Bioquímica da Saliva

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Bioquímica da Saliva. Material elaborado pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba FOP-Unicamp Consultado nos anos de 2005 e 2006 . O que é SALIVA?. - PowerPoint PPT Presentation

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Bioquímica da Saliva

Material elaborado pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba

FOP-UnicampConsultado nos anos de 2005 e 2006

O que é SALIVA?

É a combinação dos fluidos presentes na boca. É composto a partir da secreção das diferentes glândulas, juntamente com restos alimentares, microrganismos e células descamadas do epitélio oral.

O que é SALIVA?• A saliva desempenha um papel importante

na manutenção das condições fisiológicas normais dos tecidos orais.

• Contém componentes antimicrobianos, juntamente com proteínas e eletrólitos com propriedades de tamponamento

A saliva na cavidade bucal

Adulto: 1,0 mL de saliva em 200 cm3

Espessura: 10 – 100 µm

Composicão da película salivar varia em grande extensão, visto que as 6 maiores glândulas e as 200 - 400 glândulas menores têm seus orifícios em locais diferentes.

Funções da Saliva

Digestiva

Lubrificante

Solvente

Defesa

Limpeza

Tamponante

Remineralizante

Excretora

Funções da Saliva

DIGESTIVA

Amilase

Funções da Saliva

LUBRIFICANTE

Essa função é facilitada pelo conteúdo de mucina

Auxilia também na formação do bolo alimentar

Deglutição

Fala

Funções da Saliva

SOLVENTE

Substâncias com propriedades de sabor

Percepção de sabor (sal)

Funções da Saliva

Defesa

Microrganismos

Equilíbrio ecológico

Funções da SalivaLimpeza

Volume residual após a deglutição 0,8 mL

Uma pequena quantidade de sacarose dissolvida em um pequeno volume resultará em grandes quantidades em alta concentração de sacarose.

Funções da SalivaLimpeza

A limpeza está diretamente ligada ao fluxo salivar

V = 0,8 – 8,0 mL/min (vestibular do dente ântero-superior, molares inferiores - proximidades dos ductos)

Funções da Saliva

Tamponante

Alterações de pH

Funções da Saliva

Remineralizante

Funções da Saliva

Excretora

Monitoramento da farmocodinâmica de algumas drogas

FLUXO SALIVARSialometria

IndicaçãoComo parte do exame inicial de um paciente novo

Durante a avaliação de um tratamento profilático ou terapêutico

Diagnóstico: Hipossalivação

Síndrome de Sjogren

Irradiação de cabeça/pescoço

FLUXO SALIVAR

Fluxo Salivar Estimulado

Fluxo Salivar Não Estimulado

Hipossalivação Baixo Normal

Saliva em repouso < 0,1 0,1 – 0,25 0,25 – 0,35

Saliva estimulada < 0,7 0,7 – 1,0 1,0 – 3,0

HIPOSSALIVAÇÃO

DiagnósticoÍndice de fluxo estimulado

Índice de fluxo em repouso

Anamnese

Irritabilidade das glândulas salivares

Alterações inflamatórias

Teste indicativo

Quadro atípico de lesões de cárie

HIPOSSALIVAÇÃO

Medicamentos: antidepressivos, diuréticos,

anti-histamínicos e narcóticos

Doenças auto-imunes: artrite reumatóide, síndrome de Sjogren

Menopausa

Anorexia nervosa, jejum frequente

Diabetes melito (tipo 1)

Cálculos na glândula salivar

Composição Inorgânica

Íon de Hidrogênio (H+)

A concentração de H+ influencia a maioria das reações químicas da cavidade bucal,

é expressa em pH

Fontes: glândulas, microbiota oral,

bebidas e alimentos

Composição Inorgânica

Capacidade Tampão da Saliva

Sistema ácido carbônico/bicarbonato

CO2 + H2O H2CO3 HCO3- + H+

Sistema ortofosfato inorgânico

HPO42- + H+ H2PO4

-

Sistema Proteínas

Composição Inorgânica

Cálcio

Ritmo circadiano: período da tarde 2x maior

Medicamentos: verapamil, pilocarpina

Ca2+: equilíbrio entre o dente e a saliva

Ca2+ não ionizado: íons inorgânicos, bicarbonato e macromoléculas

Ácidos podem quelar (sequestrar) íons cálcio

Composição Inorgânica

Fosfato inorgânico

Ortofosfato inorgânico: H3PO4, H2PO4-, H2PO42-,

PO43-

Quanto menor o pH, menor será a concentração do íon terciário

H4P2O7: pirofosfato, inibidor da precipitação de fosfato de cálcio

Capacidade tampão

Nutriente da microbiota oral

Composição Inorgânica

Fluoreto

Locais com água não fluoretada: 0,2 ppm

Flúor ingerido: 0,1–0,2% será excretado pelas glândulas (30–40% inferior ao plasma)

Fluoreto de cálcio (CaF2): reservatório

Flúor: ação antimicrobiana

Composição Orgânica

Glicoproteínas

Glicoproteínas mucosas (Mucinas): GM1 e GM2

Glicoproteínas serosas (Proteínas ricas em prolina)

Proteínas salivares: IgA secretoras, lactoferrina, peroxidases e aglutininas

Composição Orgânica

Estaterina e Proteínas ricas em prolina

Estabilidade da saliva: evita precipitação de cálcio

Amilase

Amido maltose, maltotriose e dextrinas

Formação de ácidos

Composição Orgânica

Proteínas antimicrobianas

Lisozima: atividade muramidase (camada peptídeo glicana da parede da célula bacteriana)

Lactoferrina: glicoproteína combinada com o ferro

Apolactoferrina: aglutinar bactérias

Composição Orgânica

Proteínas antimicrobianas

Sistemas de peroxidases: peroxidase salivar e mieloperoxidase

H2O2 + SCN- OSCN- + H2O

Composição OrgânicaProteínas antimicrobianas

Aglutininas salivares

Glicoproteínas da saliva parótida

Mucinas

IgA secretoras

2-microglobulina

Fibronectina

Histatinas

PRPs

Composição Orgânica

Lipídios

Glicolipídios

Fosfolipídios

35% menos de lipídio em saliva com lesões

Composição Orgânica

Carboidratos

Carboidratos livres X glicoproteínas e polímeros de glicose e frutose

COMPOSTOS VOLÁTEIS

80% BUCAL

ETIOLOGIAS

20%OUTROS

PRINZ, 1930; TONZETICH, 1977; ROSENBERG,1995

PRINCIPAIS (CSV)H2SCH3-SH(CH3)2-S

OUTROS (CV)Indol e escatolÁcidos voláteis (acético, propánóico, butanóico)

Aminas (cadaverina, putrecina, amônia)

ETIOLOGIAS BUCAIS

•Doença Periodontal•Disfunção Salivar•Saburra Lingual•Respirador Bucal•Alterações na Mucosa Bucal

• diabetes• insuficiência

hepática• insuficiência renal• febre reumática• cirrose hepática

ETIOLOGIAS NÃO BUCAIS

• sífilis• neoplasias• trato respiratório

superior e inferior• trato

gastrointestinal

Mensuração dos Compostos Sulfurados Voláteis (CSV)

•Halimeter RH17K

(ROSENBERG & MCCULLOGH, 1992)

DISPOSITIVO PARA COLETA DE AR BUCAL