Post on 12-Jan-2020
BeM
Aventu
ranç
asas
André Luiz Peixinho
BeM%Aventurançasas
e outras belezasespirituais
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Catanduva, SP, 2018
André Luiz Peixinho
Sumário à Guisa de Prefácio Agradecimentos Homenagem
Primeira Par as Bem-Aventuranças
I Bem-Aventurados os Pobres de Espírito...
o Bem-Aventurados os Que Choram... Bem-Aventurados os Brandos... Bem-Aventurados os Que Têm Fome e Sede de Justiça... Bem-Aventurados os Misericordiosos... Bem-Aventurados os Limpos de Coração...
VII Bem-Aventurados os Pacificadores...
VIII Bem-Aventurados os Perseguidos...
IX Exultai e Alegrai-vos... X Cântico das
Bem-Aventuranças...
S Outras Belezas Espirituais
XI a Magna Amizade XII União Espiritual
XIII Cansados e Oprimidos... XIV Celebrando a Vida XV Vínculo Divino XVI Quando XVII em Busca da
Presença Divina XVIII na Plenitude XIX Decálogo do Aprendiz XX aos Idealistas (na hora
do desencanto...) Índice Geral
à Guisa de Prefácio
À GUISA DE à maneira de; com a função de
PREFÁCIO texto preliminar de apresentação
Meu encontro com os ensinos evangéli-cos datam dos primeiros tempos de frequência infantil às aulas de moral cristã no Centro Espí-
rita Deus, Cristo e Caridade, em Serrinha, na Bahia, durante as quais, deslumbrado, assistia à explanação da evangelizado-ra Eneida Ferreira. Eneida ilustrava com gravuras os ditos do Divino Mestre, apoiada num �anelógrafo, recurso didático sumamente avançado para a época… Ou, ainda, das reuniões familiares semanais chamadas “serões” – hoje, culto evangélico no lar –, quando também ouvia ou lia histórias do menino Jesus.
Logo depois, vieram os encontros juvenis e as reuniões de estudos da Boa-nova aos domingos, seguidos de exercícios de meditação e percepções espirituais que multiplicavam as in-terpretações e as tornavam mais transcendentais. Desde então, compreendi que esses ensinos – abstraídas as querelas –, as leituras dogmáticas e as tentativas de compreensão por meio da história humana falavam da verdadeira natureza do ser – divina criação espiritual – e da sua �nalidade na terra: a união com Deus.
FLANELÓGRAFO quadro revestido de flanela, feltro ou similar, no qual se inserem figuras, usado por profes-sores em aulas
SERÃO trabalho ou tarefa extraordinária, feita à noite
BOA-NOVA Evangelho
TRANSCENDENTAL que ultrapassa os limites físicos; superior, sublime
QUERELA debate, discussão
DOGMÁTICO que se apresenta com caráter de certeza absoluta
14
Ao deslocar-me para Salvador, a �m de dar continuidade aos estudos, fui conviver com os jovens do Centro Espírita Ca-minho da Redenção, e, durante quase três décadas, aprofun-damos esses estudos como parte de um projeto de crescimento existencial, trabalhando os textos mais signi�cativos, ora por meio da arte, ora por meio da experiência espiritual, ora pela leitura comparada.
Por muitos estudiosos, nossas vistas perpassaram, na ten-tativa de apreender, dentro do possível, a missão crística na Terra, fosse por meio da sua história palestina, fosse por meio da consecução de uma história transcendental além do tempo: Kardec, Denis, Sayão, Vinícius, Rodolfo Calligaris, Joanna de Ângelis, Neio Lúcio, Wallace Rodrigues, Emmanuel, Hermí-nio Miranda, Pastorino – para citar alguns nomes mais co-nhecidos dos arraiais espíritas; Renan, Emmet Fox, Chardin, dentre os não espíritas, foram alguns dos autores consultados.
Nossa preferência em termos de leitura, entretanto, recaiu sobre autores que trataram de uma forma mais poética o tema em pauta. Re�ro-me particularmente a Amélia Rodrigues e seus inesquecíveis escritos evangélicos, a começar pela obra Primícias do reino, psicogra�a de Divaldo Franco; a Humberto de Campos, escritor brasileiro de fama em assuntos do cotidia-no, transformado em impagável repórter espiritual de eventos da vida do Cristo no seu Boa nova, psicografado por Chico Xavier; ao poeta do Líbano, Gibran Khalil Gibran, doce como uma �auta em seu Jesus, o �lho do Homem; e, principalmente, à contribuição de Plínio Salgado, político do Partido Inte-gralista que, exilado por Getúlio Vargas, transformou-se em
PERPASSAR avançar
ARRAIAL meio; grupo
15
sociólogo e psicólogo de alto coturno, fazendo a mais primo-rosa reconstituição histórica e espiritual com o seu precioso livro A vida de Jesus.
Decorrido mais de meio século, continuamos criando, nas entidades espíritas em que militamos, espaços-tempo para sa-borear, “ao pé do fogo evangélico”, os frutos sazonados dos exemplos dos primeiros cristãos. Nesses encontros, que nos fazem transcender a racionalidade de outros estudos e nos projetam em direção ao numinoso, conseguimos reconhecer, na augusta �gura do Cristo, o cocriador de nosso Cosmo, que, como luz do mundo, nos atrai para a consciência divina e a felicidade do reino dos céus. Mais que o curador e o conso-lador dos dramas humanos, nEle identi�camos o caminho, a verdade e a vida para se chegar à plena união com Deus. E como aprendemos com Mahatma Gandhi, o Sermão da mon-tanha encerra lições su�cientes para transformar a história da humanidade, elevando-a à tão sonhada civilização dos valores do espírito.
Tocados por essas in�uências, escrevemos a nossa contri-buição para a divulgação de tão belo cântico de redenção e de outros momentos signi�cativos entre mestres e discípulos, na busca de Deus com os parcos recursos de nossa percepção poética e literária.
Que estas páginas signi�quem momentos especiais de bus-ca iluminativa para todos.
— O autor
DE ALTO COTURNO de alta impor-tância social
SAZONADO pronto para ser colhido e/ou comido; maduro
NUMINOSO sagrado
PARCO limitado; modesto
Agradecimentos
Esta obra* se tornou possível graças à colaboração signi�cativa de Edinólia Peixinho, nossa dedicada e permanente analista de textos;
de Priscila Fiorindo, Constâncio Fonseca, André Marcílio Carvalho de Azevedo e Beatriz Rocha na revisão �nal; de Eide Menezes e Ary Dourado, designers grá�cos; de Ruth Bra-sil Mesquita, inspiradora da ideia desta publicação; e de nossos companheiros da Sociedade Hólon e da Federação Espírita do Estado da Bahia, os mais assíduos partícipes das re�exões e experimentos evangélicos nos últimos anos.
A todos, nosso preito de gratidão.
* Textos originalmente publicados no jornal A Tarde, da cidade de Salvador, BA, e enfeixados neste livro após ajustes e revisão.
DESIGNER GRÁFICO especialista que trabalha com de-sign gráfico [con-junto de conceitos estéticos, técnicas e processos usa-dos na criação e desenvolvimento de representações visuais de ideias, mensagens, enti-dades etc.]; profis-sional responsável pela formatação gráfica de um livro
PREITO manifestação de respeito; homenagem
Homenagem
A mestra e a aprendiz do Evangelho
Inquieta com os rumos da civilizaçãoBem distantes dos desígnios cristãos,A aprendiz do Evangelho
Decidiu buscar sua antiga mestra.E com o olhar ansioso,Em busca do vinho capitoso da verdadeira sabedoria,Que se acostumara a receber dos seus
lábios em tempos idos,Encontrou-a em sua nobre atividade educadora.E na primeira oportunidade,Falou-lhe, então, sem rodeios,Com a franqueza lirial de seus sonhos:Tenho levado uma vida como a religiosa Clarisse,Lembrando a função augusta do sacramentoQue recebi dos meus ancestrais.
EVANGELHO conjunto dos ensinamentos de Jesus Cristo
DESÍGNIO propósito
CAPITOSO inebriante; poderoso
LIRIAL branco e puro como o lírio
AUGUSTO venerável
SACRAMENTO ato ou sinal sagrado
20
A cada ano espero a natividade como um presente dos céus,
Ansiando por um mundo de amorQue aguardo desde a alvorada dos meus quereres,Mas como uma inquieta Fausta –personagem insatisfeita, em busca de algo mais –Pergunto-me: quando verei o reino
dos céus implantado na Terra?Será… quando voltar a primavera,
como a�rmam alguns poetas,Ou esta é uma ilusão de ingênuos?Se bem me queres, mestra,Liberta-me dessa dúvida atrozQue me atormenta na vigília e no adormecer.
A mestra, maternal e sábia,Fitou-a com a ternura de um plenilúnioE a clareza de um meio-dia.Então, disse-lhe, sem pressa:Tendes andado pelos caminhos de Jesus,Conforme as lições da religiosidade,Onde dominam as tradições e os ritos exterioresE não compreendem em plenitudeQue Ele é a luz do mundo.
NATIVIDADE dia do nascimen-
to de Jesus
ALVORADA início; começo
QUERER desejo; vontade
ATROZ difícil de suportar
VIGÍLIA condição de
quem está des-perto, acordado
FITAR fixar a vista
PLENILÚNIO lua cheia
21
Ao nos trazer a mensagem do amor imortal,Propondo que fôssemos seus discípulos,Pretendia nos transportarDo tempo para a eternidade.
A primavera é um símboloQue une o efêmero ao permanente,Pois quando há �ores no caminho,Suas formas falam da estesia do transitórioE seu perfume constrói a memória do eterno.
Para que esses dias venturososSejam presença na Terra,O discípulo deve se dedicarÀ grande tarefa de educar-se,Entregando-se às leis da vida,E, como um trigo de Deus,Deixar-se moer até a extrema purezaE assim ser conduzidoAo fogo sagrado das provas do mundo,Para ser o precioso alimentoDa esperança e da plena realização.
EFÊMERO passageiro, temporário
ESTESIA sensibilidade; capacidade de perceber, de experimentar o sentimento da beleza
VENTUROSO cheio de ventu-ra, felicidade
22
Para que as primícias do reinoSe instalem e sejam percebidas,É passo insubstituívelSer o vencedor de si mesmoE o semeador da presença de Deus,Até o �m dos tempos,Em todos os recantos da civilização.
Encantada, a aprendiz intuiuQue as formas religiosasSão auxílios preciososNa caminhada para a bem-aventurança,Mas não dispensamO trabalho pessoal da renovação.E concluiu, de si para si:Sou eu, também, artí�ce do reino dos céus,A cocriadora da civilização do amorQue começa no âmago do meu serE que, unida a outros seres,Estende-se até a borda do in�nito.
PRIMÍCIAS primeiros fru-
tos; primeiros sentimentos
ÂMAGO íntimo; essência
23
Desde então, silenciadas as inquietações,Despendeu toda a sua energiaEm realizar a perfeição de DeusPresente em si mesma,A todo instante e em cada ação.†
† Texto composto em homenagem ao trabalho de Amélia Rodrigues e a sua obra literária. Nele são citadas produções em vida corporal: Religiosa Cla-risse; A natividade; e Bem-me-queres; e produções psicografadas: Quando voltar a primavera; Pelos caminhos de Jesus; A luz do mundo; A mensagem do amor imortal; Há �ores no caminho; Dias venturosos; Trigo de Deus; Primícias do reino; O vencedor; O semeador; Até o �m dos tempos; e Sou eu. Destaque-se a citação especial – augusta do sacramento –, parte do nome completo da escritora Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues.
Prim
eira
Par�
as BeM Aventuranças
I
Bem-Aventurados os Pobres de
Espírito...
28
Ea multidão afluiu em magotes à espla-nada que, em forma de terraço, se abria junto ao monte sem nome.
Já era hora do entardecer quando Ele galgou um altiplano, iluminou-se de poente e contemplou aquele sem número de pessoas que, em esperançosa expectativa, aguardava o verbo esclarecedor.
E entre os ruídos da natureza, na quase noite, irmã do mis-tério, ouviu-se Sua voz doce e enérgica:
— Bem-aventurados… Bem-aventurados…À simples pronúncia de tais palavras, almas a�itas e sequio-
sas de paz, corações dilacerados e inquietos, mentes agitadas e confusas, subitamente se realinharam.
Em sintonia mais elevada, assimilaram saberes e sentires que provinham do mais elevado, num circuito psíquico de palavras e silêncios que se completavam em escutas e re�exões…
— […] os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.Na pausa natural que se alongou e permitiu ouvir a cantile-
na do vento, espocaram variadas imaginações sobre esse reino anunciado, porém desconhecido.
Em comparações com as sonhadas delícias terrestres, uns pensaram ser o espaço do desejo reprimido, outros conceberam uma terra paradisíaca; ainda alguns sonharam com um lugar de deleite, e outros mais recordaram o �uir álacre da infância.
Entre as imaginações fugidias de cada mente, a palavra sua-ve e incisiva do Mestre, pelas vias alternativas da aprendizagem, em profunda e �rme in�uência psíquica, despertou um sen-timento de plenitude, além de qualquer conjectura ou ilação.
AFLUIR dirigir-se, conver-gindo, a um lugar
MAGOTE amontoado; quantidade
GALGAR subir
ALTIPLANO planalto
CONTEMPLAR apreciar
SEQUIOSO sedento; que
deseja com ardor
CANTILENA som monótono
ESPOCAR despontar
com ímpeto
DELEITE sensação de
intenso prazer, de grande satisfação
ÁLACRE que é alegre,
vivo, animado
FUGIDIO que não tem
duração; rápido
ILAÇÃO conclusão;
dedução
INDIZÍVEL que não pode ser expresso por palavras
INOLVIDÁVEL que não se esque-
ce; memorável
29
Indizível, inolvidável, e, cada um, em modo singular, nos limites de suas possibilidades, compreendeu que o citado reino estava no seu próprio âmago. Natureza intrínseca, essência, assinatura de Deus em ato criador.
Desvelá-lo é a fundamental missão de quem se pretende candidato à suprema felicidade.
Para realizar tão expressiva façanha, entre as lutas do co-tidiano e as ansiedades do devir, faz-se mister despojar-se de toda riqueza, pois ela impede a percepção do reino por parte de quem a detém e nela se enreda.
Estar rico é um estado de espírito, tradicionalista por inér-cia, adorador de fórmulas prontas, resistente à criatividade e à inovação.
É estar orgulhoso de sua sabedoria, do cargo que exerce e da casa onde mora, da notícia elogiosa dos jornais e do olhar dos admiradores do dinheiro que detém ou da beleza física que o adorna.
É estar apegado ao transitório, ao impermanente, ao re-lativo, subordinando-se ao seu império e, nisso, sentir o seu gáudio e a sua segurança.
É ser inimigo do poeta que revela novas imagens ou do cientista que derruba teses consagradas, ou do místico que descortina mundos insondáveis, pois sua compreensão custa-ria trabalho a quem é amigo do mínimo esforço.
Estar pobre de espírito é viver a liberdade, sem algemas do passado e sem amarras do futuro, superando a escravidão do tempo e a limitação do espaço, por experimentar o eterno e o in�nito.
ÂMAGO íntimo; essência
INTRÍNSECO que é próprio de algo
DESVELAR fazer conhe-cer; revelar
DEVIR vir a ser; passar a ser; transformar-se
FAZER-SE MISTER ser necessário, indispensável
DESPOJAR deixar de lado; abandonar
ENREDAR prender
INÉRCIA paralisação; resis-tência à mudança
ADORNAR tornar atraente
IMPERMANENTE que não é permanente
GÁUDIO alegria extre-mada, júbilo
MÍSTICO que crê inten-samente numa doutrina religiosa e a ela se dedica quase integral-mente; devoto
INSONDÁVEL inexplicável, incompreensível
30
Assim, liberto, encontra o �uir do efêmero impregnado da seiva do permanente…
Reino dos céus, conquista ou descoberta de seres livres, in-teiramente livres!
!^1EFÊMERO
passageiro, temporário
4$Estar pobre de espírito é viver
a liberdade, sem algemas do passado e sem amarras do
futuro, superando a escravidão do tempo e a limitação do espaço, por experimentar
o eterno e o infinito.
II
Bem-Aventurados os Que Choram...
34
Amultidão embevecida espera mais de seu Mestre. Fecundo silêncio se estabelece no mundo das palavras, enquanto inusitadas emoções e pro-
fundos pensamentos permeiam o estado psíquico dos ouvintes.Uma crescente unidade se faz presente entre Aquele que
ensina e aqueles que aprendem. O ato educativo, desvelador de mistérios, transcende a linguagem comum. Faz-se comunhão, partilha, entrega, fusão.
E o cântico prossegue, em voz suave e enfática:— Bem-aventurados os que choram, porque serão conso-
lados.A lágrima é uma presença universal nos quereres humanos.
Ora apresenta-se como enxurrada em choros convulsos, ex-pressando perdas irreparáveis ou paixões incontroláveis insa-tisfeitas; ora como a linfa suave e cristalina, deslizando nos regatos, revelando resignação e paciência, diante dos infortú-nios da vida, ou sedimentando superações, por meio do perdão.
As exceções �cam para aquelas lágrimas, manifestações de momentos de alegrias, frutos de sonhos que custaram ingentes esforços ou esperanças em dias de felicidade que se delineiam em horizontes próximos.
Como regra, o choro nos fala de um sofrimento que não pode �car exclusivamente nos escaninhos da alma, e que se tornou presente nas faces humanas para comunicar algo. Um pedido de compreensão, um anseio de consolo, uma sede de partilha, um grito de socorro. Ao mesmo tempo, faz-se catarse, libertação, refrigério, alívio.
EMBEVECIDO encantado;
maravilhado
FECUNDO que dá mui-
tos e grandes resultados
INUSITADO não usual; incomum
PERMEAR estar presente em
TRANSCENDER estar ou ir além de; ultrapassar
QUERER desejo; vontade
LINFA água
REGATO riacho, córrego
INGENTE muito gran-de, enorme
ESCANINHO lugar oculto
CATARSE liberação de
emoções ou ten-sões reprimidas
REFRIGÉRIO alívio, consolo
35
Chorar é algo mais que explicitar um sofrimento. No âma-go do ser jaz a assinatura do Absoluto, do Eterno, do Perma-nente, mas a consciência de ego, periférica e limitada, de nada disso se apercebe. Ainda assim, impulsionada por uma força estranha que brota das profundezas da alma, procura incons-cientemente nas imagens do relativo, nos fatos do imperma-nente, nas formas do temporário, algo que lhe faça compensar essa ignorância.
Como nada do mundo das formas e das aparências – li-mitado porque é existencial, porém não essencial – compen-sa essa busca, sobrevém a frustração, a dor, o sofrimento, as perdas, tudo isso realidades ilusórias. Então, o choro aparece como uma rebelião à tirania do efêmero, uma forma de buscar Deus, muitas vezes, nas viagens solitárias em desertos da vida.
O equívoco do homem faz do amor uma consignação do temor pela perda. Pensamos que se deixarmos de temer, abdi-caremos do amar. Confundimos o sentimento que há em nós com o estímulo que parte do outro para manifestá-lo, e nos apegamos ao estímulo, como se ele fosse a fonte de nossa satis-fação. E o queremos para sempre como reverberação do íntimo sentir da eternidade do amor. Ao assim procedermos, vivemos a angústia da perda, a possibilidade inquietante do furto e a sensação da necessidade de constante vigilância. E todo amor se transforma em dor antecipada na imaginação.
Pela vastidão da Terra, espalham-se os que choram. Uns, vencidos pelas pesadas lutas da sobrevivência; outros, derro-tados pela ausência de perspectiva; outros, ainda, magoados pela incompreensão.
ÂMAGO íntimo; essência
JAZER encontrar-se
EGO núcleo da per-sonalidade de uma pessoa
IMPERMANENTE que não é permanente
EFÊMERO passageiro, temporário
CONSIGNAÇÃO associação
ABDICAR renunciar por vontade própria
REVERBERAÇÃO repercussão; reflexão
ANGÚSTIA ansiedade in-tensa; aflição; sofrimento
36
Variados, como a singularidade humana, são os motivos do sofrer e do chorar. Fato é que imenso é o pranto. Mais dorido ainda quando parte da constatação de que estamos ilhados e nossos semelhantes não nos percebem. Que é impossível realizar um contato pessoal, em que prevaleçam a inteireza, a liberdade de se expressar e a certeza da aceitação incondicional. Em meio a multidões de corpos e falas, ainda assim, experi-mentamos a sensação de soledade.
— […] serão consolados… – ecoa no monte a voz do Mestre.A sua mensagem é de superação da dor, de libertação do so-
frimento. Não simplesmente o alívio momentâneo e especí�co de uma dor é a promessa. As boas-novas levam-nos ao país da bem-aventurança, em que a limitada compreensão humana é sucedida pela sabedoria in�nita de Deus.
Às angústias do mundo e a sua tirania do efêmero, sucede a entrega plena de satisfação aos desígnios do Absoluto. Os te-mores da perda são substituídos pela posse da riqueza interior, impossível de ser roubada ou destruída pelo tempo.
Chorar transforma-se numa ponte para o regresso, como o �lho pródigo que reconhece que a felicidade está em conso-nância com as leis da Divina Paternidade. Assim, encontra a consolação de�nitiva.
!^1
DORIDO doloroso
SOLEDADE solidão
DESÍGNIO propósito
CONSONÂNCIA concordân-cia, acordo
4$Chorar transforma-se numa ponte para o regresso, como
o filho pródigo que reconhece que a felicidade
está em consonância com as leis da Divina
Paternidade. Assim, encontra a consolação definitiva.
Índice Geral
Aabarcar 62, 146abdicar 35, 140abismar 148abissal 148abnegado 74Absoluto 35, 36, 129aclamado 154acorrer 153acústico 141adejar 152adornar 29adstrito 49afã 74afável 41a�uir 28
Agradecimentos 17agrura 109, 147à guisa de 13
À guisa de prefácio 13álacre 28albor 122alentar 61
alento 154alfa e ômega 60algoz 55, 74, 75, 82, 109alijar 41almejar 66altiplano 28, 47, 62, 72altruísmo 81altruísta 81
A luz do mundo 23alvíssara 72alvorada 20, 109alvorecer 103
A magna amizade 93âmago 22, 29, 35, 41, 46, 68, 73,
103, 135, 141, 142, 148, 152Amélia Augusta
do Sacramento Rodrigues 23Amélia Rodrigues 14, 23A mensagem do amor imortal 23Amor 62amplexo 141analítico 140
A natividade 23
160
ancestrais 104André Marcílio Carvalho
de Azevedo 17angústia 35, 36, 115, 123angustiado 47aninhar 117ânsia 75, 134, 148, 152ansiar 117, 135antessala 96
Aos idealistas (na hora do desencanto…) 151
apaziguador 68apreender 109, 146apupo 74Áquila 102arauto 67, 74, 86arcanjo 128árduo 136árido 114, 134Arquimedes 73arraial 14Ary Dourado 17As bem-aventuranças 24ascese 75, 81, 102, 109assincrônico 141assoberbado 82astúcia 81
A Tarde 17atavismo 123
Até o �m dos tempos 23atilado 47, 153atroz 20augusto 19
aurora 95, 115autocídio 40
A vida de Jesus 15
BBahia 13bálsamo 103, 109bandeirante 147beatitude 86Beatriz Rocha 17Bem-aventurados os brandos… 39Bem-aventurados
os limpos de coração… 59Bem-aventurados
os misericordiosos… 53Bem-aventurados
os paci�cadores… 65Bem-aventurados
os perseguidos… 71Bem-aventurados
os pobres de espírito… 27Bem-aventurados
os que choram… 33Bem-aventurados os que têm
fome e sede de justiça… 45Bem-me-queres 23blandícia 108blandicioso 95boa-nova 36, 47Boa nova 14Boa-nova 13, 86, 108, 109boicote 87
161
bradar 73brado 40, 74brandura 41bruma 103
CCansados e oprimidos… 107Cântico das bem-aventuranças… 85cantilena 28capitoso 19carrear 75casario 87catarse 34caudaloso 102caviloso 48Celebrando a vida 113célere 123Centro Espírita
Caminho da Redenção 14Centro Espírita
Deus, Cristo e Caridade 13cerne 142ceticismo 134cético 82Chardin 14Chico Xavier 14cintilar 88cioso 146clamar 46clamor 61clarinada 67Clarisse 19
clausura 117clemência 55cólera 40, 41, 42colérico 40conivência 55cônjuge 41conjuntura 123consignação 35consonância 36, 48, 49, 55, 82, 122conspurcar 74Constâncio Fonseca 17consumação 47consumação dos evos 47contemplação 124, 134contemplar 28, 61, 67,
103, 115, 128, 142contemplativo 130, 148contenda 46, 55contendor 40contributo 130conviva 104cordato 41, 68crepúsculo 46, 80Cristo 14Cronos 104Cruci�cado do Gólgota 55culto evangélico no lar 13
Ddádiva 94de alto coturno 15decálogo 146, 148
162
Decálogo do aprendiz 145decantado 128deleite 28, 62, 80, 86,
96, 102, 116, 122Denis 14de per si 54desalento 154desdém 47desforço 40desiderato 41, 146designer grá�co 17desígnio 19, 36, 122deslumbramento 104, 129deslustrado 61despojar 29desvanecer 117desvario 114desvelado 135, 140, 152desvelador 73desvelar 29, 96Deus 13, 15, 22, 23, 29, 35, 36,
47, 48, 49, 55, 60, 61, 62, 66, 68, 75, 80, 82, 94, 95, 109, 116, 134, 135, 146, 147, 148
Deus-Espírito 48Deus-Pai 48Deus-Verdade 48devaneio 61, 134, 146devir 29, 82, 115, 124, 146Dias venturosos 23digladiar 41dileto 41disritmia 141
dissabor 124dissentir 146dissidente 68dissonante 74, 81ditame 110ditoso 54Divaldo Franco 14Divina Paternidade 36Divino Mestre 13Divino Ser 61dogmático 13dorido 36douto 122dúbio 74dúlcido 87
EEdinólia Peixinho 17efêmero 21, 30, 35, 36, 47,
48, 109, 115, 140, 147e�úvio 108égide 42ego 35, 135egocentrado 136egocentrismo 141egoico 61, 124Eide Menezes 17eivado 68Eliakim 102eloquência 60, 96emanado 86emanar 60, 108
163
embaçar 109embevecido 34, 86, 142, 152embevecimento 66Em busca da presença divina 133Emmanuel 14Emmet Fox 14empá�a 46empedernido 87empreitada 72encanecido 122encapelado 114enclausurar 104Eneida Ferreira 13enfastiado 108engendrar 136engodo 115enlace 102enlevo 95enredar 29entremear 147entrópico 109epíteto 48, 66erigido 40escaninho 34esmaecer 94, 103esplendor 135espocar 28Essência 142estagnação 97estagnar 109estase 154estatuto 88esteio 41
estelar 117estentórico 40estesia 21, 135estrugir 40esvair 94Eterno 35ética 81euforizante 73eureca 73Evangelho 19, 80, 81, 110, 148evo 47exarado 87excelso 72Existência 142exótico 87êxtase 141, 142extasiado 141, 147extasiar 60extenuante 152Exultai e alegrai-vos… 79exultar 80, 82
Ffaina 154fardo 108, 109, 110fastos 88Fausta 20fazer-se mister 29fecundo 34Federação Espírita
do Estado da Bahia 17fenecer 141
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fenomênico 147, 152, 154�nitude 147�tar 20, 94�anelógrafo 13Fonte Divina 110Fonte Suprema 129fraga 117fugaz 81fugidio 28
Ggalardão 66, 68, 80galgar 28gáudio 29gênese 60, 67, 80, 96, 135, 148Getúlio Vargas 14Gibran Khalil Gibran 14gnose 60grilhão 62, 102, 109guisa
veja à guisa de
HHá �ores no caminho 23hercúleo 152herege 72Hermínio Miranda 14Homenagem 19Humberto de Campos 14
Iiguaria 86ilação 28imanência 61, 124, 135imanente 56, 141imbuído 74, 81imensurável 116imo 72, 86impermanência 116, 129impermanente 29, 35, 140imponderável 75, 109impregnar 154inação 152incipiente 81incognoscível 60, 73, 81incomensurável 86, 135indagar 115, 152indelével 94Indivisível 142indizível 29, 140indulgência 55inebriado 141inebriante 61inefável 129, 148Inefável 129inércia 29, 54inexorável 75inexprimível 140infante 42in�ndo 96infortúnio 75ingente 34, 68injuriar 80
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inolvidável 29inominado 129inquirir 152insano 82, 110, 114insciente 123, 128insolência 46insondável 29insopitável 40instado 42intangível 73interexistencial 129intersubjetividade 128intrínseco 29, 54, 75introspecção 109inusitado 34ínvio 114irromper 141
Jjazer 35, 42Jesus 13, 20Jesus, o �lho do Homem 14Joanna de Ângelis 14júbilo 42, 80jugo 108, 109, 110
KKardec 14
LLíbano 14lídimo 86linfa 34, 87, 95lirial 19litigante 68livre-arbítrio 148lusco-fusco 60
Mmácula 147magni�cência 142magno 73, 93, 94magote 28Mahatma Gandhi 15Maior 110maledicência 82malquerença 74malsão 67Manifestação 142mansuetude 42mantenedor 87mar Morto 104martírio 82matiz 152matizado 80mediano 82medrar 42melancolia 115melancólico 114melindre 66menestrel 81
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Mestre 28, 34, 36, 40, 47, 54, 60, 66, 72, 80, 82, 87, 102, 108, 110, 134
metafísico 130mister
veja fazer-se mistermístico 29, 141monotonia 154multidimensional 129multifário 129multiforme 116mundano 66, 86mundividência 46
Nnada obstante 54Na plenitude 139natividade 20Neio Lúcio 14nirvana 146nobiliárquico 66nostalgia 104numinoso 130
OO autor 15óbice 67, 114Onipotente 95onipresença 122onipresente 117, 142opressão 108, 109
opressivo 108opressor 109, 115oprimido 108, 110oprimir 62, 86orvalho 95O semeador 23Outras belezas espirituais 90O vencedor 23
PPaci�cador 67palingenésico 129paradoxal 80paradoxo 80parco 15partícipe 73, 80Partido Integralista 14Pastorino 14patibular 86peculiar 60, 109pélago 116Pelos caminhos de Jesus 23percalço 108perene 115, 117per�lar 46Permanente 35permear 34, 41, 61, 72, 95, 135perpassar 14, 66perpetuar 135plaga 97plenilúnio 20Plínio Salgado 14
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Plural 142pormenor 153precito 55preconizado 55prefácio 13preito 17premente 54prenunciar 67preposto 54primacial 130, 135primícias 22Primícias do reino 14, 23Priscila Fiorindo 17prodigioso 134pródigo 80profeta 72, 102profético 72profícuo 117pro�tente 73promanar 108pugilato 40púlpito 122
QQuando 127Quando voltar a primavera 23quefazer 115querela 13, 41, 47, 68, 72, 108querer 20, 34, 109, 122quiçá 88quietude 134quimérico 114
Rrebento 96recôndito 60, 148refolhos 42refrega 68, 108refrigério 34, 95regaço 42, 134regato 34, 96, 102Religiosa Clarisse 23Renan 14ressoar 82ressonância 86, 141retrógrado 75, 82reverberação 35Rodolfo Calligaris 14Ruth Brasil Mesquita 17
Ssacramento 19sacro 140saga 129, 130Salvador 14, 17sapiência 82Sayão 14sazonado 15sem embargo 72sequioso 28séquito 73serão 13Ser Cósmico 142Ser Essencial 147Sermão da montanha 15
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Serrinha 13Ser Uno 62simbiose 102sinergia 41, 103síntese 128, 140Sísifo 154soberba 46sobrevir 152Sociedade Hólon 17soer 124soledade 36Sou eu 23subserviência 82substrato 61subverter 87sumo 60Supremo 130susceptibilidade 66
Ttangível 141teologia 146teológico 146Terra 20, 35, 40, 42, 47tertúlia 40, 130tessitura 116testagem 82titubear 72Todo 140, 141tônico 109tonitruante 122tornar 154
transcendência 60, 103, 124transcendental 13, 41, 141transcendente 117, 130, 141, 148transcender 34, 60, 66, 73, 81trânsfuga 40transfundir 148transmudar 95, 140transmutação 129transpessoal 130Trigo de Deus 23turbar 153
Uumbral 114União espiritual 101univérsico 95uno 62, 97, 102, 128, 142, 146utopia 152, 153, 154utópico 75, 153
VVácuo Criador 129vanguarda 80vate 82venal 75venturoso 21Verbo Criador 117Verso 142viajor 114, 116viço 95viés 128
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viger 41vigília 20, 73vigor 103vilegiatura 124Vínculo divino 121Vinícius 14vir a ser 61, 140vislumbrar 122vislumbre 46volubilidade 110voluta 103
Vontade Suprema 41vozerio 74
WWallace Rodrigues 14
Zzeloso 122zimbório 88, 134
diretor geralRicardo Pin�ldi
diretor editorialAry Dourado
Conselho editorialAry Dourado, Julio Cesar Luiz,
Ricardo Pin�ldi, Rubens Silvestre
o autor cede todos os direitos autorais desta obra
direitos autoraisFEEB – Federação Espírita do Estado da Bahia CNPJ 15 171 754/0001–81Rua Coronel Jaime Rolemberg, 110 Brotas 40 279–140 Salvador BA
Fundação José Petitinga CNPJ 07 557 924/0001–32Largo do Cruzeiro de São Francisco, 8 Centro 40 020–280 Salvador BA
direitos de ediçãoEditora InterVidas (Organizações Candeia Ltda.)
CNPJ 03 784 317/0001–54 IE 260 136 150 118Rua Minas Gerais, 1520 Vila Rodrigues 15 801–280 Catanduva SP
17 3524 9801 www.intervidas.com
© 2018 by InterVidas
Impresso no Brasil Printed in Brazil Presita en Brazilo
1.ª edição premium e especial | agosto de 2018 | 10 mil exemplares
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP Brasil)
P379b
Peixinho, A nd ré L u i z , 1951–.As bem-aventuranças e outras belezas espirituais / André Luiz Peixinho. – Catanduva (SP): InterVidas, 2018.
176 p. : il. ; 15,5 × 22,5 × 1,2 cm
Inclui índice geral
ISBN 978 85 60960 18 7 (premium)ISBN 978 85 60960 19 4 (especial)
1. Evangelho. 2. Espiritismo. 3. Vida cristã. 4. Sermão da Montanha.I. Título.
CDD 133.9 CDU 133.7
c o l o f ã o
TÍTULO As bem-aventuranças e outras belezas espirituaisAUTORIA André Luiz Peixinho
EDIÇÃO 1.ª premium e 1.ª especialEDITORA InterVidas (Catanduva SP)
ISBN premium: 978 85 60960 18 7 especial: 978 85 60960 19 4
PÁGINAS 176TAMANHO MIOLO 15,3 × 22,5 cmTAMANHO CAPA 15,5 × 22,5 × 1,2 cm (orelhas de 9 cm)
CAPA Ary DouradoREVISÃO Beatriz Rocha
PROJETO GRÁFICO Ary DouradoDIAGRAMAÇÃO Ary Dourado
NOTAS VOCABULARES Ary Dourado ÍNDICE Ary Dourado
TIPOGRAFIA TEXTO Garamond Premier Pro 13/16TIPOGRAFIA TÍTULO Buttery Waltz 45/40
TIPOGRAFIA OLHO Trajan Pro Bold 13/16TIPOGRAFIA NOTA Proxima Nova Bold 7,5/10
TIPOGRAFIA ÍNDICE Garamond Premier Pro 10/14TIPOGRAFIA CAPA Buttery Waltz, Trajan Pro
MANCHA 103,33 × 162,5 mm, 28 linhas (sem título corrente e fólio)
MARGENS 17,2:25:34,4:37,5 mm (interna:superior:externa:inferior)COMPOSIÇÃO Adobe InDesign CC 13.1 (Windows 10)PAPEL MIOLO ofsete IP Chambril Book 90 g/m²PAPEL CAPA papelcartão Suzano Supremo Alta Alvura 300 g/m²
CORES MIOLO 2 × 2 – preto e ciano escala × preto e ciano escalaCORES CAPA premium: 4 × 1 – CMYK × ciano escala
especial: 4 × 0 – CMYKTINTA MIOLO Seller InkTINTA CAPA Seller Ink
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www.intervidas.comISBN 978 85 60960 18 7
O CristoMais que o curador e o
consolador dos dramas humanos, ele é o caminho,
a verdade e a vida.
O Sermão da MontanhaUm dos mais belos
cânticos de redenção que a humanidade já conheceu.
Eleve-se com o Cristo!
Encante-se com o Sermão da Montanha!
Eleve-se e encante-se com As Bem-aventuranças e
Outras Belezas Espirituais! BeM
Aventu
ranç
asas
O CRISTO
O SERMÃOa humanidade já conheceu.
O SERMÃOa humanidade já conheceu.
ELEVE-SE
ENCANTE-SE