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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRF 3ª / 2016 / FCC
Q1.
Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido
pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e
o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro. Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que
tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas,
experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas
plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a
paisagem. O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são
perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a
cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de
o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra,
contribuem para criar uma atmosfera primordial. Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs,
com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado.
A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos
ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da
bacia amazônica. Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por
entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como
espécimes de museu.
(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3)
O excerto, que narra a passagem de Lévi-Strauss por Santos, rumo a São Paulo,
• A) representa com minúcia uma natureza que foi preservada graças ao desenvolvimento de Santos, impulsionado pelo cultivo do café.
• B) descreve a natureza pujante da região, a despeito de seu desenvolvimento econômico, a ponto de recorrer a imagens de cunho religioso para melhor
ilustrar seu ponto de vista.
• C) tece juízo de valor a respeito do desenvolvimento econômico do Brasil, tendo como pano de fundo sua riqueza natural inexplorada.
• D) compara a natureza litorânea de Santos à encontradiça junto ao leito do rio Bramaputra, com vistas a mostrar, paralelamente, o quão luxuriante é a
natureza brasileira.
• E) lamenta o comércio que teria destruído praticamente toda a beleza natural, reduzindo-a a pequenos e secretos lugares, observáveis apenas em
expedições como a que conduzia.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - APOIO ESPECIALIZADO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 9ª / 2015 / FCC
Q2.
Há uma explicação para a escultura de Picasso não ter sido reunida com frequência. Picasso, o filho de pintor, treinado como pintor, não se levava a sério como
escultor. Não considerava as esculturas vendáveis ou tema de exposição. Ele as guardava em casa e no estúdio, misturadas aos objetos da decoração. Depois
de sua morte, em 1973, a organização do espólio permitiu que obras fossem adquiridas por outras coleções. Embora as esculturas ficassem longe do público,
elas foram vistas por artistas que visitavam Picasso. O diálogo do pintor com o escultor é constante. A escultura, diz a curadora Ann Temke, adaptava-se ao
temperamento irrequieto de Picasso, que se permitia improvisação no meio. Na década em que predomina o metal, ela se diverte com a ideia do artista mais
rico da história frequentando ferros-velhos em busca de objetos. A influência da arte africana sobre a pintura de Pablo Picasso é conhecida. É só admirar as
sublimes Demoiselles D’Avignon, que moram no quinto andar do MoMA. Mas só quando apreciamos a obra em escultura a conexão fica mais evidente e
compreensiva. Ann Temke lembra que a visita de Picasso ao Museu Etnográfico de Paris, em 1907, por sugestão do amigo e pintor André Derain, foi um divisor
de águas. “A noção de fazer um espírito habitar uma figura vem daí”, diz ela. “Você não olha para a escultura europeia daquele tempo e pensa neste poder
mágico.” A curadora vê na representação erótica das formas femininas uma âncora do diálogo entre o pintor e o escultor. “Ele estava mapeando a renovação de
sua linguagem em duas e três dimensões ao mesmo tempo.”
(Adaptado de: GUIMARÃES, Lúcia. O Estado de S. Paulo. 26 Setembro 2015)
Depreende-se do texto:
• A) Ao se considerar a escultura de Pablo Picasso, em comparação com a pintura, percebe-se com maior clareza a influência da arte africana.
• B) A escultura, segundo Ann Temke, adapta-se ao temperamento desassossegado de Picasso, ao permitir que o artista percorra universos desconhecidos a
ele, como os ferros-velhos.
• C) A noção de que um espírito pode habitar uma figura tornou-se mais atraente a Picasso a partir do momento em que percorreu com mais afinco o campo
da escultura europeia.
• D) Em decorrência da memória de seu pai, também pintor, Picasso considerava a escultura como uma arte menor.
• E) Embora as considerasse bem aceitas pelo mercado consumidor, Picasso preferiu manter suas esculturas em casa, como objetos de decoração pessoal.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 3ª / 2015 / FCC
Q3.
O fim dos álbuns de fotografias
Quando me pergunto o que deverá desaparecer nos próximos anos, por conta dos avanços tecnológicos que mudam ou suprimem hábitos e valores
tradicionais, incluo os álbuns de fotografias. Na verdade, são as fotografias mesmas, aquelas reveladas em papel, que estão desaparecendo para dar lugar às
imagens arquivadas num celular ou num computador. Não é mais o tempo que as torna apagadas ou amareladas; é o nosso súbito desinteresse que as remove
de vez ao toque de um “delete”. Nem pensar em armazená-las naqueles álbuns de capa dura e folhas de papelão, alguns encadernados em pano, álbuns de
família, que se acumulavam em baús ou velhos armários. São monumentos remotos, de um tempo em que a memória ia longe, chegava aos avós e aos
bisavós. Pergunto-me se não é a qualidade mesma da nossa memória, do nosso interesse pelas recordações, se não é o valor mesmo da memória que está
mudando de forma radical. Parece estar havendo um crescente desprestígio de tudo o que se refere ao passado, ainda quando esse passado seja recente. Com
isso, o tempo se reduz ao instante que está passando e ao aguardado amanhã, do qual se exigem novas revelações, novos milagres. Um álbum de fotografias,
nessa velocidade, é um objeto de museu, testemunha de tempos mais ingênuos e de imagens paralisadas. Enquanto não morrem de vez, ainda me detenho em
alguns desses álbuns. Quase sempre são de gosto duvidoso, com capas pretensiosas, ilustradas com flores coloridas, gati-nhos meigos, paisagens poéticas e
outros mimos. Dentro deles surpreendo a vida que já foi, os olhares que nos apanham em nossa vez de ser modernos. Aí me ocorre que nossas imagens não
irão parar em álbuns caprichosos, talvez nem mesmo em arquivos digitais: não estarão em lugar nenhum. É o preço que se paga pelo desapego à memória.
(Vitório Damásio, inédito)
Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
• A) Os álbuns de família, que para muita gente parece apenas uma relíquia inútil, estariam condenados à desaparecer, em função de seu descrédito em nome
da tecnologia.
• B) Ser negligente com nossa memória, tal como parece estar ocorrendo em nossos dias, implica negligenciar o próprio sentido da nossa história, a própria
formação da nossa identidade.
• C) Os instantâneos obtidos por celulares, ao contrário dos antigos álbuns fotográficos, dispensam de serem revelados, ao passo que nestes ainda exigem
um papel especial.
• D) Se continuarmos a desleichar com nossa documentação através de fotografias, haverá de chegarmos ao momento onde nenhuma memória de nós
resistirá ao tempo.
• E) O fraglante de uma cena familiar pode ser precioso, ao documentar um momento cuja lembrança ninguém poderá se esquecer, eternizando para sempre
uma situação especial.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TJ/AP / 2014 / FCC
Q4.
A literatura de cordel, hoje
No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. A expressão se deve ao fato de que os fo-lhetos eram comumente vendidos em
feiras, pendurados em cordéis. Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas trabalham intensamente para
divulgar os folhetos, professores realizam experiências em sala de aula, pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas são apresentadas como
teses universitárias. Esse dinamismo pode ser ainda observado na publicação de antolo-gias de folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras de
escritores populares, e sobretudo no aparecimento de inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país. Todo esse dinamismo precisa ser analisado
com cuidado. Fala-se muito na presença da literatura de cordel na escola, vá-rias intervenções vêm sendo realizadas sobretudo em estados do Nordeste. Abrir
as portas da escola para o conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da literatura popu-lar em geral, é uma conquista da maior importância.
Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação dos alunos. A literatura de cordel
deve ter, sim, um espaço na escola, nos níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém, as especificidades desse tipo de produção artística.
Considerá-la tão somente como uma ferramenta ocasional, utili-zada para a assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas disciplinas (história,
geografia, matemática, língua por-tuguesa) não parece uma atitude que contribua para uma signi-ficativa experiência da leitura dos folhetos. Há que respeitá-los
e admirá-los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário a que se dedicaram talentosos escritores de extra-ção popular.
(Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2012)
Considere as seguintes afirmações:
I. No 1º parágrafo, a expressão esse dinamismo refere-se ao fato de que a literatura de cordel passou a despertar o interesse das camadas mais populares dos
leitores.
II. No 2º parágrafo, a expressão porém sinaliza uma advertência para o modo pelo qual se deve introduzir nas escolas o conhecimento da literatura de cordel.
III. No 3º parágrafo, diz-se que a valorização positiva da literatura de cordel deve se dar quando ela constituir um elemento subsidiário para a compreensão de
outras áreas do ensino.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em
• A) III.
• B) II.
• C) I e III.
• D) II e III.
• E) I e II.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRF 4ª / 2014 / FCC
Q5.
No campo da técnica e da ciência, nossa época produz mi-lagres todos os dias. Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em
danos irreparáveis à nature-za, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza. A pós-modernidade destruiu o mito de que as humanida-des humanizam. Não é
indubitável aquilo em que acreditam tan-tos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao al-cance de todos, garantiria um futuro de liberdade e
igualdade de oportunidades nas democracias modernas. George Steiner, por exemplo, afirma que “bibliotecas, museus, universidades, cen-tros de investigação
por meio dos quais se transmitem as huma-nidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos campos de concentração”. “O que o elevado
humanismo fez de bom para as massas oprimidas da comunidade? Que utilidade teve a cultura quando chegou a barbárie?” Numerosos trabalhos procuraram
definir as características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revo-lução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean Serroy, A
cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cul-tura global − a cultura-mundo − que vem criando, pela primeira vez na história, denominadores culturais dos
quais participam indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. Essa “cultura
de massas” nasce com o predomínio da ima-gem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood,
“globaliza” os filmes, levando-os a todos os países, a todas as camadas sociais. Esse processo se acelerou com a criação das redes sociais e a universalização
da internet. Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um in-dividualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e as modas que lançam e
impõem os produtos culturais em nos-sos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes. O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em
sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de Wagner e, por outro, dos filmes de
Hitchcock e de John Ford. A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passa-do e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pre-tendiam
transcender o tempo presente, continuar vivos nas ge-rações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e
desaparecer. Cultura é diversão, e o que não é divertido não é cultura.
(Adaptado de: VARGAS LLOSA, M. A civilização do espetáculo. Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, formato ebook)
O autor do texto discorda dos pensadores citados ao afirmar que
• A) ...a publicidade e as modas (...) são um obstáculo à criação de indivíduos independentes. (5º parágrafo)
• B) ... o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo... (1º parágrafo)
• C) Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra... (4º parágrafo)
• D) Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas... (2º parágrafo)
• E) A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes... (4º parágrafo)
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRF 3ª / 2014 / FCC
Q6.
Texto I
O canto das sereias é uma imagem que remonta às mais luminosas fontes da mitologia e da literatura gregas. As versões da fábula variam, mas o sentido geral
da trama é comum. As sereias eram criaturas sobre-humanas. Ninfas de extraordinária beleza, viviam sozinhas numa ilha do Medi- terrâneo, mas tinham o dom
de chamar a si os navegantes, graças ao irresistível poder de sedução do seu canto. Atraídos por aquela melodia divina, os navios batiam nos recifes
submersos da beira-mar e naufragavam. As sereias então devoravam impiedosamente os tripulantes. Doce o caminho, amargo o fim. Como escapar com vida
do canto das sereias? A literatura grega registra duas soluções vitoriosas. Uma delas foi a saída encontrada por Orfeu, o in-comparável gênio da música e da
poesia. Quando a embarcação na qual ele navegava entrou inadvertidamente no raio de ação das sereias, ele conseguiu impedir a tripulação de perder a
cabeça tocando uma música ainda mais sublime do que aquela que vinha da ilha. O navio atravessou incólume a zona de perigo. A outra solução foi a de
Ulisses. Sua principal arma para vencer as sereias foi o reconhecimento franco e corajoso da sua fraqueza e da sua falibilidade − a aceitação dos seus
inesca-páveis limites humanos. Ulisses sabia que ele e seus homens não teriam firmeza para resistir ao apelo das sereias. Por isso, no momento em que a
embarcação se aproximou da ilha, mandou que todos os tripulantes tapassem os ouvidos com cera e ordenou que o amarrassem ao mastro central do navio. O
surpreendente é que Ulisses não tapou com cera os próprios ouvidos − ele quis ouvir. Quando chegou a hora, Ulisses foi seduzido pelas sereias e fez de tudo
para convencer os tripulantes a deixarem-no livre para ir juntar-se a elas. Seus subordinados, contudo, cumpriram fiel-mente a ordem de não soltá-lo até que
estivessem longe da zona de perigo. Orfeu escapou das sereias como divindade; Ulisses, como mortal. Ao se aproximar das sereias, a escolha diante do herói
era clara: a falsa promessa de gratificação imediata, de um lado, e o bem permanente do seu projeto de vida − prosseguir viagem, retornar a Ítaca, reconquistar
Penélope −, do outro. A verdadeira vitória de Ulisses foi contra ele mesmo. Foi contra a fraqueza, o oportunismo suicida e a surdez delirante que ele soube
reconhecer em sua própria alma.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Auto-engano. São Paulo, Cia. das Letras, 1997. Formato eBOOK)
Depreende-se do texto que as sereias atingiam seus objetivos por meio de
• A) dissimulação.
• B) lisura.
• C) observação.
• D) condescendência.
• E) intolerância.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRF 2ª / 2012 / FCC
Q7.
O planeta discute, e não é de hoje, o fim da Idade do Petróleo. Como define o ex-ministro Delfim Netto, a Idade da Pedra não acabou por falta de pedras, mas
pelo fato de outras tecnologias mais eficientes terem sido inventadas. Não há dúvida de que o estilo de vida e o modo de produção impulsio-nados pelo uso do
petróleo são os principais responsáveis pela degradação do planeta. O que não se sabe, porém, é como e em que ritmo faremos a transição para uma nova
etapa. E se seremos capazes de realizá-la a tempo de reverter ou ao menos estancar os problemas que ameaçam a nossa própria existên-cia. O consumo
mundial de petróleo não dá sinal de trégua: cresceu quase 30% entre 1990 e 2008, de 67 milhões para 86 milhões de barris por dia. No mesmo período, a
demanda de petróleo na Índia mais do que dobrou e a da China triplicou. O ritmo de crescimento deve se repetir em 2011. Ao mesmo tempo, a escalada nas
cotações internacio-nais tende a aumentar a pressão sobre os custos dos alimentos, dos produtos de limpeza doméstica, de higiene pessoal e de energia para
indústrias. Um aumento elevado no preço do óleo reflete-se no custo da matéria-prima e dos insumos, o que signi-fica um impacto no valor de embalagens
plásticas, fertilizantes, combustíveis para colheita e para transporte da safra agrícola. No século XXI, com o aumento da temperatura global, de dois graus em
relação aos níveis pré-industriais, o tema das mudanças climáticas pressiona os esforços mundiais para reduzir a queima de combustíveis. Mas o homem
moderno estaria preparado para abrir mão de seu conforto?
(Darlene Menconi. Carta Verde. CartaCapital, 27 de abril de 2011, p. 45-46, com adaptações)
É correto perceber no 3º parágrafo que
• A) o aumento de preços dos produtos agrícolas, sob pressão no mercado mundial, mostra pequena relação com aqueles que valorizam a matéria-prima para
a indústria.
• B) o preço dos combustíveis, mesmo considerando o impacto sobre a produção agrícola, ainda se mantém dentro dos limites estabelecidos no mercado
internacional.
• C) a atividade econômica mundial tem como base a comercialização de produtos agrícolas, pouco submetidos às variações bruscas de preços.
• D) a atividade industrial, especialmente no que diz respeito a produtos de limpeza e de higiene, tem conseguido evitar as fortes altas de preços.
• E) os aumentos em cascata se relacionam com a elevação dos preços do petróleo, que se refletem em toda a atividade econômica, especialmente na
produção agrícola.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - JUDICIáRIA / TRT 6ª / 2012 / FCC
Q8.
Fora com a dignidade
Acho ótimo que a Igreja Católica tenha escolhido a saúde pública como tema de sua campanha da fraternidade deste ano. Todas as burocracias – e o SUS não
é uma exceção – têm a tendência de acomodar-se e, se não as sacudirmos de vez em quando, caem na abulia. É bom que a Igreja use seu poder de
mobilização para cobrar melhorias. Tenho dúvidas, porém, de que o foco das ações deva ser o combate ao que dom Odilo Scherer, numa entrevista, chamou de
terceirização e comercialização da saúde. É verda-de que colocar um preço em procedimentos médicos nem sem-pre leva ao melhor dos desfechos, mas é
igualmente claro que consultas, cirurgias e drogas têm custos que precisam ser gerenciados. Ignorar as leis de mercado, como parece sugerir dom Odilo,
provavelmente levaria o sistema ao colapso, prejudicando ainda mais os pobres. Para o religioso, é “a dignidade do ser humano” que deve servir como critério
moral na tomada de decisões relativas a vida e morte. O problema com a “dignidade” é que ela é subje-tiva demais. A pluralidade de crenças e preferências do
ser humano é tamanha que o termo pode significar qualquer coisa, desde noções banais, como não humilhar desnecessariamente o paciente (forçando-o, por
exemplo, a usar aqueles horríveis aventais vazados atrás), até a adesão profunda a um dogma religioso (há confissões que não admitem transfusões de
san-gue). Numa sociedade democrática não podemos simples-mente apanhar uma dessas concepções e elevá-la a valor uni-versal. E, se é para operar com
todas as noções possíveis, en-tão já não estamos falando de dignidade, mas, sim, de respeito à autonomia do paciente, conceito que a substitui sem perdas.
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, março/2012)
Atente para as seguintes afirmações:
I. O título do texto é inteiramente irônico, pois ao longo dele o autor valoriza, exatamente, o que cos- tuma ser definido como "a dignidade do ser humano".
II. A despeito da pluralidade de crenças religiosas, o autor acredita que a base de todas elas está no que se pode definir como respeito à autonomia do paciente.
III. O conceito de dignidade é questionado pelo autor, que não o acolhe como uma concepção bem determinada e de valor universal.
Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em
• A) I.
• B) II.
• C) III.
• D) I e II.
• E) II e III.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - EXECUçãO DE MANDADOS / TRF 2ª / 2012 / FCC
Q9.
À sua imagem e semelhança
Já se foi o tempo em que os homens acreditavam ter sido feitos à imagem e semelhança de Deus. Era uma fantasia bonita, que dizia respeito à grandeza dos
ideais e à insignificân-cia da condição humana. Se o projeto original do ser humano correspondia à imagem e semelhança de Deus, cada homem
particularmente se sabia tão dessemelhante da plenitude divina que deveria viver buscando a perfeição a que estaria destinado. O sentido de uma vida se
escreveria, assim, de trás para a frente; era preciso agir de tal modo a fazer valer a aposta antecipada do Criador a respeito de suas criaturas. A era da
religiosidade terminou no Ocidente, libertando os homens da servidão milenar em relação aos planos traçados por um Outro onipotente, onisciente e
onipresente. O homem contemporâneo continua procurando um mestre a quem servir e, em última instância, vai encontrá-lo em algumas representa-ções
inconscientes, onde se preserva a fantasia infantil sobre a onipotência do Outro. Por outro lado, o desamparo deixado pela falta de um Deus provocou uma onda
de novos fundamentalis-mos religiosos. Mas a religiosidade pós-moderna é uma espécie de religiosidade de resultados, que invoca as forças celestes para
garantir as ambições terrenas dos fiéis. O homem ocupa hoje o centro de sua própria existência. Essa emancipação nos confronta com o vazio. Não há
Ninguém lá, de onde esperávamos que um Pai se manifestasse para dizer o que deseja de seus filhos. Não fomos feitos para corres-ponder à imagem e
semelhança de Deus nenhum. Trata-se agora de reproduzir a imagem e semelhança de nós mesmos. Essa é a fantasia, ao mesmo tempo grandiosa e
hedionda, da clonagem. Grandiosa pelo poder que confere à ciência e aos seus sacerdotes, supostamente capazes de abolir o acaso e a indeterminação da
vida. Hedionda − pelas mesmas razões.
(Trecho adaptado de Maria Rita Kehl. 18 crônicas e mais algumas. S. Paulo, Boitempo, 2011, p.109-10)
Ao referir-se à ciência e aos seus sacerdotes, no último parágrafo, a autora
• A) aproxima ironicamente a ciência da religião, pois os cientistas, com a clonagem, parecem acreditar no seu poder sobre o destino humano tanto quanto os
ministros da igreja.
• B) enaltece a substituição da igreja pela ciência, que acabou por tomar a seu cargo tudo o que era de responsabilidade daquela, inclusive a tarefa de
determinação do destino humano.
• C) reconhece o poder dos cientistas no mundo contemporâneo que, com a clonagem, estão chegando cada vez mais perto de operar o milagre da criação,
que só à religião era dado realizar.
• D) critica os cientistas envolvidos com a clonagem pelo fato de não terem se libertado completamente das crenças religiosas, ao acreditarem que o destino
não pode ser controlado pelo homem.
• E) alude sutilmente às contradições humanas, na medida em que os cientistas, mesmo afirmando sua descrença em Deus, tentam imitar a criação divina por
meio da clonagem.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: ANALISTA EM GESTãO PREVIDENCIáRIA / SPPREV / 2012 / FCC
Q10.
Uma variedade de motes antigos proclama que nenhum princípio estético é capaz de especificar o belo e o feio de modo a todos contentar. “A beleza”,
dizem-nos, “está nos olhos de quem a contempla.” Gosto não se discute, em suma – uma observação suficientemente antiga para possuir um original em latim e
suficientemente universal para hoje contar com versões mais atualizadas no jargão popular. A ciência, em contraste, seria supostamente um empreendimento
objetivo, dotado de critérios comuns de procedimentos e padrões de evidenciação que deveriam levar todas as pessoas de boa vontade a aceitar uma
conclusão documentada. Evidentemente, não nego que há uma diferença genuína entre estética e ciência nesse aspecto, pois nós descobrimos efetivamente –
como um fato do mundo exterior, não como uma preferência de nosso psiquismo – que a Terra gira em torno do Sol e que a evolução ocorre, mas jamais
chegaremos a um consenso acerca de Bach ou Brahms ter sido o melhor compositor (e nenhum profissional do campo da estética faria uma pergunta tão tola).
Por outro lado, também não refutaria a possibilidade de que a preferência pessoal, o cerne do juízo estético, desem-penha um papel-chave na ciência. Sim, é
verdade que o mundo é indiferente às nossas esperanças – o fogo arde quer quei-ramos ou não. Mas os nossos modos de apreender o mundo são altamente
influenciados por nossos preconceitos sociais e pelas maneiras de pensar que cada ciência aplica a qualquer problema. O estereótipo do “método científico”
plenamente ra-cional e objetivo, segundo o qual os cientistas são individual-mente tão lógicos (e intercambiáveis) quanto robôs, não passa de um mito criado em
interesse próprio.
(Adaptado de Stephen Jay Gould. Dinossauro no palheiro. Trad. de Carlos Afonso Malferrari. S.Paulo: Cia. das Letras, 1997. p.123)
Atente para as afirmações abaixo.
I. No primeiro parágrafo, observa-se o quanto é difundida a noção de que em estética tudo é relativo.
II. No segundo parágrafo, a ciência é contraposta à estética, para mostrar o rigor de procedimentos formais indiscutíveis face à inutilidade das discussões sobre
o belo.
III. No último parágrafo, o autor refuta a tese de que a imparcialidade e a isenção dos métodos científicos nada mais são que um mito.
Está correto o que se afirma em
• A) I e II, apenas.
• B) III, apenas.
• C) I, apenas.
• D) I, II e III.
• E) II e III, apenas.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO SEM ESPECIALIDADE / TJ/RJ / 2012 / FCC
Q11.
(Bill Watterson. Yukon ho! S.Paulo: Conrad, 2008, p.20)
De acordo com o contexto, a expressão culpa em potencial, utilizada pelo pai de Calvin, tem o sentido de uma culpa que
• A) seria sentida no futuro e assim também devia ser expiada futuramente.
• B) era virtual e por isso demandava uma expiação também virtual.
• C) poderia ser sentida no futuro e por isso era já expiada no presente.
• D) viria inevitavelmente a ser sentida um dia, mesmo que fosse agora expiada.
• E) já era real por antecipação, o que não significava que pudesse ser de fato expiada.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: DEFENSOR PúBLICO DE CLASSE INICIAL / DPE/RS / 2011 / FCC
Q12.
Após 24 anos, DNA em pontas de cigarro desvendam assassinato
Um policial aposentado ajudou a desvendar um antigo caso de assassinato que o havia atormentado por toda sua carreira graças a pontas de cigarro guardadas
por 24 anos. O detetive Tom Goodwin não conseguiu encontrar os responsáveis pelo homicídio de Samuel Quentzel em 1986, quando ele foi morto a tiros
dentro de seu carro em frente a sua casa, em Long Island, Nova York. Mas Goodwin insistiu que fossem guardadas quatro pontas de cigarro encontradas
durante a investigação do crime, esperando que algum dia elas pudessem identificar os assassinos. Mais de 20 anos depois, graças aos avanços na tecnologia
de identificação de DNA e à expansão dos bancos de dados com informações genéticas de crimino-sos, foi possível identificar os homens responsáveis pelo
crime. Lewis Slaughter, 61 anos, foi condenado por assassinato em segundo grau e será sentenciado em dezembro. Ele pode receber pena de 25 anos a prisão
perpétua pela morte de Quentzel, que era casado e pai de três filhos. Slaughter, que tem uma longa ficha criminal, já está preso por outro assassinato também
ocorrido em 1986. "Eu nunca parei de pensar sobre isso", disse Goodwin, que se aposentou da polícia em 2000, ao New York Daily News. "Sempre que
investigava um caso no Brooklyn ou em Queens, eu checava se uma arma .380 tinha sido usada, esperando encontrar uma ligação. Nunca deu certo". Na
entrada de casa Realizado mais de 20 anos após o crime, o julga-mento, em um tribunal em Long Island, estabeleceu que no dia 4 de setembro de 1986
Slaughter e seu cúmplice Clifton Waters se aproximaram de Quentzel, que estava em seu carro, logo após voltar do trabalho em sua loja de materiais de
encanamento no Brooklyn. ... DNA A retomada do caso resultou de uma iniciativa da viúva e um filho de Quentzel, que, em maio de 2007, contataram a
promotoria pública pedindo uma nova investigação sobre a morte de Samuel. A resolução do crime só foi possível graças à ampliação do banco de dados de
DNA, que passou a exigir amostras de todos os condenados por crimes após 2006, mas que também valia retroativamente para os que estivessem presos ou
em liberdade condicional na época. Foi assim que o Departamento de Justiça Criminal de Nova York ligou Roger Williams a uma ponta de cigarro encontrada na
van mais de 20 anos antes. ... "A família Quentzel perseverou por mais de 24 anos com esperança de ver os assassinos de Samuel Quentzel enfrentarem a
Justiça e esse dia finalmente chegou", disse a promotora pública no caso, Kathleen Rice. "Eu não poderia estar mais orgulhosa dos integrantes de meu gabinete
e do departamento de polícia, que nunca desistiram de seu comprometimento em prender os homens responsáveis por esse crime terrível".
(http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4792431-EI8 141,00-Apos+anos+DNA+em+pontas+de+cigarro+desvendam +assassinato.html; 15/11/2010,
09h49 atualizado às 11h04)
Com base no segundo parágrafo, podemos inferir SOMENTE:
• A) Goodwin sabia que encontraria os assassinos de Quentzel.
• B) A insistência de Goodwin para que preservassem as pontas de cigarro gerava a possibilidade da identificação dos assassinos de Quentzel.
• C) Goodwin tinha certeza de que as pontas de cigarro seriam a prova para condenar os assassinos de Quentzel naquela ocasião.
• D) Goodwin sabia que as pontas de cigarro continham marcas suficientes para incriminar os assassinos de Quentzel naquela ocasião.
• E) Goodwin sabia quem eram os assassinos, e sua dúvida para os descobrir provocou a condenação desses réus.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/AC / 2010 / FCC
Q13.
Multidões de mascarados e maquiados com cores ale-góricas das nacionalidades envolvidas nas disputas da Copa do Mundo falam por esse meio uma
linguagem que simbolicamente quer dizer muito mais do que pode parecer. Trata-se de um ritual cíclico de renovação de identidades nacionais expressas nos
ornamentos e paramentos do que é funcionalmente uma nova religião no vazio contemporâneo. Aqui no Brasil as mani-festações simbólicas relacionadas com o
futebol e seus signi-ficados têm tudo a ver com o modo como entre nós se difundiu a modernidade, nas peculiaridades de nossa história social. Embora não
fosse essa a intenção, rapidamente esse esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas que se prolongam até nossos dias e respondem por sua
imensa popularidade. A República, em que todos se tornaram juridica-mente brancos, sucedeu a monarquia segmentada em senhores e escravos, brancos e
negros, todos acomodados numa dessas duas identidades. A República criou o brasileiro genérico e abstrato. O advento do futebol entre nós coincidiu com a
busca de identidades reais para preencher as incertezas dessa ficção jurídica. Clubes futebolísticos de nacionalidades, de empresas, de bairros, de opções
subjetivas disfarçaram as diferenças sociais reais e profundas, sobrepuseram-se a elas e tornaram funcionais os conflitos próprios da nova realidade criada pela
abolição da escravatura. No futebol há espaço para acomodações e inclusões, mesmo porque, sem a diversidade de clubes e sem a compe-tição, o futebol não
teria sentido. O receituário da modernidade inclui, justamente, esses detalhes de convivência com a diver-sidade e com a rotatividade dos que triunfam. Nela, a
vida reco-meça continuamente; depois da vitória é preciso lutar pela vitó-ria seguinte. O futebol, essencialmente, massificou e institucionalizou a competição e a
concorrência, elevou-as à condição de valores sociais e demonstrou as oportunidades de vitória de cada um no rodízio dos vitoriosos. Nele, a derrota nunca é
definitiva nem permanente. Por esse meio, o que era mero requisito do funcio-namento do mercado e da multiplicação do capital tornou-se expressamente um
rito de difusão de seus princípios no modo de vida, na mentalidade e no cotidiano das pessoas comuns. É nesse sentido que o futebol só pode existir em
socie-dades competitivas e de antagonismos sociais administráveis. Fora delas, não é compreendido. Há alguns anos, um antropó-logo que estava fazendo
pesquisa com os índios xerentes, de Goiás, surpreendeu-se ao ver que eles haviam adotado entu- siasticamente o futebol. Com uma diferença: os 22 jogadores
não atuavam como dois times de 11, mas como um único time jogando contra a bola, perseguida em campo todo o tempo. Interpretaram o futebol como ritual de
caça. Algo próprio de uma sociedade tribal e comunitária.
(Adaptado de José de Souza Martins. O Estado de S. Paulo, aliás, J7, 4 de julho de 2010)
O exemplo dos índios xerentes coloca em evidência a:
• A) retomada da imagem de multidões de mascarados e maquiados que falam por esse meio uma linguagem que simbolicamente quer dizer muito mais do
que pode parecer.
• B) insistência na opinião já exposta de como entre nós se difundiu a modernidade, nas peculiaridades de nossa história social.
• C) dúvida a respeito do que foi afirmado sobre o modo como rapidamente esse esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas.
• D) importância, no Brasil, de um esporte cujas opções subjetivas disfarçaram as diferenças sociais reais e profundas.
• E) justificativa da afirmação de que o futebol só pode existir em sociedades competitivas e de antagonismos sociais administráveis.
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Língua Portuguesa / Compreensão e interpretação de textos
Fonte: ANALISTA TRAINEE - ADMINISTRAçãO DE EMPRESAS / METRÔ/SP / 2010 / FCC
Q14.
Metrô: próxima parada
Não fique com medo de embarcar caso chegue à pla-taforma de uma das estações do Metrô em São Paulo e veja um trem sem condutor. Os novos vagões da
linha amarela dis-pensam o profissional a bordo. Esse é apenas um detalhe de uma lista de recursos tecnológicos que estão sendo implemen-tados para
transportar os paulistas com mais eficiência. Esca-das rolantes com sensores de presença, câmeras de vídeo que enviam imagens para a central por Wi-Fi,
comunicação com os passageiros por VoIP e freios inteligentes são outras novidades. O Metrô está passando por uma modernização que não é só cosmética.
Com ar condicionado, os novos trens não precisam de muitas frestas para entrada de ar. Não é só uma questão de conforto térmico, mas acústico. Nas novas
escadas rolantes, sensores infravermelho detectam a presença de pes-soas; não havendo ninguém, a rolagem é mais lenta, e econo-miza-se energia elétrica.
(Adaptado de Kátia Arima, da INFO. http://info.abril.com.br/noticias)
Deve-se entender, dado o contexto, que o título do texto refere-se, precisamente:
• A) ao anúncio de estações mais modernas e mais bem equipadas, cujo avanço eletrônico não deve causar temor entre os futuros usuários do Metrô.
• B) ao planejamento de linhas de Metrô que, sob novas condições, tornarão mais rápido e eficaz o transporte dos passageiros paulistas.
• C) às novidades tecnológicas que representarão considerável economia de tempo e manutenção mais barata.
• D) ao provimento de novos recursos eletrônicos, que têm reflexo na operação do Metrô paulista e redundam em maior conforto e segurança aos usuários.
• E) às conquistas da tecnologia que, uma vez adotadas pelo Metrô paulista, significarão cortes em gastos e alterações menos cosméticas.
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Língua Portuguesa / Tipologia textual
Fonte: CONSULTOR TéCNICO LEGISLATIVO - INFORMáTICA / Câmara de São Paulo/SP / 2014 / FCC
Q15.
[Representações da infância]
Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e
nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente. Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser
reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos
alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos − ou que foram narradas por
amigos e parentes − permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato
cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.
(HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180)
Para conferir maior expressão ao texto, o autor recorre
• A) à analogia criativa, como em Cenas e conversas que presenciamos.
• B) à enumeração caótica, sem critério, como em Traumas, decepções, desilusões.
• C) a um jogo de oposições, como em tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas.
• D) à ironia e ao sarcasmo, como em cujo mundo é uma promessa de um futuro livro.
• E) à poesia e ao lirismo, como em é prato cheio para a psicanálise.
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Língua Portuguesa / Ortografia oficial
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - JUDICIáRIO/ ADMINISTRATIVA / TJ/AP / 2014 / FCC
Q16.
A frase redigida com clareza e correção, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, está em:
• A) Segundo a autora, o português de Dorica possue influência da língua indígena e do francês, e por isso às vezes prejudicava o entendimento do que ela
queria dizer.
• B) Além das parteiras do Amapá, outras pessoas foram convidadas à fazer parte do livro de Eliane Brum, do qual foi elogiado por jornalistas e amantes da
literatura.
• C) A autora emociona-se ao falar de Dorica, que o português é a segunda língua, mas que comunica-se com grande poesia nesse idioma.
• D) Dorica, Jovelina e outras parteiras reunem-se à fim de conduzir a jornalista em sua viagem pela floresta, embora revelando seus segredos.
• E) Em seu livro intitulado O olho da rua, Eliane Brum dedica-se à descrição do cotidiano de diversas personagens que compõem a sociedade brasileira.
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Língua Portuguesa / Sintaxe da oração e do período
Fonte: ANALISTA MINISTERIAL - ADMINISTRAçãO / MPE/AP / 2012 / FCC
Q17.
A ocupação econômica das terras americanas constitui um episódio da expansão comercial da Europa. Não se trata de deslocamentos de população
provocados por pressão demográfica ou de grandes movimentos de povos determinados pela ruptura de um sistema cujo equilíbrio se mantivesse pela força. O
comércio interno europeu, em intenso crescimento a partir do século XI, havia alcançado um elevado grau de desenvolvimento no século XV, quando as
invasões turcas começaram a criar dificuldades crescentes às linhas orientais de abastecimento de produtos de alta qualidade, inclusive manufaturas. O
restabelecimento dessas linhas, contornando o obstáculo otomano, constitui sem dúvida alguma a maior realização dos europeus na segunda metade desse
século. A descoberta das terras americanas é, basicamente, um episódio dessa obra ingente. De início pareceu ser episódio secundário. E na verdade o foi para
os portugueses durante todo um meio século. Aos espanhóis revertem em sua totalidade os primeiros frutos, que são também os mais fáceis de colher. O ouro
acumulado pelas velhas civilizações da meseta mexicana e do altiplano andino é a razão de ser da América, como objetivo dos europeus, em sua primeira etapa
de existência histórica.A legenda de riquezas inapreciáveis por des-cobrir corre a Europa e suscita um enorme interesse por novas terras. Esse interesse
contrapõe Espanha e Portugal, “donos” dessas terras, às demais nações europeias. A partir desse momento a ocupação da América deixa de ser um problema
exclusivamente comercial: intervêm nele importantes fatores políticos. A Espanha − a quem coubera um tesouro como até então não se conhecera no mundo −tratará de transformar os seus domínios numa imensa cidadela. Outros países tentarão estabelecer-se em posições fortes. O início da ocupação econômica do
território brasileiro é em boa medida uma consequência da pressão política exercida sobre Portugal e Espanha pelas demais nações europeias.
(Fragmento adaptado de Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. 34. ed. S.Paulo: Cia. das Letras, 2007. p. 25)
Aos espanhóis revertem em sua totalidade os primeiros frutos...
O verbo grifado acima tem o mesmo tipo de complemento que o verbo empregado em:
• A) A descoberta das terras americanas é, basicamente, um episódio dessa obra ingente.
• B) ... e suscita um enorme interesse por novas terras.
• C) O restabelecimento dessas linhas [...] constitui sem dúvida alguma a maior realização dos europeus...
• D) Não se trata de deslocamentos de população...
• E) Esse interesse contrapõe Espanha e Portugal, “donos” dessas terras, às demais nações europeias.
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Língua Portuguesa / Sintaxe da oração e do período
Fonte: TéCNICO BANCáRIO III - INFORMáTICA/SUPORTE / BANESE / 2012 / FCC
Q18.
Como toda narração fantástica, a história da origem de Arthur Bispo do Rosário apresenta fatos difíceis de comprovar. Apelando para a imaginação, poderíamos
começar assim: “Um dia eu simplesmente apareci no mundo.” Essa era a sua resposta a quem lhe perguntasse sobre sua origem. Ele se recusava a falar sobre
sua família, suas raízes, sua cultura. Na sua história, ele era filho de Deus; havia sido adotado pela Virgem Maria e “aparecido” no mundo em seus braços. Bispo
nasceu em Japaratuba, no estado de Sergipe, na primeira semana de julho de 1909, e não foi registrado em cartório. Foi batizado três meses depois, em 5 de
outubro, na Igreja Nossa Senhora da Saúde daquela cidade. Segundo o registro do livro de batismo da igreja, seu pai se chamava Claudino Bispo do Rosário e
sua mãe, Blandina Francisca de Jesus. Todavia, no boletim oficial de sua passagem pela Marinha brasileira, o nome de seu pai consta como Adriano Bispo do
Rosário e a sua data de nascimento, 14 de junho de 1909. Segundo o documento de sua admissão como lavador de bondes na Viação Excelsior, no Rio de
Janeiro, ele teria nascido em 16 de março de 1911; e, na sua ficha de internação da Colônia Juliano Moreira, hospital psiquiátrico do qual foi paciente, o item
filiação foi preenchido com a anotação “desconhecida”. [...] Bispo não desenhou, não pintou nem esculpiu. Nenhuma dessas atividades expressivas tradicionais
das “belas artes” foi utilizada por ele. Mas bordou, costurou, pregou, colou, talhou ou simplesmente compôs a partir de objetos já prontos. Nenhum dos materiais
“dignos” das artes plásticas foi manipulado por ele; suas obras nasceram das coisas que recolheu por onde andava ou que adquiria no mercado negro do
hospício. Na sua maioria, objetos sem vida útil, detritos, sucatas de toda espécie. Na sede compulsiva de criar, quase tudo ao seu redor se transformava em
material para criação plástica e, quando necessitava de um tipo específico de material, obtinha-o transformando o que havia à mão: uniformes, lençóis, sacos de
estopa. Era um artesão aficionado na ordenação, na catalogação, no preenchimento de espaços e no ato de envolver com fios o corpo dos objetos. Criou
vitrines, miniaturas, painéis, estandartes, bordados, roupas e uma infinidade de outras coisas, difíceis de nomear. Uma aventura poética cuja beleza não é
desinteressada, ao contrário: “o artista vê na sua própria obra somente uma promessa de felicidade” (Nietzsche).
(Fragmentos adaptados de Marta Dantas. Arthur Bispo do Rosário. S.Paulo, Editora UNESP, 2009, p.17 e 84)
Criou vitrines, miniaturas, painéis, estandartes...
O segmento em destaque exerce na oração acima a mesma função sintática que o elemento grifado exerce em:
• A) ... quase tudo ao seu redor se transformava em material para criação plástica...
• B) ... havia sido adotado pela Virgem Maria...
• C) ... “o artista vê na sua própria obra somente uma promessa de felicidade”...
• D) Era um artesão aficionado...
• E) ... ou que adquiria no mercado negro do hospício.
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Língua Portuguesa / Concordância nominal e verbal
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO / TRE/SP / 2012 / FCC
Q19.
Bom para o sorveteiro
Por alguma razão inconsciente, eu fugia da notícia. Mas a notícia me perseguia. Até no avião, o único jornal abria na mi-nha cara o drama da baleia encalhada
na praia de Saquarema. Afinal, depois de quase três dias se debatendo na areia da praia e na tela da televisão, o filhote de jubarte conseguiu ser devolvido ao
mar. Até a União Soviética acabou, como foi dito por locutores especializados em necrológio eufórico. Mas o drama da baleia não acabava. Centenas de
curiosos foram lá apreciar aquela montanha de força a se esfalfar em vão na luta pela sobrevivência. Um belo espetáculo. À noite, cessava o trabalho, ou a
diversão. Mas já ao raiar do dia, sem recursos, com simples cordas e as próprias mãos, todos se empenhavam no lúcido objetivo comum. Co-mum, vírgula. O
sorveteiro vendeu centenas de picolés. Por ele a baleia ficava encalhada por mais duas ou três semanas. Uma santa senhora teve a feliz ideia de levar pastéis e
empadinhas para vender com ágio. Um malvado sugeriu que se desse por perdida a batalha e se começasse logo a repartir os bifes. Em 1966, uma baleia
adulta foi parar ali mesmo e em quinze minutos estava toda retalhada. Muitos se lembravam da alegria voraz com que foram disputadas as toneladas da vítima.
Essa de agora teve mais sorte. Foi salva graças à religião eco-lógica que anda na moda e que por um momento estabeleceu uma trégua entre todos nós,
animais de sangue quente ou de sangue frio. Até que enfim chegou uma traineira da Petrobrás. Logo uma estatal, ó céus, num momento em que é preciso dar
provas da eficácia da empresa privada. De qualquer forma, eu já podia recolher a minha aflição. Metáfora fácil, lá se foi, espero que salva, a baleia de
Saquarema. O maior animal do mundo, assim frágil, à mercê de curiosos. À noite, sonhei com o Brasil enca-lhado na areia diabólica da inflação. A bordo, uma
tripulação de camelôs anunciava umas bugigangas. Tudo fala. Tudo é sím-bolo.
(Otto Lara Resende, Folha de S. Paulo)
Estão plenamente observadas as normas de concordância verbal em:
• A) À noite, davam-se aos trabalhos de poucos e à diversão de muitos uma trégua oportuna, para tudo recomeçar na manhã seguinte.
• B) Aos esforços brutais da jubarte não correspondiam qualquer efeito prático, nenhum avanço obtinha o gigante encalhado na areia.
• C) Sempre haverá de aparecer aqueles que, diante de um espetáculo trágico, logram explorá-lo como oportunidade de comércio.
• D) Como se vê, cabe aos bons princípios ecológicos estimular a salvação das baleias, seja no alto-mar, seja na areia da praia.
• E) Da baleia encalhada em 1966 não restou, lembranos o autor, senão as postas em que a cruel voracidade dos presentes retalhou o animal.
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Língua Portuguesa / Concordância nominal e verbal
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 19ª / 2008 / FCC
Q20.
O Brasil está começando a colher a maior safra de cana-de-açúcar da sua história. Os preços do etanol e do açúcar se encontram em níveis bastante baixos −
85% do etanol brasileiro é consumido no mercado interno, principalmente pelos veículos flex, que já respondem por 90% das vendas de carros novos. Os
benefícios do crescimento do setor são inquestionáveis: geração de 1 milhão de empregos, investimentos de 30 bilhões de dólares até 2012, perspectivas de
co-gerar o equivalente a uma Itaipu e meia em bioeletricidade a partir do bagaço e da palha disponíveis e movimentação de uma pujante indústria nacional de
máquinas e equipamentos. Comparado com a gasolina, o etanol reduz em mais de 80% a emissão de gases do efeito estufa. Trata-se da mais bem-sucedida
experiência comercial em combustíveis para mitigar o problema do aquecimento global. Com apenas um por cento da área agricultável do País, o etanol
substituiu metade das necessidades brasileiras de combustíveis para veículos leves, superando o consumo de gasolina! Só que de um ano para cá o etanol vive
sob intenso ataque, por conta da decisão dos países ricos de substituir uma pequena parte de seu petróleo por biocombustíveis. Estados Unidos e União
Européia pretendem fazer isso com milho (EUA), trigo e beterraba (União Européia) e celulose (ambos). Poderosos interesses vêm sendo afetados por essa
decisão, principalmente nas indústrias alimentícias e do petróleo e se multiplicam acusações levianas e trabalhos sem base científica. Acusam-se os
biocombustíveis de aumentar o preço dos ali-mentos, esquecendo os impactos do rápido crescimento da ren-da per capita nos países emergentes e do aumento
do petróleo nos custos agrícolas. Renascem previsões que antevêem a falta de alimentos, a inflação e a fome. O exemplo brasileiro, porém, prova que, com as
tecnologias hoje disponíveis, mais de uma centena de países tropicais poderiam produzir biocombustíveis de forma eficiente e sustentável, sem afetar a
produção de alimentos, bebidas, rações e fibras.
(Marcos Sawaya Jank. O Estado de S. Paulo, A2, 18 de abril de 2008, com adaptações)
A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:
• A) No século XIX foi feito previsões catastróficas sobre a falta de alimentos no mundo, mas não se levou em conta os progressos da tecnologia.
• B) Novos usos para o etanol têm sido pesquisados, como seu emprego até mesmo em aviões, além do aproveitamento da biomassa da cana-de-açúcar.
• C) Produtos agrícolas, por sua natureza, é renovável, ao contrário do petróleo, cada vez mais escasso e, portanto, com preços cada vez mais elevados.
• D) Existe muitas críticas, sempre dirigida às condições de trabalho na colheita da cana-de-açúcar, e também preocupação com o meio ambiente.
• E) Pesquisas realizadas pela comunidade científica tenta desenvolver projetos sustentáveis de energia inteiramente limpa e renovável.
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Língua Portuguesa / Regência nominal e verbal
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO ÁREA ADMINISTRATIVA / TRF 5ª / 2012 / FCC
Q21.
Comprometido no plano nacional com os direitos huma-nos, com a democracia, com o progresso econômico e social, o Brasil incorpora plenamente esses
valores a sua ação externa. Ao velar para que o compromisso com os valores que nos definem como sociedade se traduza em atuação diplomáti-ca, o Brasil
trabalha sempre pelo fortalecimento do multilatera-lismo e, em particular, das Nações Unidas. A ONU constitui o foro privilegiado para a tomada de de-cisões de
alcance global, sobretudo aquelas relativas à paz e à segurança internacionais e a ações coercitivas, que englobam sanções e uso da força. A relação entre a
promoção da paz e segurança inter-nacionais e a proteção de direitos individuais evoluiu de forma significativa ao longo das últimas décadas, a partir da
cons-tituição das Nações Unidas, em 1945. Desde a adoção da Carta da ONU, a relação entre pro-mover direitos humanos e assegurar a paz internacional
passou por várias etapas. Em meados da década de 90 surgiram vozes que, motivadas pelo justo objetivo de impedir que a inação da comunidade internacional
permitisse episódios sangrentos co-mo os da Bósnia, forjaram o conceito de "responsabilidade de proteger". A Carta da ONU, como se sabe, prevê a
possibilidade do recurso à ação coercitiva, com base em procedimentos que in-cluem o poder de veto dos atuais cinco membros permanentes no Conselho de
Segurança − órgão dotado de competência pri-mordial e intransferível pela manutenção da paz e da segurança internacionais. O acolhimento da
responsabilidade de proteger teria de passar, dessa maneira, pela caracterização de que, em determi-nada situação específica, violações de direitos humanos
impli-cam ameaça à paz e à segurança. Para o Brasil, o fundamental é que, ao exercer a respon-sabilidade de proteger pela via militar, a comunidade
interna-cional, além de contar com o correspondente mandato multilate-ral, observe outro preceito: o da responsabilidade ao proteger. O uso da força só pode
ser contemplado como último recurso. Queimar etapas e precipitar o recurso à coerção atenta contra os princípios do direito internacional e da Carta da ONU.
Se nossos objetivos maiores incluem a decidida defesa dos di-reitos humanos em sua universalidade e indivisibilidade, como consagrado na Conferência de
Viena de 1993, a atuação brasi-leira deve ser definida caso a caso, em análise rigorosa das cir-cunstâncias e dos meios mais efetivos para tratar cada situação
específica. Devemos evitar, especialmente, posturas que venham a contribuir − ainda que indiretamente − para o estabelecimento de elo automático entre a
coerção e a promoção da democracia e dos direitos humanos. Não podemos correr o risco de regredir a um estado em que a força militar se transforme no
árbitro da justiça e da promoção da paz.
(Adaptado de Antonio de Aguiar Patriota. “Direitos humanos e ação diplomática”. Artigo publicado na Folha de S. Paulo, em 01/09/2011, e disponível em:
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/discursos-artigos-entrevistas-e-outras-comunicacoes/-
ministro-estado-relacoes-exteriores/direitos-humanos-e-acaodiplo- matica-folha-de-s.paulo-01-09-2011).
... o recurso à coerção atenta contra os princípios do direito internacional ...
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:
• A) Se nossos objetivos maiores incluem a decidida defesa dos direitos humanos ...
• B) ... o Brasil incorpora plenamente esses valores a sua ação externa ...
• C) A ONU constitui o foro privilegiado para ...
• D) Em meados da década de 90 surgiram vozes que ...
• E) ... a relação [...] passou por várias etapas.
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Língua Portuguesa / Regência nominal e verbal
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/CE / 2012 / FCC
Q22.
Os jogos preservam o aspecto mais sutil da cultura. Com as artes, técnicas, ciências, religiões, eles indicam o refina-mento ou o atraso de uma sociedade, com
frutos políticos imediatos. É impensável a democracia ateniense sem as maneiras de exercitar o corpo e a mente praticadas pelos jovens guerreiros, depois
cidadãos soberanos. A ética, disciplina hoje confundida com um sistema abstrato de valores, na Grécia começava no aprimoramento corporal. Para enfrentar os
inimigos, ou deles fugir com honra, era necessário bem usar o corpo. A postura correta na batalha, que se aprendia na tenra idade, decidia a vitória. Com o
tempo, o que era somático foi traduzido (por metáfora) à mente. A pessoa que aprendeu a bem jogar com o corpo e a alma tem condições éticas de exercer a
cidadania com maior vigor. Os jogos servem, desde longa data, para pensar fenômenos complexos como a guerra, a economia, a política. No século XVII, em
que a razão de Estado se firmou, Blaise Pascal reconstruiu, a partir do jogo, a moralidade, a política, a teologia. Só Deus joga com absoluta certeza. E ganha
sempre. No caso humano, tudo é incerto, sobretudo no campo das leis e da política. Tal antropologia, que hoje volta a ser assunto de interesse filosófico e
político, é nuclear na história do pensamento moderno. Nela, importa a ideia do cálculo como elemento básico da política, plataforma da razão de Estado. O
governante que sabe calcular as suas oportunidades e as de seus inimigos tem condições de, pelo menos, desrespeitar sem muitos prejuízos as regras normais
da diplomacia ou de política interna. Não por acaso Raymond Aron compara o trato internacional à estrutura do football association. Em primeiro plano, é preciso
ver quantos jogadores são necessários, quais meios lícitos são facultados. Depois vem o modo pelo qual eles se distribuem em campo, como unem esforços e
desarticulam o adversário. Tais pontos são primários. Ademais, temos o virtuosismo técnico e a qualidade moral dos jogadores, que não raro decidem
campeonatos. Finalmente, o árbitro interpreta as regras e aplica as penalidades. À diferença do futebol, diz Aron, as relações interna-cionais, movidas pelas
armas e pela diplomacia, não são deter-minadas com precisão. Sua complexidade aumenta no acúmulo de interesses e na vontade de predomínio que nenhum
estado pode abandonar, pois ali residem a segurança e a sobrevivência para seu povo. É nesse ponto que, julgo, o grande pensador deixa de lado um elemento
vital do futebol e do jogo político. Penso na torcida e nos sócios dos clubes. E nos militantes que asseguram a força das agremiações políticas. Sem torcedores
não existe futebol. Sem militância, somem os coletivos dedicados à ordem pública.
(Roberto Romano. O Estado de S. Paulo, A2, Espaço Aberto, 5 de março de 2011, com adaptações)
Para enfrentar os inimigos, ou deles fugir com honra... (1o parágrafo)
O verbo empregado com a mesma regência do grifado acima está em:
• A) Os jogos preservam o aspecto mais sutil da cultura.
• B) Penso na torcida e nos sócios dos clubes.
• C) Só Deus joga com absoluta certeza.
• D) ... pois ali residem a segurança e a sobrevivência para seu povo.
• E) Tais pontos são primários.
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Língua Portuguesa / Significação das palavras
Fonte: ANALISTA MINISTERIAL - REDE E INFRAESTRUTURA / MPE/MA / 2013 / FCC
Q23.
Juventudes
Pois se ainda ontem eu era jovem, conforme me as-seguravam, asseguro-lhes que ainda hoje minha juventude não acabou. Se viesse a acabar, estaria tão
velho que não saberia disso − o que significa que serei eternamente jovem. Preciso acrescentar: nada tenho de especial, todos os jovens da minha idade (isto é,
acima dos 60) sabem disso. Não adianta os es-pelhos (por que se espalham por toda parte?) pretenderem mostrar o contrário, jogar-nos na cara nossa imagem
envelhe-cida. Nós sabemos que eles mentem, sabemos que não têm como refletir nosso espírito − daí se vingarem, refletindo tão so-mente o que aparece. Vou
mais longe: não é que não envelheçamos, com es-sa mania que tem o tempo de nunca parar; na verdade, quanto mais anos vivemos, mais remoçamos. Alguns
vivem até recu-perar de vez − para nunca mais largar dela − a liberdade da in-fância. Enquanto lá não chego (esperando chegar), vou remo-çando, remoçando,
a ponto dos jovens de dezenove anos me pedirem mais moderação, mais compostura. Toda vez que fa-zem isso, surpreendo, no fundo de seus olhos, uma
inveja inco-mensurável: inveja da minha adolescência verdadeira. É verdade que a natureza, que tem lá seus caprichos, gosta de brincar com nossa juventude
de sexagenários. Ela faz, por exemplo, o chão parecer mais longe: custa-nos chegar a ele, para apanhar aquela moedinha. Brinca, ainda, com nosso senso de
equilíbrio: um volteio mais rápido do corpo e parece que a Terra subitamente acelerou a rotação. E já não podemos saltar imitando um saci, sobre os quadrados
marcados a giz na calçada das brincadeiras: mesmo duas pernas mostram-se in-suficientes para retomar o equilíbrio. Enfim: valha esta mensagem para todos
os jovens que ainda acreditam na velhice. Bobagem, meus amiguinhos: a ve-lhice não chega nunca, é mais uma ilusão da juventude. Não adianta o corpo
insistir em dar todos os sinais de mau funciona-mento, inútil insistirem as bactérias em corromper nossos teci-dos, inútil os olhos perderem a luz de dentro e a
luz de fora: morremos sempre jovens, espantados por morrer, atônitos com essa insistência caprichosa e absurda da natureza, de vir ceifar nossa vida
exatamente quando desfrutamos do esplendor de nossa juventude mais madura.
(Adamastor Rugendas, inédito)
Considerando-se o contexto, traduz-se com correção e coerência o sentido do seguinte segmento:
• A) Pois se ainda ontem eu era jovem (1º parágrafo) = mesmo que ontem eu fosse moço.
• B) não têm como refletir nosso espírito (1º parágrafo) = não podem espiritualizar nossa imagem.
• C) até recuperar de vez (2º parágrafo) = afim de se reabilitar inteiramente.
• D) uma inveja incomensurável (2º parágrafo) = um anseio irretratável.
• E) desfrutamos do esplendor (4º parágrafo) = usufruímos a magnificência.
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Direito Constitucional / Controle da constitucionalidade
Fonte: TéCNICO MINISTERIAL - ADMINISTRATIVO / MPE/MA / 2013 / FCC
Q24.
Considere as seguintes assertivas a respeito das ações diretas de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade:
I. Pode propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, a Mesa da Câmara dos Deputados.
II. O Procurador-Geral da República só se manifestará nas ações de inconstitucionalidade, em grau de recurso, havendo necessidade de defesa do texto
constitucional.
III. Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção
das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em cento e oitenta dias.
De acordo com a Constituição Federal brasileira, está correto o que se afirma APENAS em
• A) I.
• B) II.
• C) III.
• D) I e II.
• E) II e III.
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Direito Constitucional / Direitos e garantias individuais e coletivos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRT 24ª / 2017 / FCC
Q25.
Silmara, brasileira naturalizada, verificou a Constituição Federal brasileira a respeito de possível extradição de brasileiro naturalizado. Assim, constatou que,
dentre os direitos e deveres individuais e coletivos, está previsto que
• A) nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes ou depois da naturalização, ou de comprovado
envolvimento em milícia armada e grupos guerrilheiros.
• B) a extradição de qualquer brasileiro, seja ele naturalizado ou não, consta em diversas hipóteses taxativas do artigo 5º da Carta Magna.
• C) a extradição de qualquer brasileiro, seja ele naturalizado ou não, somente poderá ocorrer em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins.
• D) nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
• E) a extradição de qualquer brasileiro, seja ele naturalizado ou não, somente poderá ocorrer em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, envolvimento em milícia armada e grupos guerrilheiros e prática de ato de terrorismo.
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Direito Constitucional / Direitos e garantias individuais e coletivos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - JUDICIáRIA / TRF 5ª / 2008 / FCC
Q26.
Em tema de direitos e deveres individuais e coletivos, considere:
I. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em qualquer local, independentemente de autorização ou de prévio aviso à autoridade competente.
II. As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.
III. Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.
IV. Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
V. Dentre outras hipóteses, será concedida a extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
Estão corretas as que se encontram APENAS em
• A) II, III e IV.
• B) I, II e V.
• C) III, IV e V.
• D) I e IV.
• E) I, III e V.
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Direito Constitucional / Direitos e garantias individuais e coletivos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - PROGRAMAçãO DE SISTEMAS / TRE/MS / 2007 / FCC
Q27.
Em tema de direitos e garantias individuais e coletivas, estabelece a Constituição Federal que
• A) é plena a liberdade de associação paramilitar.
• B) é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.
• C) serão instalados nos Municípios com mais de cinco mil eleitores, tribunal de exceção.
• D) a lei nova não poderá retroagir, ainda que para beneficiar o réu.
• E) a prática do racismo constitui crime afiançável e prescritível.
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Direito Constitucional / Poder Legislativo / Imunidade e incompatibilidades parlamentares
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRF 4ª / 2010 / FCC
Q28.
É correto afirmar que os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos e, desde a expedição do
diploma, serão submetidos a julgamento perante o
• A) Tribunal Regional Eleitoral.
• B) Superior Tribunal de Justiça.
• C) Tribunal Superior Eleitoral.
• D) Supremo Tribunal Federal.
• E) Tribunal Regional Federal.
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Direito Constitucional / Processo legislativo / Iniciativa das leis; veto
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA JUDICIáRIA / TRT 1ª / 2013 / FCC
Q29.
Considere a hipótese de tramitarem perante as Casas do Congresso Nacional as seguintes proposições legislativas:
I. Projeto de lei ordinária tendo por objeto o estabelecimento de normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações
públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
II. Projeto de lei complementar visando à organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como
organização administrativa destes.
III. Projeto de lei complementar concedendo autorização para que os Estados legislem sobre questões específicas em matéria de proteção ao patrimônio
histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.
IV. Projeto de lei complementar concedendo autorização para que os Estados legislem sobre questões específicas em matéria de direito do trabalho.
Diante da repartição constitucional de competências entre os entes da Federação, deveria cessar a tramitação dos projetos referidos em
• A) I e II.
• B) II e III.
• C) I e III.
• D) II e IV.
• E) III e IV.
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Direito Constitucional / Administração pública / Servidores públicos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 9ª / 2015 / FCC
Q30.
Considere:
I. Direito à livre associação sindical.
II. Direito à irredutibilidade de subsídios e vencimentos.
III. Direito à acumulação remunerada de cargos.
Ao servidor público civil é previsto constitucionalmente e em qualquer hipótese o constante em
• A) I, II e III.
• B) II e III, apenas.
• C) I, apenas.
• D) II, apenas.
• E) III, apenas.
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Direito Administrativo / Direito Administrativo / Conceituação; fontes; origem
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 9ª / 2010 / FCC
Q31.
A administração pública brasileira, conforme o artigo 37 da Constituição Federal, obedece aos princípios da
• A) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
• B) legalidade, impessoalidade, continuidade, indisponibilidade e finalidade.
• C) subsidiariedade, flexibilidade, participação cidadã, publicidade e eficiência.
• D) moralidade, flexibilidade, participação cidadã, legalidade e impessoalidade.
• E) transparência administrativa, moralidade, participação cidadã, eficiência e impessoalidade.
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Direito Administrativo / Direito Administrativo / Conceituação; fontes; origem
Fonte: ANALISTA DE GESTãO EDUCACIONAL - ESPECIALIDADE: ADMINISTRAçãO / SEE/DFT / 2017 / CESPE
Q32.
Acerca de licitações, contratos e convênios na administração pública, julgue os itens que se seguem.
A estrita observância ao edital constitui princípio básico de toda licitação. Assim, o descumprimento desse requisito enseja nulidadedo certame.
• CERTO
• ERRADO
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Direito Administrativo / Administração pública / Princípios básicos
Fonte: AGENTE DE POLíCIA / Polícia Civil/DF / 2013 / CESPE
Q33.
Julgue os itens a seguir, concernentes à administração pública.
Membros de Poder, detentores de mandato eletivo, ministrosde Estado e secretários estaduais e municipais serãoremunerados exclusivamente por subsídio
fixado por atoadministrativo de responsabilidade da mesa diretora ou dochefe de cada Poder. A remuneração dos servidores públicos,entretanto, só pode ser
fixada ou alterada por lei específica,observada a iniciativa privativa em cada caso.
• CERTO
• ERRADO
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Direito Administrativo / Atos administrativos / Conceito; requisitos; formalização; atributos; classificação; motivação; validade
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/RS / 2010 / FCC
Q34.
Indique a alternativa que completa a seguinte afirmação: Finalidade e motivo são ...... do ato administrativo.
• A) características.
• B) atributos.
• C) aspectos.
• D) requisitos ou elementos.
• E) modos de exteriorização.
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Direito Administrativo / Atos administrativos / Invalidação; convalidação; nulidade; revogação; controle dos atos administrativos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - SEGURANçA E TRANSPORTE / TRF 1ª / 2011 / FCC
Q35.
O motivo do ato administrativo
• A) é sempre vinculado.
• B) implica a anulação do ato, quando ausente o referido motivo.
• C) sucede à prática do ato administrativo.
• D) corresponde ao efeito jurídico imediato que o ato administrativo produz.
• E) não implica a anulação do ato, quando falso o aludido motivo.
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Direito Administrativo / Regime jurídico das licitações e dos contratos administrativos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 15ª / 2009 / FCC
Q36.
O prazo de validade das propostas no pregão presencial, se outro não for fixado no edital, é de
• A) 03 (três) meses.
• B) 06 (seis) meses.
• C) 30 (trinta) dias.
• D) 60 (sessenta) dias.
• E) 120 (cento e vinte) dias.
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Direito Administrativo / Servidores públicos / Regime jurídico dos servidores públicos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRT 11ª / 2017 / FCC
Q37.
Zeus é servidor público titular de cargo efetivo no Tribunal há cinco anos, incluído, nesse lapso temporal, o período de estágio probatório. Zeus pretende
afastar-se de seu cargo para a realização de programa de pós-doutorado. Hércules é servidor público titular de cargo efetivo no mesmo Tribunal há três anos e
meio, incluído, nesse lapso temporal, o período de estágio probatório e pretende afastar-se de seu cargo para a realização de programa de doutorado. Nos
termos da Lei nº 8.112/1990 e, desde que preenchidos os demais requisitos legais, poderão afastar-se, com a respectiva remuneração,
• A) ambos os servidores.
• B) apenas Zeus, pois o afastamento pretendido por Hércules exige que o servidor seja titular de cargo efetivo há pelo menos quatro anos, incluído o período
de estágio probatório.
• C) apenas Hércules, pois o afastamento pretendido por Zeus exige que o servidor seja titular de cargo efetivo há pelo menos seis anos, incluído o período de
estágio probatório.
• D) nenhum dos servidores.
• E) apenas Zeus, pois o afastamento pretendido por Hércules exige que o servidor seja titular de cargo efetivo há pelo menos cinco anos, incluído o período
de estágio probatório.
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Direito Administrativo / Servidores públicos / Regime jurídico dos servidores públicos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRT 9ª / 2013 / FCC
Q38.
Saulo, ocupante de cargo efetivo do Poder Executivo federal, foi informado que seu cargo fora deslocado para outro órgão da Administração direta federal, no
qual deveria passar a atuar. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, trata-se do instituto da
• A) remoção, que somente pode ocorrer de ofício por inequívoca necessidade de serviço e observada a equivalência de vencimentos.
• B) remoção de ofício, que pressupõe, entre outros requisitos, o mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional.
• C) redistribuição, que pressupõe, entre outros requisitos, a manutenção da essência das atribuições do cargo.
• D) redistribuição, que, todavia, somente pode ser aplicada em relação a cargos vagos, assegurando a Saulo o direito de permanecer no órgão de origem.
• E) redistribuição do servidor, que pode ser a pedido ou de ofício, pressupondo, entre outros requisitos, a compatibilidade de atribuições.
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Direito Administrativo / Servidores públicos / Regime jurídico dos servidores públicos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - EXECUçãO DE MANDADOS / TJ/RJ / 2012 / FCC
Q39.
Lei orgânica municipal que estabeleça que perderá o mandato o Prefeito que assumir outro cargo ou função na administração direta ou indireta, ressalvada a
posse em virtude de aprovação em concurso público realizado antes de sua eleição, será
• A) compatível com a Constituição da República.
• B) incompatível com a Constituição da República, por se tratar de matéria em relação à qual esta atribui à Constituição estadual a competência para
regulamentar.
• C) incompatível com a Constituição da República, ao sancionar com a perda do mandato o Prefeito que assumir cargo em virtude de concurso público
realizado após sua eleição.
• D) incompatível com a Constituição da República, que admite a cumulação de cargos, sem perda do mandato, na esfera municipal, apenas para os
Vereadores, e não para o Prefeito.
• E) parcialmente incompatível com a Constituição da República, que somente prevê a possibilidade de o Governador de Estado não perder o mandato em
virtude de posse decorrente de aprovação em concurso público, o que não se aplica ao Prefeito de Município.
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Direito Administrativo / Servidores públicos / Regime jurídico dos servidores públicos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRF 4ª / 2010 / FCC
Q40.
Analise:
I. A promoção interrompe o tempo de exercício a partir da data da posse do servidor no novo cargo.
II. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.
III. Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.
IV. Os servidores cumprirão jornada de trabalho respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta e oito horas e observados os limites mínimo e
máximo de quatro horas e seis horas diárias, respectivamente.
V. O servidor não aprovado no estágio probatório exigido em cargo comissionado, se estável, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.
É correto o que consta APENAS em
• A) I, III e IV.
• B) I e IV.
• C) IV e V.
• D) II e III.
• E) I, II e V.
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Direito Administrativo / Servidores públicos / Regime jurídico dos servidores públicos
Fonte: TéCNICO LEGISLATIVO - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO / Câmara dos Deputados / 2007 / FCC
Q41.
Por força da Lei no 8.112/90, o servidor público investido no mandato de Prefeito:
• A) será afastado do cargo, mas receberá as vantagens de seu cargo e a remuneração do cargo eletivo.
• B) será afastado do cargo, independentemente de haver compatibilidade de horário, não podendo optar pela sua remuneração.
• C) não será afastado do cargo, e perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, se houver compatibilidade de
horário.
• D) não será afastado do cargo, mas receberá apenas a remuneração do cargo eletivo.
• E) será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
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Direito Administrativo / Servidores públicos / Regime jurídico dos servidores públicos
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRF 1ª / 2007 / FCC
Q42.
Atenção: As questões de números 26 a 36 referem-se à Leino 8.112 de 11/12/1990.
Pégaso, servidor público aposentado, e estando presentes os requisitos legais, retornou à atividade, no interesse da Administração, enquanto Medusa, servidora
pública estável, foi reinvestida no cargo anteriormente ocupado, por ter sido invalidada a sua demissão por decisão administrativa. Essas situações
caracterizam, respectivamente, as formas de provimento denominadas
• A) readaptação e reintegração.
• B) reversão e recondução.
• C) reintegração e nomeação.
• D) reversão e reintegração.
• E) recondução e remoção.
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Direito Administrativo / Servidores públicos / Processo administrativo disciplinar
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA JUDICIáRIA / TRF 2ª / 2012 / FCC
Q43.
Mário está respondendo a processo administrativo disciplinar. Para evitar que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, o prazo de seu
afastamento preventivo do exercício do respectivo cargo
• A) requer, para ser prorrogado, a expedição de ato específico da máxima autoridade administrativa do respectivo órgão.
• B) encontra-se fixado em lei específica e não poderá ser prorrogado, mesmo que não tenha sido concluído o supracitado processo.
• C) somente poderá ser prorrogado na hipótese de não ter sido concluído o respectivo processo dentro do prazo fixado em lei específica, permanecendo seus
efeitos.
• D) poderá ser prorrogado por prazo igual ao fixado em lei específica, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o respectivo processo.
• E) poderá ser prorrogado quantas vezes forem necessárias, visando a conclusão do respectivo processo, com permanência de seus efeitos.
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Direito Administrativo / Controle interno e externo da administração pública
Fonte: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO - JURíDICA / TCE/AP / 2012 / FCC
Q44.
Uma entidade de assistência social, sem fins lucrativos, recebeu recursos de um município do Estado do Amapá, a título de subvenção social, para a realização
de despesas de custeio. Quando da fiscalização pelo Tribunal de Contas, o contabilista da Prefeitura informou que não exigiu a prestação de contas da
beneficiária pois entendeu que ela não estava obrigada a apresentá-la. A informação prestada pelo servidor pode ser considerada
• A) correta, uma vez que a entidade é sem fins lucrativos.
• B) correta, uma vez que a entidade presta serviços na área da assistência social.
• C) incorreta, pois a beneficiária somente estaria isenta da obrigação de prestar contas se a finalidade do repasse fosse a realização de investimentos.
• D) incorreta, pois deve prestar contas qualquer pessoa jurídica que utilize dinheiro público.
• E) correta, uma vez que subvenção a entidades não está sujeita à prestação de contas em razão do interesse público de suas atividades.
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Tecnologia da Informação / Análise de negócios e requisitos de software
Fonte: AGENTE FISCAL DE RENDAS - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / SEFAZ/SP / 2013 / FCC
Q45.
A empresa Express conta com diversas equipes de desenvolvimento, nas áreas de software em geral, incluindo técnicas estruturadas e de orientação a objetos.
Essas equipes estão em constante aperfeiçoamento, visando mantê-las sempre atualizadas com as técnicas mais recentes da engenharia de software,
incluindo-se aí a área de bancos de dados. A Express atende clientes de diversos perfis, abrangendo pequenas, médias e grandes empresas. Dessa forma, os
sis-temas de computação solicitados também atendem a esse perfil, compreendendo sistemas de pequeno, médio e grande porte. A Express conta com equipes
especializadas, de grande experiência nas áreas acima destacadas, estando, portanto, apta a atender desde um simples produto até um grande sistema de
software. Dessa forma, os produtos desenvolvidos pela Express pos-suem, normalmente, uma qualidade bastante apurada, o que pode ser verificado pelas
diversas técnicas existentes. Uma das normas da Express é a de produzir documentação de excelente qualidade, cuja finalidade é, não apenas para entrega
aos clientes, mas também para possibilitar a manutenção adequada dos produtos desenvolvidos.
A Express utiliza diversos ciclos de vida de desenvolvimento de software, conforme o acordo feito com cada cliente. Em se tratando dos ciclos de vida de
desenvolvimento de software, a maioria dos processos considera, na etapa de especificação do software, as seguintes atividades a serem realizadas:
A − Especificação de Requisitos
B − Levantamento e Análise de Requisitos
C − Estudo de Viabilidade
D − Validação de Requisitos
A ordem indicada para a realização dessas atividades é
• A) C – B – A – D.
• B) D – A – B – C.
• C) A – B – C – D.
• D) B – A – D – C.
• E) A – D – B – C.
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Tecnologia da Informação / Padrões de projeto
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 24ª / 2011 / FCC
Q46.
Considere:
I. Fornecer uma interface para criação de famílias de objetos relacionados ou dependentes, sem especificar suas classes concretas. Possibilitar o adiamento da
instanciação para as subclasses.
II. Garantir a existência de apenas uma instância de uma classe, mantendo um ponto global de acesso ao seu objeto.
III. Possibilitar o armazenamento do estado interno de um objeto em um determinado momento, para que seja possível retorná-lo a este estado, caso
necessário.
I, II e III são, respectivamente, objetivos dos design patterns intitulados:
• A) Interpreter, Iterator e Memento.
• B) Command, Singleton e Iterator.
• C) Factory Method, Singleton e Memento.
• D) Iterator, Factory Method e Flyweight.
• E) Singleton, Flyweight e Command.
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Tecnologia da Informação / Análise de algorítmos
Fonte: ANALISTA DE REGULAçãO - ANALISTA DE SISTEMAS / ARCE / 2012 / FCC
Q47.
O Quicksort é um dos métodos de ordenação mais eficientes disponíveis e a técnica de busca por espalhamento ou hashing é muito utilizada em diversas
aplicações. Em relação a estes métodos é correto afirmar:
• A) O método Quicksort é, essencialmente, uma aplicação do princípio “dividir para conquistar”. Para a ordenação, inicialmente o vetor é dividido em uma
sublista da direita e uma da esquerda, de modo que todo elemento da sublista da esquerda seja menor que o da direita. Em seguida, ordenam-se, pelo
mesmo processo, as duas sublistas de forma recursiva.
• B) Para o cálculo da complexidade do Quicksort, leva-se em consideração o número de vezes que n (número de elementos do vetor) pode ser dividido por 10
que é O(log110n), e em cada partição são feitas O(n) comparações.
• C) No Quicksort, o pivô é responsável pelo número de partições em que o vetor é dividido. Como o pivô não pode ser um elemento que esteja repetido no
vetor, o Quicksort não funciona quando há elementos repetidos.
• D) Espalhamento ou hashing é o processo de transformação de uma chave em um endereço. O tempo gasto com buscas em uma tabela de espalhamento
depende do tamanho da tabela, e aí reside sua grande vantagem: devem sempre ser usadas tabelas pequenas.
• E) O índice gerado pela função hash é chamado endereço efetivo e o endereço verdadeiro do registro é chamado endereço primário. Quando duas ou mais
chaves possuem o mesmo endereço efetivo, dizemos que houve dispersão, e essas chaves são chamadas de homônimas.
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Tecnologia da Informação / Análise de algorítmos
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 7ª / 2009 / FCC
Q48.
Os métodos de Knuth-Morris-Pratt (KMP) e de Boyer-Moore (BM) são algoritmos de
• A) busca binária.
• B) busca em cadeias.
• C) ordenação de vetores por inserção.
• D) ordenação de vetores por seleção.
• E) ordenação de vetores por troca.
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Tecnologia da Informação / Conceitos de linguagens de programação: linguagens de programação / Java
Fonte: ANALISTA DE GESTãO - SISTEMAS / SABESP / 2014 / FCC
Q49.
Atenção: Para responder às questões a seguir, considere a classe abaixo que faz parte de uma aplicação Java. public class Empregado extends Pessoa {
private int numeroCtps; private double renda; public Empregado(int numeroCtps, double renda, short id, String nome) { super(id, nome); this.numeroCtps =
numeroCtps; this.renda = renda; } public Empregado() { } public int getNumeroCtps() { return numeroCtps; } public void setNumeroCtps(int numeroCtps) {
this.numeroCtps = numeroCtps; } public double getRenda() { return renda; } public void setRenda(double renda) { this.renda = renda; } }
O maior valor positivo que pode ser armazenado no atributo id é
• A) 32768.
• B) 2147483647.
• C) 127.
• D) 32767.
• E) 2147483648.
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Tecnologia da Informação / Conceitos de linguagens de programação: linguagens de programação / Java
Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - PROGRAMAçãO DE SISTEMAS / TRE/RN / 2011 / FCC
Q50.
Considere os seguintes fragmentos de código Java:
O resultado da execução dos fragmentos em I e II será, respectivamente,
• A) ganhou e ganhou.
• B) perdeu e perdeu.
• C) perdeu o bônus e ganhou o bônus.
• D) perdeu o bônus e ganhou.
• E) perdeu e ganhou o bônus.
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