Carlos M. Coelho, Ph.D. coelho@uma.pt ccoelhovr@gmail.com Laboratory of Visualization and Perception...

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Carlos M. Coelho, Ph.D.coelho@uma.pt

ccoelhovr@gmail.com

Laboratory of Visualization and PerceptionCentro Algoritmi,

The University of Minho, Guimarães, 4800-058,Portugal

VISUO-VESTIBULAR CONTRIBUTIONS TO ANXIETY DISORDERS

• 2000-2005 Phd – Minho

• 2005-2006 – Universidade da Madeira

• 2007-2012 – Universidade de Queensland (Australia)

• 2013 – Centro Algoritmi, Minho

Realidade Virtual

TCC - pensamentos catastróficos, sobre generalizações, crenças, informação, esquemas (preconceitos), exposição coberta (imaginação);

Exposição – exposição – informação baseada na evidência experimental e contacto com estímulos temidos facilita uma reavaliação;

Realidade Virtual – meio termo entre a imaginação e a exposição real.

Podemos ainda explorar elementos “micro” possivelmente relacionados com a origem de certos medos ...

Sumário

Taxonomia atual do DSM5 não é clara relativamente a certos subtipos de fobias

claro - SIF (sangue-injeção-ferimentos)claro - Animais (cobras, aranhas, ratos, insectos, etc.) ? - Ambiente natural (?) alturas, tempestdes, água, escuro ? - Situational (?) condução, túneis, pontes, espaçoes

fechados, voar

Propomos que conflitos visuo-vestibulares podem despoletar medos

O início2000

RV & medos

– Medos – podem ser controlados “on-off” ao contrário da maioria das

desordens;

– Informação sensorial complexa (ecológica) (e.g., visual e auditiva) pode

ser apresentada de forma controlada, mensurável e replicável;

– Sentimento de presença – exposição com confidencialidade e segurança.

Combina complexidade (relevância clínica) e controlo experimental

• Os resultados mantiveram-se um ano apos o tratamentoCoelho, C.M., Santos, J.A., Silvério, J.M.A., & Silva, C.F. (2006). Virtual reality and acrophobia: one year follow up and Case study. Cyberpsychology &

Behavior. 9(3), 336-341.

• Os participantes seintiram mais medo e presença quando se moviam - Coelho,

C.M., Tichon, J.G., Hine, T.J., Wallis, G., & Riva, G. (2006) Media presence and inner presence: The sense of presence in virtual reality technologies. In G. Riva, M.T. Anguera, Wiederhold, B.K., & Mantovani, F. (Ed.) From Communication to Presence (pp.25-45) IOS Press: Amsterdam.

- Coelho, C.M., Santos, J.A., Silva, C.F., Tichoon, J., Hine, T.J., & Wallis, G. (2008). The role of self-motion in acrophobia treatment. Cyberpsychology & Behavior, 11(6), 723-725

• O tratamento resultou melhor no ambiente virtual Coelho, C.M., Silva, C.F., Santos, J.A., Tichon, J. & Wallis, G. (2008). Contrasting the effectiveness and efficiency of virtual reality and real environments in the

treatment of acrophobia. Psychnology Journal, 6(2), 203-216.

Nota: alguns participantes sentiram enjoo no ambiente virtual bem como no ambiente real

PhD main

findings

• Porque é que o movimento é importante no medo de alturas?

• Porque é que os participantes no ambiente RV obtiverammelhores resultados?

• Pode o sistema vestibular ter um papeI neste medo ?

Dados clínicos e experimentais

Angular acceleration

҉Y YAW (nose left-right)

҉YROLL (moving head towards shoulder)

҉Y PITCH (nose up-down);

Sistema vestibular

Linear acceleration

҉Yfront-back

҉Y left-right

҉Y up-down

Um conflito vísuo-vestibular (VV) é o principal factor na etiologia do ENJOO.

O SNC espera um sinal VV concordante com a experiencia anterior.

O Conflito resulta de um “desencontro” (mismatch) entre o input sensorial presente e o esperado.

A adaptação VV consiste na actualização do modelo (vísuo-vestibular) de forma a reduzir o “desencontro” para níveis aceitáveis. Benson A.J (1984). Vertigo. Eds (M.R. Dix and Hood, J.D.) Motion Sickness. Chapter 16. p 391-426.

Mas que tipo de conflito VV existe nas alturas?

E se existir... Pode haver um tratento para o medo de alturas através da recalibração VV? Whitney, Susan L., et al. "Acrophobia and pathological height vertigo: indications for vestibular physical therapy?." physical therapy 85.5 (2005): 443-458.

• Romberg test (precisão do sistema vestibular)

• Rod and Frame test (precisão do sistema visual)

• Questionários (medos)

• Testes comportamentais (BAT)

Como avaliar a precisão e confiança no sistema visual e vestibular e como as medir?

Rod and frame test: Visão

Romberg Test: Postura

RFT e Postura

Coelho, C.M., & Wallis, G. (2010) Deconstructing acrophobia: physiological and psychological precursors to developing a fear of heights. Depression and Anxiety, 27(9), 864-870.

Quando os objetos se encontram a mais de 20 metros movem-se pouco relativamente uns aos outros.

nem toda a gente tem muito medo de alturas

1) pessoas com medo de alturas confiam mais em pistas visuais para manter o equilíbrio (mais dependentes do campo visual no rod and frame test);

2) têm pior controlo postural (menor desempenho no romberg test);

3) tem mais sensibilidade a sintomas físicos (questionários).

• Porque é que o movimento é importante no medo de alturas?

Paralaxe de movimento

• Porque é que os participantes no ambiente RV obtiveram melhores resultados?

Recalibração VV ?

• Pode o sistema vestibular ter um papeI neste medo ?

Então se retirarmos as pistas de paralaxe o sujeito mantem o medo ?

Dados clínicos e experimentais

Integração Multimodal & Acrofobia

O medo de alturas pode ser um medo de origem multimodal para o qual informação visual e vestibular são requeridas.

A forma como se dá a integração desta informação parece ser relevante para despoletar acrofobia.

O que é integração multimodal?

Recalibrar a integração VV pode teoricamente tratar o medo sem necessidade de expor as pessoas a alturas.

Os mecanismos que explicam os medos VV podem servir para explicar a falta de medo (e.g., não ter medo de alturas ou não ter medo de guiar demasiado depressa).

Outras ideias que exploramos agora

Os medos podem ser reagrupados em SIF/animais/visuo-vestibulares ?

Guiar, pânico, claustrofobia, acrofobia podem ter uma vulnerabilidade VV subjacente

Considerando a evidencia que as populações asiáticas têm maior prevalência de enjoo por razões desconhecidas, poderia ser importante notar se estas apresentam diferenças em termos de integração VV.

Presentemente no nosso lab.

(Oltman, 1968)

Rod and Frame Test (Witkin, 1948)

Vertical subjetiva e dependência do campo visual (DCV)

Tarefa: Ajustar a orientação da “vareta” (ROD) dentro do “quadrado” (FRAME) de forma a que esta se encontre posicionada de forma vertical.

Participantes mais DCV usam as pistas visuais para estimar a vertical subjetiva

Condições

Conditions Rod

Frame 11*11*=121

Frame Tilt (11) -15°/ -12°/ -9°/ -6°/ -3°/ 0°/ +3°/ +6°/ +9°/ +12°/ +15°

Rod Tilt (11)-9°/ -7°/ -5°/ -3°/ -1°/ 0°/+1°/ +3°/ +5°/ +7°/ +9°

121*3= 363 trials

As janelas de integração VV podem determinar a tolerância ao medo de alturas.

Medir esta janela pode oferecer uma medida quantificável desta vulnerabilidade.

ResultadosCom rotações da “frame” de 12º e 15º (ou -12º e -15º) os erros atingem valores máximos.

Nestas condições a vertical subjetiva dos participantes é em média de mais ou menos 3º na direção da “frame”.

Participantes VFD dão erros maiores (>5º) e participantes VFI dão erros menores (<3º)

A seguir

1) Gravar as os erros dos participantes com a cabeça inclinada para a direita ou a esquerda.

2) Comparar as janelas de integração VV em participantes com diferentes desordens;

6º6º

School of Human MovementUniversity of Queensland

A/Prof. Guy WallisDr. Welber Marinovic

Dr. Steve CloeteDr. Jennifer Tichoon

School of PsychologyUniversity of Queensland

Prof. Ottmar LippProf. Nancy Pachana

Dr. Helena Purkis

School of PsychologyGriffiths University

Dr. Alison WatersDr. Trevor Hines

School of PsychologyUniversity of Minho

A/Prof. Jorge A. SantosProf. Carlos Fernandes

Dr. Jorge Silvério

School of MedicineUniversity of Queensland

A/Prof. Gerard Byrne

School of EngeneeringUniversity of Minho

A/Prof. Jorge A. SantosJanete SilvaJoão Lamas

Dr. Alfredo Pereira

Department of Primary Care Health Sciences

University of Oxford

Dr. Daniela Gonçalves