Post on 13-Apr-2018
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
1/34
GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
2016.1
FACULDADE DO SUL DA BAHIA
PROF. MIRELLA DALVI DOS SANTOS
UNIDADE 2 - CAPTULO 6
LIMITES DE ATTERBERG
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
2/34
INTRODUO
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Areias
Inertes carga eltrica
Interagem pelo peso prprio
O ensaio de granulometria representativo
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
3/34
INTRODUO
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Argilas
Partculas muito pequenas
Atividade eltrica superficial intensaAs molculas de gua ficam aderidas superfcie (dupla camadadifusa ou gua adesiva) que no retirada por secagem a 105-110CCoeso entre partculas
Granulometria no to representativa Pode-se ter gros do tamanho de argila, mas sem
comportamento arglico (coeso)
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
4/34
INTRODUO
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Argilas
Interao com a gua: pode apresentar consistnciade lama muito mole ou slido duro, dependendo da
umidade Quanto maior a carga eltrica maior a quantidade de
gua necessria para lev-la de um estado deconsistncia para outro
Consistncia: caracterstica utilizada de forma padronizadapara caracterizar solos argilosos
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
5/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Variam de acordo com a umidade e de forma gradual
Limites de Atterberg (A. Casagrande):
Estado Slido: O solo pode variar de umidade, mas no varia devolume
Aparncia seca e de cor clara
Se rompe ao tentar moldar
A umidade mxima neste estado o Limite deContrao
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
6/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Limites de Atterberg:
Estado Semi-Slido: Solo saturado
Aceita moldagens com dificuldade e apresentafissuras
A umidade mnima neste estado o Limite deContrao (LC)
A umidade mxima neste estado o Limite dePlasticidade (LP)
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
7/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Limites de Atterberg:
Estado Plstico: Solo saturado
Pode ser moldado sem o aparecimento de trincas A umidade mxima neste estado o Limite de
Plasticidade (LP)
A umidade mnima o Limite de Liquidez (LL)
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
8/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Limites de Atterberg:
Estado Lquido: Solo saturado
Comporta-se como uma suspenso ou lquido viscoso A umidade mnima neste estado o Limite de
Liquidez
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
9/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Limites de Atterberg:
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
10/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
O Limite de Plasticidade e o Limite de Liquidez so os mais utilizadospara caracterizao
ndice de Plasticidade (IP):
=
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
11/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
12/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
ndice de Consistncia (IC):
=
ndice de Liquidez (IL):
=
wna umidade natural do solo.
Estes ndices medem a posio relativa da umidade natural em relao
aos limites do estado plstico
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
13/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
+ = 1
Quando um solo tem IL = 0 e IC = 1, sua umidade natural igual ao LP
Quando IL = IC = 0,5 a umidade natural est na mdia do LL edo LP
Quando um solo tem IL = 1 e IC = 0, sua umidade natural igual ao LL
wn= LPSolo mais resistente e menos compressvel
wn= LLSolo menos resistente e mais compressvel
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
14/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
15/34
ESTADOS DECONSISTNCIA
ndice de Atividade dos Solos (Skempton, 1953)
Solos com altos teores de argila podem apresentar ndicesmais baixos do que aqueles com pequenos teores deargila
Pequenos teores de argila e altos ndices de consistnciaindicam uma argila muito ativa
= =
% < 0,002
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
16/34
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
17/34
LIMITE DE LIQUIDEZ
Norma ABNT NBR 6459
Ensaio para encontrar a umidade correspondente passagemdo estado lquido para o plstico
Essa umidade a correspondente para qual a ranhura no solorequer 25 golpes para se fechar no aparelho de Casagrande
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
18/34
LIMITE DE LIQUIDEZ
Procedimento:
1. Destorroar e quartear amostra seca ao ar2. Tomar 250 g de solo de material passado na peneira de
n 40
3. Transferir para recipiente de porcelana e adicionar guadestilada, homogeneizar por 15 minutos
4. Passar para o aparelho e realizar ranhura com cinzl5. Girar manivela a velocidade de 2 golpes por segundo at
fechar a ranhura contando o nmero de golpes
6. Retirar poro de solo do meio da concha paradeterminao de umidade7. Retirar o solo da concha, adicionar mais gua e repetir o
ensaio at obter 5 determinaes entre 15 e 35 golpes
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
19/34
LIMITE DE LIQUIDEZ
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Cpsula n 404 415 416 427 428
Tara (g) 7,76 7,20 7,68 7,45 7,41Amostra mida + Tara (g) 19,19 18,50 22,92 22,96 21,90
Amostra Seca + Tara (g) 17,05 16,31 19,79 19,71 18,73
Total de Golpes 45 36 27 23 17
gua (g) 2,14 2,19 3,13 3,25 3,17
Solo (g) 9,29 9,11 12,11 12,26 11,32
Umidade 23,0% 24,0% 25,8% 26,5% 28,0%
Limite de Liquidez
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
20/34
LIMITE DE LIQUIDEZ
Interpretao:
Construo do grfico LL (reta) Eixo XGolpes Eixo YUmidade
O LL a umidade correspondente 25 golpes
LL = 26,2%
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
22,0
23,0
24,0
25,0
26,0
27,0
28,0
10 100
Umidade(%)
Nmero de Golpes
LIMITE DE LIQUIDEZ
25
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
21/34
LIMITE DE LIQUIDEZ
Interpretao:
Caso no d para abrir a ranhura ou se no conseguirconsistncia que faa que a ranhura somente se fechecom mais de 25 golpes diz-se que o solo no apresenta
limite de liquidez (NL) O resultado deve ser expresso em porcentagem e em
nmero inteiro
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
22/34
LIMITE DEPLASTICIDADE
Norma ABNT NBR 7180
Ensaio para encontrar a umidade correspondente passagemdo estado plstico para o semi-slido
Essa umidade a correspondente para qual o solo comea ase fraturar quando moldado em cilndro de 3 mm dedimetro e 10 cm de comprimento
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
23/34
LIMITE DEPLASTICIDADE
Procedimento:
1. Tomar uma poro do solo separado do ensaio de LL eseparar bolinhas de cerca de 10 g
2. Rolar o bolinho de solo em placa de vidro esmerilhada
at formar um cilndro de 3 mm de dimetro e 10 cm decomprimento (comparar com o gabarito)3. Caso o rolinho se fragmente na primeira tentativa,
adicionar mais gua destilada e homogeneizar4. Aps a formao do rolinho, amassar o solo e repetir a
operao at que o solo se fragmente ou apresentefissuras5. Eliminar as extremidades do cilndro e determinar a
umidade
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
24/34
LIMITE DEPLASTICIDADE
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Cpsula n 425 418 952 411
Tara (g) 7,64 7,12 10,54 6,92
Amostra mida + Tara (g) 12,62 11,77 14,41 10,24
Amostra Seca + Tara (g) 11,94 11,11 13,89 9,82gua (g) 0,68 0,66 0,52 0,42
Solo (g) 4,30 3,99 3,35 2,90
Umidade 15,8% 16,5% 15,5% 14,5%
Mdia das Umidades 15,6%
Umidade + 5% 20,6%Umidade - 5% 10,6%
LP = 15,6%
Todos os valores determinadosso vlidos
Limite de Plasticidade
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
25/34
LIMITE DEPLASTICIDADE
Interpretao:
O LP ser a mdia das umidades, no mnimo utilizar 3determinaes de forma que no variem 5% da mdia
Se no conseguir formar o rolinho diz-se que o solo no
apresente limite de plasticidade (NP) No geral, se IP < 3 o solo designado como NP
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
26/34
LIMITE DECONTRAO
Norma ABNT NBR 7183
Ensaio para encontrar a umidade correspondente passagemdo estado slida para o semi-slido
o mximo teor de umidade em que a reduo de umidadeno ocasiona variao de volumemnima umidade na qualo solo ainda permanece saturado
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
27/34
LIMITE DECONTRAO
Procedimento:
1. Tomar parte do solo submetido ao ensaio de LL
2. Moldar pequena pastilha e deixar secar ao ar eposteriormente em estufa
3. Determinar o volume da cpsula (V1) e encher commercrio
4. Medir o volume de mercrio na proveta graduada de 25cm
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
28/34
LIMITE DECONTRAO
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
29/34
LIMITE DECONTRAO
Procedimento:
5. Limpar o exterior do recipiente pequeno e colocar acpsula de vidro com mercrio em outra cpsula deporcelana vazia
6. Pesar a pastilha de solo j seca (P1)7. Colocar a pastilha sobre o mercrio e mergulhar com
auxlio da placa com pinos (evitar bolhas de ar)
8. Pesar o mercrio deslocado pela amostra e calcular ovolume da pastilha (V2) com o peso especfico domercrio
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
30/34
LIMITE DECONTRAO
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
31/34
LIMITE DECONTRAO
Interpretao:
=
1
1
100
s a massa especfica dos gros do solo.
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
32/34
LIMITE DECONTRAO
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
Cpsula de solo n 1 2 3
Volume da cpsula V1 (cm) 17,650 18,131 18,214
Massa do mercrio + recipiente (g) 404,51 416,02 422,7
Massa do recipiente (g) 209,53 209,53 209,53
Massa do mercrio (g) 194,98 206,49 213,17
Volume de solo V2 (cm) 14,342 15,189 15,680
Massa do solo seco P1 (g) 19,83 20,88 21,39
LC = 36,35319
Limite de Contrao
Peso esp do solo (g/cm) 2,7800
Peso esp do Hg (g/cm) 13,5951
Peso esp da gua (g/cm) 1,0000
Dados:
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
33/34
OBSERVAESGERAIS
A gua utilizada deve ser destilada de forma a no conterctions que diminuem a deficincia de cargas eltricas dosminerais argilcos, diminuindo a quantidade de gua adesivado solo
Os ensaios so realizados com solo que passa na peneira n40, de forma a incluir areias finas e siltes no plsticos
Quanto maior a frao areia fina na amostra, menores so osvalores dos limites de consistncia
MIRELLA DALVI DOS SANTOS - GEOTECNIA EOBRAS DE TERRA
7/26/2019 Captulo 6 - Limites de Atterberg
34/34
DETERMINAO DEUMIDADE
Representa o teor de gua contida em uma amostra
=
Expressa em porcentagem
NBR ABNT 6457
Secagem em estufa a uma temperatura de 105 a 110Cat a constncia de massa (cerca de 12 h)
Massa Inicial
Massa Final Massa Inicial Massa Final = Massa de gua