Brasil - Localização · LIMITES E FRONTEIRAS • BRASIL não tem fronteiras com: TRINDAD e...

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Brasil - Localização

Adaptação

EXTENSÃO TERRITORIAL E POSIÇÃO GEOGRÁFICA

• Dimensões continentais

• Hemisférios

• Zonas Térmicas

Totalmente Ocidental;

Norte (Setentrional)

Sul (Meridional)

GMT

• Tropical;

• Temperada;

BRASIL – DIMENSÕES

• 5º país em terras descontínuas

(Rússia, Canadá, China e Estados Unidos)

• 4º país em terras contínuas

(Rússia, Canadá, China)

BRASIL NO MUNDO

• 8.547.403,5 km quadrados

• 1,6% das terras emersas

• 20,8% continente americano

• 41,5% da América Latina

• 47,7% da América do Sul

• Maiores bacias hidrográficas

• Água potável / minérios

LIMITES E FRONTEIRAS

• BRASIL não tem fronteiras com: TRINDAD e TOBAGO, EQUADOR e CHILE.

• Banhado pelo Atlântico

• Litoral baixo, fácil penetração

• Mais 8.000 quilômetros

extensão

ZONA

TÓRRIDA

• Climas

quentes

• Umidade

Aspectos Positivos

Aspectos Negativos

PONTOS EXTREMOS

NORTE / RR (Venezuela / Guianas)

LESTE / PB (Oceano) OESTE / AC (Peru)

SUL / RS (Uruguai )

Nascentes RIO AILÃ

Arroio CHUÍ

Ponta seixas (PB) Nascentes rio

MOA (AC) na

Serra

Contamana

A formação do território

brasileiro

A formação do território brasileiro

Colonização: conquista de espaços

• O processo de colonização tem como origem a expansão territorial de um grupo.

• Para que a colonização ocorra, é necessário uma efetivação da ocupação do espaço.

• Expressa a instalação do elemento externo e implica a criação de novas estruturas, atreladas aos interesses da expansão.

• Implica haver uma metrópole.

• Cada país colonizador possui sua geopolítica metropolitana, que orienta a ocupação de espaços (empreendimentos privados, estatais, mistos).

Colonização

• Tinham como elemento comum é a estrutura militar.

• Envolvia a conquista e submissão das populações encontradas, apropriação dos lugares. As estruturas produtivas eram incorporadas ou destruídas.

• Em muitos casos, a colonização criava novas estruturas econômicas, por ex., as plantations.

As plantations

• Foram estruturas organizadas nas colônias de

exploração americanas – caracterizavam-se

pela grande propriedade monocultora,

trabalhada por mão de obra escrava, com

finalidade de exportação do produto cultivado.

A colônia

• Pressupunha domínio territorial, possuindo um custo para o empreendimento, que necessitava ser reposto para se tornar viável.

• O colonizador defrontava-se com realidades diferentes daquelas que conhecia – sociedades, culturas, natureza.

• Alguns foram atrativos – estruturas produtivas, “estoques” de mão de obra (que também podiam representar resistência à conquista), recursos naturais raros e tesouros acumulados.

Tipos de colonização

• Colônias de povoamento:

- apresentavam laços tênues com os

circuitos comerciais.

- eram, portanto, mais autocentradas.

- atraíram minorias religiosas e culturais

européias.

Tipos de colonização

• Colônia de exploração:

- possibilitavam a acumulação; eram os lugares do capital mercantil por excelência.

- Onde havia atrativos comerciais mas não havia população para produção, ocorreu a migração forçada.

- As plantations foram estruturas de produção características das colônias de exploração e são a origem do latifúndio moderno.

Porém, é preciso considerar que povoamento e exploração de recursos foram processos articulados e complementares nos empreendimentos coloniais.

Colônias de povoamento e

exploração na América

A partilha dos espaços

• Os grandes Estados europeus repartiram

e delimitaram o mundo, definindo grande

áreas de jurisdição formal, incluindo os

fundos territoriais, como foi o Tratado de

Tordesilhas (1494).

O Tratado de Tordesilhas

• Foi assinado por Portugal e Castela (Espanha)

dois anos após a chegada de Colombo nas

terras ainda desconhecidas da América.

• Estabelecia a divisão das terras descobertas e a

descobrir, a partir de um meridiano traçado a

370 léguas (1.770 Km.) a oeste das Ilhas de

Cabo Verde (46º37’O).

• As terras a leste deste meridiano pertenceriam a

Portugal e, a oeste, à Espanha.

Caracterização geográfica da

colônia • O processo de colonização avança a partir de zonas de

difusão;

• a consolidação desses núcleos em uma rede, com, povoamento contínuo e caminhos regulares cria a região colonial.

• O território colonial incorpora também as áreas de trânsito.

• Os fundos territoriais são áreas não devassadas (sertões, fronteiras), estoques de espaço e possibilidade de expansão.

• O território colonial é voltado para fora; os portos são áreas de grande importância.

A expansão

• A atração do desconhecido alimentou uma

mitologia geográfica, de lugares imaginários

como o Eldorado, a terra das Amazonas...

• Essa imaginação fantástica animou expedições

que acarretaram no conhecimento do mundo

extra-europeu.

• Motivado pelo mito, o colonizador adentrou em

áreas de difícil acesso, florestas fechadas e

desertos.

Os países de origem colonial

• As regiões coloniais mais dinâmicas constituíram os alicerces dos Estados e capitais locais desempenharam grande papel na emancipação.

• Formações criadas a partir da conquista de espaços, que estruturaram a vida social, moldando as instituições e as relações vigentes.

• O espaço material e mítico atuou como elemento de dinamização e consolidação de Estados, que tiveram nos fundos territoriais e na expansão fortes elementos de legitimação.

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO

BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

• Os contornos do nosso país, nem sempre

foram como atualmente.

• Muitas terras que pertencem, atualmente, ao

Brasil foram conquistadas em guerras,

acordos, tratados e compradas de outros

países.

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

• Quando chegaram ao território brasileiro, os

portugueses encontraram aqui diversos povos

que habitavam esse espaço havia milhares de

anos: os INDÍGENAS. Dentre eles, podemos

citar:

ARUAQUE, TUPI-GUARANI, JÊ

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

• A primeira divisão oficial do Brasil foi pelo

TRATADO DE TORDESILHAS, assinado entre

Espanha e Portugal.

• Esse tratado, assinado em 7 de junho de

1494, em Tordesilhas, na Espanha, estabeleceu

uma linha imaginária que passava a 370 léguas

a oeste do arquipélago de Cabo Verde (África).

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

• Espanha e Portugal foram os primeiros na

expansão marítimo-comercial iniciada no

século XV, resultando na conquista de novas

terras para os dois países.

• O Brasil foi colonizado por Portugal que, para

melhor ocupação, resolveu dividi-lo em

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS.

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

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• A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FOI SENDO MODIFICADA COM O DECORRER

DO TEMPO.

• ALGUNS ESTADOS FORAM ANEXADOS DE

OUTROS PAÍSES (ACRE/BOLÍVIA).

• VÁRIOS ESTADOS DA FEDERAÇÃO FORAM

CRIADOS E DIVIDIDOS.

FORMAÇÃO DO BRASIL NO SÉCULO XVIII

Mapas do Brasil, 1709 e 1789.

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FORMAÇÃO DO BRASIL NO SÉCULO XIX

Mapas do Brasil, 1822 e 1889.

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Mapas do Brasil, 1943.

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FORMAÇÃO DO BRASIL NO SÉCULO XX

CAUSAS DAS MODIFICAÇÕES NO

TERRITÓRIO BRASILEIRO

• EXPANSÃO DA OCUPAÇÃO PORTUGUESA;

• AS LUTAS ENTRE OS PORTUGUESES E OS POVOS

NATIVOS;

• A DISPUTA PELA TERRA COM INVASORES;

• A BUSCA POR RIQUEZAS OU CICLOS ECONÔMICOS.

ALGUNS ESTADOS SOFRERAM MODIFICAÇÕES – PERNAMBUCO (1817)

Pernambuco

Comarca de

São Francisco

(PE)

Ceará

Paraíba

Rio Grande

do Norte

Bahia

Comarca de

Sergipe Del Rei

(BA)

Comarca das

Alagoas (PE)

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de

ilustração de Autor Desconhecido.

OS PRINCIPAIS CICLOS ECONÔMICOS

RESPONSÁVEIS PELA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO

BRASILEIRO

PAU-BRASIL; CANA-DE-AÇÚCAR;

MINERAÇÃO; CAFEICULTURA;

BORRACHA; ALGODÃO;

PECUÁRIA.

O CICLO DO PAU-BRASIL

• 1º recurso explorado no Brasil;

• Deu nome ao Brasil (vermelho cor de brasa);

• Servia para tingir roupas na Europa;

• Madeira nobre (violinos);

• Exploração nefasta (mata atlântica);

• Não estimulou a ocupação do território.

PAU-BRASIL

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CANA-DE-AÇÚCAR

• O açúcar era muito valorizado na Europa;

• Portugal já produzia açúcar em suas ilhas no

atlântico;

• Solo favorável (MASSAPÊ);

• Clima propício (QUENTE e ÚMIDO);

• Monocultura;

• Grandes latifúndios;

• Trabalho escravo;

• Extremamente nefasto, pois destruiu

intensamente a mata atlântica.

São Luis

Natal

Conceição

Olinda

São Cristovão

Salvador

Ilhéus

Porto Seguro

Vitória

Rio de janeiro Santos

São Vicente

ÁREAS DE PLANTAÇÃO DE CANA-DE-AÇUCAR

(SÉCULOS XVI E XVII)

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CANA-DE-AÇÚCAR

• Portugal investiu na colônia, fixando território e

construindo engenhos;

• Os portugueses recebiam incentivos do rei,

como títulos e honorários, além de não pagarem

pelas terras que eram tomadas dos índios;

• Exploraram a terra de modo devastador para o

meio ambiente;

• Adotaram o trabalho do africano escravizado.

Cana de Açúcar: grande propriedade e trabalho escravo

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TRABALHO ESCRAVO

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MINERAÇÃO

• Região sudeste e centro-oeste do Brasil;

• Trabalho escravo;

• Favoreceu ocupação do interior do Brasil;

• Surgimento e desenvolvimento de cidades;

• Toneladas de ouro foram levadas para

Portugal;

• Altas cobranças de impostos;

• Portugal pagou sua dívida externa com a

Inglaterra, utilizando o ouro do Brasil.

MINERAÇÃO

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CAFEICULTURA

• Região sudeste e sul do Brasil;

• Solo favorável (terra roxa);

• Transformações econômicas, sociais e

políticas no Brasil;

• Imigração europeia (italianos);

• Trabalho assalariado;

• Surgimento dos barões do café;

• Industrialização de São Paulo;

• Desenvolvimento de portos;

• Acumulação de capital;

• Expansão da malha ferroviária.

CAFEICULTURA

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BORRACHA

• Região Norte do Brasil;

• Seringueira/Látex;

• Borracha para indústria (pneus);

• Surgimento de cidades (Fordelândia);

• Construção do Teatro Amazonas (riqueza);

• Sementes roubadas (Malásia);

• Surgimento da borracha sintética;

• Anexou o estado do Acre (Bolívia).

Extração do Látex (seringueira)

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ALGODÃO

• Em áreas do nordeste do Brasil,

surgiram lavouras de algodão, que

produziam matéria-prima para as

pequenas manufaturas locais de tecidos,

fios e linhas.

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ALGODÃO

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PECUÁRIA

• Favoreceu a interiorização do povoamento;

• Os rebanhos abasteciam o mercado interno,

principalmente os engenhos (carne, couro);

• O gado bovino era um produto que

complementava a economia açucareira;

• Os gados eram levados pelas margens do

rio, especialmente do São Francisco, que ficou

conhecido como o “rio dos currais”.

PECUÁRIA

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eneric.

• As atividades econômicas foram fator

essencial para expansão territorial brasileira;

• Nossa economia colonial girava em torno da

produção de gêneros primários voltados, em

sua maior parte, para a exportação e para as

necessidades da metrópole portuguesa (2);

• Daí o caráter litorâneo e periférico da

ocupação do território brasileiro durante os

primeiros séculos.

As Diversas Formas de

Regionalizar

o Brasil

O que é regionalização?

• Entende-se por regionalização, a divisão de um

espaço ou território em unidades de área que

apresentam características que as individualizam.

• A regionalização pode ser estabelecida segundo

diferentes critérios (físicos, socioeconômicos) e

tendo em vista diferentes objetivos, como

políticos, econômicos, administrativo, de

divulgação de dados estatísticos, planejamento

entre outros.

A primeira regionalização

brasileira

A primeira regionalização do território

brasileiro remete a delimitação do

Tratado de Tordesilhas e consequente

chegada dos portugueses no Brasil.

Sendo o território internamente dividido

nas chamadas capitanias hereditárias.

A primeira regionalização

brasileira

As Diversas Formas de Regionalizar

o Brasil

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: 1934.

1946: Primeira divisão regional, objetivando uniformizar e comparar os estudos e levantamentos estatísticos realizados por diversos órgãos federais.

Região Natural: Clima, relevo, vegetação, levando-se em conta, também, os limites interestaduais

As Diversas Formas de

Regionalizar

o Brasil

1969: Nova divisão regional, regiões homogêneas, características físicas, demográficas e econômicas.

Está em vigor, com as seguintes alterações:

1970 – Acre torna-se estado;

1974 – Guanabara se funde ao Rio de Janeiro;

1981 – Rondônia torna-se estado;

1977 – Mato Grosso sofre divisão: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul;

1988 – Goiás se fragmenta, originando Tocantins; Territórios de Roraima e Amapá tornam-se estados, Território de Fernando de Noronha se integra a Pernambuco.

As Diversas Formas de

Regionalizar

o Brasil

Acervo CNEC

As Diversas Formas de

Regionalizar

o Brasil

As Diversas Formas de Regionalizar

o Brasil

AS NOVAS FRONTEIRAS DO CAPITALISMO GLOBAL

Aplicabilidade:

Elaboração de políticas públicas.

Subsidiar o sistema de decisões quanto à localização de

atividades econômicas, sociais e tributárias.

Subsidiar o planejamento, estudos e identificação das

estruturas espaciais de regiões metropolitanas e outras

formas de aglomerações urbanas e rurais.

Regionalização Geoeconômica (Complexos Regionais):

Trata-se de uma regionalização não oficial, no entanto, bastante utilizada em publicações geográficas;

Criada por Pedro Pinchas Geiger em 1967;

Três complexos regionais (regiões geoeconômicas):

Amazônia,

Centro-Sul,

Nordeste.

Disponível em:

<http://domingossavio.dombosco.br>

Acesso em: 28 fev. 2013.

As Diversas Formas de Regionalizar

o Brasil

As Diversas Formas de Regionalizar

o Brasil

Regionalização Geoeconômica (Complexos Regionais):

• Amazônia: Baixa densidade demográfica, processo de

ocupação recente, ligado aos grandes projetos agropecuários e

minerais, pelo clima quente e de alta pluviosidade e pela

vegetação Equatorial.

• Nordeste: Estagnação econômica, pela repulsão populacional e

pela disseminação da pobreza, expressa nos altos índices de

mortalidade infantil, subnutrição e analfabetismo.

• Centro-Sul: Destaca-se como centro econômico do Brasil,

concentrando 70% da população e a maior parte da produção

industrial e agropecuária do país.

As Diversas Formas de Regionalizar

o Brasil

Divisão regional de Milton Santos

Proposta pelo geógrafo Milton Santos e Maria Laura

Silveira em 2001, no livro. Brasil: território e sociedade no

início do século XXI.

Baseada nas características do território brasileiro.

Pretende registrar a difusão diferencial do meio técnico-

científico-informacional.

Quantidade de recursos tecnológicos avançados.

Número de atividades econômicas modernas nas áreas

financeiras, comercial, de serviços, industrial e

agropecuária.

As Diversas Formas de Regionalizar

o Brasil

Dividiu o Brasil em quatro

regiões: Amazônia,

Nordeste, Centro-Oeste,

Concentrada (Sul + Sudeste)

As Diversas Formas de Regionalizar

o Brasil

Divisão regional de Milton Santos

Região Concentrada: abrange as

regiões Sul e Sudeste. Caracteriza-

se pela densidade do sistema de

relações que intensifica os fluxos de

mercadorias, capitais e informações.

Elevados índices de urbanização e do

alto padrão de consumo das

empresas e de parte das famílias.

Centro econômico e financeiro.

O seu núcleo é a metrópole paulista,

que desempenha funções de cidade

global e reforça o comando sobre o

território nacional.

Divisão regional de Milton Santos

Centro-Oeste: caracteriza-se como

área de ocupação periférica,

apresentando áreas de agricultura

mecanizada, com uso intensivo de

fertilizantes e de defensivos agrícolas,

cuja produção é destinada à

exportação.

A produção agropecuária ocorre em

fazendas modernas, comandadas por

empresas globais com sede na região

concentrada. Abrange os Estados de

Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,

Goiás e Tocantins.

As Diversas Formas de Regionalizar

o Brasil

Divisão regional de Milton Santos

Nordeste: mais antiga área de

povoamento do Brasil. Sempre teve

precária circulação de pessoas,

produtos, informação e dinheiro, em

razão da agricultura pouco intensiva e

da urbanização irregular.

A prática de atividades econômicas

modernas e o uso de recursos

tecnológicos avançados ocorrem

apenas em determinadas áreas da

região. Inclui os Estados do

Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande

do Norte, Pernambuco, Alagoas,

Sergipe e Bahia.

AS NOVAS FRONTEIRAS DO CAPITALISMO GLOBAL

Divisão regional de Milton Santos

Amazônia: região de baixa

densidade populacional e com

poucos recursos tecnológicos. São

raras as áreas reservadas à

agricultura e a outras atividades mais

modernas.

Predominam os transportes fluvial e

aéreo e apresenta poucos núcleos

centralizadores, com destaque para a

Zona Franca de Manaus.

Abrange os Estados da região Norte,

menos o Tocantins.

meggapress.com – acessado em 04/03/2013

Zona Franca de Manaus.

As Diversas Formas de Regionalizar o Brasil

AS NOVAS FRONTEIRAS DO CAPITALISMO GLOBAL

Alterações dos limites interestaduais no Brasil na atualidade

Caso os Projetos de Lei (PLs) que tratam da criação de novos Estados no

País sejam aprovados pelo Congresso Nacional, o Brasil passará a ter trinta

e nove Estados e três territórios federais.

Atualmente, são vinte e seis Estados mais o Distrito Federal. A região Sul é

a única que não sofreria modificações.

Projetos de Lei:

Sudeste: criação dos Estados de São Paulo do Leste, Minas do Norte e

Triângulo. Guanabara voltaria a existir.

Centro-Oeste: criação dos Estados de Araguaia, Mato Grosso do Norte e

Planalto Central.

Nordeste: criação de Maranhão do Sul, Rio São Francisco e Gurgueia.

Norte: criação de Tapajós, Solimões e Carajás e territórios federais do

Marajó, Alto Rio Negro e Oiapoque.

Disponível em: revistagalileu.globo.com

Acesso em: 04 mar. 2013.