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COLÉGIO ESTADUAL DO INSTITUTO LONDRINENSE DE EDUCAÇÃO DE SURDOS
EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
LONDRINA
2012
COLÉGIO ESTADUAL DO INSTITUTO LONDRINENSE DE EDUCAÇÃO DE SURDOS
EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLITICO
PEDAGÓGICO
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio de Londrina.
Londrina
2012
LISTA DE SIGLAS (EM ANEXO)
AASI - Aparelho de Ampliação Sonora Individual
APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários
CBA – Ciclo Básico de Alfabetização
CEE - Conselho Estadual de Educação
CGE – Coordenação/Assessoria de Gestão Escolar
CNE – Conselho Nacional de Educação
CNEB - Conselho Nacional de Educação Básica
DCEs - Diretrizes Curriculares Estaduais
DEEIN – Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente
ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
IDEB - Índice de Desenvolvimento Educacional Brasileiro
ILES - Instituto Londrinense de Educação de Surdos
INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social
LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
LP - Língua Portuguesa
LSB - Língua de Sinais Brasileira
NRE - Núcleo Regional de Educação
PPP – Projeto Político Pedagógico
PTD - Plano de Trabalho Docente
RCNEI - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica.
SEED - Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná
SUED – Superintendência da Educação
SUS - Sistema Único de Saúde
LISTA DE QUADROS E GRÁFICOS
Número de Alunos por Período...................................................................................17
Nível de Escolaridade.................................................................................................17
Municípios de Origem das Famílias............................................................................18
Sexo............................................................................................................................18
Faixa Etária dos Alunos..............................................................................................19
Com Quem Mora.........................................................................................................19
Alunos com Emprego ou Estágio................................................................................20
Faixa Salarial dos Alunos Colocados no Mercado de Trabalho.................................20
Número de Famílias que Possuem Computador........................................................21
Uso da Internet............................................................................................................21
Locais de Uso do Computador....................................................................................21
Monitoramento do Uso do Computador......................................................................22
Número de Pais Morando com a Família...................................................................22
Idade do Pai...............................................................................................................23
Pai – Estado Civil........................................................................................................23
Pai- Situação Laboral.................................................................................................24
Pai Escolaridade.........................................................................................................24
Pai- Curso de LIBRAS................................................................................................25
Pai- Modalidade de Comunicação com Filho.............................................................25
Número de Mães Morando com a Família..................................................................26
Idade das Mães...........................................................................................................26
Mães – Estado Civil.....................................................................................................27
Mães - Situação Laboral.............................................................................................27
Mães- Escolaridade....................................................................................................28
Mães – Curso De LIBRAS..........................................................................................28
Mães sem curso de LIBRAS e Nível de Escolaridade................................................29
Mãe- Modalidade de Comunicação com O Filho........................................................29
Moradia........................................................................................................................30
Número de Pessoas na Casa.....................................................................................30
Valor do Aluguel Pago................................................................................................31
Número de Cômodos na Casa....................................................................................31
Número de Pessoas na Casa.....................................................................................32
Número de Filhos por Família.....................................................................................32
Renda Total da Família...............................................................................................33
Membros da Família que Contribuem para a Renda Familiar....................................33
Transporte Utilizado para Chegar na Escola..............................................................34
Uso da Prótese............................................................................................................34
Quando Usa Prótese AASI.........................................................................................35
O Uso da LIBRAS pelos Familiares ...........................................................................35
Assuntos de Interesse dos Pais..................................................................................36
Implantação do Período Integral no ILES na Opinião dos Familiares........................36
SUMÁRIO
1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2012........................................................10
1.1 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................10
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA..........................................................................................11
1.3 HISTÓRICO DA ESCOLA...............................................................................................11
1.4 OFERTA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...........................................................................14
1.4.1 Oferta.................................................................................................................14
1.4.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR......................................................................................14
1.5 REGIME DE FUNCIONAMENTO........................................................................................15
1.6 MANTENEDORA.........................................................................................................15
2 PERFIL DA COMUNIDADE ATENDIDA.................................................................16
2.1 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................16
2.2 PROCEDIMENTO.........................................................................................................16
2.3 PERFIL DA COMUNIDADE - RESULTADOS OBTIDOS.............................................................17
2.3.1 Universo Pesquisado.........................................................................................17
2.3.2 Uso do Computador e da Internet......................................................................21
2.3.3 Dados sobre Pais ou Responsáveis..................................................................22
2.3.4 Residência e Estrutura Familiar - Moradia........................................................30
2.3.5 Prótese Auditiva – AASI (Aparelho de Ampliação Sonora Individual)...............34
2.3.6 O Uso da LIBRAS pelos Familiares ..................................................................35
2.3.7 Assuntos de Interesse dos Pais.........................................................................36
2.3.8 Implantação do Período Integral no ILES na Opinião dos Familiares...............36
2.4 CONCLUSÕES...........................................................................................................37
2.4.1 Dos Alunos e da Escolaridade...........................................................................37
2.4.2 Uso do Computador e da Internet......................................................................38
2.4.3 Das Famílias......................................................................................................38
2.4.4 Da Moradia.........................................................................................................40
2.4.5 Uso do AASI – Aparelho de Ampliação Sonora Individual................................40
2.4.6 O Uso da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais – na Família..........................41
2.4.7 Assuntos de Interesse dos Pais para Planejamento de Cursos, Pales-
tras ou Grupo de Estudos................................................................................42
2.4.8 Implantação do Horário Integral.........................................................................42
3 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS....................................................................43
3.1 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS....................................................................................44
3.1.1 Qualificação dos Espaços e Equipamentos......................................................44
3.1.2 Equipamentos e/ou Materiais Disponíveis à Educação Infantil e Séries Iniciais
do Ensino Fundamental......................................................................................49
4 PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS DO
ESTABELECIMENTO DE ENSINO........................................................................50
4.1 DOS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO..........................50
4.1.1 Dos Objetivos.....................................................................................................50
4.1.2 Dos Princípios Legais da Educação Básica......................................................54
4.1.3 Inclusão ............................................................................................................57
4.1.4 Princípios Legais da Educação Infantil..............................................................59
5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL............60
5.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................60
5.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL.............................................62
5.2.1 Seleção e Organização Curricular.....................................................................64
5.3 Conteúdos da Educação Infantil...........................................................................64
5.3.1 Eixo: Movimento.................................................................................................65
5.3.2 Eixo: Artes Visuais.............................................................................................68
5.3.3 Eixo: Linguagem................................................................................................71
5.3.4 EIXO: Matemática...............................................................................................75
5.3.5 Eixo: Natureza e Sociedade..............................................................................78
6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DAS CLASSES
DE DUPLA DEFICIÊNCIA......................................................................................82
7 IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS................................867.1 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................86
7.2 CRONOGRAMA..........................................................................................................86
7.2.1 Organização Curricular......................................................................................86
7.2.2 Ações de Implantação........................................................................................88
7.2.3 Matriz Curricular.................................................................................................89
8 PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.................90
8.1 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS – FASE INTRODUTÓRIA..................................90
8.2 CONTEÚDOS DO 1° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL .........................................................92
8.2.1 Arte.....................................................................................................................92
8.2.2 Ciências..............................................................................................................92
8.2.3 Educação Física.................................................................................................95
8.2.4 Geografia............................................................................................................96
8.2.5 História...............................................................................................................96
8.2.6 Língua Portuguesa - L2......................................................................................97
8.2.7 Matemática.........................................................................................................98
8.2.8 LIBRAS............................................................................................................100
8.3 CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL.......................................................................101
8.3.1 Arte..................................................................................................................101
8.3.2 Ciências...........................................................................................................106
8.3.3 Educação Física..............................................................................................114
8.3.4 Ensino Religioso..............................................................................................120
8.3.5 Geografia.........................................................................................................122
8.3.6 História.............................................................................................................130
8.3.7 Língua Portuguesa..........................................................................................138
8.3.8 Matemática......................................................................................................155
8.3.9 LEM..................................................................................................................165
8.3.10 LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais – L1 .................................................169
8.4 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO.................................................................................176
8.4.1 Arte..................................................................................................................176
8.4.2 Biologia............................................................................................................180
8.4.3 Educação Física..............................................................................................183
8.4.4 Física...............................................................................................................187
8.4.5 Geografia.........................................................................................................192
8.4.6 História.............................................................................................................198
8.4.7 Língua Portuguesa..........................................................................................203
8.4.8 LIBRAS............................................................................................................209
8.4.9 Matemática......................................................................................................211
8.4.10 Química.........................................................................................................214
8.4.11 Filosofia.........................................................................................................218
8.4.12 Inglês.............................................................................................................221
8.4.13 Sociologia......................................................................................................225
8.4.14 Espanhol........................................................................................................227
9 PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARESDESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR.........................................230
9.1 PROGRAMA VIVA ESCOLA.........................................................................................230
9.1.1 Critérios de Avaliação......................................................................................231
9.2 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO.....................................................................................231
9.2.1 Mais Educação – Esporte e Lazer – Atletismo...............................................233
9.2.2 Mais Educação- Esporte e Lazer – Futsal......................................................236
9.2.3 Mais Educação – Prática Circense – Circo na Escola....................................240
9.2.4 Mais Educação- Educação Econômica – Educação e Cidadania..................243
9.2.5 Mais Educação – Letramento- Contação de histórias....................................246
9.2.6 Mais Educação - Acompanhamento Pedagógico - Matemática...................250
10 OUTROS ATENDIMENTOS...............................................................................259
10.1 OFERTA DO CB – REFORÇO – PARA SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL................259
10.2 CURSO DE LIBRAS PARA PAIS, FUNCIONÁRIOS E COMUNIDADE LOCAL...........................262
10.3 OFICINA DE REDAÇÃO E LEITURA..............................................................................265
10.4 CORAL “VOZES” DO ILES......................................................................................271
11 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, PROMOÇÂO, RECUPERA ÇÃO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO...........273
11.1 AVALIAÇÃO – BASES LEGAIS.....................................................................................273
11.2 GESTÃO ESCOLAR..................................................................................................277
11.3 CONSELHO ESCOLAR...............................................................................................278
11.4 CONSELHO DE CLASSE............................................................................................279
11.5 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONARIOS – APMF................................................280
11.6 FORMAÇÃO CONTINUADA..........................................................................................281
11.7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........................................................................................283
12 PLANO DE AÇÃO – 2012..................................................................................284
CONCLUSÃO ..........................................................................................................288
REFERÊNCIAS .......................................................................................................289
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DAS DISCIPLINAS.....................293
ANEXOS:
LISTAS DE SIGLAS
LISTAS DE QUADROS GRÁFICOS
101 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2012
1.1 JUSTIFICATIVA
Ao retomar o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do
Instituto Londrinense de Educação de Surdos – ILES, a comunidade escolar
identifica suas dificuldades, analisa as consequências das mesmas e propõe formas
de enfrentamento, apresentando planos de ação no qual busca executá-los de forma
coletiva, preocupando-se em avaliar continuamente os resultados obtidos desta
nova proposta.
Qualquer projeto educacional só poderá dar certo se tiver o apoio
legítimo da comunidade escolar.
O respaldo teórico à práxis pedagógica está representado através de
várias leituras sobre tendências pedagógicas na atualidade e, o posicionamento
desta Escola encontra seu referencial na pedagogia histórico-crítica.
Assim, para compreender adequadamente o sentido de um projeto
pedagógico este não deve ser considerado como um fim em si mesmo ou algo que
realizamos para cumprir tarefas burocráticas.
Ele se constitui como um processo de permanente reflexão e discussão dos problemas, das propostas, da organicidade, da intencionalidade da escola. Desse modo, subsidiará a organização do trabalho pedagógico, que inclui o trabalho educativo em sala de aula. (SOUZA. et al, 2005, p. 9).
Para melhor compreender a instituição representada por este
documento, passamos agora, à identificação, histórico, oferta e organização
curricular, regime de funcionamento e perfil da comunidade atendida.
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos.
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.
Rua Madre Tonina Ugolini, 35, Boa Vista.
CEP 86039-160, Londrina – Paraná
Telefones: (43)3339-4168 Fax (43) 3339-2272
E-Mail: ldainstitutosurdos@seed.pr.gov.br
Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.
1.3 HISTÓRICO DA ESCOLA
O Instituto Londrinense de Educação de Surdos – ILES, foi fundado
no dia 15 de agosto de 1959, pelo casal Rosalina Lopes Franciscão e Odésio
Franciscon, aclamados respectivamente como Diretora e Presidente da Entidade,
por sugestão de D. Geraldo Fernandes, então Bispo da Diocese de Londrina,
também fundador e colaborador da Instituição.
É considerada obra pioneira, em Ensino Especial, no Norte do
Paraná.
Inicialmente funcionou na sala da Diretora no Grupo Escolar
Benjamin Constant, nesta cidade de Londrina, cuja escola tinha como Diretora a
Professora Rosalina Lopes Franciscão e onde estava um surdo; o que motivou a
criação do ILES.
O professor Benedito João Cordeiro então delegado Regional de
Ensino orientou a Diretora e, com cinco alunos surdos, iniciou-se o ILES.
No começo, o ILES recebeu assistência pedagógica do Profº. Jorge
Gadig, na ocasião, Superintendente do Ensino de Surdos de São Paulo.
Deslocava-se, de trem para Londrina, duas vezes por semana, num
período de um ano, a fim de orientar as professoras Olivete Andreatti e Fusako
Maikuma, pioneiras da escola.
Em 1º de agosto de 1969, o ILES transferiu-se para prédio próprio,
11
em alvenaria, na Rua Asas, 35, Bairro Boa Vista, onde permanece em atividades.
Atualmente essa rua denomina-se Rua Madre Tonina Ugolini, em homenagem
póstuma à religiosa que dedicou sua vida aos surdos e, que por muitos anos,
trabalhou no ILES.
A partir de dezembro de 1973, o ILES começou a contar com a
assistência religiosa e técnico-pedagógica da Congregação “Pequena Missão para
Surdos”.
Foi reconhecido pelo Estado através do Decreto 20.592/70, de 15 de
julho de 1970. O ato de autorização de funcionamento consta na Resolução
1.901/82 de 19/07/1982. O ato de reconhecimento do Estabelecimento consta na
Resolução 530/87 de 10 de fevereiro de 1987.
Em 1997 a Profª. Rosalina Lopes Franciscão, após completar 70
anos, é aposentada compulsoriamente pela Secretaria da Educação. Assume a
direção a Profª. Marina de Fátima Benedito.
Em 1990, a Resolução 3646/90 fixou normas para a reestruturação
da Escola, que passou a denominar-se Escola Estadual do Instituto Londrinense de
Educação de Surdos – Ensino Especial Pré-Escolar e de 1º grau, ofertando, na
época, a reabilitação e escolaridade à deficientes auditivos nos seguintes níveis:
Educação precoce;
Pré – escolar;
1ª à 8° séries;
A Escola Estadual do ILES avança em sua caminhada no firme
propósito de atender as reais necessidades do educando surdo. Assim sendo, foi
implantado o Projeto de Alfabetização do Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) em 04
anos, aprovado pelo Parecer nº 196/98 de 30 de junho de 1998, bem como, a partir
deste mesmo ano inicia a oferta de Ensino Médio, depois de atender todas as
exigências para esse fim.
A partir de então, a Instituição passa a denominar-se através da
Resolução 980/98, de 13 de abril de 1998, que autoriza o funcionamento do ensino
de 2º grau – Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos –
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.
12
Em 2001, o Instituto Londrinense de Educação de Surdos consolida-
se também, na área de saúde auditiva. É fundado o Centro Audiológico Professora
Rosalina Lopes Franciscão, que presta serviços de alta complexidade à alunos e
atende a 22 municípios, por meio de convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS)
e outros.
Neste mesmo ano, a professora Marina de Fátima Benedito é
designada pela Resolução nº 125/01de 02/01/2001 a exercer a função de diretora.
Em 19 de outubro de 2005 é reconhecido através da resolução
2634/05 o Ensino Médio, após uma caminhada que buscou constantemente,
alternativas de trabalho que cumprisse metas determinadas, onde a práxis
pedagógica é reavaliada de forma coletiva.
No ano de 2006, com a aposentadoria da professora Marina, a
Diretoria do ILES, após uma consulta à comunidade, indica o nome da professora
Mariza Garbe para exercer a função de Diretora - Res. 00642/06. No ano
subsequente, assume a direção a professora Doralice Dias da Silva, que permanece
até o momento.
O Colégio Estadual do ILES e o Instituto Londrinense de Educação
de Surdos comemorou em 2009 o Jubileu de Ouro.
O ILES é administrado por uma diretoria, eleita a cada dois anos.
Sua presidenta é a Professora Sra. Rosalina Lopes Franciscão. A Instituição atua
em duas grandes áreas: Educação e Saúde Auditiva.
Conta com serviço de profissionais altamente qualificados:
professores especializados, pedagogas, intérpretes e professores de LIBRAS,
assistente social, fonoaudiólogas, psicóloga, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta,
dentista e médicos otorrinolaringologista e neuropediatra.
Observamos que, desde a sua fundação, além da área ocupacional,
o ILES preocupa-se em oferecer um amplo atendimento ao surdo e deficiente
auditivo, também na área da saúde.
Neste ano de 2012 ofertaremos a Educação Infantil de 0(zero)a
05(cinco) anos, Ensino Fundamental de 1º ao 9º ano (de forma simultânea – Parecer
407/2011- CEE) e Ensino Médio.
13
1.4 OFERTA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
1.4.1 Oferta
O Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos
– ILES, oferta Educação Básica, na modalidade de Educação Especial, para alunos
surdos, conforme Deliberação do Conselho Estadual de Educação nº 02/03 Capitulo
III, Seção IV, Art. 19, Parágrafo Primeiro, nas seguintes modalidades:
• Educação Infantil de 0 a 05 anos;
• Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano;
• Ensino Médio;
• Classe de Dupla Deficiência.
1.4.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
As turmas da Educação Infantil estão organizadas pela faixa etária
de 0 a 3 anos (Educação Infantil I - Creche) e 4 e 5 anos (Educação Infantil II - Pré-
escola).
Os anos iniciais do ensino fundamental estão estruturados por dois
ciclos: 1º ciclo (1º, 2º e 3º anos) e 2º ciclo ( 1º e 2º anos), com a duração de 05 anos.
Os anos finais do Ensino Fundamental, estão organizadas do 6° ao
9º ano.
As turmas do Ensino Médio estão organizadas do 1º ao 3º ano.
Observamos que, após estudo de caso, serão admitidos alunos com
surdez associada à deficiência intelectual, quando a surdez for severa ou profunda.
Dessa forma serão organizadas turmas, cujas classes serão denominadas de
“Classe de Dupla Deficiência”.
Aos alunos destas classes será dado atendimento pedagógico
diferenciado, respeitando-se a potencialidade e condições cognitivas dos mesmos;
com proposta de terminalidade acadêmica aos 18 anos ou, redirecionamento à outra
instituição, a qualquer tempo, quando for o caso.
14
1.5 REGIME DE FUNCIONAMENTO
Educação Infantil:
Matutino: das 7 horas e 45 minutos às 11h e 45 minutos
Vespertino: das 13 horas e 30 minutos às 17h e 30 minutos.
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Matutino: das 7 horas e 45 minutos às 11h e 45 minutos
Vespertino: das 13 horas e 30 minutos às 17h e 30 minutos.
Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio
Matutino: das 7 horas e 20 minutos às 11h e 45 minutos
Classes de Dupla Deficiência
Vespertino: das 13 horas e 30 minutos às 17h e 30 minutos.
1.6 MANTENEDORA
O Colégio Estadual do ILES tem como mantenedora o Governo do
Estado do Paraná.
Ocupa espaço físico (prédio e quadra poliesportiva) mantido pelo
Instituto Londrinense de Educação de Surdos.
15
2. PERFIL DA COMUNIDADE ATENDIDA
2.1 JUSTIFICATIVA
Esta pesquisa foi realizada no primeiro semestre de 2009
objetivando, na ocasião, não só a atualização dos dados sócio, culturais e
econômicos das famílias dos alunos mas, também, obter informações sobre:
• O conhecimento e utilização da LIBRAS pela família;
• Temas de interesse dos pais para programação de cursos ou palestras;
• Nível de interesse pela implantação do período integral;
• O uso de aparelho auditivo;
• Meios de transporte utilizado para chegar ao Colégio.
2.2 PROCEDIMENTO
Na obtenção dos dados, optou-se pela aplicação de questionário.
Como um dos objetivos seria o envolvimento dos alunos do Ensino Fundamental
Ensino Médio, os itens do questionário foram analisados e interpretados em sala de
aula antes do envio às famílias.
Os alunos foram orientados a responder o questionário juntamente
com os responsáveis.
16
2.3PERFIL DA COMUNIDADE- Resultados obtidos
2.3.1 Universo Pesquisado
Universo Pesquisado
Alunos matriculados: 116
Alunos desistentes: 05
Universo pesquisado: 111 alunos com frequência efetiva
Número de Alunos por Período
Período Nº de alunos %
Matutino 81 73
Vespertino 30 27
Total 111 100
Nível de Escolaridade
O número de alunos dos Anos Iniciais e Anos finais e Ensino Médio,
se equivalem e somados representam 65,77%. A maioria dos alunos concentra-se
no período matutino.
Municípios de Origem das Famílias
17
Escolaridade Nº de alunos % % Expressiva
Creche 4 3,6
Educação Infantil 3 2,7
Anos iniciais 23 20,7248,65
Anos Finais 31 27,93
Ensino Médio 42 37,84
Salas de Dupla Deficiência 8 7,21
Total 111 100
O maior número de alunos, 69,37%, reside em Londrina vindo em
seguida o município de Cambé com 16,22%.
Sexo
Sexo Nº de alunos %
Masculino 59 53,15
Feminino 52 46,85
Observa-se equivalência entre ambos os sexos.
18
Município Nº de Famílias % % Expressiva
Londrina 77 69,3885,60
Cambé 18 16,22
Rolândia 4 3,60
Ibiporã 2 1,80
Santa Mariana 2 1,80
Faxinal 2 1,80
Bela Vista do Paraíso 2 1,80
Jataizinho 1 0,90
Jaguapitã 1 0,90
Lupianópolis 1 0,90
Tamarana 1 0,90
Total 111 100,00
Faixa Etária dos Alunos
A maior concentração situa-se nas faixas etárias de 12 a 17 anos
com 45,95% e de 8 a 11 anos com 20,73% as quais, somadas, representam 66,68%
dos alunos.
Com Quem Mora
19
Constatamos que 63,96% dos alunos residem com ambos os pais
(ou padrastos/madrastas). 27,03% reside só com o pai ou só com a mãe e 9,01%
reside com outras pessoas.
Alunos com Emprego ou Estágio
Por se encontrarem na faixa etária abaixo de 18 anos, a maioria dos
alunos ainda não está no mercado de trabalho (85,59%). Todos que apresentam
pré-requisitos já estão colocados.
Faixa Salarial dos Alunos Colocados no Mercado de Trabalho
Valores em Reais (R$) Nº de alunos
Até 510 (salário mínimo) 09
De 510 a 600 01
De 601 a 700 03
Acima de 700 -
Total 16
A concentração maior na faixa salarial até um salário mínimo (R$
465,00) refere-se aos alunos que trabalham apenas meio período ou fazem estágio.
20
Nº de alunos % % Expressiva
Emprego e estudo 14 12,6114,41
Estágio e estudo 2 1,8
Só estudo 95 85,59 85,59
Total 111 100 100
2.3.2 USO DO COMPUTADOR E DA INTERNET
Número de Famílias que Possuem Computador
Respostas Nº de famílias %
Sim 69 62,16
Não 42 37,84
Total 111 100
62,16% das famílias possuem computador.
Uso da Internet
Ligadas na internet Nº de famílias %
Sim 58 84
Não 11 16
Total 69 100
Das 69 famílias que possuem computador, 84% estão ligadas na internet.
Locais de Uso do Computador
Locais Nº de alunos %
Em sua casa 60 54,05
Na casa de vizinhos - -
Na casa de amigos 02 1,80
Na Lan House 04 3,60
Só no ILES 45 40,55
Total 111 100
21
54,05% têm computador e o mesmo só é usado em casa. 40,55%
dos alunos não tem computador e fazem uso só no ILES.
Monitoramento do Uso do Computador
Observa-se que 60,87% das famílias com computador em casa
efetuam monitoramento do seu uso pelo aluno.
2.3.3 DADOS SOBRE PAIS OU RESPONSÁVEIS
Número de Pais Morando com a Família
22
68,47% dos pais moram com a família e 31,53% não moram. São
pais separados ou caso de mães solteiras.
Idade do Pai
Observa-se que a maioria dos pais tem idade entre 31 e 50 anos. O
elevado número de “não declarantes” são casos de pais separados, ignorados ou
falecidos.
Pai – Estado Civil
Estado Civil Nº de Pais %
23
Casado 67 60,36
Solteiro 08 7,21
Separado ou Divorciado 14 12,62
Viúvo 03 2,70
Não declarado 19 17,11
Total 111 100
60,36% dos pais são casados e 12,62% são separados ou
divorciados. O número de “não declarantes” refere-se aos pais que não mantém
contato com a família.
Pai- Situação Laboral
Mais da metade dos pais estão no mercado de trabalho, 67,57%
embora desse total, 32,43% esteja na informalidade. O número de “não declarantes”
refere-se aos pais que não mantém contato com a família.
Pai- Escolaridade
24
Pode-se dizer que 50% dos pais (49,55%) cursaram o Ensino
Fundamental sendo que 29,73% somente até a 4ª série. Poucos pais cursaram o
Ensino Médio completo, 9,91% sendo que o índice referente ao curso superior
completo é quase igual, representando 9,00%. O índice referente aos não
alfabetizados é baixo, de apenas 2,72%.
Pai - Curso de LIBRAS
Apenas 17,11% dos pais fizeram curso de LIBRAS. A grande
maioria, 82,89% não fez e, portanto, embora a pesquisa aponte que 63,96% do
alunos moram com ambos os pais, não há comunicação adequada com seus filhos.
25
Pai- Modalidade de Comunicação com Filho
Os dados pesquisados demonstram que na comunicação do pai com
o filho, predomina a oralidade e a mímica ou o apoio de outro familiar como
intérprete.“Não declarado” refere-se aos pais que não residem com a família.
Número de Mães Morando com a Família
NÚMERO DE MÃES MORANDO COM A FAMÍLIA
26
A grande maioria, 94,60% das mães moram com seus filhos.
Idade das Mães
27
A grande maioria das mães, 71,18% situa-se na faixa de 31 a 50
anos.
Mães – Estado Civil
Estado Civil Nº de Mães %
Casada 69 62,16
Solteira 18 16,22
Separada ou Divorciada
17 15,32
Viúva 07 6,30
Não declarado - -
Total 111 100
Confirmando os dados anteriores 62,16% das famílias estão estruturadas
com a presença da mãe ou madrasta e do pai ou padrasto.
Mães - Situação Laboral
28
Observa-se que metade das mães estão em casa ou, por opção (do
lar) ou por desemprego. A outra metade está no mercado de trabalho, registradas
em carteira, ou como autônomas.
Mães - Escolaridade
Só 23,43% das mães tem estudo até a 8ª série. 21,62% só até a 4ª
29
série num total de 45,05% o que representa a metade das mães. 27,03% possuem
Ensino Médio e 6,31% o ensino superior. O índice de mães não alfabetizadas é de
7,21% (8 mães) mas representam número bem maior que de pais não alfabetizados.
Mães – Curso de LIBRAS
O número de mães com curso de LIBRAS é bem expressivo, 58,56% comprovando
esforço neste sentido, mas ainda, restam 41,44% de mães, que precisam do curso.
Mães - Sem Curso de LIBRAS e Nível de Escolaridade
30
Estes dados relacionando escolaridade das mães com as que não
fizeram curso de LIBRAS, são significativos, pois 45,46% delas apresentam baixa
escolaridade (só até a 4ª série) ou não são alfabetizadas.
Mãe- Modalidade de Comunicação com o Filho.
53,16% das mães usam LIBRAS na comunicação e 45,94% usam
outra modalidade.
2.3.4 RESIDÊNCIA E ESTRUTURA FAMÍLIAR - MORADIA
31
Moradia
Das famílias pesquisadas, 72,08%não pagam pela moradia, seja
pelo fato da casa ser própria ou cedida. 27,92% pagam aluguel ou financiamento.
Número de Pessoas na Casa
A maioria das famílias com 04 pessoas na casa.
32
Valor do Aluguel Pago
Metade dos alugueis pagos chega a R$ 200,00 e a outra metade vai
de R$201,00 a R$400,00, valores bem expressivos se considerarmos que a renda
das famílias é baixa. As três casas financiadas têm parcelas mensais entre
R$200,00 e R$300,00.
Número de Cômodos na Casa
33
Aluguel em Reais (R$) Nº de casas alugadas % % Expressiva
Até 100 2 7,1542,85
De 101 a 200 10 35,7
De 201 a 300 7 2550,00
De 301 a 400 7 25
De 401 a 500 2 7,15
De 501 a 600 - -
Mais de 600 - -
Total 28 100
Nº de cômodos Nº de casas % % Expressiva
1 cômodo 1 0,99,92 cômodos 3 2,7
3 cômodos 7 6,3
4 cômodos 22 19,8267,585 cômodos 34 30,64
6 cômodos 19 17,12
Mais de 6 cômodos 21 18,92
Não declarado 4 3,6
Total 111 100
A Na grande maioria das casas é própria, como vimos
anteriormente, e tem uma média de 4 a 6 cômodos. Observa-se que metade das
mães estão em casa, por opção (do lar) ou por desemprego. A outra metade está no
mercado de trabalho, registradas em carteira ou como autônomas.
Número de Pessoas na Casa
Na maioria das famílias é constituída por 4 pessoas (36,94%), mas
observa-se números expressivos de famílias com 3 pessoas (19,82%) e 5 pessoas
(23,42%).
Número de Filhos por Família
Praticamente metade das famílias, 43,25% é constituída de apenas
34
Nº de pessoas Nº de famílias % % Expressiva2 8 7,213 22 19,82
80,184 41 36,945 26 23,426 12 10,81
Mais de 6 2 1,8Total 111 100
dois filhos. Os demais índices concentram-se entre um e quatro filhos. Apenas uma
das famílias tem mais de seis filhos.
Renda Total da Família
Observa-se que metade das famílias pesquisadas tem um renda
mensal variando entre o salário mínimo e dois salários e meio, mais ou menos. 26%
das famílias recebem só até um salário mínimo. Esses números somados
representam 77% das famílias.
Membros da Família que Contribuem para a Renda Familiar
Em relação à contribuição de ambos os pais ou só do pai ou só da
mãe, os números são equivalentes, demonstrando que os pais juntos ou separados,
é que mantêm a família. A contribuição de parentes acontece esporadicamente.
35
Quem contribui Nº de famílias % % Expressiva
Só o pai 35 31,5389,18Só a mãe 27 24,32
Pai e mãe 37 33,33
Só avô 1 3,61
10,82Só avó 3 2,7
Avô e Avó 1 0,9
Outras pessoas 4 3,61
Total 111 100 100
Transporte Utilizado para Chegar na Escola
Tipo de transporte Nº de famílias %
Ônibus urbano gratuito 57 51,30
Carro ou moto da família
13 11,70
Van paga 11 10,00
Van da Prefeitura 24 21,60
A pé 05 4,50
Outros 01 0,90
Total 111 100
Somando-se o número de alunos que usam o ônibus urbano
gratuito, 51,30% com 21,60% daqueles que se utilizam da van oferecida pela
Prefeitura de Cambé, obtêm-se o total de 72,90%. O índice de alunos que pagam
pelo transporte ou usam veículo de família é de 21,70%.
2.3.5 Prótese Auditiva – AASI (Aparelho de Ampliação Sonora Individual)
Uso da Prótese
36
64% dos alunos declararam utilizar a prótese auditiva mas como o
quadro a seguir, vai mostrar, deste total 53% usa a prótese só de vez em quando.
36% confirmam que não usam a AASI em momento algum.
Quando Usa Prótese AASI
Observa-se que 71 alunos 64% declararam o uso da prótese
auditiva, mas ao detalharmos se o uso é “sempre” ou “de vez em quando”,
encontramos número expressivo de 53% neste último item sendo que os demais
47%, confirmam que fazem uso “sempre”.
37
2.3.6 O Uso da Libras pelos Familiares
Os dados mostram que é a mãe quem mais utiliza a LIBRAS. Os
pais e irmãos fazem pouco uso dessa Língua, com certeza utilizando-se de outras
formas de comunicação. Neste quadro não foi possível o cálculo das porcentagens
pelo fato de em casa, mais de um familiar usar a Língua de Sinais.
2.3.7 Assuntos de Interesse dos Pais
Alguns pais fizeram mais de uma opção e, por este motivo, não foi
possível calcular as porcentagens.
Os temas de maior interesse foram a LIBRAS, o implante coclear e a
38
surdez. Outros temas sugeridos pelos pais foram: célula tronco e surdez; educação
da criança surda; o surdo na sociedade; adolescência; reunião com outros pais
(possivelmente referindo-se a grupos de estudo).
2.3.8 Implantação do Período Integral no ILES na Opinião dos Familiares
76,58% das famílias gostariam que seus filhos retornassem ao ILES
no contraturno, objetivando melhoria da qualidade de ensino.
2.4 CONCLUSÕES
2.4.1 Dos Alunos e da Escolaridade
Os dados demonstram que os alunos residem, na maioria, nos muni-
cípios de Londrina, com 69,38% e Cambé, com 16,22% num total de 85,60%. Os de-
mais, têm residência em nove outros municípios vizinhos de Londrina.
39
Em relação à frequência, 73% concentra-se no período matutino em
razão das classes dos Anos Finais e Ensino Médio.
A característica principal dos alunos neste turno é que na maioria,
45,95% estão na faixa etária de 12 a 17 anos, portanto, em plena adolescência. Na
faixa etária de 8 a 11 anos, o percentual é de 20,73% e na de 18 a 25 anos, é de
22,51%. O índice menor, 10,81%, situa-se na faixa etária de 2 a 7 anos.
Os alunos com mais de 16 anos demonstram grande interesse pelo
mercado de trabalho, principalmente para obtenção de renda, o que se justifica pelo
baixo índice econômico encontrado nas famílias. Alunos com mais de 18 anos que
apresentam os pré-requisitos, já se acham colocados.
A preferência é por estágio remunerado ou trabalho de meio perío-
do. Nota-se forte motivação para essa opção de meio período para assim, disporem
de mais horário para estudo, uma vez que muitos têm perspectivas de cursarem en-
sino superior.
Em relação à família, 63,96% dos alunos moram com os responsá-
veis (pais, mãe e padrasto ou pai e madrasta). Entretanto, um número expressivo,
26,13% residem só com a mãe e 9,91% com outros parentes. Considerando que,
praticamente a metade dos alunos, 45,95%, está na adolescência (de 12 a 17 anos),
a falta da figura paterna é preocupante.
2.4.2 Uso do Computador e da Internet
Mais da metade das famílias já possuem computador em casa
(62,16%) e quase todos, estão conectados na internet.
Como o Colégio está bem equipado com computadores, todos os
alunos são incentivados a utilizá-los como ferramenta complementar da aprendiza-
gem. A coordenação efetua sistemática orientação aos alunos e pais quanto ao uso
adequado da internet, solicitando que os pais ou responsáveis monitorem e orientem
seus filhos a respeito.
A pesquisa mostra que 60,87% dos responsáveis já fazem o monito-
40
ramento sendo que em relação a 39,13%, será preciso o colégio continuar insistindo
para que o uso do computador seja sempre fator positivo na educação dos jovens.
2.4.3 Das Famílias
Em relação ao tamanho das famílias, os dados mostram que 43,25%
são constituídas por quatro pessoas caracterizando o casal e dois filhos. O índice de
famílias com três filhos é de 26,13 % e com quatro filhos é de 11,71%.
O número reduzido de filhos por família acompanha a tendência das
estatísticas brasileira e mundial. Apenas uma família tem mais de seis filhos. Como
vimos anteriormente 63,96% das famílias são formadas pelo casal, onde o aluno en-
contra as figuras materna e paterna, mas um número expressivo de 26,13% moram
somente com a mãe. É a figura materna que se apresenta constante.
Com relação a faixa etária dos pais, os dados demonstram que as
idades tanto do pai como da mãe concentram-se entre 30 e 50 anos.
Quanto ao nível de escolaridade, metade dos pais, 49,55% e metade
das mães, 45,05%, declaram ter cursado o Ensino Fundamental até a 8ª série. En-
tretanto os números mostram que mais ou menos metade desses totais representam
aqueles pais e mães que só cursaram até a 4ª série.
A questão “nível de escolaridade”, da forma como foi feita, ficou pre-
judicada quanto a precisão pois muitos pais e mães, segundo registros no setor de
Serviço Social, cursaram apenas uma ou duas séries e não completaram os primei-
ros quatro anos.
Em relação ao Ensino Médio nota-se destaque entre as mães, pois
27,03% concluíram o mesmo, contra 9,91% dos pais.
Os números relacionados ao Ensino Superior giram em torno de
10% tanto pais como de mães.
Quanto à emprego o índice total de pais, inseridos no mercado de
trabalho, é ligeiramente superior ao das mães. O total de pais é de 67,57% sendo
41
que deste total, 35,14% tem registro em carteira e a outra metade, 32,43%, estão
trabalhando como autônomos, sem registro. O total de mães empregadas é de
46,85% e menos de metade desse total, 18,92% é registrada. As demais, 27,93%
trabalha sem registro, quase sempre, como diarista.
O índice de desemprego das mães é de 19,82% bem alto em rela-
ção ao índice de desemprego dos pais que é de 5,40%. Se somarmos o índice de
desemprego das mães ao número daquelas que se declararam “do lar”, obteremos o
total de 48,64%. portanto, constata-se que metade das mães ficam em casa pelo de-
semprego ou por opção.
Os números que apontam para metade dos pais, 32,43%, e mais de
metade das mães, 27,93%, que trabalham, mas que se encontram na informalidade,
sem registro em carteira, são preocupantes quanto ao futuro econômico dessas fa-
mílias. Cabe aqui orientação para contribuírem ao INSS como autônomos.
Outro aspecto econômico demonstrado pela pesquisa é que em
33,33% das famílias é o casal quem contribui para a renda familiar. O número de
35,53% mostra que a contribuição é só do pai e 24,32%, só da mãe. Portanto,
89,18% da renda familiar provém do trabalho dos pais ou responsáveis. A contribui-
ção de outros parentes (avós, tios, etc.) aparece esporadicamente.
A renda das famílias é baixa. Os dados mostram que, 77% têm ren-
da de menos de um salário mínimo até dois salários e meio. Na faixa salarial de dois
e meio salários a quatro salários que vai até R$ 2000,00, encontramos apenas 18%
das famílias e apenas 5% com renda superior a R$ 2000,00.
Em razão da baixa renda familiar observa-se a importância do trans-
porte escolar gratuito que é utilizado por 72,90% dos alunos.
2.4.4 Da Moradia
Felizmente 72,08% das famílias moram em casa própria ou cedida
por parentes.
Pagam aluguel ou financiamento, 27,92% das famílias. Os alugueis
42
variam de R$100,00 a R$ 400,00.
A maioria das casas, 67,58% possuem de quatro a cinco cômodos,
18,92% têm mais de seis cômodos e apenas 9,90% residem em casas de um a três
cômodos.
2.4.5 Uso do AASI – Aparelho de Ampliação Sonora Individual.
Em relação ao AASI, 71 alunos, representando 64% do total, confir-
maram o uso e 39 alunos, representando 36%, declararam não usar a prótese auditi -
va. Apenas um aluno não respondeu este quesito.
No aprofundamento dos dados relacionados a estes 71 alunos,
constatou-se que apenas 33 deles, 47%, ou seja, menos da metade, confirmaram
que o uso é “sempre”. Os demais, 39 alunos, declararam que o uso é apenas “de
vez em quando”.
Será necessário estudo mais adequado neste aspecto, talvez anali-
sando caso a caso, para estabelecer justificativas de cada aluno e efetuar a inter-
venção necessária. O fato pode estar relacionado ao grau de perda auditiva ou a ou-
tros fatores como vaidade (comum na adolescência), não querer se identificar com a
comunidade surda, ou mesmo, ainda, não aceitar sua surdez.
2.4.6 O Uso da Libras – Língua Brasileira de Sinais – na Família
Os dados apontam que 59,46% das mães e 46,54% dos pais decla-
raram usar LIBRAS com os filhos. Os números relativo às mães, quando cruzados
com o número de mães que declaram ter feito o curso de LIBRAS (41,44%), são
43
confirmados. Já os números relativos aos pais, quando cruzados, não se confirmam,
isto é, 46,54% declararam usar a LIBRAS com o filho, mas 82,90% deles não fize-
ram o curso de LIBRAS.
Outro aspecto, quanto a LIBRAS, mostra que as mães que declara-
ram não usar a LIBRAS com os filhos (41,44%), apresentam pouca ou nenhuma es-
colaridade. Têm o Ensino Fundamental, até a 4ª série (29,55%), não estando especi-
ficados se realmente cursaram os quatro anos e 15,91% não são alfabetizadas.
Diante destes dados e da importância da LIBRAS na comunicação e
na educação dos filhos, fica a sugestão para o seu aprofundamento e para uma aná-
lise da metodologia no ensino da LIBRAS afim de que essas mães, com pouca ou
nenhuma escolaridade, sintam-se confortáveis na aprendizagem e realmente domi-
nem essa forma de comunicação.
Também em relação aos pais, cujo percentual dos que não fizeram
curso de LIBRAS é de 65,77%, lembrando que, 32,45% deles tem escolaridade só
até a 4ª série do Ensino Fundamental, isso ressalta a necessidade de maior consci-
entização quanto a importância da comunicação adequada com os filhos, de análise
quanto a metodologia do ensino da LIBRAS para pessoas com baixa escolaridade e
uma proposta de horários adequados para as aulas, pois a maioria está no mercado
de trabalho.
A gratuidade dos cursos de LIBRAS oferecidos aos pais, em vista da
baixa renda das famílias, deverá ser mantida .
2.4.7 Assuntos de Interesse dos Pais para Planejamento de Cursos, Palestras
ou Grupo de Estudos.
Liderando as preferências dos familiares encontramos, empatados,
os temas: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e implante coclear, seguidos pelo
tema da surdez. Todos esses temas referem-se à deficiência auditiva, preocupação
central dos pais.
Foram, ainda, sugeridos os seguintes temas:
44
• Célula tronco e surdez;
• Educação da criança surda;
• O surdo na sociedade;
• Adolescência;
• Sugestão de reunião com outros pais, possivelmente referindo-se
a grupos de estudo.
2.4.8 Implantação do Horário Integral
É bem expressivo o número de pais que optaram pela implantação
do horário integral no Colégio, representando 75,58% das famílias que justificaram
sua opção na melhoria da qualidade do ensino (90,58%). As outras opções, coloca-
dos no questionário, tais como o fato dos pais trabalharem fora e o aluno ficar brin -
cando na rua, etc., somadas, apresentam o índice de apenas 4,72%.
A pesquisa aponta também, que 64% dos alunos ficam em casa no
contraturno e que apenas 36% fazem, alguma atividade. A maioria pratica um espor-
te (alguns dias na semana) e outros fazem curso de informática.
Outras atividades frequentadas pelos alunos são: LIBRAS, redação,
dança, leitura, aulas de Kumon, música, fisioterapia e fonoterapia, as quais, podem
também servir como sugestões de atividades para uma programação futura de horá-
rio integral no Colégio.
A seguir apresentaremos as condições físicas e materiais, bem
como, a qualificação dos espaços e equipamentos do Colégio Estadual do ILES.
45
3 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
As instalações do Colégio Estadual do ILES estão construídas numa
área de 4.082,41 m2, sendo:
1º Bloco – Centro Audiológico Rosalina Lopes Franciscão. 796,00 m2
(2 pisos)
2º Bloco – Ala Administrativa e Escolar 1.523,24 m2 (4 pisos) Qua-
dra Poliesportiva
Parque Infantil
No 1º Bloco, aonde se encontra o Centro Audiológico Rosalina
Lopes Franciscão, estão instalados a cozinha, o refeitório, a capela, salas para
atendimento psicológico, médico, Serviço Social, secretaria, salas para realização de
exames de audiometria, teste da orelhinha, entre outros; banheiros para funcionários
e pacientes do Centro Audiológico.
No primeiro andar há 8 salas ocupadas pelas fonoaudiólogas,
dentista, ortodontista e administração do Centro Audiológico, dois banheiros e
laboratório de biologia.
No primeiro andar, do 2º Bloco, estão distribuídas as turmas da
educação infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental, salas de dupla deficiência e
5º e 6º Anos. Temos ainda salas de materiais didático-pedagógicos, do tablado
vibrante, dos professores de LIBRAS, da direção, secretaria, de reunião e/ou hora
atividade; arquivo inativo e três banheiros.
No segundo andar estão distribuídas as turmas dos Anos Finais do
Ensino Fundamental e Ensino Médio, laboratório de física, biologia e química e duas
salas de informática, sendo uma para professores e outra para os alunos, sala de
artes, coordenação, biblioteca e videoteca.
No terceiro andar encontram-se dois salões, sendo o maior para
eventos e o menor para realização de reuniões e diversos cursos, como o de
LIBRAS.
46
No térreo encontra-se um pátio interno com uma área coberta, dois
banheiros, duas salas para acondicionar materiais da disciplina de Educação Física
e de serviços gerais.
A quadra poliesportiva e o parque infantil da escola estão situados
em terreno mantido pelo Instituto Londrinense de Educação de Surdos, localizado
em frente ao Colégio, do outro lado da rua.
3.1 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Em 2007 introduziu-se, no ILES, o Programa Paraná Digital do
Governo do Estado do Paraná, cujo objetivo é levar o acesso a internet através de
uma rede de computadores a todas as escolas públicas do Paraná. Através desse
programa, professores, alunos e a comunidade escolar tem acesso ao Portal
Educacional Dia-a-dia Educação, que disponibiliza conteúdos pedagógicos
auxiliando na prática docente, além de diversas informações de interesse da
administração das escolas e da comunidade como um todo.
3.1.1 Qualificação dos Espaços e Equipamentos
Salas de Aula
As salas de aula funcionam de acordo com a capacidade e fins a que
se destinam. Todas as salas são bem iluminadas e possuem boa ventilação natural,
além de artificial, com mobiliário suficiente e adequado aos fins a que se destinam. A
higienização é feita seguindo critérios adequados considerando a segurança pessoal
e de terceiros.
47
Biblioteca
A biblioteca conta com um acervo de 4.380 livros didáticos e
paradidáticos cadastrados, periódicos, revistas diversas, gibis, materiais produzidos
pelas professoras e crianças (apostilas, livros de estórias), mapas, globos, maquetes
(Relevo do PR), jogos didáticos (Mapas em madeira), CD-ROM, cartazes do curso
de LIBRAS, entre outros.
As pesquisas, os empréstimos de livros e materiais, enfim, o uso do
espaço para atendimento às necessidades espontâneas e solicitações dos
professores e alunos é realizado de forma simples e eficaz, buscando incentivar o
gosto pela leitura e o prazer do estudo.
O atendimento ocorre de segunda à sexta-feira das 7h20 às 11h40 e
das 13h30 às 17h00.
Laboratório de Informática
Para que o computador seja empregado como ferramenta de
reflexão pedagógica é necessário que o professor faça uma “leitura“ dessa prática,
fundamentado em teorias que lhe permitam identificar os problemas, as limitações e
o estilo assumido em seu modo de agir e buscar formas de atuação que promovam
um maior desenvolvimento de seus alunos.
Os professores poderão fazer uso do Laboratório de Informática
mediante agendamento.
Antes de utilizarem CDs ou disquetes devem tomar as providências
cabíveis evitando danos aos equipamentos; no caso, CDs piratas e disquetes
infectados por vírus, bem como, vírus espalhados na Internet.
Na sala encontra-se afixado em mural (quadro) as normas para uso
da sala de informática, bem como, ficha para agendamento.
Atualmente o setor conta com volumes (CD-ROM) sobre literatura
para o Ensino Médio e literatura infantil, produzidas na Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS).
48
O uso da Internet será permitido para pesquisas autorizadas pela
SEED.
Considerando o professor/usuário de informática como um preceptor
no processo ensino-aprendizagem, reconhecemos que seu papel diante desta
proposta é de suma importância à melhoria dos resultados frente ao objeto do
conhecimento. O que nos mobiliza diz respeito à busca de alternativas mediante um
encaminhamento metodológico que atenda as reais necessidades do educandos.
O horário de funcionamento do Laboratório de Informática:
• 7h20 às 11h40 e das 13h30 às 17h00, de segunda à sexta-feira.
Laboratório de Ciências
O laboratório é utilizado por professores de Ciências, Biologia,
Química e Física e alunos dos Ensinos Fundamental e Médio.
O trabalho desenvolvido pretende esclarecer, aprofundar e analisar
conteúdos das áreas citadas.
Acervo do Laboratório
1.1 Amarras para telas de amianto
1.2 armário aberto de aço
1.3 armários de aço com portas e chave
1.4 balões volumétricos
1.5 balança manual
1.6 balão de fundo chato
1.7 banquetas
1.8 bastões em vidro
1.9 becker
1.10 bicos de bunsen à gás
1.11 bureta
1.12 bússola
49
1.13 cadinhos em porcelana
1.14 cálice de sedimentação em vidro
1.15 canetas para o quadro branco
1.16 densitômetro
1.17 destilador serpenteado de vidro
1.18 erlenmeyer
1.19 erlenmeyer pequenos
1.20 espátulas em metal
1.21 esqueleto sintético com tamanho natural
1.22 estantes para tubos de ensaio
1.23 extintor de incêndio
1.24 funil em vidro
1.25 kit assai
1.26 lixeira
1.27 lupa fixa de 110 volts – Coleman
1.28 lupas manuais – 75 mm de diâmetro
1.29 microscópio biocular – Coleman
1.30 pinças de laboratório em inox
1.31 pipetas graduadas
1.32 pipetas volumétricas
1.33 placas de Petri
1.34 proveta com (pé ou base) fixa
1.35 quadro branco
1.36 termômetro de laboratório
1.37 termômetro simples (corporal)
1.38 tripé
1.39 tubos de ensaios em tamanhos variáveis
1.40 um “boneco” anatômico
1.41 ventilador de teto
50
1.42 vidro relógio
O uso do laboratório de Ciências/Biologia, Física e Química, far-se-á
mediante agendamento e responsabilidade do professor que conduz a turma.
De 2ª à 6ª das 7h30 às 11h30 e das 14h00 às 17h00.
Sala do Tablado Vibrante
É utilizada para trabalho fonoterápico realizado por fonoaudióloga.
A sala conta com: tablado vibrante, painel de luzes, aparelhagem
de som (portátil), um microfone e diversos instrumentos musicais simples
(Bandinha).
Sala da Videoteca
Atende aos alunos, juntamente com seus professores, no período de
aula. A sala possui catálogos do acervo da própria escola e do NRE e ainda, lista
com sugestões de fitas que acompanham a proposta pedagógica.
Também há no local orientações por escrito de normas para bom uso
dos equipamentos bem como instruções para utilização e organização do espaço.
Estão em funcionamento videocassetes, televisores, codificadores
para TV a cabo e aparelhos de DVD.
O acervo da escola conta atualmente com 883 fitas de videocassete
gravadas na própria escola ou adquiridas, bem como as enviadas pela SEED/NRE .
Há ainda várias revistas recebidas através dos programas TV Escola e TV Futura e
toda documentação (relatórios etc) de acompanhamento desse projeto.
O agendamento é realizado com a funcionária que atua na
biblioteca. A sala está disponível para uso entre os horários das 7h20 às 11h30 e
das 13h30 às 17h15; sob a responsabilidade dos próprios docentes contando com
apoio da funcionária que atua na biblioteca.
51
3.1.2 Equipamentos e/ou Materiais Disponíveis à Educação Infantil e Anos Ini-
ciais do Ensino Fundamental.
Jogos Didáticos
QUANTIDADE MATERIAL
14 “Jogos silábicos”: eletrodomésticos, móveis, utensílios domésticos, alimentos, temperos, carnes, frutas, bebidas, verduras, legumes, sobremesas, animais e etc.
12 Unidades de Material Dourado
2 Unidades de escala Cuisinaire
2 Blocos de construção
5 Blocos Lógicos.
1 Conjunto de palitos coloridos
12 Blocos Piaget
5 Dominó Box
4 Dominó de cores, tabuada e palavras
1 Jogo dos cabides
4 Jogos de numeração.
1 Material de contagem
4 Jogos de encaixe
6 Quebra cabeças
2 Carimbos de fração
1 Quadros da operação.
1 Cubo Mágico.
1 Jogo pega varetas.
42 Ábacos (madeira, borracha e plástico).
3 Tangram
9 Jogos de tabuleiros.
9 Sequência lógica.
7 Sequências Piaget.
8 Alfabeto ilustrado.
4 Jogos de memória
4 Alfabeto Móvel
52
Tendo em vista a preocupação em fundamentar a proposta
educacional, a seguir apresentaremos os princípios legais e didático- pedagógicos
do estabelecimento de ensino.
53
4 PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO
DE ENSINO
4.1 DOS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
4.1.1 DOS OBJETIVOS
O Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos
objetiva atender com qualidade a comunidade surda de Londrina e região.
Consideramos que o papel fundamental da escola é de formar
cidadãos críticos comprometidos com a sociedade, enfim pessoas capazes de
analisar situações e buscar soluções.
A atividade intencional do trabalho pedagógico considera que o
ensino seja sobre a apropriação do conhecimento científico e exercício da cidadania.
“O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado
para a compreensão da realidade; o conhecimento sozinho não transforma a
realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação.”
(BOFF, 2009, p. 82)
Assim, a atividade educativa sobre currículo e desenvolvimento
humano nos fala:
“A existência da escola cumpre um objetivo antropológico muito
importante: garantir a continuidade da espécie, socializando para as novas gerações
as aquisições e invenções resultantes do desenvolvimento cultural da humanidade.”
(LIMA, 2008, p. 17)
Como podemos observar, a escola hoje cumpre um papel que vai
muito além de ensinar a leitura, a escrita e os cálculos.
Todas as formas de ação que existirem no meio social são
aprendidas através de padrões de interação entre as pessoas.
As práticas culturais definem os padrões de interação entre as
pessoas. “Isto significa que a cultura é constitutiva dos processos de
54
desenvolvimento e de aprendizagem”. (LIMA, 2008, p. 25)
No caso de nossa escola, apontamos que a formação da identidade
cultural surda, o reconhecimento das diferenças entre as comunidades surdas e
ouvintes, garantirão que o desenvolvimento biopsicossocial do aluno surdo seja
saudável e, que reconhecendo as diferenças aprenda o convívio respeitoso e a
valorização da diversidade.
Quando conceituamos ensino e aprendizagem devemos
compreender que o desenvolvimento da função simbólica - que se estabelece a
partir de ações e interações com o mundo, bem como, das práticas culturais –
possibilita ao indivíduo possibilidade de representar mentalmente o que é vivenciado
no real.
Assim sendo,
As aprendizagens escolares são apropriações de conhecimentos formais, ou seja, conhecimentos organizados em sistemas. Sistematizar é estabelecer conceitos, ordená-los em níveis de complexidade com regras internas que regulam a relação entre os elementos que os compõem. Todo conhecimento formal é representado, simbolicamente, pela linguagem de cada sistema. (LIMA, 2008, p. 27)
E assim, compreendemos os homens como sujeitos sociais e
históricos. O homem nasce na natureza e na cultura, sendo assim é fruto e ao
mesmo tempo garantia da continuidade da cultura e da história humana. Esta
continuidade constrói-se através da Educação, assim justificando a importância e a
essencialidade da mesma.
A escola, ainda, concebe e interpreta o sujeito social e, a sociedade
almejada, como justa e igualitária e, mais do que nunca, reconhece, compreende e
respeita a diversidade, refletindo sobre suas temáticas.
Para compreendermos melhor esses conceitos, retomamos
aspectos importantes do desenvolvimento da função simbólica. Como vimos, “as
aprendizagens escolares são apropriação de conhecimentos formais” e a “função
simbólica é a atividade mais básica das ações que acontece na escola [...]”. (LIMA,
2008, p. 27).
55
Dessa forma, ao utilizar determinadas estratégias para aquisição de
um conhecimento novo o professor deverá compreender que principalmente a forma
como o professor conduz o trabalho com o conteúdo é que definirá maior ou menor
interesse sobre o que foi percebido.
Segundo Lima (2008), a percepção e a memória estão muito
próxima nas aprendizagens escolares.
Por falar em memória, são três os movimentos da mesma: arquivar,
evocar e esquecer.
Também é sabido que a emoção interfere positiva ou negativamente
para formação de uma memória.
Nós formamos memória de curta e longa duração. O desafio maior
do educador é o de fazer com que as memórias de curta duração se transformem
em memórias de longa duração.
De acordo com Lima (2008, p. 29),
Para a formação de novas memórias dos conteúdos escolares ao aluno precisa, desde o início da escolarização, ser ensinado o que fazer e como para aprender os conhecimentos envolvidos nas aprendizagens escolares. O aluno precisa ser capaz de “refazer” o processo da aprendizagem. Refazer implica tanto em recapitular o conteúdo ensinado, como em retomar as atividades (humanas) que o levaram a “guardar” o conteúdo na memória de longa duração.
Vamos conhecer agora o conceito de memória explícita semântica
para compreendermos com mais clareza o trabalho com o conteúdo. “[...] engloba
aquilo que pode ser lembrado por meio de imagens símbolos ou sistemas
simbólicos.” (LIMA, 2008, p. 30)
A organização de padrões está intimamente relacionada à
capacidade de memória declarativa.
O ser humano se lembra mais facilmente do que esta organizado
segundo regras.
As linguagens: matemáticas, cartografia, da dança entre outras, são
organizadas por padrões. Então, fica mais fácil memorizar quando aplicamos
56
padrões. “Para as aprendizagens escolares isto é fundamental: o ensino bem
sucedido é aquele que ‘instrumentaliza’ a pessoa para construir, aplicar, reconhecer
e ‘manipular’ padrões”. (LIMA, 2008, p. 30)
Lima nos fala de outro tipo de memória, a operacional. “Ela se ocupa
das operações, ou seja, de um sistema de ações organizadas, segundo a natureza
do comportamento”. (LIMA, 2008, p. 30)
Por exemplo, andar, dirigir, dançar. Estas ordens estão fixadas na
memória.
Prosseguindo, consideremos a imaginação como uma das
capacidades mais importantes do ser humano.
Segundo Vygotsky (apud OLIVEIRA, 1993) há uma ligação entre
imaginação e memória. Sem dúvida ao desenvolvermos um trabalho em que
proporcionamos ao educando usar da sua imaginação estaremos criando condições
de aprendizagem e consequentemente, favorecendo a apreensão de aprendizagens
significativas.
Para finalizar, concordamos que a aquisição do conhecimento é
resultado de um trabalho sistemático observando que, “só há situações reais de
aprendizagem onde há o comprometimento de ensinar por parte do professor, e de
aprender por parte do educando”. (PARANÁ, 2009c).
A escola deve tornar-se um espaço às aprendizagens significativas.
Para Alarcão (2001), há necessidade de uma escola reflexiva,
fundamentada no trabalho coletivo.
Ainda, na escola, o profissional da educação precisa comprometer-
se com o estudo e com a pesquisa, bem como posicionar-se politicamente.
Assim, ao optar e explicitar a intencionalidade de um trabalho
voltado ao entendimento de mecanismo de superação aos modelos de opressão, o
educador, enquanto agente transformador, possibilita ao educando refletir e desvelar
contradições.
A ação do docente é direta e intencional, considerando as produções
históricas da humanidade.
A proposta curricular, e de acordo com Sforni (2004), busca
57
contemplar atividades que valorizem o pensamento.
Os instrumentos de avaliação, visam avaliar de fato, os conteúdos
que foram organizados e sistematizados à garantia da especificidade dos
conhecimentos não incorrendo no erro do mecanicismo e da fragmentação.
Para finalizar, nos posicionamos favoráveis ao ideário de Sforni:
[...] a escola almejada possui objetivos educacionais voltados ao desenvolvimento das funções cognitivas [...]. É necessário que esta, a partir das potencialidades do aprendiz, permita o amadurecimento intelectual, com um currículo que forneça condições necessárias para desenvolver os conhecimentos científicos. (SFORNI, 2004, p. 79)
Dando continuidade à fundamentação apresentaremos os princípios
legais da educação básica.
4.1.2 Dos Princípios Legais da Educação Básica
São legislações que norteiam a Educação Básica:
• Constituição Federal (1988), que apresenta no título II – Dos direitos e garantias
fundamentais, Capítulo II – Dos direitos sociais, art. 6º: “São direitos sociais a
educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, [...], na forma desta
Constituição”. (BRASIL, 1998a, p. 12)
• LDB Nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
que apresenta no Título I – Da educação, Art. 1º:
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
58
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. (BRASIL, 2008a, p. 9).
• Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs) que trata da reformulação curricular
nas escolas públicas do Paraná, concebendo o currículo como uma produção
social, construída por pessoas que vivem em determinados contextos históricos
e sociais, devendo ocorrer coletivamente, no qual “tanto o crescimento
individual, quanto o coletivo, é resultante do tratamento e da reflexão sobre as
experiências e conhecimentos acumulados por todos e por cada um.”
(ESTEBAN apud PARANÁ, 2006b, p. 3).
• Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA 8069/90), que apresenta no Livro I –
parte geral, Capítulo IV – Do Direito a Educação, à Cultura, ao Esporte e ao
Lazer, art. 93:
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...] Parágrafo único. “É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.” (BRASIL, 2004, p. 18-19)
. Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED, que orienta sobre os procedimentos do
Estágio dos estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do Ensino
Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na
modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos:
I- DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1. Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.
2. Poderão ser estagiários os estudantes que frequentam o ensino nas instituições de Educação Profissional, de Ensino
59
Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, de Educação Especial, e dos anos finais do Ensino Fundamental, exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
3. Quando se tratar de estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos. (PARANÁ, 2009a, p. 1).
Sobre as características do estágio, este poderá ser profissional
obrigatório e profissional não-obrigatório; observando que o estágio não cria vínculo
empregatício de qualquer natureza e que o mesmo “será desenvolvido com a
mediação de professor orientador, especificamente designado para essa função e
por supervisor da parte concedente”. (PARANÁ, 2009a, p. 3).
Ainda, em acordo com a Instrução 006/2009 SUED/SEED:
II – MANTENEDORA/INSTITUIÇÕES DE ENSINO-
7. O estágio obrigatório ou não-obrigatório, concebido como
procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional, é atividade
pedagógica de competência da instituição de ensino e será planejado, executado e
avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional
dos estudantes, com os previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no
Plano de Estágio.
Sobre a elaboração do Plano de Estágio segue orientações contidas no
anexo I da referida Instrução; considerando que a avaliação do estágio ocorrerá em
consonância com os objetivos das instituições envolvidas, bem como, do professor
orientador do estágio e do responsável pela supervisão de estágio na parte
concedente.
O Colégio Estadual do ILES acolhe estagiários de cursos diversos,
primando pelo acompanhamento rigoroso efetivado pelos orientadores de estágio
supervisionado, o que possibilita intercâmbio e avanços significativos tanto para os
estagiários quanto para os profissionais e alunos da escola.
Até o momento, o ILES não encaminha alunos para estágio
supervisionado na área acadêmica.
60
O setor de Serviço Social orienta e encaminha alunos para o
mercado de trabalho, inicialmente na forma de estágio o que poderá efetivar-se,
subsequentemente, como emprego.
Lei nº 10.639/2003 – que inclui no currículo oficial da rede Estadual
de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá
outras providências – bem como, da Lei 11.645/08 – sobre a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, no Art. 26 – A: “Nos
estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, públicos e privados,
torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.”
(BRASIL, 2008b)
Mediante esta proposição, o conteúdo programático, no art. 26-A:
§ 1º [...] incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (BRASIL, 2008b)
Para esclarecer, a instrução nº 017/06 SUED/SEED, estabelece
alguns pontos significativos no que diz respeito à implementação da Lei nº 10.639/03
nas Escolas Públicas do Paraná. São eles:
- Garantir, no projeto Político Pedagógico, que a organização dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular contemplem, obrigatoriamente, ao longo do ano letivo, a Educação das Relações Étnico-Raciais e ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluri-étnica;a) Registrar, no requerimento da matrícula do aluno o seu pertencimento étnico-racial, garantindo-se o registro da sua auto-declaração;b) Compor Equipe Multidisciplinar, que poderá envolver direção, equipe pedagógica, professores e funcionários, para
61
orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo do período letivo. (PARANÁ, 2010)
É importante ressaltar que, respaldados pela Deliberação 04/06 –
CEE, no art. 3º:
As mantenedoras tomarão providências efetivas e sistemáticas no sentido de qualificar os educadores no que se diz respeito à temática da presente Deliberação, promovendo cursos, seminários, oficinas, durante o período letivo, garantindo-se a participação dos educadores sem nenhum prejuízo funcional ou salarial. (PARANÁ, 2006a).
A seguir, apresentaremos conceitos e reflexões sobre o ato
educativo considerando o ensino especial.
4.1.3 Educação especializada
A discussão sobre surdez, educação e língua de sinais vem sendo
ampliada nos últimos anos por profissionais envolvidos com a educação de surdos e
pela comunidade surda.
Não há como negar que a tecnologia possibilitou a detecção precoce
da surdez para a intervenção nesse processo. Com o surgimento das emissões
otoacústicas e os programas de screening Auditivo Neonatal Universal é possível
diagnosticar precocemente a surdez e iniciar um trabalho de intervenção precoce,
abrangendo o bebê e a família.
Atualmente, as próteses auditivas digitais possibilitam maior
potência com melhor qualidade sonora para adaptação em crianças
(BUERKLIHALEVY; CHECKLEY, 2002). Os implantes cocleares multicanal também
têm sido uma opção para os que não se beneficiam da prótese auditiva
(KOSLOWSKY, 1997). Além disso, na área de informática, a quantidade de
softwares que exploram a imagem visual é cada vez mais comum no mercado,
facilitando uma série de acessos aos educadores de surdos.
62
Porém, ainda que toda essa tecnologia fosse acessível, ela por si
não garante o desenvolvimento linguístico, identificatório e cultural do sujeito surdo.
É preciso aceitar as diferenças existentes entre os surdos com
relação à modalidade de educação utilizada, seja oral ou língua de sinais.
A criança ouvinte desde seu nascimento é exposta a língua oral,
dessa forma é fornecida para ela a oportunidade de adquirir uma língua natural, a
qual irá permitir realizar trocas comunicativas, vivenciar situações do seu meio e,
assim, possuir uma língua efetiva e constituir sua linguagem.
A partir da aquisição de uma língua, a criança passa a construir sua
subjetividade, pois ela terá recursos para sua inserção no processo dialógico de sua
comunidade, trocando ideias, sentimentos, compreendendo o que se passa em seu
meio e adquirindo, então, novas concepções de mundo. No caso de crianças surdas,
filhas de pais ouvintes, esse processo não irá acontecer naturalmente, já que as
modalidades linguísticas utilizadas nas interações mãe - criança não são facilmente
adquiridas por essas crianças. O processo de aquisição da língua não será natural,
como é para as crianças ouvintes.
Há então a necessidade de colocar a criança surda próxima de seus
pares o mais rápido possível, ou seja, em contato com um adulto surdo, fluente em
LIBRAS, que será para essa criança o meio mais fácil de propiciar a aquisição da
sua língua materna. Nestas condições, adquirindo a LIBRAS, ela se tornara capaz
de significar o mundo.
Essa língua, como qualquer outra, deve ser inserida na vida da
criança nos três primeiros anos de idade, para que a criança a adquira naturalmente.
No entanto, de acordo com a realidade de nosso país, a detecção da
surdez nem sempre ocorre até o primeiro ano de vida, assim como o acesso a
língua de sinais é tardio. Visto a escolaridade “na perspectiva da cidadania que tem
como objetivo educacional a formação de um homem critico e criador, autônomo
quanto aos processos de construção de conhecimento” (FERREIRA e Ferreira,
2005), as escolas devem se organizar para a escolarização do aluno com
necessidades educativas especiais preparando seus educadores de forma reflexiva,
bem como estruturando as escolas para recebê-los, pois sabemos que há, em
63
alguns casos, salas de apoio e salas do ensino regular para alunos com
necessidades educativas especiais onde o amparo material é deficitário e o humano
apresenta problemas de formação para desempenho da função.
Portanto os cursos de formação universitária, pós-graduação e
outros têm o papel crucial de preparar o educador para trabalhar também com esses
alunos, haja vista que a inclusão não é dar tão somente todo amparo legal e sim,
atender o educando quanto aos aspectos biopsicossocial.
Ainda, “a inclusão educacional implica no reconhecimento e
atendimento às diferenças de qualquer aluno que, seja por causas endógenas ou
exógenas, temporárias ou permanentes, apresenta dificuldades de aprendizagem”
(PARANÁ, 2005).
Ao se tratar dos educandos surdos queremos esclarecer que o
profissional intérprete da LIBRAS não é suficiente para sanar as dificuldades de
aprendizagem do educando, sendo que o mais importante da escolaridade para
cidadania; “[...] trata de desenvolver a apropriação de linguagens do mundo
contemporâneo como instrumentos de socialização do conhecimento e ferramentas
do pensamento;[...]”. (PARANA, 2005).
O que não se restringe à compreensão e/ou domínio de uma
segunda língua, e que deva sim, ser dominada a norma culta para que não se
exclua os indivíduos (não tão somente surdos) do processo de reconstrução do
saber.
Para finalizar, optamos por uma escola que, de fato, proporcione um
atendimento efetivo e de boa qualidade; uma escola que consiga criar situações que
materializem o que o educando é capaz e, enfim, “enxergue” todos os excluídos que
ela contém – não somente os educandos com necessidades educativas especiais –
com olhos que “compreendam” as diferenças como algo a ser respeitado.
Prosseguindo, apresentaremos os princípios legais da Educação
Infantil.
64
4.1.4 Princípios Legais da Educação Infantil
Atende às determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei 9.394/96) que estabelece, pela primeira vez na história de nosso país,
que Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica (título V, capítulo II,
seção II, art. 29), tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até
seis anos de idade. (BRASIL, 1996a).
No título III, Do Direito à Educação e do Dever de Educador , art. 4º,
IV, se afirma que “o dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado
mediante a garantia de atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças
de zero a seis anos de idade”. (BRASIL, 1996a)
A Educação Infantil está normatizada pelas deliberações 02/2005 e
08/2006 do Conselho Estadual de Educação- CEE.
“Tanto as creches para crianças de zero a três anos como as pré-
escolas, para as de quatro a seis anos, são consideradas como Instituições de
Educação Infantil”. (BRASIL, 1996a).
A seguir, passamos à proposta pedagógica curricular, que atende as
Diretrizes Curriculares Estaduais de Ensino do Paraná.
65
5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
5.1. Fundamentação Teórica para a Educação Infantil
Estamos vivendo um importante momento no que diz respeito à
educação de crianças pequenas. Diversos caminhos tem sido trilhados na busca de
uma definição do seu lugar e sua função na sociedade atual. Nas ultimas décadas a
expansão da Educação Infantil tem ocorrido de forma crescente, revelando que a
sociedade está cada vez mais consciente da importância da educação voltada às
crianças menores de seis anos. Temos claro que a educação infantil é a base, a
primeira etapa da educação básica, por isso esta tem por finalidade o
desenvolvimento integral da criança.
A etapa histórica em que vivemos marcadas pelo avanço
tecnológico-cientifico e por mudanças ético-sociais, apresenta os requisitos
necessários para que a a educação infantil dê um salto no sentido de compreender a
criança como sujeito social e, portanto, um sujeito com direitos. Esta mudança será
possível se a família e a escola forem capazes de compreender, que a criança é
capaz de construir e de ler a sua realidade, é a protagonista da sua própria história,
é capaz de interagir com as pessoas com quem tem referência e com outras
crianças, assim como influenciar ambos significativamente.
No Brasil, a educação infantil é projetada para ser o alicerce de uma
construção de base solida e segura para o educando, visando um percurso pelo
caminho do desenvolvimento de nossa sociedade, caracteriza-se, no minimo, por
uma serie de ações desafiadoras e, como tal, é necessário acreditar e lutar. A escola
deve ter como prioridade a educação universal das crianças, para isso a educação
infantil deve ser levada a sério, pois esta é a base de toda a formação humana, e
social, neste sentido afirmamos que o processo de humanização busca a formação
integral do individuo, sendo necessário trabalhar as questões cognitivas,
pedagógicas, morais, sociais e psicológicas, educar de forma ampla com intuito de
proporcionar a compreensão do mundo, tendo capacidade de praticar a critica de
forma reflexiva, consciente, responsável e com embasamento teórico.
66
Depois de tantas afirmativas, fica importante lembrar que, na
educação os verbos utilizados são: educar e cuidar. Nesta etapa as crianças
necessitam de atenção, carinho e segurança para sobreviver, além disso, por meio
de experiências com pessoas e coisas entram em contato com o mundo que as
cerca. O verbo educar significa : proporcionar situações de cuidados, brincadeiras e
aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis. Dessa forma, para Forest (2008)
“Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades de relação interpessoal.”
Já cuidar, é compreender como ajudar o outro a se desenvolver
como ser humano, valorizando e ajudando a desenvolver capacidades, como limpar,
alimentar, evitar riscos de quedas, o ato de cuidar abrange desde a organização dos
horários de funcionamento, organização do espaço e materiais oferecidos. Já no ato
de educar a criança mantém interação com as pessoas e as coisas, atribuindo
significados com o que o cerca e participando de uma experiência cultural. É correto
afirmar então que, ao educar a criança num processo amplo, percebe-se o
envolvimento do educar e cuidar, estando intimamente ligados. Como destaca o
texto de Forest, disponível em www. Iepg.com.br(2008) “plenamente entendidas e
aplicadas, cuidar e educar caminha simultaneamente e de maneira indissociável,
possibilitando que ambas as ações construam na totalidade, a identidade e a
autonomia da criança.”
Segundo o Referencial Curricular para a Educação Infantil: “O
desenvolvimento integral depende dos cuidados relacionais que envolvem a
dimensão afetiva e dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, como a
qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto à forma como esse
cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecimentos variados.”
(REFERENCIAL CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL, 1999, p. 24).
O cuidar faz parte do processo educativo, sendo necessário valorizar e ajudar
67
no desenvolvimento das capacidades da criança, envolvendo tanto a dimensão
afetiva, relacionais, biológicas, alimentares e relacionados à saúde, bem como esses
cuidados são oferecidos oportunizando o acesso aos conhecimentos diversificados.
De acordo com o Referencial Curricular para a Educação Infantil (1998, p. 25) “O
cuidado precisa considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que
quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a
qualidade do que estão recebendo.” Faz-se necessário cuidar da criança como um
ser em constante desenvolvimento, com características próprias e singulares,
promovendo o aumento de seus conhecimentos e habilidades, e ainda buscando
torná-la autônoma no decorrer do processo de evolução”.
As salas de aula da educação infantil terão como objetivo comum
promover ações que contemplem as funções de cuidar e educar, buscando associar
qualidade no processo educativo, considerando os contextos sociais, ambientais,
culturais, buscando desenvolver no educando conhecimentos diversos num aspecto
macroestrutural, adquirindo constantemente conhecimentos globais que envolvam
tanto a realidade social como a cultural, com desenvolvimento pleno das habilidades
corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, e ainda, das habilidades
cognitivas, psicomotoras e sócio-afetivas.
Ao nos depararmos com a proposta da educação infantil, temos um
grande desafio:
“(...) o de pensar a creche, a pré-escola e a escola como instâncias de formação cultural; o de ver as crianças como sujeitos da cultura e história, sujeitos sociais”. (Ministério da Educação, p.20)”
Repensar o currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná
implica inicialmente em refletir sobre o que é ser professor e, compreendemos como
é imprescindível que se acredite em nossos alunos e em sua capacidade de
aprender.
Dessa forma a especificidade do ensino especial deve seguir os
anos e níveis de educação básica e superior.
A especificidade não implica em alterar essa sequência, mas em
68
destacar como essencial, a educação infantil.
Constatamos que o ritmo de aprendizagem, decorrente de
impedimentos na comunicação, costuma demandar um período mais longo,
particularmente no período do letramento e nos anos iniciais.
Compreendemos que essa necessidade não representa uma
limitação intelectual impeditiva do processo de aprendizagem, e sim uma
especificidade decorrente das implicações impostas pela surdez, pelo não ingresso
ou ingresso tardio nos programas de estimulação precoce e de Educação Infantil
que dificultam o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e no que se
refere à aquisição da Língua Portuguesa (LP).
Assim, ao retomar conceitos básicos da cultura escolar e currículo,
compreendemos que o professor deva comprometer-se com os educandos no
processo de ensino, encontrando estratégias e adaptações e respeitando o ritmo de
aprendizagem dos alunos surdos e as possibilidades cognitivas, em acordo com a
sua faixa etária.
Por ser o currículo adotado, o mesmo currículo da educação comum
ou regular, a escola deve oferecer currículos específicos, com estratégias especiais
para o aprendizado da língua portuguesa, enquanto segunda língua.
Nessa linha de pensamento, ao tratarmos o processo avaliativo em
geral, devemos entendê-lo inicialmente como “feedback” às ações desempenhadas
por todos (direção, pedagogo, professores, funcionários, família, alunos).
Quanto à especificidade da avaliação acadêmica reforçamos que:
Os critérios de avaliação deva revelar na sua prática a relação coerente com as DCEs, o PPP e o estabelecido no PTD. Os critérios de avaliação devem ser previamente elaborados pelo professor a partir dos conteúdos estruturantes e específicos, propostas no PTD, apresentados aos discentes e, se necessário adequá-los à necessidades educativas apresentadas no decorrer do processo. (PARANÁ, 2009b, p. 8)
Considerando a função social da escola de possibilitar ao aluno o
acesso ao conhecimento – que é via de emancipação humana – destacamos que, à
promoção da aprendizagem devemos ter claro quais instrumentos nos apontam que
69
conteúdos não foram aprendidos e que deverão ser retomados no processo de
recuperação de estudos.
Ao falarmos de instrumentos utilizados nos processos de avaliação, estaremos falando de tarefas que são planejadas com o propósito de subsidiar, com dados, a análise do professor acerca do momento de aprendizagem de seus estudantes. (FERNANDES, 2008, p. 27)
O Colégio Estadual do ILES vem trabalhando a Proposta Curricular
tendo como referência o estudo do Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil, o Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, as Diretrizes
Curriculares do Estado do Paraná e as inúmeras reflexões proporcionadas nos
encontros e/ou reuniões com representantes da equipe pedagógica do Núcleo
Regional de Ensino de Londrina, buscando assim as adequações necessárias
considerando o contexto escolar da nossa instituição, ou seja, o desenvolvimento de
uma proposta bilíngue de ensino, sendo a L1 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
e L2 – Língua Portuguesa (LP), na modalidade escrita que atende às reais
necessidades dos nossos alunos.
Pontuamos a necessidade de continuidade dos estudos através da
realização de encontros com profissionais na área da surdez, para discussões e
aperfeiçoamento da proposta pedagógica ora apresentada.
5.2 PRINCÍPIOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
As interações são fundamentais no processo de desenvolvimento e
aprendizagem do ser humano. Além da interação com o adulto as interações das
crianças entre si são imprescindíveis.
Considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e
cognitivas das crianças de zero a seis anos, a qualidade das experiências oferecidas
que podem contribuir para o exercício da cidadania devem estar embasadas nos
70
seguintes princípios:
• O respeito à dignidade, e aos direitos das crianças, con-sideradas nas suas diferenças individuais, sociais, eco-nômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc;
• O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, integração e comunicação infantil;
• O acesso das crianças aos bens socioculturais disponí-veis, ampliando o desenvolvimento das capacidades re-lativas à expressão, a comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
• A socialização das crianças por meio de sua participa-ção e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
• O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade;
• As crianças têm o direito, antes de tudo, de viver expe-riências prazerosas nas instituições;
• É necessário que a educação para as crianças peque-nas promova a integração entre os aspectos físicos, emocionais, objetivos, cognitivos e sociais da criança, considerando que esta é um ser completo e indivisível. (BRASIL, 1998b, p. 13)
As crianças constroem o conhecimento a partir das interações que
estabelecem com outras pessoas e com o meio em que vivem. Segundo Vygotsky, o
conhecimento é fruto de um intenso trabalho de criação, significação e
ressignificação.
Visando garantir a articulação entre as ações de cuidar e educar,
compreendemos que o papel socializador das instituições de Educação Infantil seja
o de favorecer o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de
aprendizagem variadas, realizadas em situações de interação.
Para efetivar um trabalho educativo de qualidade faz-se necessário
o entendimento das diferenças conceituais entre as ações de Cuidar e Educar, que
apresentamos a seguir.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(RCNEI), educar significa:
71
Propiciar situação de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. (BRASIL, 1998b, p. 23).
Assim sendo, fica evidente a necessidade de o professor da
educação infantil, além da competência técnica (formação específica) apresente um
perfil que corresponda ao desempenho dessa função.
Para contemplar o cuidado humano devemos discernir que:
[...] cuidar da criança é sobretudo dar atenção à ela como pessoa qua está num contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo sua singularidade, identificando e respondendo às suas necessidades. Isto inclui interessar-se sobre o que a criança sente, pensa, o que ela sabe sobre si e sobre o mundo, visando a ampliação deste conhecimento e de suas habilidades, que aos poucos a tornarão mais independentes e mais autônoma. (BRASIL, 1998b, p. 25).
Em acordo com a concepção pedagógica adotada, o professor
organiza situações de aprendizagem orientadas, que exigem a intervenção direta
permitindo que os alunos tenham acesso aos diversos conhecimentos.
72
5.2.1 Seleção e Organização Curricular.
A instituição de Educação Infantil deve propiciar o desenvolvimento
da identidade das crianças, por meio de aprendizagem diversificada, realizada em
situações de interação:
Essas interações promovem avanços naquilo que a criança é capaz de realizar com a ajuda dos outros, ou seja, no seu desenvolvimento potencial. A distância entre o nível de desenvolvimento potencial e a real foi conceituada pelo pesquisador russo L. S. Kygotsky (1886-1936), como zona de desenvolvimento proximal. Esta zona é caracterizada pela distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar por meio da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial determinado por meio da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com parceiros mais experientes. (BRASIL, 1998b, p. 32)
O trabalho do educador infantil deve estar diretamente relacionado à
contextos cotidianos nos quais tenha uma função real.
Apresentaremos a seguir os conteúdos da Educação Infantil sendo
organizados por eixos, por objetivos, conteúdos, metodologia e critérios de avalia-
ção.
5.3 Conteúdos da Educação Infantil
Os conteúdos ofertados estão organizados considerando as idades
das crianças (0-3, 4 e 5) e os eixos de trabalho, organizados por blocos.
Respaldados pelos documentos: “Orientações para elaboração e
execução de proposta na educação infantil”, Cadernos de Estudos da Educação In-
fantil nº 1 a 6, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e
“Parâmetros de Qualidade na Educação Infantil” apresentamos a forma de organiza-
ção dos trabalhos.
73
Os eixos a serem trabalhados são:
a) Movimento
b) Artes Visuais
c) Linguagem – Língua 1 – LIBRAS(Língua Brasileira de sinais)
d) Língua 2 – Língua Portuguesa (linguagem oral e escrita)
e) Matemática
f) Natureza e Sociedade
Apresentaremos a seguir, os objetivos, conteúdos, metodologia,
critérios de avaliação e bibliografia referente à cada eixo trabalhado na proposta
curricular da Educação Infantil.
5.3.1 Eixo: Movimento
O movimento permite uma abordagem biológica, antropológica, so-
ciológica, psicológica, filosófica e políticas corporais, justamente por sua constituição
interdisciplinar.
Destacando que as aulas de Educação Física não podem ser um
apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, e nem um movimento
subordinado e compensatório para as durezas das aulas em salas.
Assim o papel da Educação Física vai além do que apresenta,
desmistificando formas já arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das
diversas manifestações corporais, proporcionando seu espaço para:
[...] defender a necessidade de se respeitar o direito a alegria, ao prazer, propiciados pelo componente lúdico da cultura, base de sustentação para a efetiva participação cultural crítica, criati-va e transformadora. A própria atividade produtiva ganharia, assim, seu sentido, ao permitir a leitura lúdica do mundo, e o prazer permearia realidade. (MARCELLINO, 2005, p.67).
74
Objetivos
Educação Infantil I - 2 e 3 anos - Creche
• Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, com confiança em suas capacidades.
• Descobrir e conhecer o seu próprio corpo, suas potencialidades, desenvolvendo
e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar.
• Deslocar-se com destreza no espaço, correndo, andando, pulando, etc.
• Explorar movimentos que envolvam preensão, encaixe, lançamentos, etc.
Educação Infantil II - 4 e 5 anos – Pré Escola
• Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos
diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais
situações de interação.
• Explorar diferentes dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência
e flexibilidade.
• Controlar o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos de deslocamento.
• Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.
• Utilizar diferentes linguagens (gestuais e corporais).
Conteúdos
Educação Infantil I - 2 e 3 anos – Creche
• Comunicação e expressão.
• Conhecimento do próprio corpo.
• Identidade pessoal e social.
75
• Iniciativa própria.
• Autonomia nas ações do cotidiano escolar e social.
• Brincadeiras diversas livres e direcionadas.
• Escolha do espaço próprio e objeto de sua preferência.
• Respeito à normas de convivência e regras.
• Identificação de situações de risco.
• Expressividade.
• Exploração de diferentes posturas corporais (Teatro/dramatização e Mímica e
gestos).
• Jogos de imitação.
• Jogos e brincadeiras
• Percepção rítmica (tablado vibrante, entre outros).
• Percepção tátil (fluidez, textura, temperatura e plasticidade, pesos, entre outros).
• Motricidade – ampla e fina.
• Ampliação progressiva da destreza para deslocar-se no espaço por meio do
arrastar-se, engatinhar, rolar, andar, corre e saltar).
Educação Infantil II - 4 e 5 anos – Pré Escola
• Expressão, manifestação e controle de suas necessidades, desejos e
sentimentos.
• Expressar-se corporalmente por meio da dança, brincadeiras e outros
movimentos.
• Participação em situações de brincadeiras.
• Valorização do diálogo.
• Respeito às características pessoais.
• Respeito à cultura de origem e de outros grupos.
• Participação em situações que exigir regras.
76
• Valorização e cuidado de materiais de uso individual e coletivo.
• Identificação e prevenção de situações de risco.
• Expressividade.
• Teatro/dramatização.
• Mímica e gestos.
• Equilíbrio e coordenação.
• Jogos de imitação.
• Jogos e brincadeiras.
• Percepção rítmica (tablado vibrante, entre outros).
• Percepção tátil (fluidez, textura, temperatura e plasticidade, pesos, entre outros).
• Motricidade – ampla e fina.
• Valorização das conquistas corporais.
• Manuseio de materiais, objetos e brinquedos diversos para aperfeiçoamento das
habilidades manuais.
Metodologia
O conhecimento deve ser tratado metodologicamente de forma a
favorecer a compreensão dos princípios básicos, conforme o desenvolvimento
infantil. Isso permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio cultural e
corporal, superando as adversidades.
Critérios de Avaliação
A avaliação fará parte de todo processo ensino – aprendizagem, nas
diversas áreas do conhecimento, observando o desenvolvimento do educando nos
aspectos biopsicossociais.
“A avaliação do movimento deve ser continua, levando em
consideração os processos vivenciados pelas crianças, resultado de um trabalho
intencional do professor. Deverá constituir-se em instrumento de para reorganização
77
de objetivos, conteúdos, procedimentos, atividades e como forma de acompanhar e
conhecer cada criança e grupo.” (RCNEI, 1998, p. 40).
5.3.2 Eixo: Artes Visuais
Na Educação Infantil trabalhar-se-á prioritariamente a educação do
olhar. Olhar todas as coisas como se as tivéssemos vendo pela primeira vez,
entrando em diálogo com elas e, neste diálogo, criar símbolos que expressem o que
sentimos e pensamos.
Objetivos
Educação Infantil I - 02 e 03 anos – Creche
• Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos
e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de
manuseio e entrando em contato com as formas diversas de expressão artística.
• Possibilitar a expressão e comunicação utilizando diversos materiais gráficos e
plásticos sobre diferentes superfícies
• Desenvolver a forma integrada a sensibilidade, o pensamento, a imaginação, a
percepção, visando favorecer o desenvolvimento das capacidades criativas das
crianças.
Educação Infantil II - 04 e 05 anos – Pré Escola
• Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da
modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o
78
respeito pelo processo de produção e criação.
• Interessar-se pelas próprias produções, pelas das outras crianças e pelas
diversas obras artísticas, com as quais entram em contato, ampliando seu
conhecimento do mundo da cultura.
Conteúdos
Os conteúdos estão organizados em dois blocos. O primeiro bloco se refere ao fazer
artístico. O segundo trata da apreciação em Artes Visuais. Os conteúdos deverão
ser vivenciados de forma integrada.
Educação Infantil I - 02 e 03 anos – Creche
O fazer artístico
• Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de diferentes textu-
ras e espessuras, carvão, carimbo, etc. de meios como tintas, água, areia, terra,
argila etc., e de variados suportes gráficos como jornal, papel, papelão, parede,
chão, caixas, madeiras, etc.
• Movimentos gestuais
• Cuidado com o próprio corpo e dos colegas.
• Brinquedos e brincadeiras
• Datas comemorativas
Apreciação em Artes Visuais
• Observação e identificação de imagens diversas.
Educação Infantil II - 04 e 05 anos – Pré Escola
79
O fazer artístico
• Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens, a partir de seu próprio
repertório e da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto,
linha, forma, cor, volume, espaço, textura.
• Exploração de procedimentos para o desenho, pintura, modelagem.
• Espaço bidimensional e tridimensional.
• Espaço físico da sala.
• Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de
arte em geral.
• Brinquedos e brincadeiras.
• Datas comemorativas.
Apreciação em Artes visuais
• Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas,
esculturas, construções, etc.
• Apreciação de suas produções e das dos outros, por meio da observação e
leitura plástica.
• Observação dos elementos constituintes da linguagem visual; ponto, linha,
forma, cor, volume, contrastes, luz e texturas.
• Leitura de obras de arte.
• Apreciação das Artes Visuais.
Metodologia
As crianças têm contato constantemente com a arte através de vá-
rios momentos de sua vida. Por isso ela deve saber produzir e apreciar a arte, para
isso a escola deve oferecer essas oportunidades de vivência.
Muitas vezes o trabalho de desenho deve ser desenvolvido sem a in-
terferência direta do professor, para que ele possa expressar-se com naturalidade.
80
Critérios de Avaliação
• A avaliação busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o
aluno.
• Observar a relação do aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade na
sua produção individual e coletiva que foi desenvolvida.
• Participação do processo de produção.
• Espontaneidade.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.
81
5.3.3 Eixo: Linguagem - Leitura e Escrita
L1 – LIBRAS
L2 - Língua Portuguesa na Modalidade Leitura e Escrita
Cientes da especificidade do trabalho educativo com crianças surdas
na faixa etária de 0 a 05 anos implica entender profundamente que o aprendizado da
segunda língua- Língua Portuguesa - na modalidade escrita, não deva ser descarta-
do ou desprestigiado. No nosso entendimento, será prioritário desvelar não só dois
códigos linguísticos distintos, mas desvelar o próprio mundo, dando oportunidades
de significação dos conhecimentos de mundo de forma abrangente.
Objetivos
Educação Infantil I – 02 e 03 anos - Creche
• Proporcionar à criança experiências significativas que favoreçam a compreensão
e desenvolvimento linguístico.
• Despertar na criança a necessidade de se expressar e de se comunicar com outra
pessoa.
• Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em situações
nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros, revistas
histórias em quadrinhos, etc.
Educação Infantil II – 04 e 05 anos – Pré-escola
• Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros
portadores de textos e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se
faça necessário.
• Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão,
82
interessando-se por conhecer vários gêneros escritos e participando de diversas
situações de intercambio social nas quais possa contar suas vivências e saber de
outras pessoas, elaborar e responder perguntas.
• Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do
cotidiano.
• Escolher livros para ler e apreciar.
Conteúdos
Educação Infantil I - 02 e 03 anos – Creche
• Conversação;
• Prática de vivência- Estimulações diversas que permeiam o conhecimento de
mundo;
• Expressão de desejos, vontades, necessidades e sentimentos;
• Vocabulários e relação conceitual nas diversas situações de interação no dia a
dia;
• Participação em situações de histórias: manuseio de materiais diversos: gibis,
livros, revistas, etc.
• Exploração da escrita no meio social- imagens e rótulos.
Educação Infantil II - 04 e 05 anos – Pré Escola
Para essa faixa etária os conteúdos são apresentados na Libras e
na Língua portuguesa - Praticas de leitura e Praticas de escrita.
83
Conteúdos
• Exploração e enriquecimento conceitual nas diversas formas de interação no dia-
a-dia de forma que contemplem os aspectos lexical, semântico e morfológico da
Língua Portuguesa.
• Uso da linguagem para conversar, brincar, comunicar e expressar seus desejos,
necessidades, etc.
• Relatos de experiências vividas e narração de fatos em sequencia temporal e
casual.
• Reconto de histórias com aproximação às características originais.
• Comunicação natural nas relações sociais;
• Interação e interpretação de aspectos de leitura de mundo, acontecimentos
pessoais e sociais.
• Exploração nas relações do mundo visual e conceitual informativos e
direcionados.
• Interação com histórias da literatura infantil.
• Interação com o vocabulário contextualizado da Língua Portuguesa
• Alfabeto e alfabeto manual.
• Construção de textos significativos do vocabulário da Língua Portuguesa;
• Leiturização visualizada de pequenos textos, baseados em situações vivenciadas;
contos de fábulas, comemorações alusivas à datas comemorativas e outras.
• Expressão através do desenho em situações livres ou direcionadas.
Metodologia
A educação bilíngue para surdos impõe aos educadores um novo
olhar não apenas sobre a situação linguística, mas, sobretudo, em relação às
questões ideológicas envolvidas nessa prática.
84
Nosso objetivo é propor novas práticas e posicionamentos
comprometidos com as necessidades linguísticas de estudantes surdos, o que
envolverá, no mínimo, duas línguas em sua educação.
Para Fernandes (1998, p.13)
[...] a mudança na língua em que são transmitidos os conteúdos ou critérios de avaliação, mas justos em relações às diferenças linguísticas [...], mas a compreensão do sujeito surdo em sua totalidade sócio-histórico-cultural e a legitimação do seu lugar nas práticas sociais.
É reconhecida a importância da vivência de experiências por meio
de LIBRAS, antecedendo o aprendizado na segunda língua, ou seja, a língua
portuguesa, na modalidade de leitura e escrita.
Essa vivência deve ocorrer na interação das crianças com seus
pares competentes, seus professores e familiares conhecedores da LIBRAS.
Quanto ao educador ouvinte, este deve buscar o domínio efetivo da
Língua de Sinais, bem como os professores surdos devam dominá-la de forma a
favorecer a formação de identidade, vivência de aspecto cultural da cultura surda,
permeando todo o conhecimento de mundo.
No desenvolvimento de um trabalho voltado as salas de Educação
Infantil, o professor, considerando a complexidade do conteúdo a ser trabalhado
com essas crianças lançará mão de jogos lúdicos linguísticos (bingo, dominó,
quebra-cabeças, caça palavras, alfabeto móvel, memória, etc.), conto e reconto de
estórias infantis, após dramatizadas e recontadas através da LIBRAS,
representações através de desenho livre e texto espontâneo de experimentos e
pesquisas de campo, linguagem informática (uso de softwares educativos);
linguagem expressiva, ênfase a arte cênica, produções e interpretações de textos
diversos, leitura diversificada de acordo com interesse e adequado a faixa etária,
entre outros.
No trabalho educativo voltado às práticas de letramento ressaltamos
a importância que qualquer atividade de leitura/produção escrita deva ser precedida
de um planejamento que envolva em sua organização os seguintes aspectos:
85
• contextualização visual do texto;
• leitura do texto na LIBRAS (conhecimento prévio de elementos intertextuais);
• percepção de elementos linguísticos significativos, com funções importantes no -
texto, relacionados à sua tipologia e estilo/registro (elementos intertextuais);
• leitura individual/avaliação das hipóteses de leitura;
• (re) elaboração escrita com vistas à sistematização.
Critérios de Avaliação
• Avaliações continuadas, propiciando ao educando a participação em atividades
individuais e/ou grupo sob o direcionamento do professor, bem como a troca de
informações com seus pares na busca de estratégias e resolução de problemas
do cotidiano.
• Incentivo para que o aluno realize registro por escrito ou através de imagens, bem
como a utilização da LIBRAS, como forma de expressão de ideias mais próximas
da realidade vivenciada.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.
FERNANDES, S. Educação bilíngue para surdos: trilhando caminhos para a prática pedagógica. Curitiba: SEED, 1998.
PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
86
5.3.4 Eixo: Matemática
A proposta de trabalho na Educação Infantil referente ao eixo
Matemática tem como fundamento proporcionar um ambiente que se caracterize
pela proposição, investigação e exploração de diferentes situações - problemas do
cotidiano valorizando variedades de ideias matemáticas não apenas numéricas, mas
também aquelas relativas à geometria, às medidas e as noções de estatística, de
forma que as crianças desenvolvam e conservem a curiosidade acerca da
matemática, adquirindo diferentes formas de perceber a realidade.
Objetivos
Educação Infantil I – 02 e 03 anos Creche
• Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu
cotidiano, como contagem, relações espaciais, etc.
Educação Infantil II – 04 e 05 anos Pré-escola
• Propiciar a criança momentos de brincadeiras que levem a desenvolver algumas
noções matemáticas do cotidiano, como contagem, relações espaciais, etc.
• Desenvolver o raciocínio lógico matemático com significado, fazendo com que a
criança resolva seus próprios problemas.
• Sentir confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com
situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.
87
Conteúdos
Educação Infantil I - 02 e 03 anos – Creche
• Contagem.
• Noção de quantidades.
• Noção de tempo e espaço (jogos e brincadeiras).
• Classificação e seriação.
• Empilhar, rolar, transvasar, encaixar, etc. (elemento vazado).
• Exploração de objetos e brinquedos, características e propriedades,
possibilidades associativas.
Educação Infantil II - 04 e 05 anos – Pré Escola
• Contagem
• História da matemática;
• Classificação, seriação e números;
• Noções simples e cálculo mental (resolução de problemas);
• Relações entre quantificadores: um, nenhum, todos, muito e pouco, o que tem
mais, o que tem a mesma quantidade, o que tem um a mais (sucessor), o que tem
um a menos (antecessor);
• Registros de quantidades:
- as diferentes possibilidades de registro e os símbolos numéricos.
• Relações entre as quantidades:
- Ideia de juntar quantidades para formar uma quantidade maior (adição);
- Ideia de tirar quantidades de uma quantidade maior (subtração – ideia
subtrativa);
- Ideia de comparar agrupamentos para que fiquem com a mesma quantidade
(subtração/adição – ideia comparativa);
- Ideia de repartir quantidades para que cada grupo fique com a mesma
88
quantidade (divisão – ideia repartitiva);
- Ideia de distribuir grupos com a mesma quantidade (divisão – ideia subtrativa);
• Estimativa.
• Grandezas e medidas:
- Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas;
• Tempo: dia e noite, manhã, tarde e noite, hoje, ontem e amanhã, dia, semana e
mês – construção do calendário com os dias da semana;
- Duração e sucessão, noções de rápido e lento, marcação de pequenos
intervalos;
• Instrumentos de medida de tempo – relógio;
• Medida de comprimento: relações entre os objetos a partir de um ponto de
referência. Noções de tamanho, distância, altura, largura, comprimento e
espessura;
• Massa: relações de objetos a partir de um ponto de referência. Noções de leve e
pesado;
• Capacidade: relações de um objeto a partir de um ponto de referência. Noção de
cheio e vazio;
• Espaço e forma: exploração e localização espacial; noções de dentro e fora,
frente e atrás, em cima e embaixo, direita e esquerda; semelhança e diferença
entre as formas geométricas encontradas na natureza;
• Figuras geométricas: semelhanças e diferenças entre sólidos geométricos e
figuras planas; quadrado, retângulo, triangulo e círculos.
Metodologia
As crianças na faixa etária de 2 a 5 anos – estão conhecendo e
explorando o mundo, estabelecendo relações com o mesmo.
Uma forma de viabilizar um trabalho prazeroso para criança é
através das brincadeiras infantis, no qual favorece a socialização, cooperação e
respeito mútuo entre os alunos, bem como, incentiva a realização de contagens e
89
comparações, de forma lúdica. Para tanto, todos os conteúdos serão trabalhados
em situações vivenciadas no seu cotidiano, no qual auxiliarão no processo do
desenvolvimento do raciocínio lógico matemático.
Construção com sucatas, jogos de dramatização, jogos educativos,
blocos lógicos, tangram, o uso do esquema corporal, invenção de situações
problemas, questionamento conduzindo a reflexão das crianças a construírem as
primeiras noções matemáticas, a partir de sua interação com o meio e o objeto nas
relações interpessoais.
Critérios de Avaliação
Cabe ao professor realizar sistematicamente os registros das
observações em sala, referentes aos trabalhos individuais e coletivos, analisando se
a criança propõe e experimenta diferentes formas de registros para comunicar suas
observações, hipóteses e conclusões acerca do conteúdo matemático.
Bibliografia
CANDIDO, P. (Org.). Coleção matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. (Brincadeiras infantis nas aulas de matemática, v. 1)
PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
SMOLE, K.S. e Diniz, M.I. (orgs.) Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre, Artmed, 2001.
90
5.3.5 Eixo: Natureza e Sociedade
O ensino das ciências sociais e da natureza na Educação Infantil
tem como fundamento desenvolver a identidade e autonomia da criança diante da
sociedade e do ambiente vivido. É a partir dos laços afetivos que elas têm com
outras crianças e com os adultos que se inicia o processo de investigação do
mundo. O reconhecimento das semelhanças e diferenças entre as pessoas
contribui para o esclarecimento de si mesmo.
O eixo de trabalho denominado como Natureza e Sociedade tem
como base trabalhar assuntos relacionados ao mundo social e natural ao qual as
crianças vivem.
Objetivos
Educação Infantil I – 02 a 03 anos Creche
• Explorar o ambiente, na sua diversidade tendo contato com animais , plantas
objetos diversos.
Educação Infantil II – 04 e 05 anos – Pré escola
• Compreender o eu e a percepção do outro e do ambiente.
• Explorar o ambiente, relacionando-se com as pessoas, estabelecendo contato
com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando
curiosidade e interesse.
• Levar a criança a perceber sua subjetividade para construção de sua identidade
enquanto grupo escolar, familiar e comunitário.
• Levar a criança perceber sentimentos, sensações e valores presentes na cultura
surda e na cultura ouvinte.
• Conseguir perceber através de fontes históricas (fotografias) relações e
representações de grupos.
91
Conteúdos
Educação Infantil I - 02 e 03 Anos – Creche
• Identidade pessoal: Identidade e cultura surda.
• Grupo familiar: pessoas que formam o grupo familiar.
• Grupo escolar: pessoas que formam o grupo da escola.
• Noções sobre a organização dos grupos e seu modo de ser.
• Tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.
• Possibilidade de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo
social e natural.
• Contato com animais e plantas.
• Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas
habilidades físicas, motoras e perceptivas.
Educação Infantil II – 04 e 05 Anos – Pré Escola
• O habitat e seus elementos:
• Os diferentes tipos de moradia;
• As relações sociais;
• As necessidades humanas: alimentação, vestuário, transporte, meios de
comunicação, lazer e trabalho, etc.;
• O ambiente familiar da criança.
• Espaço Escolar:
• Trajeto escolar/arredores;
• Espaço físico;
• Componentes da escola e funções: direção, professores, etc.;
• Relação intra-escolar – atividades cooperativas.
92
• Elementos da natureza:
• O meio natural e cultural (paisagem): ar, água, vegetais, animais, luz e calor do
sol, solo.
• Consciência corporal e meio ambiente.
• Exploração do meio ambiente: seres vivos, animais, plantas, noções de
preservação.
• Relações de interdependência entre seres vivos: alimentação, vestuário, cadeia
alimentar;
• Transformação e interação da matéria: água (onde é encontrada, formas que ela
se apresenta), importância.
• Saúde:
• Higienização;
• Saúde mental e psíquica;
• Alimentação.
Metodologia
As atividades cotidianas das crianças devem ser o suporte para que
ela assimile a ideia de identidade e autonomia, algo que se constrói a partir de
hábitos, valores e tradições.
As atividades referidas a tempo e situações climáticas de acordo
com faixa etária, serão tratadas de maneira lúdica. Partindo das necessidades
humanas básicas, o professor realizará atividades dialógicas, expondo perguntas
sobre moradia, alimentação, vestuário, higiene e lazer.
Para se trabalhar valores diferenciados e hábitos distintos é preciso
que se tome como fonte de aprendizagem tudo o que rodeia a vida da criança:
brinquedos, objetos pessoais, hábitos e costumes e, a partir do exame sobre outros
elementos que são caracteristicamente diferentes, e que pertencem a outro colega,
estabelecer análises e conclusões sobre diferenças biopsicossocial, procurando ter
93
como resposta a aceitação do outro e de seu universo. Além disso, é necessário
que o professor use estratégias que reforcem noções de cronologia, sucessão e
ordenação temporal, duração, simultaneidade e multilinearidade temporais.
Critérios de Avaliação
A avaliação não ocorre somente ao final do trabalho. É tarefa
permanente do professor, instrumento indispensável à constituição de uma prática
pedagógica e educacional verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento
das crianças. A avaliação será diagnóstica, contínua, intrinsecamente relacionada
aos conteúdos e metodologia.
Quanto à realização de experimentos e pesquisas de campo, faz-se
necessário observações e registros sistemáticos dando “feedback” ao professor e
aluno.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.
PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
PARANÁ. Secretaria.-Seminários Regionais de Educação Infantil. Curitiba: SEED, ago. 2006. (Textos de Grupos de Estudos).
A seguir, passamos à proposta pedagógica curricular da Classe de Dupla Deficiência.
94
6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DAS CLASSES DE DUPLA
DEFICIÊNCIA
O programa está voltado aos educandos com surdez associada à
deficiência intelectual, quando a surdez for severa ou profunda. Dessa forma serão
organizadas turmas, cujas classes serão denominadas de “Classe de Dupla
Deficiência”.
A formação da Classe de Dupla Deficiência tem como proposta
acadêmica o desenvolvimento biopsicossocial do educando, considerando suas
limitações e visando garantir o seu desenvolvimento integral.
Há de se observar a necessidade de redirecionamento
paradigmático, apresentando uma proposta aberta, destacando-se aquelas que
enfatizam a interação social, valorizando a pessoa, respeitando suas possibilidades.
Objetivo
A Classe de Dupla Deficiência visa atender educandos com surdez
severa ou profunda associada à deficiência intelectual, proporcionando aos mesmos
uma melhor condição de vida e desenvolvimento de sua capacidade cognitiva.
Conteúdos
Os conteúdos trabalhados não diferem daqueles propostos para a
Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, apenas se faz adaptações,
atendendo as necessidades do grupo ou mesmo individuais.
Abordam o domínio de conceitos básicos de leitura,interpretação de
funções cognitivas que propiciem o desenvolvimento do raciocínio mais elaborado
(possíveis) à aplicação no cotidiano. A parte acadêmica considera, como dito
anteriormente, todos os aspectos das adaptações curriculares e, busca contemplar
uma educação voltada à melhoria da qualidade de vida.
95
É necessário ressaltar que a linguagem materna do surdo, a
LIBRAS, será respeitada e todos os conteúdos serão trabalhados usando
preponderantemente essa forma de se comunicar.
Metodologia
Para atendimento voltado aos educandos com dupla deficiência
definimos metodologias de trabalho a serem utilizadas, apresentando uma evolução
gradativa de dificuldades e primando pelo trabalho interdisciplinar e pela
contextualização. Assim, teoria e prática são aplicadas ao cotidiano do educando.
O plano de trabalho docente do professor deverá garantir ao
educando a compreensão do “porque” realizar determinadas atividades e em
consequência, ter prazer na sua realização.
Dentre as várias formas de encaminhamento, citamos alguns:
Na área de Ciências, o trabalho deverá organizar-se de forma a
garantir o desenvolvimento por meio de um trabalho integrado, vivo e prático. A
parte experimental leva o educando a trilhar os passos do método científico,
observando, praticando, vivenciando, reconhecendo problemas, formulando
hipóteses, executando experimentos, registrando e se possível, tirando conclusões,
relacionando-os e aplicando-os na vida prática.
Na área de LÍngua Portuguesa o trabalho deve ser de forma
interdisciplinar. Dessa forma o trabalho se dará através de relatos de experiências
pessoais, compreensão e interpretação do conteúdo exposto.
Na Matemática, o trabalho deverá representar sempre um desafio
na resolução de problemas cotidianos ou situações significativas reais: cores,
tamanhos, quantidade, numerais, medidas, temperaturas, textura, orientação
temporal, espacial, desafios descobrindo a adição, subtração, as ideias de
multiplicação e divisão.
Na Geografia, o espaço na sala, grupos sociais, de convívio e o
estudo de temáticas ambientais: reciclagem, preservação da flora e fauna; cuidados
com ambiente através de hábitos saudáveis e comportamentos respeitosos.
96
A área de História trabalhará valores e regras de convivência
social, datas comemorativas, identidade e cultura surda.
Como forma alternativa de encaminhamento, o trabalho com
projetos é uma proposição que representa uma construção prazerosa e dinâmica,
onde o professor irá propor temas relacionados à vivência do educando, podendo
instigar sua curiosidade, a exploração, a pesquisa, possibilitar resoluções de
problemas colocados na realidade física e social.
Para o sucesso no ensino/aprendizagem, pode-se utilizar atividades
pedagógicas lúdicas diversificadas, visando o desenvolvimento do pensamento, da
imaginação, das experiências criadas e desenvolvimento da capacidade de reagir,
expressar-se, promovendo habilidades intelectuais de compreensão e interpretação.
Avaliação
A avaliação dos educandos deve ser constante, repensando e
reformulando metodologias de ensino para que os mesmos tenham sucesso na
aprendizagem. É necessário considerar suas necessidades, realidades e
potencialidades, avaliando os seus avanços individuais não deixando que recaia
sobre suas dificuldades – o que caracteriza a educação como um fim em si mesma.
O registro das avaliações será apresentado através de Pareceres
Descritivos Semestrais, semelhantes aos pareceres dos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.
PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede públi-ca de educação básica do Estado do Paraná: Educação Física. Curitiba: SEED, 2006.
97
7 IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
7.1 JUSTIFICATIVA
O Ensino Fundamental com duração de nove anos justifica-se pela
alteração na LDBEN n° 9394/96, em seus artigos 6°, 32 e 87, ocorrida pela Lei Fe-
deral n° 11.274 de 06/02/06, a Resolução n° 03 de 03/08/05 da CNEB, e a Delibera-
ção n° 03/06 – CEE com a obrigatoriedade do Ensino Fundamental, aos 06 (seis)
anos de idade, com duração de nove anos.
7.2 Organização Curricular:
O Estabelecimento de Ensino oferta as seguintes modalidades :
Educação Infantil
Creche Pré- Escola
Anos Iniciais:
1º Ciclo : 1º ano
2º ano
3º ano
2ºCiclo: 1º ano
2º ano
Anos Finais:
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano
Ensino Médio:
1º ano
2° ano
3º ano
98
7.2.1 Matriz Curricular
NRE: 18 MUNICÍPIO: 1380- LONDRINA
ESTABELECIMENTO: 03256 – INSTITUTO LOND. EDU. SURDOS, CE-EIFMENT. MANTENEDORA:GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO FUNDAMENTAL- ANOS FINAIS - 6º AO 9º ANOS TURNO: MANHÃ
Disciplinas ANOS
6º 7º 8º 9ºBASE
NACIONAL
COMUM
ARTECIÊNCIASEDUCAÇÃO FÍSICAENSINO RELIGIOSOGEOGRAFIAHISTORIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA
23213244
23212344
232-3344
232-3344
SUB-TOTAL 20 20 21 21PD
L.E.M.- INGLESLIBRAS
22
22
22
22
SUB-TOTAL 4 4 4 4TOTAL GERAL 24 24 25 25
99
8. PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
8.1 Introdução
Com a implantação da proposta do ensino fundamental de 9
anos, o primeiro ano do ensino fundamental tem como meta ampliar o universo
cultural da criança por meio de ações que lhe estimulem a explorar o mundo,
acendam a sua imaginação com novos conhecimentos e ajudem a se conhecer e a
conviver melhor ao estabelecer relações cognitivas e sociais.
“Nosso maior desafio é obter entendimento e uma educação baseada no reconhecimento do outro e suas diferenças de cultura, etnia, religião, gênero, classe social, idade e combater a desigualdade; viver uma ética e implementar uma formação cultural que assegure sua dimensão de experiência crítica” (KRAMER, 2000, p.21)
Criar, imaginar, transformar, transgredir, experimentar, passar do
real para o imaginário, todas são atividades priorizadas nessa etapa da
escolaridade. A aprendizagem se efetiva na medida em que a criança se mobiliza
ativamente para dar significado ao que desconhece, apropriando-se daquilo que faz
parte do seu meio cultural.
Em sintonia com essa perspectiva educacional, o projeto pedagógico
desenvolvido no Colégio Estadual do Iles para o primeiro ano do ensino fundamental
de 9 anos propõe atividades significativas e desafiadoras, capazes de impulsionar o
desenvolvimento da criança, ampliando suas experiências e práticas socio-culturais,
intermediando as relações dela com os elementos e situações que provoquem
trocas e descobertas.
Além disso, busca-se favorecer a expressão por meio de diferentes
linguagens e articular as várias áreas do conhecimento de forma flexivel e receptiva
ao novo e ao imprevisível.
O curriculo do material do primeiro ano está organizado por
disciplinas: Libras, Língua portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências,
Arte e Educação Física, numa visão interdisciplinar. A proposta didática de
10
integração de todas as disciplinas tem por centro a linguagem, em todas as suas
formas( gestual, matemática, escrita gráfica, plástica e corporal) por ser graças a
elas que a criança conhece o mundo e o constrói.
A integração entre as áreas do conhecimento permite ao aluno
fortalecer o seu processo de aprendizagem propiciando uma visão sistêmica da
realidade.
O conteúdo das Ciências Sociais (história e geografia) ajuda a
criança a refletir sobre os grupos humanos, suas relações, suas histórias, suas
formas de se organizar e de viver em diferentes épocas e locais.
Na área de Ciências Naturais, são propostas atividades que
desafiam e ampliem a curiosidade. A criança é estimulada a observar, levantar
hipóteses, simular, experimentar e debater para construir o seu saber sobre
fenômenos físicos e químicos, sobre os seres vivos e a relação do homem com a
natureza. Amplia, assim, seus conhecimentos científicos, estabelecendo relações
dos conceitos dessa área com suas ações cotidianas.
As Noções Lógico-Matemáticas são construídas com base nas
relações que a criança faz entre todos os tipos de objetos, eventos e ações,
identificando as semelhanças e as diferenças entre eles, classificando, ordenando e
seriando. Ela aprende a operar com quantidades e a registrar situações problema,
sempre de forma espontânea e dirigida, usando a linguagem matemática.
A Educação Física, enquanto ciência, tem no corpo em movimento
as diversas expressões corporais do homem em suas relações sociais. Desta forma
acreditamos que esta disciplina deva trabalhar com o corpo em movimento sob uma
visão histórico crítica, rumo a uma sociedade pretendida, fazendo parte da educação
institucionalizada.
A Arte dará ao aluno as condições de traduzir a leitura da realidade,
o conhecimento, a compreensão do mundo humano que se quer refletir e expressar.
Através da LIBRAS o professor criará situações que favoreçam o
maior contato com a linguagem e por decorrência com o real, visto que a
compreensão que construímos sobre o real se dá linguisticamente.
Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas inseparáveis. A
10
criança aprende a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da
escrita. Ao dominar esta tecnologia que envolve conhecimentos e destrezas do
Sistema Alfabético de Escrita, ela pode se expressar e se comunicar melhor nas
situações em que precisa ler e produzir textos.
As práticas e as concepções adotadas pela proposta pedagógica, ao
introduzir a criança no mundo da escrita procuram garantir a ela o direito de ler,
compreender e produzir textos e os compartilhar socialmente como cidadã.
Apresentaremos a seguir a ementa, objetivos, conteúdos,
encaminhamento metodológico, avaliação e bibliografia, referente às disciplinas em
todos os anos do Ensino Fundamental do 1º ao 9º anos.
8.2 Apresentação da Proposta das Disciplinas do 1º ao 9º anos
8.2 1 Arte
A arte é uma área de conhecimento e linguagem expressada por
meios de composições: visuais, musicais e movimentos corporais que levam o
individuo a ter diferentes formas de pensar de acordo com o momento histórico no
qual se desenvolvam com suas relações sócio-culturais, econômicas e políticas.
A arte dará ao aluno as condições de traduzir a leitura da realidade,
o conhecimento, a compreensão do mundo humano que se quer refletir e expressar.
Através da LIBRAS o professor criará situações que favoreçam o
maior contato com a linguagem artística e por decorrência com o real, visto que a
compreensão que construímos sobre o real se dá linguisticamente.
Objetivos
Compreender o papel da teoria estética, ter uma referência para o pensar a arte e
seu ensino para que gere conhecimento articulado, saberes cognitivo sensíveis e
sócio-históricos.
10
Propiciar ao aluno o acesso dos conhecimentos presentes nos bens culturais, por
meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizar-se desses
conhecimentos na compreensão das realidades e amplie seu modo de vê-las.
Conteúdos
1º Ano do1º Ciclo
Leitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade
• Análise histórica do modo de relações dos homens com os objetos e a
realidade:
Posição: - horizontal e vertical.
Proporção: - tamanho
Movimento – repetição
• Análise dos modos de compor:
Leitura da composição plástica: ilustrações, cartazes, placas, obras de arte, etc.
Saber estético
- Elementos visuais: forma, linha (contorno), cor, textura.
-Composição:
-Bidimensional (2 dimensões): desenho, pintura, colagem, etc.
-Tridimensional (três dimensões): modelagem, maquete, dobradura, etc.
Trabalho Artístico
Expressar a leitura dos objetos e da realidade através da linguagem plástica.
10
2º ano do 1º Ciclo
Leitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade
• Análise histórica do modo de relações dos homens com os objetos e a
realidade:
Posição: - horizontal e vertical.
Proporção: - tamanho
Movimento – repetição
• Análise dos modos de compor:
Leitura da composição plástica: ilustrações, cartazes, placas, obras de arte, etc.
Saber estético
- Elementos visuais: forma, linha (contorno), cor, textura.
-Composição:
-Bidimensional (2 dimensões): desenho, pintura, colagem, etc.
-Tridimensional (três dimensões): modelagem, maquete, dobradura, etc.
Trabalho Artístico
Expressar a leitura dos objetos e da realidade através da linguagem plástica.
3º ano do 1º Ciclo.
Leitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade
• Análise histórica do modo de relações dos homens com os objetos e a
realidade:
10
Posição: - horizontal e vertical.
Proporção: - tamanho
Movimento – repetição
• Análise dos modos de compor:
Leitura da composição plástica: ilustrações, cartazes, placas, obras de arte, etc.
Saber estético
- Elementos visuais: forma, linha (contorno), cor, textura.
-Composição:
-Bidimensional (2 dimensões): desenho, pintura, colagem, etc.
-Tridimensional (três dimensões): modelagem, maquete, dobradura, etc.
Trabalho Artístico
Expressar a leitura dos objetos e da realidade através da linguagem plástica.
1º Ano do 2º Ciclo.
• Qualidades plásticas da forma e do espaço: longe – perto; em cima – embaixo;
central – lateral.
• Proporção: tamanho; peso;
• Movimento: esquerda – direita; frente – trás; cima – baixo;
• Pontos de vista: frontal – topo – perfil.
• Modos de compor: compreensão da realidade expressa da obra.
• Elementos Visuais: Linha – plano – volume – textura – cor monocromática e
policromática;
• Qualidades plásticas;
10
• Equilíbrio – harmonia – dinâmica;
• Composição bidimensional e tridimensional: Desenho – pintura – colagem
gravura;
• Modelagem – maquete – dobradura – escultura.
• Datas comemorativas.
2º ano do 2º Ciclo
• Análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.
• Qualidades plásticas da Forma e do Espaço:
• Posição – sobreposição, justaposição;
• Proporção – peso
• Movimento – ascendente - descendente
• Pontos de Vista: - frontal – topo – perfil;
• Modos de compor: apreciação estética da composição; compreensão da
realidade; expressa na obra.
• Elementos visuais: Linha – plano – volume – textura – cor (quente, fria, neutra)
• Qualidades plásticas: - equilíbrio – harmonia – dinâmica;
• Composição bidimensional e tridimensional: desenho – pintura – colagem –
gravura; modelagem – escultura – dobradura – maquete.
• Datas comemorativas.
6º ano
• Análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.
• Qualidades plásticas da Forma e do Espaço:
• Posição: anterior – posterior; interior – exterior.
• Proporção: relação das partes com o todo.
• Movimento: tensão.
10
• Pontos de vista: frontal – topo – perfil.
• Análise da arte na consolidação da sociedade brasileira.
• Apreciação estética da composição: compreensão da realidade expressa na obra.
• Modos de compor:
• Missão francesa e a importação de modelos estéticos europeus;
• A semana de arte moderna de 1922;
• Movimentos modernistas.
• Elementos visuais: Ponto – linha – plano – volume – luz – cor – textura.
• Qualidades plásticas: equilíbrio – harmonia – dinâmica.
• Composição bidimensional e tridimensional: desenho – pintura – mural – mosaico
– vitral – gravura – modelagem – escultura – maquete.
7º ano
• História da Arte – estudo comparativo dos períodos: Pré-história; história antiga:
Egito / Grécia e Roma.
• Artes Visuais: serão otimizados os conteúdos formais próprios e seus elementos.
• Elementos visuais: ponto / linha / plano / volume / luz / cor / textura.
• Qualidades plásticas: equilíbrio / harmonia / dinâmica.
• Composição: Bidimensional e tridimensional.
• Teatro: Jogos teatrais; Mímica;
• Sempre que possível fazer a relação das diferentes linguagens (artes visuais,
música, dança, teatro) nas interfaces da cultura contextualizando-as
historicamente.
8º ano
• História da Arte – estudo comparativo dos períodos / modo de compor
• Arte cristão primitiva;
• Bizantina; Românica;
• Gótica;
10
• Renascentista
• Artes Visuais: serão otimizados os conteúdos formais próprios e seus elementos.
• Elementos visuais: ponto / linha / plano / volume / luz / cor / textura.
• Qualidades plásticas: equilíbrio / harmonia / dinâmica.
• Composição: Bidimensional e tridimensional.
• Teatro: Jogos teatrais; Mímica;
• Sempre que possível fazer a relação das diferentes linguagens (artes visuais,
música, dança, teatro) nas interfaces da cultura contextualizando-as
historicamente.
9º ano
História da Arte – estudo comparativo dos períodos / modo de compor
• Arte neoclássica
• Romântica
• Movimentos modernistas
• Artes Visuais: serão otimizados os conteúdos formais próprios e seus elementos.
• Elementos visuais: ponto / linha / plano / volume / luz / cor / textura.
• Qualidades plásticas: equilíbrio / harmonia / dinâmica.
• Composição: Bidimensional e tridimensional.
• Teatro: Jogos teatrais; Mímica
• Sempre que possível fazer a relação das diferentes linguagens (artes visuais,
música, dança, teatro) nas interfaces da cultura contextualizando-as
historicamente.
Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos selecionados serão trabalhados por meio de aulas
expositivas e interativas, através da análise de produções artísticas e
desenvolvimento de atividades práticas diversas, visando a vivência do aluno na
10
produção artística como realização de experimentos e atividades plásticas,
confecções de cartazes, desenho, pintura, recortes, colagens, leitura de imagens
(obras de arte, propaganda, televisão, cinema e outras), utilização de recursos áudio
visuais, visita em eventos culturais, pesquisa, relatório. Os trabalhos serão
realizados de forma individual e/ou coletiva.
Avaliação
Na avaliação será considerado o histórico pessoal do aluno e sua
relação com as atividades desenvolvidas em sala de aula, ocorrendo através de
conteúdos trabalhados por meio de imagens, expressões artísticas realizadas
durante a própria situação, quando o professor identifica como o aluno interage com
os conteúdos e transforma seu conhecimento. Assim, como também ao término de
um conjunto de atividades que compõem uma unidade temática, para analisar se a
aprendizagem ocorreu de forma contínua, teórica e prática formativa.
Bibliografia
BRAGA, A.; REGO, L. TARSILA DO AMARAL. SÃO PAULO: MODERNA, 1999. (COLEÇÃO MESTRES DAS ARTES NO BRASIL).
BRIOSHI, G. Arte hoje. São Paulo: FTD, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Arte e Artes - versão preliminar. Curitiba. SEED, 2006.
8.2.2 Ciências
10
A ciência é um modo de buscar princípios de ordem no mundo
natural, tais como a observação, os experimentos e a estruturação dos dados.
O ensino de ciências tem o desafio de contribuir com a formação do
cidadão. Num momento de mudanças e incertezas é cada vez mais evidente a
necessidade de resgatar valores importantes além de priorizar novos valores e
atitudes coerentes com os desafios da sociedade contemporânea.
Objetivos
• Compreender a natureza como um todo e o ser humano como agente de
transmissão no mundo em que vive;
• Identificar as relações entre o conhecimento científico e produção científica;
• Compreender a tecnologia como meio para suprir as necessidades humanas;
• Entender a saúde pessoal social e ambiental de sua sobrevivência;
• Observar, interpretar e fazer registros de experimentos;
• Organizar, comunicar, discutir fatos e informações, bem como, valorizar o
trabalho em grupo.
Conteúdos
1º Ano do 1º ciclo
• Noções de Astronomia
- Sol : fonte de energia primária- luz e calor;
- Noções de movimento da Terra;
- Outros corpos celestes: iluminados: satélites, planetas, etc. Estrelas.
- Conhecimento do universo X necessidades do homem.
• Transformação e interação da matéria e energia
11
- Ecossistema: relações de interdependência (sol, água, solo, ar, seres vivos)
- Água e ecossistema – Onde é encontrada (oceanos, mares, rios);
- Água- importância para os seres vivos;
- Homem e o uso racional da água.
- Solo e ecossistema – Composição (rochas, minerais, humus);
- Solo – importância para os seres vivos;
- Homem e o uso racional do solo.
- Ar e o ecossistema – Atmosfera (condição de vida)
- Ar e os seres vivos- fotossíntese e respiração;
- Ar – Como o homem utiliza o ar para satisfazer suas necessidades.
• Seres vivos
- Vegetais e o ecossistema- características
- Órgãos vegetativos: raiz, caule, folha – relações com o meio e com o homem.
- Órgão de reprodução: flor, fruto e semente - relações com o meio e com o homem.
- Animais e ecossistema – características
- Vertebrados e invertebrados – características; relações com o meio e com o
homem.
- Homem – Características / Trabalho (ação do homem na natureza)
• Saúde: Melhoria da qualidade de vida
- O sol e a saúde do homem.
- Clima
- Vestuário
- Os animais (proteção, pelo, pena …)
- Poluição e contaminação da água
- Poluição e contaminação do solo
- Poluição e contaminação do ar
- Os vegetais e a saúde do homem
- Os animais e a saúde do homem.
2º Ano do 1º ciclo
11
• Noções de Astronomia
- Sol : fonte de energia primária- luz e calor;
- Aspectos do dia e da noite- Nascente/ Poente/ Movimento referencial/ Projeção de
sombra.
• Transformação e interação da matéria e energia
- Ecossistema: relações de interdependência (sol, água, solo, ar, seres vivos)
- Água e ecossistema – Onde e como é encontrada;
- Ciclo da água; tipos e propriedades da água;
- Água: Noções sobre meio de dissolução, evaporação, chuva- “erosão”, vegetais –
raízes – absorção.
- Água- importância para os seres vivos;
- Homem e o uso racional da água.
- Solo e ecossistema – Noções básicas sobre composição (rochas, minerais,
humus);
- Solo – importância para os seres vivos;
- Homem e o uso racional do solo.
- Ar e o ecossistema – Atmosfera (condição de vida)
- Ar e os seres vivos- Noções sobre fotossíntese e respiração;
- Ar – Como o homem utiliza o ar para satisfazer suas necessidades.
- Seres vivos: Habitat;
- Cadeia alimentar (produtores, consumidores, decompositores).
• Saúde: Melhoria da qualidade de vida
- O sol e a saúde do homem – Noções gerais.
- Poluição e contaminação da água- agentes principais- implicações gerais.
- Poluição e contaminação do solo- agentes principais- implicações gerais.
- Poluição e contaminação do ar- agentes principais- implicações gerais.
3º Ano do 1º ciclo
11
• Noções de Astronomia
- Sol : fonte de energia primária
- Calor- aquecimento da terra
- Movimento da Terra – Referencial/ Rotação: dia e noite/ Orientação/ Pontos
Cardeais.
• Transformação e interação da matéria e energia
- Ecossistema: relações de interdependência (sol, água, solo, ar, seres vivos)
- Água e ecossistema – oceanos, mares, rios- evaporação, resfriamento.
- Solo: infiltração- lençóis d´água, evaporação.
- Ar: umidade do ar.
- Regime de chuvas: normal, enchentes e seca.
- Alterações ambientais – indicações (desmatamentos, grandes represas, …)
- Organismo humano: transpiração, excreção.
- Habitat aquático: cadeia alimentar, recursos alimentares.
- Recursos energéticos (monjolo, hidrelétrica, …)
- Solo e ecossistema – Aquecimento do solo
- Água: solvente universal.
- Ar: aerificação do solo – respiração- seres vivos. Erosão eólica – modificação do
relevo.
- Seres vivos: Cadeia alimentar (produtores, consumidores, decompositores),
adaptações ao meio terrestre.
- Homem- uso racional do solo: Habitação. Produção de alimentos (monocultura,
desmatamento, empobrecimento do solo).
- Ar e o ecossistema:
- Atmosfera. Ar atmosférico. Composição. Recurso energético. Seres vivos-
fotossíntese e respiração. Ar e seres vivos: fotossíntese e respiração - cadeia
alimentar.
• Saúde: Melhoria da qualidade de vida
11
- O sol e a saúde do homem – Efeito das radiações solares.
- Vestuário adequado.
- Poluição e contaminação da água.
- Saneamento básico (higiene corporal, dos alimentos, habitação...)
- Tratamento da água.
- Poluição e contaminação do solo.
- uso de herbicidas e inseticidas.
- Origem e destino do lixo, dejetos humanos.
- Poluição e contaminação do ar- controle da qualidade do ar
1º Ano do 2º ciclo
• Noções de Astronomia
- Sol : fonte primária de energia
- Fonte de calor.
- Luz- espectro solar
- Movimento da Terra – Referencial. Translação: estações do ano. Rotação-
gravidade.
- Outros corpos celestes.
• Transformação e interação da matéria e energia
- Ecossistema: relações de interdependência (sol, água, solo, ar, seres vivos)
- Seres inanimados e seres vivos- características e diferenças.
- Organização dos seres vivos: célula, tecidos, etc – conceitos básicos.
- caracterizações das células vegetais e animais.
- Classificação geral dos seres vivos.
- Vegetais e o ecossistema- grupos, características, diversidade, relações com o
homem e com o meio. Órgãos vegetativos (raiz, caule e folhas). Reprodução.
- Cultivo do solo: relações com o homem e o meio.
- Animais e o ecossistema: diversidade; vertebrados e invertebrados; cadeia e teia
alimentar.
11
• Saúde: Melhoria da qualidade de vida
- Efeito das radiações e efeito estufa. Camada de ozônio.
- Plantas medicinais e tóxicas
- Empobrecimento do solo.
- Preservação da flora.
- Animais e saúde: Animais peçonhentos, parasitas.
- Preservação da fauna. Animais em extinção.
2º Ano do 2º ciclo
• Noções de Astronomia
- Sol : fonte primária de energia
- Tipos e transformação de energia
- Sistema Solar
- Posição da Terra e demais planetas.
- Movimentos da Terra – Rotação e translação – gravidade.
- Lua: fases, eclipses, influência sobre a biosfera.
• Transformação e interação da matéria e energia
- Biosfera – relações de interdependência
- Ecossistema – condições básicas de vida
- Funções de conservação do organismo
- Alimentação: origem; conservação; naturais e industrializados.
- Necessidades nutricionais. Hábitos alimentares.
- Sistema digestório. Sistema Respiratório. Sistema Circulatório. Sistema Excretor.
Sistema Locomotor e de sustentação. Sistema de proteção e imunização. Sistema
Nervoso e Endócrino. Sistema Reprodutivo. Órgãos dos Sentidos- Conceitos
básicos.
• Saúde: Melhoria da qualidade de vida.
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- Sol- Produção de vitamina D.
- Higiene dos alimentos. Órgãos fiscalizadores da higiene dos alimentos.
- Higiene bucal.
- Saneamento básico.
- Poluição e contaminação do ar
- Hemorragias. Postura. Imunização. Agressões do mundo moderno.
- Educação Sexual- higiene e doenças sexualmente transmissíveis.
6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
− Astronomia; Biodiversidade; Energia; Matéria e Sistemas Biológicos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
-Universo, Sistema solar, Movimentos celestes e terrestres, Astros;- Constituição da Matéria;- Níveis de organização celular;
− Formas, Conservação e Transmissão de energia;− Organização e Evolução dos seres vivos e Ecossistema
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Fenômenos naturais, estrelas, planestas, planetas anões, satélites, cometas, etc.;- Teorias geocêntricas e heliocêntricas; Movimentos de translação e rotação dos planetas;- Constituição, transformações e propriedades da matéria;- Constituição do Planeta Terra, atmosfera, crosta, solos, rochas, minérios, manto e núcleo;- Água e sua composição;- Sistemas orgânicos e fisiológicos, características gerais dos seres vivos;- Teoria celular e Níveis de organização celular;- Energia e sua conversão e transmissão; energias mecânicas, térmicas, luminosas e nucleares;- Ciclos da matéria, diversidade das espécies e sua classificação;- Ecossistema, comunidade população e espécies;- Fósseis; energia não renovável; fenômenos naturais metereológicos e catástrofes.
7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
− Astronomia; Biodiversidade; Energia; Matéria e Sistemas Biológicos.
11
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Astros; Célula; Movimentos terrestres e celestes; Morfologia e fisiologia dos seres vivos; Constituição da matéria; Formas e transmissão de energia; Origem da vida; Organização e sistemática dos seres vivos.
.CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Movimentos celestes e terrestres a partir do planeta Terra;- Noite e dia, eclipses, movimento terrestre, estações do ano e constelações;- Energia solar; - Constituição do Planeta primitivo, e constituição da atmosfera;- Estrutura química da célula, constituição celular, tipos celulares;- Fotossíntese, processos de conversão de energia na célula;- Células animais e vegetais;- Luz, cor e radiação ultravioleta e infravermelha;- Calor, energia térmica, endotérmicas e ectotérmicas;- Biodiversidade, ecossistema e processos evolutivos;- Classificação dos seres vivos, taxonomia e filogenia;- As interações ecológicas, cadeia alimentar, autótrofos e heterótrofos;- Eras geológicas, teorias da origem da vida, geração espontânea e biogênese.
8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
− Astronomia; Biodiversidade; Energia; Matéria e Sistemas Biológicos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Constituição da matéria; Evolução dos seres vivos; Morfologia e fisiologia dos seres vivos; Formas de energia; Origem e evolução do Universo; Célula.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Modelos científicos sobre a origem e a evolução do Universo;- As relações entre as teorias da evolução histórica do Universo;
− Os fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados, etc.);
- Conceito de matéria e sua constituição;- Àtomos, modelos atômicos, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas e reações químicas;
11
- Leis de conservação da massa;- Compostos orgânicos e a constituição dos seres vivos;- Célula e os mecanismos celulares e estruturais e suas funções;- Tecidos: função e estrutura;- Sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário;- A energia e suas fontes e formas;- Energia química e modos de transmissão e armazenamento;- Energia mecânica e suas fontes, bem como a transmissão e armazenamento;- Energia nuclear e suas fontes, modo de transmissão e armazenamento;
− As teorias da evolução dos seres vivos.
9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
− Astronomia; Biodiversidade; Energia; Matéria e Sistemas Biológicos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Constituição da matéria; Propriedades da matéria; Formas de energia; Conservação de energia; Mecanismos de heranças genéticas; Transmissão de energia
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• - Substâncias químicas e suas propriedades; • - Reações químicas;• - Luz, cor, sombras e espelhos; • - Tabela periódica;• - Elementos químicos e átomos; • - Tipos de ligações;• - Cargas elétricas; • - eletricidade;• - Massa, força e aceleração; • - Grandezas escalares, vetoriais;• - Primeira e segunda lei de Newton; • - Cargas elétricas;• - Reprodução humana; • - Sistema genital masculino e feminino;• - Variabilidade genética;
• - Noções de genética.
11
Encaminhamento Metodológico
Todo e qualquer conteúdo deverá ser encaminhado por meio de
uma metodologia crítica e histórica de modo a considerar a articulação entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Para isso utilizamos os seguintes
recursos: áudio-visual; exposição dialogada (conversa com os alunos); leitura e
interpretação; trabalho individual e em grupo com exposição de seu trabalho;
laboratório; revistas e jornais; música; teatro; visitas; atividades extraclasse;
palestras; etc.
Avaliação
Para um bom desempenho do aluno e professor a avaliação deverá
ser diagnóstica e contínua:
• Observação individual e em grupo
• Pesquisa com relatório; desenvolvimento de projetos
• Atividades em sala e tarefas escolares
• Avaliação escrita diversas
• Maquetes , cartazes, seminários, debates
• Feiras culturais / Experiências
Bibliografia
- BARROS, C.; PAULINO, W. Ciências moderna. São Paulo: Ática, 2008.
CANTOS,E.L. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano.São Paulo: Moderna, 2004.
- CRUZ, J.L.C.(Org.). Projeto Araribá – Ciências. São Paulo: moderna, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica: ciências. Curitiba: SEED, 2006.
FONSECA, A. Caderno do futuro. São Paulo: IBEP, [s.d].
SALEM, S.; CISCATO, C. A. M.; DE LA LUZ, M. Vivendo ciências. São Paulo: FTD, 2002. v . 1,2,3,4.
VALLE, C. Ciências. Curitiba: Positivo, [s.d.]. (Coleção ciências, 6º, 7º, 8º, 9º).
11
8.2.3 Educação Física
A Educação Física no Brasil está tentando ocupar o lugar que lhe
cabe dentro das ciências.
O caminho não está sendo fácil. Em sua história passou por etapas
filosóficas, como o militarismo e o tecnicismo que lhe deram características de
adestramento e excludente, reflexo da ideologia social de épocas passadas.
Tanto na Educação Infantil, quanto no Ensino Fundamental e
Ensino Médio, essas transformações históricas propiciam um trabalho mais
estruturado, consciente, maduro e responsável.
Considerando este histórico evolutivo, atualmente a disciplina de
Educação Física é a área do conhecimento que se refere a corporalidade.
Firmada no princípio da inclusão voltada para uma consciência
crítica, onde o trabalho, enquanto categoria é também um dos princípios básicos que
garante aos educandos a possibilidade de vivenciar atividades físicas mediante
brincadeiras, jogos, danças,esportes, ginásticas para o benefícios do exercício
crítico da própria cidadania , assim como os ensina a respeitar as limitações de cada
indivíduo e a compreender diferenças de raça, sexo e religião, sempre em favor da
formação humana. Permite uma abordagem biológica, antropológica , sociológica ,
psicológica, filosófica e política das práticas corporais justamente por sua
constituição interdisciplinar.
É parte integrante de uma totalidade composta por interações
sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
Pretende contemplar a riqueza das manifestações corporais
produzidas, estimulando no aluno à prática de movimentos corporais o
aprimoramento das capacidades cognitivas, objetivas e sociais, promovendo o lazer,
a expressão de sentimento e de emoções, a manutenção, a melhoria da saúde e a
integração social.
12
Objetivos
Desenvolver habilidades motoras de base;
Aprimorar movimentos corporais;
Vivenciar habilidades esportivas;
Apreciar e participar de trabalhos em grupo e tê-los como fonte de
desenvolvimento social, sem violência, sem preconceito de sexo, raça ou religião,
sempre que possível, mediante atividades lúdicas.
Compreender as possíveis diferenças individuais limitações físicas e ou mentais,
que poderão limitar as atividades em grupo.
Respeitar o próximo e as regras de convivência social.
Adquirir conhecimento básico dos conteúdos teóricos trabalhados;
Reconhecer a necessidade de um estilo de vida ativa, a importância da prática
continuada de atividades física e dos hábitos alimentares saudáveis.
Conhecer as mudanças do próprio corpo, decorrentes do crescimento e do
crescimento motor e sexual.
Conteúdos
1º. Ano do 1º ciclo
Ginástica – Dança – Jogos
• Ginástica de solo: rolamento (cambalhota); roda; vela; avião;
• Dança: Danças populares; organização e orientação temporal (pressupostos do
movimento);
• Jogos de imitação: - formas básicas de movimento (pressupostos dos
movimentos); condutas neuro-motoras.
• Jogos de construção: coordenação fina
- óculo manual
- óculo pedal
• coordenação ampla
• coordenação viso-motora (pressupostos do movimento)
- equilíbrio
- lateralidade
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- lateralização
- organização e orientação espacial
• Jogos simbólicos:
• descontração
• coordenação fina: músculo facial
• organização e orientação temporal
• estruturação espaço-temporal
• percepções: pressupostos do movimento táteis ; visuais; olfativas
• habilidades perceptivo-motoras
• dramatização
• Jogos rítmicos:
• o ritmo próprio do corpo
• expressão corporal
• postura – pressupostos do movimentos
• atitude
• respiração
Obs.: Os jogos recreativos poderão ser acrescentados na medida em que haja
necessidade de se intensificar o trabalho com os pressupostos do movimento.
2º. Ano do 1º ciclo
Ginástica – Dança – Jogos
• Ginástica de solo: rolamento (cambalhota); roda; vela; avião;
• Dança: Danças populares; organização e orientação temporal (pressupostos do
movimento);
• Jogos de imitação: - formas básicas de movimento (pressupostos dos
movimentos); condutas neuro-motoras;
• Jogos de construção: coordenação fina
- óculo manual
- óculo pedal
• coordenação ampla
• coordenação viso-motora (pressupostos do movimento)
- equilíbrio
- lateralidade
- lateralização
- organização e orientação espacial
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• Jogos simbólicos:
• descontração
• coordenação fina: músculo facial
• organização e orientação temporal
• estruturação espaço-temporal
• percepções: pressupostos do movimento táteis ; visuais; olfativas
• habilidades perceptivo-motoras
• dramatização
• Jogos rítmicos:
• o ritmo próprio do corpo
• expressão corporal
• postura – pressupostos do movimentos
• atitude
• respiração
Obs.: Os jogos recreativos poderão ser acrescentados na medida em que haja
necessidade de se intensificar o trabalho com os pressupostos do movimento.
3º ano do 1º ciclo
Ginástica – Dança – Jogos
• Ginástica de solo: rolamento; roda; vela; avião; parada de mão com ajuda; parada
de cabeça com ajuda.
Dança: Danças folclóricas; danças de rua; ritmo; relação histórico-social dos
movimentos folclóricos e suas implicações na sociedade brasileira.
• Jogos motores: condutas neuro-motoras; coordenação fina; ampla; visomotora;
equilíbrio; lateralidade, lateralização; organização e orientação espacial;
organização e orientação temporal e visual; aprendizagem objeto motora;
expressão corporal;
• Jogos intelectivos: raciocínio; concentração; iniciativa; regras; técnicas e táticas;
• Jogos dramáticos: dramatização; expressão corporal; análise das relações
sociais; análise do jogo através da história;
• Jogos sensoriais: percepções táteis; gustativa, olfativas e visuais.
12
1º ano do 2º ciclo
Ginástica – Dança – Jogos
• Ginástica de solo: rolamento; roda; vela; avião; parada de mão com ajuda; parada
de cabeça com ajuda.
Dança: Danças folclóricas; danças de rua; ritmo; relação histórico-social dos
movimentos folclóricos e suas implicações na sociedade brasileira;
• Jogos motores: condutas neuro-motoras; coordenação fina; ampla; visomotora;
equilíbrio; lateralidade, lateralização; organização e orientação espacial;
organização e orientação temporal e visual; aprendizagem objeto motora;
expressão corporal;
• Jogos intelectivos: raciocínio; concentração; iniciativa; regras; técnicas e táticas;
• Jogos dramáticos: dramatização; expressão corporal; análise das relações
sociais; análise do jogo através da história;
• Jogos sensoriais: percepções táteis; gustativa, olfativas e visuais.
2º Ano do 2º Ciclo
Ginástica – Dança – Jogos
• Ginástica de solo: rolamento; roda; vela; avião; parada de mão com ajuda; parada
de cabeça com ajuda.
Dança: Danças folclóricas; danças de rua; ritmo; relação histórico-social dos
movimentos folclóricos e suas implicações na sociedade brasileira;
• Jogos motores: condutas neuro-motoras; coordenação fina; ampla; visomotora;
equilíbrio; lateralidade, lateralização; organização e orientação espacial;
organização e orientação temporal e visual; aprendizagem objeto motora;
expressão corporal;
• Jogos intelectivos: raciocínio; concentração; iniciativa; regras; técnicas e táticas;
• Jogos dramáticos: dramatização; expressão corporal; análise das relações
sociais; análise do jogo através da história;
• Jogos recreativos: proposta de desafios; compreensão das regras e normas de
convivência social; análise crítica e criação de novas regras;
. Jogos pré-desportivos: Atletismo; handebol; voleibol; basquetebol e futsal;
. Conhecimento dos fundamentos básicos dos esportes, análise crítica e criação de
novas regras.
12
6º ano
• Esporte - Coletivo e individual.
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- Princípios básicos dos esportes, regras;
- Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos;
passes, fintas;
- O sentido da competição esportiva.
• Ginástica - Ginástica rítmica; Ginástica circense; Ginástica geral.
- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
− Tipos de ginástica.
• Brincadeiras, brinquedos e jogos - Jogos e Brincadeiras populares; Jogos de
tabuleiros; Jogos cooperativos.
- Oficina de construção de brinquedos;
- Brinquedos e brincadeiras tradicionais;
- Por que brincamos
- Diferentes manifestações e tipos de jogos.
• Dança - Danças folclóricas; Danças de rua; Danças circulares; Danças criativas.
- A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal;
- Diferentes tipos de dança;
- Mímica, imitação e representação;
- Dança popular, regionais e folclóricas;
− Ritmo e suas variações
. Lutas
− Reconhecimento de lutas de aproximação.
12
7º Ano
• Esporte - Coletivo e individual.
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- Princípios básicos dos esportes, regras;
- Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos;
passes, fintas;
- O sentido da competição esportiva.
• Ginástica:− Ginástica - Ginástica rítmica; Ginástica circense; Ginástica geral.
− - Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
− Tipos de ginástica.
• Jogos e Brincadeiras
- Brincadeiras populares: oficina de construção de brinquedos;
- Brinquedos e brincadeiras tradicionais;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos.
• Dança - Danças folclóricas; Danças de rua; Danças circulares; Danças criativas.
- A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal;
- Diferentes tipos de dança;
- Mímica, imitação e representação;
- Dança popular, regionais e folclóricas;
− Ritmo e suas variações.
8º Ano
- Esportes - coletivos; Radicais.
- Táticas e regras
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal
- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
12
- O esporte como fenômeno de massa
- Ginástica - Ginástica rítmica; Ginástica circense; Ginástica geral.
- Cultura da rua, cultura do circo, malabares, acrobacia
- Práticas ginásticas
• Brincadeiras, brinquedos e jogos - Jogos e brincadeiras populares; Jogos de
tabuleiro; Jogos dramáticos; Jogos cooperativos.
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais
- Diferenças entre jogo e esporte
• Dança - Danças criativas; Danças circulares.
- Danças tradicionais e folclóricas
- Desenvolvimento de formas corporais rítmica-expressivas
- Expressão corporal com e sem materiais
• Lutas
- Lutas com instrumento mediador;
− Capoeira.
9º Ano
• Esportes - coletivos; Radicais. - Táticas e regras
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal
- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
- O esporte como fenômeno de massa
- Ginástica - Ginástica rítmica; Ginástica circense; Ginástica geral.
- Cultura da rua, cultura do circo, malabares, acrobacia
- Práticas ginásticas
• Brincadeiras, brinquedos e jogos - Jogos e brincadeiras populares; Jogos de
tabuleiro; Jogos dramáticos; Jogos cooperativos.
- Construção coletiva de jogos e brincadeiras
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais
- Diferenças entre jogo e esporte
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• Dança - Danças criativas; Danças circulares.
- Danças tradicionais e folclóricas
- Desenvolvimento de formas corporais rítmica-expressivas
- Expressão corporal com e sem materiais
• Lutas
- Lutas com instrumento mediador;
− Capoeira.
Encaminhamento Metodológico
Mediante aulas práticas, teóricas e eventos, os conteúdos
estruturantes serão aplicados e desenvolvidos pelo método recreativo-formativo.
Com isso, os alunos se desenvolverão naturalmente, harmoniosamente.
Será priorizado a ludicidade, a prática de atividades físicas onde
aprenda a respeitar limites próprios e dos seus próximos.
Ainda, pretende-se proporcionar ao educando diferentes formas de
comunicação por meio da corporalidade, além de problematizar situações para fazer
com que ele reflita e questione formas de preconceito, domesticação e violência
sobre o corpo.
Avaliação
Inicialmente por meio de testes teóricos e motores, será constatada
a base de conhecimento dos alunos, para então, acompanhar a evolução do
processo de ensino/aprendizagem.
A avaliação será um processo contínuo, permanente e cumulativo,
visando identificar os progressos do aluno durante o ano letivo. Para tanto, serão
considerados como critérios de avaliação específicos da disciplina:
• Frequentar as aulas teóricas e práticas, demonstrando interesse e colaboração no
decorrer do processo de ensino / aprendizagem
12
• Participar efetivamente das atividades práticas (respeitando suas limitações)
• Participar de eventos esportivos e culturais
• Elaborar, apresentar e entregar trabalhos de pesquisa e também relatórios de
atividades com argumentação reflexiva e/ou crítica dos respectivos temas
sugeridos
• Responder questionamentos escritos que possam refletir à aprendizagem
incorporada pelo aluno
• Auto-avaliação para que o próprio aluno possa pensar e avaliar a importância da
atividade física no seu cotidiano
• Recuperação paralela: visa recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados.
Ocorre durante o processo de ensino / aprendizagem, mas com metodologia
diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente a compreensão e
apropriação dos temas.
Bibliografia
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
______. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
12
8.2.4 Ensino Religioso
A disciplina de Ensino Religioso intenciona a compreensão
epistêmica dos aspectos espaciais que configuram a cultura das tradições religiosas.
A partir da concepção e reconhecimento dos dados que estabelecem pontos de
contato entre o homem e suas ideias sobre o divino, caracteriza a forma específica
de cada religião sacralizar o espaço.
Objetivos
• Fazer com que compreenda que cada religião se organiza de maneira bastante
especial, peculiar e divide funções e papéis entre as pessoas que fazem parte da
estrutura de sua organização.
• Sensibilizar, pelo conhecimento deste aspecto humano, a religiosidade e que as
pessoas dependem umas das outras, interrelacionando-se e organizando-se na
construção dos objetivos arquitetados e postos na realidade escolhida e seguida.
Conteúdos
1º Ano do 1º ciclo
• VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO
- Características próprias.
• RELACIONAMENTOS
- Respeito com o próximo.
• SOLIDARIEDADE
- Ações solidárias em casa, na escola e na sociedade.
• DIVERSIDADE DAS CRENÇAS
- Descobrir as religiões e crenças do nosso grupo.
13
2º Ano do 1º ciclo
• VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO
- O ser humano nasce, cresce e se transforma.
• RELACIONAMENTOS
- Distinção entre o certo e o errado para uma convivência equilibrada.
• SOLIDARIEDADE
- Diálogo: forma de entendimento entre as pessoas.
• DIVERSIDADE DAS CRENÇAS
- Sinais e símbolos religiosos expressam nossos valores e nossa
identidade.
3º Ano do 1º ciclo
• VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO
- Todos possuem pontos de vista que devem ser respeitados
• RELACIONAMENTOS
- Amizade.
• SOLIDARIEDADE
- Partilha.
- Consciência.
• DIVERSIDADE DAS CRENÇAS
- Conhecer diversos livros que orientam as crenças.
13
1º Ano do 2º ciclo
• VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO
- O futuro das pessoas depende de suas ações.
• RELACIONAMENTOS
- Respeito com o outro.
- Responsabilidade.
- Sinceridade.
• SOLIDARIEDADE
- Fraternidade.
- Paz.
• DIVERSIDADE DAS CRENÇAS
- Tipos de crenças.
2º Ano do 2º ciclo
• VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO
- Respeito a si próprio.
• RELACIONAMENTOS
- Respeito com o próximo.
• SOLIDARIEDADE
- Ações solidárias em casa, na escola e na sociedade.
• DIVERSIDADE DAS CRENÇAS
- Respeitar as diversas religiões e crenças.
13
6ºAno
• PAISAGEM RELIGIOSA
- A materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é aprendida através dos sentidos.
- É a exterioridade do Sagrado e sua concretude.
- Os espaços Sagrados.
• UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
- A apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o Sagrado pelos
seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica. É entendido como sistema
simbólico e projeção cultural.
• TEXTO SAGRADO
- A tradição e a natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é
reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos
Mitos.
7º ano
• UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO: os significados simbólicos dos gestos,
sons, cores e textos
- Dos rituais.
-Dos mitos.
- Do cotidiano.
- Arquitetura religiosa, os mantras, os objetos, etc.
•RITOS: celebrações das tradições e manifestações religiosas
- Os ritos de passagem
- Os mortuários
- Os propiciatórios
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•AS FESTAS RELIGIOSAS: eventos organizados por diferentes grupos religiosos
Peregrinações.
- Festas familiares.
- Festas dos templos.
- Datas comemorativas.
•VIDA E MORTE: respostas elaboradas para a vida além da morte nas diferentes
tradições e manifestações religiosas e sua relação com o sagrado
- O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas
- A reencarnação
- A ressurreição
- Além da morte – vida dos antepassados, etc.
- Judaísmo
- Cristianismo
- Islamismo.
Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos serão ministrados a partir de oficinas, debates, jogos,
textos, dramatização, vídeo, cartazes e outros. Utilizando uma linguagem científica e
não a religiosa, entendendo que os conteúdos de ensino religioso devem ser
trabalhos enquanto conhecimento da diversidade sociopolítico e cultural.
Avaliação
Tomar como critério de avaliação de maneira geral, a resposta à
alguns questionamentos sobre cada educando:
• O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que tem
opções religiosas diferentes da sua?
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• O aluno aceita as diferenças de credo ou expressão de fé?
• O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e identidade
de cada grupo social?
• O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
Bibliografia
BIACA, Valmir. et al. O Sagrado no Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2006. (Cadernos pedagógicos do Ensino Fundamental, v. 8)
13
8.2.5 Geografia
A Geografia propõe uma análise sobre a ação do homem no espaço
geográfico. O homem realiza o papel de agente transformador da natureza, em prol
de interesses econômicos, sociais e políticos.
A importância dessa disciplina está no fato de que todos os
acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a
materialização dos tempos da vida social. Será tema geral de estudo para o aluno
do Ensino Fundamental o Espaço Geográfico, enquanto o produto social, dado num
tempo, sociedade e lugar específico, que concentram em si, atos da vida cotidiana.
Portanto, o espaço é resultado da integração de elementos físico/natural e
humano/social.
Cabe ao professor o papel de mediador, fornecendo os
conhecimentos específicos da disciplina e criando estratégias que permita ao aluno,
uma leitura crítica e questionadora do meio em que vive no espaço geográfico,
construindo assim a sua aprendizagem.
O professor construirá o seu conhecimento a partir da reflexão de
sua prática pedagógica e na relação aluno-professor.
Por ser uma escola de educação bilíngue, sendo a Língua
Portuguesa a segunda língua e a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais - a primeira
língua, a língua de instrução será a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Dessa
forma, o processo ensino-aprendizagem, considerará as especificidades do aluno
surdo, observando o grau de surdez (leve, moderada, profunda), a subjetividade
(história de vida, conflitos, comunicação) e a cultura surda.
A metodologia e a avaliação caracterizam-se como um constante
retomar de conceitos sempre a partir da problematização e sistematização dos
conteúdos. Dar-se-á ênfase no processo, na reelaboração e mudança de atitude na
prática cotidiana.
13
Objetivos
• Ser um cidadão consciente e agente transformador do espaço geográfico.
• Analisar o espaço como resultado da integração de elementos físico/natural e
humana/social.
• Fornecer aos alunos conhecimentos específicos da Geografia, respeitando a
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.
• Ler e interpretar criticamente o espaço sem deixar de considerar a diversidade
das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
• Possibilitar a prática de pensar os fatos e acontecimentos de vários
determinantes, entre os quais se encontra o espacial.
• Desenvolver a capacidade de apreensão da realidade do ponto de vista do aluno
e da sua espacialidade.
• Utilizar diferentes fontes de informação para a construção da aprendizagem.
• Utilizar mapas e globo terrestre para localizar e interpretar a representação do
espaço geográfico.
Conteúdos
1º Ano do 1º ciclo
O HABITAT DO HOMEM
I- A superfície terrestre é o meio ambiente do homem
. Os elementos do habitat humano (as águas, atmosfera, litosfera, os seres vivos, os
objetos que são frutos do trabalho humano).
. Por que e como os homens modificam e produzem o seu meio ambiente:
− o trabalho social
− a satisfação e criação de necessidades.
− As necessidades humanas: alimentação, vestuário, transporte, abrigo, etc, na
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perspectiva das relações sociais de produção.
II Escola como espaço de relações
− os elementos que fazem parte da escola
− as relações de trabalho na escola
− o espaço dos arredores da escola
− o trajeto escola-casa.
2º ano do 1º ciclo
I – O meio ambiente onde vivemos
− Meio ambiente: Elementos naturais e elementos que são frutos do trabalho
humano.
− O meio ou paisagem natural. O meio cultural ou social.
II – As pessoas utilizam os elementos do meio ambiente e asseguram sua
existência
− Elementos naturais (ar, solo, água, vegetais, animais, luz e calor do sol) e sua
importância para a existência humana.
− Transformação dos elementos naturais em produtos para uso humano.
− Uso dos elementos naturais e seus impacto sobre o meio ambiente.
III – As paisagens dos lugares onde vivemos
− Paisagens e elementos do meio urbano. O trabalho urbano.
− Paisagens e elementos do meio rural. O trabalho rural.
− Interdependência dos meios urbano e rural.
IV- A criança e seu meio ambiente
− A família da criança e outras famílias.
− Habitação
− A escola
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− Os elementos que fazem parte da escola
As pessoas e o trabalho na escola.
3º Ano do 1º ciclo
I – A superfície terrestre é a moradia dos seres vivos
− Elementos que formam a superfície terrestre- atmosfera, hidrosfera e litosfera;
− Os seres vivos habitam a superfície terrestre- elementos importantes (solo,
clima, água);
− O habitat dos animais e vegetais.
II – Os grupos humanos modificam a superfície terrestre e criam diferentes
lugares para viverem
− Diferentes grupos e diferentes necessidades. Modificação da superfície
terrestre pelo homem. Degradação do meio ambiente.
III – O meio ambiente onde vivemos
− Elementos naturais: Clima, tempo, estações do ano, relevo, solo, vegetação e
hidrografia.
− Paisagem natural. Elementos que são frutos do trabalho humano.
IV – As paisagens dos lugares onde vivemos
− Meio urbano- surgimentos das cidades; elementos naturais e culturais do
meio urbano; lugares.
− Meio rural rural- elementos naturais e atividades do meio rural; influência
pelos elementos culturais.
− O urbano e o rural formam o espaço do município.
13
1º ano do 2º ciclo
OS ELEMENTOS FORMADORES DA SOCIEDADE PARANAENSE.
I – O espaço do município nas suas relações com outros espaços.
− As relações entre os meios urbano e rural- a realidade; a divisão do trabalho;
o espaço do município; a Sede do Município; a localização e a representação
do espaço no município (limites, interdependência); inclusão dos espaços-
noções e representações do espaço do município ao espaço mundial.
II – A atividade industrial e a transformação do espaço
− O espaço e fatores da atividade industrial;
− O crescimento e a degradação ambiental na atividade industrial.
III – As atividades primárias e as transformações do espaço
− Agricultura. Tipos de agricultura, organização do espaço e condições naturais.
− A criação de animais. Domesticação de animais. Pecuária. Tipos de pecuária
e organização do espaço.
2º ano do 2º ciclo
OS ELEMENTOS FORMADORES DA SOCIEDADE PARANAENSE.
I – O espaço paranaense na sua integração com outros espaços
− Espaços: Do município, da escola, do aluno como integrante do espaço
paranaense.
− Localização e representação do espaço paranaense.
− A inclusão do espaço do estado ao espaço mundial: noções e
representações.
− O meio ambiente paranaense- paisagens; transformações da paisagem
natural e a questão ambiental do Paraná.
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II – A produção do espaço paranaense.
− Modernização- espaços rural, urbano e industrial- transformações;
− Relações entre agricultura e industria;
− Transformações na sociedade paranaense- crescimento, movimentos e a
qualidade de vida.
6º ano
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
− Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
− A natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
− A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
− A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do
espaço geográfico.
− As diversas regionalizações do espaço geográfico.
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
− A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
− A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
− A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
− As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
14
7º Ano
• A DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Sistema de produção industrial;
- Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.
• A DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Estado, Nação e Território;
- A construção e a formação do território brasileiro;
- Cartografia (localização do Brasil e seus estados);
- Regiões brasileiras.
• DIMENSÃO DEMOGRÁFICA NO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Ocupação de áreas irregulares.
- Dinâmica Cultural e Demográfica
- Êxodo rural;
- Urbanização;
- Fatores e tipos de migração e suas influências no espaço geográfico;
- Estrutura etária;
- Identidade nacional;
- Movimentos sociais.
• DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL NO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- O ambiente urbano e rural;
- Movimentos sócio-ambientais;
14
8º Ano
• A DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- As regionalizações do espaço.
- Os recursos minerais, a agricultura, a indústria e o trabalho.
- Os minerais e a produção industrial como uma das formas de dominação.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Desigualdades.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• Políticas ambientais.
- As políticas agrícolas e a agroindústria.
• Cartografia (Continentes e a América).
• A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• As rochas e minerais;
• Recursos energéticos
• Sistemas de energia;
• Circulação e poluição atmosférica;
• Desmatamento;
• Desigualdade social e problemas ambientais;
• Estrutura geológica da América;
• As diferentes paisagens da América.
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• A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
• Processo de urbanização e a organização das cidades;
• Imigração e emigração;
• Diversidade cultural e etnias;
• Identidade nacional e o processo de globalização.
9º ano
• A DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Regionalizações.
- Acordos e blocos econômicos;
- Economia e desigualdade social;
- Dependência tecnológica;
- Capital financeira.
• A DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Blocos econômicos;
- Órgãos internacionais;
- Terrorismo e narcotráfico;
- Circulação de mercadorias;
- Desenvolvimento e subdesenvolvimento;
- Países emergentes;
- Cartografia.
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• A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Uso dos recursos naturais;
- Desmatamento;
- Chuva ácida;
- Buraco na camada de ozônio;
- Efeito estufa e o aquecimento global;
- Desigualdade social e problemas ambientais.
• A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
- Histórias das migrações mundiais;
- Formações e conflitos étnico-religiosos e raciais;
- Consumo e consumismo;
- Meios de comunicação e de transportes;
- Cultura e diversidade.
- População mundial: diferenças culturais e territoriais.
Encaminhamentos Metodológicos
Utilizar estratégias metodológicas diversificadas como: mapas (Atlas,
globo terrestre) maquetes, fotos, textos e imagens, sempre respeitando as
necessidades do aluno surdo. A abordagem de conteúdos que envolvam a história
e cultura afro-brasileira, africana, indígena e a própria cultura surda.
As atividades propostas serão aplicadas nas diferentes séries de
uma forma crítica e dinâmica, interligando prática e realidade.
A cartografia é ferramenta essencial para transitar em diferentes
escalas espaciais para que seja compreendido o espaço geográfico como resultado
da integração entre a dinâmica físico/natural e humano/social e como os fenômenos
se distribuem e se relacionam nesse espaço.
14
O uso da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais é fundamental para
os professores no processo ensino-aprendizagem e na interação professor-aluno.
Avaliação
O objetivo dos processos avaliativos é avaliar fidedignamente a
aprendizagem.
A metodologia adotada pelo professor deverá estar associada a uma
avaliação contínua, em que além da construção do conhecimento observa-se
desempenho, interação, responsabilidade, criatividade e concentração nos
conteúdos trabalhados, nas atividades e produções desenvolvidas pelos alunos.
Os critérios de avaliação estabelecem atividades desenvolvidas na
sala de aula, trabalhos de pesquisas bibliográficas e de campo, provas objetivas e
subjetivas (respeitando a linguagem surda), que poderão ser individuais ou em
grupo. Sempre que possível estabelecer com os alunos esses critérios.
Essa interação professor-aluno proporciona informações
necessárias tanto para o aluno, quanto para o professor avaliar e se preciso
modificar a sua metodologia.
Bibliografia
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História e Geografia, Secretaria de Educação Fundamental – Brasilia: MEC, 1997.
CAVALCANTI, L. S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 8. ed. Campinas: Papirus, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de geografia para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
RUA, J. et al. Para ensinar geografia. Rio de Janeiro: Access, 2005.
SANTOS, M. A natureza do espaço. 4. ed. São Paulo: USP, 2006.
14
8.2.6 História
A História propõe a produção de um conhecimento através das
ações dos indivíduos. Um processo que envolve a inter-relação entre sujeito do
conhecimento e a dinâmica que envolve as sociedades humanas. As diversas
formas de representações (instituições, discursos, imagens e poderes), o imaginário
compreendendo crenças, mitos, valores, identidades, exclusões e narrativa histórica,
e a memória. O debate historiográfico privilegiará as diferentes interpretações de um
mesmo acontecimento.
Refletir sobre o modo de vida da sociedade contemporânea e
apontar perspectivas de formas e de vida humanizadoras, constitui o grande desafio.
Objetivos
• Permitir ao aluno a apropriação de conteúdos, conceitos (históricos e tempo), e a
análise de diferentes contextos a partir das dimensões político-econômica e
cultural.
• Apontar a importância do método como forma de problematização de diferentes
fontes documentais das quais serão produzidas as narrativas históricas.
• O ensino da história permite a construção de uma consciência histórico crítico
sobre as experiências do passado para formar um ponto de vista histórico.
• Levar o aluno a desenvolver atitudes de respeito a grupos étnicos, culturais e
religiosos. Fazer com que perceba sua própria subjetividade para a construção
de sua identidade. O resgate de sua individualidade será elemento primordial
para o processo de construção de uma consciência histórica.
• Permitir ao aluno que identifique, através de fatos e documentos históricos,
representações de grupos sociais. Nesse processo, despertar no educando o
desejo por refutar e completar a produção historiográfica da educação de surdos.
• Fazer com que o aluno perceba os valores presentes na cultura popular.
Promover o contato com diferentes grupos étnico-raciais, bem como a reflexão
sobre diversidade cultural e discriminação.
14
• Interligar a história da educação com a de outros grupos étnico/raciais (índio,
negro), destacando: origens, dominação e resistência.
• Entender a evolução das diversas sociedades humanas, suas particularidades e
produções narrativas no tempo e espaço.
• Compreender dentro do processo histórico: migrações, encontros culturais,
diversidade cultural.
• Analisar processo de colonização da América, formação da sociedade brasileira e
americana, identificando ideias de nacionalidade.
• Analisar reinos e sociedades africanas em contato com a europeia do século XX.
• Perceber a dinâmica mundial e sua temporalidade identificando a existência de
diversos povos em espaço com modos de vida diversos.
Conteúdos
1º Ano do 1º ciclo
• IDENTIDADE
- História do aluno: nome, cronologia, criação e satisfação das necessidades;
origem das coisas que o aluno precisa (quem faz, como faz, com o que faz,
para que faz).
- Identidade do aluno surdo: sinal, nome, idade, data de nascimento.
– História da família: origem, criação e satisfação das necessidades; origem
das coisas que a família precisa (quem faz, o que faz, como faz, para que faz).
• TEMPO
- Noção de cronológica (Ontem, hoje e amanhã).
- Calendário.
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• MEMÓRIA
- Identificar semelhanças e diferenças na maneira de brincar das crianças em
diferentes tempos.
- Os homens do nosso tempo: história de diferentes homens: os trabalhadores
anônimos, homens de todas as classes, todos que fazem a história do nosso
tempo; criação e satisfação das necessidades, origem das coisas que os
homens precisam (quem faz, o que faz, como faz, para que faz).
• CIDADANIA
- Reconhecer e identificar as regras de convivência.
- Identificar a escola como espaço de aprendizagem.
- Estimular atitudes de cooperação.
• DIVERSIDADE CULTURAL
- Conhecer as mudanças que acontecem na paisagem do bairro onde fica a
escola, identificando as ações do homem em seu meio.
2º Ano do 1º ciclo
• IDENTIDADE
- Identidade do aluno surdo: sinal, nome, idade, data de nascimento.
- Relações familiares, sinal das pessoas do grupo familiar. nome, idade, data de
nascimento.
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• TEMPO
- Sinal das pessoas de convívio do grupo escolar, acontecimentos produzidos na
comunidade escolar, no passado e no presente.
- Calendário.
• MEMÓRIA
- Fundação: fundadores, primeiros professores e alunos.
- Primeiros professores surdos na comunidade escolar
- Cultura Surda
• CIDADANIA
- Vida em sociedade: família, sociedade.
- Diversidade cultural na inter-relação social.
- Cultura étnica da família.
• DIVERSIDADE CULTURAL
- Vestimentas do dia-a-dia.(hoje/antigamente).
- Profissões que existem na família.
- Diferentes tipos de transporte.
3º ano do 1º ciclo
• IDENTIDADE
- Genealogia infantil.
- Família em diferentes épocas e lugares.
15
• TEMPO
- Calendário.
• MEMÓRIA
- Fundação – fundadores, associados.
- Acontecimentos na associação de surdos no passado e no presente.
• CIDADANIA
- O surdo e a sua cultura
- Grupos comunitários – definição
- Associação de surdos
- Relações de convívio: vizinho, igreja, associação de moradores.
- Diversidade cultural: usos e costumes.
- Comunidade surda enquanto espaço de produção da cultura surda.
- Vida em sociedade
- Grupos de convívio
• DIVERSIDADE CULTURAL
- Tipos de escolas.
1º Ano do 2º ciclo
• IDENTIDADE
- O surdo e a história
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• MEMÓRIA
- História de Londrina
- Grupos étnicos;
- Os pioneiros;
- Primeiros moradores;
- Organização político-administrativa;
- Monumentos históricos de Londrina
• CIDADANIA
- Grupos étnicos que compõe a sociedade londrinense: índio, negro, migrante e
imigrante.
- Função administrativa de prefeito, vereadores.
- História da LIBRAS: relações humanas na produção e desenvolvimento.
• DIVERSIDADE CULTURAL
- Identificar a importância do patrimônio étnico cultural e artístico para a
preservação das memórias e das identidades nacionais.
2º ano do 2º ciclo
• IDENTIDADE
- Instigar o interesse pelo conhecimento de fatos históricos que estejam
relacionados a história de vida.
• TEMPO
- Identificar o conceito de tempo histórico, cronológico e cultural.
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• MEMÓRIA
- A cultura surda.
- Memória e história: relatos.
- A história da Língua Brasileira de Sinais
- Frentes de colonização do Paraná: índios, portugueses e espanhóis;
- Governo de Manuel Ribas, Moysés Lupion e Bento Munhoz da Rocha.
- Movimentos sociais: Guerra do Contestado e fundação de Curitiba.
• CIDADANIA
- Organização Política do Paraná
- Os 3 poderes- executivo, legislativo e judiciário;
• DIVERSIDADE CULTURAL
- Cultura surda, sociedade paranaense, diferentes trajetórias, diferentes culturas
- Grupos étnicos que compõe a sociedade paranaense: Guarani, Kaigang, etc.
- Migrante e imigrante
- Conteúdos complementares
- Definição de cultura.
6º ano
• RELAÇÕES DE TRABALHO
- Escravização de indígenas e africanos;
- Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios).
15
• RELAÇÕES DE PODER
- Formação da sociedade brasileira e americana: A África e seus habitantes;
América portuguesa; América espanhola; América franco-inglesa;
- Organização político-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias);
- manifestações culturais (sagrada e profana);
- organização social (família patriarcal e escravismo);
- Arqueologia no Brasil: Lagoa Santa: Luzia (MG); Serra da Capivara (PI);
Sambaquis (PR).
• RELAÇÕES CULTURAIS
- Das origens do homem ao século XVI – diferentes trajetórias, diferentes
culturas
- Produção do conhecimento histórico: o historiador e a produção do
conhecimento histórico; tempo, temporalidade; fontes, documentos;
patrimônio material e imaterial; pesquisa.
- Articulação da História com outras áreas do conhecimento: arqueologia;
antropologia; paleontologia; geografia; sociologia; etnologia e outras.
- Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações: teorias
do surgimento do homem na América; mitos e lendas da origem do homem;
desconstrução do conceito de pré-história; povos ágrafos, memória e história
oral.
- África neolítica subsaariana.
- As primeiras civilizações na América: olmecas, mochicas, tiwanacus, Maias,
Incas, astecas, ameríndios da América do Norte.
- A chegada dos europeus na América: (des) encontros entre culturas;
Resistência e dominação – escravização, catequização.
- Povos indígenas no Brasil e no Paraná: Ameríndios do território brasileiro;
Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng.
15
7º ano
• RELAÇÕES DE TRABALHO
- Unidade territorial;
- Manutenção da estrutura social
• RELAÇÕES DE PODER
- Das contestações a ordem colonial ao processo de Independência do Brasil –
século XVII ao XIX
- Expansão e consolidação do território: missões; bandeiras; invasões
estrangeiras.
- De Colônia a Reino Unido; missões artístico-científicas; Biblioteca nacional;
Banco do Brasil; urbanização na capital; imprensa régia.
- O processo de Independência do Brasil
• RELAÇÕES CULTURAIS
- Revolução Francesa: Comuna de Paris.
- Invasão napoleônica na Península Ibérica.
- Movimentos de contestação: Quilombos (BR e pr); Irmandades:
manifestações religioso-sincretismo;
- Revoltas Nativistas e Nacionalistas: Inconfidência mineira; Conjuração
baiana;
- Revolta da cachaça; Revolta do maneta; Guerra dos mascates.
- Chegada da família real ao Brasil:
- Governo de D. Pedro I;
- Constituição outorgada de 1824;
15
- Confederação do Equador;
- Província Cisplatina;
- Haitianismo;
- Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.
8º ano
• RELAÇÕES DE TRABALHO
- O processo de abolição da escravidão: legislação; resistência e negociação;
- discursos:
- abolição;
- Movimentos de contestação: campo e cidade
• RELAÇÕES DE PODER
- Emancipação política do Paraná (1853): economia; organização social;
manifestações culturais; organização político-administrativa; migrações:
internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas
(europeus); os povos indígenas e a política de terras.
- Os primeiros anos da República: ideias positivistas; imigração asiática;
oligarquia, coronelismo e clientelismo;
- Movimento operário: anarquismo e comunismo;
• RELAÇÕES CULTURAIS
- Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XX – a Constituição do
15
ideário de Nação no Brasil
- A construção da nação: governo de D. Pedro II; criação do IHGB; Lei de
terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850; início da imigração européia;
definição do território; movimento abolicionista e emancipacionista.
- A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança.
- Imigração – senador Vergueiro, branqueamento e miscigenação (Oliveira
Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil,
Sarmiento na Argentina).
- Movimentos messiânicos;
- Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro;
- Paraná: Guerra do contestado; Guerra de 1917 – Curitiba;
- Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná,
Langue de Morretes, João Turim.
- Primeira Guerra Mundial.
9º ano
• RELAÇÕES DE TRABALHO
- Movimentos de contestação no Brasil: resistência armada; tropicalismo;
jovem guarda; novo sindicalismo; movimento estudantil.
• RELAÇÕES DE PODER
- A Revolução de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945): leis trabalhistas;
voto feminino; ordem e disciplina no trabalho; mídia e divulgação do
regime; criação do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
IBGE;
15
• RELAÇÕES CULTURAIS
- Repensando a Nacionalidade Brasileira do Século XX ao XXI – Elementos
Constitutivos da Contemporaneidade
- A Semana de 22 (Semana de Arte Moderna) e o repensar da
nacionalidade:
- Economia; organização social; organização político-administrativa;
manifestações culturais;
- Coluna Prestes
- Participação do Brasil na II Guerra Mundial.
- Populismo no Brasil e na América Latina:
- Cárdenas – México;
- Perón – Argentina;
- Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil.
- Construção do Paraná Moderno: governos de: Manoel Ribas, Moysés
Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga; frentes de
colonização do Estado, criação da estrutura administrativa – Copel,
Banestado, Sanepar, Codepar; movimentos culturais; movimentos sociais
no campo e na cidade – ex.: revolta dos colonos década de 50 – Sudoeste;
os Xetás.
- O Regime Militar no Paraná e no Brasil: repressão e censura, uso
ideológico dos meios de comunicação; o uso ideológico do futebol na
década de 70 – o tricampeonato mundial, a criação da liga nacional
(campeonato brasileiro); cinema novo; teatro; Itaipu, Sete Quedas e a
questão da terra.
- Paraná no contexto atual.
- Redemocratização: constituição de 1988;
15
- movimentos populares e urbanos: MST (Movimento dos sem Terra), MNLM
(Movimento Nacional de Luta pela Moradia, CUT (Central Única dos
Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc.;
- Mercosul;
- Alca.
- O Brasil no contexto atual.
- África. África, diversidade de povos; As sociedades Africanas, forma e
organização; O africano e seus descendentes; O negro na sociedade
brasileira.
Encaminhamento Metodológico
Terá como base a explicação, interpretação, problematização de
fatos históricos através de documentos. Deste processo resultará a narrativa
histórica que será registrada considerando a especificidade do aluno surdo e sua
cultura.
Textos escritos transmitidos com elementos que favoreçam sua
compreensão:
• Língua de Sinais.
• Materiais visuais e de apoio que favoreçam a apreensão dos conceitos e
conteúdos: imagens diversas e filmes.
• Produções narrativas através de desenhos e teatros.
• Síntese coletiva de relatos de depoimento: documentos e jornais.
• Pesquisa de sinais (com surdos e instrutores surdos) para apreensão de
conteúdos e conceitos.
• Pesquisa sobre cultura surda.
• Levantamento de histórias de vida, familiar, comunitária, através de fatos e
depoimentos.
• Visitas a lugares de memória: museus, praças públicas, etc.
15
• Debates temáticos: crianças, mulheres, violência, etc.
Avaliação
Terá como ênfase a revisão das práticas metodológicas pelo
professor e aluno.
Terá caráter diagnóstico considerado enquanto um processo para
que os educandos apropriem-se de conceitos e conteúdos históricos a partir de
dimensões: política, econômica, social, cultural, problematizem diferentes fontes
documentais.
A avaliação será organizada mediante seminários, debates,
pesquisas, provas objetivas e subjetivas.
Bibliografia
ABUD, Katia. Curriculos de História e Politicas: Os programas de História do
Brasil na escola secundária. In: BITTENCOURT, Circe (Org.) O Saber histórico na
sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001.
ARRUDA, J. J. A.; PILETTI, N. Toda a história. 4. ed. São Paulo: Ática, 1996.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História e Geografia, Secretaria de Educação Fundamental – Brasilia: MEC, 1997.
MELLO, L. I. A.; COSTA, L. C. A.. História antiga e medieval. São Paulo: Scipione, 2002. (Construindo consciências)
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de geografia para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
16
8.2.7 Língua Portuguesa- L2(Segunda língua)
Concebe-se a língua como prática que se efetiva nas diferentes
instâncias sociais. A disciplina de Língua Portuguesa para educandos surdos tem
como objeto de estudo a língua – enquanto segunda língua - e como conteúdo
estruturante o discurso concebido como prática social desdobrada em leitura e
escrita.
A exposição de ideias e argumentos na Língua Portuguesa serão na
modalidade escrita, em situações que envolvam o desenvolvimento da
comunicação bilíngue.
A língua portuguesa é uma forma de comunicação. Para o surdo ela
se caracterizada como língua dois, uma vez que como prática se efetiva nas
diferentes instâncias sociais.
Recomenda-se que a educação dos surdos seja efetivada em língua de sinais, independentemente dos espaços em que o processo se desenvolva. Assim, paralelamente às disciplinas curriculares, faz-se necessário o ensino de língua portuguesa como segunda língua, com a utilização de materiais e métodos específicos no atendimento às necessidades educacionais do surdo. Nesse processo, cabe ainda considerar que os surdos se inserem na cultura nacional, o que implica que o ensino da língua portuguesa deve contemplar temas que contribuem para a afirmação e ampliação das referências culturais que os identificam como cidadãos brasileiros e, conseqüentemente, com o mundo da lusofonia, exatamente como ocorre na disciplina língua portuguesa ministrada para ouvintes, que têm a língua portuguesa como língua nativa. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2004, p. 43)
A disciplina tem como objeto de estudo a Língua e seu conteúdo
estruturante como o discurso, concebido como prática social desdobrada em leitura
e escrita.
Objetivos
16
• Empregar a língua expressiva em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la
a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos
discursos dos cotidianos e posicionando-se diante dos mesmos;
• desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio
de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o
assunto tratado, os gêneros textuais e o contexto de produção/leitura;
• refletir sobre os textos produzidos, lidos , atualizando o gênero e o tipo de texto,
assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;
• aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade de estética dos alunos, propiciando através da Literatura,
a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho
com as práticas da expressão comunicativa, da leitura e da escrita.
Conteúdos
1º Ano do 1º ciclo
• DOMINIO DA EXPRESSÃO COMUNICATIVA
- Expressão comunicativa gradativa, a fim de permitir ao aluno o uso da
linguagem padrão, como entender sua necessidade de uso em determinados
contextos sociais.
- Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.
- Relatos sobre temas variados (família, comunidade, filme, livro, acontecimentos
significativos, etc.).
- Debate de opiniões sobre temas variados (histórias, defender opinião sobre
decisões tomadas , colher e dar informações, dar avisos, fazer convites, etc.).
- Criação de história (coletiva ou individual), criação de piadas, adivinhações,
entre outros.
16
- Duas questões devem ser enfatizadas em relação ao discurso expressivo:
saber se expressar – clareza e seqüência de ideias;
- Participar integralmente para que a interação aconteça de fato.
- É importante salientar que estes relatos, debates e histórias se darão através da
LIBRAS para uma efetiva compreensão e comunicação.
• DOMINIO DA LEITURA
- Aquisição da base alfabética (silabação simples)
- Utilizar as diferentes linguagens (corporal,musical,plástica,gestual e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos ,necessidades e desejos, avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
- Interação social entre o autor do texto e o leitor.
- Leitura feita pelo professor de diferentes tipos de texto. Ao participarem
integralmente, os alunos atribuem sentido ao texto e se apropriam de ideias.
- Leitura de escritas tais como: rótulos, cartazes, placas, avisos, histórias, textos
formais e informais, etc.
- Exposição de ideias a partir dos textos lidos.
• DOMINIO DA ESCRITA
-Desenvolver no aluno a consciência de que a escrita é o registro da linguagem
comunicativa e de que a atividade de escrita pressupõe um leitor, por isso é
importante desenvolver uma escrita clara e objetiva, valorizando o papel do
interlocutor.
- Estudar a formação e a utilização do alfabeto na escrita das palavras compreendendo que a escrita é fonética, através do estudo da ortografia e da gramática.
16
- Construir palavras, frases, a partir das sugestões do professor e dos alunos.
- Criação de um ambiente alfabetizador.
- Propiciar ao aluno contato com diferentes materiais escritos, variados gêneros.
- Conscientizar através de atividades significativas a função social da escrita.
- Levar o aluno a perceber que tudo que imaginamos, pensamos ou falamos pode
ser escrito.
- Oportunizar ao aluno o registro de suas ideias, suas histórias e desenhos.
- Pesquisa do que há escrito (na rua, televisão, embalagens, livros, revistas, etc.).
- Conscientizar que a Língua escrita é o meio e o suporte para outros
conhecimentos.
2º Ano do 1º ciclo
•DOMINIO DA EXPRESSÃO COMUNICATIVA
- Desenvolver a expressão comunicativa gradativamente, a fim de permitir ao
aluno o uso da linguagem padrão, como entender sua necessidade de uso em
determinados contextos sociais.
- Ampliar o vocabulário e aprender a valorizar o grupo como instância de troca
e aprendizagem.
- Relatos sobre temas variados (família, comunidade, filme, livro, acontecimentos
significativos, etc.).
- Debate de opiniões sobre temas variados (histórias, defender opinião sobre
decisões tomadas , colher e dar informações, dar avisos, fazer convites, etc.).
- Criação de história (coletiva ou individual), criação de piadas, adivinhações,
entre outros.
- É importante salientar que os relatos, debates e histórias se darão através da
primeira língua - LIBRAS- para uma efetiva compreensão e comunicação.
• DOMINIO DA LEITURA
16
- Leitura feita pelo professor de diferentes tipos de texto.
- Leitura rótulos, cartazes, placas, avisos, histórias, textos formais e informais, etc.
- Exposição de ideias a partir dos textos lidos.
- Desenvolver no aluno a capacidade de inferências sobre o texto.
- Localizar informações em um texto.
- Formular e reformular hipóteses.
• DOMINIO DA ESCRITA
- Criação de um ambiente alfabetizador.
- Propiciar ao aluno contato com diferentes materiais escritos, variados gêneros.
- Conscientizar através de atividades significativas a função social da escrita.
- Levar o aluno a perceber que tudo que imaginamos, pensamos ou falamos pode
ser escrito.
- Oportunizar ao aluno o registro de suas ideias, suas histórias e desenhos.
- Pesquisa do que há escrito (na rua, televisão, embalagens, livros, revistas, etc.).
- Conscientizar que a Língua escrita é o meio e o suporte para outros
conhecimentos.
- Emprego de diferentes tipos de letras em situações adequadas (maiúscula e
minúscula, assim como impressa e cursiva).
- Adequação de pontuação as normas padrão.
- Funções relativas a unidade temática (conteúdo do texto).
- Funções relativas a unidade estrutural (sequência de fatos).
3º Ano do 1º ciclo
•DOMINIO DA EXPRESSÃO COMUNICATIVA
- Ampliar o vocabulário e aprender a valorizar o grupo como instância de troca e
aprendizagem.
16
- Relatos sobre temas variados (família, comunidade, filme, livro, acontecimentos
significativos, etc.).
- Debate de opiniões sobre temas variados (histórias, defender opinião sobre
decisões tomadas , colher e dar informações, dar avisos, fazer convites, etc.).
- Criação de história (coletiva ou individual), criação de piadas, adivinhações,
entre outros.
- É importante salientar que estes relatos, debates e histórias se darão através da
primeira língua - LIBRAS- para uma efetiva compreensão e comunicação.
- Interpretação de texto.
• DOMINIO DA LEITURA
- Leitura feita pelo professor de diferentes tipos de texto.
- Leitura rótulos, cartazes, placas, avisos, histórias, textos formais e informais, etc.
- Exposição de ideias a partir dos textos lidos.
- Desenvolver no aluno a capacidade de inferências sobre o texto.
- Localizar informações em um texto.
- Formular e reformular hipóteses.
• DOMINIO DA ESCRITA
- Criação de um ambiente alfabetizador.
- Produção de palavras.
- Propiciar ao aluno contato com diferentes materiais escritos, variados gêneros.
- Conscientizar através de atividades significativas a função social da escrita.
- Levar o aluno a perceber que tudo que imaginamos, pensamos ou falamos pode
ser escrito.
- Oportunizar ao aluno o registro de suas ideias, suas histórias e desenhos.
- Pesquisa do que há escrito (na rua, televisão, embalagens, livros, revistas, etc.).
16
- Conscientizar que a Língua escrita é o meio e o suporte para outros
conhecimentos.
- Emprego de diferentes tipos de letras em situações adequadas (maiúscula e
minúscula, assim como impressa e cursiva).
- Adequação de pontuação as normas padrão.
- Funções relativas a unidade temática (conteúdo do texto).
- Funções relativas a unidade estrutural (sequência de fatos)
1º ano do 2º ciclo
• DOMINIO DA EXPRESSÃO COMUNICATIVA
- Relatos sobre temas variados (família, comunidade, filme, livro, acontecimentos
significativos, etc.).
- Debate de opiniões sobre temas variados (histórias, defender opinião sobre
decisões tomadas, colher e dar informações, dar avisos, fazer convites, etc.).
- Criação de história (coletiva ou individual), criação de piadas, adivinhações,
entre outros.
- Duas questões devem ser enfatizadas em relação à expressão comunicativa:
a) Saber se expressar – clareza e sequência de ideias;
b) Participar integralmente para que a interação aconteça de fato.
- É importante salientar que estes relatos, debates e histórias se darão através da
LIBRAS para uma efetiva compreensão e comunicação.
• DOMINIO DA LEITURA
- Leitura feita pelo professor de diferentes tipos de texto.
- Leitura de coisas escritas tais como: rótulos, cartazes, placas, avisos, histórias,
textos formais e informais, etc.
- Exposição de ideias a partir dos textos lidos.
- Desenvolver no aluno a capacidade de inferências sobre o texto.
16
- Localizar informações em um texto.
- Formular e reformular hipóteses.
- Leitura de textos mais complexos, com mais personagens e informações
diversas.
• DOMINIO DA ESCRITA
- Criação de um ambiente alfabetizador.
- Propiciar ao aluno contato com diferentes materiais escritos, variados gêneros.
- Conscientizar através de atividades significativas a função social da escrita.
- Levar o aluno a perceber que tudo que imaginamos, pensamos ou falamos pode
ser escrito.
- Oportunizar ao aluno o registro de suas ideias, suas histórias e desenhos.
- Pesquisa do que há escrito (na rua, televisão, embalagens, livros, revistas, etc.).
- Conscientizar que a Língua escrita é o meio e o suporte para outros
conhecimentos.
- Emprego de diferentes tipos de letras em situações adequadas (maiúscula e
minúscula, assim como impressa e cursiva).
- Adequação de pontuação as normas padrão.
- Funções relativas a unidade temática (conteúdo do texto).
- Funções relativas a unidade estrutural (sequência de fatos).
- Interpretação de textos não verbais tais como: tabelas, gráficos, legendas, etc.
- Escrita de diferentes gêneros tais como: cartas, bilhetes, postais, cartões,
diários, histórias, quadrinhos, anúncios, poemas entre outros, dentro da forma
padrão.
- Domínio de noções gramaticais tais como: pontuação, número do substantivo,
gênero, concordância gramatical.
2º ano do 2º ciclo
• DOMINIO DA EXPRESSÃO COMUNICATIVA
16
- Relatos sobre temas variados (família, comunidade, filme, livro, acontecimentos
significativos, etc.).
- Debate de opiniões sobre temas variados (histórias, defender opinião sobre
decisões tomadas , colher e dar informações, dar avisos, fazer convites, etc.).
- Criação de história (coletiva ou individual), criação de piadas, adivinhações,
entre outros.
- Duas questões devem ser enfatizadas em relação ao discurso comunicativa:
- saber se expressar – clareza e sequência de ideias;
- Participar integralmente para que a interação aconteça de fato.
- É importante salientar que estes relatos, debates e histórias se darão através da
LIBRAS para uma efetiva compreensão e comunicação.
• DOMINIO DA LEITURA
- Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.
- Interpretação:
- Identificar a ideia básica de um texto;
- Reconhecer nos textos a sua especificidade (textos narrativos ou informativos);
- Atribuir significados que extrapolem o texto lido;
- Proceder a leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema).
- Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;
- Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural;
• DOMINIO DA ESCRITA
- Produção de textos ficcionais (narrativos).
- Produção de textos informativos.
- Produção de conteúdo claro e coerente.
- Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios e pronomes).
- Organização de parágrafos e pontuação.
- Adequação a norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e
16
nominal, conjugação verbal).
- Organização gráfica quanto a ortografia, acentuação e recursos gráficos –
visuais (margem, títulos, entre outros).
6º ano
• DOMINIO DA EXPRESSÃO COMUNICATIVA
- Relatos: experiências pessoais, históricas, familiares, brincadeiras,
acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de
TV, filmes, entrevistas, etc.
- Debates: assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc.
- Criação: histórias, quadrinhos, piadas, charadas, adivinhações, etc.
- No que se refere às atividades de expressão comunicativa:
- clareza na exposição de ideias;
- sequencia na exposição de ideias;
- consistência argumentativa na exposição de ideias;
- adequação vocabular.
- No que se refere à expressão do outro:
- reconhecer as intenções e objetivos;
- julgar o discurso do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias,
da clareza e consistência argumentativa.
- No que se refere ao domínio da norma padrão:
- concordância verbal e nominal;
- regência verbal e nominal;
- conjugação verbal;
- emprego de pronomes, advérbios, conjunções.
• DOMINIO DA LEITURA
17
- Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.
- No que se refere à interpretação:
- identificar as ideias básicas apresentadas nos textos;
- reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);
- identificar o processo e o contexto de produção;
- confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;
- atribuir significados que extrapolem o texto lido;
- proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema
em línguas diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo
tema sob perspectivas diferentes).
- No que se refere à análise de textos lidos:
- avaliar o nível argumentativo;
- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos
coesivos.
- No que se refere ao processo de leitura:
- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);
- a organização de parágrafos;
- pontuação.
- No que se refere à expressão:
- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e
nominal, conjugação verbal).
- No que se refere à organização gráfica dos textos:
- Ortografia;
- Acentuação;
- recursos gráficos visuais (margem, título, etc.).
• DOMINIO DA ESCRITA
- No que se refere à produção de textos:
- produção de textos ficcionais (narrativas).
- No que se refere ao conteúdo:
17
- clareza; - coerência; - argumentação.
- No que se refere à estrutura:
- processos de coordenação e subordinação na construção das orações.
7º ano
• DOMINIO DA EXPRESSÃO COMUNICATIVA
- Relatos: experiências pessoais, históricas, familiares, brincadeiras,
acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de
TV, filmes, entrevistas, etc.
- Debates: assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc.
- Criação: histórias, quadrinhos, piadas, charadas, adivinhações, etc.
- No que se refere às atividades da expressão da língua:
- clareza na exposição de ideias;
- sequencia na exposição de ideias;
- consistência argumentativa na exposição de ideias;
- adequação vocabular.
- No que se refere à expressão do outro:
- reconhecer as intenções e objetivos;
- julgar o discurso do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias,
da clareza e consistência argumentativa.
- No que se refere ao domínio da norma padrão:
- concordância verbal e nominal;
- regência verbal e nominal;
- conjugação verbal;
- emprego de pronomes, advérbios, conjunções.
• DOMÍNIO DA LEITURA
17
- Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.
- No que se refere à interpretação:
- identificar as ideias básicas apresentadas nos textos;
- reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou
informativo);
- identificar o processo e o contexto de produção;
- confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;
- atribuir significados que extrapolem o texto lido;
- proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o
mesmo tema em línguas diferentes; o mesmo tema tratado em épocas
diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes).
- No que se refere à análise de textos lidos:
- avaliar o nível argumentativo;
- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e
recursos coesivos.
- No que se refere ao processo de leitura:
- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);
- a organização de parágrafos;
- pontuação.
- No que se refere à expressão:
- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência
verbal e nominal, conjugação verbal).
- No que se refere à organização gráfica dos textos:
- Ortografia;
- Acentuação;
- recursos gráficos visuais (margem, título, etc.).
• DOMÍNIO DA ESCRITA
- No que se refere à produção de textos:
17
- produção de textos ficcionais (narrativas).
- No que se refere ao conteúdo:
- clareza;
- coerência;
- argumentação.
- No que se refere à estrutura:
- processos de coordenação e subordinação na construção das orações;
- produção de textos informativos;
- produção de textos dissertativos.
8º ano
• DOMÍNIO DA EXPRESSÃO COMUNICATIVA
- Relatos: experiências pessoais, históricas, familiares, brincadeiras,
acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de
TV, filmes, entrevistas, etc.
- Debates: assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc.
- No que se refere às atividades da expressão comunicativa:
- clareza na exposição de ideias;
- seqüência na exposição de ideias;
- consistência argumentativa na exposição de ideias;
- adequação à expressão.
- No que se refere à fala do outro:
- reconhecer as intenções e objetivos;
- julgar o discurso do outro na perspectiva da adequação às
circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.
- No que se refere ao domínio da norma padrão:
- concordância verbal e nominal;
17
- regência verbal e nominal;
- conjugação verbal;
- emprego de pronomes, advérbios, conjunções.
• DOMÍNIO DA LEITURA
- Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.
- No que se refere à interpretação:
-identificar as ideias básicas apresentadas nos textos;
-reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou
informativo);
-identificar o processo e o contexto de produção;
-confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;
-atribuir significados que extrapolem o texto lido;
-proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o
mesmo tema em línguas diferentes; o mesmo tema tratado em épocas
diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes).
- No que se refere à análise de textos lidos:
- avaliar o nível argumentativo;
- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e
recursos coesivos.
- No que se refere ao processo de leitura:
- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);
- a organização de parágrafos;
- pontuação.
- No que se refere à expressão:
- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência
verbal e nominal, conjugação verbal).
- No que se refere à organização gráfica dos textos:
17
- Ortografia;
- Acentuação;
- recursos gráficos visuais (margem, título, etc.).
• DOMÍNIO DA ESCRITA
- No que se refere à produção de textos:
- produção de textos ficcionais (narrativas).
- No que se refere ao conteúdo:
- clareza;
- coerência;
- argumentação.
- No que se refere à estrutura:
- processos de coordenação e subordinação na construção das orações;
- produção de textos informativos;
- produção de textos dissertativos.
- No que se refere a aspectos da gramática tradicional:
- reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos,
a conectividade seqüencial, e a estrutura temática;
- refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto,
objeto indireto e predicativo;
- reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado
núcleo e especificadores;
- posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de
inversão;
- a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;
- a sintagma verbal nominal e sua flexão;
- a complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;
- as sentenças simples e complexas;
- a adjunção;
17
- a coordenação e subordinação.
9º ano
• DOMÍNIO DA EXPRESSÃO COMUNICATIVA
- Relatos: experiências pessoais, históricas, familiares, brincadeiras,
acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de
TV, filmes, entrevistas, etc.
- Debates: assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc.
- No que se refere às atividades da expressão comunicativa:
- clareza na exposição de ideias;
- seqüência na exposição de ideias;
- consistência argumentativa na exposição de ideias;
- adequação ao discurso.
- No que se refere à fala do outro:
- reconhecer as intenções e objetivos;
- julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da
clareza e consistência argumentativa.
- No que se refere ao domínio da norma padrão:
- concordância verbal e nominal;
- regência verbal e nominal;
- conjugação verbal;
- emprego de pronomes, advérbios, conjunções.
• DOMÍNIO DA LEITURA
17
- Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.
- No que se refere à interpretação:
- identificar as ideias básicas apresentadas nos textos;
- reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou
informativo);
- identificar o processo e o contexto de produção;
- confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;
- atribuir significados que extrapolem o texto lido;
- proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o
mesmo tema em línguas diferentes; o mesmo tema tratado em épocas
diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes).
- No que se refere à análise de textos lidos:
- avaliar o nível argumentativo;
- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e
recursos coesivos.
- No que se refere ao processo de leitura:
- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);
- a organização de parágrafos;
- pontuação.
- No que se refere à expressão:
- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência
verbal e nominal, conjugação verbal).
- No que se refere à organização gráfica dos textos:
- Ortografia;
- Acentuação;
- recursos gráficos visuais (margem, título, etc.).
− DOMÍNIO DA ESCRITA
- No que se refere à produção de textos:
17
- produção de textos ficcionais (narrativas).
- No que se refere ao conteúdo:
- clareza;
- coerência;
- argumentação.
- No que se refere à estrutura:
- processos de coordenação e subordinação na construção das orações;
- produção de textos informativos;
- produção de textos dissertativos.
- No que se refere a aspectos da gramática tradicional:
- reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a
conectividade seqüencial, e a estrutura temática;
- refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto,
objeto indireto e predicativo;
- reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado
núcleo e especificadores;
- posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de
inversão;
- a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;
- a sintagma verbal nominal e sua flexão;
- a complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;
- as sentenças simples e complexas;
- a adjunção;
- a coordenação e subordinação.
Encaminhamento Metodológico
Prática da Expressão Comunicativa
Desenvolver atividades que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de
17
exposição e recepção de ideias em situações de:
- Apresentação de temas variados;
- Depoimentos de situações vivenciadas pelo aluno ou pessoas do seu convívio;
- Uso do discurso para emitir opiniões, justificar ou defender opções, colher e dar
informações, entrevistas, resumos, avisos , convites, exposição de programações,
etc.
-Relatos, debates, seminários;
-Compreensão das diferenças linguísticas que caracterizam a LIBRAS e a Língua
Portuguesa.
Prática de Leitura
Oferecer livros para serem explorados;
Organizar exposições de livros;
Leitura e ilustração de trechos de obras em cartazes;
Realizar atividades de leitura extraclasse;
Exposição de ideias, opiniões e experiências de leitura.
Prática da escrita
Produções de textos significativos que permitam ao aluno refletir seus pontos de
vista, fantasias e criatividade:
Relatos (histórias de vida), bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas, contos,
crônicas, notícia, editoriais, cartas de leitor, entrevistas, relatórios, resumos, verbetes
de dicionários, etc.
Análise linguística dos textos dos alunos.
Avaliação
A avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, priorizando a
qualidade e o processo de aprendizagem através da observação diária pelo
professor e a utilização de instrumentos variados selecionados de acordo com cada
18
conteúdo e objetivo.
A expressão comunicativa será avaliada através da participação do
aluno nos diálogos, relatos e discussões, clareza e fluência na exposição de ideias e
argumentação, na LIBRAS, sua língua natural.
Na leitura será através de questões abertas, discussões, debates e
outras atividades que demonstrem as estratégias empregadas, a compreensão
textual, posicionamento diante do tema e reflexão.
Na escrita, os textos serão avaliados como processo de produção,
numa prática reflexiva e contextualizada.
Bibliografia
CEREJA, M. R.; MAGALHÃES, T. C. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 2002. v. 5, 6, 7, 8.
PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná: português. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Língua
Portuguesa para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
18
8.2.8 Matemática
A matemática é um campo de estudos que fundamenta a ação
reflexiva do professor. Cabe a ciência Matemática a análise da atividade humana
que se constrói no tempo e espaço.
A educação matemática implica um olhar próprio matemático, do
ponto de vista do seu fazer e pensar da sua construção histórica. Isto implica em
buscar transformações que intencionem diminuir problemas sociais. O pensar dos
aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático
envolve problematização de situações econômico-sociais e até mesmo étnico-
culturais. É um novo pensar da prática docente e entender a prática do ensinar
enquanto ação reflexiva e política. A educação matemática requer um professor que
estabeleça uma postura teórico-metodológica e seja questionador frente às
concepções pedagógicas historicamente difundidas.
É preciso aprender matemática para ampliar o conhecimento do
homem e desenvolvimento da sociedade. O processo de ensino e aprendizagem
em matemática deve contribuir para que o estudante tenha condições de constatar
regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada
para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do
conhecimento. A partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante
criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
O ensino matemático deve ir além da ótica do cotidiano
(contextualização), ter também caráter científico, pois o papel da teoria científica é
oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão alem da aparência da
realidade.
A história da ciência matemática demarca a construção histórica do
objeto matemático.
18
Objetivos
• Transpor para a prática docente o objeto matemático construído historicamente e
possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.
• Preparar o aluno para enfrentar os grandes desafios que a vida lhe oferece
despertando-o para o conhecimento científico através das grandes descobertas
feitas pelas pesquisas.
• Preparar o aluno para a vida, ampliando seus horizontes na ciência da
matemática e das tecnologias.
• Compreender a realidade onde o sujeito está inserido, desenvolvendo suas
capacidades cognitivas e sua confiança em enfrentar desafios.
• Estimular o raciocínio lógico dos alunos, através das atividades realizadas a partir
da experiência do mesmo.
Conteúdos
1º Ano do 1º ciclo
• NÚMEROS E OPERAÇÕES
- Identificação de números nos diferentes contextos (agenda, datas, calendário, peso, idade, número de roupa) Espessuras (grosso/fino) Cálculo mental com somas e diferenças (só oralidade)
- Cálculo mental com somas e diferenças
- Cores
- Seqüência numérica ( 1 até 10 )
- Estabelecer relações
- Conservação de quantidades
18
- Situação – problema
- Jogos de contagem
- Caminhos
- Características quantitativas e qualitativas
- Contagem oral
- Seriação
- Classificação
- Problemas
- Relação de pertinência
- Seqüência numérica ( 1 até 20)
- Situação-problema com figuras
- Agrupamento de 2 em 2
- Noção de Sucessor e antecessor
- Seqüência numérica
• ESPAÇO E FORMA
- Figuras geométricas
- Dobraduras com formas geométricas
- Curvas
• GRANDEZAS E MEDIDAS
- Ordem temporal
- Perto/longe
- Curto/comprido
- Alto/Baixo
- Mais/Menos
18
- Maior/Menor
- Mosaicos
2º Ano do 1º Ciclo
• NÚMEROS E OPERAÇÕES
- Classificação.
- Seriação.
- Relação entre quantidades: Onde tem menos, onde tem mais, etc.
- Seriação numérica, contagens de um em um, dois em dois, etc.
- Registro de quantidades.
- Leitura e escrita de números.
- Noções de: antecessor; sucessor; pares / ímpares; igualdade / desigualdade; -
ordem crescente / decrescente.
- Agrupamentos e trocas: formação de dezenas, centenas, etc.
- Valor posicional.
- Operações: Adição, subtração, multiplicação e divisão.
- Construção de algorítimos.
- Cálculo de metade e dobro.
− GRANDEZAS E MEDIDAS
- Tempo: dia e noite, antes, durante e depois.
- Dia, semana, mês, ano.
- Construção do calendário.
- Uso do relógio.
- Seqüência temporal: logo após, muito depois, muito antes, um pouco antes.
- Medida de valor: identificação e uso de cédulas e moedas.
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- Composição e decomposição dos valores.
- Comprimento, Massa e Capacidade.
- Unidades: pé, palmo, pitada, xícara, etc.
- Unidade padrão de comprimento, massa, capacidade e tempo.
- Noções de múltiplo e submúltiplo.
− ESPAÇO E FORMA
- Semelhanças e diferenças entre as formas geométricas encontradas nos objetos
deste espaço.
- Classificação dos sólidos geométricos e figuras planas.
- Planificação dos sólidos através do contorno das faces.
- Semelhanças e Diferenças entre sólidos geométricos e figuras planas.
- Classificação das figuras planas: quadrados, retângulos, triângulos e círculos.
3º Ano do 1º ciclo
• NÚMEROS E OPERAÇÕES
- Organização do Sistema de Numeração Decimal:
- Leitura e escrita dos números;
- Noções de: antecessor / sucessor; pares / ímpares; igualdade / desigualdade;
-ordem crescente/decrescente.
- Agrupamento e trocas: formação de dezena, centena, etc.
- Valor posicional.
- Números racionais e medidas.
- Relações entre frações do inteiro: parte menor, parte maior, partes iguais.
- Contagens de meios, quartos, etc.
- Registro de frações do inteiro e maiores que o inteiro.
- Leitura e escrita dos números fracionários.
- Noções de inteiro / parte; igualdade / desigualdade; equivalência.
18
- Números Mistos: Registro de frações decimais com o uso da vírgula.
- Adição, subtração, multiplicação e divisão
- Construção de algorítmos
- Cálculo de metade e de dobro, terça parte e triplo, etc.
- Multiplicação e a noção de área
- Adição e subtração de frações homogêneas
- Adição e subtração de números decimais.
• GRANDEZAS E MEDIDAS
-Tempo: dia e noite, antes, durante e depois.-
- Dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano.
- Hora, minuto e segundo.
- Construção do calendário.
- Uso do relógio.
-Identificação do uso de cédulas e moedas.
- Composição e decomposição de valores.
- Leitura e escrita na forma decimal.
- Comprimento, massa e capacidade.
- Unidades, pé, palmo, pitada, xícara, etc.
- Unidade padrão de comprimento, superfície, massa e capacidade.
- Noções de múltiplo e submúltiplo.
- Noções de perímetro e de área.
− ESPAÇO E FORMA
- Classificação dos sólidos geométricos e figuras planas.
- Planificação dos sólidos através do contorno das faces.
- Semelhança e diferença entre sólidos geométricos e figuras planas.
- Construção de sólidos geométricos através de modelos planificados.
- Identificação do número de faces de um sólido geométrico e do número de lados de
18
um polígono.
- Noções de paralelismo e perpendicularismo.
- Noções sobre ângulos.
2º Ano do 2º ciclo
• NÚMEROS E OPERAÇÕES
- Organização do sistema de numeração decimal.: As contagens, os agrupamentos
e trocas e o valor - posicional.
- Extensão do sistema de numeração decimal: Uso dos números decimais e da
vírgula.
- Uso das frações e a sua relação com os números decimais (relação parte / todo;
relação fração / divisão).
- Os números naturais, decimais e fracionários em contagens e em medidas.
- As 4 operações com os números decimais.
- Classes de equivalência e as 4 operações com frações.
- Cálculo de porcentagem e as relações: 50% / metade; 25% / um quarto e 20% / um
quinto.
• GRANDEZAS E MEDIDAS
• Organização do Sistema Métrico Decimal e do Sistema Monetário em relação com
- o sistema de numeração decimal.
- Fracionamento das medidas de tempo.
- Noções de perímetro, área, volume e as unidades correspondentes.
- Noções de capacidade e volume e as relações existentes.
− ESPAÇO E FORMA
- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.
18
- Planificação dos sólidos através do contorno das faces.
- Construção de sólidos geométricos.
- Noções de paralelismos e perpendicularismo.
- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.
- Noções sobre ângulos.
- Identificação e construção do ângulo reto.
- Poliedros regulares e polígonos regulares.
6º ano
− NÚMERO E ÁLGEBRA
- Sistema de Numeração
- Números Naturais
- Múltiplos
- Divisores
- MDC e MMDC
- Potenciação
- Radiciação
- Números fracionários
- Números decimais
− GEOMETRIA
- Geometria plana.
- Geometria espacial
• GRANDEZAS E MEDIDAS
- Medidas de comprimento
- Medidas de massa
- Medidas de área
- Medidas de volume
- Medidas de tempo
- Medidas de ângulos
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- Sistema monetário.
− TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
- Dados, tabelas e gráficos
- Porcentagem.
7º ano
• NÚMERO E ÁLGEBRA
- Números inteiros
- Números racionais
- Equação e Inequação do 1ª grau
- Razão e proporção
- Regra de três simples.
− GEOMETRIAS
- Geometria plana
- Geometria espacial
- Geometria não Euclidiana.
− GRANDEZAS E MEDIDAS
- Medidas de Temperatura
- Ângulos
− TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
- Pesquisa estatística
- Média aritmética
- Moda e mediana
- Juros simples.
8º ano
19
− NÚMERO E ÁLGEBRA
- Números racionais e irracionais
- Sistemas de Equações do primeiro grau
- Potências
- Monômios
- Polinômios
- Produtos notáveis
- Fatoração
- Equações fracionárias e algébricas
− GEOMETRIA
- Geometria plana
- Geometria Espacial
- Geometria Analítica
- Geometria não Euclidianas
• GRANDEZAS E MEDIDAS
- Medidas de comprimento
- Medidas de área
- Medidas de volume
- Medidas de ângulos.
− TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
- Gráfico e informação
- População e amostra.
9º ano
− NÚMERO, ÁLGEBRA E FUNÇÕES
- Números reais
- Propriedade dos radicais
19
- Equação do segundo grau
- Teorema de Pitágoras
- Equações irracionais
- Equações biquadradas
- Regra de três composta
- Noção intuitiva da função afim
- Noção intuitiva da função quadrática
− GEOMETRIAS
- Geometria plana
- Geometria espacial
- Geometria analítica
- Geometria não Euclidiana.
− GRANDEZAS E MEDIDAS
- Relações métricas no triângulo retângulo
- Trigonometria no triângulo retângulo.
− TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
- Noções de análise combinatória
- Noções de probabilidade
− Juros composto.
Encaminhamentos Metodológicos
A metodologia visa trabalhar com a etnomatemática enquanto forma
de reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem conhecimento
matemático, pois as manifestações matemáticas são percebidas através de
diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas, que emergem dos ambientes
19
culturais, permitindo ao aluno ser crítico e analista da realidade.
A utilização da modelagem matemática potencializando a
problematização de situações do cotidiano, pois ao mesmo tempo em que ela
propõe a valorização do aluno no contexto social, ela procura levantar problemas
que sugerem questionamentos sobre situações de vida.
Os alunos serão levados a indagar e ou investigar, por meio da
matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade, transformando
problemas matemáticos, resolvendo e interpretando-os na linguagem do mundo real.
Os recursos tecnológicos terão como objetivo estimular o processo
de ensino e da aprendizagem, favorecendo as experimentações matemáticas na
resolução de problemas.
Na prática da tabuada estimulada haverá o uso de jogos
paradidáticos (dominó, material dourado), o lúdico, parlendas, materiais adaptados,
etc.
Avaliação
O que é avaliação – é a verificação do processo ensino /
aprendizagem. Cabe ao professor considerar o contexto das práticas de avaliação,
tais como: observação, intervenção, a revisão de noções e a subjetividade.
O professor fará avaliação considerando as especificidades do aluno
surdo, desta forma no processo de ensino/aprendizagem deve ser considerado
registros na LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, assim o aluno poderá manifestar
seus avanços e dificuldades, de forma que o professor possa redimensionar o
planejamento e o encaminhamento metodológico.
O que avaliar
− Atribuir significado ao que aprendeu, materialização de situações problemas
que exigem raciocínio matemático.
− Capacidade de interpretação, compreensão, raciocínio lógico e concentração.
19
− Habilidade de vincular conhecimentos matemáticos a outras áreas do
conhecimento.
Como avaliar
− Através de atividades individuais e em grupos, a troca de conhecimento, para
que o retorno seja satisfatório, amplo.
− Pesquisa e elaboração de gráficos, tabelas, cálculos e interpretação dos
mesmos, com uso da internet.
− Experimentos matemáticos.
− Atividades de análise de indicadores econômicos divulgados na mídia.
− Análise e cálculos dos consumos de água, luz, telefone, frente aos custos e
formas de economia.
Bibliografia
BONJORNO, J. R.; OLIVARES, A. Matemática: fazendo a diferença. São Paulo: FTD, 2006. 4 v.
PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná: matemática. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
19
8.2.9 L.E.M - Inglês
Pontuamos a importância do conhecimento dessa língua, como
instrumento que possibilitará compreender a diversidade linguística e cultural, em
processo vivo, dinâmico, criativo e enriquecedor.
Objetivos
• Refletir sobre a língua como um artefato cultural.
• Constatar e vivenciar criticamente a diversidade cultural, mantendo a identidade
local.
• Ampliar a consciência sobre a língua materna, expandindo as capacidades
interpretativas e cognitivas; levando em consideração o modo como as escolhas
linguísticas definem os significados que se constroem nas interações sociais.
Conteúdos
6º ano
Conteúdo Estruturante
− Discurso como prática social
Conteúdo Básico
Greetings
• Verbo to be na 1ª e 3ª pessoas do singular ( forma afirmativa do Presente
simples)
• Pronomes pessoais I e you (singular)
• Verbo to be na 2ª e na 3ª pessoas do singular (forma interrogativa do Presente
19
simples)
• Pronomes pessoais: I, you, he, she, it, we, you, they.
• Family
• Animals
• Fruit
• Numbers
• Sports
• Parts of the house
• Colors
7º ano
Conteúdo Estruturante
− Discurso como prática social
Conteúdo Básico
• Text: Meeting people I.
• Interrogative words ( how, what, who, where)
• Text: Meeting people II.
• Months (revision)
• Verbo to be.
• This e That.
• Pronomes de tratamento: Miss, Mr.
• Vocabulário referente a cumprimentos,
apresentações e despedidas.
• Vocabulário referente a objetos escolares e encontrados em sala de aula.
• Text: “ Where are you from?” Procedência e nacionalidade.
• Text: “Landmarks”.
• Text: “What’s your job?” Profissões.
• Text: Part-time jobs.
19
• Text: “ This is my family” Família.
• Text: “Do you like tigers?” Animais.
8º ano
Conteúdo Estruturante
− Discurso como prática social
Conteúdo Básico
• Revisão do verbo to be – presente simples (formas afirmativa, negativa e
interrogativa).
• Revisão de pronomes pessoais.
• Pronomes possessivos my, your, his, her, its, our, your, their.
• Vocabulário referente a: numerais ordinais (de 1 a 100)
• Dias da semana.
• Meses do ano.
• Estações do ano.
• Signos do zodíaco.
• Text: “Penpals and Keypals.
• Can (formas afirmativa, negativa e interrogativa) expressando capacidade.
• Plural dos substantivos.
• Pronomes demonstrativos: this, that, these, those
• Vocabulário referente a esportes.
• Datas ( numerais cardinais e ordinais e meses do ano)
• Text: “ Sports in the USA”
• Text: “ Do You Like Science?”
• Horas
• Vocabulário referente a matérias escolares.
• Expressões interrogativas( which, how, what time)
• Text: “The Origin of the Days of the Week.”
19
9º ano
Conteúdo Estruturante
− Discurso como prática social
Conteúdo Básico
• Revisão do verbo to be – presente simples (formas afirmativa, negativa e
interrogativa.
• Text: “ I go to school in the morning.” Presente simples (formas afirmativa,
negativa e interrogativa)
• Vocabulário referente a atividade de rotina e de lazer.
• Text: “A Day in the Life of a DJ.”
• Text:” Colorado”s Rocky Mountain National Park.”
• Text: “ Education in the USA
• Text: “ We are having a great time.” Presente contínuo (formas afirmativa
negativa e interrogativa).
• Vocabulário referente a atividade de rotina e de lazer.
• Text: “Hawaii”.
• Text: “Wales”.
• Text:. “ I’d like a T-shirt, please .”
• Vestuário.
• Compras
Encaminhamento Metodológico
O trabalho será realizado a partir de textos: pequenas histórias,
quadrinhas, histórias em quadrinhos, instruções de jogos, anúncios, pequenos
diálogos, rótulos de embalagens, cartazes, pequenas notícias.
19
O texto como unidade de sentido, precisa valorizar o conhecimento
de mundo e as experiências dos alunos, por meio de discussões referentes aos
temas abordados, explorando pressupostos, formulando hipóteses e estabelecendo
situações que os ajudem não apenas a construir expectativas relativas aos sentidos
possíveis de relação com os textos estudados, mas que também possam subsidiá-
los a posicionar em relação a esses sentidos e desenvolver seus próprios sentidos
conscientes dos diferentes contextos que os perpassam.
Avaliação
A avaliação será um instrumento com o propósito de subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas
produções, no processo de ensino e aprendizagem.
Assim, a avaliação não trata de testar conhecimentos linguísticos-
discursivos que possibilitam a leitura, mas sim verificar a construção dos significados
na interação com textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em vista que
vários significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.
Embora as considerações aqui apresentadas evidenciem a
avaliação processual, é importante considerar também a avaliação diagnóstica e a
formativa desde que essas se articulem com os propósitos já mencionados neste
item.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de língua estrangeira para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
19
8.2.10 Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)- L1(Primeira língua)
O ensino desta disciplina corresponde ao aprimoramento dos
conhecimentos da língua de sinais, à compreensão do processo de construção de
leitura e análise de textos significativos, a tradução de diferentes tipos de textos e
mensagens escritas na língua de sinais, além da apropriação dos aspectos
estruturais e gramaticais da LIBRAS.
Segundo Quadros e Karnopp (2004), a LSB (Língua de Sinais
Brasileira) é uma língua espacial-visual e existem muitas formas criativas de explorá-
la.
A proposta é de tornar rica e lúdica a exploração de tais aspectos da LSB que tornam tal língua um sistema linguístico complexo. As crianças precisam dominar tais relações para explorar toda a capacidade criativa que pode ser expressa através de uma língua e tornar possível o amadurecimento da capacidade lógica cognitiva. Através da língua, as crianças discutem e pensam sobre o mundo. Eslas estabelecem relações e organizam o pensamento. As estórias e a literatura são meios de explorar tais aspectos e tornar acessível à criança todos os recursos possíveis de serem explorados. (QUADROS; KARNOPP, 2004).
Objetivos
• Desenvolver a qualidade do processo ensino-aprendizagem da LIBRAS.
• Despertar o interesse pela leitura de textos escritos na Língua Portuguesa.
• Reconhecer-se como cidadão historicamente situado e identificado com a luta
da comunidade surda.
Conteúdos
20
De acordo com Quadros e Karnopp (2004), eis alguns dos aspectos que precisam
ser explorados no processo educacional, desde a educação infantil:
• estabelecimento do olhar;
• exploração dos movimentos dos sinais (movimentos internos e externos, ou
seja, movimentos do próprio sinal e movimentos de relações gramaticais no
espaço).
• utilização de sinais com uma mão, duas mãos com movimentos simétricos,
duas mãos com movimentos não simétricos, duas mãos com diferentes
configurações de mãos
• uso de expressões não manuais gramaticalizadas (interrogativas,
topicalização, focus e negação).
• exploração das diferentes funções do aponta;
• utilização de classificadores com configurações de mãos apropriadas (incluem
todas as relações descritivas e preposicionais estabelecidas através de
classificadores, bem como, as formas de objetos, pessoas e ações e relações
entre eles, tais como, ao lado de, em cima de, contra, embaixo de, em, dentro
de, fora de, atrás de, em frente de, etc.);
• exploração das mudanças perceptivas na produção de sinais;
• exploração do alfabeto manual;
• estabelecimento de relações temporais através de marcação de tempo e de
advérbios temporais ( futuro, passado, no presente, ontem, semana passada,
mês passado, ano passado, antes, hoje, agora, depois, amanhã, na semana
que vem, no próximo mês, etc.);
• Exploração da orientação de mão;
• especificação do tipo de ação, duração, intensidade e repetição (adjetivação,
aspecto e marcação de plural);
• Jogos de perguntas e respostas observando o uso dos itens lexicais e
expressões não manuais correspondentes;
• utilização de “feedback” (sinais manuais e não-manuais específicos de
confirmação e negação, tais como, o sinal CERTO-CERTO, o sinal NÃO, os
20
movimentos de cabeça afirmando ou negando);
• exploração de relações gramaticais mais complexas (relações de
comparação, tais como, isto e aquilo, isto ou aquilo, este melhor do que este,
aquele melhor do que este, este igual àquele, este com aquele; relações de
condição, tais como, se isto então aquilo; relações de simultaneidade, por
exemplo, enquanto isto acontece, aquilo está acontecendo; relações de
subordinação, como por exemplo, o fulano pensa que está fazendo tal coisa;
aquele que tem isso, está fazendo aquilo);
• estabelecimento de referentes presentes e não presentes no discurso, bem
como, o uso de pronominais para retomada de tais referentes de forma
consistente;
• exploração da produção artística em sinais usando todos os recursos
sintáticos, morfológicos, fonológicos e semânticos próprios da LSB (tais
recursos incluem, por exemplo, os aspectos mencionados até então);
A seguir apresentamos os conteúdos específicos à cada etapa de
ensino.
1º ano do 1º ciclo
Conteúdo estruturante-
Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua.
Conteúdos básicos/específicos• Identificação pessoal• Família• Escola• Cuidado com o meio ambiente• Hábitos de Higiene
• Vestuário• Alimentação • Animais• Natureza
• Frutas• Cores• Brinquedos
20
• Datas comemorativasCarnavalPáscoaDia do índio
Dia da mãesFesta junina
Dia do soldadoFolcloreIndependência do BrasilDia da árvoreDia da criançaDia do professorNatal
2º ano do 1º ciclo
Conteúdo estruturante-
Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua.
Conteúdos básicos/específicos
• Identificação pessoal• Família• Escola• Cuidado com o meio ambiente• Hábitos de Higiene
• Tempo- Estados do tempo• Calendário• Lateralidade/Posições/Tamanho• Natureza
• Alimentos doces e salgados• Cores• Formas• Brinquedos• Bebidas• .Conceitos- Onde? Como? Por que? Para que? Qual? Quem?
• Quando? Quantos? O que?
20
• Datas comemorativasCarnavalPáscoaDia do índio
Dia da mãesFesta junina
Dia do soldadoFolcloreIndependência do BrasilDia da árvoreDia da criançaDia do professorNatal
3º ano do 1º ciclo
Conteúdo estruturante-
Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua.
Conteúdos básicos/específicos
. Identificação pessoal/ identidade surda• Cultura surda
• Família• Escola – Histórico/ Cultura escolar.• Interação com a LIBRAS e o alfabeto manual.• Cuidado com o meio ambiente• Calendário/ Estações do ano.• Hábitos de Higiene• Histórias infantis
• Fábulas de Esôpo (moral da história)
• Lugares Públicos• Natureza• Aves e insetos• Peixes (aquáticos)• Alimentos salgados e doces• Meios de transportes• Lar: Móveis/ objetos• Conceitos- Onde? Como? Por que? Para que? Qual? Quem?
20
• Quando? Quantos? O que?
• Datas comemorativasCarnavalPáscoaDia do índio
Dia da mãesFesta junina
Dia do soldadoFolcloreIndependência do BrasilDia da árvoreDia da criançaDia do professorNatal
1º ano do 2º ciclo
Conteúdo estruturante-
Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua.
Conteúdos básicos/específicos
• Cultura surda• Interação com a LIBRAS e o alfabeto manual.• Parâmetros- configuração de mãos/ponto de
articulação/movimento/localização/expressão facial e corporal.• Hábitos de Higiene• Histórias infantis
• Fábulas de Esôpo (moral da história)
• Calendário• Pontos cardeais• Lar: Eletrodomésticos e objetos• Meios de transportes• Meios de comunicação• Profissões• Esportes• Corpo humano-Saúde• Higiene
20
• Antônimos e Sinônimos• Adjetivos
• Conceitos- Onde? Como? Por que? Para que? Qual? Quem?
• Quando? Quantos? O que?
Datas comemorativasCarnavalPáscoaDia do índio
Dia da mães
Festa junina
Dia do soldadoFolcloreIndependência do BrasilDia da árvoreDia da criançaDia do professorNatal
2º ano do 2º ciclo
Conteúdo estruturante-
Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua.
Conteúdos básicos/específicos
. Lugares Públicos
. Natureza
. Política
.Religião
.Economia
.Higiene
.Corpo humano/Saúde/Sexualidade
.Atitudes/Sentimentos
.Personalidade
. Verbos
20
.Conceitos- Onde? Como? Por que? Para que? Qual? Quem?
Quando? Quantos? O que?
Datas comemorativasCarnavalPáscoaDia do índio
Dia da mãesFesta junina
Dia do soldadoFolcloreIndependência do BrasilDia da árvoreDia da criança / Dia do professor / Natal
6º ano
Conteúdo estruturante-
Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua.
Conteúdos básicos/específicos
Grupos semânticos
• Família (árvore genealógica)
• História do ILES
• Histórias e fábulas
• Produção de textos
• Gramática
• Configuração de mão
• Teatro
7º ano
Conteúdo estruturante-
Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua.
Conteúdos básicos/específicos
20
• Eletrodomésticos
• Móveis em geral
• Meios de transporte e comunicação
• Profissão
• Verbos
• Histórias e fábulas (leitura/interpretação)
• Textos (diversos)
8º ano
Conteúdo estruturante-
Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua.
Conteúdos básicos/específicos
• Religião
• Doenças / corpo humano
• Esportes
• Natureza/ecologia
• Política
• Cultura surda
• Textos (diversificados)
• Produções linguísticas diferenciadas em consequência de eventos formais e
informais
• Histórias (literatura)
• Gramática
• Parâmetros
_Configuração de mão
_Ponto articulação
_ Movimentação.
_Orientação
_ Expressão facial e corporal
20
• História da educação de surdos .
• Noções de higiene e saúde
• Advérbios de tempo
• Corpo e espaço na LIBRAS
• Sinais icônicos
• Sinais arbitrários
• Classificadores
• Expressão idiomática
• Países, /estados brasileiros/ cidades.
• Verbos/ frases nas LIBRAS.
9º ano
Conteúdo estruturante-
Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua.
Conteúdos básicos/específicos
• Economia
• Política
• Verbos na LIBRAS
• Classificadores
• Gramática
• Cultura surda
• Identidades múltiplas
• Fitas/vídeo
• Histórias (literatura)
• História na educação dos surdos
• Variações linguísticas
• Noções de higiene e saúde
• Deficiência auditiva e mudez
• Os direitos do surdos
20
• Adjetivos da LIBRAS
• Frases- Gênero e Número
• Literatura surda
• Sinais em contextos
• Tipos de medidas
• Sinônimo
• Ética
• Personalidade.
Encaminhamento Metodológico
A ação pedagógica para o educador e para o aluno passa
necessariamente pela relação que cada um estabelece com o próprio conhecimento.
Sem dúvida, quando o professor ensina algo ele não está somente ensinando um
conteúdo, mas ensina também, a forma pela qual a criança entra em relação com
este conteúdo pela própria maneira como ensina, como avalia, o que considera
como aprendizagem.
Assim, a ação educacional levar-se-á em conta o processo de
aquisição dos conteúdos pelo aluno para que se tenha clareza das atividades
necessárias, bem como os procedimentos fundamentais que possibilitarão esta
aquisição, para que ocorra uma avaliação concreta. Neste enfoque os conteúdos
devem ser selecionados e sistematizados.
Avaliação
A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como processo
contínuo, claro, consciente e sistemático de obter informações, que proporcione um
diagnóstico dos processos dos alunos, de seu desenvolvimento.
Entendemos que esta avaliação diagnóstica e sistemática possa ser
registrada, para acompanhamento do progresso do educando no processo de
21
investigação de pesquisa, que vise a transformação, perdendo a conotação de
mensuração, de julgamento, que leva às classificações.
Bibliografia:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Especial.
Falando com as mãos. LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais. CTBA: 1999.
FELIPE, Tanya A. LIBRAS em contexto: Curso básico, livro do professor instrutor.
Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC: SEESP, 2001. 384 p.
Apresentaremos a seguir os conteúdos do Ensino Médio.
21
8.3 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
Apresentaremos a seguir a proposta do Ensino Médio constando a
disciplina, objetivos, conteúdos, encaminhamentos metodológicos, avaliação e
bibliografia.
8.3.1 Arte
O estudo da Arte envolve o desenvolvimento da capacidade humana
de percepção numa perspectiva estética abrangendo, sempre que possível, os
diferentes modos de compor em suas diferentes linguagens (artes visuais, música,
dança, teatro) nas interfaces da cultura, propiciando a construção de uma visão de
mundo ampla.
Objetivos
• Instrumentalizar, apreciar, criar trabalhos em gêneros relevantes da própria
cultura e de outras culturas.
• Leitura e apreciação da imagem.
• Pesquisa de materiais e aquisição de técnicas variadas na produção artística.
• Relacionar as produções/modos de compor das diferentes épocas e estilos com
suas próprias vidas e agregarem suas bagagens pessoais à qualquer trabalho
que criarem ou apreciarem.
• Desenvolvimento estético, vivência e aplicação dos estímulos sensoriais.
21
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos formais. Composição. Movimentos e períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS
• ÁREA ARTES VISUAIS
• ELEMENTOS FORMAIS
− Ponto.
− Linha.
− Plano.
− Volume.
− Luz.
− Cor.
− Textura.
•MOVIMENTOS E PERÍODOS
- História da Arte: Estudo comparativo dos períodos/modos de compor:
- Pré-história.
- História Antiga.
- Egito e Mesopotâmia.
- Arte Greco-Romana.
- Arte Cristã Bizantina.
- Idade Média.
- Renascimento.
21
•COMPOSIÇÃO
- Bidimensionalidade.
- Tridimensionalidade.
- Figura e fundo.
- Figurativo.
- Abstrato
- Perspectiva.
- Semelhanças.
- Constrastes.
- Ritmo Visual.
- Simetria.
- Deformação.
- Estilização.
• ÁREA TEATRO
• ELEMENTOS FORMAIS
- Personagem: expressões corporais, gestuais e faciais.
- Ação.
- Espaço.
•COMPOSIÇÃO
- Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio.
- Encenação.
21
2ª ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos formais. Composição. Movimentos e períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS
• ÁREA ARTES VISUAIS
• ELEMENTOS FORMAIS
− Ponto.
− Linha.
− Plano.
− Volume.
− Luz.
− Cor.
− Textura.
•MOVIMENTOS E PERÍODOS
- História da Arte: Estudo comparativo dos períodos/modos de compor:
- Barroco.
- Rococó.
- Neoclassicismo.
- Romantismo.
- Realismo.
- Impressionismo.
- Arquitetura e escultura precursoras do séc. XX.
- Expressionismo.
- Cubismo.
21
- Abstracionismo.
- Dadaísmo.
- Surrealismo.
- Pop Arte.
- Arte Cinética.
- Minimalismo.
- Arte Conceitual.
•COMPOSIÇÃO
- Bidimensionalidade.
- Tridimensionalidade.
- Figura e fundo.
- Figurativo.
- Abstrato
- Perspectiva.
- Semelhanças.
- Constrastes.
- Ritmo Visual.
- Simetria.
- Deformação.
- Estilização.
• ÁREA TEATRO
• ELEMENTOS FORMAIS
- Personagem: expressões corporais, gestuais e faciais.
- Ação.
- Espaço.
21
•COMPOSIÇÃO
- Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio.
- Encenação.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos formais. Composição. Movimentos e períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS ESPECÍFICOS
• ÁREA ARTES VISUAIS
• ELEMENTOS FORMAIS
− Ponto.
− Linha.
− Plano.
− Volume.
− Luz.
− Cor.
− Textura.
•MOVIMENTOS E PERÍODOS
- História da Arte: Estudo comparativo dos períodos/modos de compor: Uma
breve revisão aos conteúdos abaixo:
- Pré-história;
- História Antiga;
- Egito e Mesopotâmia;
21
- Arte Greco-Romana;
- Arte Cristã Bizantina;
- Idade Média;
- Renascimento.
− Arte no séc. XX: principais movimentos:
- Expressionismo;
- Fauvismo;
- Cubismo;
- Abstracionismo;
- Dadaísmo;
- Surrealismo;
_ Pop arte.
− Arte no Brasil:
- Arte dos índios Brasileiros;
- Barroco;
- Missão artística francesa;
- Arte na mudança dos séculos XIX e XX;
- Modernismo; (Semana da Arte Moderna)
− Pós-moderno e Contemporaneidade.
•COMPOSIÇÃO
- Bidimensionalidade.
- Tridimensionalidade.
- Figura e fundo.
- Figurativo.
- Abstrato
- Perspectiva.
- Semelhanças.
21
- Constrastes.
- Ritmo Visual.
- Simetria.
- Deformação.
- Estilização.
• ÁREA TEATRO
• ELEMENTOS FORMAIS
- Personagem: expressões corporais, gestuais e faciais.
- Ação.
- Espaço.
•COMPOSIÇÃO
- Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio.
- Encenação.
Encaminhamento Metodológico
Os conceitos selecionados serão trabalhados de forma expositiva e
interativa, através da análise da produção artística e desenvolvimento de atividades
práticas diversas, visando a vivência do aluno na produção artística e compreensão
de sua vivência como realização de experimentos e atividades plásticas, relatório,
confecção de cartazes, desenhos, pintura, recortes, colagens, leitura e imagens
(obras de arte, propaganda, televisão, cinema e outras) e utilizações de recursos
audiovisuais. Os trabalhos serão realizados de forma individual ou coletiva.
21
Avaliação
Na avaliação será considerado o histórico pessoal do aluno e a sua
relação com as atividades desenvolvidas em sala de aula, ocorrendo através de
conteúdos trabalhados por meio de imagens e expressões artísticas sendo realizada
durante a própria situação, quando o professor identifica como o aluno interage com
os conteúdos e transforma seu conhecimento, bem como, ao término de um
conjunto de atividades que compõem uma unidade temática, analisa como o
aprendizado ocorreu.
Serão realizadas avaliações diagnóstica, processual e formativa.
Bibliografia
BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1991.
BARBOSA, A. M. B. Recorte e colagem: influência de John Dewey no ensino da arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 1989.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BUORO, A. B. O olhar em construção. São Paulo: Cortez, 1996.
BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: EDUC/FABPESP/Cortez, 2002.
FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino de arte. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED, 2008.
PILAR, A. D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A. M. (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
ROSSI, M. H. W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre: Mediação, 2003.
22
8.3.2 Biologia
A biologia é uma área de conhecimento da vida expressada por
meios visuais e explicativos que levam os indivíduos a ter diferentes formas de
pensar desenvolvendo a curiosidade e o prazer em aprender; entendendo como a
vida se processa de acordo com a grande diversidade encontrada na natureza
dentro da zoologia, botânica, evolução, genética e citologia.
Objetivos
Desenvolver o questionamento do aluno, o interesse a investigação
dos fatos, propiciando ao aluno o acesso do conhecimento sob o meio em que vive e
que lhe permitam utilizar-se desses conhecimentos na compreensão da vida e
ampliando o seu modo de pensar.
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Organização dos Seres Vivos. Mecanismos Biológicos
Conteúdos Básicos
• ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
− Características gerais dos seres vivos: reprodução; hereditariedade; adaptação;
mutação; metabolismo; sensibilidade; evolução; ciclo vital (o caminho para
entender a vida é procurar a natureza dos seres vivos);
− Níveis de organização: átomo; molécula; célula; tecido; órgão; sistema ou
aparelho; organismo; população; comunidade; ecossistema;
22
− Biosfera (a divisão do mundo em níveis tem a finalidade de facilitar os estudos e
a sua compreensão. Os níveis de organização, em ordem crescente);
− Bactérias e a saúde humana (importância da bactéria para o meio ambiente e
para o homem); o vírus e os protozoários (suas estruturas).
• MECANISMOS BIOLÓGICOS
− Organização celular (verificar as estruturas existentes em uma célula e as suas
funções: membrana celular; citoplasma; retículo endoplasmático; plastos;
ribossomos; complexa de Golgi; centríolos; lisossomos; mitocôndrias; aparelho
digestório; aparelho respiratório; aparelho locomoção; aparelho circulatório;
diferenças entre células unicelulares e pluricelulares; explicar sobre o
funcionamento do sistema imunológico).
− Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
− Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Biodiversidade.
Conteúdos básicos
• BIODIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
− Relação entre os seres vivos: a) relações harmônicas: sociedades; colônias;
comensalismo; protocooperação; mutualismo. b) relações desarmônicas:
canibalismo; competição intra-específica; competição interespecífica;
amensalismo; predantismo;
22
− Herbivorismo – parasitismo
− O vírus e a saúde humana;
− Bactérias e a saúde do homem;
− Protozoário e a saúde humana: Malária; Doença de Chagas; Toxoplasmose;
− Fungos e sua importância na indústria, na produção de produtos farmacêuticos,
vacinas, alimentos e medicamentos;
− Vegetais: fotossíntese; algas; Briófitas; Pteridófitas; Gimnospermas;
Angiospermas (monocotiledôneas e dicotiledôneas); raiz; caule; folha; flor;
frutos;
− Animais (Invertebrados): Poríferos; Celenterados; Platelmintos; Nematelmintos;
Anelídeos; Artrópodes; Insetos; Aracnídeos; Crustáceos; Moluscos;
− Animais (Vertebrados): Peixes; Anfíbios; Répteis; Aves; Mamíferos.
− Teorias Evolutivas.
− Transmissão das características hereditárias.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Manipulação Genética.
Conteúdos Básicos
• MANIPULAÇÃO GENÉTICA
− Conceitos de genética; 1ª Lei de Mendel; co-dominância. 2ª Lei de Mendel;
grupos sanguíneos humanos (sistema ABO); genética dos grupos sanguíneos; o
sistema Rh (Eritroblastose fetal); sensibilidade materna.
− Ecologia (cadeia e teia alimentar); ciclos Biogeoquímicos; o homem e o
ambiente (poluição da água, poluição do solo, a reciclagem do lixo).
− Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos interdependência
com o ambiente.
− Organismos geneticamente modificados.
22
Encaminhamento Metodológico
• Possibilitar o acesso para o estudo de Biologia.
• Propor relações entre aulas práticas e teóricas.
• Apresentar de forma organizada o conhecimento biológico aprendido através de
textos, desenhos, maquetes, etc.
• Oferecer oportunidades que prezem pelo direito do aluno ao conhecimento
diferenciado como visitas em laboratórios, palestras, teatros, exposições de
trabalhos, etc.
• Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o intendimento de fatos
ou processos biológicos.
Avaliação
Observar a relação do aluno entre o conhecimento em biologia e a
sua realidade. Analisar sua produção individual e coletiva; observar os avanços e
dificuldades para intervir no processo ensino e aprendizagem.
Constatar sua participação nas atividades propostas, a sua
capacidade de resolver e discutir soluções das problematizações apresentadas. O
aluno deverá aprender valores referentes aos seres humanos e o meio ambiente.
Bibliografia
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Noções básicas citologia: histologia e embriologia. São Paulo: Nobel, 1971.
SILVA JUNIOR, C.; SASSON, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2005. v. 1-3.
22
8.3.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política corporal, justamente por sua constituição
interdisciplinar.
O papel da Educação Física vai além do que apresenta, desmistifi-
cando formas já arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas práti-
cas e manifestações corporais.
Segundo o Conselho Federal de Educação Física a atividade física é
todo movimento corporal voluntário humano, que resulta num gasto energético aci-
ma dos níveis de repouso, caracterizado pela atividade do cotidiano e pelos exercí-
cios físicos. Trata-se de comportamento inerente ao ser humano com características
biológicas e sócio-culturais.
Todo mundo pratica atividade física. Quando bem aproveitada, toda
atividade física pode proporcionar enormes benefícios.
Sabemos que tem tem a atividade física e o exercício físico sempre presentes em sua rotina e, mais do que isso, sente pra-zer pela prática, tem mais condições de levar uma vida de maior qualidade. Uma pessoa ativa vive melhor e tem mais chances de ser feliz. (SABA, 2008, p. 48)
A Educação Física escolar faz parte de um processo de ensino-a-
prendizagem complexo, fundamentado em teorias da pedagogia, psicologia e de ou-
tros componentes da Educação, estando focada, portanto, na formação global de
um indivíduo. A meta principal da Educação Física escolar é a cidadania, ou seja, fa-
zer com que os alunos se desenvolvam como cidadãos autônomos e capazes de
assumirem um posicionamento próprio, assumindo uma postura não preconceituosa
e não discriminatória frente a diferenças étnicas e sociais.
De acordo com o Conselho Federal de Educação Física o profissio-
nal de Educação Física desempenha um papel muito importante, dentre eles
22
[...] contribui para consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observa-dos os preceitos da responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo. (CFEF apud SABA, 2008, p. 63)
Para finalizar, ao ampliar o campo das reflexões sob uma ótica críti -
ca, apontamos que a proposta desta disciplina atende as Diretrizes Curriculares Es-
taduais (DCEs) e sua abordagem considera que
A escola é um lugar de contraponto onde os sujeitos do proces-so pedagógico podem refletir e perceber como a sociedade se organiza em função de escolhas mais ou menos conscientes de sujeitos e grupos. A disciplina de Educação Física contribui para a efetividade dessa abordagem. (PARANÁ, 2006b, p. 32)
Objetivos
− Refletir sobre as possibilidades de cada aluno, bem como, o desenvolvimento da
autonomia;
− Desenvolver a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e
princípios democráticos;
− Propiciar ao aluno, visão crítica do mundo e da sociedade a qual está inserido.
Conteúdos
1º Ano
Conteúdos Estruturantes
Esporte. Jogos e brincadeiras. Danças. Lutas.
22
• ESPORTE
− Coletivos.
− Individuais.
− Radicais.
• GINÁSTICA
- Ginástica artística/olímpica.
- Ginástica de condicionamento físico.
- Ginástica geral.
• JOGOS E BRINCADEIRAS
- Jogos de tabuleiro.
- Jogos dramáticos.
- Jogos cooperativos
• DANÇA
- Danças criativas.
- Dança de rua.
- Dança circulares.
• LUTAS
- Lutas de aproximação.
- Lutas que mantêm distância.
-Capoeira.
2º Ano
Conteúdos Estruturantes
Esporte. Jogos e brincadeiras. Danças. Lutas.
22
• ESPORTE
− Coletivos.
− Individuais.
− Radicais.
• GINÁSTICA
- Ginástica artística/olímpica.
- Ginástica de condicionamento físico.
- Ginástica geral.
• JOGOS E BRINCADEIRAS
- Jogos de tabuleiro.
- Jogos dramáticos.
- Jogos cooperativos
• DANÇA
- Danças criativas.
- Dança de rua.
- Dança de salão.
- Dança circulares.
• LUTAS
- Lutas que mantêm distância.
-Capoeira.
3º Ano
Conteúdos Estruturantes
Esporte. Jogos e brincadeiras. Danças. Lutas.
22
• ESPORTE
− Coletivos.
− Individuais.
− Radicais.
• GINÁSTICA
- Ginástica artística/olímpica.
- Ginástica de condicionamento físico.
- Ginástica geral.
• JOGOS E BRINCADEIRAS
- Jogos de tabuleiro.
- Jogos dramáticos.
- Jogos cooperativos
- Construção de jogos.
• DANÇA
- Danças criativas.
- Dança de rua.
- Dança de salão.
- Dança circulares.
• LUTAS
- Lutas de aproximação.(Sumô).
- Lutas que mantêm distância.
-Capoeira.
22
Encaminhamento Metodológico
O conhecimento deve ser tratado de forma a favorecer a
compreensão dos princípios da lógica dialética materialista: totalidade, movimento,
mudança qualitativa e contradição.
Esta metodologia permite ao educando ampliar sua visão de mundo
por meio da cultura corporal, superando a perspectiva anterior, pautada no
tecnicismo e na esportivização das práticas corporais.
Portanto, serão valorizadas as atividades práticas e teóricas,
destacando-se que as aulas de Educação Física , não podem ser um apêndice das
demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e
compensatório para as durezas das aulas em sala .
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como
tal deve estar articulada ao projeto político pedagógico da escola. Pontuamos que a
instrumentalização dada será o caminho por meio do qual o conteúdo sistematizado
é posto a disposição dos alunos para que o assimilem e o recriem e ao incorporá-lo,
transforme-o em instrumento de construção pessoal.
Avaliação
Inicialmente por meio de testes teóricos e testes motores, será
constatado a base de conhecimento dos alunos, para então, acompanhar a evolução
do processo de ensino/aprendizagem.
A avaliação será um processo continuo, permanente e cumulativo,
visando identificar os progressos do aluno durante o ano letivo. Para tanto, serão
considerados como critérios de avaliação específicos da disciplina:
• Freqüentar as aulas teóricas e práticas, demonstrando interesse e colaboração
no decorrer do processo.
• Participar efetivamente das atividades praticas(respeitando suas limitações).
• Participar de eventos esportivos e culturais.
23
• Elaborar, apresentar e entregar trabalhos de pesquisa e também relatórios de
atividades com argumentação reflexiva e critica dos respectivos temas
sugeridos.
• Responder questionamentos escritos que possam refletir á aprendizagem
incorporada pelo aluno.
• Auto-avaliação para que o próprio aluno possa pensar e avaliar a importância da
atividade física no seu cotidiano.
• Recuperação paralela: visa recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados.
Ocorre durante o processo de ensino/aprendizagem, mas com metodologia
diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente a compreensão e
apropriação dos temas.
Bibliografia
ASSIS, S. Reinventando o esporte. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
BARRETO, D. Dança. 2. ed. Campinas: Autores associados, 2004.
MARCELINO, N. C. Lúdico, educação e Educação Física. 2. ed. Ijuí: Ed. da Unijuí, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
______. Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
SABA, F. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2008.
23
8.3.4 Física
Considerar a história da Física como ponto relevante para sua
compreensão. A proposta é o estudo do universo em toda a sua complexidade, sua
evolução, suas transformações e suas interações, no sentido da realidade material
sensível. Fundamentado nas DCES, os conteúdos específicos relativos aos
conteúdos estruturantes da Física, podem ser aprofundados e contextualizados em
relações interdisciplinares.
O processo de ensino–aprendizagem deve partir do conhecimento
prévio trazido pelo aluno e de suas experiências, relacionando o contexto social,
econômico, cultural e histórico.
Objetivos
• Obter o conhecimento científico;
• Educar para a cidadania, contribuindo para o desenvolvimento do sujeito crítico;
• Criar e aperfeiçoar as tecnologias;
• Estudar o universo, ou seja, as elaborações e experimentações humanas para
seu próprio benefício.
Conteúdos
1º ANO
Conteúdo estruturante
− MOVIMENTO
Conteúdos Básicos
- Conservação e variação de movimentos
- “Algo” que se conserva constante nos movimentos:
- Caráter vetorial e a expressão matemática da quantidade de movimento e sua
conservação;
23
- Variação da quantidade de movimento;
- Leis de Newton e suas aplicações;
- Energia e sua Lei de Conservação:
- Transformações e transferências de energia;
- Força e variação de energia;
- Medida de variação de energia;
- Medida de variação de potência;
- Energia potencial;
- Energia cinética;
- Energia mecânica;
- Toque e variação de energia cinética.
- Descrição dos movimentos
- Diferentes maneiras de fazer localização;
- Posição, deslocamento, velocidade e aceleração;
- Grandezas físicas vetoriais;
- Representações gráficas;
- Movimento em queda livre.
2º ANO
Conteúdos Estruturantes
• Ondas. Acústica. Termodinâmica. Óptica.
Conteúdos Básicos
. ONDAS
- Classificação;
- Velocidade de propagação;
- Ondas periódicas;
- Reflexão e refração ou impulso numa corda;
- Ondas estacionárias;
- Leis de reflexão e refração.
23
• ACÚSTICA
- Produção de som;
- Transmissão de som;
- Qualidades de som;
- Fenômenos sonoros e efeito Doppler.
•TERMODINÂMICA
- 1ª Lei da Termodinâmica (calor)
- Calor;
- Quantidade de calor;
- Calor latente, sensível e específico;
- Capacidade térmica;
- Trocas de calor;
- Efeitos das trocas de calor (variação de temperatura, dilatação, mudança de
estados e transição de fase);
- Tipos de vaporização;
- Transmissão de calor.
- 2ª e 3ª Lei da Termodinâmica (máquinas térmicas)
- Máquinas, aparelhos e máquinas térmicas;
- Produção de movimento em máquinas térmicas;
- Trabalho realizado no motor;
- Rendimento em máquinas térmicas;
- Processos térmicos nos ciclos de ar e água.
• ÓPTICA
- Processos luminosos na máquina fotográfica
- Natureza da luz
- Olho humano e os defeitos da visão
- Formação de imagens e os defeitos de visão
- Obtenção de imagem e equações das lentes e espelhos esféricos
- Equação da óptica geométrica
- Leis de refração e reflexão da luz.
23
3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
. ELETROMAGNETISMO
Conteúdos Básicos
- Fusíveis, lâmpadas, chuveiros e fios de ligação: aparelhos resistivos
- Aparelhos elétricos: condição de funcionamento;
- Fusíveis, lâmpadas e chuveiros: estudo dos aparelhos resistivos
- As partes metálicas dos aparelhos elétricos
- Corrente elétrica
- Intensidade da corrente elétrica
- Intensidade do campo elétrico e força elétrica
- Potência elétrica
- Resistência elétrica.
- Dínamo de bicicleta, gerador de usina, motor gerador, pilha e bateria:
- Dínamos e geradores, a corrente elétrica
- Geração de corrente: a física do dínamo de bicicleta e do gerador de usina
hidroelétrica;
- Geração de corrente: a física do motor-gerador;
- Corrente elétrica a partir do campo magnético.
- Pilhas e baterias: seu interior, carga elétrica e suas propriedades e Lei de Coulomb
- Rádio, TV, gravador e toca-discos: elementos de sistemas de comunicação e
informação
- O microfone e o altofalante;
- O rádio;
- A televisão;
- A natureza das radiações eletromagnéticas
- Armazenamento e reprodução de informatização: fita magnética e disco.
- Componentes elétricos e eletrônicos
- Coisas cujo funcionamento é fisicamente explicado pela força magnética
23
(mediadores de corrente, tensão e resistência elétrica) e disjuntores magnéticos;
- Indução eletromagnética (Lei de Faraday);
- Carga elétrica (Leis de Gauss elétrica e Coulomb);
−Sistemas elétricos do automóvel.
Encaminhamento Metodológico
• Começar cada assunto pelo desenvolvimento de uma temática e de uma
linguagem comum ao professor e aos alunos.
• Fazer levantamento de “coisas” que o professor e o aluno associem aos
conteúdos e classificá-las.
• Serão desenvolvidos exercícios, atividades de observação e experimentação,
questões e problemas que abordem situações práticas.
Avaliação
O objetivo de avaliação é buscar continuamente o sucesso do aluno
na aprendizagem, não apenas quantificando mas principalmente qualificando essa
aprendizagem ao final do processo.
O aluno é um ser ativo e dinâmico construtor do seu próprio conheci-
mento. Portanto a avaliação abrange todos os objetivos traçados no processo do en-
sino-aprendizagem, assumindo um sentido orientador e cooperativo possibilitado
pela orientação do professor.
Ao longo do ano, deve-se avaliar de maneira diversificada, tais
como: provas escritas, práticas, trabalhos realizados em grupo ou individualmente,
bem como na realização de atividades em laboratório; retomando as intervenções
que fizerem-se necessárias.
A avaliação também se dará por meio de observações de diferentes
habilidades e procedimentos utilizados pelos alunos para resolver suas atividades,
23
suas atitudes com relação ao professor e aos alunos, bem como sua participação
efetiva na sala de aula.
As capacidades específicas que pretende-se avaliar é se o aluno:
- Trabalha em grupo e individualmente, demonstrando compreensão de conteúdos e
realizando trocas de informações entre seus colegas e professor.
- Realiza atividades práticas sempre que possível, demonstrando a aplicabilidade
dos conteúdos apreendidos teoricamente.
− Pesquisa assuntos indicados que auxiliem na aquisição de conhecimentos,
demonstrando maior interesse pela disciplina.
Bibliografia
BONJORNO, R. A. Física fundamental: 2º grau: volume único. São Paulo: FTD, 1993.
FEYNMAN, R. P. Física: em seis lições Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
GRUPO DE REELABORAÇÃO do Ensino de Física. Física 1: mecânica/GREF. 7. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.
______. Física 2: física térmica/óptica/ GREF. 5. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.
______. Física 3: eletromagnetismo/ GREF. 5. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Educação
Básica. Curitiba: SEED, 2008
23
8.3.5 Geografia
O estudo de Geografia para o Ensino Médio direciona seu estudo
para a questão da ocupação urbana/rural, a ocupação urbana/rural, os movimentos
sociais do campo, a Industrialização, consequências econômica, política e social e
para o meio ambiente.
Preocupa-se em discutir temáticas atuais como: a globalização, a
diversificação do trabalho, as questões sociais e políticas, a questão das grandes
instituições financeiras mundiais; questões direcionadas a geografia do Brasil, pela
perspectiva social, política, cultural e econômica no que diz respeito à urbanização,
migração rural, urbana e internacional, industria e agroindústria, etc; problemas
sociais, relacionados à falta de moradia, educação, saúde, emprego; questões do
sem-terra, entre outras.
Objetivos
O objetivo do ensino da geografia, para o Ensino Médio, visa
estimular as reflexões à respeito do estudo crítico problematizando a abrangência
dos conteúdos desse campo do conhecimento, necessário para a compreensão do
espaço geográfico no atual período histórico.
Conteúdos
1º ANO
Conteúdos estruturantes
• DIMENSÃO ECONÔMICA, CULTURAL, DEMOGRÁFICA, SOCIOAMBIENTAL E
POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
23
Conteúdos Básicos
• DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Localização dos lugares no espaço geográfico;
- As coordenadas geográficas.
- A representação do espaço geográfico: Cartografia.
- A formação do espaço natural: Placas tectônicas.
- A formação do espaço natural: Placas tectônicas e estruturas geológicas.
- A formação do espaço natural: Dinâmica externa e interna.
- O espaço brasileiro: relevo e estrutura geológica.
- A erosão e a contaminação do solo.
- As fronteiras naturais do mundo.
- Domínio morfoclimático do Brasil.
• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRAFICA DO ESPÇO GEOGRAFICO
- Movimentos migratórios e ocupação urbana/movimentos sociais urbanos;
- Densidade demográfica;
- A primeira, segunda e terceira Revolução Industrial;
- Novos métodos de trabalho;
- A utilização da mão-de-obra;
- Trabalho infantil;
- O trabalho para os diferentes – com necessidades especiais, gênero.
• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Os problemas ambientais urbanos e industriais;
- Os problemas ambientais rurais;
- A ocupação urbana de encostas e várzeas;
- O lixo urbano – formas de recolhimento e contaminações;
- Os diferentes tipos de lixo e o destino deles;
- Soluções para o problema do lixo;
- Poluição das águas subterrâneas, rios, lagos, mares e oceanos;
23
- Política de saneamento básico nas cidades;
- Poluição atmosférica nas cidades.
• DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Conflitos territoriais urbanos e rurais;
- Os sem-terra, os sem-teto ( as ruas, as favelas);
- Problemas com o narcotráfico, prostituição, disputas por espaços físicos,
econômicos e comerciais;
- O trabalho informal, o desemprego.
2º ANO
Conteúdos estruturantes
• DIMENSÃO ECONÔMICA, CULTURAL, DEMOGRÁFICA, SOCIOAMBIENTAL E
POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Conteúdos Básicos
• DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- A Indústria Multinacional.
- Países altamente industrializados.
- Países industrializados.
- Países com centros industriais.
- Países de industrialização parcial (zonas francas).
- As grandes instituições financeiras mundiais (FMI, BIRD, BID).
-A formação dos Blocos Econômicos (CEE, EFTA, NAFTA, PNB, MERCOSUL,
GATT, OCDE, AELC, PACTO ANDINO, MECA, COMECON, COMESA).
• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRAFICA DO ESPÇO GEOGRAFICO
- Problemas sociais.
- As novas migrações internacionais e a xenofobia.
24
- Êxodo rural e urbano.
- As comunidades de estados independentes.
- A exploração do trabalho nos países industriais emergentes.
• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Desníveis sociais.
- Conflitos internos.
- Crescimento da fome e da pobreza.
- Desemprego e subemprego.
• DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
-A Globalização.
- A mundialização do Capitalismo.
- A expansão geográfica das Multinacionais.
- A nova Divisão Internacional do Trabalho.
- Os Blocos Econômicos.
- As formações no Leste Europeu.
- A formação territorial do mundo no final do século XX.
3º ANO
Conteúdos estruturantes
• DIMENSÃO ECONÔMICA, CULTURAL, DEMOGRÁFICA, SOCIOAMBIENTAL E
POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Conteúdos Básicos
• DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Urbanização – a formação e expansão do território brasileiro.
- A Industrialização no Brasil.
- Brasil, país subdesenvolvido industrializado.
- Comércio exterior brasileiro.
24
- A industrialização da agricultura.
- A estrutura fundiária brasileira.
- A estrutura agrária no Brasil, as relações de produção e de trabalho no campo.
- Produção agropecuária no Brasil.
- Novas fronteiras agrícolas.
• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRAFICA DO ESPAÇO GEOGRAFICO
- O Estatuto da Terra.
- Outras formas de trabalho no campo.
- O trabalho assalariado temporário.
- As relações de trabalho no campo.
- O Estatuto do Índio.
- Migrações intra-regionais e inter-regionais.
• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- Poluição industrial.
- O uso de agrotóxicos nas lavouras.
- Ocupação desordenada das áreas agrícolas pelos movimentos rurais, falta de
estradas para escoar os produtos.
- Crescimento populacional.
- Impactos ambientais.
- Política de preservação ambiental.
- Impactos ambientais em sistemas urbanos.
- Movimento da população brasileira – brasileiros em fuga.
• DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
- A estrutura fundiária e os conflitos de terra no Brasil.
- Conflitos rurais e a posse da terra.
- Recursos energéticos do Brasil, petróleo, produtos da cana, hidráulica, lenha, gás
natural, urânio, carvão mineral e outros.
24
- Os movimentos sociais no campo e a Reforma Agrária no Brasil.
- Os complexos regionais e industriais no Brasil.
- A população brasileira – crescimento e formação étnica.
− A população indígena.
Encaminhamento Metodológico
Algumas práticas de ensino consideradas fundamentais para o
trabalho pedagógico da disciplina e para a aprendizagem em Geografia:
- o uso da linguagem dos sinais, já que estamos trabalhando
esses conteúdos para alunos com necessidades especiais – Surdos;
- o uso de recursos audiovisuais, como: filmes, trechos de
filmes, documentários, programas de reportagem, imagens em geral (fotografias,
slides, charge, outdoors e outros);
- o uso da cartografia e sua linguagem cartográfica;
- aulas e observação de campo como prática de ensino de
geografia;
− a elaboração/confecção de croquis, maquetes, desenho,
produção de textos, fotos, filmagem, figuras, etc.
Avaliação
É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade
do processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação será diagnóstica, processual e formativa; registrada de
maneira organizada e criteriosa cumprindo o papel de redirecionamento das ações
quando se fizer necessário.
24
Bibliografia
ARCHELA, R. S. Geografia para o Ensino Médio: manual das aulas práticas. Londrina: EDUEL, 1999.
CASTROGIOVANNI, A. C. (Org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS; Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Porto Alegre, 2003. (Biblioteca do Professor).
OLIVEIRA, A. U. Repensando a geografia das lutas no campo. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1988. (Biblioteca do Professor).
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para Ensino Médio: versão preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.
SANCHES, J. L. R. Geografia do Brasil. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2005. (Biblioteca do Professor).
24
8.3.6 História
Ao repensar o projeto pedagógico e a ementa da disciplina de
História, vários questionamentos e desafios se apresentam. Dentre eles apontamos
a necessidade de se construir um currículo que prepare o aluno para o
enfrentamento das transformações sociais e a efetiva formação para o mercado de
trabalho que contemple a reflexão acerca da sociedade envolvente.
A análise destas indagações é pensar o papel da escola e do Ensino
Médio.
Neste processo cabe ao professor de História a análise de seu papel
na comunidade escolar e na vida do educando. O grande desafio está no processo
de construção da consciência histórica.
O aluno surdo iniciará uma nova etapa de sua escolaridade. Sua
maturidade possibilita o aprofundamento de temas que envolvam cidadania e
problemas do Brasil contemporâneo. Os conteúdos privilegiarão as relações
culturais de trabalho e de poder.
Objetivos
• Levar o aluno a compreender que as relações de poder são exercidas nas várias
instâncias sócio-históricas: mundo do trabalho, políticas públicas e instituições
presentes no seu cotidiano.
• Permitir a investigação sobre as relações de trabalho a partir das problemáticas
do presente tais como: meio ambiente, movimentos sociais e culturais,
desigualdades sociais, fome, violência, etc.
• Oportunizar o estudo das relações culturais considerando a especificidade de
cada sociedade e a relação entre elas.
• Levar o aluno a perceber que os historiadores constroem narrativos históricos que
incorporam olhares alternativos em relação as ações dos sujeitos ao produzir e
vivenciar o processo histórico da constituição da humanidade.
24
• Levar o aluno a entender que as temporalidades históricas devem ser escolhidas
de acordo com o objeto a ser pesquisado e os questionamentos feitos ao
passado.
• Levar o aluno a compreender a localização que a relação entre seres humano e
meio ambiente são categorias de análise espacial, que em conjunto com a
categoria tempo, permite a delimitação de marcos históricos.
• Fomentar a discussão sobre relações de gênero e relações étnico-culturais,
globalização, economia e exclusão social.
Conteúdos
1° ANO
Conteúdos Estruturantes
-Relações culturais. Relações de poder. Relações de trabalho.
- Da ocupação territorial ao Processo de Independência do Brasil séc. XVI ao XIX.
Conteúdos Básicos
• RELAÇÕES CULTURAIS
- Tempo e temporalidade.
- Patrimônio material e imaterial.
- A história da Língua Brasileira de Sinais.
- As primeiras civilizações da América.
- As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia.
- Diversidade cultural.
- Diferentes culturas: cultura Surda, Árabe e Afro-brasileira.
- Formação do povo brasileiro: trocas culturais.
-Chegada dos portugueses na América: encontro entre culturas.
- Escravidão, catequização, resistência e dominação.
• RELAÇÕES DE TRABALHO
- Colonização brasileira e o trabalho escravo (índio e negro).
24
- Trabalho escravo, artesanal e assalariado.
- Movimentos de contestação: Quilombos e Revoltas Nativistas, Inconfidência -Mi-
neira e Baiana, Revolta da Cachaça, Guerra dos Mascates.
• RELAÇÕES DE PODER
- Formação da sociedade brasileira, América portuguesa, espanhola e franco
inglesa.
- As Capitanias Hereditárias.
- Organização política administrativa das sociedades africanas.
2º ANO
Conteúdos Estruturantes
- Relações culturais. Relações de poder. Relações de trabalho.
- As Contestações do Brasil colonial e o Processo de Independência Brasileira séc.
XVII ao XIX.
Conteúdos Básicos
• RELAÇÕES CULTURAIS
- A colonização do Paraná – contribuições étnico-culturais, negro e índio.
- A expansão do território brasileiro.
- Bandeiras, missões e invasões estrangeiras.
- As migrações no território paranaense: internos, escravos libertos, homens livres e
pobres.
- O carnaval na América Latina.
- Movimentos messiânicos no Brasil Republicano.
• RELAÇÕES DE TRABALHO
- A questão da terra na América Latina;
- Trabalho livre e trabalho escravo. A abolição da escravatura e migrações;
24
- Os primeiros anos da República: movimentos de contestação, anarquismo e
comunismo;
- Paraná – Guerra do Contestado e as Greves de 1917.
• RELAÇÕES DE PODER
- A organização política-administrativa do território paranaense. Povos indígenas e a
política de terras.
- A Emancipação Política do Paraná – 1953.
- Brasil: A República dos Coronéis.
3º ANO
Conteúdos Estruturantes
-Relações culturais. Relações de poder. Relações de trabalho.
Conteúdos Básicos
• RELAÇÕES CULTURAIS
-A Semana de Arte Moderna de 1922 – Manifestações culturais.
- Futebol e Carnaval – 1930 a 1945.
- Paraná Moderno – Movimentos Culturais, os Xitá.
- Regime militar – futebol, cinema novo, teatro.
- Tropicalismo, Jovem Guarda.
• RELAÇÕES DE TRABALHO
- Industrialização brasileira os primeiros movimentos sociais e as conquistas de
direita.
- Movimentos populares na América Latina.
- A Revolução de 1930, Leis Trabalhistas, Voto feminino.
- Paraná Moderno – Movimentos sociais, campo/cidade.
- Movimento de Contestação: Negro, Hippie, feminista, ambiental.
- Década de 80, movimentos urbanos e rurais, CUT (Central Única dos
24
Trabalhadores).
- Marcha Zumbi dos Palmares.
- Mercosul e Alca.
• RELAÇÕES DE PODER
- A crise de 1929.
- A Revolução de 1930.
- Regimes Totalitários.
- A Segunda Guerra Mundial e o Brasil.
- Frentes de colonização do Paraná – estrutura administrativa.
- Guerra Fria e Regimes Militares na América Latina.
- O Golpe de 1964 e as repressões políticas.
- Década de 80 e a Abertura Política.
- As Constituições brasileiras.
Encaminhamento Metodológico
Terá como base a problematização de conteúdos dos temas poder,
trabalho e cultura. Serão utilizados:
• Textos transcritos com elementos que favoreçam sua compreensão na Língua
Brasileira de Sinais;
• materiais visuais e de apoio: imagens e filmes;
• transcrição de textos literários e jornalísticos;
• pesquisa de sinais com os instrutores surdos;
• debates e visitas a lugares de memória.
As narrativas, descrição e argumentação, explicação e
problematização serão realizadas na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
24
Avaliação
Será considerada a especificidade do aluno surdo. Terá como
característica uma reflexão da prática cotidiana.
Terá como finalidade uma reflexão sobre método e a relação
aluno/professor/escola.
O que avaliar?
A apropriação de conceitos históricos, o aprendizado dos conteúdos
estruturantes e específicos.
Como avaliar?
Diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos
historiográficos, mapas, pesquisas bibliográficas, apresentação de seminários,
debates, atividades em grupo e teatros.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 10.639/03. Estabelece as Diretrizes e Bases da educação nacional, para incluir no Currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e da outra providência. Brasília, 2003.
FONSECA, S. G. Didático e a prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003.
GINSBURG, C. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das letras, 1987.
PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de História Para o Ensino Médio: versão preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.
25
8.3.7 Língua Portuguesa
A concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes
instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o
conteúdo estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prá-
tica social (leitura e escrita).
Objetivos Gerais
• Empregar a língua portuguesa em diferentes situações de uso, sabendo adequá-
la a cada contexto e interlocutor, posicionando-se diante das intenções implícitas
nos discursos.
• Desenvolver o uso da língua escrita através de práticas sociais, considerando-se
os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes
textuais e o contexto de produção/leitura.
• Refletir sobre os textos produzidos e lidos atualizando o gênero e tipo de texto,
assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.
• Desenvolver a capacidade de pensamento crítico no aluno e a capacidade
estética, propiciando através da Literatura, a construção de um espaço dialógico
que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da
leitura e da escrita.
• Produzir e reproduzir textos comunicativos de diferentes gêneros, selecionando e
utilizando recursos linguísticos e discursivos em função de objetivos da situação
do interlocutor, das características dos interlocutores.
• Criar situações em que os alunos tenham oportunidades de refletir sobre o texto
lido, intuindo de forma generalizada, a gramática na língua, as características de
cada gênero e tipos de texto. Despertar no aluno o gosto pela leitura através da
escolha de textos atuais e de seu interesse de forma contextualizada.
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio
de práticas sociais.
25
Conteúdos
1º Ano
Conteúdo Estruturante
O discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
• LEITURA:
− Conteúdo temático;
− Interlocutor;
− Finalidade do texto;
− Aceitabilidade do texto;
− Informatividade;
− Situacionalidade;
− Intertextualidade;
− Temporalidade;
− Vozes sociais presentes no texto;
− Discurso ideológico presente no texto;
− Elementos: composicionais do gênero;
− Contexto de produção da obra literária;
− Marcas lingüisticas:
− coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recur-
sos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
− Progressão referencial;
− Partículas conectivas do texto;
25
− Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
− Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido: conotativo e denotativo;
• ESCRITA:
− Conteúdo temático;
− Interlocutor;
− Finalidade do texto;
− Informatividade;
− Situacionalidade;
− Intertextualidade;
− Temporalidade;
− Referência textual;
− Vozes sociais presentes no texto;
− Ideologia presente no texto;
− Elementos composicionais do gênero;
− Progressão referencial;
− Partículas conectivas;
25
− Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;
− Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- sentido conotativo e denotativo;
- figuras de linguagem;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
− Vícios de linguagem;
− Sintaxe de concordância;
− Sintaxe de regência;
− Gêneros discursivos:
− textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos
de fada contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate re-
grado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem, entre-
vista, anúncio, carta de leitor, carta de reclamação, tomada de notas, resumo,
resenha, relatório científico, dissertação, escolar, seminário, palestra, pesqui-
sa e defesa de trabalho acadêmico,
− mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, lendas, mitos, piadas, histó-
rias de humor, tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, e-
mail, folder, orkut, fotos, debate, depoimento, folhetos, mapas, explicação,
provérbios, e outros...
25
2º Ano
Conteúdo Estruturante
O discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
• LEITURA:
− Conteúdo temático;
− Interlocutor;
− Finalidade do texto;
− Aceitabilidade do texto;
− Informatividade;
− Situacionalidade;
− Intertextualidade;
− Temporalidade;
− Vozes sociais presentes no texto;
− Discurso ideológico presente no texto;
− Elementos composicionais do gênero;
− Contexto de produção da obra literária;
− Marcas lingüisticas:
− coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontua-
ção, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
− Progressão referencial;
− Partículas conectivas do texto;
25
− Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
− Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
− Vícios de linguagem;
− Sintaxe de concordância;
− Sintaxe de regência;
− Gêneros discursivos:
• ESCRITA:
− Conteúdo temático;
− Interlocutor;
− Finalidade do texto;
− Informatividade;
− Situacionalidade;
− Intertextualidade;
− Temporalidade;
− Referência textual;
25
− Vozes sociais presentes no texto;
− Ideologia presente no texto;
− Elementos composicionais do gênero;
− Progressão referencial;
− Partículas conectivas;
− Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
− Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- sentido conotativo e denotativo;
- figuras de linguagem;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
− Vícios de linguagem;
− Sintaxe de concordância;
− Sintaxe de regência;
− Gêneros discursivos: textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica,
conto, poema, contos de fada contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos,
biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia,
reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta de reclamação, tomada
de notas, resumo, resenha, relatório científico, dissertação, escolar, seminá-
rio, palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa redonda, instru-
ções, regras em geral, leis, lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras,
cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, e-mail, folder, orkut, fotos,
debate, depoimento, folhetos, mapas, explicação, provérbios, e outros...
25
3º Ano
Conteúdo Estruturante
O discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
• LEITURA:
− Conteúdo temático;
− Interlocutor;
− Finalidade do texto;
− Aceitabilidade do texto;
− Informatividade;
− Situacionalidade;
− Intertextualidade;
− Temporalidade;
− Vozes sociais presentes no texto;
− Discurso ideológico presente no texto;
− Elementos composicionais do gênero;
− Contexto de produção da obra literária;
− Marcas linguísticas:
− coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recur-
sos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
− Progressão referencial;
− Partículas conectivas do texto;
25
− Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
− Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
− Vícios de linguagem;
− Sintaxe de concordância;
− Sintaxe de regência;
− Gêneros discursivos:
• ESCRITA:
− Conteúdo temático;
− Interlocutor;
− Finalidade do texto;
− Aceitabilidade do texto;
− Informatividade;
− Situacionalidade;
− Intertextualidade;
− Temporalidade;
25
− Vozes sociais presentes no texto;
− Discurso ideológico presente no texto;
− Elementos composicionais do gênero;
− Progressão referencial;
− Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
− Semântica:
-operadores argumentativos;
-modalizadores;
-sentido conotativo e denotativo;
− Marcas linguísticas:coesão, coerencia, função das classes gramaticais no tex-
to, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito, etc.);
− Vícios da linguagem;
− Sintaxe de concordância;
− Gêneros discursivos: textos dramáticos, romance, novela fantástica, cronica,
conto, poema, contos de fadas contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos,
biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia,
reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta de reclamação, tomada
de notas, resumo, resenha, relatório científico, dissertação, escolar, seminá-
rio, palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa redonda, instru-
ções, regras em geral, leis, lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras,
cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, e-mail, folder, orkut, fotos,
debate, depoimento, folhetos, mapas, explicação, provérbios, e outros...
Prática da Comunicação
• No processo de ensino e aprendizagem da língua, compete à escola tomar como
ponto de partida, os conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo
26
situações que os incentivem a se expressar, fazendo uso da variedade de
linguagem que eles usam no dia a dia.
• Análise e compreensão dos gêneros próprios de situações de interação oral mais
formais e estruturadas, próprias de instâncias públicas: debates (argumentação).
seminários; exposições; relatos de experiências; notícias e informações;
apresentação de regras e instruções; entrevistas; depoimentos; teatros
(Literatura); interpretação de textos variados ; variação lingüística.
Prática da Leitura
A leitura precisa ser entendida como um processo de produção de
sentido que acontece a partir de interações sociais ou relações dialógicas entre o
texto e o leitor. É necessário que a leitura compreenda o contato do aluno com uma
ampla variedade de textos que desenvolvam uma atitude crítica de leitura, que o
leve a perceber o sujeito presente nos textos.
O trabalho com textos midiáticos, emissões televisivas, virtuais,
proporciona aos alunos uma visão de mundo mais ampliada e significativa, dando a
eles a liberdade de pensar, formular e reformular hipóteses, aceitando ou rejeitando
conclusões, utilizando estratégias baseadas no seu conhecimento lingüístico e na
sua vivencia sócio-cultural.
A formação do leitor, na escola, tem dois lados: um, é o
desenvolvimento sistemático de leitura-compreensão, interpretação, inferência,
avaliação. O outro lado é o incentivo à leitura como prazer e lazer, o que se faz
promovendo o convívio dos alunos com livros e textos de diferentes gêneros como
narrativas, poemas, histórias em quadrinhos, propagandas, charges, teatros,
crônicas, piadas, romances, artigos científicos.
Fazer uso de linguagem verbal e não verbal como a leitura de
imagens (fotos, out doors, imagens virtuais e digitais, filmes, programas de TV) que
nos cercam com intensidade crescente e fazem parte de nosso cotidiano.
Os alunos surdos que usam o português como segunda língua,
constroem conhecimento pela experiência visual. Esse canal sensorial é a porta de
26
entrada para o processo cognitivo e deve ser explorado em todas as suas
possibilidades.
Aspectos da complexidade da atividade de leitura:
a) reconhecimento e identificação de símbolos gráficos – por meio do uso de um
código sensorial (oral/visual) que traduz os signos lingüísticos lidos;
b) entrada lexical – associação de símbolos e significados já interiorizados em
nossa mente (léxico interno – dicionário mental, formado por palavras
conhecidas);
c) compreensão – processo em que as palavras são agrupadas em unidades
significativas para que haja atribuição do sentido ao que foi lido;
d) leitura de textos dentro da tipologia: narração, descrição, dialogo, dissertação,
poesia e estilo/ registro (diferentes níveis de formalidade e informalidade).
Língua Escrita
Em relação à escrita, ressalta-se que as condições em que a
produção acontece (quem escreve, o que, para quem, para que, por que, quando,
onde e como se escreve) é que determinam o texto. Cada gênero textual tem suas
peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo do texto variam conforme a
produção da história, um poema, um bilhete, uma receita, um texto de opinião ou
qualquer outro texto. É preciso que os alunos tenham experiências com estes tipos
de textos, que são de uso real.
A ação com a escrita deve valorizar a experiência lingüística do
aluno em situações especificas, e não a língua ideal. A norma real, aquela usada
socialmente (norma padrão ou culta), aprende-se lendo e escrevendo. Produzir
textos argumentativos, descritivos, de notícias, narrativos, cartas ou memorandos,
abaixo-assinados, crônicas ou textos de humor, informativos ou literários, quaisquer
que possam ser os gêneros, devem sempre constituir uma resposta a uma intenção
e a uma situação. O professor deve trabalhar de tal forma que o aluno possa
perceber se seu texto está coerente e coeso e durante as atividades de escrita e re-
escrita levar o aluno a refletir sobre seu texto e reelaborá-lo.
26
Também em relação à escrita, fazem parte atividades que resultem
em um conhecimento prático, aplicável à vida cotidiana do aluno. Escrever uma lista
de compras, ler uma bula de remédio ou uma reportagem de jornal, saber como
funcionar um eletrodoméstico seguindo instruções de um manual, preencher uma
ficha funcional ou fazer um currículo para emprego, são atividades de leitura e
escrita significativas para o aluno.
Literatura
O trabalho pedagógico que é feito atualmente com a Literatura tem
sido insatisfatório visando apenas o uso do livro didático que substitui a riqueza
potencial da literatura, pela historiografia literária, preocupada com dados biográficos
dos autores, lista de obras, produzidas e resumos, que privam o aluno do contato
com a integralidade da obra de arte literária.
É fundamental que o professor selecione textos e obras,
fundamentando o percurso da leitura estimulando as relações dos textos com o
presente. A leitura do texto literário será experiência que mostrará ao aluno as
especificidades desse texto na sua criação de mundos, nos recursos de linguagem
presentes em cada obra.
Devemos ensinar Literatura sem ficarmos presos na linha do tempo
da historiografia literária, a estética da recepção, a lingüística textual, a análise do
discurso, a psicanálise entre tantos outros métodos. É necessário atender as
reações do aluno partindo de textos literários integrais, aceitando textos sugeridos
pelos alunos (a lembrança de um filme, de uma letra de música, de outras leituras
relacionadas com fatos vividos, levando o aluno a pensar e a aperfeiçoar o manejo
que ele terá de suas habilidades de leitor e escritor. Reservar um espaço nas aulas,
toda semana, para a leitura, é essencial.
Pode-se fazer relação de Literatura e Arte; Literatura e Biologia;
Literatura e Antropologia; Literatura e Religião; Literatura e Psicanálise entre tantas
outras.
O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada
26
com os conteúdos estruturantes elencados acima (oralidade, leitura e escrita) e se
constitui num forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento, trazendo sabor
ao saber.
O professor de Língua Portuguesa e Literatura deve usar de todos
os meios para aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos alunos nos níveis da
oralidade, leitura e escrita fazendo que estes façam suas próprias escolhas e
caminhem para a criatividade e para a liberdade.
Encaminhamento Metodológico
Prática da Comunicação
• Desenvolvimento de atividades que favoreçam a habilidade de expressão em
língua de sinais.
• Apresentação de temas variados.
• Situações vivenciadas pelo aluno em forma de depoimento.
• Uso do discurso para emitir opiniões, justificar ou defender opções, colher e dar
informações, entrevistas, relatos e debates.
• Ensino bilíngue respeitando todas as etapas. Vislumbra-se a educação bilíngue
para os surdos como um espaço de aproximação entre diferenças socioculturais
de grupos distintos, revertendo as práticas de exclusão, rejeição, preconceito e
marginalização a que os surdos estiveram relegados historicamente.
Prática da Leitura
• Oferecer livros para serem explorados;
• Organizar exposições de livros;
• Dramatizações de obras literárias com debates para a emissão de opiniões e
exposições de ideias.
26
Como escola de ensino bilíngue é necessário que a língua
portuguesa seja aprendida com base em metodologias voltadas ao ensino de
segundas línguas envolvendo aspectos como código sensorial e entrada lexical.
Prática da Escrita
Produção de textos significativos que permitam ao aluno uma
reflexão sobre seus pontos de vista e criatividade. Relatos, bilhetes, cartas, avisos,
notícias, crônicas e análise linguística do texto dos alunos.
A metodologia que se apresenta deverá se constituir em objeto de
ação do professor em níveis de complexidade e interesse adequados ao
conhecimento linguístico prévio do aluno, para que este tenha a escrita sempre
como ação social.
Avaliação
A avaliação deverá ser diagnóstica, processual, formativa,
apontando as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça e
ajude os alunos a refletirem e tomarem decisões. O aluno poderá avaliar os textos
que o rodeiam como também seu próprio texto, adquirindo assim maior autonomia.
Considerando as especificidades na educação de surdos, a
oralidade poderá ser avaliada através de debates, numa entrevista, numa troca
informal de ideia ou contação de história.
A avaliação da leitura deve visar a compreensão do texto lido, o
sentido do texto, sua reflexão e suas respostas ao texto.
A avaliação da escrita será feita considerando os aspectos textuais e
gramaticais, lembrando que, neste contexto, a língua portuguesa é a segunda
língua, portanto, atendendo as especificidades metodológicas.
Bibliografia
FERNANDES, S. Educação bilíngüe para surdos: trilhando caminhos para a prática pedagógica. Curitiba: Universidade Estadual do Paraná, 2004.
26
PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para Ensino Médio: versão Preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.
26
8.3.8 LIBRAS
A ementa de Libras se baseia nos seguintes critérios: História,
língua, identidade e cultura surda. Dentro deste contexto temos os seguintes itens a
serem trabalhados:
- Visão contemporânea sobre os fundamentos da inclusão e a ressignificação
da Educação Especial na área da surdez.
- cultura e identidade surda.
- Tecnologias na área de surdez.
- LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.
- Critérios diferenciados da Língua Portuguesa para surdos.
- Aspectos Lingüísticos de LIBRAS nos níveis: morfológicos, semântico,
pragmático e de sintaxe.
- Noções e aprendizado básico da LIBRAS.
Objetivos
• Compreender aspectos da comunidade e da cultura surda;
• Conhecer os aspectos sintáticos, morfológicos e fonológicos da LIBRAS;
• Formar instrutores surdos.
Conteúdos
1º Ano
Conteúdo estruturante
O discurso como prática social.
26
Conteúdos Básicos
- História da educação de surdos.
- História das LIBRAS.
- Variações Lingüísticas:
- Sinais icônicos.
- Sinais arbitrários.
- Parâmetros Secundários:
- Configuração de mão.
- Ponto de articulação.
- Movimento.
- Orientação.
-Verbos direcionais.
- Verbos Negativos.
- Pronomes demonstrativos.
- Advérbios de lugar.
- Pronomes Interrogativos.
- Noticias de jornal.
- Tipos de frases na LIBRAS.
- Adjetivos.
- Meios de comunicação.
- Profissões.
- Pronomes Indefinidos.
- Numerais Ordinais.
- Contos e Fábulas.
- Tipos de verbos.
- Comunidades surdas do Brasil.
- Role-play(mudança de postura corporal).
- Implante Coclear.
- Sinais compostos em LIBRAS.
26
- Grau dos comparativos
- Advérbios de tempo.
- Gírias.
- Polissemia.
2 º Ano
Conteúdo estruturante
O discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
- História da educação de surdos.
- História das LIBRAS.
- Variações Lingüísticas:
- Sinais icônicos.
- Sinais arbitrários.
- Comunicação total.
- Advérbios de lugar.
- Pronomes Interrogativos.
- Noticias de jornal.
- Tipos de frases na LIBRAS.
- Adjetivos.
- Pronomes Indefinidos.
- Numerais Ordinais.
- Contos e Fábulas.
- Direitos dos Surdos.
- Role-play(mudança de postura corporal).
- Implante Coclear.
- Sinais compostos em LIBRAS.
- Grau dos comparativos
26
- Advérbios de tempo.
- Gírias.
- Polissemia.
3º Ano
Conteúdo estruturante
O discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
- História da educação de surdos.
- História das LIBRAS.
- Variações Lingüísticas:
- Sinais icônicos.
- Sinais arbitrários.
- Comunicação total.
- Advérbios de lugar.
- Pronomes Interrogativos.
- Noticias de jornal.
- Tipos de frases na LIBRAS.
- Adjetivos.
- Pronomes Indefinidos.
- Numerais Ordinais.
- Contos e Fábulas.
- Direitos dos Surdos.
- Role-play(mudança de postura corporal).
- Implante Coclear.
- Sinais compostos em LIBRAS.
- Grau dos comparativos
- Advérbios de tempo.
- Gírias.
- Polissemia.
27
Encaminhamento Metodológico
Serão trabalhados os textos do livro “Libras em Contexto”. O
professor apresentará também a gramática em Libras de cada unidade do livro.
Os alunos terão desenvolverão aulas práticas seguindo a proposta
do livro.
Serão utilizadas dinâmicas de grupo e jogos didáticos que
favoreçam a desinibição, a criatividade e práticas de ensino.
Avaliação
O aluno deverá organizar e apresentar as aulas das unidades do
livro para a turma. As aulas deverão ser criativas e dinâmicas, dando ênfase às
expressões faciais e classificadores da Libras, oportunizando ao professor avaliar o
conhecimento e a apropriação dos conteúdos de forma processual e formativa.
Bibliografia
FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico. Livro do Professor Instrutor. Brasí-lia: Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos; MEC; SEESP, 2001.
27
8.4.9 Matemática
Considerar a história da Matemática como um elemento orientador
na elaboração de seus conteúdos, reconhecendo como ponto relevante o seu
contexto.
Cabe também à disciplina de Matemática, a criação de situações
problemas, a partir do cotidiano do aluno.
O ensino da matemática deve ser visto como um saber vivo,
dinâmico e que, historicamente, vem sendo construído, atendendo a estímulos
externos e internos. O professor é alguém capaz de fazer com que o estudante
estabeleça relações. Portanto, o professor tem o papel de organizar o processo de
ensino e aprendizagem a partir de atividades significativas. As questões relevantes
são: Para que ensinar matemática? Quais os objetivos dessa disciplina? Que
matemática ensinar?
A matemática deve contribuir para o desenvolvimento da atual
ciência e da tecnologia, além de preparar o aluno como cidadão para a vida e a
sociedade.
Lembramos a importância da modelagem matemática e da
etnomatemática quanto aos aspectos qualitativos do processo ensino e
aprendizagem.
Objetivos
• Preparar o aluno para a vida, abrindo-lhe novos horizontes para a ciência da
Matemática e da tecnologia.
• Desenvolver a capacidade de comunicação e representação, lendo e
interpretando corretamente situações matemáticas, utilizando diversas
ferramentas de aprendizagem como: tabelas; gráficos; equações; diagramas;
fórmulas, para comunicar matematicamente.
• Estimular o raciocínio lógico dos alunos, através das atividades realizadas a partir
27
da experiência dele.
• Resolver os problemas propostos, com os recursos adquiridos, formulando
hipóteses e prevendo resultados, interpretando, criticando e generalizando os
resultados, elaborando por si só, novos raciocínios indutivo e dedutivo,
argumentando logicamente cada um.
• Compreender a realidade onde está inserido, desenvolvendo suas
capacidades cognitivas e sua confiança em enfrentar desafios.
Conteúdos
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
• NÚMEROS E ÁLGEBRA
• FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS
• NÚMEROS E ÁLGEBRA
- Conjuntos dos números Reais e Complexos.
- Sucessão ou seqüência.
• FUNÇÕES
- Função Modular.
- Função Quadrática.
- Função Exponencial.
- Função Logarítmica.
- Função Trigonométrica.
27
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• NÚMEROS E ÁLGEBRA
• FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS
• FUNÇÕES
- Progressão Aritmética.
- Progressão Geométrica.
• NÚMEROS E ÁLGEBRA
- Matrizes.
- Determinantes.
- Polinômios.
- Equações Polinomiais
- Sistemas Lineares.
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
- Análise Combinatória.
- Binômio de Newton.
- Probabilidades.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• GEOMETRIA
27
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Estatística
- Matemática Financeira
• GEOMETRIAS
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
- Geometria Analítica
- Geometria não euclidiana.
Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos serão trabalhados de forma que o aluno compreenda
a matemática como um instrumento na resolução das situações problemas do seu
cotidiano, portanto, o dinamismo entre os alunos é essencial, partindo das
experiências adquiridas e que os levem a ampliar ou inovar seus conceitos.
As atividades deverão ser motivadoras, para isso o professor poderá
e deverá priorizar os trabalhos com jogos, pesquisas, desafios, calculadoras,
computadores e outros recursos que forem possíveis.
A história da matemática será sempre um recurso didático que
permitirá a interdisciplinaridade dos conteúdos.
Avaliação
Apontamos a avaliação e a mediação do processo de ensino e
aprendizagem para posterior intervenção, revisão de noções e subjetividades.
Como prática avaliativa pressupõe discussões dos processos de
ensino e aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre a formação do aluno
27
enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas complexos.
Avaliar é estar atento ao desenvolvimento e as dificuldades do aluno
ao realizar determinadas tarefas. Isto significa que a medida em que o aluno
materializa situações consegue raciocinar matematicamente.
O que avaliar: raciocínio lógico, tomada de decisões (autonomia), na
realização de situação problema, compreensão dos dados matemáticos.
Como Avaliar: atividades de sala de aula, coleta, organização e
descrição de dados, elaboração e interpretação de gráficos, compreensão dos
cálculos, uso de tecnologia no desenvolvimento das atividades, pesquisas e análises
das pesquisas, opiniões, conclusões.
Bibliografia
BARBOSA, J. C. Modelagem Matemática e os professores: a questão da formação. Bolema - Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p. 5-23, 2001.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4. ed. Lisboa: Portugal, 1963.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991.
BARROS, J. P. D.; D'ÁMBROSIO, U. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1998. (Coleção Informática & Educação).
GRAVINA, M. A.; SANTAROSA, L. M. A Aprendizagem da matemática em ambientes informatizados. In: CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 4., Brasília-DF, 1998. Anais.. Brasília, 1998.
27
8.3.10 Química
Considerar a história da Química como ponto relevante à
compreensão dos conteúdos, considerando os fatos políticos, religiosos e sociais.
A busca pelos conhecimentos da Química surgiu das necessidades
humanas, em viver cada vez mais, através da cura das doenças.
O avanço da Química favoreceu em muito o desenvolvimento das
indústrias químicas, transformando a economia mundial.
A Química é essencial na vida dos seres vivos, pois toda alteração
pode ser benéfica ou maléfica, destruindo, ou não, os seres vivos, principalmente o
humano.
O uso adequado da Química favorece o bem estar do homem e da
natureza como um todo, portanto, o ensino de Química auxilia diretamente na
formação do cidadão.
Objetivos
• Ampliar a interação do cidadão com a ciência tecnológica e social;
• Proporcionar à sociedade maior conhecimento científico e incentivo para estudos
profundos;
• Formação do cidadão;
• Facilitar decisões sensíveis e razoáveis em um mundo conflitante;
• Fazer com que a sociedade atue de modo produtivo em todos os níveis;
• Melhorar a perspectiva da sobrevivência, tanto da pessoa, quanto da sociedade;
• Auxiliar as pessoas à compreenderem, estimarem e avaliarem as decisões dos
outros;
• Capacitar os estudantes a compreenderem que a química é produto do trabalho e
imaginação de muitos homens e que a história da descoberta e do pensamento
da química está intimamente ligada à história social da humanidade;
27
• Despertar nos estudantes o desejo de fazer cada vez mais experiências;
• Proteger a humanidade dos efeitos nocivos da química no meio ambiente;
• Refletir sobre os problemas ambientais.
Conteúdos
1° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
• MATÉRIA E SUA NATUREZA.
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Matéria e Energia.
- Estrutura Atômica.
- Classificação Periódica.
- Ligações Químicas.
- Funções Orgânicas.
- Reações Químicas.
- Leis das Reações Químicas.
- Cálculos Químicos.
- Química Inorgânica descritiva.
2º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
• BIOGEOQUÍMICA.
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Química Inorgânica e suas Funções.
- Introdução à Química Orgânica.
- Cadeias Carbônicas.
27
- Funções orgânicas e suas nomenclaturas.
- Estrutura e propriedade dos Compostos Orgânicos.
- Equilíbrios Químicos.
- Eletroquímica.
3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
• QUÍMICA SINTÉTICA.
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Soluções.
- Coloides.
- Propriedades Coligativas.
-Termoquímica.
- Cinética.
- Isomeria na Química Orgânica.
- Reações Orgânicas.
- Compostos Orgânicos Naturais.
- Compostos Orgânicos Sintéticos.
- Reações Nucleares.
Encaminhamento Metodológico
• Exposição dos conteúdos históricos (teoria).
• Exposição dos conteúdos químicos propriamente dito.
• Elaboração dentro do possível das experiências com elementos químicos.
• Contextualização da teoria com a prática no cotidiano do aluno.
27
Avaliação
• Verificar os avanços adquiridos pelo aluno e as dificuldades apresentadas para
retomada do conteúdo;
• Mensurar os resultados do trabalho do professor/educador, em relação à
aprendizagem do aluno;
• Obtenção dos resultados da aprendizagem claramente definidos, que esteja em
harmonia com os objetivos instrucionais;
• Avaliação diagnóstica dos pré-requisitos do aluno;
• Observação do interesse e desempenho do aluno em relação às tarefas
atribuídas;
• Retorno dado pelo aluno do conhecimento adquirido;
• Autonomia do aluno ao realizar as atividades.
Bibliografia
BAIRD, C. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química geral. 2. ed. São Paulo: LTC, 1986. v. 1.
FELTRE, R. Química. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SANTOS, W. L. P.; MOL, G. S. Química na sociedade: cálculos, soluções e estética. São Paulo: Nova Geração, 2004.
28
8.3.11 Filosofia
O estudo da filosofia possibilita ao aluno desenvolver estilo próprio
de pensamento, pois sendo um espaço para criação de conceitos une a filosofia e o
filosofar, inseparáveis, que dará vida ao ensino de filosofia.
Objetivos
• Despertar o interesse dos alunos pela Filosofia, partindo de indagações e de
problemas, questionados pela experiência cotidiana.
• Conhecer a história e a necessidade da filosofia para a compreensão dos
acontecimentos relacionados a problemática do mundo moderno.
• Interpretar fatos e acontecimentos políticos, sociais, morais, científicos, religiosos
e artísticos que aparecem e se transformam de forma filosófica.
• Despertar no aluno a capacidade de filosofar para compreender as questões do
mundo moderno, o qual está inserido, respeitando e valorizando as diferenças.
Conteúdos
1º ano
Conteúdos estruturantes
Teoria do conhecimento, Mito e Filosofia, Ética, Filosofia Política,
Filosofia da Ciência e Estética.
Conteúdos básicos
• Mito e Filosofia
- Saber mítico;
- Saber filosófico;
- Relação Mito e Filosofia;
- Atualidade do mito;
- O que é Filosofia?
28
• Teoria do conhecimento
- Possibilidade do conhecimento;
- As formas de conhecimento- O problema da verdade;- A questão do método;- Conhecimento e lógica.
. Ética
- Ética e moral;- Pluralidade ética;- Ética e violência;
− Razão, desejo e vontade;− Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
. Filosofia política
- Relações entre comunidade e poder;- Liberdade e igualdade política;- Política e Ideologia;- Esfera pública e privada;
− Cidadania formal e/ou participativa
. Filosofia da ciência− Concepções de ciência;
- A questão do método científico;- Contribuições e limites da ciência;- Ciência e ideologia;
− Ciência e ética.
. Estética
- Natureza da arte;- Filosofia e arte;- Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.
− Estética e sociedade.
Conteúdos Específicos
. Introdução: O objeto da Filosofia
As origens da Filosofia
28
*O Mito/Razão
Sócrates e Platão
A consciência
A percepção
A memória
O desejo
As paixões
A existência das coisas e humana
A morte: consciência, experiência e reflexão
A natureza
A cultura
A linguagem
A imaginação
A ilusão
2º ANO
Conteúdos estruturantes
Teoria do conhecimento, Mito e Filosofia, Ética, Filosofia Política,
Filosofia da Ciência e Estética.
Conteúdos básicos
• Mito e Filosofia
- Saber mítico;
- Saber filosófico;
- Relação Mito e Filosofia;
28
- Atualidade do mito;
- O que é Filosofia?
• Teoria do conhecimento
- Possibilidade do conhecimento;
- As formas de conhecimento- O problema da verdade;- A questão do método;- Conhecimento e lógica.
. Ética
- Ética e moral;- Pluralidade ética;- Ética e violência;
− Razão, desejo e vontade;− Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
. Filosofia política
- Relações entre comunidade e poder;- Liberdade e igualdade política;- Política e Ideologia;- Esfera pública e privada;
− Cidadania formal e/ou participativa
. Filosofia da ciência− Concepções de ciência;
- A questão do método científico;- Contribuições e limites da ciência;- Ciência e ideologia;
− Ciência e ética.
. Estética
- Natureza da arte;- Filosofia e arte;- Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.
− Estética e sociedade.
28
Conteúdos Específicos
A religião
A vida
Teoria e experiência
Lógica e matemática
A razão, o razoável e o racional
O irracional
O sentido e a interpretação e linguagem
A verdade
A ciência e as Ciencias humanas
* A atitude científica
O trabalho
A economia
3º ANO
Conteúdos estruturantes
Teoria do conhecimento, Mito e Filosofia, Ética, Filosofia Política,
Filosofia da Ciência e Estética.
Conteúdos básicos
• Mito e Filosofia
- Saber mítico;
- Saber filosófico;
- Relação Mito e Filosofia;
28
- Atualidade do mito;
- O que é Filosofia?
• Teoria do conhecimento
- Possibilidade do conhecimento;
- As formas de conhecimento- O problema da verdade;- A questão do método;- Conhecimento e lógica.
. Ética
- Ética e moral;- Pluralidade ética;- Ética e violência;
− Razão, desejo e vontade;− Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
. Filosofia política
- Relações entre comunidade e poder;- Liberdade e igualdade política;- Política e Ideologia;- Esfera pública e privada;
− Cidadania formal e/ou participativa
. Filosofia da ciência− Concepções de ciência;
- A questão do método científico;- Contribuições e limites da ciência;- Ciência e ideologia;
− Ciência e ética.
. Estética
- Natureza da arte;- Filosofia e arte;- Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.- Estética e sociedade.
28
Conteúdos Específicos
A sociedade
O Estado
O poder
A violência: Ordem e violência
O direito: legalidade e legitimidade
A justiça
O outro
A arte
A responsabilidade
A vontade
A liberdade
A felicidade
A pessoa
Encaminhamento Metodológico
Dentro da metodologia sugerida pela Diretriz Curricular é necessário
que se torne claro que será respeitada a linguagem dos surdos, a LIBRAS, como
meio de comunicação.
O ensino da Filosofia pode começar pela sensibilização, que poderá
ser através de um filme ou uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou
literário – motivar as relações entre o cotidiano do aluno e o conteúdo filosófico a ser
desenvolvido.
Após a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico – à
problematização, a investigação, a criação de conceitos. Nesse momento serão
levantadas as questões, identificando os problemas e investigando o conteúdo.
Partindo de problemas atuais estudados a partir da história da Filosofia, do estudo
dos textos clássicos, de interpretação cientifica e de sua abordagem
28
contemporânea, o aluno poderá formular seus conceitos, construir seu discurso
filosófico.
Avaliação
Respeitar a argumentação do aluno, o que deverá ser levado em
consideração e a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar
posições, de detectar os princípios e interesses aos temas e discursos.
Avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e
criar conceitos: qual conceito trabalhou e criou; qual discurso tinha antes e qual o
discurso tem após o estudo da Filosofia.
A avaliação de Filosofia tem início com a sensibilização, coletando o
que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo.
A avaliação deverá ocorrer como um processo que se dá no
desenvolvimento e não como um momento separado, portanto, diagnóstica,
processual e formativa.
Bibliografia
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo: Ática, 1993. _______________. Introdução à história da filosofia ; dos pré-socráticos a Aristóteles, vol 1 – 2.ed. SP: Companhia das letras, 2002
BOFF, Leonardo. Experimentar Deus: a transparência de todas as coisas. Campinas: Verus, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações cur-riculares do Ensino Médio. Brasília, 2006. 3 v. Disponível em: <http://portal.mec.-gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2010.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. SP: Ática, 1994.
----------------------. FILOSOFIA. Novo Ensino Médio. SP:Ática, 2000. CORDI, Cassiano et alii. Para filosofar. SP: Scipione, 1995
28
CUNHA, J. Auri Filosofia: investigação à iniciação filosófica. SP: Atual, 1992
GILES, T. R. O que é Filosofia?. SP: E.P.U, 1994
MORRA, Gianfranco. Filosofia para todos. SP: Paulus, 2001.
NEEDLEMAN, Jacob. O coração da filosofia. SP: Palas Athena, 1991. Petrópolis: Vozes , 1992
PARANÁ. Departamento de educação básica – DEB. Orientações Curriculares do Ensino Médio (S.N.T.). Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/.../Materiaisdis-cutidoscomprofessoresdefilosofiaem2008.ppt>. Acesso em: 26 ago. 2010.
PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes curriculares de filosofia para o Ensino Médio: versão preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.
RUSS, Jaqueline. Dicionário de filosofia. SP: Scipione, 1994
SAVATER, Fernando. As perguntas da vida./ Fernando Savater: tradução Monica Stahel.. - SP: Martins Fontes, 2001
SOLOMON, Robert C. Paixão pelo saber: uma breve história da filosofia / Robert C. Solomon, Kathleen M. Higgins; tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. – R J : Civilização Brasileira, 2001
SOUZA, Sônia Maria Ribeiro de. Um outro olhar. SP.: FTD, 1995.
28
8.3.12 Língua Estrangeira Moderna (LEM) - INGLÊS
A relevância do aprendizado dessa língua possibilitará a
compreensão da diversidade linguística e cultural, oportunizando, ao educando,
engajar-se discursivamente, bem como, perceber as possibilidades de construção
de significados que são sociais e historicamente construídos.
Objetivos
• Ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos.
• Proporcionar uma aprendizagem pautada em situações significativas, isto é,
reconhecidamente relevante.
• Constatar e vivenciar criticamente a diversidade cultural, mantendo a identidade
local.
Conteúdos
1º Ano
Conteúdo Estruturante
O discurso como prática social.
Conteúdos Básicos
LEITURA:
− Tema do texto
− Interlocutor
− Finalidade do texto
− Aceitabilidade do texto
− Informatividade
− Situacionalidade
− Intertextualidade
− Temporalidade
29
− Partículas conectivas do texto
− Informações explícitas.
− Discurso direito e indireto
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figu-ras de linguagem
− Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem
− Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
− Verb to be
− Greetings
− “What are they?” (text)
− Numbers – verb to be
− Present tense – affirmative form and contractions.
− Verb to be
− Present tense – negative and interrogative forms
− Verb to be
− Past tense – affirmative negative and interrogative.
− There is/There are
− Nationalities.
− Text: At the bus station
− Present Continuous Tense.
− On the farm (text)
− Love (text)
− A trip (text)
− How many
− What time is it?
− What can you see in the picture? (text)
− An interview (text)
− Imperative (verbs)
− What is Jack doing? (text)
− Grammar
29
− Going to catch some fish (text)
− My office (text)
− Letters
− Can...Cannot
− Why? Because
− An interview (text)
− To save money (text)
− Seasons
− Dates
− Where are they from?
− Running after the hats
− Who's the owner?
− Text
− Plural of names.
− Betty's house (text)
− Young people
− Richard's farm
− Traveling (text)
− Yesterday and today
− In a restaurant
− Plural of names
ESCRITA:
− Tema do texto
− Interlocutor
− Finalidade do texto
− Aceitabilidade do texto
− Informatividade
− Situacionalidade
29
− Intertextualidade
− Temporalidade
− Referência textual
− Partículas conectivas do texto
− Discurso direito e indireto
− Elementos composicionais do gênero
− Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto
− Marcas linguísticas: coesão,
− coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos grá-ficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem
− Ortografia
− Concordância verbal/nominal
− Verb to be
− Greetings
− “What are they?” (text)
− Numbers – verb to be
− Present tense – affirmative form and contractions.
− Verb to be
− Present tense – negative and interrogative forms
− Verb to be
− Past tense – affirmative negative and interrogative.
− There is/There are
− Nationalities.
− Text: At the bus station
− Present Continuous Tense.
− On the farm (text)
− Love (text)
− A trip (text)
− How many
29
− What time is it?
− What can you see in the picture? (text)
− An interview (text)
− Imperative (verbs)
− What is Jack doing? (text)
− Grammar
− Going to catch some fish (text)
− My office (text)
− Letters
− Can...Cannot
− Why? Because
− An interview (text)
− To save money (text)
− Seasons
− Dates
− Where are they from?
− Running after the hats
− Who's the owner?
− Text
− Plural of names.
− Betty's house (text)
− Young people
− Richard's farm
− Traveling (text)
− Yesterday and today
− In a restaurant
− Plural of names
2º Ano
Conteúdo Estruturante.
O discurso como prática social.
29
Conteúdos Básicos
LEITURA:
− Tema do texto
− Interlocutor
− Finalidade do texto
− Aceitabilidade do texto
− Informatividade
− Situacionalidade
− Intertextualidade
− Temporalidade
− Referência textual
− Partículas conectivas do texto
− Discurso direito e indireto
− Elementos composicionais do gênero
− Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto
− Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto
− Polissemia
− Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem
− Léxico.
− Verb to be
− This, that
− Verbs – Imperative
− Simple tense
− Past tense
− Review: There is/ There are
− Present continuous tense (Review)
− Time (Review)
− Can/could
o Texts
− Past tense
29
− Actions
− Can/cannot/could
− Verb to be
− Genitive case
− Plural of nouns
− Where are you from?
− Prepositions – in,on, at, for, from.
− Days of week
− Articles
− Texts
− Immediate Future
− Prepositions
− Who, whom, whose, what, when, where
− Past tense of regular verbs
− To be born
− His/her
− Plural of nouns (cont)
− Seasons/ months
− Texts
− Where are you from?
− Use of do and does
− Past tense of regular verbs
− Auxiliary did
− Possessive case
− Negative formuladas
− The gerund formuladas
− Indefinite pronomes
− Texts
ESCRITA:
− Tema do texto
− Interlocutor
29
− Finalidade do texto
− Aceitabilidade do texto
− Informatividade
− Situacionalidade
− Intertextualidade
− Temporalidade
− Referência textual
− Partículas conectivas do texto
− Discurso direito e indireto
− Elementos composicionais do gênero
− Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto
− Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto
− Polissemia
− Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem
− Ortografia
− Concordância verbal/nominal
− Verb to be
− This, that
− Verbs – Imperative
− Simple tense
− Past tense
− Review: There is/ There are
− Present continuous tense (Review)
− Time (Review)
− Can/could
o Texts
− Past tense
− Actions
− Can/cannot/could
− Verb to be
− Genitive case
29
− Plural of nouns
− Where are you from?
− Prepositions – in,on, at, for, from.
− Days of week
− Articles
− Texts
− Immediate Future
− Prepositions
− Who, whom, whose, what, when, where
− Past tense of regular verbs
− To be born
− His/her
− Plural of nouns (cont)
− Seasons/ months
− Texts
− Where are you from?
− Use of do and does
− Past tense of regular verbs
− Auxiliary did
− Possessive case
− Negative formuladas
− The gerund formuladas
− Indefinite pronomes
− Texts
3º Ano
Conteúdo Estruturante.
O discurso como prática social.
29
Conteúdos Básicos
LEITURA:
− Tema do texto
− Interlocutor
− Finalidade do texto
− Aceitabilidade do texto
− Informatividade
− Situacionalidade
− Intertextualidade
− Temporalidade
− Referência textual
− Partículas conectivas do texto
− Discurso direito e indireto
− Elementos composicionais do gênero
− Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto
− Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto
− Polissemia
− Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem
− Léxico.
− Possessive pronouns
− Genetive case
− Plural of nouns
− Past tense of verbs
− Irregular verbs
− Do, did, does
29
− Will/Would
− Why/Because
− Prepositions
− Months
− Ordinal numbers
− Texts
− Dialogues
− Dates
− Days of week
− Possessive adjectives
− Genitive case (cont.)
− Plural of nouns (cont.)
− Past tense of regular verbs
− Do, does. Negative form
− More irregular verbs
− Future tense
− Conditional tense
− Object pronouns
− Prepositions
− Texts
− Dialogues
− Comparatives and superlatives
− Indefinites
− Question tag
− Prepositions
− Past continious tense
− The auxiliary verbs
− Passive voice
− Relative pronouns
− For/since
− Also/too
− Texts
30
− Adverbs
− Say/tell
− Direct and indirect speech
− Verbs followed by-ing
− Idiomatic expressious
− Relative pronouns
− Reflexive pronouns
− Present perfect tense
− Prepositions
− Can/could
− May/might
− Text
ESCRITA:
− Tema do texto
− Interlocutor
− Finalidade do texto
− Aceitabilidade do texto
− Informatividade
− Situacionalidade
− Intertextualidade
− Temporalidade
− Referência textual
− Partículas conectivas do texto
− Discurso direito e indireto
− Elementos composicionais do gênero
− Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto
− Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto
− Polissemia
− Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem
− Ortografia
30
− Concordância verbal/nominal
− Possessive pronouns
− Genetive case
− Plural of nouns
− Past tense of verbs
− Irregular verbs
− Do, did, does
− Will/Would
− Why/Because
− Prepositions
− Months
− Ordinal numbers
− Texts
− Dialogues
− Dates
− Days of week
− Possessive adjectives
− Genitive case (cont.)
− Plural of nouns (cont.)
− Past tense of regular verbs
− Do, does. Negative form
− More irregular verbs
− Future tense
− Conditional tense
− Object pronouns
− Prepositions
− Texts
− Dialogues
− Comparatives and superlatives
− Indefinites
− Question tag
− Prepositions
30
− Past continious tense
− The auxiliary verbs
− Passive voice
− Relative pronouns
− For/since
− Also/too
− Texts
− Adverbs
− Say/tell
− Direct and indirect speech
− Verbs followed by-ing
− Idiomatic expressious
− Relative pronouns
− Reflexive pronouns
− Present perfect tense
− Prepositions
− Can/could
− May/might
− Text
Encaminhamento Metodológico
As atividades serão desenvolvidas a partir da familiarização do aluno
com os diferentes gêneros textuais, provenientes das várias práticas sociais de uma
determinada comunidade que utiliza a língua que se está aprendendo: literatura,
publicidade, jornalismo, mídia etc.
O trabalho mediado por um texto, estará proporcionando ao aluno
condições para assumir uma postura crítica e transformadora com relação aos
discursos que se lhe apresentam.
30
Avaliação
A avaliação será um instrumento com o propósito de subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas
produções, no processo de ensino e aprendizagem.
Assim, a avaliação não trata de testar conhecimentos linguísticos
-discursivos que possibilitam a leitura, mas sim verificar a construção dos
significados na interação com textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em
vista que vários significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente
justificados.
É importante considerar a avaliação diagnóstica, processual,
formativa. Estas devem se articular com os propósitos já mencionados neste item.
Bibliografia
PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes curriculares de língua estrangeira para Ensino Médio: versão Preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.
SILVA, A. S.; BERTOLIN, R. Língua inglesa novo Ensino Médio. São Paulo: IBEP, 2005.
30
8.4.13 Sociologia
Compreendendo que,
A sociologia é uma forma de saber científico […]. Como qualquer ciência, ela não é fruto do mero acaso, mas responde às necessidades do seu tempo. […] Compreender o contexto no qual a sociologia nasceu é fator fundamental para se entender as suas características atuais. (SELL apud PARANÁ, 2006c, p. 12)
O trabalho com o objeto do conhecimento no campo da sociologia
objetiva a compressão das diferentes formas de sociedade e as diversas formas
pelas quais os homens vivem em grupo e suas relações.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma com seu potencial explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser moblilizada para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Como disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade – das diferentes tradições – e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese teórica, assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de método e rigor. (PARANÁ, 2006c, p. 20)
Objetivos
• Compreender os problemas atuais de nossa sociedade.
• Conhecer e entender as causas das desigualdades e dos problemas sociais.
• Compreender que todos fazemos parte de uma sociedade que é constantemente
transformada e que somos, em grande parte, autores dessas mudanças.
• Compreender e valorizar todas as formas de trabalho humano e ter postura crítica
na abordagem das relações de trabalho.
• Adquirir conhecimentos sociológicos e posicionamento político.
30
Conteúdos
1° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
- O processo de socialização e as instituições sociais. Estrutura social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Processo de socialização.A sociedade dos indivíduos.
Trabalho e sociedade
A estrutura social e as desigualdades.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Conceito de sociologia.- Indivíduo, sua história e a sociedade.- As relações entre indivíduos e sociedade.- Karl Marx.- Emilie Durkhein.- Max Weber.- Norbet Elias.- Processos de socialização.- Pierre Bourdieu.- Conceito de trabalho.- O trabalho nas diferentes sociedades.- O trabalho na sociedade moderna capitalista.- A questão do trabalho no Brasil.Estrutura e estratificação social.- A sociedade capitalista e as classes sociais.- As desigualdades sociais no Brasil.
2º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
- Trabalho e produção de classes.
- Cultura e indústria cultural
Cultura e indústria no Brasil.
Cultura e indústria cultural.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
− Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições− Globalização e neoliberalismo. Relação de trabalho. Trabalho no Brasil.
- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades. Diversidade cultural. Identidade.
- Ideologia. Ideologia e cultura.
− Indústria cultural. Meios de comunicação de massa. Sociedade de consumo.
− Cultura afro brasileira e africana. - Cultura indígena.
Conteúdos Específicos
As primeiras décadas após a escravidão.- A situação do trabalho nos últimos sessenta anos.- O desemprego.- As transformações recentes no mundo do trabalho.
O significado de culturaSegundo a antropologia.- Etnocentrismo.- Trocas culturais e culturas híbridas.- Cultura erudita e popular.- Ideologia, suas origens.- A sociedade no cotidiano. Mesclando cultura e ideologia.- Dominação e controle.
− A indústria cultural no Brasil, TV, jornal, revistas, propaganda e consumismo.Os meios de comunicação e o cotidiano.- Inclusão digital.- O universo da internet.- Questão de gênero.
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3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Poder, política e ideologia.
Direitos, cidadania e direitos sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS.
Formação e desenvolvimento do Estado moderno.
Conceitos de poder e o Estado no Brasil.
Poder político e Estado no Brasil.
- A democracia no Brasil.
- Autoritarismo.
- Totalitarismo.
Direitos civis, políticos e sociais.
- Direitos humanos.
Conceito de cidadania segundo alguns filósofos.
- Cidadania.
Direitos e cidadania no Brasil.
Os movimentos sociais no Brasil.
A questão ambiental.
Conteúdos específicos
O Estado absolutista.- O Estado liberal.- Os Estados nacionais no século XX. - Estado neoliberal.- As teorias sociológicas clássicas sobre o Estado.- Democracia, representação e partidos políticos.− A sociedade disciplinar e a sociedade de controle.
− O Estado até o fim do século XIX.− - O Estado republicano.− - Democracia e representação política.− - Os partidos políticos no Brasil.
- Reflexões sobre o Estado e a sociedade no Brasil.
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Direitos para todos.- Todos nascem livres e iguais segundo: Thomas Hobbes, John Locke, Rousseau, Karl Marx, Emilie Durkahein.- Direitos civis, políticos e sociais.
− Conceito de cidadania hoje.
Período de 1930 a 1964 e os direitos civis e políticos.- A constituição de 1988.- A cidadania hoje.- Lutas no período colonial.- Revoltas regionais, abolicionismo e republicanismo.- República de Vargas.
− Os movimentos sociais hoje.
− - Movimentos ambientais.
Encaminhamento Metodológico
É fundamental a adoção de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e o esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.” (PARANÁ, 2006c, p. 35)
Entre outros, são próprios do ensino da Sociologia: a pesquisa de campo,
o uso de recursos audiovisuais, especialmente vídeos e filmes, a leitura e análise de
texto e documentos, o levantamento de leis e códigos que sinalizam os direitos do
cidadão e seus deveres com a sociedade, a realização de simpósio.
Avaliação
A avaliação será diagnóstica e processual. As formas de avaliação em sociologia acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da disciplina, a reflexão crítica nos debates que acompanham os textos ou filmes, as pesquisas de campo ou a produção de texto, apresentações de simpósio e trabalho, teatro, provas com questões dissertativas, seminários, trabalho de pesquisa, construção de painéis e cartazes, análise de filmes, entre outros.
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Bibliografia
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1973.
CHAUI, M. S. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.
PARANÁ. Secretaria da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de sociologia para educação básica. Curitiba: SEED, 2006.
SELL, C. E. Introdução à sociologia política: política e sociedade na modernidade tardia. Petrópolis: Vozes, 2006.
TOMASSI, N. Iniciação a sociologia. São Paulo: Atual, 2006.
___________ Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Sociologia para Ensino Médio. Editora Saraiva ano 2010.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.
Encerrada a apresentação da proposta curricular para os anos do Ensino Médio, apresentaremos a seguir, os programas e atividades complementares curriculares desenvolvidas durante o tempo escolar.
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9 PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR.
9.1 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Mais Educação é uma estratégia do governo Federal
para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na
perspectiva da Educação Integral.
Este programa objetiva a diminuição das desigualdades
educacionais; valorização da diversidade cultural brasileira.
A estratégia utilizada pelo programa Mais Educação promove a
ampliação de tempo, espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da
tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e
diferentes fatores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores.
Fica evidente que o ideal da educação integral seja a compreensão
do direito de aprender como inerente ao direito à vida, à saúde, à liberdade, ao
respeito, à dignidade e à convivência familiar e comunitária e como condição para o
próprio desenvolvimento de uma sociedade republicana e democrática.
O Programa Mais Educação surge para atender, prioritariamente, as
escolas de baixo IDEB- Índice de Desenvolvimento Educacional Brasileiro,- bem
como, as territórios marcados por situação de vulnerabilidade social.
Neste programa, as atividades fomentadas foram organizadas em
macro campos. Cada macro campo sugere o estudo e o aprofundamento em
diversas áreas do conhecimento científico.
A proposta de atendimento no programa está voltada,
preferencialmente à crianças e jovens do 4º ao 9º anos; aqueles que apresentem
defasagem série/idade e; aos estudantes de séries já detectados índices de evasão
e/ou repetência.
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Os profissionais e agentes corresponsáveis pelo desenvolvimento
das atividades de educação integral são:
− os profissionais da educação;
− os educadores populares;
− os estudantes e agentes culturais (monitores), observando Lei
9.608/1998, que dispõe sobre serviço voluntário e os estudantes
universitários.
Poderão acompanhar as atividades aqueles que apresentarem
formação específica nos macro campos e com habilidades reconhecidas pela
comunidade.
Nesta proposta a função do professor basear-se á na constituição de
coletivos escolares, no auxílio quanto a coordenação do processo de articulação
com a comunidade, seus agentes e seus saberes, ao mesmo tempo em que ajuda
na articulação entre os novos saberes, os novos espaços, as políticas públicas e o
currículo escolar.
A escola designará dentre os docentes nela lotados, um professor
com 40 horas semanais, que coordenará a oferta e a execução das atividades de
Educação Integral.
Entre outras qualidades, o professor comunitário será aquele que
apoiará novas ideias, transformará dificuldades em oportunidades e se dedicará a
cumprir o que foi proposto coletivamente.
Mediante esclarecimento e garantia de apoio/respaldo à execução
de projetos no Programa Mais Educação, o Colégio Estadual do ILES passa a
ofertar no ano letivo de 2012 os projetos e/ou atividades abaixo relacionadas.
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9.1.1 Mais Educação – Esporte e Lazer - Atletismo
Justificativa
O trabalho da Educação Física nas séries iniciais do Ensino
Fundamental ocorre de forma natural e espontânea através de brincadeiras, pois
sabemos que a criança aprende brincando. Esse projeto é de suma importância para
oportunizar os educandos o desenvolvimento de habilidades corporais como:
caminhar, correr, saltar, lançar, trepar(galgar) e arremessar; utilizadas na prática do
atletismo brincando.
O atletismo na escola deverá ser desenvolvido de forma lúdica,
favorecendo a autonomia dos educandos, o reconhecimento das potencialidades e
limitações, distinguir situações do trabalho corporal e a socialização.
Objetivos Gerais
− Propiciar aos educandos através do esporte escolar habilidades específicas do
atletismo, o interesse pela atividade através de jogos e brincadeiras para que os
mesmos aprendam de forma prazerosa o atletismo, ou seja, aprendam o
atletismo brincando;
− Promover através do esporte um entrosamento dos educandos, respeitando a
corporalidade individual.
Objetivos Específicos
- Melhorar habilidades específicas para o atletismo (correr, saltar, arremessar,
receber e galgar);
- Conhecer suas potencialidades e limitações corporais ao desenvolver atividades
específicas da modalidade atletismo;
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- Reconhecimento das alterações provocadas pelo esforço físico.
Conteúdos
• Jogos de imitação e construção;
• Jogos pré-desportivos;
• Esporte - Atletismo:
• Caminhadas;
• Trabalho de resistência e velocidade através de corridas;
• Corridas curtas(velocidade), corridas com obstáculos;
• Aplicação de revezamento;
• Saltos em distância, salto em altura;
• Iniciação de arremessos enfatizando a pelota.
Encaminhamento Metodológico
As aulas serão desenvolvidas com jogos recreativos, de forma lúdica
levando ao aprendizado de habilidades específicas do atletismo.
Entendemos que a Educação Física consciente é aquela
que contribui para a educação do indivíduo através do ato educativo, que o resultado de um processo de ação dinâmica, onde os envolvidos no processo ensino-aprendizagem estão conscientes e exercitam sua criticidade durante todo o processo (TOLKMITT apud PARANÁ, 1990, p. 184).
Na modalidade Atletismo, os ensinamentos serão gradativos,
buscando elevar a autoconfiança e autoestima do educando. Dessa forma, as
conquistas (avanços) dos educandos por mínimos que sejam necessitam de
reconhecimento e incentivo, não pensando em premiações e avaliações por padrões
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técnicos, mas para o desenvolvimento das potencialidades, busca da autonomia e
superação de desafios individuais e coletivos.
Avaliação
A avaliação nas primeiras aulas servirá para diagnosticar a condição
em que o aluno se encontra e a adequação dos conteúdos a serem trabalhados.
A avaliação será contínua, através de instrumentos que avaliem
aquisições teóricas e práticas.
Infraestrutura
• Quadra poliesportiva, pátio da escola e arredores (rua mais próxima)
• Cronômetro, Dardo de bambu,
• Caixa de areia, Arcos de PVC, Medicinebol de borracha 1kg,
• Barreiras (obstáculos), Bolsa de massagem,
• Bastões calistêmico (para revezamento)
• Pelotas de couro,
• Cones,
• Cordas,
• Colchonetes;
• TV Pendrive,
• Pendrive,
• Aparelho DVD e DVD-R
• Datashow,
• Livros didáticos e paradidáticos
• Enciclopédia do Esporte,
• Revistas especializadas.
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Resultados Esperados
Proporcionar - através da prática de atividades físicas - melhorias
em relação à saúde e quanto a socialização; que ocorra participação efetiva dos
inscritos, ou seja, que eles venham para a escola e realizem todos os trabalhos
propostos, para que ocorra melhorias quanto ao aprendizado e aprimoramento de
conteúdos referentes à essa modalidade esportiva.
Critérios de Participação
Participarão das atividades de Atletismo, alunos em situação de
vulnerabilidade social, matriculados nos anos iniciais e finais do Ensino
Fundamental.
Bibliografia
KIRSCH, A. Atletismo: metodologia para iniciação em escolas e clubes. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1983.
PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
______. Diretrizes curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Educação Física. Curitiba: SEED, 2006.
TOLKMITT, V. M. Educação Física. In: PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1990.
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9.1.2 Mais Educação - Esporte e Lazer – Futsal
Justificativa
O futsal é um esporte que exige cooperação de equipe, lógica e
precisão. O futsal se assemelha ao futebol de campo, um dos fenômenos mundial.
É uma modalidade fácil de treinar, que ocupa espaço menor que o
futebol de campo, ocorre um desgaste físico menor, demanda um tempo menor para
um jogo, entre outros fatores.
É um esporte que fortalece a saúde, possibilita ganho de força física,
resistência cardiovascular e muscular, desenvolve panturrilhas, coxas, glúteos,
costas e abdômen. Sem contar que as habilidades exigidas pelos dribles, passes
rápidos são fortemente estabelecidas, necessárias e treinadas, melhoram as
capacidades físicas básicas e a cooperação entre os jogadores.
A Educação Física por meio dos jogos e dos esportes consegue
alcançar resultados satisfatórios para a faixa etária do Ensino Fundamental, pois,
apesar de serem pré-adolescentes e adolescentes, estarem muito ligados a TV,
aos acontecimentos esportivos, ainda não perderam o gosto por alguns jogos da
menor infância.
Este projeto vem por meio do esporte futsal, desenvolver melhor as
capacidades físicas e perceptivo-motora dos alunos, seu desenvolvimento e
crescimento motor reconhecendo e respeitando as limitações de cada indivíduo,
bem como, visa melhorias da qualidade de vida.
Objetivo Geral
• Promover através do futsal um melhor entrosamento dos educandos, respeitando
a corporalidade individual.
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Objetivo específico
• Propiciar o conhecimento e a vivência do esporte futsal, de suas regras,
fundamentos e técnicas, enquanto esporte fenômeno.
Conteúdos
• Jogos de imitação, construção e cooperação;
• Jogos pré-desportivos;
• Trabalho de resistência, velocidade, coordenação, força e agilidade;
• Controle e condução de bola;
• Chutes e passes;
• Dribles;
• Regras e fundamentos;
• Esporte futsal.
Encaminhamento Metodológico
A aplicação das aulas acontecerá com iniciação em uma avaliação
diagnóstica, para avaliar o conhecimento dos alunos sobre o esporte futsal.
A partir desta aula, se darão as sequências das outras, sendo que,
para a iniciação, será trabalhado com jogos, variações de jogos e reelaborações
propostas pelos alunos, que permitam a vivência dos movimentos, regras e
capacidades exigidas no esporte futsal.
Também utilizaremos revistas, vídeos e uma hipótese de assistir um
jogo ao vivo, para conhecer melhor o esporte, suas regras, seus astros, times que
jogam futsal entre outros. Em seguida, será aplicado de forma mais direta o esporte
futsal, aplicando suas regras e fundamentos.
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Avaliação
Ocorrerá uma avaliação diagnóstica para detectar o conhecimento
do esporte futsal. Partindo disto, o processo será permeado pela avaliação formativa
e contínua, sendo avaliado os alunos na participação das aulas e presença.
Infraestrutura
• Quadra poliesportiva,
• Traves e redes,
• Bolas de futsal, bolas menores para jogos,
• Bambolês, cones, colchonetes,
• TV, DVD, DATASHOW, pendrive,
• Revistas, jornais.
Resultados Esperados
Espera-se que ao término do projeto no ano letivo, os alunos
tornem-se mais cooperativos. Que seus gestos motores, suas habilidades e
capacidades físicas e perceptivo-motoras tenham sido aperfeiçoadas de forma
visível e satisfatória, assim como um maior conhecimento sobre o esporte futsal.
Critérios de Participação
O público a ser atendido em princípio são crianças dos anos iniciais
do ensino fundamental, na faixa etária entre 09 e 12 anos, sendo 4 aulas por
semana, 2 aulas para cada turma.
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Bibliografia
ARAUJO, P. F.; JUNIOR, L.S; SILVA, R. F. Educação Física adaptada: da história à inclusão educacional. São Paulo: Phorte, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Deficiência Auditiva. MEC: Brasília, 1997.
GOMES, A. C. Futsal: metodologia e planejamento na infância e na adolescência. Londrina: Midiograf, 2001.
PARANÁ. Diretrizes curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Educação Física. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.
SANTANA, W. C. Futsal: metodologia da participação. Londrina: Lido, 2001.
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9.1.3 Mais Educação – Prática Circense – Circo na Escola.
Justificativa
O circo é, antes de tudo, um espetáculo visual. O palhaço faz tudo seriamente. Ele não precisa falar e sim fazer graciosos trejeitos. Sua mímica ingênua sempre consegue fazer rir. (ENGIBAROV, 2010)
Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor! Hoje tem marmelada? Tem
sim, senhor! E tem também palhaço, malabaristas, equilibristas, domadores,
ilusionistas, trapezistas, globistas e ainda muitos animais.
O circo é uma das mais antigas e completas manifestações
populares e artísticas, pois durante o espetáculo, sob uma lona colorida, tem
música, teatro, dança, cenografia e figurino apropriado que encantam a platéia, um
espetáculo de magia que faz até hoje a alegria não só das crianças, como também
de muitos adultos.
Pouco a pouco o circo foi perdendo espaço para o cinema, a
televisão, vídeo-game e outros, a infância ficou mais curta e a ingenuidade virou um
fator de risco.
Preservar, apoiar e estimular a magia do circo é manter viva essa
criança que temos dentro de nós.
Tendo a Educação Física função social de contribuir para que os
alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir
expressividade corporal consciente e reflexão sobre a prática corporal e tendo a
ginástica como um conteúdo estruturante da Educação Física, que tem como
conteúdo básico a ginástica circense visamos proporcionar a nossas crianças uma
prática corporal e uma oportunidade de vivenciar o lúdico através da atividade
circense “malabares”.
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Objetivo Geral
Este projeto tem por objetivo permitir as crianças vivenciar
individualmente e em grupo a aquisição de habilidades e destrezas, sobretudo
mediante exercícios, jogos e técnicas reunidos em proposições didáticas. Estas
práticas possibilitam o desbloqueio de movimentos corporais, possibilidades de
expressão, incorporação de novos gestos, estimulando desinibições no convívio
social e facilitando a harmonização entre desenvolvimento físico, psicológico e
social.
Objetivo Específico
• Proporcionar as crianças conhecer, valorizar e se interessar pela arte circense,
trabalhar e desenvolver a criatividade com malabares.
Conteúdos
A identidade, autonomia, corpo e movimento
1. O Circo;
2. Malabares;
3. Expressividade;
4. Noções de formas e quantidades;
5. Noções de diferenças e igualdade.
Encaminhamento Metodológico
As aulas teóricas serão ministradas nas salas com intuito de maior
compreensão do tema circo, será usado como recursos: livros de história, filmes
(Xuxa o Circo, Dumbo, Circo de Soleil) e visita à Escola de Circo.
Nas aulas práticas os alunos terão a oportunidade de confeccionar
as bolinhas de painço e a clave. As aulas terão toda uma sequência pedagógica:
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trabalhando com vários materiais, de pesos e tamanhos diferenciados.
Gradativamente será introduzido as bolinhas (treino com uma bola, duas,
cruzamento das bolas no ar) respeitando a aprendizagem de cada aluno, noções de
tempo-espaço, força, agilidade, velocidade, equilíbrio (estático e dinâmico),
lateralidade.
Avaliação
A avaliação será realizada permanentemente comprometida com o
desenvolvimento e participação das crianças. Será observado o processo de
aprendizagem do malabares, e a melhora significativa na coordenação motora global
e específica, óculo-manual, atenção, concentração, noção tempo-espaço,
lateralidade, controle de força, consciência corporal.
Infraestrutura
Sala de aula com DVD, TV pendrive, pátio e quadra poliesportiva;
• 10 Diabolo Samba 100mm (malabaris);
• 10 Flower Stick (malabaris);
• 30 bolas 100mm (malabaris);
• 30 claves Peça Única (malabaris);
• 01 monociclo;
• 01 perna de pau de alumínio 60 cm.
Resultados Esperados
Esperamos que as atividades do Mais Educação permita as crianças
vivenciarem a aquisição de habilidades e destrezas com o “malabares”, sobretudo
mediante exercícios, jogos e técnicas reunidos em proposições didáticas,
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respeitando-se o desenvolvimento da criança.
Critérios de Participação
Alunos com idade a partir dos 6 anos, estudantes dos anos iniciais do ensino
fundamental. O tempo de execução será de 4 horas semanais no contraturno.
Bibliografia
ENGIBAROV, L. Projeto circo. Disponível em: <http://campobelo.apaebrasil.org.br/noticia.phtml/21933/DIA+DO+CIRCO.html>. Acesso em: 25 maio 2010.
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9.1.4 Mais Educação- Educação Econômica – Educação e Cidadania.
Justificativa
Muito se tem discutido, no Brasil sobre questões relacionadas à
cidadania, o que implica necessariamente em direitos e deveres. Exigir direitos é
parte da cidadania e respeitar as regras de convivência é sua contrapartida.
A economia de um país, implica diretamente na arrecadação de
impostos, que por sua vez é distribuído para a população afim de promover o bem
estar social.
A introdução do ensino, nas escolas, do programa de
conscientização tributária é muito importante porque desperta nos jovens, a prática
da cidadania, o respeito ao bem comum e a certeza de que o bem- estar social
somente se consegue com a conscientização de todos.
Objetivo Geral
Orientar e incentivar a busca de uma cidadania plena que se
direciona à solidariedade ,à ética , à transparência , o respeito e a responsabilidade
de suas atitudes diante da sociedade em que vive.O conjunto dessas atitudes levará
à formação de um ser humano integral , cidadão capaz de transformação social tão
necessário e urgente nos dias atuais.
Objetivos Específicos
1. Estimular o cidadão a participar individualmente e coletivamente na definição de
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políticas públicas e na elaboração das leis a serem executadas.
• Conscientizar seus direitos e deveres no tocante ao valor social do tributo e ao
controle social do Estado.
• Levar conhecimento aos cidadãos sobre administração pública.
Conteúdos
• Conceitos e noções sobre a educação fiscal.
• Educação para a cidadania
• Direitos Humanos
• A Constituição e a Cidadania.
• Respeito ao Meio Ambiente.
• Código de Defesa do Consumidor.
• Cidadania e Família.
Encaminhamento Metodológico
− Visitas à supermercados afim de pesquisar preços e conhecer prazos de validade
dos produtos.
− Conhecer os mecanismos que envolvem a venda de combustíveis, (pureza e
preços).
− Conhecer o código do consumidor.
− Objetivos da existência do PROCON.
− Palestras sobre os impostos.
− Vendinha do Fisco.
− Mesa redonda- discussões sobre a cidadania.
− Assistir vídeos referentes ao tema da cidadania.
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− Teatro sobre o tema do fisco.
− Vídeos e palestras sobre Economia Familiar.
− Laboratório de Informática.
− Outros recursos audiovisuais.
Avaliação
Participação ativa dos alunos em todas as atividades feitas durante o
projeto:
• Finalização de atividades em sala;
• Entrega de tarefas;
• Realização de pesquisa orientada e acompanhada pelo professor;
• Entrega de materiais solicitados;
• Dramatização de assuntos discutidos.
Serão avaliados de acordo com orientações constantes no
regimento através de instrumentos diversos: observação sistemática, relatório
descritivo.
Infraestrutura
- Jogos Pedagógicos relacionados com a Educação Econômica;
- Datashow, TV Pendrive, DVD;
• Papéis diversos: sulfite, cartolina, papel Paraná;
• Tesoura, cola, pincel atômico, lápis de cor;
-Sala de aula.
-Sala de vídeo
-Pátio da escola.
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Resultados Esperados
Espera-se que o aluno possa melhorar o seu nível de compreensão
sobre o mundo, caracterizando-se como um cidadão que irá contribuir na construção
de uma sociedade mais justa e menos violenta.
Critérios de participação
Alunos dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
Bibliografia
GRUPO DE EDUCAÇÃO FISCAL DO PARANÁ - GEFE. Cartilha educação fiscal no Paraná. Curitiba: SEED, 2004. (Experiências e Possibilidades, v. 1).
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9.1.5 Mais Educação – Letramento- Contação de histórias.
Justificativa
Este projeto decorre da percepção de que os alunos necessitam co-
nhecer diferentes histórias da literatura infantil através da língua de sinais.
O trabalho com contação de histórias possibilita aos alunos usarem
a imaginação e, através da contação de histórias conhecer, reconhecer e demons-
trar um pouco do que sentem, como pensam, enfim, esta será uma estratégia de
ensino que oportunizará ao aluno extravasar os sentimentos, explicitar aprendiza-
gens através de uma relação dialógica e demonstrar atos criativos.
Objetivos Gerais
Proporcionar aos alunos surdos o acesso a literatura infantil;
Despertar o interesse pelas histórias e pelo momento da contação das histórias;
Compreender que as histórias podem ser contadas de diversas formas;
Desenvolver o imaginário do aluno surdo;
Desenvolver as diferentes linguagens;
Desenvolver a noção da importância da leitura.
Objetivos específicos
Desenvolver a atenção no momento da história, perceber detalhes, ser capaz de
recontar fatos;
• . Enriquecer e ampliar o vocabulário tanto na Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS), quanto no português escrito;
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• . Criar histórias a partir de um contexto pré-apresentado;
• . Compreender através de diversas atividades que as histórias possuem começo
meio e fim;
• . Produzir textos coletivos a partir de pistas visuais (imagens, gravuras, figuras);
• . Levar o aluno a ser capaz de escrever um bom texto, expressando suas ideias
de modo claro e adequado.
Conteúdos
• Apresentação de histórias da literatura infantil.
• Familiarização de diversos tipos de histórias do universo infantil.
• Visualização de fatos que compõem o enredo da história.
• Recontagem das histórias utilizando a língua de sinais e ilustrações.
• Conhecimento de diversas histórias da literatura infantil.
• Estudo do vocabulário
• Leitura e compreensão do texto
• Criação de histórias a partir de um roteiro
• Criação do começo da história
• Criação do meio da história
• Criação do final da história
• Produção de histórias a partir de uma sequência de cenas com o roteiro
• Compreensão e/ou interpretação de texto
• Diálogo e leitura sistemática
• Produção de texto escrito.
Encaminhamento Metodológico
Uso de fantasias para caracterização de personagem principal visan-
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do a fantasia, o faz de conta.
Apresentação dos livros de histórias infantis e de ilustrações sobre a
história, para que o aluno se familiarize.
Uso da língua de sinais e seus recursos para uma melhor compreen-
são e interesse por parte dos alunos.
Uso de TV pendrive para apresentação das filmagens das histórias e
de filmes clássicos da literatura infantil (DVDs).
Manuseio de livros referentes as histórias trabalhadas.
Emprego de flanelógrafos, uso de câmera fotográfica, filmadora, de-
doches, avental de contação de histórias, entre outros.
As atividades serão apresentadas de forma sistemática, visando a
compreensão da língua portuguesa como segunda língua. Como reconhecimen-
to prévio, o vocabulário será estudado de várias maneiras, sempre contextualizado,
explicitando a relação entre significado e significante.
Avaliação
Sobre os critérios de avaliação, os alunos serão avaliados continua-
mente através:
• de atividades que propiciem o diálogo com a história;
• da recontagem e/ou dramatização de fatos importantes apresentados na história;
• do envolvimento, interesse e compreensão do aluno nas histórias;
• da emissão de opiniões e ideias a respeito da história, bem como a associação
com o seu cotidiano.
− da continuidade que o aluno dá à história, após ser apresentado uma cena com
início da mesma;
• da participação em jogos didáticos e resolução de atividades no caderno, onde o
aluno organiza as cenas de acordo com a ordem dos acontecimentos.
• do interesse pela leitura de livros apresentados, fazendo seu empréstimo na bi-
blioteca.
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Infraestrutura
Livros de histórias, flanelógrafo, fantasias, tv pendrive, câmera foto-
gráfica, DVDs, filmadora, fitas 8mm, jogos didáticos, dedoches, avental de contação
de histórias, quadro de giz, giz, apagador, material fotocopiado, cadernos, lápis de
cor, e carteiras.
Resultados Esperados
Que no decorrer e ao final do projeto os educandos passem a se in-
teressar mais por literatura infantil, seja ela contada e recontada através da Libras,
da leitura de um livro, da dramatização, de um vídeo, de brincadeiras, entre outros.
Critérios de Participação
Alunos da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Funda-
mental.
Bibliografia
CIRANDA CULTURAL. Os Mais Belos Contos de Perrault. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008. (Coleção Mais Belos Contos).
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9.1.6 Mais Educação - Acompanhamento Pedagógico - Matemática
Justificativa
A presente proposta objetiva ofertar apoio metodológico, procedi-
mentos e materiais, voltados às atividades pedagógicas e lúdicas para o ensino e a
aprendizagem da matemática, contextualizada em um projeto de trabalho educacio-
nal de acordo com a necessidade e respeitando-se o tempo de aprendizado de cada
criança, adolescente e jovem.
Pretende-se compreender a construção do conhecimento científico,
como uma forma de atividade humana o qual tenta explicar através de modelos con-
cretos a realidade humana, por isso faz-se necessário sua problematização envo-
lvendo as várias disciplinas do currículo para que o conhecimento produzido através
das experiências vivenciadas pelo educando, tenham como objetivo de sanar as dú-
vidas e dificuldades que os alunos apresentam na matemática conceitual, operações
básicas, trabalhando em conjunto com a professora regente dos alunos para que
eles possam buscar sempre evoluir educacionalmente.
Esta evolução permite-lhes que se desenvolvam como cidadãos,
agentes transformador de sua própria história, da comunidade em que vive e da so-
ciedade em geral, por isso o processo de escolha dos conteúdos e de assuntos a
serem desenvolvidos no projeto será com a plena participação dos alunos.
Objetivos Gerais e Específicos:
As atividades serão desenvolvidas considerando o contexto sócio-
cultural em que a comunidade está inserida. Ressaltamos a necessidade de um tra-
balho conjunto com o(a) professor(a) regente de acordo com seu plano de trabalho
docente. Dessa forma, objetivamos que o aluno possa:
33
• Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e trans-
formar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico
da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito
de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
• Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto
de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações en-
tre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico,
métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico); selecionar, organizar
e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente;
• Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvo-
lvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analo-
gia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como
instrumentos tecnológicos disponíveis;
• Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar re-
sultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da lin-
guagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações ma-
temáticas;
• Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre es-
ses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
• Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;
• Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na bus-
ca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou
não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles.
• Conhecer os diferentes sistemas de numeração.
• Identificar o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo seus
elementos.
• Realizar operações com números naturais.
• Estabelecer relação de igualdade e transformação entre: fração e número deci-
33
mal; fração e número misto;
• Relacionar as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos
e geométricos.
• Identificar o metro como unidade padrão de medida de comprimento;
• Reconhecer e compreender os diversos sistemas de medidas;
• Operar com múltiplos e submúltiplos do quilograma;
• Calcular o perímetro, usando unidades de medida padronizadas;
• Compreender e utilizar o metro cúbico como padrão de medida de volume;
• Realizar transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múlti-
plos e submúltiplos;
• Reconhecer e classificar ângulos (retos, agudos, obtusos);
• Relacionar a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas
mundiais.
• Calcular a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície pa-
dronizada;
• Reconhecer e representar ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;
• Conceituar e classificar polígonos;
• Identificar corpos redondos;
• Diferenciar círculo e circunferência, identificando seus elementos;
• Reconhecer os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.
• Interpretar e identificar os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados,
sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se
apresentam;
• Resolver situações-problema que envolvam porcentagem e relacioná-las com os
números na forma decimal e fracionária.
• Reconhecer números inteiros em diferentes contextos;
• Realizar operações com números inteiros;
• Reconhecer uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declivida-
de em relação ao sinal da função;
33
• Relacionar gráficos com tabelas que descrevem uma função;
• Reconhecer a função quadrática e sua representação gráfica e associar a conca-
vidade da parábola em relação ao sinal da função;
• Verificar se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;
• Compreender e utilizar o conceito de semelhança de triângulos para resolver si-
tuação problemas;
• Conhecer e aplicar os critérios de semelhança dos triângulos;
Conteúdos
Números e Álgebra
• Processos de contagem
• Sistemas de Numeração
- Representação dos sistemas de numeração.
• Números Naturais
- Ressignificação dos números naturais.
- Múltiplos e divisores.
- Resolução de problemas aplicados .
- Potenciação e radiciação.
- Operações.
- Números Fracionários.
- Operações e aplicações.
- Números decimais.
• Operações e aplicações
− Números Inteiros.
- Conceituação de números negativos.
- Operações e resolução de problemas.
− Razão e proporção.
33
- Aplicações na matemática áurea.
- Resolução de problemas de semelhança de segmentos.
Grandezas e Medidas
• Medidas de comprimento:
- Estimativas e cálculos.
- Resolução de problemas.
• Medidas de massa:
- Estimativas e cálculos.
- Resolução de problemas.
• Medidas de área:
- Estimativas e cálculos.
- Resolução de problemas.
• Medidas de volume:
- Estimativas e cálculos.
- Resolução de problemas.
• Medidas de tempo:
- Estimativas e cálculos.
- Resolução de problemas.
• Medidas de ângulos:
- Estimativas e cálculos.
- Resolução de problemas.
• Sistema Monetário:
- História de moedas antigas e moeda atual.
- Reconhecimento de cédulas e moedas relacionadas ao seu valor.
- Troco.
• Medidas de temperatura:
- Breve pesquisa histórica.
- Estimativas, verificação e cálculo de temperatura.
33
Geometrias
•Geometria Plana:
- Reconhecimento das figuras e seus elementos.
- Linhas e curvas.
- Centro de gravidades das figuras.
•Geometria Espacial:
- Formas geométricas.
- Elementos dos sólidos geométricos.
Tratamento da Informação
• Gráfico e Informação:
- Leitura e interpretação de textos.
- Organizar as informações em tabelas e gráficos (barras e colunas).
• População e amostra:
- Coleta de dados de uma amostra.
- Planejamento de ação.
- Cálculos estatísticos.
• Moda e mediana:
- Explicação sobre essas medidas.
- Teorema de Pitágoras.
Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendên-
cias metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente,
das quais destacamos:
a) resolução de problemas;
a) modelagem matemática;
33
b) mídias tecnológicas;
c) etnomatemática;
d) história da Matemática;
e) investigações matemáticas.
As aulas serão desenvolvidas utilizando espaços como sala de aula,
laboratórios de informática e de física, pátio da escola, quadra esportiva e outros es-
paços dentro ou fora da escola, sendo próximo à comunidade e na cidade.
Apresentamos alguns encaminhamentos:
a) Trabalho com atividades práticas diferenciadas (problemas e aplicações), tornan-
do a aprendizagem mais agradável e dinâmica, mostrando a aplicabilidade dos
conteúdos sempre que possível para que possamos cada vez mais diminuir o
distanciamento de muitos alunos pela disciplina, que muitas vezes é gerado pela
forma como a disciplina é apresentada.
b) Pesquisa de assuntos que auxiliem na aquisição de conhecimentos, despertando
nos alunos maior interesse pelo saber.
c) Realização de atividades individuais para analisar a evolução dos alunos com re-
lação as dificuldades apresentadas e atividades em grupos para compartilharmos
ideias e os conhecimentos obtidos com uma rica troca de experiências.
d) As aulas além de serem trabalhadas em sala de aula de maneira estratégica e di-
ferente, faremos o uso dos laboratórios de informática e física e outros espaços
propícios ao aprendizado tanto dentro com fora da escola.
e) Utilização de recursos como: TV pendrive, vídeos, quadro negro, materiais lógi-
cos, materiais dourados, jogos matemáticos e jogos de xadrez que desenvolve a
concentração e o raciocínio estratégico, necessário para solução de determina-
das situações problema.
33
Avaliação
Práticas de atividades avaliativas em grupo e individual por meio de
discussões, atividades práticas na forma de situações problemas de forma a possibi-
litar que o professor verifique se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
- partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
- pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos proble-
mas;
- elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
- perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
- sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generali-
zando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
- socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;
- argumentar a favor ou contra os resultados.
Infraestrutura
• Laboratório de informática- microcomputadores com acesso à internet, cdroom e
impressora;
• Videoteca - datashow, TV, DVD player e DVDs;
• Sala de aula- Quadro de giz, giz colorido e réguas; TV Pendrive e pendrive.
• Jogos didático-pedagógicos: Torre de Hanoi, Material Dourado, Tangran, Blocos
Lógicos, Kit de círculos fracionários, Kit com sólidos geométricos, Material Cusi-
34
naire, Ábaco, Trena, Folhas de papel milimetrado e quadriculado, Cédulas de di-
nheiro – Sistema Monetário.
Resultados Esperados
Esperamos que este projeto possa ajudar os alunos a sanar suas
deficiências nos conteúdos. Para tal propomos um trabalho interdisciplinar partindo
do saber que o aluno possui, desenvolvendo-o de forma sólida e estruturada, para
que o mesmo assuma uma condição de cidadão responsável conhecedor de seus
direitos e deveres, perante a si mesmo, sua comunidade e a sociedade em geral.
Critérios de Participação
Participarão alunos do Ensino Fundamental - 1º, 2º e 3º anos do 1º
ciclo, 1º e 2º anos do 2º ciclo, 6º, 7º, 8º e 9º anos.
Bibliografia
BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; OLIVARES, A. Matemática: fazendo a dife-rença. São Paulo: FTD, 2006.
GIOVANNI, J. R.;GIOVANNI JR, J. R. Matemática pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 1998.
LIMA, A. B. Registrando descobertas: matemática nos novos tempos. São Paulo: Ediouro. 2001.
PARANÁ. Dia-a-dia Educação: Portal de Educação do Estado do Paraná. Educado-res. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/>. Acesso em: 31 ago. 2010.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pú-blica de educação básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.
ZASLAVSKY, C. Jogos e atividades matemáticas do mundo inteiro: diversão multicultural para idades de 8 a 10 anos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
34
Conclusão
Mediante propostas inscritas no Programa Mais Educação, este es-
tabelecimento de ensino dá continuidade ao desenvolvimento de atividades que in-
clui estratégias voltadas ao enfrentamento de problemas relacionados ao fracasso
escolar e ao atendimento às crianças em situação de risco. Os conteúdos trabalha-
dos nos projetos têm permitido aos alunos o desenvolvimento significativo em todos
os aspectos.
A seguir apresentaremos os demais atendimentos ofertados por esta
instituição de ensino.
10 OUTROS ATENDIMENTOS
10.1 OFERTA DO CB – REFORÇO – PARA SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Justificativa
A proposta pedagógica para atendimento no contraturno – CB
Reforço - está embasada na concepção de que:
“A partir desse ensino os alunos deverão incorporar novos
conhecimentos e experiências de forma a irem gradativamente, ampliando,
aprofundando e articulando sua compreensão da prática social.”(SANTOS, apud
PARANÁ, 1990, p. 17).
Mais especificamente, esta proposta deverá atender as reais
necessidades e dificuldades com o aprendizado da Língua Portuguesa enquanto
segunda língua para os educandos surdos, bem com, as dificuldades de raciocínio
lógico-matemático.
34
Objetivos
Ampliar e aprofundar conhecimentos na língua Portuguesa e
matemática.
Retomar os conteúdos trabalhados pela professora regente
atendendo as dificuldades e especificidades de cada aluno.
Trabalhar interdisciplinar e diferenciadamente com temáticas atuais,
dando ênfase à cultura visual.
Resgatar a auto-estima e a auto-confiança, bem como, desenvolver
a autonomia do educando.
Conteúdos:
Os conteúdos serão aqueles apresentados no Plano de Trabalho
Docente (PTD) do professor regente que após ter avaliado, indica quais alunos
serão encaminhados às aulas de reforço, mediante o preenchimento de ficha
própria, denominada: “Ficha de Encaminhamento para Contraturno” - elaborada e
encaminhada pela Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da
Educação, Departamento de Educação Básica - que apresenta a indicação dos
conteúdos básicos de Língua Portuguesa e Matemática, onde o professor regente
aponta a situação em que o aluno se encontra em relação a cada conteúdo.
Encaminhamento Metodológico
Cabe ao professor regente, co-regente e/ou auxiliar e professora
contraturnista recorrerem à atividades diversificadas para descobrir qual delas
melhor se adapta a cada situação e a cada estudante.
Dever-se-á considerar o interesse dos alunos, porém, garantir um
roteiro de trabalho construído com base na relação entre a proposta pedagógica e a
realidade.
34
Considerando o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo
como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, torna-se
imprescindível que os professores dominem e explorem, inicialmente, todo conteúdo
na língua de sinais.
Dessa forma, no ensino do português, que o professor explore
inicialmente a temática/texto através de dramatizações e LIBRAS.
Num segundo momento, releitura coletiva através da língua
portuguesa, compreensão do vocabulário e informações contidas no texto,
concluindo o trabalho com estudo gramatical. Há de se garantir que o texto dê
ênfase à cultura visual e à contextualização. Isso significa colocar o objeto de estudo
dentro de um universo em que ele faça sentido, bem como trazer o assunto para o
cotidiano dos alunos.
A sequência didática, deve priorizar um planejamento conjunto entre
os professores regente e contraturnista, assessorados pelo coordenador do CBA,
que visa proporcionar ao aluno desafios cada vez maiores para que ele se
desenvolva, respeitando seu desenvolvimento cognitivo, sob a ótica vigotskyana.
No ensino de matemática, o professor deverá dar ênfase a
compreensão de enunciados pois o surdo encontra significativa dificuldade na
compreensão/interpretação de texto.
Dessa forma, antes de propor que o aluno opere, deverá ser
trabalhado na língua de sinais tudo o que lhe for proposto: desafios matemáticos,
situações problema, pesquisa, elaboração e análise de gráficos e tabelas, entre
outros.
Na matemática, o melhor caminho para garantir o aprendizado é
relacionar os conteúdos matemáticos à outros conteúdos e vivência (situações
cotidianas), ou seja, dar significado ao estudo, mostrar que os conteúdos tem
ligação entre si.
Para concluir, ressaltamos que o aluno necessita compreender que
um mesmo assunto pode ser estudado sob vários aspectos e que a teoria
fundamenta a sua aplicabilidade.
34
Cronograma
Os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental frequentarão
08 hs semanais de aula de reforço, no contraturno, sendo inserido e retirado pelo
professor regente, a qualquer momento.
Os alunos do 6º e 9º ano freqüentarão 8 horas semanais de apoio
nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa.
Avaliação
Os instrumentos de avaliação vem atender aos princípios
norteadores da proposta pedagógica da instituição.
No cumprimento da Instrução Conjunta nº 01/03-SEED/SUED/DEF,
que trata das atribuições dos profissionais que atuam no ciclo básico de
alfabetização, compete ao professor:
- Realizar avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa, formativa e processual,
evitando a classificação e compreendendo a importância de se realizar avaliação
descritiva.
Nesse sentido, evitar a elaboração de pareceres padrão que
estigmatizem os alunos em categoria como: “fracos, médios e fortes”.
Ainda, compete ao professor co-regente:
“Entender que é tão responsável quanto o regente pelo processo
ensino-aprendizagem, respondendo pelo sucesso ou fracasso dos alunos”.
(PARANÁ, 2003b).
Deverá, portanto, registrar os avanços individuais obtidos pelos
alunos e apresentar os resultados em reuniões do Conselho de Classe.
Os registros são realizados em ficha própria denominada: Ficha de
Acompanhamento do Aluno – Contraturno, e sala de apoio à aprendizagem – SAA.
Nesta ficha o professor contraturnista após receber a “Ficha de
encaminhamento para o contraturno” devidamente preenchida pelo professor
regente, que assinala a situação do aluno em relação aos conteúdos de língua
34
portuguesa e matemática, pontua as dificuldades, apresenta o encaminhamento
metodológico e os resultados alcançados.
Este documento deve permanecer sobre a responsabilidade da equipe pedagógica
da escola e ao final do ano letivo deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.
O professor contraturnista também preenche, no final de cada
semestre, uma ficha de avaliação (própria da SEED) que será encaminhada ao
Núcleo Regional de Ensino(NRE) para conhecimento das ações e devidas
providências quando necessárias.
10.2 OFICINA DE REDAÇÃO E LEITURA
Justificativa
No ensino da língua portuguesa para os ouvintes, partimos do
pressuposto que quando a criança chega à escola já é falante da língua nativa e a
domina numa determinada variedade.
Ao contrário, o surdo geralmente, mesmo nas formas mais básicas,
não tem domínio algum ou quase nenhum da língua portuguesa. e, mesmo mais
tarde, quando já desenvolveu competência linguística em português, seja através da
educação infantil, educação fundamental, contatos sociais, observações e outros
estudos formais e/ou informais, o surdo continua a apresentar defasagem de
expressão da linguagem.
O processo mental pode estar bem construído, nos parâmetros da
cultura surda, porém, as formas de expressão (seja escrita ou oral), ainda
necessitarão do desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências próprias para
aproximar-se da linguagem padrão ou de uso da cultura do ouvinte. Tratar-se-ia
então de desvalorizar a cultura surda? A princípio, parece-nos que sim, porém ao
analisarmos a questão mais profundamente, perceberemos que, para o surdo
comunicar-se com um ouvinte, o ideal é apresentar a maior competência e
34
habilidade possível no sistema linguístico do ouvinte.
A comunicação do surdo com outro surdo ou mesmo com um
ouvinte que domine a linguagem de sinais poderá ser em qualquer das línguas (de
sinais ou portuguesa), a critério de ambos.
Ao aprendermos uma segunda língua, por exemplo, a inglesa, e, ao
fazermos uso dela com ingleses ou com pessoas que a utilizam não é desejável que
tenhamos o maior domínio possível dela? Pois então, o mesmo aplica-se aos
surdos, ao utilizarem a língua portuguesa, como uma segunda língua. Neste
contexto, a atividade de produção de texto privilegiará a elaboração de textos, num
trabalho integrado, principalmente com os professores regentes de língua
portuguesa e instrutor da língua de sinais, visando criar condições para que o aluno
construa discurso próprio, articularizando seu estilo e expressando com objetividade
suas ideias.
Objetivos
• Compreender a ideia principal do conceito a ser desenvolvido, destacando-a;
• Analisar diversos tipos de textos, opinando com o senso crítico, as ideias e
valores neles expressos;
• Escrever textos a partir de situações vivenciadas, presenciadas ou de que teve
conhecimento através de terceiros ou dos meios de comunicação, inclusive da
internet;
• Relatar, expor ideias, através da escrita ou através da Libras, de fatos ocorridos
e/ou de textos lidos;
• Realizar trabalho com estrutura do texto (próprio e de outros autores),
dissecando-o, no que se refere a sua organização (análise linguística);
• Recorrer a outros textos, quando precisar utilizar fontes escritas para sua própria
produção;
• Demonstrar respeito diante da colocação de outras pessoas, no que se refere às
34
ideias, quanto ao modo de expressá-las;
• Apresentar interesse pelas ideias dos outros e manifestar sentimentos, ideias e
opiniões;
• Ter segurança na defesa de argumentos próprios e flexibilidade para modificá-los,
quando for o caso.
• Considerando as condições de produção estabelecidas pela própria tarefa
(finalidade, gênero, interlocutor) redigir os seguintes tipos de textos:
1. Narrativa ficcional (conto curto, crônica, paródia)
2. Notícia
3. Carta argumentativa/persuasiva
4. Texto dissertativo, expositivo ou polêmico (dissertação, artigo de opinião,
crônica).
Conteúdos
• Narração (contos, acontecimentos, anedotas, fábulas).
• Descrição de cenários, figuras e ideias.
• Bilhetes.
• Telegramas.
• Cartas.
• Ideia central.
• Resumo.
• Entrevista.
• Produção de texto narrativo em 1a pessoa.
• Interpretação de texto dissertativo, expositivo ou polêmico (dissertação,
artigo de opinião, crônica).
• Criação de propagandas.
• Comentários de textos jornalísticos informativos, opinativos e de
entretenimento.
34
• Nota.
• Notícia.
• Poesias.
• Crônica.
• Reportagem.
Elementos da Narrativa:
− Narrador.
− Enredo.
− Partes do enredo: introdução, desenvolvimento, climas e desfecho.
− Conflito.
− Personagens primárias, secundárias, entre outras.
− Desfecho.
− Tempo cronológico e psicológico.
Elementos da Descrição:
• Descrição física e psicológica das personagens.
• Descrição com comparação: semelhanças e diferenças.
• Caracterização da personagem por sua fala ou ação.
• Descrição do ambiente.
Elementos da Dissertação:
− Introdução: apresentação da ideia central.
− Desenvolvimento: elaboração de argumentos que desenvolvem a ideia central.
• Conclusão: confirmação da ideia central.
34
• Dinâmica da construção do texto dissertativo: causa/ consequência,
exemplificação, confronto.
• Dinâmica da construção do texto dissertativo: efeito/causa, causa/efeito.
• Argumentação.
• Teatro.
• Reportagem.
• Entrevista.
• Elaboração de um jornal.
Encaminhamento Metodológico
O ensino da Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno o contato
com diferentes tipos de textos: poemas, textos jornalísticos, teatros, crônicas,
piadas, reportagens, propagandas; charges, romances, contos, etc., sempre
ressaltando suas diferenças estruturais e funcionais. Outra prática a ser
desenvolvida é possibilitar ao aluno expressar-se através dos diferentes gêneros e
até mesmo exercer sua criatividade criando seu próprio gênero.
Sempre com o apoio da Libras, deve-se ensinar a Língua
Portuguesa como uma possibilitadora de competências linguísticas no sentido de
inserir o aluno num contexto globalizador. Ao mesmo tempo que deve proporcionar
meios generalizantes de leitura de textos produzidos pelos formadores de opinião, o
ensino deve também, valorizar uma variedade linguística que reflita as diferenças
regionais. Além das variedades linguísticas que reflitam diferentes valores sociais, o
ensino da Língua Portuguesa deve contemplar os diferentes gêneros literários,
buscando dar ao aluno condições de ler/entender os tipos de discursos bem como
produzi-los a partir de suas necessidades reais. Ele precisa ter consciência dos
diferentes níveis de linguagem e saber utilizar, a cada situação concreta, o padrão
linguístico mais adequado.
35
Recursos Materiais
• Livros didáticos e paradidáticos
• Jogos pedagógicos
• Revistas, jornais, folders
• TV Pendrive e pendrive
• Datashow
• Microcomputadores
• Impressora
• Quadro de Giz
• Cartazes.
AVALIAÇÃO
Contínua, proporcionando ao aluno a participação em atividades
coletivas e individuais, a troca de experiências e/ou de conhecimentos com seus
pares em situações de comunicação natural ou hipotética, propondo estratégias aos
desafios existentes.
Bibliografia
FARACO, C.; MOURA, F. Língua e literatura: 1º e 2º Grau. São Paulo: Ática, 1993.
NICOLA, J. LÍNGUA, LITERATURA E REDAÇÃO. SÃO PAULO: SCIPIONE, 1993. V. 1, 2, 3.
35
10.3 CELEM - Espanhol
Ao tomar a língua como interação verbal e espaço de produção de
sentidos marcado por relações contextuais de poder, esta proposta curricular
apresenta como conteúdo estruturante o discurso como prática social.
Os conteúdos básicos do espanhol serão desenvolvidos sob uma
ótica dinâmica de compreensão, por meio da leitura e da escrita.
Objetivo
O ensino da língua estrangeira deve possibilitar ao aluno uma visão
de mundo mais ampla para que avalie os paradigmas já existentes e crie novas
maneiras de construir sentidos do e no novo mundo, considerando as relações que
podem ser estabelecidas entre a língua estrangeira e a inclusão social; o
reconhecimento da diversidade cultural e do processo de construção das
identidades transformadoras.
Conteúdos
1º ANO
• Gêneros Textuais;
• Percepção do conteúdo vinculado, interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais
representados, intencionalidade, valor estético e condições de produção;
• Elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela progressão
textual, encadeamento das ideias e coerência do texto;
- Variedades linguísticas, diferentes registros;
- Diversidade cultural, interna e externa, ou seja, entre as comunidades de língua
estrangeira, e/ou de língua materna e, ainda no âmbito de uma mesma
comunidade;
• Conhecimento linguístico: ortografia, elementos gramaticais.
35
2º ANO
• Gêneros Textuais;
• Percepção do conteúdo vinculado, interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais
representados, intencionalidade, valor estético e condições de produção;
• Elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela progressão
textual, encadeamento das ideias e coerência do texto;
- Variedades linguísticas, diferentes registros;
- Diversidade cultural, interna e externa, ou seja, entre as comunidades de língua
estrangeira, e/ou de língua materna e, ainda no âmbito de uma mesma
comunidade;
• Conhecimento linguístico: ortografia, elementos gramaticais.
Encaminhamento Metodológico
É importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros
discursivos, abordando assuntos relevantes presentes na mídia internacional e no
mundo editorial. O uso de recursos visuais é fundamental para o aprendizado de
uma nova língua.
O texto como unidade de linguagem em uso, ou seja, de
comunicação escrita ou visual – será o ponto de partida da aula de língua
estrangeira. Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca
por suas soluções deverá despertar o interesse do alunos, para que desenvolvam
uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico e percebam
as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso.
Avaliação
A avaliação deverá ser processual, diagnóstica e formativa,
articulada com objetivos específicos e conteúdo definido, de modo que sejam
respeitadas as diferenças individuais e escolares.
35
Bibliografia
BAKHTIN, M. A estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
GARCIA, M. L. A. J.; HERNANDEZ, J. S. Español sin fronteras. São Paulo: Scipione, 2005.
JORDÃO C. M. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pú-blica de educação básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.
SILVEIRA, M. I. M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens, métodos, técnicas de ensino. Maceió: Catavento, 2006.
10.4 CENTRO DE APOIO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO – CAES
Justificativa
O CAES tem por finalidade a garantia, em contraturno ao da escolarização,
do ensino da LIBRAS e da Língua Portuguesa, como segunda língua para surdos,
como prevê o Decreto Federal nº 5626/2005.
Este serviço de apoio oportunizará aos alunos surdos um contato
maior com a Língua Portuguesa, por meio da leitura e escrita e, consequentemente
as experiências com essa língua possibilitará a internalização na mente, das regras
próprias da língua escrita. O aluno surdo ampliará seu conhecimento em relação ao
mundo em que vive e o cerca.
Os alunos que serão atendidos pelo CAES terão aulas de Língua
Portuguesa, com foco na leitura e escrita da mesma, dentro de um contexto bilíngue
35
voltado para a construção de sujeitos letrados de acordo com Botelho (2005, p.63)
“(…) letramento ultrapassa, pois, habilidades de codificação e decodificação de
signos escritos e pressupõe usos da leitura e da escrita, comportamentos centrais
no mundo atual”.
Entende-se que nesse processo a Libras torna-se essencial como a
primeira língua do surdo, através da qual estabelece sua cultura e desenvolve a sua
identidade em contato com o professor surdo.
O professor ouvinte bilíngue e o professor surdo atuarão em parceria, em horários
estabelecidos para o atendimento de cada aluno. Os textos utilizados serão
trabalhados em Libras e posteriormente com o professor ouvinte bilíngue.
Objetivos
Proporcionar interação do surdo com a Língua Portuguesa
Desenvolver a compreensão da função social da leitura e escrita
Promover contato com diferentes gêneros textuais
Desenvolver a leitura e a escrita na Língua Portuguesa
Desenvolver fluência na Libras
Conteúdos
Histórias infantis
Tipologia textual
Gêneros textuais
Vocabulários contextualizados
Ortografia
Construção de frases: sujeito – verbo – objeto
Produção textual
35
Encaminhamento Metodológico
Apresentar através da Libras, os professores irão explorar histórias
infantis de acordo com a faixa etária de cada aluno podendo desenvolver,
acompanhar e avaliar a exposição e recepção de idéias.
Oferecer as mesmas histórias trabalhadas em Libras, na versão da
Língua Portuguesa escrita, para conhecer a estrutura da mesma e seus
vocabulários.
O aluno terá contato com diferentes textos para a familiarização com
os mesmos e compreensão.
Uso de jogos e atividades que potencializem o conhecimento de
vocabulários na leitura e na escrita.
Atividades que proporcionem ao aluno a construção de frases com a
estrutura: sujeito – verbo – objeto.
Produção de textos simples e curtos com diversas finalidades:
informar, avisar, convidar, agradecer.
As atividades serão trabalhadas na Língua de Sinais Brasileira,
como primeira língua e em outro momento trabalhadas na língua portuguesa escrita,
tanto com o professor ouvinte quanto com o professor surdo.
Critérios de avaliação
Avaliação diagnóstica, contínua, relacionadas aos conteúdos e
metodologia. Serão consideradas as necessidades, realidades e potencialidades,
avaliando os seus avanços individuais. O registro das avaliações será apresentado
através de atividades registradas e Pareceres Descritivos Semestrais.
35
Bibliografia:
PARANÁ. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba:
SEED/SUED,1990.
MARINHO SILVA,Maria da Piedade: A construção de sentidos na escrita do aluno
surdo. São Paulo: Plexus, 2001.
BOTELHO, Paula: Linguagem e Letramento na Educação de Surdos. Ideologias e
práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
QUADROS, Ronice Müller de. Idéias para ensinar alunos surdos. Brasília: MEC,
SEESP, 2006.
10.5 CURSO DE LIBRAS PARA PAIS, FUNCIONÁRIOS E COMUNIDADE LOCAL
Justificativa
A necessidade dos pais e comunidade em aprender a LIBRAS para
através de uma comunicação efetiva, contribuir com o desenvolvimento integral da
pessoa surda, possibilitando, através da língua de sinais, a percepção e
compreensão global das situações que ocorrem no ambiente, mantendo-a informada
do que está acontecendo no mundo.
O ingresso no mundo dos surdos nos oportuniza diálogos através da
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a linguagem nos permite ir além dos nossos
limites individuais, interagindo com o outro, o que significa sair do nosso mundo
particular, expressar nossa individualidade acolhendo a diferença e quebrando
barreiras.
Transpor essa fronteira significa superar a indiferença e o
individualismo da vida moderna, descobrindo que na interação, podemos construir e
compartilhar um mundo melhor.
35
Objetivos
a) Estabelecer a comunicação efetiva entre a comunidade surda e ouvinte.
b) Possibilitar às pessoas ouvintes o acesso à cultura surda.
c) Quebrar as barreiras da comunicação entre surdos e ouvintes.
d) Permitir a troca de experiências entre pais e comunidade à respeito da educação
dos surdos.
e) Incentivar os pais e comunidade a participar de atividades sócio-culturais
realizadas pela comunidade surda.
Conteúdos
Curso Básico (40 horas):
Unidade I
• Apresentações (Nome / Sinal)
• Gramática (Pronomes)
• Interpretação textual (Mundo dos Surdos)
Unidade II
• ONDE? LUGARES
• Gramática (Tipos de frases na LIBRAS)
• Interpretação textual (Mundo dos Surdos)
Unidade III
• Profissões
• Meios de comunicação
• Verbos – Frases
• Gramática (Numerais)
• Interpretação textual (Mundo dos Surdos)
35
Curso Intermediário (40 horas):
Unidade IV
• Família
• Cores / Vestuário
• Gramática (Grau Comparativo e Advérbios de Tempo)
• Interpretação textual (Mundo dos Surdos)
Unidade V
• Ir às compras ?
• Valores Monetários
• Transações comerciais e bancárias
• Parâmetro da LIBRAS
• Sinais em Contextos
• Interpretação textual (Mundo dos Surdos)
Unidade VI
• Onde? Lugares
• Gramática: - os processos de formação de Sinais na Libras – tipos de verbos na
Libras
• Classificadores
• Cultura dos Estados Brasileiros e Países do Mundo
• Interpretação textual (Mundo dos Surdos)
Encaminhamento Metodológico
Para melhor aproveitamento do processo de ensino e aprendizado
das LIBRAS é preciso seguir alguns princípios:
• Despertar a segurança nos alunos, reduzindo, ao máximo, as correções, quando
estes estiverem tentando comunicar-se.
• Quando realizar uma atividade individual, solicitar primeiro os alunos mais
35
desinibidos ou aos que demonstrarem maior compreensão da atividade.
• Esclarecer aos alunos que não devem fazer anotações durante a aula, pois isso
desvia a atenção visual.
• Incentivar os alunos a participarem de encontros sócio-recreativos e culturais
realizados na comunidade surda, para que possam comunicar-se através da
Libras.
Recursos Materiais
− Cartazes
− Quadro e giz
− Vídeos em DVD
− TV e DVD player
− Jogos didáticos na LIBRAS.
Avaliação
Diagnóstica e processual. Acompanhamento sistemático através de avaliações
práticas, mediante uso de instrumentos diversificados.
Bibliografia
FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico. Livro do Professor Instrutor.
Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos; MEC; SEESP, 2001.
36
10.5 CORAL “VOZES” DO ILES
Justificativa
As atividades do coral proporcionam o enriquecimento da L1-Libras
e L2- Língua Portuguesa através dos estudos das letras das músicas e interpretação
das mesmas através da língua de sinais e da expressão corporal.
Observamos que o mais importante à proposta das atividades do
coral é levar ao conhecimento da comunidade externa a existência da LIBRAS como
língua dos surdos, bem como mostrar sua beleza ao traduzir para a língua de sinais
os “sons da vida”.
Objetivos
• Promover a socialização da Libras, conhecendo suas formas de expressão dos
sentimentos e a linguagem poética.
• Contribuir para o aprendizado da Língua 1- Libras e Língua 2- Língua Portuguesa.
• Integrar o educando à comunidade, através de apresentações junto aos diversos
setores da sociedade.
• Despertar no educando o espírito cívico, através da aprendizagem de hinos
cívicos, contribuindo assim para a sua formação e a sua cidadania.
Conteúdos
− Hinos Cívicos
− MPB
− Gospel
36
Encaminhamento Metodológico
Através de ensaios, os alunos aprendem as letras das músicas – na
língua de sinais (LIBRAS) e na língua portuguesa (Leitura e escrita) - e fazem a sua
interpretação. São estimulados a desenvolver a expressão corporal e facial nas
interpretações musicais.
Recursos Materiais
• Aparelhagem de som;
• Retroprojetor;
• Rádio gravador;
• Data Show;
• CD e DVD.
• Vestuário: Luvas e becas.
Avaliação
Avaliação formativa e processual, através de observações e
registros.
O grande interesse, envolvimento e participação demonstrado pelos
alunos garantem o bom resultado do trabalho proposto.
Os convites recebidos para eventos culturais da cidade e região
demonstram claramente o bom desempenho do Coral “Vozes” do ILES.
Bibliografia
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pú-blica de educação básica do Estado do Paraná: Arte e Artes. Curitiba: SEED, 2006.
A seguir apresentaremos os processos de avaliação- promoção, recu-peração de estudos, classificação, reclassificação, adaptação e progressão parcial.
36
11 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO- PROMOÇÂO, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO, ADAPTAÇÃO E PROGRESSÃO PAR-CIAL.
11.1 AVALIAÇÃO – BASES LEGAIS
A avaliação é uma prática intrínseca ao processo de ensino
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
O processo de avaliação dos alunos da Educação Infantil e nos anos
iniciais do Ensino Fundamental não haverá menção de notas, cujo resultado deverá
constar nos Pareceres. Na Educação Infantil será através de Pareces Semestrais e
nos anos iniciais, através de Pareces Semestrais e Finais.
Os Pareces Semestrais serão descritivos e realizados no primeiro e
segundo semestre do ano letivo e arquivados na Secretaria Escolar como
documentos oficiais. Os Pareceres Finais serão descritivos e realizados no final do
ciclo com a finalidade de conclusão ou continuação no mesmo ciclo. Os Pareces
Finais serão arquivados na Secretaria Escolar como documentos oficiais.
Nos anos finais do Ensino Fundamental e Médio, o resultado do
processo avaliativo dos alunos deverá constar nos boletins, que traduzirá
quantitativamente - através de uma nota – o aproveitamento acadêmico do
educando.
Será promovido o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 e
frequência igual ou superior à 75%.
Os processos avaliativos estão em consonância com as diretrizes
curriculares considerando as especificidades quanto aos critérios de avaliação da
língua portuguesa enquanto segunda língua para surdos.
Considerando a complexidade desta temática e para que não haja
dúvidas em relação ao processo avaliativo, esta leitura poderá ser complementada e
ou aprofundada.
Sobre a elaboração dos instrumentos de avaliação usados no
36
processo de avaliação, o professor deverá considerar os seguintes aspectos:
a) a linguagem a ser utilizada: clara, esclarecedora, objetiva;b) a contextualização daquilo que se investiga: em uma pergunta sem contexto podemos obter inúmeras respostas e, talvez, nenhuma relativa ao que, de fato, gostaríamos de verificar;c) o conteúdo deve ser significativo, ou seja, deve ter significado para quem está sendo avaliado;d) estar coerente com os propósitos do ensino;e) explorar a capacitação de leitura e de escrita, bem como o raciocínio. (FERNANDES, 2008, p. 29)
Além das avaliações internas há diversos instrumentos de avaliação
escolar externa. São avaliações o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, a
Provinha Brasil (2º ano do 1º ciclo), a Prova Brasil (2º ano do 2º ciclo e 9º ano) e
SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica.
Acreditamos que programas como “Eu acompanho a avaliação
escolar do meu filho e você”? (PARANÁ, 2008, p.1-4), que convoca os pais a
participarem do processo de avaliação comparecendo a escola seja uma estratégia
de aproximação, entendimento e cooperação mútua. Destacamos um fator
importante:
“A participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem,
considerando suas condições concretas e objetivas, situadas nas contradições
sociais, que condicionam esta possibilidade de acompanhamento.” (PARANÁ, 2008,
p. 4)
Traduzindo em ações concretas, os pais necessitam estabelecer
uma rotina de acompanhamento acadêmico dos filhos, orientando-os quando
necessário. Para tal, deverão efetivar através da Libras a comunicação com seus
filhos.
É imprescindível que a família acompanhe a avaliação escolar de
seus filhos participando das reuniões realizadas na escola.
Passamos agora aos critérios de progressão parcial, aproveitamento
de estudos, classificação, reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de
36
estudos; em consonância com a Deliberação Nº 09/01 - CEE do Estado do Paraná.
(PARANA, 1999).
A Deliberação N.º 09/01-CEE trata dos assuntos:
“Matrícula de ingresso, por transferência e em regime de
progressão parcial; o aproveitamento de estudos; a classificação e a reclassificação;
as adaptações; a revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e
regularização de vida escolar em estabelecimentos que ofertem Ensino
Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades.
Título I
Disposições Gerais
Art. 2.º - É de competência do estabelecimento de ensino disciplinar em seu
Regimento: matrícula de ingresso, por transferência e em regime de progressão
parcial; o aproveitamento de estudos; a classificação e a reclassificação; as
adaptações; a revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e
regularização de vida escolar em estabelecimentos que ofertem Ensino
Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades em conformidade com as
normas desta Deliberação.
TÍTULO II
Da Matrícula Capítulo I Princípios Gerais
Parágrafo Único – Fica assegurada ao aluno não vinculado a estabelecimento de ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação, aproveitamento e adaptação previstos no regimento escolar, sendo que o controle de frequência se fará a partir da data efetivada matrícula.
Capítulo IV
36
Da Matrícula em regime de progressão parcial
Art. 17 - A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno não obtendo aprovação final em até três (3) disciplinas, em regime seriado, poderá cursá-las subsequente e concomitantemente as séries seguintes.
Art. 18 - O estabelecimento de ensino que adotar o regime de progressão parcial poderá, havendo incompatibilidade de horário, estabelecer plano especial de estudos para a disciplina em dependência, plano esse devidamente registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno.
TÍTULO IIIDo Aproveitamento De EstudosCAPÍTULO IPrincípios GeraisArt. 20 – Havendo aproveitamento de estudos, o estabelecimento de destino transcreverá no histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo aluno, nos estudos concluídos com aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculo dacarga horária total do curso.
CAPÍTULO IIDa Classificação e da Reclassificação
Art. 21 – Classificação é o procedimento que o Estabelecimen-to adota, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e de-sempenho, adquiridos por meios formais ou informais.
Art. 22 – A classificação pode ser realizada:
a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveita-mento,a série, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própriaescola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outrasescolas do país ou do exterior, considerando a classificação naescola de origem;
c) independentemente de escolarização anterior, medianteavaliação feita pela escola, que defina o grau dedesenvolvimento e experiência do candidato e permita suainscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.
36
Parágrafo Único – Fica vedada a classificação para o ingresso na primeira série do Ensino Fundamental.
Art. 24 – Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho, in-dependentemente do que registre o seu histórico escolar.
Art. 25O resultado do processo de reclassificação realizada pela escola, devidamente documentada, será encaminhada à SEED para registro.
Art. 26 Caberá ao órgão competente da SEED, acompanhar durante dois anos, o aproveitamento escolar do aluno beneficiado por processo de reclassificação, nos casos que julgar necessário.
Art. 27 Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior à anterior cursada.
CAPÍTULO IIIDas Adaptações
Art. 28 – Adaptação de estudos é o conjunto de atividades di-dático-pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica da escola em que o aluno se matricular, para que este possa seguir o novo currículo.
§ 1.º - A adaptação far-se-á, pela base nacional comum.
§ 2.º - A adaptação de estudos poderá ser realizada durante osperíodos letivos ou entre eles, a critério da escola.
Art. 29 – Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujei-to, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo, elaborar a ata de resultados e regis-
36
trá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final enca-minhado à SEED.
TÍTULO IVDa Revalidação e Equivalência de Estudos Feitos no Exterior
Art. 30 – Para revalidação de certificados e diplomas ou reconhecimento de estudos completos realizados em estabelecimento situado no exterior, devem ser credenciados pelo CEE, estabelecimentos de ensino reconhecidos da rede pública.
Art. 31 – A equivalência de estudos incompletos do ensino Fundamental e Médio cursados em escolas de país estrangeiro, será realizada por estabelecimento de ensino reconhecido.
Art. 34 – Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será registrado no órgão competente e os resultados integrarão a documentação do aluno.
Art. 35 – O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar e condições imediatas para classificação, deverá ser matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano, ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades necessárias para o prosseguimento de seus estudos.
A seguir apresentaremos algumas reflexões sobre: Gestão Escolar,
Conselho Escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais, Mestres e Funcionários
(APMF), Formação Continuada e Avaliação Institucional.
36
11.2 GESTÃO ESCOLAR
Ao se pensar sobre o coletivo escolar e as ações definidas no
projeto político pedagógico, há de se reconhecer:
“A importância de compreender que o projeto político pedagógico
traz as marcas da concepção de mundo, humanidade e educação dos gestores de
escola, dos educadores, uma vez que não existe neutralidade no fazer pedagógico”
(SOUZA et al, 2005, p. 7)
Assim sendo, todas as ações, coletivamente pensadas, devem ir de
encontro as reais necessidades da comunidade pois é importante termos clareza de
que este projeto expressa a identidade da escola.
A seguir apresentaremos a forma de organização das diversas
instâncias existentes na escola.
11.3 CONSELHO ESCOLAR
Segundo o Estatuto do Conselho Escolar, título I, capítulo II- da “Na-
tureza dos Fins”; Art.4º
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva, ava-liativa e fiscalizadora sobre organização e realização do traba-lho pedagógico e administrativo da instituição escolar em con-formidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição , a LDB, o ECA, o projeto Político Pedagógico e o Regimento da função social e específica da es-cola. (PARANÁ, 2010a)
O capítulo III, dos Objetivos, Art.13, nos aponta que os objetivos do
conselho escolar são:
I- realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática, con-
36
templando o coletivo, de acordo coma as propostas educacio-nais contidas no Projeto Político Pedagógico.
II- constituir-se em instrumento de democratização das rela-ções no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisó-rios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógi-co escolar;
III- promover o exercício da cidadania no interior da escola, arti-culando a integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal.
IV- Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organiza-ção do trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em concordância com as ori-entações da SEED e a legislação vigente.
V- Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções neces-sárias, tendo como pressuposto o “Projeto Político Pedagógi-co” da escola;
VI- garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modo que a organiza-ção das atividades educativas escolares estejam sempre pau-tadas nos princípios da gestão democrática. (PARANÁ, 2010 a).
Ainda, sobre as atividades do Conselho de Classe, estreitamente re-
lacionadas às atividades do Conselho Escolar, estão apresentadas no capítulo III
das atribuições do Conselho Escolar. Artigos 42 e 43 - incisos I à XXI e Art. 44.
Passamos agora à constituição e funcionamento do Conselho de
Classe.
11.4 CONSELHO DE CLASSE
Participam das Reuniões do Conselho de Classe: professores, equi-
pe-pedagógica, psicóloga e assistente social, fonoaudióloga e instrutoras de Língua
de Sinais.
Os pré-conselhos são realizados pelos professores representantes
37
de turmas. As dificuldades dos alunos são apresentadas e os professores buscam
alternativas de intervenções para superá-las.
Assim, nas reuniões do Conselho de Classe os professores repre-
sentantes de turma expõem as dificuldades dos alunos, bem como levam ao conhe-
cimento dos alunos as decisões tomadas pela equipe de educadores e técnicos pre-
sentes na reunião.
A equipe pedagógica sistematiza as informações e as decisões to-
madas, que são registradas em uma ata, observando-se o que cada profissional
(professor, pedagogo, fonoaudiólogo, assistente social e direção) irá desenvolver em
conjunto.
Dessa forma a equipe pedagógica entra em contato com pais ou
responsáveis para conscientizá-los da importância da participação no processo en-
sino-aprendizagem e dos desafios e abordagens que terão de enfrentar para a me-
lhoria acadêmica.
A direção, a coordenação, psicóloga e pedagogas promoverão atra-
vés de palestras, a discussão de assuntos que sejam de interesse dos envolvidos –
professores, pais e alunos – contando com a contribuição de palestrantes de dife-
rentes áreas e instituições, que oportunizará a troca de vivências e informações.
Por fim, o setor pedagógico orienta aos professores quanto ao enca-
minhamento metodológico e uso de materiais diferenciados.
Os alunos assumem compromissos diante de seus familiares e ou
responsáveis e escola.
O processo ensino aprendizagem é incessantemente reavaliado não
só nas reuniões bimestrais como também, nas horas atividades do professor, nos
cursos ofertados pelo NRE – que proporcionam trocas e ampliação de conhecimen-
tos - entre outros.
Apontamos no Regimento Escolar de nossa escola, na seção IV, do
Conselho de Classe, Art.26:
Ao Conselho de Classe, cabe verificar se os objetivos, conteú-dos, procedimentos metodológicos qualitativos e relações esta-belecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpri-
37
das de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino.” (REGIMENTO ESCOLAR, 2008, p. 9)
As atribuições do conselho Conselho de Classe- Seção IV, Art. 32,
incisos I ao VII estão descritas no Regimento Escolar.
10.5 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF
APMF – O que é?
APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, -
pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissio-
nais do estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem
fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo
constituído por prazo indeterminado. (ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUN-
CIONÁRIOS – APMF).
Sobre as APMFs - Um espaço de todos os envolvidos na comunida-
de escolar.
O Governo do Estado do Paraná, entendendo a importância do papel das APMFs, viabiliza a participação de um número cres-cente de cidadãos paranaenses na implementação das políti-cas educacionais. Possibilita por meio das APMFs, a aproxima-ção da Comunidade com o Projeto-Político-Pedagógico da es-cola principalmente no suporte aos Programas Culturais, Es-portivos e de Pesquisa.Esse elo de ligação constante entre pais, professores e funcio-nários com a Comunidade, prima também pela busca de solu-ções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano es-colar, dando suporte a Direção e Equipe, visando o bem estar e formação integral dos alunos. Todos os envolvidos no processo, são igualmente responsá-veis pelo sucesso da educação gratuita e com qualidade nas Escolas Públicas Estaduais do Paraná.As Associações de Pais, Mestres e Funcionários, têm o apoio e
37
acompanhamento da Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenação de Assuntos da Comunidade Escolar (CACE), que através dos trabalhos de capacitação que vem desenvolvendo, tem conscientizado a importância da Comuni-dade de ir às escolas, para discutir, participar, colaborar e ava-liar as decisões coletivas. (ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF).
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) tem por finali-
dade promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e
vários setores da escola, afim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funciona-
mento.
11.6 FORMAÇÃO CONTINUADA
Para efetivar um trabalho educativo na Proposta Bilíngue (L1-Libras
e L2-Língua Portuguesa), o educador deve ser competente nas duas línguas, pois,
somente a efetivação da comunicação garantirá e assegurará a aquisição de conhe-
cimento. Portanto, é necessário que a formação inicial e continuada dos diferentes
profissionais que atuam na Escola seja através de cursos permanentes, na própria
instituição.
O diagnóstico das necessidades dos professores, será motivo de re-
flexão, discussão e de busca de soluções no processo das atividades escolares. A
escola é um espaço comprometido com o pensar sobre as ações pedagógicas, com
as trocas de experiências, com a construção dos conhecimentos, e nós educadores
estamos em contínua formação, quando paramos para refletir sobre a nossa prática
pedagógica.
As temáticas de maior interesse do corpo docente refere-se ao apro-
fundamento sobre a alfabetização e o letramento.
A comunidade escolar tem no Projeto Político Pedagógico, em livros
e textos pesquisados na internet, em arquivos adquiridos em seminário e outros, a
oportunidade de conhecer e analisar este objeto de estudo nas suas horas-atividade,
37
contando ainda com os esclarecimentos por parte da equipe pedagógica da escola.
A participação em cursos e eventos atende aos critérios de oferta de
vagas determinado pelo NRE, os cursos são repassados, integral ou sinteticamente
nas reuniões pedagógicas da escola.
A escola conta ainda com o apoio e assessoria da SEED/NRE para
a realização de encontros na própria escola, para atualizações no que se refere ao
aprendizado da língua portuguesa como segunda língua, entre outros assuntos, elei -
tos pelo grupo.
O grupo também participa de encontros regionais em outras institui-
ções do Paraná, sempre na área da surdez.
A formação de grupos de estudo da LIBRAS é uma dinâmica realiza-
da durante o ano letivo, já que a escola oferta o Curso em dois períodos e diferentes
níveis (básico, intermediário e avançado).
Nas reuniões pedagógicas previstas em calendário, o grupo tem a
oportunidade de debater sistematicamente as medidas a serem tomadas coletiva-
mente, após fundamentação teórica consistente.
Há professores que também participam da formação de grupos de
estudo em outras escolas, quando este é a continuidade de algum curso que esteja
realizando através do NRE ou outro.
A SEED desenvolve anualmente um programa de formação conti-
nuada para profissionais da educação em duas etapas; uma no início do primeiro se-
mestre e outro no início do segundo semestre, além de ofertar cursos de formação a
todos os profissionais da sua rede.
Os cursos são realizados dentro e fora do horário do professor envo-
lvendo todas as áreas do conhecimento, níveis e modalidades de modo a oportuni-
zar a participação de todos.
A escola, dentro do calendário escolar também promove estudos e
reflexões sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no contexto escolar.
Sendo assim é assegurado aos profissionais, desenvolvimento de
atitudes investigativas, de alternativas pedagógicas e metodológicas na busca de
uma educação de qualidade.
37
De acordo com as necessidades diagnosticadas, organizam-se gru-
pos de estudo após o horário de aulas e nas horas-atividade, a exemplo de os gru-
pos formados para aperfeiçoamento na LIBRAS e na área da informática ministrados
por representantes do CRTE-LDA.
Ainda, vários professores realizam sistematicamente cursos online
oferecidos pela SEED, instituições de ensino superior, entre outros.
11.7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo estabelecimento de ensino ou pela SEED. Ocorrerá anualmente, preferencial-mente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do plano de ação da escola no ano subsequente.
Prosseguimos com a apresentação do Plano de Ação proposto para
o ano letivo de 2012.
37
12 PLANO DE AÇÃO - 2012
Tendo como base o estudo da análise situacional do nosso Colégio, foi proposto um plano de ação geral visando a superação dos desafios apresentados e, desta forma, garantir um ensino de qualidade.
Objetivos
• Promover uma gestão participativa visando o pleno desenvolvimento do processo
educativo, o qual só é possível com engajamento de todos os segmentos que
compõem a comunidade escolar e também a sociedade na qual está inserida.
• Buscar a formação dos nossos alunos preparando-os para o pleno exercício da ci-
dadania, tanto no tocante aos conteúdos específicos de cada disciplina como na
construção de valores éticos sociais e morais, tão carentes na sociedade atual.
• Valorizar o papel dos membros da equipe técnico-pedagógica, ressaltando a im-
portância do trabalho desenvolvido por cada segmento no processo educativo.
• Incentivar o pleno exercício de cidadania, através das práticas pertinentes ao
Conselho Escolar e APMF, estimular lideranças, promovendo atividades esporti-
vas, culturais e pedagógicas com o intuito de integrar a comunidade escolar e pro-
mover um ambiente escolar saudável no qual seus integrantes sintam satisfação
em desenvolver suas respectivas funções.
Princípios Norteadores
Utilizar-se adequadamente dos princípios norteadores como a ética,
a transparência das ações, o respeito à legislação vigente, o respeito à individualida-
de , às diferentes culturas e a cultura da paz.
37
Ações a Serem Desenvolvidas
• Buscar junto às instituições de Ensino Superior a implantação de projetos de par-
cerias nas mais diferentes áreas .
• Promover mostra cultural e artística, com a apresentação dos trabalhos desenvo-
lvidos pelos alunos.
• Inscrever e incentivar a participação de professores e alunos nas propostas de ati-
vidades e ou eventos culturais que venham a ser promovidas pela SEED-PR.
• Empenhar-se na cobrança junto aos órgãos competentes a realização das obras
de reforma da escola.
• Manter atualizados os dados dos alunos no ato da matrícula, com o objetivo de
fornecer dados aos professores e equipe técnico-pedagógica relativos ao perfil
dos estudantes, visando adotar estratégias que resultem em um melhor aproveita-
mento escolar.
• Dar continuidade aos eventos voltados para os pais dos alunos da Educação In-
fantil, do Ensino Fundamental e Médio, palestras sobre assuntos relacionados às
fases de desenvolvimento da criança, suas características, comportamentos e di-
recionamentos a serem dados; confraternização do Dia das Mães, Dia dos Pais,
Festa Junina, Dia do Surdo, entre outros.
• Zelar pela integridade física e moral dos alunos enquanto estiverem participando
das atividades propostas no turno ou contraturno, disponibilizando apoio quando
necessário, independente da função.
• Incentivar a comunidade escolar (alunos, professores, funcionários, direção da es-
cola e familiares) quanto ao uso e difusão da LIBRAS, ofertando cursos de aper-
feiçoamento em turnos alternativos.
• Manter convênio com o Centro Audiológico Rosalina Franciscão, conforme capítu-
lo VII do Decreto Nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005.
• Articular a criação do Centro de Línguas para ofertar o curso de LIBRAS (básico,
intermediário e avançado) para toda a comunidade interessada, bem como o cur-
so de Língua portuguesa para a comunidade surda e para profissionais que
37
atuam nessa área.
• Com o prosseguimento do Programa Mais Educação, organizar e executar as ati-
vidades, revendo-as e alterando-as a qualquer momento, desde que atenda aos
princípios legais e embasamento pedagógico emanados pela SEED.
• Dar continuidade aos projetos executados e explicitados neste PPP, como por
exemplo, Oficina de Redação, entre outros.
• Realizar nova pesquisa do perfil da comunidade escolar (set/2012).
• Quanto ao plano de ação continuada, dar continuidade ao curso/oficina de mate-
mática com encontros sistemáticos e temas definidos pelos próprios docentes da
escola.
• Realizar trabalhos interdisciplinares na Semana Cultural, conforme decisão coleti-
va na Semana Pedagógica de FEV/2012.
• Propiciar nas reuniões pedagógicas, um amplo debate sobre a temática “Alfabeti-
zação/Letramento” e “Aspectos Linguísticos da LIBRAS”.
• Aprofundar o estudo sobre encaminhamento metodológico no ensino da Língua
Portuguesa para surdos (L2).
• Aprofundar o estudo sobre encaminhamento metodológico no ensino da matemá-
tica para surdos (Educação Infantil /Anos iniciais).
• Continuar no atendimento em tempo integral através das atividades de comple-
mentação curricular.
• Com a implantação do Centro de Atendimento Especializado (CAEs), organizar e
executar as atividades, revendo-as a qualquer momento, desde que atenda aos
princípios legais e embasamento pedagógico emanados pela SEED.
• Realizar - a qualquer tempo - modificações e adequações na proposta do CAEs
com o intuito de atender as especificidades dos educandos.
• Viabilizar a proposta de capacitação dos profissionais da educação para o 2º se-
mestre/2012.
37
Avaliação do Plano de Ação - 2012
A avaliação dar-se-á através das reuniões realizadas com os repre-
sentantes dos diferentes segmentos escolares analisando as atividades implementa-
das e desenvolvidas durante o período, sinalizando os objetivos alcançados, traçan-
do novas metas e direcionando esforços para o cumprimento daquelas que ainda
não foram implementadas ou que ainda não alcançaram êxito desejado.
CONCLUSÃO
Para concluir, acordamos que, a retomada do Projeto Político Peda-
gógico oportunizou a revisão teórica que o embasa, reflexões sobre as práticas edu-
cativas e, principalmente, a elaboração de novas propostas de enfrentamento aos
desafios que ora nos são apresentados.
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