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Referencial técnico de certificação "Edifícios do setor de serviços - Processo AQUA" Categoria 13
Renovação - QAE 1/59 © FCAV – Outubro 2007 - Versão 0
Inferior ou igual à vazão inicial
e
Inferior à vazão de escoamento que corresponde a uma impermeabilização de 65% da superfície
do terreno
E
seja via a condição deste critério de avaliação: a preocupação é qualificada pelo nível Atende ou Não Atende (indicado NA).
CASO 2:
Preocupação Indicador Critério de avaliação
Título Estado
1.1.2. Gerenciar os meios de
transporte e favorecer aqueles
menos poluentes
Conectividade urbana e incentivo ao
deslocamento limpo (a
pé, por bicicleta, etc.)
Medidas tomadas para otimizar o uso dos
meios de transporte, sobretudo considerando a emissão de poluentes
Atende
Quando a preocupação é estimada deste modo, exemplos são associados ao critério de avaliação sob a forma de notas, de modo a indicar as maneiras segundo as quais ela pode ser satisfeita.
Convém esclarecer a questão da aplicabilidade das preocupações. Algumas vezes, certas preocupações podem se mostrar como “não aplicáveis”; a razão deve ser evidenciada ou, quando não possível, justificada pelas especificidades do empreendimento. Neste caso, a preocupação é ignorada, e conduz-se a avaliação como se ela não existisse. Se esta preocupação é avaliada por meio da condição do tipo
“Atende” ou “não Atende”, considera-se que ela seja atendida.
3.4.3 Avaliação das subcategorias
Os quadros de avaliação do desempenho das subcategorias trazem a ou as combinações mínimas de desempenhos a se obter nas diferentes preocupações para se atingir a subcategoria em nível B, S ou E.
CASO 1:
PREOCUPAÇÕES
SUBCATEGORIA 5.2
5.2.1 5.2.2 5.2.3
B S E B S E B S E
B
S
E
NOTA: Exemplo
a) Para ser S na subcategoria 5.2, é necessário se ter a seguinte combinação de preocupações: (5.2.1 B) – (5.2.2 S) – (5.2.3 B)
b) A combinação E-S-B não permite se alcançar o nível E para a subcategoria 5.2: ela permanece assim no nível S.
NOTA: Nestas tabelas, uma célula indicada por hachuras inclinadas significa que a preocupação não pode atender ao nível de
desempenho correspondente, pois este não está definido. Desse modo, no exemplo, o nível S não é definido para a preocupação 5.2.1; idem para os níveis S e E da preocupação 5.2.3.
REFERENCIAL TÉCNICO
DE CERTIFICAÇÃO DA
QUALIDADE AMBIENTAL DE EDIFÍCIOS EM RENOVAÇÃO
Edifícios do setor de serviços –
Processo AQUA
Versão 0 de 31/07/2010
Em Cooperação com:
Av e n i d a P a u l i s ta , 9 6 7
F o ne + 5 5 1 1 38 3 6 6 5 6 6
Be l a V i s t a – SP - B r a s i l
7/241
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 3/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
REFERENCIAL TÉCNICO DE CERTIFICAÇÃO DA
QUALIDADE AMBIENTAL DE
EDIFÍCIOS EM RENOVAÇÃO
EDIFÍCIOS DO SETOR DE SERVIÇOS –
PROCESSO AQUA
Parte I Sistema de Gestão da Renovação (SGR)
J u lho 2010
Versão 0 31/07/2010
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 4/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
SISTEMA DE GESTÃO DA RENOVAÇÃO SGR
1 COMPROMETIMENTO DO EMPREENDEDOR
Item Requisito Conteúdo do Requisito
1.1 Perfil de qualidade ambiental do edifício
Identificação das preocupações ambientais do empreendimento
Estratégia ambiental global do empreendedor
Identificação das necessidades e expectativas das partes interessadas
Opções funcionais do edifício
anexo A.1 Análise do local do empreendimento *
anexo A.1 BIS Diagnóstico do estado inicial *
Contexto legal e regulamentar
Análise econômica do empreendimento
Hierarquização e estabelecimento do perfil QAE (descrição das justificativas para o perfil estabelecido)
Documento de comprometimento do empreendedor
1.2 Comprometimento do empreendedor
Documento de comprometimento contendo:
Elementos que permitem compreender e justificar o perfil estabelecido
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 5/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
SGR SISTEMA DE GESTÃO DA RENOVAÇÃO
Perfil QAE visado
Disponibilidade de recursos para o SGE e para a obtenção da QAE (cronograma, orçamento, pessoal, etc.)
Principais objetivos operacionais, funcionais e financeiros do empreendimento
2 IMPLEMENTAÇÃO E FUNCIONAMENTO
2.1 Planejamento do empreendimento
Descrição das etapas do empreendimento
Ações e atividades envolvidas em cada uma das etapas
Matriz de responsabilidades, autoridades e interfaces
Meios, métodos e documentos para realizar as diferentes ações
Registros a conservar
anexo A.2 Programa de necessidades *
2.2 Responsabilidades e autoridades
Atribuição dos escopos de serviços, responsabilidades e autoridades documentados para cada atividade prevista ao longo do empreendimento
Responsável pelo SGE
Responsável pela avaliação da QAE
2.3 Competência
Avaliação da capacidade dos intervenientes sobre os escopos
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 6/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
SISTEMA DE GESTÃO DA RENOVAÇÃO SGR
Seleção de projetistas e da construtora
Definição de ações específicas requeridas para o empreendimento
2.4 Contratos
Conteúdo detalhado escopo de serviços, resp. e autoridades
Tipos de monitoramento e validação dos escopos de serviços
Exigências em termos de competências
Contratos analisados criticamente e revisados conforme modificações
Contratos assinados antes do início dos escopos de serviços
2.5 Comunicação
Definição comunicação interna por etapa
Definição comunicação externa por etapa
2.6 Controle de documentos
Controle de documentos e registros relativos ao empreendimento:
Documentos de gestão
Documentos de projeto
Documentos do futuro usuário ou gestor predial
3 GESTÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1 Monitoramento e análises críticas
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 7/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
SGR SISTEMA DE GESTÃO DA RENOVAÇÃO
Definição dos mecanismos de monitoramento
Registros do monitoramento e análises críticas
Identificação de não-conformidades (QAE e SGE)
3.2 Avaliação da QAE
Avaliação da QAE em relação ao perfil visado e justificativas
3.3 Correções e ações corretivas
Procedimento para correções e ações corretivas
Investigações das causas de não-conformidades
Implementação de ações corretivas
Registros de eventuais modificações de projeto
Registros de eventuais modificações no SGE
4 APRENDIZAGEM
Balanço do empreendimento
Relatório final contemplando:
Eventuais desvios da QAE, custos e atrasos
Número e natureza das pendências constatadas na vistoria de entrega
Eventuais falhas observadas ao longo do empreendimento
Avaliação conf. serviços técnicos entregues construtora e fornecedores
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 8/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
SISTEMA DE GESTÃO DA RENOVAÇÃO SGR
Relatório controle impacto sanitário (apenas para canteiros em áreas sensíveis)
Resultado pesq. satisfação dos clientes e outras partes interessadas (se possível)
Confronto do balanço do empreendimento com obj. iniciais
* RELAÇÃO DE DOCUMENTOS ESPECÍFICOS
FASE PROGRAMA
Análise do local do empreendimento
Meio físico
Aspectos sanitários do terreno
Clima
Ecossistema
Ambiente construído e humano
Infra-estruturas e redes de abastecimento
Recursos locais
Serviços
Incômodos para os futuros usuários
Poluição sobre o meio natural
Riscos à saúde dos futuros usuários
Riscos naturais e tecnológicos
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 9/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
SGR SISTEMA DE GESTÃO DA RENOVAÇÃO
Restrições relacionadas aos edifícios já existentes e aos serviços preliminares
FASE PROGRAMA
Diagnóstico do estado inicial
Vulnerabilidade aos riscos identificados
Situação dos ocupantes que permanecerão no local da reforma
Energia
Gestão de águas pluviais
Conforto acústico
Conforto visual, especialmente em termos de FLD
Instalações prediais (ar, água, gás)
Outros aspectos diagnosticados
FASE PROGRAMA
Programa de necessidades
natureza e situação do empreendimento
perfil QAE visado e sua justificativa por escrito
análise do local do empreendimento
exigências regulamentares e legais
número, natureza e tipologia dos ambientes
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 10/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
SISTEMA DE GESTÃO DA RENOVAÇÃO SGR
exigências técnicas, funcionais, arquitetônicas e ambientais
nível de desempenho e equipamentos
orçamento da execução e estimativas de custo operacionais e manutenção
programação das fases do empreendimento
horários de ocupação dos diferentes locais
programação prevista do uso dos diferentes ambientes
FASE PROGRAMA e CONCEPÇÃO
Documentos de concepção
Modalidades de emissão, circulação e aprovação dos doc. de concepção
Definição de padrões de apresentação dos projetos
Projetos atualizados, coerentes e completos
FASE CONCEPÇÃO e REALIZAÇÃO
Contrato de execução
Exigências canteiro baixo impacto ou caderno encargos ambientais
Carta convite ou encaminhamento proposta construtora
Planejamento serviços, projetos, especificações, orçamento, etc.
Modo de acompanhamento e aceitação dos serviços
Exigências de qualificação de pessoal
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 11/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
SGR SISTEMA DE GESTÃO DA RENOVAÇÃO
Obrigatoriedade da construtora informar qualquer subcontratação
Instruções para organização e aos prazos de ajustes finais para entrega
Contrato definindo prazo preparação canteiro e prazo total da obra
FASE REALIZAÇÃO
Manual de intervenções pós-entrega
Projetos e documentos técnicos
Documento de manutenção, conservação e acessos
FASE REALIZAÇÃO
Manual de conservação e de manutenção
Periodicidade de intervenções
Elementos a conservar
Sugestão de cláusulas contratuais para conservação, uso e operação
FASE REALIZAÇÃO
Manual de uso e operação do edifício
Recomendações e boas práticas para uso das instalações
Recomendações e boas práticas gerais
FASE REALIZAÇÃO
Documentos de sensibilização dirigido aos ocupantes
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 12/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
SISTEMA DE GESTÃO DA RENOVAÇÃO SGR
Disponibilização de informações para sensibilização
FASE REALIZAÇÃO
Procedimento recebimento instalações de estabelecimentos de saúde
Procedimento recebimento instalações hidráulicas
Procedimento recebimento inst. de ventilação das zonas de risco sanitário
FASE REALIZAÇÃO
Caderno de encargos da "organização"
Exigências relativas a gestão, equipamentos, materiais, desempenhos e manutenção
FASE REALIZAÇÃO
Manual do canteiro de obras com baixo impacto ambiental "organização"
gestão de resíduos
incômodos visuais, acústicos e por poluições
consumo de recursos
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 13/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
REFERENCIAL TÉCNICO DE CERTIFICAÇÃO DA
QUALIDADE AMBIENTAL DE
EDIFÍCIOS EM RENOVAÇÃO
EDIFÍCIOS DO SETOR DE SERVIÇOS –
PROCESSO AQUA
Parte II Qualidade Ambiental do edif ício em
Renovação (QAE Renovação)
J u lho 2010
Versão 0 31/07/2010
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 14/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM O SEU ENTORNO
CATEGORIA 1 - RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM O SEU ENTORNO
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
1.1 Implantação do empreendimento no terreno para um desenvolvimento urbano sustentável
1.1.1 Coerência entre a implantação do empreendimento no terreno e as políticas locais de desenvolvimento urbano
Considerando a análise do local do empreendimento e o contexto do projeto de renovação, consideração dos aspectos de desenvolvimento urbano sustentável da comunidade em termos de exploração racional das redes e recursos disponíveis localmente (energia, energia renovável, abastecimento de água, saneamento) E tendo em vista a minimização de novas restrições impostas pelo empreendimento à comunidade (resíduos, manutenção das infraestruturas, etc.).
B
1.1.2. Otimizar os acessos e gerenciar os fluxos
Apresentação da situação atual do empreendimento em termos dos diferentes tipos de acessos ao edifício e da gestão dos deslocamentos internos (veículos particulares, veículos pesados, motocicletas, bicicletas, pedestres, transporte coletivo, entregas, resíduos, etc.).
B Reflexão sobre os acessos para pessoas com deficiência (pessoal da equipe operacional, clientes e demais usuários)
Garantir a facilidade de acesso do estacionamento de veículos leves ao edifício, a visibilidade e a segurança dos caminhamentos de pedestres em relação às vias, a fluidez dos acessos de pedestres.
Zonas de entrega e de resíduos possuem acessos seguros e
claramente diferenciados que permitam um caminho específico. E 1
Se o projeto é próximo de « vias suaves » (calçadões de
pedestres, pistas para bicicletas), existem acessos seguros, o mais direto possível, ligando o empreendimento a estas vias e indo até as entradas e bicicletários, eventualmente disponibilizados.
E 2
Se o projeto está próximo a pontos de parada de transporte coletivo (ônibus, trem, metrô), há acessos seguros e o mais direto
possível a partir destes pontos até as entradas dos edifícios.
E 1
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 15/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM O SEU ENTORNO
Segurança de todos os tipos de acesso. Medidas tomadas
relativas à segurança dos diferentes acessos. E 2
1.1.3. Gerenciar os modos de deslocamento e favorecer os menos poluentes para uma funcionalidade ótima
Considerando a análise do local do empreendimento e o contexto do projeto de renovação, reflexão sobre os meios de deslocamento existentes no local do empreendimento, especialmente os menos poluentes.
B
Veículos particulares:
Medidas tomadas para gerenciar da melhor forma as vagas disponíveis para estacionamento
(sistemas automatizados, vigilância, manobristas, etc.).
E 1
Favorecer o uso de veículos « limpos »:
Presença de área de estacionamento reservada aos veículos « limpos »
E 1
Presença de área de estacionamento reservada aos veículos limpos » equipados com dispositivos que favoreçam a sua utilização.
E 2
Favorecer o uso de modos de deslocamento menos poluentes:
Disponibilidade de bicicletários para os funcionários do edifício em local próximo às entradas.
S
Os bicicletários são dimensionados a partir de uma estimativa de fluxos (no mínimo para os funcionários do edifício) ou de documentos de urbanismo, e estão situados em proximidade imediata das entradas.
E 1
Os bicicletários, dimensionados como indicado acima, estão em local ou abrigo seguro e protegido.
E 2
Presença de espaços comuns apropriados (vestiários, chuveiros) para os funcionários ciclistas.
E 3
Garantir a proximidade com os transportes coletivos: (em função das facilidades do empreendimento)
Implantação do projeto a menos de 400m de um ponto de transporte coletivo.
E 1
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 16/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM O SEU ENTORNO
Implantação do projeto a menos de 200m de um ponto de transporte coletivo.
E 2
1.1.4. Preservar / Melhorar a qualidade ecológica e paisagística do local do empreendimento
Considerando a análise do local do empreendimento e o contexto do projeto de renovação, adoção de medidas justificadas e satisfatórias a fim de conceber uma continuidade ecológica do sítio: vegetalização do local do empreendimento E continuidade dos espaços com as espécies vegetalizadas dos terrenos vizinhos.
B
Espécies plantadas
Espécies vegetais complementares entre si, não invasivas, não alergênicas bem adaptadas ao clima e ao terreno, e que tenham limitadas as suas necessidades de irrigação, manutenção e adubagem.
B
Taxa de vegetação do terreno:
Todos os espaços externos, exceto ruas, circulações, praças frontais e estacionamentos, são cobertos por vegetação.
E 1
As superfícies vegetalizadas respeitam as exigências regulamentares ou os documentos de urbanismo locais, e representam no mínimo 20% de toda a superfície do terreno.
E 2
As superfícies vegetalizadas respeitam as exigências regulamentares ou os documentos de urbanismo locais, e representam no mínimo 30% de toda a superfície do terreno.
E 3
Favorecer a presença de vegetação por toda a parte, onde
esta é possível, sobre as edificações. Superfície vegetalizada das edificações ≥ 0,2 x superfície do envelope das edificações.
E 1
Tratamento dos estacionamentos de veículos particulares:
Projetar os estacionamentos externos para veículos particulares de modo paisagístico, respeitando as regulamentações ou os documentos de urbanismo locais.
B
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 17/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM O SEU ENTORNO
Projetar os estacionamentos externos para veículos particulares de modo paisagístico e o melhorando em 50% a partir das exigências regulamentares ou os documentos de urbanismo locais (número de plantas, etc.).
E 1
Modelagem paisagística do terreno
Utilização das características do terreno para otimizar o projeto paisagístico sob a ótica do modelo natural existente. Otimização das importações e exportações de materiais (morros, taludes, etc.). Justificar um balanço neutro em termos de terra retirada e restituições.
E 2
Fechamentos e dispositivos de segurança
Fechamentos, dispositivos e sistemas de segurança ou de vigilância, zonas de resíduos e /ou entregas, integrados de modo paisagístico.
E 1
1.1.5. Preservar / Melhorar a biodiversidade
Apresentação da situação atual em termos de fauna e flora presentes no entorno do edifício e do terreno. Medidas justificadas e satisfatórias para preservar a biodiversidade vegetal e animal em função do contexto.
B
Reflexão sobre os materiais, equipamentos e implantação do edifício com o objetivo de identificar possíveis incômodos à fauna (ruído, iluminação) e à flora (resíduos poluentes). Medidas justificadas e satisfatórias para minimizar os incômodos identificados. ESTALEIRO: exigência de nível SUPERIOR
E 1
Flora
Considerando a situação atual, escolha e introdução de espécies vegetais diversificadas, não invasivas, bem adaptadas ao clima e ao terreno (de modo a terem limitadas as suas necessidades de irrigação, manutenção e adubagem) e com o objetivo de melhorar a biodiversidade vegetal da região. São introduzidas pelo menos três espécies diferentes correspondendo às exigências acima.
E 1
Fauna
Em função do estudo da situação atual, reconstituição do habitat e das condições de vida da fauna presente no terreno.
E 1
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 18/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM O SEU ENTORNO
Valorização da biodiversidade
Em função do estudo realizado, e na presença de espécies vegetais ou animais marcantes: medidas tomadas para que os ocupantes do empreendimento tenham contato com a fauna e a flora presentes. Disposições justificadas e satisfatórias.
E 1
1.1.6. Integração paisagística da gestão das águas pluviais e/ou servidas
Considerando a análise da situação atual, medidas tomadas para integrar a gestão do binômio retenção / infiltração e/ou a gestão das águas servidas, efetuadas na categoria 5, são consideradas de forma paisagística.
E 3
Águas de escoamento dos terrenos vizinhos:
Se a análise do local do empreendimento mostra uma preocupação particular sobre este aspecto, o escoamento das águas dos terrenos vizinhos suscetíveis de impactar o escoamento das águas pluviais sobre o terreno é incluído nesta reflexão, e medidas são tomadas para garantir a retenção / infiltração da totalidade das águas pluviais consideradas.
E 2
1.2 Qualidade dos espaços exteriores para os usuários e redução de incômodos para a vizinhança
1.2.1. Criar um conforto ambiental exterior satisfatório
Com relação ao vento
Sobre as zonas nas quais os efeitos locais dos ventos são temidos, medidas tomadas para limitar seus efeitos locais. ESTALEIROS: EXIGÊNCIA DE NÍVEL BOM
E 1
Com relação às precipitações
Identificação dos efeitos indesejáveis das chuvas e das zonas suscetíveis de serem atingidas. Medidas tomadas para proteger estas zonas, caso aplicável e em função do contexto.
B
Os caminhos para pedestres entre as áreas de estacionamento (veículos ou bicicletas) e as entradas dos edifícios são abrigados
E 1
Com relação ao aporte solar
Medidas tomadas para limitar o efeito de « ilhas de calor ».
E 2
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 19/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM O SEU ENTORNO
Os caminhos funcionais no próprio lote OU os caminhos de pedestres entre o estacionamento e a entrada do edifício são protegidos
E 1
Os caminhos funcionais no próprio lote E os caminhos de pedestres entre o estacionamento e a entrada do edifício são protegidos
E 2
1.2.2. Criar um ambiente visual satisfatório
Medidas tomadas para garantir uma iluminação exterior que considere os espaços e as atividades tendo em vista a sensação de segurança e conforto nas entradas, acessos, estacionamentos, circulações entre edifícios, área de resíduos e entregas, locais sensíveis do ponto de vista de segurança.
B
Caminhos funcionais entre edifícios em um mesmo terreno são especificamente iluminados. ESTALEIROS: EXIGÊNCIA DE NÍVEL BOM
S
Caminhos para pedestres entre as áreas de estacionamento (veículos ou bicicletas) e as entradas dos edifícios, zonas de triagem e estocagem de resíduos, zonas de entregas, zonas de fraca iluminação natural são especificamente iluminados.
E 1
Incômodos visuais limitados em função das atividades desenvolvidas no terreno. Medidas tomadas para que a iluminação otimizada em função do conforto e da segurança, assim como a da sinalização, não cause incômodos visuais noturnos excessivos para a vizinhança.. ESTALEIROS: EXIGÊNCIA DE NÍVEL BOM
E 1
1.2.3. Limitar a poluição sonora e garantir o direito à tranqüilidade da vizinhança
Identificação das fontes de ruído exteriores causadas: pelo entorno ou pela operação, pelos ruídos dos equipamentos técnicos da operação, pelas fontes externas à operação (vias, equipamentos vizinhos, etc.), pelas atividades ruidosas desenvolvidas no terreno e pelo empreendimento (locais, acessos, conservação, entregas, etc.).
B
Localização adequada dos equipamentos e dos locais emissores de ruído, a fim de limitar a propagação de ruído para além dos limites do terreno (durante o dia e a noite). Respeito às exigências regulamentares. Medidas corretivas caso ultrapassem os valores limites.
B
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 20/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM O SEU ENTORNO
Fixação, para os ruídos produzidos pelas atividades do edifício e seus equipamentos, de limites para os níveis de emissão sonora e de emergência a não serem ultrapassados aos terrenos vizinhos. Estabelecimento de limites inferiores aos permitidos pela regulamentação. Disposições tomadas para atender estes limites e demonstrar seu atendimento por simulação ou medições.
E 3
Medidas tomadas para proteger os espaços exteriores freqüentados em função das atividades para as quais se destinam, se aplicáveis e em função do contexto.
E 1
1.2.4. Garantir espaços exteriores saudáveis e garantir o direito à saúde dos ocupantes
Identificação dos riscos de poluição ou de incômodos olfativos dos espaços exteriores e do risco sanitário para os espaços externos ocupados e para a vizinhança. Medidas tomadas para limitar estes incômodos em função do contexto.
B
Nos locais onde há sistema de climatização instalado, qualquer
que seja a sua potência, reflexão realizada e disposições tomadas com a finalidade de limitar os riscos sanitários sobre os espaços exteriores (torres de resfriamento).
S
Medidas tomadas para garantir qualidade sanitária aos espaços exteriores, além do exigido pela regulamentação aplicável em função das atividades desenvolvidas no local.
E 2
1.2.5. Acessibilidade, bem estar e convívio
Respeito às regulamentações de acessibilidade e instalação de sinalização adaptada à funcionalidade dos espaços externos.
B
Em função do local do empreendimento e das atividades presentes adoção de facilidades em termos de acessibilidade indo além da exigência regulamentar aplicável.
E 1
Presença de espaços de convívio, de repouso ou de atividades particulares nas edificações que abrigam atividades produtivas de qualquer natureza.
S
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 21/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM O SEU ENTORNO
1.3 Gerenciamento de riscos ambientais diversos
1.3.1 Mitigação de riscos ao solo, água e ar
Considerando a análise do local e dos aspectos e impactos ambientais inerentes às atividades desenvolvidas pelo empreendimento, identificar os riscos potenciais relacionados aos solos, água e ar e efetuar as medidas mitigatórias adequadas.
B
E MAX 50
E MINIMO 50 % dos pontos
aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 22/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
2 ESCOLHA INTEGRADA
DE PRODUTOS, SISTEMAS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS
CATEGORIA 2 - ESCOLHA INTEGRADA DE PRODUTOS, SISTEMAS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
2.1. ESCOLHAS CONSTRUTIVAS PARA A DURABILIDADE E A ADAPTABILIDADE DA CONSTRUÇÃO
2.1.1. Consideração da adaptabilidade
Identificação da vida útil dos produtos, sistemas e processos construtivos de obra limpa substituídos, assim como a possibilidade de evolução de uso dos espaços renovados.
B
Garantir que os produtos, sistemas e processos construtivos de obra limpa substituídos sejam adequados ao uso em relação à vida útil restante esperada para o empreendimento.
S
Garantir que medidas tenham sido tomadas na escolha de produtos, sistemas e processos construtivos de obra limpa substituídos, de modo a permitir a adaptação do edifício a eventuais evoluções de uso e necessidades em relação à vida útil restante esperada para o empreendimento.
E 3
2.1.2. Consideração da durabilidade
Conforme domínio do conhecimento e em condições que permitam objetividade, escolha de produtos, sistemas ou processos construtivos de obra limpa cujas características de aptidão ao uso tenham sido avaliadas e verificadas por uma terceira parte independente (conformidade ao PSQ, aprovação técnica pelo IPT, pelo SINAT, certificação de produto do Inmetro, por exemplo). Os produtos escolhidos deverão ser compatíveis com o uso do edifício e de cada zona ou local, e considerando a eventual agressividade do ar interior, a taxa de umidade, os produtos estocados, os riscos de incêndio, etc.
B
Reflexão realizada a respeito da desmontabilidade e separabilidade dos materiais de obra limpa substituídos, de modo a permitir seu reaproveitamento fácil posteriormente.
E 2
2.2. ESCOLHAS CONSTRUTIVAS PARA A FACILIDADE DE CONSERVAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 23/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
2 ESCOLHA INTEGRADA
DE PRODUTOS, SISTEMAS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS
2.2.1. Assegurar a facilidade de acesso para a conservação do edifício
Identificar as condições de acesso aos elementos das famílias seguintes em todos os espaços:
• revestimentos internos (piso, parede, teto), • divisórias internas, • forros. Justificar a facilidade de acesso a estes elementos.
B
Identificar as condições de acesso aos elementos das famílias seguintes em todos os espaços:
• fachadas, • telhados, • proteções solares, • janelas, esquadrias, vidraças. Justificar a facilidade de acesso a estes elementos, em função do contexto do empreendimento.A freqüência de acesso para a conservação dos elementos destas famílias deve ser definida em função dos locais, dos usos e das necessidades.
E 2
2.2.2. Consideração da facilidade de conservação e da limitação dos impactos ambientais das rotinas de conservação
Na ocorrência de renovação dos revestimentos internos (pisos, paredes, tetos, materiais de acabamento):
Escolha de materiais para revestimento interno (pisos, tetos, paredes, materiais de acabamento) de fácil conservação e que tenham limitados os impactos ambientais destas atividades de conservação, em função da freqüência de conservação prevista. A freqüência de conservação dos elementos substituídos deve ser definida em função dos usos e das necessidades..
S
Na ocorrência de renovação de produtos e sistemas das famílias: janelas, esquadrias, vidraças, fachadas, proteções solares, coberturas:
Escolha de produtos e sistemas de fácil e pouco freqüente conservação e que tenham limitados os impactos ambientais destas atividades de conservação para, no mínimo, 50% das superfícies renovadas destas famílias.
E 3
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 24/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
2 ESCOLHA INTEGRADA
DE PRODUTOS, SISTEMAS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS
2.3. ESCOLHA DOS PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO A FIM DE LIMITAR OS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DA CONSTRUÇÃO
2.3.1. Inventário das informações conhecidas a respeito dos produtos de construção presentes no empreendimento
A partir do inventário de materiais de construção (desenvolvido no SGR), apresentar, para a família de produtos da obra limpa (definidas no guia prático):
A situação atual em termos de conhecimento dos impactos ambientais, na escala do empreendimento e sobre sua vida útil, considerando: o uso de recursos renováveis; a incorporação de resíduos ou material reciclado como matéria-prima; o consumo de recursos naturais; a desmontabilidade e a possibilidade de reuso / reciclagem; a geração de resíduos; e, na medida do possível, a emissão de gases contribuintes para o EE e a destruição da camada de ozônio.
B
A situação atual em termos de conhecimento das emissões de COV e formaldeídos.
Valorização do conhecimento da contribuição dos produtos de construção aos impactos ambientais e sanitários do empreendimento:
Conhecimento dos impactos ambientais de 50% dos elementos da família de produtos de obra limpa, na escala do empreendimento e sobre sua vida útil, considerando: o consumo de recursos naturais; a desmontabilidade e a possibilidade de reuso / reciclagem; a geração de resíduos.
E 2
Idem acima e conhecimento dos impactos ambientais de 50% dos elementos da família de produtos de obra limpa, na escala do empreendimento e sobre sua vida útil, considerando: o uso de recursos renováveis; a incorporação de resíduos ou material reciclado como matéria-prima; a emissão de gases contribuintes para o EE e a destruição da camada de ozônio.
E 5
Conhecimento das emissões de COV e formaldeídos para 25% dos elementos da família de revestimentos internos (piso, parede, teto, produtos de acabamento).
E 2
Conhecimento das emissões de COV e formaldeídos para 50% dos elementos da família de revestimentos internos (piso, parede, teto, produtos de acabamento).
E 5
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 25/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
2 ESCOLHA INTEGRADA
DE PRODUTOS, SISTEMAS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS
2.3.2. Consideração do impacto ambiental na renovação dos revestimentos internos
Na ocorrência de renovação dos revestimentos internos (pisos, paredes, tetos, materiais de acabamento):
Conhecimento dos impactos ambientais, para todos os elementos substituídos, considerando: o consumo de recursos naturais; a desmontabilidade e a possibilidade de reuso / reciclagem; a geração de resíduos.
S
Conhecimento dos impactos ambientais, para todos os elementos substituídos, considerando: o consumo de recursos naturais; a desmontabilidade e a possibilidade de reuso / reciclagem; a geração de resíduos; o uso de recursos renováveis; a incorporação de resíduos ou material reciclado como matéria-prima; a emissão de gases contribuintes para o EE e a destruição da camada de ozônio.
E 2
Consideração das distâncias de deslocamento na escolha dos fornecedores dos elementos de revestimento interno substituídos
Escolha dos revestimentos internos considerando sua fabricação a menos de 300 km do local da obra para, no mínimo, 30% de sua quantidade total em massa.
E 3
Escolha dos revestimentos internos considerando os dados relativos aos impactos de transporte analisados para a sua distância real ao invés da distância média considerada anteriormente E/OU Definição de uma estratégia de transporte do local de produção, distribuição ou extração para o edifício, privilegiando os fornecedores mais próximos e menos poluidores.
E 2
2.3.3. Responsabilidade no uso da madeira nas atividades de renovação
Comprovação da procedência da madeira empregada nos sistemas renovados.
B
Uso de madeira e de produtos de madeira certificados ou de reflorestamento na substituição de esquadrias e revestimentos internos.
S
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 26/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
2 ESCOLHA INTEGRADA
DE PRODUTOS, SISTEMAS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS
2.4. ESCOLHA DOS PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO A FIM DE LIMITAR OS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO À SAÚDE HUMANA
2.4.1. Consideração do impacto sanitário relativo à qualidade do ar interno na renovação dos revestimentos internos
Na ocorrência de renovação dos revestimentos internos (pisos, paredes, tetos, materiais de acabamento):
Garantir que os produtos em contato com o ar interior (revestimentos internos, isolantes térmicos, materiais acústicos) não liberem material particulado ou fibras carcinogênicas.
B
Conhecimento dos teores de COV para a pintura e vernizes interiores.
B
Conhecimento bruto das emissões de COV e formaldeídos dos revestimentos internos substituídos.
E 2
Conhecimento bruto das emissões de substâncias carcinogênicas, ou causadoras de efeitos genéticos hereditários ou de impotência reprodutiva, intencionalmente introduzidas no processo de fabricação ou naturalmente presentes nas matérias-prima utilizadas nos produtos substituídos, presentes em mais de 0,1% em massa e suscetíveis de migrar.
E 2
Na ocorrência de renovação dos revestimentos internos, o conjunto de elementos substituídos constituintes das superfícies respeita os seguintes limites para as taxas de COV em µg/m3:
Piso: 1000 e Parede: 1000 E 1
Piso: 250 e Parede: 500 E 2
Na ocorrência de renovação dos revestimentos internos, o conjunto de elementos substituídos constituintes das superfícies respeita os seguintes limites para os formaldeídos em µg/m3:
Piso: 62,5 e Parede: 125 E 1
Piso e parede: 40 E 2
Piso e parede: 20 E 3
Piso e parede: 10 E 4
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 27/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
2 ESCOLHA INTEGRADA
DE PRODUTOS, SISTEMAS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Na ocorrência de renovação dos revestimentos internos, o conjunto de elementos substituídos constituintes das superfícies respeita os seguintes limites para as substâncias carcinogênicas em µg/m3:
5 E 1
2,5 E 2
1 E 3
E MAX 50 % dos
pontos aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 28/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
3 CANTEIRO DE OBRAS COM BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
CATEGORIA 3 - CANTEIRO DE OBRAS COM BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
3.1. OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS DO CANTEIRO DE OBRAS DAS ATIVIDADES DE RENOVAÇÃO
3.1.1. Otimizar a coleta, a triagem e o agrupamento dos resíduos do canteiro de obras
Identificação dos resíduos produzidos no canteiro e sua classificação por categoria - Resíduos de Classe A: concreto, blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, tijolos e assemelhados, etc. - Resíduos de Classe B: madeira, plásticos, papelão e papéis, metais, etc. - Resíduos de Classe C: gesso de revestimento, chapas de gesso acartonado, amianto, etc. - Resíduos de Classe D: ferramentas e embalagens contaminados por resíduos perigosos, tintas, solventes, etc. E Estimativa das quantidades produzidas de cada classe de resíduo.
B
Medidas tomadas para coletar e triar de maneira diferenciada cada tipo de resíduo de forma a viabilizar a retirada dos resíduos controlados e impedir a sua mistura com as outras classes de resíduos; Estas medidas podem ser tomadas no canteiro ou fora dele (neste caso, convém garantir a destinação dos resíduos para uma central de triagem especializada). E
Adoção de sinalização clara dos coletores e áreas de coleta e triagem (simbologias, logotipos, etc.), quando a triagem é feita no canteiro.
B
A partir da análise do local do empreendimento, elaboração de plano de
gerenciamento dos resíduos do canteiro definindo: - As modalidades de coleta e triagem e agrupamento de cada tipo de resíduo, - O grau de detalhe da triagem (3) praticada dentre os tipos de resíduos em função dos locais disponíveis e das cadeias de valorização presentes na região; E
Acompanhamento das prescrições contratuais mantidas com as empresas contratadas para as atividades de execução no canteiro; E Acompanhar a efetivação do plano de gestão de resíduos durante a obra.
S
Disposições justificadas e satisfatórias para otimizar a logística, a triagem e o agrupamento dos resíduos de canteiro de obras (no caso de resíduos triados no próprio canteiro).
E 2
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 29/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
3 CANTEIRO DE OBRAS COM BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
3.1.2. Beneficiar o máximo possível os resíduos de canteiro e de forma coerente com as cadeias locais existentes, bem como garantir a correta destinação destes resíduo
Medidas tomadas para conhecer a massa total de resíduos gerados pelo canteiro e, assim, poder estimar os percentuais de valorização.
B
Resíduos controlados
Respeito às exigências regulamentares para o descarte dos resíduos controlados, ou seja: - Para cada tipo de resíduo perigoso, escolher um destinador em conformidade com a regulamentação aplicável; - Para os resíduos de embalagem cuja produção é superior a 1100 litros/semana, beneficiar 100% destes resíduos sob a forma de reutilização, reciclagem ou outras formas que de ações que os tornem materiais reutilizáveis ou fontes de energia E Recuperação de 100% dos formulários de controle de transporte de resíduos para os resíduos controlados.
B
Registros formais dos processos de seleção e avaliação das transportadoras para 100% das transportadoras avaliadas
S
Resíduos não controlados
Seleção, para cada categoria de resíduo, da transportadora e do destinador mais apropriados do ponto de vista técnico, ambiental e econômico, privilegiando tanto quanto possível o beneficiamento ou valorização dos resíduos.
B
Recuperação de 100% dos formulários de controle de transporte de resíduos para os resíduos não controlados, tanto na construção quanto na desconstrução
B
Registros formais dos processos de seleção e avaliação das transportadoras para 100% das transportadoras avaliadas.
S
Resíduos não controlados
Porcentagem de resíduos não controlados valorizados (em relação à massa total de resíduos gerados) superior a: (Justificar estes valores por meio da planilha de acompanhamento dos resíduos de canteiro)
30% construção e 40% desconstrução prévia B
40% construção e 50% desconstrução prévia S
50% construção e 70% desconstrução prévia E 3
70% construção e 80% desconstrução prévia E 6
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 30/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
3 CANTEIRO DE OBRAS COM BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
Valorização material dos resíduos
Fração de resíduos valorizados (valorização da matéria) em relação à massa total de resíduos gerados, superior a: (Justificar estes valores por meio da planilha de acompanhamento dos resíduos de canteiro)
20% E 2
50% E 5
70% E 7
3.1.3. Minimizar a produção de resíduos do canteiro de obras na fonte
Adoção de medidas de gestão e organização do canteiro para minimizar a massa de resíduos gerados. Medidas justificadas e satisfatórias.
B
Disposições contratuais tomadas com relação aos fornecedores para minimizar a massa de resíduos gerados no canteiro. Disposições justificadas e satisfatórias.
S
Adoção de medidas justificadas e satisfatórias sobre os processos construtivos praticados para limitar a massa de resíduos gerados no canteiro.EDemonstração de que os processos construtivos praticados permitem uma redução na massa total dos resíduos gerados.
E 4
3.2. REDUÇÃO DOS INCÔMODOS CAUSADOS PELO CANTEIRO DE OBRAS DAS ATIVIDADES DE RENOVAÇÃO
3.2.1. Reduzir os incômodos do canteiro de obras durante as atividades de renovação
Medidas adotadas durante os trabalhos de renovação que possibilitem a consulta aos ocupantes com a finalidade de coletar o máximo de informações a respeito dos incômodos causados pelo canteiro nos diversos espaços onde ocorrem as intervenções E hierarquização dos incômodos potenciais em função dos resultados desta consulta E medidas adotadas para minimizar estes incômodos definidos como prioritários, em função do contexto e da natureza das intervenções.
S
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 31/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
3 CANTEIRO DE OBRAS COM BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
3.2.2. Limitar os incômodos sonoros
Identificação e caracterização das origens dos ruídos que possam impactar os ocupantes do empreendimento, os trabalhadores e a vizinhança e, a partir destas, elaboração de estratégias para a redução dos incômodos sonoros e a garantia do respeito ao nível de ruído máximo permitido ao entorno do canteiro E
Uso de materiais e máquinas do canteiro de obras em conformidade com a regulamentação, com as orientações dos fabricantes e em boas condições E Adoção de disposições adequadas referentes ao material e equipamentos para o respeito ao nível acústico máximo regulamentar no entorno do canteiro e em função dos pontos sensíveis do entorno. E Adoção de medidas organizacionais adequadas para limitar os incômodos sonoros. Disposições justificadas e satisfatórias.
B
Realização de estudo de acústica para identificar e caracterizar as origens dos ruídos que possam impactar os ocupantes do empreendimento, os trabalhadores e a vizinhança e : - Fixação de um nível acústico máximo para o entorno do canteiro mais restritivo que o valor regulamentar e a partir dele conduzir uma estratégia de limitação dos incômodos sonoros. E Mesmas medidas tomadas para o nível BASE a fim de respeitar o nível acústico máximo visado para o entorno do canteiro.
E 1
Mesmas medidas tomadas para o nível EXCELENTE E Implantação de dispositivo de medição contínua dos ruídos nas proximidades dos espaços internos ocupados e no entorno do canteiro e: - Verificação periódica (duração e freqüência a serem determinadas) o respeito aos níveis acústicos máximos visados para o entorno do canteiro durante um período de funcionamento (previamente determinado) do dispositivo de medição. - Capacidade de tomada de ações corretivas em caso de ultrapassagem do indicador inicial visado.
E 3
Adoção de técnicas construtivas minimizadoras dos incômodos sonoros. Disposições justificadas e satisfatórias.
E 2
3.2.3. Limitar os incômodos visuais
Realização de limpeza diária dos espaços próximos às áreas ocupadas e semanal dos espaços nas periferias do empreendimentoERespeitar as recomendações sanitárias municipais, se houverem
B
Medidas tomadas para limitar os incômodos visuais decorrentes das atividades em andamento. Disposições justificadas e satisfatórias
S
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 32/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
3 CANTEIRO DE OBRAS COM BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
3.2.4. . Limitar os incômodos devidos à circulação de veículos, dos trabalhadores e devido ao fluxo de resíduos
Respeito às regulamentações locais para a circulação de veículos. B
Medidas tomadas para limitar os incômodos devidos à circulação de veículos nas vias internas e imediações externas ao empreendimento. Disposições justificadas e satisfatórias
S
Planejamento do canteiro de obras, para os diversos locais de intervenção, definindo:
Fluxo e medidas de segurança em relação à gestão dos resíduos
B
Locais de estocagem de materiais e resíduos bem definidos, assim como facilidades para as entregas e retiradas
Fluxo dos trabalhadores nas diversas dependências do empreendimento
Definição dos locais destinados à troca de roupas, estocagem de bens pessoais, alimentação e repouso
Medidas satisfatórias para assegurar a continuidade das atividades presentes mesmo durante a realização das intervenções
S
Reflexão sobre os fluxos dos trabalhadores no canteiro e otimização do estacionamento dos veículos dos funcionários de forma a produzirem o menor incômodo possível às ruas vizinhas
E 1
3.3. REDUÇÃO DA POLUIÇÃO CAUSADA PELO CANTEIRO DE OBRAS
3.3.1.Limitar a poluição da água e do solo
Atendimento aos requisitos regulamentares para limitar a poluição da água e do solo E
Medidas tomadas para proteger as áreas de estocagem de produtos poluentes utilizados no canteiro
B
Identificação dos produtos potencialmente poluidores utilizados no canteiro (colas, pinturas, óleos de motores) E
Escolha de produtos que ofereçam uma garantia de baixa toxicidade .
S
Medidas tomadas para :
Recuperar os efluentes poluentes do canteiro a fim de evitar uma poluição acidental das águas e do solo. Disposições justificadas e satisfatórias além das exigências regulamentares.
E 2
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 33/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
3 CANTEIRO DE OBRAS COM BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
Recuperar os efluentes poluentes do canteiro a fim de evitar uma poluição acidental das águas e do solo. E garantir o tratamento destes efluentes recuperados. Disposições justificadas e satisfatórias.
E 3
3.3.2. Limitar a poluição do ar
Atendimento aos requisitos regulamentares para limitar a poluição do ar. Especialmente com relação à proibição de queimas e ao respeito às prescrições de segurança indicadas em alguns produtos.
B
Medidas tomadas com relação a técnicas construtivas para limitar a poluição do ar e a dispersão de poeiras. Disposições justificadas e satisfatórias
E 1
3.3.3. Limitar o consumo de recursos
Acompanhamento dos consumos de água e energia durante as operações do canteiro de obras.
B
Medidas tomadas para limitar o consumo de água e energia durante as operações do canteiro de obras. Disposições justificadas e satisfatórias
E 2
Medidas tomadas para limitar a retirada de terra do canteiro. Disposições justificadas e satisfatórias.
E 2
3.3.4. Limitar o risco sanitário de acordo com a natureza dos trabalhos
Identificar os níveis de risco sanitário conforme a natureza dos trabalhos de renovação desenvolvidos em função do tipo de intervenção, da sensibilidade dos espaços vizinhos.
B
Estabelecimento de uma estratégia de meios que permitam o controle dos riscos sanitários (EXIGÊNCIA OBRIGATÓRIA PARA EDIFÍCIOS QUE ABRIGAM ATIVIDADES DE RISCO OU PESSOAS SENSÍVEIS)
E 4
E MAX 50 % dos
pontos aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 34/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
4 GESTÃO DA ENERGIA
CATEGORIA 4 - GESTÃO DA ENERGIA
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
4.1. Redução do consumo de energia por meio da concepção arquitetônica
4.1.1.Melhorar a aptidão da envoltória para limitar desperdícios
Explicitação do valor absoluto do coeficiente de Transmitância Térmica ponderada da envoltória: Uedif (W/m2.K) Uedif < Uedif-base + 40 %
B
Explicitação do valor absoluto do coeficiente de Transmitância Térmica ponderada da envoltória: Uedif (W/m2.K) Uedif < Uedif-base
S
4.1.2. Melhorar a aptidão do edifício para reduzir suas necessidades energéticas
Explicitação do valor absoluto do consumo energético total e do consumo energético para o sistema mais significativo em kWh-ep/ano.m²área útil.
B
Explicitação do valor absoluto do consumo energético total e do consumo energético por uso final (resfriamento e aquecimento; iluminação; aquecimento de água; ventilação; equipamentos auxiliares) em kWh-ep/ano.m²área útil.
S
Dispositivos e meios que permitem a iluminação natural, o aquecimento ou resfriamento passivos em certas zonas do edifício
E 4
4.2. Redução do consumo de energia primária
4.2.1. Melhoria do desempenho energético do edifício
Realização de um diagnóstico ENERGIA cobrindo, no mínimo:
- análise intrínseca dos equipamentos elétricos do edifício
B
- análise do modo de uso e operação destes equipamentos
- análise global dos consumos de energia e dos contratos de operação e manutenção existentes
- determinação dos pontos passíveis de melhoria e elaboração de um plano de ação correspondente
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 35/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
4 GESTÃO DA ENERGIA
4.2.2. Reduzir o consumo de energia primária devido ao aquecimento, resfriamento, à iluminação, ao aquecimento de água, à ventilação e aos equipamentos auxiliares
Explicitação do valor absoluto do coeficiente de consumo convencional de energia primária Cep (kWh-ep/ano e kWh-ep/ano.m²área útil) total e comparação do desempenho energético alcançado em relação ao Cepref
Cep ≤ 1,30 Cepref e equipamentos nível C B
Cep ≤ Cepref e equipamentos nível B S
Cep ≤ 0,90 Cepref e equipamentos nível A E 5
Cep ≤ 0,80 Cepref e equipamentos nível A E 10
Cep ≤ 0,60 Cepref e equipamentos nível A E 15
Medidas tomadas para limitar o consumo de energia para a iluminação artificial não obrigatória.
E 1
Medidas tomadas para limitar o consumo de energia nos equipamentos eletromecânicos presentes
E 1
4.2.3. Conhecer a influência dos sistemas de controle no desempenho energético do edifício
Na presença de um sistema de controle, identificar os diferentes pontos cobertos pelo sistema e, para cada função, determinar a classe correspondente:
classe C E 1
classe B E 2
classe A E 5
Na presença de um sistema de controle:
Cálculo do impacto do sistema de controle no desempenho energético do edifício
E 2
4.2.4. Recorrer às energias renováveis locais
Reflexão sobre o uso das energias renováveis locais (EnR) B
Exploração de modalidades energéticas locais de origem renovável: - Explicitação da porcentagem de cobertura das necessidades pelas energias locais de origem renovável (detalhada por uso final energético); - Análise e justificativa da pertinência da modalidade escolhida.
E 2
Pontos complementares: desempenho da modalidade explorada
- Mais de 30% do consumo de energia para o sistema de aquecimento é garantido por uma EnR
E 1
- Mais de 10% do consumo de energia para o sistema de resfriamento é garantido por uma EnR
E 1
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 36/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
4 GESTÃO DA ENERGIA
- Mais de 30% do consumo de energia para o aquecimento de água é garantido por uma EnR;
E 1
- Edifício possui sistema de produção de energia elétrica a partir de energias renováveis garantindo uma produção anual de eletricidade de mais de 25kWh/m² de área útil em energia primária
E 1
- O edifício está equipados de bombas a calor de alto desempenho
E 1
4.3. Redução das emissões de poluentes para a atmosfera
4.3.1. Conhecer as poluições causadas pelo consumo de energia
Cálculo da quantidade de CO2 (eq-CO2) gerada pelo edifício no uso da energia nos pontos convencionais
B
Valores de emissões de CO2 (eq - CO2) por uso de energia (kg-eq CO2/ano.m²ÁREA ÚTIL
inferiores a:
30 (escritório, escola); 80 (comércio); 50 (hotéis); 80 (saúde)
E 3
20 (escritório, escola); 50 (comércio); 30 (hotéis); 50 (saúde)
E 5
Cálculo da quantidade de SO2 e de resíduos radioativos gerados pelo edifício no uso da energia
não exigido
E MAX 50 % dos pontos
aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 37/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
5 GESTÃO DA ÁGUA
CATEGORIA 5 - GESTÃO DA ÁGUA
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
5.1. REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA POTÁVEL
5.1.1. Garantir economia de água potável nos sanitários
Identificação dos equipamentos sanitários consumidores de água potável E Determinação do consumo convencional de água potável nos sanitários CCsanitários em função dos usos.
B
Garantia de redução do consumo de água potável em relação ao consumo de equipamentos de referência em HOTEIS
CC sanitários ≤ CCref sanitários B
CC sanitários ≤ 0,90 CCref sanitários S
CC sanitários ≤ 0,80 CCref sanitários E 3
Garantia de redução do consumo de água potável em relação ao consumo de equipamentos de referência nas demais tipologias
CC sanitários ≤ CCref sanitários B
CC sanitários ≤ 0,70 CCref sanitários S
CC sanitários ≤ 0,60 CCref sanitários E 3
Medidas tomadas para limitar o consumo de água potável: uso de água não potável para usos que não necessitam de características de potabilidade e determinação da quantidade de água potável economizada.
E 4
5.1.2. Garantir economia de água potável para irrigação dos espaços verdes, limpeza das áreas ou outros usos específicos conforme tipologia
Medidas tomadas para economizar água em, no mínimo, 20%:
na irrigação dos espaços verdes e ou limpeza das áreas
E 2
nos sistemas de energia e ou nos sistemas específicos relacionados ao próprio uso do edifício
E 1
nos usos de balneário (tipologia hotéis) E 1
5.2. GESTÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO TERRENO
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 38/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
5 GESTÃO DA ÁGUA
5.2.1. Gestão das águas pluviais no local do empreendimento
Em função do estudo de integração do empreendimento no terreno, determinação do coeficiente de impermeabilização e da vazão de escoamento presentes.
B
Ao longo da vida útil do edifício, garantia de que o coeficiente de impermeabilização e a vazão de escoamento não tenham sido degradados em relação ao coeficiente de impermeabilização e a vazão de escoamento no estado inicial de entrega do edifício.
B
Coeficiente de impermeabilização presente (para local pouco urbanizado)
20 a 40% E 2
< 20% E 5
Percentual de melhoria do coeficiente de impermeabilização, em relação à situação anterior às intervenções de renovação
Cf ≤ 0,95 Co E 2
Cf ≤ 0,90 Co E 5
Percentual de melhoria da vazão de escoamento, em relação à situação anterior às intervenções de renovação
Qf ≤ 0,95 Qo E 2
Qf ≤ 0,90 Qo E 3
Vazão de escoamento inferior à vazão de escoamento correspondente a uma impermeabilização de 30% da superfície do terreno.
E 2
Escoamento zero. E 5
5.2.2. Gestão das águas de escoamento poluídas
Identificação dos tipos de superfícies sobre as quais as águas podem escoar e, se uma poluição potencial for identificada, medidas tomadas
para recuperar e pré-tratar estas águas de escoamento antes de descartá-las, em função de sua natureza.
B
5.3. GESTÃO DAS ÁGUAS SERVIDAS
5.3.1. Gestão das águas servidas
Identificação dos tipos de águas servidas presentes no terreno e respeito à regulamentação vigente.
B
E MAX 50 % dos pontos
aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 39/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
6 GESTÃO DOS RESÍDUOS DE USO E OPERAÇÃO DO EDIFÍCIO
CATEGORIA 6 - GESTÃO DE RESÍDUOS DE USO
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
6.1 Identificação da produção de resíduos de uso e operação do edifício e escolha das alternativas para valorização
6.1.1. Identificar e classificar a produção de resíduos de uso e operação do edifício com a finalidade de valorizá-los ao máximo
Identificação das atividades presentes nos edifícios e seu terreno: atividades de higiene, alimentação, limpeza, manutenção, de escritório, etc. e identificação detalhada dos resíduos gerados em cada uma destas atividades. E Classificação dos resíduos de uso e operação por sua natureza, conforme a norma NBR 10004 “Resíduos Sólidos: Classificação”, a qual diferencia os resíduos sólidos em relação aos riscos potenciais que representam ao meio ambiente e à saúde pública em duas classes de periculosidade: Classe I – Perigosos; Classe II – Não perigosos, sendo a Classe IIA – Resíduos não-inertes e a Classe IIB – Resíduos inertes. Relacionar também os resíduos de embalagem. E Para cada classificação identificada, estimar as quantidades produzidas e os ritmos de produção.
B
6.1.2. Escolha das alternativas de disposição dos resíduos que privilegiem ao máximo a sua valorização
Resíduos Perigosos
Definição de um local de descarte apropriado. Caso existam diversas opções disponíveis, escolher a melhor solução do ponto de vista técnico e econômico.
B
Resíduos de embalagens em volume superior a 1.100 litros por semana
Identificação das cadeias de valorização disponíveis, públicas ou privadas, e dos custos de valorização associados E Definição da cadeia local de valorização mais satisfatória, do ponto de vista ambiental, técnico e econômico.
B
Resíduos não regulamentares
Identificação, para cada classificação de resíduos: § Alternativas de retirada e destinação disponíveis, públicas ou privadas; § Estimativa dos custos de disposição para cada classe de resíduo não valorizado no edifício; E Escolha, para cada classificação de resíduo, a alternativa de retirada e destinação mais satisfatória, do ponto de vista ambiental, técnico e econômico, privilegiando ao máximo possível a sua valorização.
S
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 40/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
6 GESTÃO DOS RESÍDUOS DE USO E OPERAÇÃO DO EDIFÍCIO
Para as classes de resíduos não valorizadas no próprio edifício, escolher a cadeia de valorização mais satisfatória, do ponto de vista ambiental, técnico e econômico, com a garantia de uma valorização sistemática.
E 4
6.2 Qualidade do sistema de gerenciamento dos resíduos de uso e operação do edifício
6.2.1. Qualidade da zona ou dos locais destinados aos resíduos
Presença no edifício de um local ou zona de estocagem de resíduos e situação atual dos procedimentos de retirada dos resíduos de uso e operação (prestadores de serviço de coleta, resíduos retirados, freqüência). Adaptar o processo de retirada de resíduos ao dimensionamento dos locais ou das zonas relacionadas.
B
Garantia das condições de higiene regulamentares dos locais ou zonas de resíduos: possibilidade de limpeza e condições de ventilação adequadas.
B
Medidas tomadas para otimizar o manuseio dos resíduos de uso e operação nos locais ou zonas de resíduos, a fim de facilitar a coleta, o agrupamento e a sua retirada. Medidas justificadas e satisfatórias.
E 2
6.2.2. Otimização dos circuitos de resíduos de uso e operação do edifício
Reflexão sobre a organização dos fluxos de resíduos (zonas de coleta intermediária, interação com outros fluxos, circuitos paralelos) realizada com o objetivo de facilitar a coleta, o agrupamento e a retirada dos resíduos e medidas tomadas em função do contexto do empreendimento.
S
6.3. Favorecer a valorização dos resíduos de uso
6.3.1. Tornar possível a triagem de resíduos na fonte geradora
Reflexão sobre as zonas produtoras de resíduos de uso e operação com a finalidade de tornar possível a triagem dos resíduos na fonte e medidas tomadas em função do contexto do empreendimento.
S
6.3.2. Favorecer a redução do volume dos resíduos de uso e operação do edifício
Medidas arquitetônicas tomadas para permitir uma redução do volume dos resíduos de uso e operação. Medidas justificadas e satisfatórias.
S
6.3.3. Estimular a triagem de resíduos na fonte
Disposições justificadas e satisfatórias* (além das medidas arquitetônicas) para estimular a separação dos resíduos na fonte, no nível das zonas de triagem.
E 2
6.3.4. Favorecer a valorização no próprio local dos resíduos de uso e operação do edifício
Disposições justificadas e satisfatórias para permitir a valorização de certos tipos de resíduos no próprio local, mas de forma a minimizar os incômodos aos ocupantes e vizinhança.
E 3
E MAX 50 % dos
pontos aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 41/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
7 MANUTENÇÃO – PERMANÊNCIA DO DESEMPENHO AMBIENTAL
CATEGORIA 7 - MANUTENÇÃO - PERMANÊNCIA DO DESEMPENHO AMBIENTAL
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
7.1. OTIMIZAÇÃO DA CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS PARA GARANTIR UMA MANUTENÇÃO SIMPLIFICADA
7.1.1. Conceber o edifício de modo a facilitar as intervenções de conservação / manutenção durante seu uso e operação
Disposições arquitetônicas (posicionamento, acessos, dimensões, etc.) e técnicas que permitam um acesso fácil às redes e sistemas de aquecimento, resfriamento, ventilação, iluminação e sistemas hidráulicos.
B
As intervenções de manutenção são possíveis sem degradação do edifício e podem ser facilmente realizadas: dimensionamento otimizado do meio de acesso e localização adequada.
S
As intervenções de conservação e manutenção de todos os sistemas técnicos, inclusive substituição de todos os equipamentos, podem ser realizadas sem degradar o edifício.
E 2
As intervenções de conservação e manutenção, inclusive substituição de todos os equipamentos, podem ser realizadas sem incomodar os ocupantes.
para os sistemas de aquecimento e resfriamento
E 1
para os sistemas de ventilação E 1
para os sistemas de iluminação E 1
para os sistemas hidráulicos E 1
A maior parte dos terminais dos equipamentos são acessíveis a partir de um local não freqüentado pelos ocupantes de modo prolongado OU os terminais não necessitam de intervenções de manutenção regulares.
E 2
7.1.2. Escolha dos equipamentos durante as atividades de renovação
Em relação aos equipamentos que tenham incidência sobre o conforto dos ocupantes e a qualidade do ar e da água, na ocasião de substituição de equipamentos (por ação preventiva ou corretiva):
Substituição do equipamento, no mínimo, por outro idêntico
B
Identificação dos parâmetros que tornam ótima a manutenção e o desempenho do equipamento (facilidade de manutenção, simplicidade de concepção, critério energético, rendimento, etc.) e escolha do produto em função do cruzamento de todos estes parâmetros e dos objetivos de uso e operação. Justificativa da escolha dos equipamentos.
S
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 42/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
7 MANUTENÇÃO – PERMANÊNCIA DO DESEMPENHO AMBIENTAL
7.2. DISPONIBILIZAÇÃO DOS MEIOS NECESSÁRIOS PARA O ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DURANTE O USO E OPERAÇÃO DO EDIFÍCIO
7.2.1. Disponibilizar os meios necessários para o acompanhamento dos consumos de energia durante a operação e uso do edifício
Medidas tomadas para garantir o acompanhamento dos consumos de energia (se houver mais de uma fonte energética, garantir o acompanhamento de consumo para cada tipo de energia utilizada).
B
Caso o contexto permita medições parciais, medidas tomadas para o acompanhamento dos consumos de energia e justificativa da estruturação dos medidores instalados:
por meio de medições de primeiro nível S
por meio de medições de primeiro e segundo níveis
E 3
Medidas tomadas para garantir o acompanhamento específico dos consumos de energia em determinados pontos de consumo (ventilação, aquecimento, resfriamento, iluminação, aquecimento de água), em coerência com a estruturação dos medidores instalados
E 2
7.2.2. Disponibilizar os meios necessários para o acompanhamento dos consumos de água durante a operação e uso do edifício
Identificar os pontos (ou zonas ou finalidades) de consumo de água no edifício e medidas tomadas para garantir o acompanhamento destes consumos para cada um destes pontos.
B
Para os pontos em que a medição seja desejável, medidas tomadas para o acompanhamento dos consumos e justificativa da estruturação dos medidores instalados:
por meio de medições de primeiro nível S
por meio de medições de primeiro e segundo níveis
E 3
Medidas tomadas para garantir o acompanhamento dos consumos de água sobre cada ponto de utilização significativo
E 2
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 43/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
7 MANUTENÇÃO – PERMANÊNCIA DO DESEMPENHO AMBIENTAL
7.2.3. Disponibilizar os meios necessários para o fornecimento dos sistemas durante a operação e uso do edifício
Em relação aos três sistemas que tem influência sobre o conforto dos ocupantes (aquecimento e resfriamento, iluminação, ventilação)
Medidas tomadas para a programação dos parâmetros de conforto (temperaturas, vazões, etc.) e do tempo de funcionamento dos equipamentos (temporizadores).
S
Medidas tomadas nos espaços adequados (identificá-los previamente) para o fornecimento de níveis de conforto de funcionamento: (além dos temporizadores requeridos em S)
para pelo menos um dos três sistemas S
para pelo menos dois dos três sistemas E 2
para os três sistemas E 4
7.2.4. Disponibilizar os meios para a otimização dos sistemas e para a detecção de falhas
Presença de meios de controle que permitam a detecção de falhas e a geração de sinalização indicativa ou alarmes
E 3
Presença de meio de controle que indiquem a presença de vazamentos nos sistemas hidráulicos
E 2
Instalação de meios que permitam aumentar a qualidade do acompanhamento dos sistemas em relação à concepção original do edifício:
para os sistemas de aquecimento e resfriamento
E 4
para os sistemas de ventilação E 3
para os sistemas de iluminação E 2
para os sistemas hidráulicos em relação aos desempenhos mais relevantes conforme contexto (por exemplo: controle da temperatura na rede de água quente, controle dos tratamentos efetuados)
E 2
E MAX 50 % dos pontos
aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 44/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
8 CONFORTO HIGROTÉRMICO
CATEGORIA 8 - CONFORTO HIGROTÉRMICO
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
8.1. MEDIDAS ARQUITETÔNICAS PARA OTIMIZAÇÃO DO CONFORTO HIGROTÉRMICO DE VERÃO E INVERNO
8.1.1. Levar em consideração as características do local do empreendimento (principalmente verão)
Medidas justificadas e satisfatórias para proteção ótima quanto ao sol e calor e para empregar de maneira ótima as características aerodinâmicas do local do empreendimento
E 2
8.1.2. Agrupar ambientes com necessidades térmicas homogêneas (verão ou inverno)
Organização espacial dos ambientes em função da concepção do edifício, de suas necessidades higrotérmicas, da divisão prevista para os outros espaços e das lógicas de programação e regulagem disponibilizadas. Medidas justificadas e satisfatórias.
S
8.2. CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES DE CONFORTO HIGROTÉRMICO NO INVERNO E NO VERÃO
8.2.1. Garantir um nível adequado de temperatura resultante nos espaços, tanto no verão quanto no inverno
Identificação dos espaços de ocupação prolongada que necessitam de temperatura estável E Definição e obtenção de temperaturas de referência (ou intervalos de temperatura) adaptados a estes diferentes espaços, tanto no inverno quanto no verão
B
Identificação dos espaços de ocupação intermitente que necessitam de temperatura estável em seu período de ocupação e:
Presença de um dispositivo independente de gestão do aquecimento
E 1
Presença de um dispositivo que garanta o reinício do aquecimento ou resfriamento nos espaços de ocupação intermitente antes do início do período de ocupação
E 3
8.2.2. Otimizar o conforto higrotérmico tanto no inverno quanto no verão
Otimização dos ganhos solares para garantir boas condições de conforto de inverno e de verão. Medidas justificadas e satisfatórias.
E 2
8.2.3. Assegurar uma velocidade de ar que não prejudique o conforto, tanto no inverno como no verão
Identificar os espaços sensíveis à velocidade do ar, no inverno como no verão E velocidade máxima do ar no nível das zonas de ocupação dos diferentes espaços:
Velocidade de ar no inverno nos espaços sensíveis: V ≤ 0,20 m/s
S
Velocidade de ar no inverno nos espaços sensíveis: V ≤ 0,15 m/s
E 2
Velocidade de ar no verão nos espaços sensíveis: V ≤ 0,25 m/s (para um intervalo de referência entre 25oC e 27oC)
S
Velocidade de ar no verão nos espaços sensíveis: V ≤ 0,22 m/s (para um intervalo de referência entre 25oC e 27oC)
E 2
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 45/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
8 CONFORTO HIGROTÉRMICO
8.2.4. Garantir o controle da higrometria
Identificar os espaços que necessitam de controle da umidade (conforme tipologia do edifício) E garantia da taxa de umidade adaptada às atividades dos espaços considerados e em coerência com a temperatura de referência destes espaços.
E 3
8.3. CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES DE CONFORTO HIGROTÉRMICO DE VERÃO EM AMBIENTES CLIMATIZADOS NATURALMENTE
8.3.1. Assegurar um nível mínimo de conforto térmico nos espaços ventilados naturalmente
Identificação dos espaços de ocupação prolongada com ventilação natural e que necessitem de temperatura estável E para estes locais:
Tic ≤ Ticref ≤ 28°C, nas zonas ou partes das zonas onde se encontram os ocupantes, em mais do que 20% do período de ocupação ao longo do ano
B
Temperatura não ultrapassando 28°C em mais de do que 10% do período de ocupação ao longo do ano: E FS ≤ FSref = 0,45 para todas as paredes envidraçadas expostas diretamente
S
Temperatura não ultrapassando 28°C em mais do que 5% do período de ocupação ao longo do ano: E FS ≤ FSref = 0,30 para todas as paredes envidraçadas expostas diretamente E FS ≤ FSref = 0,30 também para os locais de permanência passageira
E 4
E MAX 50 % dos
pontos aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 46/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
9 CONFORTO ACÚSTICO
CATEGORIA 9 - CONFORTO ACÚSTICO
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
9.1 Otimização dos elementos arquitetônicos para proteger os usuários do edifício de incômodos acústicos
9.1.1. Identificação das configurações acústicas prioritárias da operação
Verificar a concordância entre as utilizações previstas dos locais e sua utilização efetiva. Fornecer as conclusões desta verificação em um documento denominado "recenseamento do uso dos espaços"
B
Definir as configurações prioritárias da operação suscetíveis a deficiências acústicas.
B
9.1.2. Otimizar a posição dos ambientes sensíveis e muito sensíveis entre si
Classificação dos espaços do edifício em função de sua sensibilidade e de sua agressividade, conforme o método definido no guia prático.
B
Disposições justificadas e satisfatórias para otimizar a posição dos espaços sensíveis e muito sensíveis em relação aos espaços agressivos e muito agressivos E Disposições internas dos espaços sensíveis e muito sensíveis de contigüidade vertical ou horizontal, de mesma entidade ou não.
S
9.1.3. Otimizar a posição dos ambientes sensíveis em relação aos ruídos externos
Medidas justificadas e satisfatórias que considerem os incômodos acústicos exteriores ao edifício, inclusive os provenientes dos acessos de veículos de entregas e dos clientes, no que se refere às disposições arquitetônicas relativas aos espaços sensíveis e muito sensíveis.
S
9.2 Criação de uma qualidade do meio acústico adaptado aos diferentes ambientes
9.2.1. Melhoria da qualidade acústica do edifício
Além das informações recenseadas e organizadas em 9.1: coleta da demanda dos ocupantes para identificar necessidade de melhorias
B
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 47/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
9 CONFORTO ACÚSTICO
Identificação das metas numéricas que proporcionariam melhoria no ambiente acústico dos espaços considerados. Medidas tomadas nos planos de ação e respeito a elas E justificar a redução de demandas dos ocupantes (caso haja).
B
9.2.2. Consideração do critério acústico na renovação dos revestimentos internos e dos equipamentos
Na ocasião de renovação dos revestimentos internos (piso, parede, teto, materiais de acabamento) e dos equipamentos:
Aplicação de revestimentos internos de desempenho acústico no mínimo iguais aos existentes
B
Consideração ótima dos critérios acústicos nas escolhas dos elementos renovados
S
9.2.3. Qualidade acústica do edifício
A partir da classificação dos espaços e de suas configurações prioritárias identificadas em 9.1, apresentar a prova do conhecimento dos valores dos indicadores de acústica considerados, para a configuração em questão e nestes espaços, conforme detalhado no Guia Prático (isolamento DnT,w, atenuação Rw, ruído de impacto L´nT,w, ruído de equipamentos Lp, acústica interna AAE e reverberação).
S
Respeito do nível Superior do referencial em vigor para edifícios novos para cada indicador acústico, comprovado por relatório técnico de acústica.
Respeito do nível Excelente do referencial em vigor para edifícios novos, comprovado por relatório técnico de acústica e medições ao término das atividades de renovação:
para 20% dos indicadores acústicos (onde o nível E exista)
E 2
para 50% dos indicadores acústicos (onde o nível E exista)
E 4
para 80% dos indicadores acústicos (onde o nível E exista)
E 6
E MAX 50 % dos
pontos aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 48/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
10 CONFORTO VISUAL
CATEGORIA 10 - CONFORTO VISUAL
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
10.1. Otimização da iluminação natural
10.1.1. Dispor de acesso à luz do dia
Dispor de acesso à luz do dia nos espaços característicos da tipologia em questão (ver Guia Prático) ESTALEIROS: garantir o acesso à luz do dia em 80% dos escritórios e em 100% das áreas de descanso fechadas. Obs: Não entram neste cálculo os escritórios nos quais as aberturas que permitam o acesso à luz do dia possam prejudicar a segurança do local ou a privacidade das atividades nele desenvolvidas.
B
Dispor de acesso à luz do dia nos percentuais indicados para cada espaço identificado em cada tipologia de edifício definida como Superior no referencial de edifícios novos(ver Guia Prático). ESTALEIROS: garantir o acesso à luz do dia em 100% dos escritórios e áreas de descanso fechadas. Obs: Não entram neste cálculo os escritórios nos quais as aberturas que permitam o acesso à luz do dia possam prejudicar a segurança do local ou a privacidade das atividades nele desenvolvidas.
E 2
10.1.2. Dispor de acesso a vistas para o exterior
Dispor de acesso a vistas para o exterior (na linha horizontal da visão) nos espaços característicos da tipologia em questão (ver Guia Prático). ESTALEIROS: garantir o acesso a vistas para o exterior em 80% dos escritórios e áreas de descanso fechadas. Obs: Não entram neste cálculo os escritórios nos quais as aberturas que permitam o acesso a vistas para o exterior possam prejudicar a segurança do local ou a privacidade das atividades nele desenvolvidas.
B
Dispor de acesso a vistas para o exterior nos percentuais indicados para cada espaço identificado em cada tipologia de edifício definida como Superior no referencial de edifícios novos(ver Guia Prático). ESTALEIROS: garantir o acesso a vistas para o exterior em 100% dos escritórios e áreas de descanso fechadas. Obs: Não entram neste cálculo os escritórios nos quais as aberturas que permitam o acesso a vistas para o exterior possam prejudicar a segurança do local ou a privacidade das atividades nele desenvolvidas.
E 2
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 49/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
10 CONFORTO VISUAL
10.1.3. Dispor de iluminação natural mínima nas zonas de ocupação
FLD mínimo a manter nos escritórios e locais de ensino diretamente expostos às fachadas voltadas para o exterior (edif. escritório e escolares, estaleiros):
FLDmín ≥ 2% para 80% da superfície da zona de primeira linha, em 80% dos locais considerados (em superfície)
E 5
FLD mínimo a manter nos ambientes de convívio dos espaços privativos dos clientes (edif. hospedagem):
FLDmín ≥ 2% para 80% da superfície da zona de estudo, em 80% dos locais considerados (em superfície)
E 5
FLD médio a manter nos espaços comuns de circulação de clientes (edif. comerciais):
FLDmédio ≥ 0,5% sobre toda superfície dos espaços comuns
E 5
10.1.4. Evitar o ofuscamento direto ou indireto
Identificar os espaços e as zonas sensíveis ao ofuscamento (direto e indireto) devido ao sol E Medidas tomadas para limitar o ofuscamento.
S
10.2. Iluminação artificial confortável
10.2.1. Garantir uma qualidade agradável da iluminação artificial
Nível de iluminação
Respeito da capacidade de iluminação mínima a fornecer aos espaços característicos de cada tipologia do edifício, conforme exigências da NBR 5413 - Iluminância de Interiores uma capacidade mínima de iluminância de 300 lux nos escritórios
B
Qualidade da luz emitida Tc ≥ 3000 K e IRC ≥ 80 nos espaços característicos de cada tipologia do edifício
S
10.2.2. Evitar o ofuscamento direto ou indireto
Medidas tomadas a partir de um estudo da iluminação que considera os diferentes tipos de ofuscamento, nos espaços e zonas sensíveis identificadas
E 3
10.2.3. Controle do ambiente visual pelos ocupantes
Nos espaços em que seja pertinente (no mínimo nos espaços característicos da tipologia do edifício):
Dispositivos funcionais que permitam aos ocupantes interagir sobre a iluminação (de fundo ou pontual)
B
Possibilidade para o ocupante de regular diferentes ambientes luminosos (variação de intensidade e ou de padrões).
E 1
E MAX 50 % dos
pontos aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 50/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
11 CONFORTO OLFATIVO
CATEGORIA 11 - CONFORTO OLFATIVO
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
11.1. Controle das fontes de odores desagradáveis e criação de um ambiente olfativo agradável
11.1.1. Identificar as fontes de odores e limitar a sua propagação
Identificar as fontes de odores internas e externas ao longo do ciclo de vida do edifício e provenientes: de materiais constituintes do edifício, inclusive materiais de acabamento (pinturas, vernizes, etc); de equipamentos emissores de odores; de locais emissores de odores; dos rejeitos de ar viciado; das atividades vizinhas. Medidas tomadas para limitar os incômodos aos ocupantes, em função do contexto e do grau de desconforto ocasionado.
B
Medidas tomadas para tratar os resíduos que sejam fontes de odores a fim de evitar a sua difusão. Medidas justificadas e satisfatórias.
E 2
11.2. Garantia de uma ventilação eficaz
11.2.1. Garantir vazões de ar higiênicas
Presença de um sistema de ventilação específico, natural ou mecânico, inclusive a simples abertura manual de janelas. A ventilação natural pela simples abertura de janelas é autorizada.
B
Presença de um sistema de ventilação específico, natural ou mecânico, além da simples abertura manual de janelas. A ventilação natural pela simples abertura de janelas não é mais considerada. Se a ventilação natural é desejada, a qual não possa ser controlada, um complemento de ventilação mecânica deve ser previsto.
S
Na presença de ventilação mecânica, justificativa do atendimento das vazões de ar novo que garantam níveis sanitários satisfatórios conforme regulamentação.
B
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 51/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
11 CONFORTO OLFATIVO
Justificar o atendimento de vazões de ar novo otimizadas para as atividades dos locais (havendo ventilação mecânica ou natural controlada).
E 2
Presença de dispositivo que permita o controle da qualidade do ar em certos espaços de ocupação prolongada e, quando pertinente, acoplados a um sistema de alerta.
E 2
Disposições tomadas para o fornecimento das vazões de ar nas zonas em que tal informação seja pertinente.
E 4
11.2.2. Garantir uma atmosfera saudável de ar nos espaços com ventilação mecânica
Gestão da ventilação Medidas justificadas e satisfatórias para o reinício da ventilação no mínimo no início do período de ocupação
S
Qualidade do ar novo
Medidas justificadas e satisfatórias para a qualidade do ar introduzido pelos dutos aos espaços (em função do uso associado aos espaços e à qualidade do ar externo)
S
Transferência de ar nos espaços
Garantir a coerência entre o uso dos locais e o esquema aerodinâmico. Medidas corretivas tomadas se necessário.
E 2
E MAX 50 % dos pontos
aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 52/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
12 QUALIDADE SANITÁRIA DOS AMBIENTES
CATEGORIA 12 - QUALIDADE SANITÁRIA DOS AMBIENTES
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
12.1 Controle da exposição eletromagnética
12.1.1. Identificar as fontes de exposição eletromagnética
Para as fontes « energia » e fontes « telecomunicações »:
Identificação das fontes emissoras de ondas eletromagnéticas de baixa freqüência e das fontes de radiofreqüência:
provenientes do entorno imediato B
provenientes do entorno imediato e próprias do edifício
S
Medidas tomadas para conter o campo eletromagnético nos limites o mais fracos possíveis pelo menos para um dos dois tipos de fontes encontradas.
E 2
12.2 Criação de condições de higiene específicas
12.2.1. Garantia de condições de higiene específicas nos espaços
Identificação das zonas e ambientes sensíveis a condições de higiene específicas E Medidas tomadas para criar as condições de higiene previstas pela regulamentação nestes espaços.
B
Medidas tomadas para otimizar as condições de higiene destes espaços de modo a facilitar sua conservação. Medidas justificadas e satisfatórias.
E 2
12.2.2. Inventário do conhecimento relativo à qualidade higiênica dos revestimentos internos
Em função do inventário dos materiais de construção (SGO), apresentar a situação atual, para a família dos revestimentos internos, dos elementos cujas características higiênicas sejam conhecidas.
B
Valorização do conhecimento intrínseco da qualidade higiênica dos revestimentos internos
Conhecimento das características higiênicas para, no mínimo, 25% dos elementos da família dos revestimentos internos.
E 2
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 53/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
12 QUALIDADE SANITÁRIA DOS AMBIENTES
Conhecimento das características higiênicas para, no mínimo, 50% dos elementos da família dos revestimentos internos.
E 4
Conhecimento das características higiênicas para, no mínimo, 80% dos elementos da família dos revestimentos internos.
E 7
12.2.3. Melhoria da qualidade higiênica dos revestimentos internos
Conhecimento das características higiênicas dos revestimentos internos renovados em termos de crescimento bacteriano e fungico.
B
Nas ocasiões de renovação dos revestimentos internos (pisos, paredes, tetos, materiais de acabamento), características higiênicas conhecidas para todos os elementos substituídos:
nos locais com condições de higiene específicas
B
nos locais sem condições de higiene específicas
E 3
Consideração do critério de higiene nas escolhas dos produtos renovados (visar diferentes cenários):
nos locais com condições de higiene específicas
S
nos locais sem condições de higiene específicas
E 2
E MAX 50 % dos pontos
aplicáveis
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 54/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
13 QUALIDADE SANITÁRIA DO AR
CATEGORIA 13 - QUALIDADE SANITÁRIA DO AR
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
13.1. Controle das fontes de odores desagradáveis e criação de um ambiente olfativo agradável
13.1.1. Identificar as fontes de poluição interna e externa e limitar seus efeitos
Identificar as fontes de poluição internas e externas ao longo da operação e uso do edifício e provenientes: de elementos poluentes presentes no solo (radônio, benzeno, etc.); de atividades vizinhas que possam impactar na entrada de ar novo; dos rejeitos de ar viciado do próprio edifício; de eventuais zonas de estacionamento do edifício sobretudo se forem subterrâneos ou fechados.
B
Reduzir os efeitos das fontes de poluição por meio de uma reflexão e da adoção de dispositivos justificados e satisfatórios sobre: organização dos espaços internos para limitar incômodos; limitação da entrada de ar novo poluído; evacuação de poluentes internos, inclusive poeiras eventuais e sua filtração; limitações de poluições de um espaço a outro; instalação de dispositivos passivos preventivos para limitar a difusão de poluentes no edifício; instalação de medidas ativas se as medidas passivas forem insuficientes.
B
13.2. Garantia de uma ventilação eficaz
13.2.1. Garantir vazões de ar novo
Presença de um sistema de ventilação específico, natural ou mecânico, inclusive a simples abertura manual de janelas. A ventilação natural pela simples abertura de janelas é autorizada.
B
Presença de um sistema de ventilação específico, natural ou mecânico, além da simples abertura manual de janelas. A ventilação natural pela simples abertura de janelas não é mais considerada. Se a ventilação natural é desejada, a qual não possa ser controlada, um complemento de ventilação mecânica deve ser previsto.
S
Na presença de ventilação mecânica, justificativa do atendimento das vazões de ar novo que garantam níveis sanitários satisfatórios conforme regulamentação.
B
Justificar o atendimento de vazões de ar novo otimizadas para as atividades dos locais (havendo ventilação mecânica ou natural controlada).
E 2
Presença de dispositivo que permita o controle da qualidade do ar em certos espaços de ocupação prolongada e, quando pertinente, acoplados a um sistema de alerta.
E 2
Disposições tomadas para o fornecimento das vazões de ar nas zonas em que tal informação seja pertinente.
E 4
Referencial técnico de certificação da Qualidade Ambiental de Edifícios em Renovação 55/59 “Edifícios do setor de serviços – Processo AQUA” © FCAV – Julho 2010 - Versão 0
13 QUALIDADE SANITÁRIA DO AR
13.2.2. Garantir uma atmosfera saudável de ar nos espaços com ventilação mecânica
Gestão da ventilação Medidas justificadas e satisfatórias para o reinício da ventilação no mínimo no início do período de ocupação
S
Qualidade do ar novo
Medidas justificadas e satisfatórias para a qualidade do ar introduzido pelos dutos aos espaços (em função do uso associado aos espaços e à qualidade do ar externo)
S
Transferência de ar nos espaços
Garantir a coerência entre o uso dos locais e o esquema aerodinâmico. Medidas corretivas tomadas se necessário.
E 2
13.2.3. Inventário do conhecimento do impacto sanitário dos revestimentos internos do edifício
Em função do inventário dos materiais de construção (SGO), apresentar a situação atual, para a família dos revestimentos internos, dos elementos cuja emissão de COV e formaldeídos sejam conhecidas.
B
Valorização do conhecimento intrínseco da qualidade sanitária dos revestimentos internos
Conhecimento bruto das emissões de COV e formaldeídos para 25% dos elementos da família dos revestimentos internos.
E 2
Conhecimento bruto das emissões de COV e formaldeídos para 50% dos elementos da família dos revestimentos internos.
E 5
13.2.4. Melhoria da qualidade sanitária dos revestimentos internos
Na ocasião de renovação de revestimentos internos (pisos, paredes, tetos, materiais de acabamento).
Garantia que os produtos não desprendam partículas e fibras carcinogênicas.
B
Teores de COV conhecidos para pinturas e vernizes de interiores.
B
Conhecimento bruto das emissões de COV e formaldeídos dos revestimentos internos renovados.
E 2
Conhecimento bruto das emissões de substâncias cancerígenas ou causadores de efeitos genéticos hereditários ou causadores de impotência reprodutiva, que tenham sido intencionalmente introduzidas no processo de fabricação ou naturalmente presentes nas matérias primas utilizadas nos produtos renovados, presentes em mais de 0,1% em massa, e suscetíveis de migração.
E 2
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13 QUALIDADE SANITÁRIA DO AR
Nas ocasiões de renovação dos revestimentos internos (pisos, paredes, tetos, materiais de acabamento), o conjunto de cada produto renovado constituinte das superfícies piso/parede/teto em contato com o ar interno respeita os limites seguintes em µg/m3:
Taxa de COV piso e paredes:
Piso: 1000 e Parede: 1000 E 1
Piso: 250 e Parede: 500 E 2
Formaldeídos piso e paredes:
Piso: 62,5 e Parede: 125 E 1
Piso e parede: 40 E 2
Piso e parede: 20 E 3
Piso e parede: 10 E 4
Cancerígenos ou substâncias causadoras de efeitos genéticos hereditários ou causadoras de impotência reprodutiva: o conjunto de produtos constituintes das superfícies dos pisos, paredes e tetos respeitam os limites seguintes em µg/m3:
5 E 1
2,5 E 2
1 E 2
Consideração do critério sanitário (emissões de COV e formaldeídos) na escolha dos revestimentos internos renovados.
E 2
E MAX 50 % dos pontos
aplicáveis
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14 QUALIDADE SANITÁRIA DA ÁGUA
CATEGORIA 14 - QUALIDADE SANITÁRIA DA ÁGUA
REFERENCIAL
Preocupação Critérios Nível
14.1. Qualidade das redes internas
14.1.1. Eliminar o chumbo nas redes internas
Justificar a ausência de chumbo nas redes internas OU justificar o respeito ao índice de 25 µg/litro. No caso de ultrapassagem deste índice, adoção de medidas corretivas para reduzir a sua dissolução na água.
B
Justificar o respeito ao índice de 10 µg/litro. S
14.1.2. Organização e proteção das redes internas
Em caso de utilização de águas não potáveis, medidas tomadas para: - separação das redes de água potável das redes de água não-potável; - proteção das redes de água potável; - sinalização das redes de água não potável. Disposições em conformidade com a regulamentação relativa ao reaproveitamento de águas pluviais.
B
Organização das redes internas em redes-tipo. E 2
Todos os elementos da rede interna (equipamentos conectados, redes-tipo e ligação publica) são protegidos.
E 2
14.2. Controle da temperatura nas redes internas
14.2.1. Controle da temperatura nas redes internas
Isolar as redes de água quente nos locais do empreendimento renovados B
Isolar separadamente as redes de água quente e de água fria E Medidas tomadas para evitar o aquecimento das tubulações de água fria.
E 1
Disposições satisfatórias para manter a uma temperatura superior a 50°C em todos os pontos do sistema de distribuição de água quente, no caso do volume entre o ponto de distribuição e o ponto de utilização mais elevado ser superior a 3 litros (exceto nos trechos que servem os pontos de distribuição de risco nos quais o volume seja inferior a 3 litros).
B
Garantir temperatura superior a 55°C no ponto de distribuição, no caso do volume de estocagem de água quente ser superior ou igual a 400 litros.
B
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QUALIDADE SANITÁRIA DA ÁGUA 14
As temperaturas deverão estar em conformidade com a legislação para evitar riscos de queimadura.
B
Medidas de concepção tomadas para permitir o controle da temperatura na rede de água quente nos pontos de risco identificados.
E 3
14.3. Controle dos tratamentos
14.3.1. Não tratar a água fria destinada ao consumo humano
Garantia de que os tratamentos sejam aplicados apenas em parte das águas distribuídas, de forma que o consumidor disponha de água fria não submetida a estes tratamentos complementares.
B
14.3.2. Otimizar os tratamentos aplicados nas redes internas
Uso de produtos em conformidade com a regulamentação para o tratamento utilizado na conservação das redes internas e no tratamento de águas não potáveis.
B
Prever um dispositivo de filtragem conforme regulamentação no caso de aproveitamento de águas pluviais.
B
Garantir a adequação do tratamento proposto* (escolha de produtos e concentrações) com a natureza da água e as características da rede interna em relação: - À desinfecção das redes - Aos tratamentos de proteção das redes (anticorrosão e anti-incrustação)
S
Visar, desde a fase de concepção, a utilização de métodos de tratamento além dos químicos para os tratamentos rotineiros (desinfecção e tratamentos anticorrosão e anti-incrustação) e garantir a adequação destes tratamentos com a natureza da água e a rede interna E Justificativa do desempenho do método estabelecido (fornecer uma nota justificativa).
E 4
Identificar e justificar o risco sanitário relativo à reutilização de águas não potáveis para os usos determinados E Em função do risco sanitário identificado, disposições tomadas para garantir a qualidade das águas não potáveis nos pontos de uso, por meio de um procedimento de tratamento complementar adaptado (se necessário). Fornecer uma nota justificativa do sistema de tratamento utilizado.
E 2
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14 QUALIDADE SANITÁRIA DA ÁGUA
14.3.3. Otimizar a concepção das bacias de reservação de água não potável reutilizadas
No caso da renovação incluir a construção de bacia de reservação de água não potável para reutilização, consideração das seguintes medidas e dispositivos: - do esvaziamento dos reservatórios (prever um dispositivo de esvaziamento); - da proteção em relação à poluição exterior e à entrada de insetos e animais; - da proteção em relação de elevações de temperatura; - do acesso a todos os pontos internos do reservatório. Disposições de concepção em conformidade com a legislação, no caso de utilização de águas pluviais.
B
No caso da existência anterior de uma bacia de reservação de água não potável para reutilização, consideração das seguintes medidas e dispositivos durante as atividades de renovação: - do esvaziamento dos reservatórios (prever um dispositivo de esvaziamento); - da proteção em relação à poluição exterior e à entrada de insetos e animais; - da proteção em relação de elevações de temperatura; - do acesso a todos os pontos internos do reservatório. Disposições de concepção em conformidade com a legislação, no caso de utilização de águas pluviais.
S
14.3.4. Controlar o desempenho dos tratamentos
Instalação de tubos de controle nas saídas de água quente e de água fria, bem como no retorno de água quente. Instalação de uma torneira de teste flambável à jusante desses tubos de controle.
E 1
Instalação de torneiras de teste nos pontos seguintes: § Antes e após os dispositivos de tratamento; § A jusante imediato de cada medidor de água.
E 1
E MAX 50 % dos pontos
aplicáveis