Cerepal - Paralisia Cerebral - Paralisia... · Paralisia Cerebral —É uma condição neurológica...

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Reabilitação da Paralisia Cerebral no Reabilitação da Paralisia Cerebral no CEREPALCEREPAL

Patrícia Zambone da SilvaMédica Fisiatra

HistóricoHistórico— Fundada no dia 02 de

março de 1964 porum grupo de pais queos filhos possuíamlesão cerebral.

— É uma entidadeprivada, sem finslucrativos, declarada deutilidade públicaFederal, Estadual eMunicipal.

Áreas de AtuaçãoÁreas de Atuação

— Reabilitação infantil: paralisia cerebral, mielomeningocele e síndromes com comprometimento neurológico;

— Medicina física: doenças musculoesqueléticas agudas e crônicas;

— Reabilitação adulto: patologias neurológicas (AVE, Parkinson, lesões medulares);

Paralisia Cerebral Paralisia Cerebral

— É uma condição neurológica nãoprogressiva, originada por uma lesão nocérebro imaturo. Engloba alteraçõesmotoras e mecanismos posturaisanormais.

Equipe Técnica de Reabilitação InfantilEquipe Técnica de Reabilitação Infantil

— Área médica: 3 fisiatras e 1 neuropediatra;— Fisioterapia infantil: 4 terapeutas;— Fisioterapia aquática: 2 terapeutas;— Terapia Ocupacional: 3 terapeutas;— Fonoaudiologia: 2 terapeutas;— Psicologia: 2 terapeutas;

— Área de apoio: 2 assistentes social e 1 nutricionista;

Atendimento InfantilAtendimento Infantil

— Nº pacientes atendidos: 156 crianças

— Nº procedimentos/diaØ 85 procedimentos de terapias/diaØ 30 consultas médicas/semanaØ 10 consultas nutricionais/semana

— Convênios: SUS, FASC

Dinâmica de IngressoDinâmica de Ingresso

— Busca espontânea ou encaminhamento por profissionais;

— Pré-triagem com assistente social;

— Marcação da triagem com a equipe técnica;

Dinâmica de Ingresso Dinâmica de Ingresso –– Equipe TécnicaEquipe Técnica

— Consulta médica: fisiatra com apoio concomitante da psicologia;

— Avaliação multidisciplinar: fisio, fono e to;

— Devolução: elegibilidade, áreas de tratamento, encaminhamentos;

Programa de Reabilitação InfantilPrograma de Reabilitação Infantil

— Objetivo: atender pacientes dos 0-16 anos com demandas motoras e sem comprometimento cognitivo-emocional grave visando o desenvolvimento ou adaptação de acordo com o seu potencial motor.

— Plano terapêutico: é desenvolvido baseado na classificação do quadro motor do paciente. Instrumento GMFCS.

Papel da Fisioterapia Papel da Fisioterapia — Objetivo: estimulação do desenvolvimento e

o aprendizado motor, promovendo experiências motoras adequadas, preparando para maior variedade de habilidades funcionais.

— Metodologia: Bobath

Papel da Fisioterapia AquáticaPapel da Fisioterapia Aquática

— Atendimento individual do paciente;— Proporciona à criança um ambiente lúdico,

diferenciado, que favorece a realização de diversos manuseios e permite uma abordagem complementar à Fisioterapia em solo.

Papel da Terapia OcupacionalPapel da Terapia Ocupacional

— Objetivo: estimulação sensório funcional dos membros superiores.

— Atuação: treinos de AVDs e AVPs, indicação de adaptações para realização de atividades cotidianas, indicação de órteses para MS, mobiliário,CR e orientação familiar.

Papel da Papel da FonoaudiologiaFonoaudiologia

— Objetivo: estimulação e reabilitação da linguagem expressiva e compreensiva; fazer orientações sobre a alimentação dos pacientes e desenvolver a comunicação aumentativa e alternativa;

Papel da PsicologiaPapel da Psicologia— É uma área de apoio aos setores

terapêuticos;

— Objetivo: atender pacientes com deficiência física e atraso neuropsicomotor, com manifestações comportamentais, não graves, decorrentes desse quadro clínico.

Papel da Área MédicaPapel da Área Médica

— Fisiatra: acompanhamento periódico dospacientes com o objetivo de evitardeformidades estruturais, modular tônusmuscular, prescrição de equipamentos erealização de bloqueios químicosperiféricos. Juntamente com osterapeutas, define o momento da alta;

Papel da Área MédicaPapel da Área Médica

— Neuropediatra: acompanhamento, tratamento da síndromes epilépticas, questões comportamentais associadas ao quadro e investigação diagnóstica quando necessário.

NutriçãoNutrição

— Área de apoio à equipe de reabilitação.

— Objetivo: tratar pacientes com baixo peso, sobrepeso, obesidade ou ainda a implementação de reeducação alimentar.

Assistência SocialAssistência Social

— Realiza encaminhamentos ou providênciasem relação a recursos da comunidade quevenham a necessitar por ocasião dealguma vulnerabilidade social decorrenteda pobreza, privações ou outrasdificuldades.

Recursos de AtendimentoRecursos de Atendimento

— Oficina de Órteses;

— Adequação Postural;

— Integração sensorial;

Oficina de Oficina de ÓrtesesÓrteses— Confecção de órteses para membros

superiores funcionais ou de posicionamento.— Atende pacientes particulares e via SUS.— Profissionais responsáveis: 3 T.O

Integração SensorialIntegração Sensorial— Organiza informações sensoriais(percepção

visual, tátil, cinestésica e a função percepto-motora).

— Objetivo: estimular o processamento vestibular proprioceptivo e tátil para atingir movimento, aprendizado e bem estar sócio emocional.

Funcionamento da EquipeFuncionamento da Equipe— Consulta médica de ingresso;— Terapias;— Consultas médicas periódicas;— Relatórios de evolução trimestrais em cada

área;— Estudo de caso (evolução, dificuldades,

redefinir objetivos, altas);

— Orientações: quando o paciente não tem indicação da terapia específica ou já recebeu alta por objetivos atingidos.

Planejamento da AltaPlanejamento da Alta

— Alta por terapia: quando alcança os objetivos pré definidos ou quando há estabilização do quadro sem potencial de atingir os objetivos.

— Alta conjunta: não adesão ao tratamento ou instabilidade clínica.

Escola de Educação Especial CEREPALEscola de Educação Especial CEREPAL— É pioneira no Estado do Rio Grande do Sul

no ensino especial às crianças e adolescentes com paralisia cerebral. Fundada em 20 de março de 1974.

— Atende alunos a partir dos 4 anos de idade, possuindo classes de Educação Infantil, Ensino Fundamental - série iniciais e Oficinas Pedagógicas.

— Prepara para a inclusão social.

ProjetosProjetos

— Jardim Sensorial: possibilitar contato sensorial com a natureza, ativar a percepção, estimular os sentidos.

— Reabilitação virtual/games: corroborar na reabilitação motora de forma lúdica e interativa.

— Quadra esportiva adaptada: permitir convívio em grupo, desenvolver/aprimorar habilidades, motivar, agregar qualidade de vida.

Muito obrigada!Muito obrigada!

No mundo da diferenças, O pouco, o muito pouco para uns, É tudo o que eles têm e é muito,

Demais, para quem quase nada tem

No seu restrito mundo, o deficienteCom um sorriso triste que agrada,

Demonstra muito o que por ele se faz, Para eles, muito; para nós quase nada.

No mundo das indiferenças, O ser e o estar dedicado a esses alguns

É não só tratar de suas doençasÉ amar quem mais precisa de muito