c. 1841 – Retrato de Amand Ono Jean-François Millet nasceu a 4 de Outubro de 1814 na vila de...

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c. 1841 – Retrato de Amand Ono

Jean-François Millet nasceu a 4 de Outubro de 1814 na vila de Gruchy em La Hague na Normandia, filho de camponeses, e morreu a 20 de Janeiro

de 1875.Foi um pintor realista e um dos fundadores da Escola de Barbizon na

França rural.Mudou-se para Paris em 1838. Apesar de ter recebido uma formação académica da parte de Paul Delaroche e Jérome Langlois, após 1840

decide abandonar o Academismo e fica sob a influência de Daumier. Em 1849 abdica definitivamente de Barbizon para se dedicar por inteiro às suas representações de trabalhadores rurais das mais diversas áreas.

Millet foi contemporâneo de Van Gogh (1853 – 1890) com uma considerável diferença de idade. Este considerava-o como um pai, no

sentido de orientador como artista, como guia do seu próprio pensamento, assim como um ídolo. Um ano antes de morrer e tendo Millet já falecido

mais de uma década antes, Van Gogh comentou que a sua compulsão em fazer releituras de Millet se devia a considerá-lo como um lider espiritual.

O facto é que são frequentes as releituras. Millet era um homem de campo e retratou as cenas do campo, o trabalho

rural no seu aspecto mais duro e sacrificante. Foi tido como um agitador revolucionário, mas, na verdade, apenas

retratava a verdadeira vida no campo.

Jean-François Millet nasceu a 4 de Outubro de 1814 na vila de Gruchy em La Hague na Normandia, filho de camponeses, e morreu a 20 de Janeiro

de 1875.Foi um pintor realista e um dos fundadores da Escola de Barbizon na

França rural.Mudou-se para Paris em 1838. Apesar de ter recebido uma formação académica da parte de Paul Delaroche e Jérome Langlois, após 1840

decide abandonar o Academismo e fica sob a influência de Daumier. Em 1849 abdica definitivamente de Barbizon para se dedicar por inteiro às suas representações de trabalhadores rurais das mais diversas áreas.

Millet foi contemporâneo de Van Gogh (1853 – 1890) com uma considerável diferença de idade. Este considerava-o como um pai, no

sentido de orientador como artista, como guia do seu próprio pensamento, assim como um ídolo. Um ano antes de morrer e tendo Millet já falecido

mais de uma década antes, Van Gogh comentou que a sua compulsão em fazer releituras de Millet se devia a considerá-lo como um lider espiritual.

O facto é que são frequentes as releituras. Millet era um homem de campo e retratou as cenas do campo, o trabalho

rural no seu aspecto mais duro e sacrificante. Foi tido como um agitador revolucionário, mas, na verdade, apenas

retratava a verdadeira vida no campo.

1851 – A Caminho do Trabalho

C 1855 – Mulher a Lavar Roupa

1856-57 – Mulher provavelmente com um ancinho

Pastora com o seu Rebanho

Cercado de Ovelhas ao Luar, Musée d’Orsay, Paris

O Angelus

1857 – As Respigadoras, Musée National du Louvre, Paris

Millet, conservador por natureza, não punha na sua arte qualquer intenção de reforma política: antes a colocava ao serviço da constante reiteração das obscuras emoções despertadas pelo eterno ciclo das sementeiras e

das colheitas daqueles camponeses que viviam da terra onde repousavam os corpos dos seus antepassados.

O quadro mais famoso de Millet e o que melhor exprime a sua arte realista – o Angelus – é uma recordação directa da atitude devota de sua avó, à

tardinha, ao toque das ave-marias, embora contenha igualmente muito de indirecto e artístico. Através dele, Millet aproxima-se, por exemplo, daquele simbolismo vulgar na pintura do século XIX, cuja expressividade pretendia captar tudo aquilo que menos facilmente englobamos na nossa visão do

mundo.Tudo quanto nos pode parecer convencional ou oleográfico no seu famoso

Angelus ou no humilde esforço das Respigadoras,sob o sol, obra que eleva cenas de um impiedoso sofrimento a um

heroísmo quase épico, transformando a vida dos camponeses em actos de nobreza e coragem num flagrante realismo, é compensado por outros quadros, além de outras paisagens primaveris de grande e grave força colorística e vasta estruturação; ou em compacta síntese compositiva,

como em A Mulher a Lavar Roupa.

Millet, conservador por natureza, não punha na sua arte qualquer intenção de reforma política: antes a colocava ao serviço da constante reiteração das obscuras emoções despertadas pelo eterno ciclo das sementeiras e

das colheitas daqueles camponeses que viviam da terra onde repousavam os corpos dos seus antepassados.

O quadro mais famoso de Millet e o que melhor exprime a sua arte realista – o Angelus – é uma recordação directa da atitude devota de sua avó, à

tardinha, ao toque das ave-marias, embora contenha igualmente muito de indirecto e artístico. Através dele, Millet aproxima-se, por exemplo, daquele simbolismo vulgar na pintura do século XIX, cuja expressividade pretendia captar tudo aquilo que menos facilmente englobamos na nossa visão do

mundo.Tudo quanto nos pode parecer convencional ou oleográfico no seu famoso

Angelus ou no humilde esforço das Respigadoras,sob o sol, obra que eleva cenas de um impiedoso sofrimento a um

heroísmo quase épico, transformando a vida dos camponeses em actos de nobreza e coragem num flagrante realismo, é compensado por outros quadros, além de outras paisagens primaveris de grande e grave força colorística e vasta estruturação; ou em compacta síntese compositiva,

como em A Mulher a Lavar Roupa.

O Lar da Família Millet em Grouchy

A Leiteira Norman de Gréville

Primavera

1871 – A Rajada de Vento

1871 – 1874 – A Igreja de Gréville

1871 – 74 – O Ramo de Margaridas, Musée d’Orsay, Paris

O Cavalo

A Lição de Tricot

Fundo musical: Concerto para violino - Johannes Brahms, ( 1833 - 1897) Pesquisa e produção:Anabela de Araújo e Mario Capelluto

Formatação: Anabela de Araújo

mario.capelluto@terra.com.br

http://www.sabercultural.com

Fundo musical: Concerto para violino - Johannes Brahms, ( 1833 - 1897) Pesquisa e produção:Anabela de Araújo e Mario Capelluto

Formatação: Anabela de Araújo

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