 1,2

Diversidade de uso das estações % 85

Equipamentos adicionais pessoa/equip

10/impressora 30/fotocopiadora

20/geladeira 20/microondas

Altas cargas de processamento de dados % 10

Horários de ocupação hr/ano 3200

Consumo kWh/m2.ano 36,0

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Uso final: ar condicionado

kWh/m2a

Variável Medida

Potência instalada TR/m2

Eficiência COP

Tipo de sistema DX/água

Área condicionada %

Taxa de ar externo l/s.m2

l/s.pessoa

Variação climática .epw

Horários de ocupação hr/ano

Forma do edifício Descrição

Aberturas, janelas, sombreamento %, tipo

Cobertura, envoltória UA

Estratégias de eficiência

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Uso final: ar condicionado

kWh/m2a

Variável Medida Escritório A (teórico)

Eficiência COP 3

Tipo de sistema DX/água Split

Área condicionada % 100

Taxa de ar externo l/s.m2

l/s.pessoa 0,3 2,5

Variação climática .epw São Paulo

Horários de ocupação hr/ano 3200

Forma do edifício Quadrado, 3 andares

Aberturas e janelas %, tipo 40%, vidro commun

Isolamento da cobertura U, W/m2K 3,6

Estratégias de eficiência n/a

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Simulação

Simulador S3E: http://www.s3e.ufsc.br/

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Resultados

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Consumo (kWh/m2.ano)

Resfriamento Ventilação Iluminação Equipamentos

• Escritório pequeno

• Alto desempenho: nível A

• São Paulo

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Resultados

0 20 40 60 80 100 120 140

Benchmark: Uso intensivo

Benchmark: Uso normal

Consumo (kWh/m2.ano)

Resfriamento Ventilação Iluminação Equipamentos

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Resultados

0 20 40 60 80 100 120 140

Benchmark: Belém

Benchmark: São Paulo

Benchmark: Curitiba

Consumo (kWh/m2.ano)

Resfriamento Ventilação Iluminação Equipamentos

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6. DESENVOLVIMENTO

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2013 2014 2015

T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4

Visão inicial

Parcerias

Revisão internacional

Metodologias de cálculo

Definição tipologias

Benchmarks pilotos

Outros benchmarks

Capacitação

Enquadramento legal

Banco de dados

Plataforma online

Cronograma provisório

Out-13 Público

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Obrigado

roberto.lamberts@ufsc.br edward@borgstein.org

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