Post on 18-Apr-2015
CÂNCER DE PRÓSTATA LOCALIZADO
CIRURGIA
Dr. Luiz Ângelo Martins
Serviço de Urologia do Hospital das Forças Armadas (HFA)Serviço de Urologia do Hospital Universitário de Brasília (HUB-
UnB)
QUESTIONAMENTOS
• Por que operamos?
• Quem operamos?
• Como operamos?
• Quais as nossas limitações?
• O que nos reserva o futuro?
Por que operamos?
• Diminui a mortalidade e o surgimento de metástases (Bill-Axelson e col., NEJM 2002 e 2011; Schroder e col., NEJM 2012);
• Reduz em 40% a necessidade de bloqueio hormonal (Bill-Axelson e col., NEJM 2011);
• Técnicas cirúrgicas eficientes e reproduzíveis;
• Estadiamento patológico.
Cumulative Incidence, Absolute Risk Reduction, and Relative Risk for Death from Any Cause, Death from Prostate Cancer, and Development of Distant Metastases.
Bill-Axelson A et al. N Engl J Med 2011;364:1708-1717.
Cumulative Incidence of Death from Prostate Cancer and Development of Metastases among Men with Low-Risk Prostate Cancer.
Bill-Axelson A et al. N Engl J Med 2011;364:1708-1717.
Cumulative Hazard of Death from Prostate Cancer among Men 55 to 69 Years of Age.
Schröder FH et al. N Engl J Med 2012;366:981-990.
Por que operamos?
• Prostatectomia X EBRT – sobrevida geral e câncer específica tendem a favorecer a prostatectomia radical.
Sthephen A. Boorjian e col.. European Urology 2012; 61:664-675
Por que operamos?
Sthephen A. Boorjian e col.. European Urology 2012; 61:664-675
Quem devemos operar?
• VACURG (1995), USPTF (2011), PIVOT (2012) – overtreatment;
• Qualidade de vida (QoL) em maior destaque;
• Casos desafiadores:1. IMC>30,2. Cirurgia prostática ou pélvica prévias, 3. Alto risco, 4. Tamanho prostático.
Study Enrollment and Treatment.
Wilt TJ et al. N Engl J Med 2012;367:203-213.
Forest Plots for Primary and Secondary Outcomes.
Wilt TJ et al. N Engl J Med 2012;367:203-213.
Kaplan–Meier Plots of Mortality.
Wilt TJ et al. N Engl J Med 2012;367:203-213.
A new study shows that prostate cancer surgery, which often leaves men impotent or incontinent, does not appear to save the lives of men with early-stage disease, who account for most cases, and many of these men would do just as well to choose no treatment at all.
, ,July 18th, 2012
Prostate-Cancer Mortality in the Two Groups of the Scandinavian Prostate Cancer Study Number 4 Randomized Trial, as Compared with the University of Toronto Active Surveillance Cohort.
N Engl J Med 2011;365:568-569.
Mudança de paradigma?
Quem devemos operar?
Quem operamos? Quem
beneficiamos?
• Maiores benefícios: Idade < 65 anos, Gleason 7 ou 8 e estadio T2, PSA ≥ 10.
• Possíveis benefícios: Gleason 6 e T2 ou Gleason 7 e T1.
• Benefícios não comprovados: Idade > 70 anos, Gleason 6 e estadio T1.
Como operamos?
• Procedimentos abertos:Retropúbico - APerineal
• Procedimentos minimamente invasivos:
Laparoscopia - LLaparoscopia assistida por robô - R
Como operamos?
Como operamos?
Dr. Patrick C. Walsh
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos? Resultados -
QoL
• QoL - difícil avaliar;
• Walsh (2000) – continência urinária – 93% - 18 meses (no pads);
• Walsh (2000) – ereção – 86% - 18 meses (com ou sem sildenafila);
• Variações na literatura: Continência urinária: 88 a 97% Ereção: 31 a 86% (JAMA 2000 – 44%)
Date of download: 11/17/2012Copyright © 2012 American Medical Association.
All rights reserved.
From: Prediction of Erectile Function Following Treatment for Prostate Cancer
JAMA. 2011;306(11):1205-1214. doi:10.1001/jama.2011.1333
Model-predicted probabilities based on pretreatment Expanded Prostate Cancer Index Composite sexual function score stratified by age, pretreatment prostate-specific antigen (PSA) level, and planned nerve sparing. Higher sexual function score denotes better sexual function. N=524 (66 [13%] with PSA level >10 ng/mL and 43 [8%] undergoing non−nerve-sparing surgery); median age, 60 years.
Figure Legend:
Alemozaffar, Regan e col. JAMA. 2011;306(11):1205-1214
n=511 – EF 35%(177)
Como operamos?
Dr. Hugh Hampton Young
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos? PR assistida por
robô.
Intuitive Surgical Report 2012
Como operamos? A x R – Margem
+
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos? A x R – Margem
+ T2
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
L x R – Margem +
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
L x R – Margem + T2
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
A x R – Continência urinária
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
L x R – Continência urinária
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
A x R – Ereção
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
L x R – Ereção
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
Lavery et all, NCI – Cancer Bulletin Report, Aug 2011
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Quais as nossas limitações?
• Trabalhos científicos adequados;
• Ferrramentas confiáveis para o diagnóstico e avaliação prognóstica;
• Morbidade mínima reprodutível.
O que nos reserva o futuro?
• Resultados do estudo ProtecT;
• Marcadores genéticos;
• Melhora dos métodos de imagem;
• Terapias menos invasivas e mais eficientes;
• Otimização de custos.
“Not everything that can be counted counts, and not everything that counts can be counted.”