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BIBLIOTECA MUNICIPAL EDUARDO LOUREÇO

FEVEREIRO | ����

José Augusto de Castro (���� – ����)

Nasceu em ���� em Prova, Concelho da Meda – Guarda, mas cedo parte para o Porto à procura de emprego. Ainda jovem emigra para o Brasil, já marca-do com as ideias, então em voga, da defesa de causas sociais e políticas, nomeadamente as do republicanismo. Neste país inicia a sua atividade jornalística, assistindo à proclamação da República Federativa do Brasil, em ����, e toma parte ativa na questão da escravatura que estava em discussão na sociedade brasileira. Regressa à Guarda por motivos de saúde, à procura da cura para a tuberculose de que padecia.Fundou o jornal O Combate, em ����, defensor da Ideia Republicana em Portugal, ainda sob o regime monárquico, o qual será um palatino do ideal que defende, combatendo ferozmente os opositores políticos e a própria Igreja Católica.Publica também poesia, lírica e sentimental, ou textos do género epistolar, sendo este último caso um veícu-lo para transmitir ideias polémicas e bairristas. Entre outros publicou: Os rebeldes, O inimigo, Terra sagra-da: Guarda, Civilização e hipocrisia.

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José Augusto de Castro dedicou-se por inteiro à causa republi-cana e manteve-se um cidadão atento e interventivo como o atesta a fundação do jornal O Combate, no dia � de outubro de ����, e a edição de dezenas de livros.A exposição aborda vários aspetos como a vida e obra, o jornal O Combate, a oposição à Igreja, a luta pela República e as ideias que defendeu.

No âmbito da exposição dedicada a José Augusto de Castro realizam-se visitas guiadas a alunos do �º Ciclo e Secundário.

de � fevereiro a �� de março�ª e sáb. | ��H�� / ��H�� | �ª a �ª | ��H�� / ��H��

José Augusto de Castro: uma vida de combateExposição

��, ��, ��, �� e �� | ��H�� | ��H��José Augusto de Castro: uma vida de combate

Visitas Guiadas

Salette Tavares licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas e foi bolseira da Fundação Gulbenkian para estudar com Mikel Dufrenne, Étienne Souriau e Gillo Dorfles. Lecionou Estética na Sociedade Nacional de Belas Artes e no AR.CO (Centro de Arte e Comunicação Visual).A sua formação filosófica levou-a ao desenvolvimento de estudos no âmbito da Estética. Autora de uma obra com uma apurada consciência do sentido lúdico da linguagem, onde recorre à exploração do tipográfico-visual dos significantes no espaço da página. A sua produção literária articula-se frequen-temente com uma variedade de materiais e cruza distintas práticas semióticas.

de �� fevereiro a �� março�ª e sáb. | ��H�� / ��H�� | �ª a �ª | ��H�� / ��H��

Vice versa e reversade Salette Tavares

Exposição - Poesia visual

No início da Primeira Guerra Mundial, Portugal recentemente convertido ao republicanismo hesitava em tomar partido por uma das facções em beligerância, a Grã-Bretanha e a Alemanha. Era necessário entrar no conflito para defender o património colonial ambicionado por estas grandes potências, de acordo com a estratégia acordada pelos partidos da União Sagrada (Partidos Democrático e Evolucionista). A Guarda, sede de alguns desta-camentos militares (Regimento de Infantaria n.º �� e o Segundo Grupo de Metralhadoras), como outras cidades portuguesas, preparava-se patrioticamente para a guerra. O eco desses tempos era reproduzido pelos testemunhos panfletários de O Combate que apelava aos leitores para vitoriarem a “República”, o “Povo” e o “Exército”, como entidades defensoras dos perigos que ameaçavam Portugal e a Europa nos conturbados primeiros anos do século XX.

�� | ��H��O jornal O Combate e a defesa do intervencionismo

republicano na Guardapor José Luís Lima Garcia

Conferência

Nesta oficina as crianças vão conhecer os materiais, os equipa-mentos e as diferentes técnicas usadas na encadernação. Como desafio, criarão um pequeno caderno usando a técnica da encadernação japonesa.

Público: Alunos do �º ano do �º CEB

��,��, ��, ��, ��, ��, �� e �� | ��H�� | ��H��Oficina de encadernação

�� | ��H��Encontro com … Jacinto Lucas Pires

Conversas

Jacinto Lucas Pires escreve romances, contos, peças de teatro, filmes, música. O seu último romance é O verdadeiro ator, que ganhou o Grande Prémio de Literatura DST ���� e foi publicado nos EUA pela Dzanc (The true actor, tradução de Jaime Braz e Dean Thomas Ellis). No teatro, Lucas Pires trabalha com diferentes grupos e encenadores. Faz parte da companhia Ninguém e da banda Os Quais. E tem um blogue, O que eu gosto de bombas de gasolina.

A propósito do aparecimento de O Combate, França Borges, defensor dos ideais republicanos (…) afirmava: “De todos os meios de ação e propaganda que têm servido a democracia em Portugal, o mais importante tem sido evidentemente o da impren-sa…” e saudava “com entusiasmo este novo defensor dos princí-pios democráticos [O Combate], que para mais conta com a colaboração de uma bela alma cheia de sentimento [José Augus-to de Castro], e a democracia a estabelecer em Portugal deve, acima de tudo, ser feita por almas” (…).O que caraterizava as “almas” a que França Borges aludia, aqueles que, integrando elites na Beira, exerciam influência política através da imprensa periódica? Quais as principais especificidades destas suas armas, os jornais, e dos seus enunciados, instrumentos de propaganda e integração político--ideológica das gentes locais? São estas as questões que intentarei elucidar, baseando-me sobretudo em informação recolhida de alguns títulos beirões do tempo de José Augusto de Castro.

�� | ��H��O Periodismo no Tempo de José Augusto de Castro

por Regina GouveiaConferência

Miguel Dias desafia os participantes a criarem uma peça a partir de uma palavra ou expressão a que deem significado, escolhendo uma tipografia apropriada para representar o sentimento que essa palavra/expressão suscita em cada um, pensando, de seguida, num objeto a que essa palavra/expressão pode ser associada. Miguel Dias é formado em Design de Comunicação. Com as suas ilustrações feitas com cartolina recortada ganhou o prémio �� anos �� artistas do Planetário Calouste Gulbenkian. Atualmente é designer gráfico na Action� Ativism, em Lisboa, trabalhando para conceituadas marcas nacionais e internacio-nais.

�� | ��H�� / ��H�� | ��H�� / ��H��Esculturas em papel e tipografia

por Miguel DiasOficina

Inscrições obrigatórias e sujeitas a confirmação | data limite inscrição – �� fev. Valor inscrição: ��€Público: Designers, professores, estudantes (Máx. �� pessoas)

A história do jornalismo é feita de altos e baixos, muitos deles coincidentes com o aparecimento de inovações tecnológicas. Com a prensa de Gutenberg, o telégrafo, a máquina de escrever ou o computador, o jornalismo deu enormes saltos qualitativos. Esperava-se que o mesmo acontecesse com a emergência da Internet mas, curiosamente, ocorreu exatamente o contrário: o jornalismo, sobretudo o escrito, está hoje mergulhado numa das maiores crises de sempre. Mas estará o jornalismo escrito condenado a desaparecer na era da comunicação móvel?

�� | ��H��O jornalismo no século XXI: desafios e oportunidades

por João CanavilhasConferência

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Todos os meses a BMEL visitará um dos Centros de Dia (ou Lar) do Concelho da Guarda com o objetivo de partilhar com os utentes histórias tradicionais. Com a equipa da biblioteca segue um baú com obras selecio-nadas (histórias tradicionais) e um livro para os idosos registarem histórias, lengalengas, canções, desenhos, memórias, etc. O intuito é criar um livro coletivo, para memória futura.

�� | ��H��Quem conta um conto… acrescenta um conto

Narração oralCentro de Dia de Videmonte

�, �, ��, �� e �� | ��H����� Leituras

ContosPediatria do Hospital Sousa Martins

�� | ��H�� | ��H��Encontro com… Jorge Carvalheira

ConversaEscola Secundária Afonso de Albuquerque

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No âmbito do projecto A terra da escrita o escritor Daniel Rocha orientará oficinas de escrita nos Agrupamentos de Escolas do Concelho da Guarda. O objectivo é desenvolver a imaginação, a criativida-de e proporcionar aos alunos ferramentas que lhe permitam escrever mais e melhor.

�� e �� | ��H�� | Escola EB S. Miguel�� | ��H�� | ��H�� | Escola EB Stª Clara

Oficina de Escritapor Daniel Rocha

�� | ��H��Encontro com … Jacinto Lucas PiresEstabelecimento Prisional da Guarda

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�, ��, �� e �� | ��H��A Quinta dos Contos

Contos

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�� | ��H��Em família… na biblioteca

Contos

As bibliotecas são um espaço natural para a promo-ção do livro e da leitura. A participação da família em atividades que incentivem a leitura e o gosto pelos livros é um contributo extremamente valioso para o desenvolvimento de competências leitoras nas crianças. Assim, convidamos as famílias a cooperarem com a BMEL na realização da iniciativa Em família… na biblioteca, ao sábado à tarde.Porque é importante ter famílias mediadoras na leitura!

Público: Famílias

Inscrição obrigatória

A biblioteca promove sessões de leitura com o intuito de despertar nas crianças interesse pelo livro e pela leitura.

Público: Alunos JI e �º CEB

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Na Livraria Municipal encontra um leque variado de obras dos nossos autores. Este espaço tem como principal objetivo a promoção e divulgação de autores ligados ao Distrito da Guarda, pelo que convidamos todos os que reúnam esta condição a contribuir para o enriquecimento da livraria, através da disponibilização das suas publicações.

Livraria Municipal

Os visitantes são guiados pelos diferentes espaços da bibliote-ca tomando conhecimento sobre o funcionamento, fundo documental e ações desenvolvidas.Para grupos de crianças/jovens, a visita pode ser complemen-tada com a realização de um bibliopaper ou de uma hora do conto.Grupos (máx. �� pessoas) | Com marcação prévia

Visitas à biblioteca