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SOUTO MOURA - ARQUITECTOS, LDA. B S - ACTIVIDADES HOTELEIRAS, S. A.
RUA DO ALEIXO, 53, 1 E - PORTO BOM SUCESSO - DESIGN RESORT, LEISURE & GOLF _________________________________________________________________________________________________________________________________________________
CADERNO DE ENCARGOS TRABALHOS E CONDIES TCNICAS ESPECFICAS Pg. 1
CONDIES ADMINISTRATIVAS
1. INTRODUO
As clusulas administrativas referidas neste caderno de encargos complementam as clusulas administrativas e jurdicas
fornecidas pelo Dono da Obra as quais, em caso de incompatibilidade ou desacordo prevalecem sobre as clusulas deste C.E.
2. RESPONSABILIDADES, SEGUROS E LICENAS
O Empreiteiro assume toda a responsabilidade derivada da execuo destes trabalhos, desde que previstas pelos
regulamentos portugueses.
O Empreiteiro suportar, ainda por sua plena conta, as consequncias de eventuais acidentes nos estaleiros (tais como, danos
devidos a trabalhadores da obra, roubos e estragos por incndios ou por intempries bem como os encargos de licenas e
seguros que efectuar.
A direco e fiscalizao dos trabalhos ou fornecimento, sero exercidos pelo Dono da Obra, ou por intermdio dos seus
delegados nomeados para o efeito, os quais se designam, abreviadamente, por " Fiscalizao". Contudo, a aco da
Fiscalizao em nada diminui a responsabilidade do adjudicatrio, no que se refere boa execuo dos trabalhos.
2. TRABALHOS COMPLEMENTARES
Todos os materiais e trabalhos no indicados nos desenhos e peas escritas deste projecto, mas indispensveis ao
desenvolvimento dos que o constituem, fazem parte da empreitada, no podendo o Empreiteiro invocar para a sua
realizao, quaisquer prazos ou pagamentos adicionais, devendo consider-los na formulao dos preos dos trabalhos em
que so necessrios. Salvaguardam-se todos os materiais e trabalhos cuja omisso seja imputvel aos projectistas.
O Empreiteiro deve apresentar com a sua proposta, medio e preos de todos os materiais ou trabalhos no indicados na lista
de medies, bem como dos que apresentem quantidades diferentes das indicadas nas medies do projecto. Caso o no
faa, o Empreiteiro no poder invocar para a sua realizao, quaisquer prazos ou pagamentos adicionais.
As eventuais alteraes posteriores, resultantes de eventuais alteraes decididas pelo Dono da Obra ou Fiscalizao, sero
calculadas no regime de trabalhos a mais ou a menos.
4. DESENHOS A APRESENTAR PELO EMPREITEIRO
O Empreiteiro dever submeter aprovao da Fiscalizao e Projectistas, durante o perodo de preparao e planeamento
dos trabalhos, todos os desenhos de construo e pormenores de execuo exigidos neste caderno de encargos.
5. ENSAIOS
O Empreiteiro obrigado a realizar todos os ensaios previstos neste caderno de encargos ou exigidos nos regulamentos em
vigor, e constituem encargo do Empreiteiro.
Havendo dvidas sobre a qualidade dos trabalhos, o dono da obra poder exigir a realizao de ensaios no previstos,
acordando com o Empreiteiro os critrios de deciso a adoptar. Neste caso, quando os resultados dos ensaios no sejam
satisfatrios, as despesas com os ensaios e reparao das deficincias sero encargo do Empreiteiro sendo, caso contrrio, por
conta do Dono da Obra.
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6. EXECUO DOS TRABALHOS
A obra deve ser executada em perfeita conformidade com o Projecto, com este caderno de encargos e demais condies
tcnicas contratualmente estipuladas, de modo a assegurar-se as caractersticas de resistncia, durabilidade, funcionalidade e
qualidade especificadas.
Quando este caderno de encargos no defina as tcnicas construtivas a adoptar, fica o Empreiteiro obrigado a seguir, no que
seja aplicvel aos trabalhos a realizar, os regulamentos, normas, especificaes, documentos de homologao e cdigos em
vigor, bem como as instrues de fabricantes e entidades detentoras de patentes.
7. QUALIDADE DOS TRABALHOS
Os trabalhos que constituem a presente empreitada devero ser executados de acordo com as melhores regras de Arte de
Construir, obedecendo aos Regulamentos e Normas em vigor, aos Documentos de Homologao, ao disposto neste Caderno
de Encargos, e s indicaes do Projecto Geral, devendo ainda atender s recomendaes dos fabricantes dos Materiais
sempre que aprovadas pela Fiscalizao.
Em casos de dificuldades fora do comum na obteno de Materiais ou outras, dever o Empreiteiro discutir previamente com a
Fiscalizao e Projectistas as vrias hipteses alternativas, fazendo-se referncia no Livro de Obra soluo aprovada.
8. REGRAS DE INTERPRETAO
Qualquer contradio ser resolvida pelo Autor do Projecto, que dever ter conhecimento das dvidas durante o perodo de
preparao da Obra.
Quando se verifiquem divergncias entre os vrios documentos do presente projecto, peas escritas e peas desenhadas,
resolver-se-o de acordo com as seguintes regras:
a) As peas desenhadas prevalecero sobre todas as outras quanto disposio relativa das suas diferentes partes,
localizao e caractersticas dimensionais da obra.
b) O mapa de medies prevalece no que se refere s quantidades de trabalho, sem prejuzo do disposto nos artigos 13 e
14 do D.L. 235/86 de 18 de Agosto e no ponto 3 destas Clusulas Administrativas.
c) Em tudo o mais prevalece o que constar neste caderno de encargos, sempre que mais exigente do ponto de vista de
resistncia e qualidade que o referido nas peas desenhadas.
ASPECTOS GERAIS
As Clusulas Tcnicas que constituem o presente Caderno de Encargos apresentam-se divididas em duas partes. Na parte A
complementam-se as CTG do CE e na parte B, sob a forma de fichas individuais por trabalhos, particularizando-se esses mesmos
trabalhos com especificaes que reforam ou complementam as referidas nas C.T. Gerais, sobre as quais tm prioridade em
caso de incompatibilidade.
Alm das clusulas aplicveis referidas no C.E. , so ainda aplicveis aos trabalhos dos diferentes captulos todas as condies
tcnicas definidas neste caderno de encargos, tanto as comuns a vrios captulos, como as especficas referidas nas partes A e
B de cada captulo de trabalhos, os regulamentos e normas em vigor, os quais tero prioridade sobre aquelas quando haja
contradio e, no que estiver omisso, as condies indicadas nos D.T.U. aplicveis.
Considera-se em cada trabalho, a menos que exista referncia expressa em contrrio, o fornecimento e aplicao de todos os
materiais e trabalhos inerentes, de acordo com o referido neste caderno de encargos e demais peas que constituem este
projecto, e em conformidade com as regras de boa arte.
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Sempre que para um determinado trabalho nada se especifique, o mesmo dever ser executado de acordo com as boas
regras de execuo e os materiais e acessrios a utilizar devero estar homologados e corresponder melhor qualidade
disponvel no mercado nacional. O Empreiteiro dever apresentar, com a sua proposta, catlogos e documentao tcnica
relativa aos processos e materiais que pretende aplicar.
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ESPECIFICAES GERAIS
MATERIAIS
ESPECIFICAES SOBRE OS MATERIAIS
1.01. CONDIES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS
Todos os materiais a utilizar na obra devero satisfazer as condies referidas na presente Especificao, Condies Tcnicas
Especiais (C.T.E.) e normas de fabrico.
Os materiais e elementos de cada lote s podero ser aplicados na obra depois de efectuada a sua recepo e aprovao
pela Fiscalizao e pelo Autor do Projecto.
A recepo e aprovao ser feita com base na verificao, satisfazendo as caractersticas especificadas neste C.E..
Quando da recepo de cada lote, dever ser elaborado pelo Empreiteiro um Boletim de Recepo, onde devero constar:
- Identificao da obra;
- Designao do material ou do elemento;
- Nmero do lote;
- Data de entrada na obra;
- Deciso de recepo e visto da Fiscalizao.
Ao Boletim de Recepo devero ser anexados os seguintes documentos:
- Certificado de Origem;
- Guia de remessa;
- Boletins de ensaio.
O Boletim de Recepo e documentos anexos devero ser integrados no livro de registo da obra.
O Empreiteiro poder propor a substituio de qualquer especificao de materiais, desde que no sejam prejudicados a
solidez, estabilidade, aspecto durao e conservao da obra.
A proposta dever ser feita por escrito, devidamente fundamentada, indicando pormenorizadamente as caractersticas de
qualidade a que o material ir satisfazer.
Compete Fiscalizao e ao Autor do Projecto aprovar ou rejeitar a proposta de substituio, a qual dever ser condicionada
alterao das condies administrativas, nomeadamente prazos e custos.
A aprovao de uma alterao de especificao para um determinado material no isentar nenhum lote de ser submetido
recepo prevista, nem isentar o Empreiteiro da responsabilidade sobre o seu comportamento.
Os materiais ou elementos sujeitos homologao obrigatria ou classificao obrigatria s podero ser aceites quando
acompanhados do respectivo Documento de Homologao ou Classificao, passado por um laboratrio oficial.
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A homologao ou classificao no isentar os materiais de serem submetidos aos ensaios julgados necessrios pela
Fiscalizao e pelo Autor do Projecto.
Os materiais devero ser armazenados por forma a garantir a sua utilizao em boas condies, sendo da responsabilidade do
Empreiteiro todas as aces necessrias para este fim.
Os ensaios a realizar so os julgados necessrios pela Fiscalizao e pelo Autor do Projecto.
Sero sempre realizados todos os ensaios que a Fiscalizao e o Autor do Projecto entenderem necessrios, caso os materiais
no sejam os especificados em Caderno de Encargos, sendo por conta do Empreiteiro os encargos respectivos.
A colheita de amostras, sua preparao e embalagem, sero efectuadas na presena da Fiscalizao, do Autor do Projecto e
do Empreiteiro.
Os ensaios sero realizados num laboratrio oficial, ou noutro laboratrio de reconhecida competncia, desde que autorizado
pela Fiscalizao e pelo Autor do Projecto.
Se os resultados dos ensaios no satisfizerem, ser rejeitado o respectivo lote.
1.02. RECEPO DOS MATERIAIS E ENSAIOS DIVERSOS
A recepo dos materiais e elementos de construo ser feita com base na verificao de que satisfazem as caractersticas
especificadas no projecto, no Caderno de Encargos ou no contrato.
Todos os ensaios a realizar ou estipulados nas normas, regulamentos ou legislao em vigor, so considerados obrigatrios e
constituem encargo do Empreiteiro, salvo nas excepes especificamente estipuladas.
Quando a Fiscalizao tiver dvidas sobre a qualidade dos trabalhos, pode tornar obrigatria a realizao de ensaios alm dos
previstos. Se os resultados dos ensaios referidos forem satisfatrios e as deficincias encontradas no forem da responsabilidade
do Empreiteiro, as despesas com os ensaios e com a reparao daquelas deficincias sero de conta do Dono da Obra.
1.03. ARMAZENAMENTO E PRESERVAO DAS QUALIDADES DOS MATERIAIS
O Empreiteiro o nico responsvel pela preservao de todos os materiais, durante o transporte e o armazenamento, at
sua colocao em obra.
A Fiscalizao dever rejeitar todos os materiais deteriorados que no estejam em conformidade com o clausulado do Caderno
de Encargos, obrigando o Empreiteiro a retir-los, sua conta do estaleiro da obra.
Se, contudo, o Empreiteiro cr poder, mediante tratamento adequado, tornar aqueles materiais aceitveis, a Fiscalizao
poder autorizar a tentativa de recuperao mas, em caso de fracasso, o Empreiteiro ser o nico responsvel pelos prejuzos e
atrasos decorrentes.
Os materiais de diferentes qualidades, tipo ou origem, devero ser armazenados separadamente por forma a permitir a
qualquer momento uma inspeco completa e rpida por parte da Fiscalizao.
1.04. AMOSTRAS DOS MATERIAIS A EMPREGAR NA EMPREITADA
O Empreiteiro obriga-se a mostrar previamente, Fiscalizao e ao Autor do Projecto, amostras dos materiais a empregar,
acompanhadas de certificados de origem e de anlises ou ensaios feitos em laboratrio oficial, quando tal lhe for exigido, os
quais, depois de aprovados, serviro de padro.
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Fiscalizao e ao Autor do Projecto reserva-se o direito de, durante a execuo dos trabalhos e sempre que o entender,
tomar novas amostras e mandar proceder de sua conta a anlises, ensaios e provas em laboratrios oficiais, e, bem assim,
promover as diligncias necessrias para verificar se mantm as caractersticas.
O Empreiteiro obriga-se a ceder gratuitamente as amostras de materiais para efeitos de ensaios e a facilitar a colheita das
mesmas.
As amostras sero sempre tomadas em duplicado e levaro as indicaes necessrias sua identificao.
O disposto neste artigo no diminui a responsabilidade que cabe ao Empreiteiro na execuo da obra e cumprimento dos
prazos aprovados.
1.05. PRESCRIES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS
Devem ser acompanhados de certificados de origem e obedecer ainda:
- sendo nacionais, s normas portuguesas, documentos de homologao de laboratrios oficiais, regulamentos em vigor e
especificaes deste Caderno de Encargos;
- sendo estrangeiros, caso no haja normas portuguesas aplicveis, s normas e regulamentos aplicveis no pas de origem, ou
s normas europeias.
Nenhum material pode ser aplicado em obra sem prvia consulta da Fiscalizao.
O Empreiteiro, quando autorizado pelo Autor do Projecto e pela Fiscalizao, pode aplicar materiais diferentes dos previstos, se
a estabilidade, aspecto, durao e conservao da obra no forem prejudicados e se no houver alterao para mais nos
preos; esta autorizao no isenta o Empreiteiro da responsabilidade sobre o comportamento dos materiais.
2. MATERIAIS ESPECIFICADOS
2.01. ADITIVOS HIDRFUGOS
Devem produzir argamassas impermeveis gua e permeveis ao ar, no diminuindo a sua resistncia, devendo as
argamassas da resultantes ser aplicadas (ver impermeabilizaes), nas superfcies onde interessa impedir o atravessamento de
humidades.
Devero ser do tipo Higromedon ou equivalente
2.02. GUA
A gua a empregar na confeco das argamassas dever ser doce, limpa e isenta de substncias orgnicas, cidos, sais
deliquescentes, leos ou quaisquer outras impurezas.
Se utilizar gua no proveniente de redes de gua potvel, sero colhidas amostras de acordo com a NP 409 e realizados os
ensaios necessrios.
Os ensaios para determinao das caractersticas da gua respeitaro as NP 413, NP 421 e NP 423 e sero realizados antes do
incio da fabricao das argamassas e betes, durante a sua fabricao e com a frequncia que a Fiscalizao entender.
2.03. AREIA
A areia a impregnar na confeco das argamassas para alvenaria dever satisfazer as seguintes condies:
Ser bem limpa ou lavada e isenta de terras, substncias orgnicas ou quaisquer outras impurezas;
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Ser angulosa e spera ao tacto;
Ser rija, de preferncia silicosa ou quartzosa;
Ter a composio granulomtrica mais conveniente para cada tipo de argamassa.
A areia dever ser peneirada e lavada quando julgado necessrio.
No fabrico de argamassas a empregar no assentamento de alvenarias de tijolo e em rebocos e guarnecimentos, dever utilizar-
se areia de gro fino. Considera-se areia de gro fino a que passe no crivo com orifcios de 1,5mm.
2.04. ARGAMASSAS
As argamassas a utilizar sero dos seguintes tipos:
As argamassas sero fabricadas ao abrigo da chuva e do sol, por meios manuais ou mecnicos, sendo de preferir estes ltimos:
no seu fabrico observar-se-o os preceitos habituais e proceder-se- de forma que a argamassa fique o mais homognea
possvel, devendo a quantidade de gua ser suficiente para se obter uma argamassa de consistncia mdia, o que se verificar
quando, agitando a argamassa na mo ela forma uma bola ligeiramente hmida superfcie, mas sem passar por entre os
dedos.
Preparar-se-o de cada vez quantidades suficientes para que a amassadura seja aplicada de seguida e por completo. No
permitido o emprego de argamassas cuja presa j se tenha iniciado. No igualmente permitido o emprego de amassaduras
cujas dosagens no tenham sido convenientemente feitas e que portanto exigem correces de novas quantidades de
cimento ou de gua.
As argamassas sero dos seguintes tipos:
Tipo I Argamassa de areia, ao trao 1:4, em volume. Empregar-se- no assentamento das alvenarias de tijolo.
Tipo II Argamassa coloidal com o trao de: 120Kg de cimento/ 70l de areia, adicionada de um produto expansivo de
qualidade perfeitamente comprovada. Empregar-se- na reparao de superfcies de beto quando estas apresentarem
quaisquer chochos ou furos criados pela colocao de peas de contraventamento dos moldes. Estas reparaes sero
executadas logo aps a descofragem e preparao adequada dessas superfcies.
2.05. CAL HIDRULICA
A cal hidrulica dever satisfazer as seguintes condies:
Ser de qualidade superior e isenta de fragmentos duros e de corpos estranhos e ser bem cozida e extinta.
O ndice de hidraulicidade no ser inferior a 0,03 nem superior a 0,50;
A baridade de cal no calcada nunca dever ser inferior a 700Kg por metro cbico.
Os cubos de argamassa normal (um de cal para trs de areia feita com gua doce e imersas na mesma), devero apresentar
as resistncias mnimas compresso de 140Kg/cm2, aos 28 dias.
As amostras de cal a empregar devero ser entregues com antecedncia suficiente para se fazerem os ensaios sem prejuzo dos
trabalhos.
2.06. CAL ORDINRIA
A cal ser de boa qualidade; ser extinta por imerso em tanque ou por asperso e deve satisfazer as seguintes condies:
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Ser bem cozida, sem cinzas, matrias terrosas, fragmentos de calcrio cru ou recozido e isenta de quaisquer outras impurezas;
Ser bem cozida a mato;
Aps a extino, ser isenta de fragmentos resultantes de deficincias ou excessos de cozedura do calcrio.
A cal extinta por asperso ser guardada em armazm fechado, para no ficar sujeita aco dos agentes atmosfricos; na
falta de armazm, poder ser permitida a sua conservao ao ar livre, desde que seja coberta depois de extinta com uma
camada delgada de argamassa de cal e areia bem alisada. No caso de se empregar cal extinta por imerso ser esta
trabalhada sem nova adio de gua. A cal poder ser empregue 24h depois de extinta.
2.07. CHAPA DE ZINCO
A chapa de zinco a aplicar dever ter as seguintes caractersticas:
Ser de qualidade homognea, pura, isenta de quaisquer liga, e malevel;
Ser bem plana, de espessura uniforme, sem fendas ou rasgos e satisfazer as NP que lhes respeitam;
As formas e dimenses das diferentes peas deste metal sero as indicadas no projecto e nas CTE.
2.08. CIMENTO
Os cimentos devero obedecer regulamentao em vigor, recorrendo-se para o efeito ao Regulamento de Betes de
Ligantes Hidrulicos.
O cimento ser conservado de modo a ser protegido do tempo e da humidade, livre de contacto com o cho. Ser arrumado
convenientemente de modo a permitir fcil acesso para ser inspeccionado e identificado na ocasio da recepo.
2.09. CIMENTO COLA
O cimento cola a empregar ser de 1 qualidade, do tipo Ferma
A sua composio ser de cimento branco, areias siliciosas e calcrias e aditivos orgnicos e inorgnicos.
Dever possuir as seguintes caractersticas:
Caractersticas de utilizao:
- Tempo de repouso depois de amassada: 2 minutos;
- Vida do amassado: 3 horas;
- Tempo de ajustabilidade: 15 minutos;
- Tempo de espera para fazer juntas: 24 horas;
- Tempo para se poder circular: 24 a 48 horas;
- Espessura mxima de aplicao 8mm.
Caractersticas de prestaes:
- Densidade da massa: 1.60;
- Deslizamento com peas de 20Kg/m2: 0mm
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- Aderncia a 28 dias: maior que 5 Kg/cm2
As embalagens chegaro obra fechadas de origem, rotuladas e acompanhadas com as referncias tcnicas e modo
especfico de aplicao.
2.10. COLAS
Devero ser de fbrica de reconhecida idoneidade e satisfazer os fins e utilizaes que se tm em vista. Devem ainda estar de
acordo com a natureza dos materiais a colar. As suas qualidades superficiais, bem como as condies de utilizao a que iro
ser sujeitos, devem resistir aos agentes agressivos exposio de intempries.
Antes de aplicar qualquer cola na execuo de trabalhos, fazendo parte da empreitada, ainda que sejam realizados fora do
estaleiro ou por subcontratos, o Empreiteiro deve solicitar a aprovao da Fiscalizao, devendo fornecer as seguintes
indicaes nessa ocasio:
Trabalho a que se destina a cola, mencionado a natureza das superfcies a colar e o seu estado;
Tipo de cola (por ex. base de metilcelulose, de borracha sinttica, base de resinas, com ou sem solventes, de reaco, cor
pigmentada ou no);
Consistncia e viscosidade Epprec;
Diluio (sendo caso disso);
Tempo aberto;
Tempos de endurecimento, em horas, para as temperaturas de trabalho previstas;
Resistncia ao corte, em Kgf/mm2, para diversos tempos de endurecimento (1,3,7 e 14 dias, por exemplo);
Pot-life a cerca de 22C;
Tempo de armazenagem;
Resistncia ao calor;
Inflamabilidade;
Medidas de precauo a tomar.
O Empreiteiro dever por sua conta fazer ensaios de colagem para os diversos tipos de materiais se assim lhe for exigido. As
caractersticas da cola devem ser certificadas pelo fabricante.
As embalagens chegaro obra em embalagens fechadas de origem, rotuladas com as referncias tcnicas e modo
especfico de utilizao As colas sero armazenadas em locais ventilados e protegidos de fascas, chamas, aco directa dos
raios solares e do calor excessivo.
2.11. CONTRAPLACADOS
As faces em madeira aparente, destinadas a ficarem cor natural, sero pelo menos da classe 5 da norma NFB-504.
As faces destinadas a ficarem visveis mas pintadas sero, pelo menos, da classe C da norma NFB 53 504.
Os contraplacados sujeitos s intempries ou a ambientes hmidos tero a face exposta sem qualquer defeito susceptvel de
facilitar a penetrao da gua ou de provocar a alterao do seu aspecto.
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Os contraplacados destinados utilizao em exteriores ou em forros nas coberturas satisfaro as exigncias da marca de
qualidade CTB-Exteriores.
Os contraplacados tero as faces duras e lisas e, na sua espessura total, a tolerncia admitida de +/-5.0.
2.12. FERRAGENS
A presente especificao tem por objectivo fornecer indicaes tcnicas gerais sobre as ferragens de portas e janelas do
projecto.
As fechaduras a utilizar devero corresponder s caractersticas gerais requeridas pelos ensaios de Qualificao de
Componentes de Edifcios do LNEC, na parte que se lhe refere a serem amestradas por sectores fornecendo trs exemplares de
cada chave, exceptuando casos includos em sistema de chave mestra.
Todas as demais ferragens sero de caractersticas correspondentes qualidade exigida para as fechaduras, designadamente
fichas, dobradias, parafusos, etc. Tipos e quantidades a utilizar, devero corresponder ao que se encontra referenciado no
Mapa de Quantidades, de Trabalhos ou Mapas de Vos.
As ferragens sero de boa qualidade e sem defeitos, bem trabalhadas e acabadas, sem defeitos de oxidao. O atrito entre as
peas mveis dever ser o mais macio possvel.
2.13. FERRO
Os perfis sero de ferro soldvel, prprio para serralharias, com as dimenses constantes do projecto e caractersticas de acordo
com a funo, sem apresentarem corroso com picagem.
2.14. GESSO
O gesso a empregar ser da melhor provenincia, fabricado por meios mecnicos, de cor branca, uniforme, bem cozido,
recente, modo e untuoso ao tacto.
Os ensaios que podero ser exigidos so:
- Determinao da granulometria por peneirao;
- Determinao da resistncia ruptura, traco por flexo;
- Determinao do teor de sulfato.
Alm desses, sendo feita a sua amassadura com gua de 1200l desta para 1m3 de gesso, dever apresentar, no fim de 30 dias
de exposio ao ar livre, temperatura de 25C, a resistncia de 12Kg/cm2.
O Dono da Obra, antes da sua aprovao, poder colher amostras para ensaio para verificao da sua resistncia.
No sero aceites gessos fornecidos em embalagens no protegidas contra a humidade ou que dela tenham j sido alvo. As
referidas embalagens devem satisfazer o especificado na norma P 420 gesso. Acondicionamento e expedio.
2.15. LOUAS SANITRIAS
As loias sanitrias a empregar na obra devero satisfazer as condies seguintes:
- Serem bem cozidas;
- Terem textura homognea, uniforme e de gro fino;
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- Terem esmalte vidrado regularmente distribudo e impregnado massa;
- Serem bem desempenadas de forma a darem um perfeito assentamento;
- No apresentarem rachas, fendas ou quaisquer outros lesins;
So excludas as loias sanitrias de grs ou qualquer outro barro de inferior qualidade.
2.16. MADEIRAS
As madeiras a empregar sero de provenincia e qualidades indicadas no projecto.
Estas devero ser bem cernes, no ardidas, sem ns que comprometam o seu efeito esttico ou as suas qualidades de
resistncia, caruncho, falhas ou fendas. Sero de 1 escolha e escolhidas por forma que os pequenos defeitos (ns, fendas, etc.)
no sejam muitos nem se apresentem com grandes dimenses, nem em zonas das peas em que se encontrem instaladas as
maiores tenses. A madeira ser completamente seca, desempenada e ter as fibras direitas.
Dever-se- seguir, para determinao da qualidade das madeiras e de acordo com o fim a que se destinam, as Normas
Portuguesas:
NP 180 Anomalias e defeitos da madeira
NP 987 Madeiras serradas medio de defeitos.
Admitem-se para as madeiras em obras estruturais (tenso admissvel no superior a 80Kg/cm2), os seguintes defeitos mximos:
NS:
- N de cutelo da espessura do cutelo;
- N de margem de largura da face;
- N de face 1/3 da largura da face;
- N de aresta da espessura do cutelo.
DESCAIO DO VEIO
- No cutelo 1/3 da espessura;
- Na face da largura;
- Empeno em arco 1.5cm em 30cm;
- Empeno em meia cana 3mm em 15cm.
No se admitem rachas ou fendas que possam prejudicar a resistncia da pea, por simples apreciao vista. Sero
rejeitadas todas as peas que no cumpram as especificaes indicadas.
As madeiras devero ser protegidas e armazenadas por forma a evitar o ataque de humidades, fungos, carunchos e outros
factores que a deteriorem.
Em superfcies e peas em contacto ou permanecendo em meios desfavorveis ao aparecimento de fungos ou animais
xilfagos, devero ser protegidos com um produto base de naftalto de cobre.
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CADERNO DE ENCARGOS TRABALHOS E CONDIES TCNICAS ESPECFICAS Pg. 12
As madeiras sero armazenadas por natureza, por categorias e por dimenses e por lotes de cada fornecimento.
O armazenamento ser realizado em telheiros ou armazns fechados que abriguem as madeiras das chuvas e assegurem a
ventilao suficiente para facilitar a sua secagem natural. Para isto, entre cada duas peas, devem ser sempre interpostas ripas
com a espessura mnima de 1cm espaadas no mximo 60cm.
2.17. MADEIRA DE PINHO TRATADA EM AUTOCLAVE
Se nada em contrrio for indicado nas Condies Especiais, todas as madeiras de pinho devero ser previamente impregnadas
em autoclave sob vcuo e presso, pelo mtodo de clula cheia e de acordo com o prescrito pelas normas British Standards
Institute e da British Wood Preservers Association, com um produto Premunol, razo de 4Kg de sais secos por metro cbico de
madeira em concentrao de 2,5%, ou seja para uma absoro de 160 l/m3.
A madeira dever apresentar-se a tratamento com um mximo de 25% de humidade.
Todo o alburne dever ficar impregnado depois do tratamento. As folhas de tratamento sero apresentadas Fiscalizao para
arquivo no processo e aps registo no livro de obras.
2.18. MANTA GEOTXTIL
A manta geotxtil ter a resistncia traco maior que 4KN/m, com um alongamento ruptura maior que 15%, com
resistncia ao rasgamento maior que 0,3KN, com permitividade maior que 5x10^-2s^-1 e porometria menor que 400 e
densidade de 180Kg/m2.
2.19. MASTIQUES
Devero ser de fbrica de reconhecida idoneidade e ter as caractersticas necessrias de forma a satisfazerem o fim para que
so utilizados.
De um modo geral devero ser impermeveis e estveis em presena dos agentes atmosfricos, proporcionar uma boa
aderncia s argamassas e betes e terem elasticidade suficiente para suportarem sem deteriorao os movimentos a que iro
ser submetidos.
O Adjudicatrio obriga-se a fornecer documentao tcnica sobre os produtos a aplicar na qual se dar referncia aos
seguintes pontos:
- Temperatura de aplicao
- Preparao do material antes da aplicao
- Equipamento necessrio
- Agente desmoldante para tratamento prvio dos aparelhos de aplicao
- Preparao prvia da superfcie
- Primrios
- Medidas admissveis das juntas
- Pr-enchimento de juntas
- Modo de aplicao do mastique
- Limpeza dos utenslios
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- Medidas sanitrias preventivas
Podero ser exigidos ensaios em provetes para verificao de qualidades, obrigando-se o Adjudicatrio a retirar o material da
obra todas as vezes que este for rejeitado. Os ensaios incidiro, entre outros aspectos, sobre o mdulo de elasticidade,
resistncia a temperaturas, tempo de secagem, ligao a materiais, estanquecidade, densidade, ensaios de traco e
compresso, rendimento ou pot-life.
Os mastiques chegaro obra em embalagens seladas de origem, rotulados com a marca, referncias e modo de aplicao e
sero armazenados de acordo com as instrues do fabricante ou, na sua omisso, protegidos dos agentes atmosfricos,
descargas elctricas, calor e frio excessivos.
2.20. MATERIAIS DIVERSOS
Todos os materiais no especificados e que tenham emprego na obra, devero satisfazer as condies tcnicas de resistncia e
segurana impostos por regulamentos que lhes digam respeito, nomeadamente s Normas Portuguesas, quando existirem, ou
tiverem caractersticas que satisfaam as normas s boas normas construtivas. Podero ser submetidas a ensaios especiais,
tendo em ateno o local do emprego, o fim a que se destinam e a natureza do trabalho que se lhes vai exigir.
sua chegada obra devero observar-se todos os preceitos de segurana no respeitante sua armazenagem. Por
segurana entende-se no s a do pessoal mas tambm a dos prprios materiais por forma a que se encontrem em perfeitas
condies quando da sua aplicao.
2.21. PEDRAS
As pedras em placas para pavimentos, soleiras e guarnecimentos sero as indicadas em Caderno de Encargos e desenhos,
sendo sempre a sua provenincia indicado no projecto ou a indicar pela Fiscalizao. Em qualquer dos casos esta ser
escolhida de blocos ou bancos homogneos e toda a pedra a empregar na obra ser do mesmo lote. Em caso de
impossibilidade, o lote diferente merecer aprovao da Fiscalizao.
Exige-se que as placas sejam em cada caso de dimenses e forma idnticas, bem esquadriadas, tenham a mesma colorao,
sendo os veios dispostos regularmente. A textura, as juntas, chanfros e forma de acabamento sero indicados no projecto ou,
na sua falta, a indicar pela Fiscalizao.
O gro ser homogneo e apertado e no ser geladia nem atacvel pelos agentes atmosfricos. Ser isenta de cavidades,
fendas e limpa de quaisquer matrias estranhas.
As faces posteriores das placas sero suficientemente rugosas por forma a poder aderir s argamassas.
A resistncia ruptura por compresso das pedras a utilizar ser superior a 600Kgf/cm2 devendo as pedras destinadas a ser
colocadas em zonas de grande circulao ser de baixa porosidade e apresentar uma tenso de ruptura por compresso no
inferior a 1000Kgf/cm2.
A tolerncia das dimenses das peas a aplicar em revestimentos ser de +/- 0.5mm podendo, em casos especiais e caso a
Fiscalizao aprove, atingir o valor de +/- 1mm. A tolerncia de espessura ser de +/- 2mm.
Podero ser exigidos ensaios relativos tenso de ruptura compresso, reaco a agentes agressivos, absoro de gorduras
(especialmente em mrmores) e compatibilidade qumica com argamassas.
Os lotes podero ser rejeitados se houver uma ou mais pedras que desobedeam especialmente s especificaes de cor, tom,
brilho e textura.
2.22. PLACAS DE ISOLAMENTO TRMICO
Placas de poliestireno extrudido tipo Roofmate SL ou equivalente, com as seguintes caractersticas:
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- Densidade mnima: 33-35Kg/m3 DIN 53420
- Condutibilidade trmica no estado seco (Tmed=20C): 0.028 W/mC ISO 2581 e ASTM C518
- Valor de clculo de condutibilidade trmica: 0.031 W/mC NEB CT 79
- Resistncia compresso: 300kPa UNE 53310
- Factor de resistncia difuso do vapor de gua, valor u: 100-200 DIN 52615
- Absoro de gua:
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2.25. TINTAS E VERNIZES
Na designao tintas e vernizes inclui-se ainda produtos tais como isolantes, fixadores, betumes, sub-capas, primrios, diluentes,
solventes, decapantes e secantes.
Os produtos escolhidos tero em conta o fim a que se destinam atendendo natureza do material de suporte e suas qualidades
superficiais, s condies de utilizao, aos agentes agressivos e exposio s intempries.
Em cada um dos produtos escolhidos ser exigida uniformidade de cor, textura, brilho, granulometria, isolamento, alm de
outros padres de qualidade exigveis segundo o tipo do produto, as indicaes de catlogo do fabricante ou normas
especficas.
Os esmaltes a aplicar devem ser mates e devem ter os seguintes contedos alqudicos no veculo fixo.
Esmaltes mates: mais de 26% de andrido ftlico, mais de 45% de leo
O teor de andrico ftlico do veculo fixo deve ser determinado em conformidade com a NP 186. O Empreiteiro apresentar
resultados de ensaios segundo esta norma, comprovativos que os esmaltes propostos satisfazem as condies indicadas.
Todas as composies de base alqudica devem ter uns teores andrido ftlico e em leo veculo fixo, satisfazendo as seguintes
condies, estabelecidas na alnea anterior:
Betumes primrios, aparelhos e sub-capas, como os esmaltes brilhantes.
O verniz para acabamento de madeira deve ser de grande dureza, muito resistente ao amarelecimento e proporcionar um
acabamento mate. Deve ser um verniz base de isocianatos despolido a palha de ao muito fina para perder o brilho depois
de aplicado, sem prejuzo das suas propriedades.
S sero admissveis tolerncias relativamente a componentes de produtos, se garantidamente no afectarem a cor, brilho,
textura e outros aspectos superficiais, durao, resistncia qumica e mecnica.
Podero ser exigidos ensaios de todos os materiais, bem como as afinaes de cor necessrias, sem encargos para o Dono da
Obra.
O Adjudicatrio apresentar amostras de todos os produtos acompanhados de informao tcnica do fabricante sobre as
propriedades, campo de aplicao, rendimento, preparao prvia de aplicao.
Ser rejeitado todo o fornecimento se houver duas embalagens do mesmo produto com quaisquer caractersticas diferentes.
Os produtos daro entrada na obra em embalagens de origem e ser dos tipos preconizados no projecto ou indicados pela
Fiscalizao, no apresentando sinais de violao.
Todas as tintas e diluentes sero armazenadas em locais bem ventilados e protegidos de fascas, chamas, aco directa dos
raios solares e do calor excessivo. Sempre que possvel sero armazenados em edifcios ou barraces prprios. As tintas
susceptveis de deteriorao a temperaturas baixas devem ser armazenadas, quando necessrio, em compartimentos
aquecidos.
Todas as embalagens devero ser conservadas por abrir at sua utilizao. As embalagens que porventura tenham j sido
abertas para ensaios devero ser utilizadas em primeiro lugar.
As diferentes qualidades de produtos sero arrumadas em lotes separados e perfeitamente identificveis. Todas tero rtulo do
fabricante, de modo a se poder ler durante todo o tempo da utilizao os elementos tcnicos, como sejam identificao,
nmero de srie, referncias diversas e instrues de aplicao e armazenamento.
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O Empreiteiro ter que ter sempre em depsito as quantidades de materiais necessrias para garantir o andamento normal dos
trabalhos.
As normas a respeitar, para alm das normas portuguesas em vigor, sero as a seguir indicadas:
NP 186
BS 3826 (1967)
DEF 114 (1955) do Ministry of Defence
DEF A (1961)
DEF 1114
DEF 11.115
CIT n 18 do LNEC
2.26. VIDROS
Os tipos de vidro a empregar sero os indicados nas peas do projecto ou a indicar pela Fiscalizao, no respeitante sua
espessura, dimenses, transparncia, cor, dureza, constituio e aspecto superficial.
Os vidros empregues sob qualquer forma sero de resistncia adequada ao fim a que se destinam, tratados e trabalhados com
o cuidado necessrio, isentos de defeitos que ultrapassem os admitidos por normas especficas ou por simples apreciao
vista e resistentes aos agentes atmosfricos.
Os vidros sero de textura homognea, incolores ou com cor uniforme, bem desempenados, sem bolhas e isentos de defeitos
de fabrico.
A vidraa a aplicar ser obedecer classificao e condies de recepo, referidas na NP 177 (1960). Nomeadamente
deve verificar-se o seguinte:
A chapa de vidraa deve ter cor uniforme e, quando vista de cutelo, apresentar a mesma tonalidade em todo o seu
comprimento. Deve apresentar um ondulado tal que a deformao dos objectos, quando observados dentro de um ngulo de
20 seja apenas ligeiramente perceptvel.
Poder apresentar um mximo de 5 piques por m2, que no devem estar situados num crculo com 20cm de dimetro. A
chapa de vidraa no deve apresentar bolhas, ampolas, serpenteios, fiadas, cordas, pedras, arranhaduras, queimaduras,
desvitrificaes ou bolhas rebentadas, nem bolhetes espalhados ou muras (para definio dos termos designativos dos
defeitos da vidraa, deve consultar-se a NP 69)
Admite-se para tolerncia destas medidas, os valores assinalados na NP 70.
O Empreiteiro obrigado a apresentar duas amostras de chapas de vidro polido com as dimenses dos vidros repetidos, para
aprovao pela Fiscalizao. Sendo aprovadas, esses vidros constituiro o padro para todo o fornecimento, reservando-se a
Fiscalizao o direito de verificar a identidade das caractersticas mediante ensaios.
Podero ser exigidos ensaios de choque, fractura e flexo de vidros temperados. Utilizando uma esfera com o peso de 500g e
dois cutelos de madeira de seco triangular, distanciados 50cm.
No ensaio de choque, a altura da esfera, dada pela frmula h=250 e, onde e a espessura da chapa em mm, no deve
provocar a ruptura de nenhuma das amostras.
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No ensaio de fractura, aquela aumentada de 15cm por pancada at ser dada a fractura, sendo o resultado dado pela altura
da queda da esfera que provocou a fractura da chapa.
No ensaio de flexo, determina-se a fora de ruptura da chapa, , aplicada a meio vo, para uma distncia entre apoios de
200mm, num provete com cerca de 50.0mm de largura e ainda a fora que, aplicada por dois cutelos distncia de 100mm e
50mm de cada um dos apoios, provoca a ruptura de um provete com aquelas mesmas dimenses.
Os ensaios devem ser efectuados a uma temperatura ambiente de 20 +/- 2C.
Nas chapas de vidro temperado, a fractura deve dar-se pela fragmentao do provete em partculas com um volume na
ordem dos 3mm.
As condies de recepo, colheita de amostras e regras de deciso, so as indicadas na NP 177.
3. MATERIAIS NO ESPECIFICADOS
3.01. GENERALIDADES
Todos os materiais no especificados que tenham emprego na Obra, devero satisfazer as Condies Tcnicas de resistncia e
segurana impostas pelos Regulamentos que lhes digam respeito, ou ter caractersticas que satisfaam as boas normas
construtivas.
Em particular, devero satisfazer os regulamentos que lhes dizem respeito Normas Portuguesas, Documentos de Homologao
e Classificao bem como as normas de boa construo.
Em qualquer dos casos, sero submetidos sempre aprovao da Fiscalizao, que poder determinar a realizao de ensaios
especiais para comprovao das suas caractersticas.
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CONDIES TECNICAS
Estas Condies Especiais incluem, em anexo, o mapa de quantidades de trabalho, definidas a partir dos desenhos do projecto.
O Empreiteiro deve preencher neste mapa a coluna relativa aos preos unitrios.
Estes preos devem incluir todas as tarefas inerentes execuo dos respectivos trabalhos, bem como andaimes, plataformas,
material de proteco, transporte para a obra e dentro da obra, cargas e descargas, fornecimento de telas finais, testes e
ensaios, quer a efectuar em fbrica e laboratrios, quer os a efectuar em obra, os custos do estaleiro, lucros, etc.
1 Materiais e tcnicas de execuo
Os materiais e tcnicas de execuo a utilizar na obra, devem respeitar tudo aquilo que a seu respeito se refere nas
Especificaes includas nas Condies Tcnicas Especiais deste Caderno de Encargos
2 Amostras e modelos
De todos os materiais, acabamentos e elementos de construo (elementos de revestimento, pinturas, armaduras de
iluminao, caixilharias, rebocos, etc.) sero fornecidas e executadas amostras e modelos, para aprovao pelo autor do
Projecto.
Os modelos sero em tamanho natural, completos e colocados a funcionar.
Das pinturas ficar o adjudicatrio obrigado a executar amostras de cada tipo com o tamanho de aproximadamente 2 x 2 num
mximo de cinco diferentes.
Relativamente s carpintarias e serralharias ser exigido o fabrico de um (prottipo), dos vrios tipos de folha ou vo, com
ferragem e a funcionar.
Ser fornecida para aprovao amostra de todos os tipos de ferragem, puxador, fechadura, trinco, ou qualquer outro tipo de
acessrio para um bom funcionamento.
Dos materiais de revestimento ser igualmente exigida uma amostra em tamanho real do material descrito no caderno de
encargos e desenhos de pormenor.
Todos e quaisquer materiais apenas podero ser aplicados na obra depois de analisados e aprovados pelo projectista.
A aprovao ser transmitida, por escrito, ao Empreiteiro, sem a qual este no poder iniciar o fabrico ou colocao dos
respectivos materiais ou tarefas.
3 Telas finais
A apresentao das telas finais dos projectos encargo do Empreiteiro e devero ser apresentadas no acto da recepo
provisria estando includas no valor global da empreitada.
Dever tambm o Empreiteiro apresentar uma lista de referncias e marcas comerciais de todos os materiais de acabamento
utilizados na obra.
As telas finais sero fornecidas em suporte informtico, devendo o empreiteiro englobar o valor geral da empreitada qualquer
custo da inerente.
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ESTALEIRO DE OBRA
A - CONDIES TCNICAS GERAIS
1.1. Aspectos gerais
a) Ao Empreiteiro compete a execuo e a responsabilidade do Plano de Estaleiro.
b) Quando no se refiram outras especificaes nas peas desenhadas e em "Trabalhos e suas condies especficas,
os trabalhos relativos a este captulo sero realizados em conformidade com os pontos seguintes.
1.2. Muros, tapumes e vedaes
a) Refere-se este trabalho ao fornecimento e montagem de todos os materiais necessrios vedao do estaleiro, no
todo ou em parte, qualquer que seja o tipo de vedao utilizada.
b) O trabalho ser executado de acordo com as normas legais e regulamentos aplicveis e com as preocupaes
impostas pela segurana dos transeuntes, pessoal operrio, construes vizinhas, vias, veculos, etc., e inclui:
Fornecimento e montagem ou execuo das vedaes;
Fornecimento e instalao de portes, portas de homem, cancelas ou baias elevatrias, montadas na vedao do estaleiro,
qualquer que seja o tipo de dispositivo e instalao utilizada;
As sadas de emergncia devero estar providas de sinalizao e iluminao especfica e mantidos desobstrudos para que,
em qualquer ocasio, possam ser utilizados sem entraves;
A desmontagem ou demolio e remoo final das vedaes;
A limpeza final do terreno, deixando-o livre de qualquer componente residual de sistema de vedao do estaleiro.
1.3. Circulaes
a) Refere-se este trabalho ao fornecimento e montagem de todos os materiais necessrios instalao de circulaes
pedonais, de equipamentos e de veculos dentro do estaleiro da obra, qualquer que seja o tipo de construo utilizado.
b) O trabalho ser executado de acordo com as normas legais e regulamentos aplicveis e com as preocupaes
impostas pela segurana do pessoal utilizador, do material circulante, das edificaes ou outros bens marginais s vias e inclui:
Fornecimento e montagem ou execuo de circulaes;
A desmontagem ou demolio final dos dispositivos;
A limpeza final do terreno.
c) As zonas onde se verifique perigo de queda de materiais devero ser protegidas por coberto eficaz.
d) O tipo de construo das circulaes para pessoal, equipamentos e veculos a executar dever ser o mais adequado
nas condies correctas de movimentao de cargas e pessoas no estaleiro de obra.
1.4. Parques para equipamento, veculos, materiais, combustveis e sucatas
a) Refere-se este trabalho ao fornecimento e montagem de todos os materiais necessrios instalao de parques para
equipamentos e veculos dentro do estaleiro da obra, qualquer que seja o tipo de construo utilizado.
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CADERNO DE ENCARGOS TRABALHOS E CONDIES TCNICAS ESPECFICAS Pg. 20
b) O trabalho ser executado de acordo com as normas legais e regulamentos aplicveis e com as preocupaes
impostas pela segurana do pessoal dos equipamentos, dos veculos, dos materiais em depsito, do material circulante, das
edificaes e outros bens situados nas imediaes dos parques e inclui:
Fornecimento e montagem ou execuo dos parques;
A desmontagem ou demolio e remoo final dos parques;
A limpeza final do terreno.
1.5. Instalaes
a) Refere-se este trabalho ao fornecimento e montagem de todos os materiais necessrios montagem de instalaes
de carcter administrativo (escritrios, laboratrios), industrial (armazns, oficinas, ferramentaria, central de argamassas e
betes, etc.), e sociais (dormitrios, refeitrios, vestirios e balnerios, sanitrios e posto mdico) dentro do estaleiro de Obra,
qualquer que seja o tipo de construo utilizado.
b) O trabalho ser executado de acordo com as normas legais e regulamentos aplicveis e com as preocupaes
impostas pela segurana e conforto do pessoal utilizador e inclui:
Fornecimento e montagem ou execuo das instalaes;
A desmontagem ou demolio e remoo final das instalaes;
A limpeza final do terreno, deixando-o livre de qualquer componente residual das instalaes.
1.6. Equipamentos
a) Refere-se este trabalho ao fornecimento e montagem de todos os materiais necessrios montagem dos
equipamentos de elevao de cargas e de transporte de materiais, qualquer que seja o tipo utilizado.
b) A montagem ser executada de acordo com as normas legais e regulamentos aplicveis e com as preocupaes
impostas pela segurana dos operadores e restante pessoal da obra, dos materiais e equipamentos, das edificaes ou outros
bens prximos da rea de gravitao e inclui:
Fornecimento e montagem dos equipamentos e instalaes;
A manuteno do equipamento em estado operacional;
A desmontagem ou demolio e remoo final conjunto;
A limpeza final do terreno.
1.7. Segurana
a) Refere-se este trabalho ao fornecimento e montagem dos sistemas de segurana a instalar (guardas, proteces,
escadas, etc.), qualquer que seja o tipo utilizado.
b) A montagem ser executada de acordo com as normas legais e regulamentos aplicveis e com as preocupaes
impostas pela segurana do pessoal da obra, dos transeuntes, dos materiais e equipamentos, das edificaes ou outros bens
prximos do estaleiro, no conjunto ou nas partes de maior risco de acidente e inclui:
Fornecimento e montagem de equipamentos auxiliares;
A manuteno do equipamento em estado operacional;
A desmontagem ou demolio e remoo final dos equipamentos;
A limpeza final do terreno.
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1.8. Redes provisrias
a) Refere-se este trabalho ao fornecimento e montagem da instalao provisria da rede de guas, esgotos, rede
elctrica e telefnica, qualquer que seja o tipo utilizado.
b) O trabalho ser executado de acordo com as normas legais e regulamentos aplicveis e inclui:
Fornecimento e montagem dos equipamentos e instalaes que constituem as redes provisrias;
A manuteno da rede em estado operacional;
A desmontagem e remoo final do conjunto;
A limpeza final do terreno.
1.9. Sinalizao
a) Refere-se este trabalho ao fornecimento e montagem dos sistemas de sinalizao para funcionalidade de trfego no
estaleiro, para preveno e segurana do pessoal, e para identificao da obra e entidades nela intervenientes, qualquer que
seja o tipo utilizado.
b) O trabalho ser executado de acordo com as normas legais e regulamentos aplicveis e inclui:
Fornecimento e montagem dos sinais e painis informativos;
A manuteno da sinalizao em bom estado de conservao;
A desmontagem e remoo final do conjunto;
A limpeza final do terreno deixando-o livre de qualquer componente residual do sistema de sinalizao.
1.10. Critrios de medio
Cabendo ao Empreiteiro a responsabilidade do Plano de Estaleiro, entende-se que o conjunto destes trabalhos constituem um
todo e considerado imputvel e j includo nos diversos preos finais, e unitrios, fornecidos quer para os trabalhos quer para
os materiais fornecidos.
CONDIES ESPECIFICAS
ESTALEIRO DE OBRA
Montagem e desmontagem de estaleiro, incluindo todos os equipamentos, mo de obra e todos os materiais e trabalhos
inerentes conforme desenhos e especificaes do Caderno de Encargos.
Inclui a montagem de estaleiro, com todos os equipamentos, materiais e elementos de acordo com as necessidades do
empreiteiro e seguindo as indicaes dadas pelo dono de obra. Inclui mo de obra e demais trabalhos inerentes.
Inclui a vedao de todas as reas afectadas pela obra.
Inclui a desmontagem de estaleiro, incluindo todos os equipamentos, materiais, mo de obra, transportes, regularizao do
terreno, limpezas e demais trabalhos inerentes.
Inclui a reposio da situao inicial, ou da situao de projecto consoante os casos.
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CAPTULO 1 ALVENARIAS
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CAPITULO 2 - PAVIMENTOS
CONDIES GERAIS
Ao Empreiteiro compete a execuo de todos os trabalhos deste projecto relativos a revestimentos de pavimentos, rodaps e
degraus, incluindo o fornecimento e aplicao de todos os materiais com todos trabalhos inerentes, conforme desenhos e
caderno de encargos.
Qualidade dos trabalhos
Ao Empreiteiro compete a execuo ou fornecimento, assentamento, e preenchimento de juntas, que sero executadas de
acordo com as indicaes do projecto, e em conformidade com o dimensionamento referido nos pormenores.
O Empreiteiro deve proceder ao levantamento na obra de todas as medidas que so necessrias para o fornecimento e
montagem dos respectivos materiais de revestimento. Quando as exigncias de fabrico no permitirem aguardar o
levantamento em obra daquelas medidas, o Empreiteiro deve assegurar que a concepo e o fabrico das peas a aplicar
permitem adaptar-se perfeitamente s tolerncias admitidas para a execuo das diferentes partes da obra em que assentam.
Todos os materiais de revestimento tm indicao expressa neste captulo. Sempre que tal informao seja insuficiente ou
omissa a escolha de materiais ser feita pelos projectistas e Fiscalizao mediante trs amostras a apresentar pelo Empreiteiro.
O armazenamento dos materiais de revestimento dever ser feito de forma a garantir a sua integridade, principalmente quando
se trate de materiais passveis de alterao em funo do tempo.
Os elementos devero resultar bem alinhados, nivelados e de acordo com os desenhos de assentamento e estar rigorosamente
de acordo com as dimenses e equidistncias do projecto aprovado para a sua execuo.
Beto Leve para enchimento
Descrio do produto:
constitudo por um inerte de argila expandida (LECA), Inerte este que tem de cumprir as exigncias essenciais da Directiva
Comunitria para produtos da construo. um produto natural, durvel cuja leveza, forma e dimenso tem de proporcionar
vantagens reais de resistncia (45 Kg/cm2), estabilidade, segurana e facilidade de utilizao, proteco contra o rudo,
segurana contra incndios, conforto trmico, economia de energia e reteno de calor.
Para enchimento recomendado LECA 3/8. A sua granulometria anda entre os 5.0 a 11.2 mm, a sua massa volmica aparente
seca de 400Kg/m3. +/- 15% indicado para o fabrico de betes que se pretendem bombear, ou destinados ao fabrico de
elementos com espessuras reduzidas.
Para enchimento da camada de forma de coberturas com sobrecargas (com revestimento de lajetas e cobertura acessvel) -
Deve ser constitudo por inerte de argila expandida 3/8 com a dosagem por m3 de: 80% LECA 3/8 (240 kg), 20% de Areia (320 Kg
- ver especificaes na ficha A) e 150 Kg de cimento (ver especificaes na ficha A).
Para enchimento das formas de degraus para escadas (com revestimento de lajetas de pedra ) - Deve ser constitudo por
inerte de argila expandida 3/8 com a dosagem por m3 de: 70% LECA 3/8, 30% de Areia (320 Kg - ver especificaes na ficha A),
150 Kg de cimento (ver especificaes na ficha A) e cerca de 100 a 120 litros de gua ( ver especificaes na ficha A).
Betonilhas
Composio do produto:
Generalidades
Quando se trata de pisos trreos, dever a betonilha ser fundada sobre massame de beto com as caractersticas definidas nos
elementos constituintes do projecto, aplicando-se a betonilha de preferncia antes de terminada a presa do massame de
apoio.
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Composio
A composio da betonilha dever garantir o mximo de compacidade que poder ser aumentada custa da incorporao
de elementos destinados a esse fim e aprovados pela Fiscalizao. Assim, argamassa de cimento e areia que constitui
fundamentalmente a betonilha, sero agregados aditivos endurecedores hidrfugos e incorporada gravilha se ela vai ser
destinada superfcie de desgaste. Haver o cuidado de manter as betonilhas hmidas nos primeiros 10 dias subsequentes
sua execuo. O acabamento das superfcies dever resultar desempenado e de aspecto uniforme com uma tolerncia de 3
mm de flecha (salvo indicaes especiais), observada com uma rgua de 2 m de comprimento colocada em qualquer
direco, salvo indicaes especiais, devero ser consideradas juntas de 3 em 3 m, com largura no inferior a 5 mm.
Quando no for especialmente indicada a dosagem da argamassa para as betonilhas, ser no mnimo, de 350 kg de cimento
branco por metro cbico, a que corresponde uma relao aproximada em volume de areia e cimento de 1 para 4.
Condies de assentamento:
Execuo do acabamento da superfcie que ser polido, pelo que se dever proceder ao seu polimento com talocha
mecnica (helicptero) at obteno de uma superfcie lisa e homognea;
O acabamento da betonilha deve ser feito por impregnao com uma resina epoxidica para pavimentos tipo Sikafloor P-287
incolor em que a betonilha dever ter uma humidade residual igual ou inferior a 4., aps 2 dias, dependendo da temperatura
aplica-se o acabamento/selagem com verniz mate de poliuretano tipo sikafloor 356N que deve ter uma cura total aps 7 dias
temperatura de 20, a aplicao destes produtos devem ser aplicados por pessoal especializado.
Argamassa de fixao Cimento cola
Adequado para fixao de revestimentos em pavimentos, revestimentos interiores e fachadas. O cimento cola um composto
base de cimento, cargas minerais de granulometria controlada e aditivos, que melhoram a trabalhabilidade e aderncia do
produto, a sua aplicao no deve exceder os 7 mm.
A aderncia d-se aos 28 dias e deve ser superior ou igual a 10Kg/cm2; para colagem simples o consumo de 4 a 5 K/m2, para
colagem dupla o consumo de 7 a 8 Kg/m2.
Respeitar a gua de amassadura do fabricante.
Ser usada massa elstica do tipo FERMA ouTechnakolla ou equivalente para a generalidade dos assentamentos quer em
paredes ou pavimentos.
Composio das argamassas
A composio de uma camada no deve ser mais rica em aglutinante do que a camada inferior.
Em condies severas deve preferir-se a composio mais rica em cimento PORTLAND.
Na execuo do reboco a argamassa dever ser fortemente projectada e apertada em sucessivas camadas at perfazer a
espessura de cerca de 1,5 cm. Cada painel de reboco deve ser executado de uma s vez, sem juntas de trabalho o que exigir
cuidados especiais de programao e eventualmente, o emprego de aditivos plastificantes que reduzam os efeitos de
contraco.
Qualquer que seja o acabamento proposto, as superfcies devem apresentar-se bem desempenadas, homogneas e sem
fendilhaes ou quaisquer defeitos que prejudiquem o bom aspecto.
Camadas de Base
Primeira camada - Aplica-se com a colher, quer comprimindo a argamassa contra superfcie, quer lanando-a colher. A sua
superfcie deve resultar spera.
Segunda camada - No caso de existir esta segunda camada antes do acabamento deve tambm ser acabada de um modo
spero.
Camadas de Acabamento
Acabamento liso- A argamassa aplicada com talocha de madeira e apertada com colher, tanto no estuque de cal, como no
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guarnecimento de massa de areia. No estuque de cal, aplica-se uma argamassa de cal em pasta e areia no aperto e no
alisamento da superfcie (estanhado); no guarnecimento colher passada a seco, humedecida nas zonas que mostrem
secagem prematura. A superfcie no deve ser excessivamente passada com a talocha.
Acabamento spero - O acabamento spero o guarnecimento de massa de areia tratada com esponja, natural ou de
serapilheira. Consoante a esponja aplicada afagando a superfcie ou batendo-a levemente, assim resulta o roscone ou o
esponjado.
Aplicaes - Nenhuma argamassa pode ser utilizada aps se ter iniciado a presa, ou o endurecimento quando se trate de cal
no hidrulica.
Hidrfugos - Deve produzir argamassas impermeveis ao ar sem lhe prejudicar a resistncia. A sua aplicao deve seguir
rigorosamente as instrues do fabricante.
Regularizao de Pavimentos - As betonilhas para regularizao de pavimentos levaro incorporadas um aditivo hidrfugo.
Este aditivo ser da SIKA.
Impermeabilizaes - Antes das impermeabilizaes, as superfcies sero regularizadas at se apresentarem perfeitamente
desempenadas, sem ondulao ou fendilhao, limpas e secas. Nas juntas de dilatao criar-se-o dispositivos para evitar que
a impermeabilizao se danifique.
A transio entre pavimentos e paredes, o atravessamento por tubagens e as ligaes entre as fases de trabalho, devem
assegurar a indispensvel continuidade da impermeabilizao.
Os tipos da impermeabilizao sero indicados no projecto e em caso de ausncia de elementos dever o empreiteiro indicar
o produto para a escolha por parte da Fiscalizao da Obra.
Notas: Todos e quaisquer trabalhos que no satisfaam as exigncias regulamentares ou que sejam rejeitadas pela Fiscalizao
ou Direco Tcnica da obra sofrero as correces necessrias que podero ir at demolio total e subsequente
reconstruo.
O adjudicatrio obriga-se a aplicar na execuo os trabalhos mo-de-obra especializados e com experincia em trabalhos
semelhantes, nomeadamente no que respeita a encarregados.
Tolerncias dimensionais
Os pavimentos depois de acabados, tero de observar as tolerncias mximas seguintes:
Em pavimentos a revestir a ladrilhos de grs porcelnico:
Nivelamento: 5mm com a rgua de 2.0m;
Afastamentos frequentes entre peas 2mm;
Juntas: 2.5mm +/ 0.5mm.
Em pavimentos a revestir a pedra:
Nivelamento: 5mm com a rgua de 2.0m;
Afastamentos frequentes 1mm;
Juntas: 2.5mm +/ 0.5mm.
Outros Pavimentos:
Nivelamento: 5mm com a rgua de 2.0m; 3mm com rgua de 20cm;
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Afastamentos frequentes 3mm.
Critrios de medio
Nas medies dos pavimentos as reas foram medidas na sua verdadeira grandeza, no se deduzindo elementos interceptores
inferiores a 0.25m2.
Nas medies dos degraus as reas foram medidas na verdadeira grandeza, espelho e cobertor, no se deduzindo elementos
interceptores inferiores a 0.25m2.
ART 2.5 ACABAMENTO DE PAVIMENTOS COM AUTO- ALISANTE, DO TIPO SIKAFLOOR OU EQUIVALENTE MATE 156+ 264+356 , ref
Z 264 356, COM 4 MM DE ESPESSURA
I - Critrio de medio
Medio por metro quadrado.
II - Descrio do artigo
O preo deste artigo ser obtido pela composio do custo de todos os fornecimentos e trabalhos necessrios sua boa
execuo, dos quais se salientam:
O fornecimento de primrio.
O fornecimento de argamassa com os componentes e as doses recomendados pelo fabricante.
O alisamento e a compactao mecnica.
A selagem com produto de resina epoxy apropriado.
A selagem final com verniz de poliuretano apropriado.
III - Condies tcnicas
Os trabalhos indicados neste artigo sero realizados de acordo com as normas de construo, normalizao e especificaes
em vigor, obedecendo s condies tcnicas do projecto, entre as quais se menciona:
Os pavimentos em betonilha devem estar muito bem secos, slidos, isentos de gordura, leitanas ou poeiras.
Preparao da base A base deve ter resistncia suficiente (resistncia compresso mnima 25 N/mm2), estar seca, limpa,
isenta de gordura e leos. O primrio e a regularizao eventual dependem das condies e estado da base. A resistncia
traco superficial (ensaio de arrancamento) deve ser no mnimo 1,5 N/mm2. Aspirar bem
toda a poeira antes da aplicao (inclusive entre demos quando necessrio).
Mistura Mexer bem o Componente A antes da mistura. Misturar depois intensamente A+B, respeitando rigorosamente as
dosagens preestabelecidas de fbrica, por meio dum misturador elctrico de baixa rotao (300-400 rpm).
Misturar durante 3 minutos at obter uma mistura homognea. Vazar depois a mistura para um balde limpo e voltar a misturar
brevemente.
Mtodos de aplicao O material misturado deve ser vertido no pavimento em tiras e distribudo uniformemente com uma
talocha, esptula, ou lmina dentada, na espessura desejada.
Por se tratar duma camada auto-alisante, passar de imediato o rolo de picos para fazer sair o ar ocludo.
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Por se tratar duma camada que vai ser polvilhada, polvilhar ento toda a camada com Cargas, tapando completamente e
em excesso. Aps a secagem, o excesso de areia deve ser varrido e a superfcie deve ser desempoeirada com aspirador
industrial.
Antes da aplicao da camada de selagem, recomenda-se lixar ligeiramente a superfcie rugosa, de modo a obter um bom
acabamento e tambm a reduzir o consumo de material de selagem. A camada de selagem deve ser aplicada
uniformemente com um rodo.
A pintura pode ser aplicada com rolo pelo de carneiro curto.
O sistema tipo SIKAFLOOR P 264N ser aplicado unicamente por firma especializada e com pessoal bem treinado.
Ser aplicado primrio tipo SIKAFLOOR 156, ou equivalente polvilhado em fresco.
Polvilhamento ligeiro e em fresco de cargas 128 slica calibrada.
A argamassa com ligante, tipo SIKAFLOOR P 264 de 4 mm de espessura atalochada mecanicamente.
Selagem com uma demo de resina epoxy transparente tipo SIKAFLOOR 162 N com cargas 6 N ou equivalente.
A selagem com verniz de poliuretano mate acetinado tipo SIKAFLOOR 356 N ou equivalente.
Este acabamento, aps executado, ser protegido com manta apropriada, por forma a que algum transito e movimentao
na obra no o danifique ou provoque riscos. O empreiteiro dever tomar todos os cuidados na proteco deste trabalho no se
aceitando o mnimo de riscos ou deformaes no seu aspecto.
Consideram-se includas a execuo de juntas de induo fissurao e de dilatao ou com elementos metlicos, de
acordo com as normas do fabricante.
Trata-se dos pavimentos gerais onde indicado de acordo com mapa de acabamentos.
ART 2.6 ACABAMENTO DE PAVIMENTOS COM AUTO-NIVELANTE ACUSTICO DO TIPO CONFORT FLOOR PRO SIKAFLOOR 330 + 305
W DE 7MM DE ESPESSURA
I - Critrio de medio
Medio por metro quadrado.
II - Descrio do artigo
O preo deste artigo ser obtido pela composio do custo de todos os fornecimentos e trabalhos necessrios sua boa
execuo, dos quais se salientam:
O fornecimento de primrio.
O fornecimento de argamassa com os componentes e as doses recomendados pelo fabricante.
O alisamento e a compactao mecnica.
A selagem com produto de resina epoxy apropriado.
A selagem final com verniz de poliuretano apropriado.
Proteo geral
III - Condies tcnicas
Os trabalhos indicados neste artigo sero realizados de acordo com as normas de construo, normalizao e especificaes
em vigor, obedecendo s condies tcnicas do projecto, entre as quais se menciona:
Os pavimentos em betonilha devem estar muito bem secos, slidos, isentos de gordura, leitanas ou poeiras.
Composio e aplicao dos dois produtos para a composio deste sistema nico ser da seguinte forma:
Sistema:
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Sika-ComfortFloor Pro
Primario: 1 x SikafloorR -Comfort Adhesive
Manta em granulado de borracha: 1 x SikafloorR -Comfort Regupol 6015H
Tapa-poros: 1-2 x SikafloorR -Comfort Porefiller
Camada de desgaste: 1 x SikafloorR -330
Selagem (obrigatoria): 1-2 x SikafloorR -305 W
Poliuretano em 2 componentes, fazendo parte dos sistemas tipo Sika ComfortFloorR Pro ou equivalente
O produto tipo SikafloorR -330 ou equivalente uma resina em 2 componentes, isenta de solventes com muito baixa emisso
em COV, elstica e auto-alisante.
Superfcies em beto devem ser preparadas mecanicamente atravs d equipamentos abrasivos e/ou foscagem para
remoo de gomas ou leitarias e obteno de uma textura superficial de poro aberto.
Beto fraco deve ser removido e possveis defeitos de superfcie tais como vazios, ocos devem ficar expostos. Bet