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COLÉGIO ESTADUAL PROFª MARLI QUEIROZ AZEVEDO – EFM
R. Cyro Correia Pereira, no 3506 – Vitória Régia – CIC – 81460-346. E-mail: colegio.marli@gmail.com
1. Diretrizes Curriculares de História Elaboração da Proposta Curricular da Disciplina
DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Concepção do Ensino
As abordagens historiográficas recentes apontam para uma multiplicidade de
perspectivas da História, tornando-se assim como objeto de estudo da disciplina as
formações sociais, bem como as relações sociais que nelas se estabelecem.
Na “iniciação histórica” é necessário propiciar situações em que o aluno
comece uma reflexão procurando explicar o motivo das mudanças que ocorrem nas
diferentes sociedades através do tempo, percebendo as diferenças e semelhanças;
os conflitos e contradições; rupturas e permanências; as igualdades e
desigualdades.
Já no processo de escolarização, devem-se adotar alguns procedimentos
específicos, tais como investigar as idéias que os alunos já possuem, possibilitando
que reflitam sobre diferentes hipóteses em História; exercitar a seleção das
diferentes respostas historiográficas para aquele contexto histórico; estimular os
alunos a construírem novas hipóteses investigativas, bem como promover a
necessidade da compreensão do presente, remetendo-se a interpretação do
passado a partir do trabalho com documentos históricos.
Assim, o conhecimento histórico deve ser ensinado para que o aluno sinta-se
como agente que participa do processo do fazer, do construir e das mudanças no
processo histórico. Portanto, não se pretende transformar os alunos em
historiadores, mas sim auxiliá-los a compreender que a História está em constante
transformação e que existem diferentes interpretações e explicações históricas e que
ele faz parte do contexto histórico.
Desta forma, a matriz disciplinar de História tem como objetivo de estudo os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo,
bem como a perspectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não
consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações
podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de
agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e
politicamente.
Encaminhamentos Metodológicos
Ao abordar os conteúdos estruturantes – trabalho, cultura e poder – e
específicos inerentes à disciplina de História, faz-se necessário traçar um paralelo
entre o presente e o passado das relações de poder entre os diferentes grupos
sociais, localizando o educando no espaço-tempo histórico das relações humanas,
desenvolvendo um raciocínio crítico para as mudanças que ocorrem na sociedade,
tendo o próprio educando como protagonista nas transformações do processo
histórico.
Deve-se deixar claro ao aluno que a História não é algo que aconteceu ou
acontece paralelamente às pessoas, mas sim que somos sujeitos da nossa própria
história e da História da Humanidade. Portando, o incentivo à formação do cidadão
crítico, à luz dos estudos históricos, para a compreensão do real papel do
aluno/cidadão na sociedade em que ele vive.
Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, nestas Diretrizes, que
os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se
relações e comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é
um ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão
como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema
previamente proposto.
EXPECTATIVAS GERAL DE APRENDIZAGEM
- Desenvolver o senso crítico a partir da problematização dos conteúdos
estruturantes, partindo do cotidiano do educando através de representações de
grupos sociais, mentalidades e as transformações do tempo e espaço histórico,
visando formar a consciência de que são seres que podem transformar a História.
- Refletir sobre o modo que se dá à construção histórica na sociedade mundial, e
seus reflexos na sociedade brasileira e paranaense.
- Compreender como se deu o desenvolvimento social, político e econômico nas
diversas sociedades mundiais, brasileira e paranaense levando o aluno a
interrelacioná-la nas diferentes fases históricas mundiais.
- Levar o aluno a compreender que ele também é sujeito da História.
CONTEÚDOS
Em todos os conteúdos específicos, se espera que o estudante compreenda
como o conhecimento histórico é construído, no sentido de identificar elementos das
fontes históricas, bem como a multiplicidade de olhares da histografia sobre o
passado.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ENSINO FUNDAMENTAL
6º Ano
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Expectativas de Aprendizagem
Relações de Poder A Experiência Humana
no Tempo
* Compreender as diversas formas de
temporalidades e de periodizações. Como
a ideia de processo, de continuidade, de
ruptura e de simultaneidade;
* Identificar e perceber as diferenças entre
o tempo individual, familiar e social;
* Entender como os lugares de memória
(museus, arquivos, monumentos) são
construídos;
* Analisar a construção da memória local e
sua articulação com a memória da
humanidade;
* Saber a definição de fontes históricas e
de uma tipologia de fontes simples;
Relações de Os Sujeitos e suas * Compreender a simultaneidade dos
Trabalho Relações Sociais no
Tempo
acontecimentos históricos em diferentes
espaços e locais, por meio do estudo de
diferentes sociedades históricas da
antiguidade, que em um mesmo tempo
histórico foram vivenciadas em diferentes
situações;
* Compreender como os povos indígenas
do Paraná: Xetá, Kaigang, Xokleng e Tupi-
Guarani, se organizavam sócio-
economicamente;
* Conhecer os povos pré-colombianos,
como os maias, incas e astecas;
* Analisar o encontro entre os europeus e
as populações americanas, ressaltando as
diferenças culturais entre esses povos e
as relações de poder estabelecidas entre
eles;
* Conhecer os povos africanos, como o
Reino de Kush na Núbia, sobre tudo os
aspectos culturais e sua contribuição para
a história do Brasil.
Relações Culturais A Cultura Local e a
Cultura Comum
* Compreender que a cultura comum não
se restringe a um grupo específico e que
tem relação com as outras esferas sociais;
* Compreender que as práticas culturais
condizem e estão presentes na vida das
pessoas e têm seus valores incorporados
por elas;
* Entender que a cultura local faz parte da
cultura comum da sociedade;
* Analisar as manifestações populares do
Paraná (a congada, o fandango, cantos,
lendas, rituais e festividades religiosas),
como produtos da cultura comum, ou seja,
que foram criadas a partir dos grupos
sociais e que por isso adquirem
determinados significados.
CONTEÚDOS
Estruturantes:
- Relações de Trabalho;
- Relações de Poder;
- Relações Culturais.
- Conteúdos Básicos:
- A experiência humana no Tempo;
- Os sujeitos e suas relações com o outro no Tempo;
- A cultura local e a cultura comum.
Específicos:
- O que é História;
- O historiador e a produção do conhecimento histórico;
- Tempo temporalidade;
- Fontes e documentos;
- Patrimônio material e imaterial; pesquisa;
- Articulação da História com outras áreas do conhecimento: arqueologia,
antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e
outras;
- Arqueologia no Brasil: Lagoa Santa, Serra da Capivara, Sambaquis;
- História do Paraná- Cultura Afro- Brasileira e Africana;
- Povos Indígenas: Kaigang, Tupi, Guarani, Tupi-Guarani, Xokleng;
- Ameríndios: da América do Norte, da América Central e da América do Sul;
- Civilizações Mesopotâmicas: Fenícios, Hebreus, Persas;
- O Egito Antigo;
- Império Romano;
- Império Grego;
- O Islã;
- O Império Bizantino.
7º Ano
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Expectativas de Aprendizagem
Relações de Poder As Relações de
Propriedade
* Entender que o engenho de açúcar
constituía elemento chave na colonização
brasileira, bem como a sua importância com
espaço de sociabilidade no período;
*Perceber que a conformação territorial do
Brasil Colonial ultrapassou as fronteiras
previstas no Tratado de Tordesilhas, devido
a ação dos colonos e do processo de
colonização na procura de mercadorias
vendáveis, bem como de ouro e pedras
preciosas;
* Conhecer o que foram as missões
jesuíticas, bem como compreender as suas
funções e as relações estabelecidas entre
jesuítas e indígenas nesses aldeamentos;
Relações de
Trabalho
A Constituição
Histórica do Mundo do
Campo e do Mundo da
Cidade
* Compreender a formação das vilas
brasileiras no período colonial, a partir da
dinâmica do sistema colonial português;
* Compreender a formação das pólis
gregas, identificando a constituição dos
espaços destinados à política, ao comércio,
à agricultura e ao pastoril;
* Conhecer a organização espacial de
algumas cidades pré-colombianas, como
Teotihuacán;
* Compreender o processo de ruralização
que a sociedade romana passou com a
desagregação do Império;
* Relacionar o renascimento comercial com
a formação dos burgos medievais;
* Compreender a relação entre sistema
colonial e a constituição dos cabildos nas
vilas da América Espanhola; As Relações entre
Campo e Cidade
* Analisar as especificidades das cidades
mineradoras coloniais brasileiras, sobretudo
os grupos sociais, as atividades
complementares, a mineração e a
constituição do espaço urbano;
* Estabelecer relações entre o troperismo e
a economia colonial, bem como a formação
das cidades paranaenses com esta
atividade;
Relações Culturais Conflitos e resistências
e produção cultural
campo/cidade
* Analisar o processo de constituição das
grandes propriedades no Brasil e a
consequente concentração de terra,
sobretudo, a partir da Lei de Terras (1850)
até os latifúndios do século XX;
* Compreender que a luta pela terra no
Brasil se constitui mediante a realidade da
concentração de terras;
CONTEÚDOS
Estruturantes:
- Relações de Trabalho;
- Relações de Poder;
- Relações Culturais.
Básicos:
- Relações de propriedade;
- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
- Relações entre o campo e a cidade;
- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
Específicos:
- Europa Medieval.
- O fim do Feudalismo: renascimento do comércio e das cidades; burguesia; as
- Cruzadas; Peste Negra; transição para a Idade Média.
- O Absolutismo.
- O Mercantilismo.
- A expansão marítima.
- O Renascimento.
- A conquista da América Ibérica.
- A colonização da América.
- A Reforma Protestante.
- África.
- Sistema Colonial.
- O escravismo colonial.
- A civilização do açúcar.
- A Revolução Científica.
- A expansão do território brasileiro.
- Colonização do território brasileiro.
- Colonização do território paranaense.
8º Ano
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Expectativas de Aprendizagem
Relações de
Poder
História das Relações
da Humanidade com
o Trabalho
* Relacionar a forma de sobrevivência com a
organização dos primeiros grupos humanos;
* Compreender o escravismo antigo e as
formas de resistência dos escravos na
Antiguidade Clássica;
* Analisar a constituição das relações de
trabalho no mundo medieval, enfatizando as
obrigações servis e os ofícios realizados
pelos servos;
* Entender o processo de transição do
trabalho servil para o assalariado no final da
Idade Média;
* Compreender que o sistema fabril europeu
criou novas formas de organização do
trabalho, como o controle do tempo e o saber
do operário;
Relações de
Trabalho
O Trabalho e a Vida
em Sociedade
* Analisar a organização do trabalho em
comunidades paranaenses, como
quilombolas, caiçaras, ribeirinhos e faxinais;
* Entender a organização do trabalho na
sociedade Inca, analisando modalidades de
trabalho como a ayni (reciprocidade), minga
(coletivismo) e mita (direção estatal);
* Compreender a adaptação das modalidades
de trabalho pré-existentes nas sociedades
com as modalidades e os interesses dos
espanhóis na América;
* Identificar e compreender em quais
atividades, o trabalho escravo foi aplicado no
Brasil Colônia. Para tanto, se deve
compreender o trabalho escravo na lavoura
de cana-de-açúcar e no fabrico do açúcar, na
mineração e nas fazendas de gado;
* Entender as revoltas escravas como forma
de resistências, como o suicídio, a fuga e a
formação de quilombos;
Relações Culturais O Trabalho e as
Contradições da
Modernidade
* Compreender a influência das ideias
Iluministas para as sociedades modernas e a
instituição de direitos e deveres políticos e
civis;
*Conhecer o processo revolucionário francês
e o legado da Revolução Francesa;
* Conhecer o papel das classes trabalhadoras
no processo revolucionário;
* Perceber as contradições entre as ideias
liberais e a manutenção da escravidão no
Brasil do século XIX;
* Analisar o estímulo à imigração no século
XIX, como forma de substituição do trabalho
escravo e como uma forma de exclusão dos
negros libertos à nova ordem;
* Analisar o processo de industrialização no
Brasil no século XX e as mudanças nas
relações de trabalho, bem como as formas de
organização dos trabalhadores no decorrer
deste período;
Os trabalhadores e
as Conquistas de
Direito
* Entender que a medida que uma nova
organização de trabalho, o fabril, se
constituiu, os trabalhadores se organizam
para reivindicar novos direitos, como a
regulamentação da jornada de trabalho e
aposentadoria;
*Conhecer a organização do movimento e
dos partidos políticos dos trabalhadores no
século XIX.
CONTEÚDOS
Estruturantes:
- Relações de Trabalho;
- Relações de Poder;
- Relações Culturais.
Básicos:
- História das relações da humanidade com o trabalho;
- O Trabalho e a vida em sociedade;
- O Trabalho e as contradições na modernidade;
- Os trabalhadores e as conquistas de direito.
Específicos:
- Iluminismo.
- Independência dos Estados Unidos.
- Revolução Francesa.
- Movimentos de contestação:
- Quilombos (BR e PR);
- Irmandades: manifestações religioso-sincretista;
- Revoltas Nativistas e Nacionalistas: Inconfidência Mineira; Conjuração baiana;
- Revolta da cachaça; Revolta do maneta; Guerra dos Mascates.
- Revolução Industrial: Ludismo, Socialismo e Anarquismo.
- Chegada da Família Real ao Brasil: de Colônia a Reino Unido; missões
artístico- científicas; Biblioteca Nacional; urbanização na Capital; imprensa
régia.
- Processo de independência das Américas Ibéricas.
- Brasil Independente: Primeiro Reinado; Período Regencial; Revoluções
Liberais e Nacionalistas; Segundo Reinado.
- Emancipação Política do Paraná: economia; organização social;
manifestações culturais; organização político-administrativa; migrações:
internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas
(europeus); os povos indígenas e a política de terras.
- Guerra do Paraguai e/ou Guerra da Tríplice Aliança.
- Crise do Segundo Império.
9º Ano
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Expectativas de Aprendizagem
Relações de Poder A Constituição das
Instituições Sociais
* Compreender as várias conformações
familiares no período colonial brasileiro,
como a patriarcal e a nuclear dos
bandeirantes;
* Conhecer as instituições na atualidade e
suas mudanças históricas;
* Compreender as mudanças na
constituição familiar do século XIX de
acordo com as ideias médicas;
* Analisar os vários arranjos familiares no
Brasil contemporâneo;
*Instituições surgidas com a Revolução
Francesa;
* Analisar as instituições recreativas, como o
futebol, que de esporte exótico se tornou
símbolo nacional;
Relações de
Trabalho
A Formação do
Estado
* Compreender os conceitos de Estado,
pátria e nação;
* Compreender a instituição do estado
imperialista e sua crise;
* Analisar a formação do estado republicano
brasileiro;
* Identificar as características dos Estados
Totalitários;
* Analisar a forma de constituição da política
populista na América Latina e no Brasil,
considerando-a como uma modalidade
política para as massas;
* Compreender que o período da Ditadura
Militar se configurou como um momento de
grande repressão política;
* Entender o processo de redemocratização
com a mobilização civil;
* Analisar a relação entre a opção neoliberal
dos governos brasileiros na década de
1990, com o discurso e a política mundial
daquele momento;
Relações Culturais Os Sujeitos, Guerras
e Revoluções
* Perceber que o processo de colonização
no Paraná foi conflituoso e contou com a
resistência dos grupos indígenas;
* Compreender o processo de escravidão
africana no Paraná, bem como a formação
de quilombos como forma de resistência a
ela;
* Analisar as revoltas no período imperial
como parte do processo de construção do
Estado Nacional, seja a Confederação do
Equador como crítica ao poder centralizador
de Dom Pedro I, seja as revoltas no período
regencial que reivindicavam igualdade de
direitos ou melhoria nas condições de vida
de uma população excluída pelo Estado;
* Entender os movimentos messiânicos
como uma reação às relações capitalistas
que provocavam a desintegração das
relações tradicionais no campo.
Compreender que a dimensão religiosa dos
movimentos compunha a crítica a sociedade
capitalista, bem como promovia o
reencantamento daquela população;
* Compreender que o cangaço foi uma
forma de resistência ao sistema de exclusão
da Primeira República;
* Analisar a Revolução Federalista como um
movimento de oposição à centralização do
poder federal no início da República
brasileira;
* Compreender movimentos como o
Tenentismo como formas de protesto e de
reivindicação de mudanças na arena política
e social da Primeira República;
*Entender o movimento estudantil da
década de 1960 como uma forma de
resistência à Ditadura Militar;
* Compreender os movimentos de
contracultura, como o movimento feminista
e o negro, como uma forma de propor
mudanças nas relações de poder
constituídas na sociedade;
* Compreender que a Guerra da Cisplatina e
do Paraguai fazem parte do processo de
constituição dos Estados Nacionais na
América do Sul e das fronteiras;
* Entender o processo de colonização e de
resistência das populações locais ao poder
imperialista do século XIX;
* Compreender a descolonização no século
XX na África e na Ásia como parte do
processo de dominação e de resistência das
populações locais;
*Analisar as Guerras Mundiais como uma
nova modalidade de Guerra, a Total, que
mobiliza a produção e a economia dos
países envolvidos;
* Analisar a Guerra Fria como uma
competição entre o bloco capitalista e
socialista, que não promoveu o embate
direto dos líderes Estados Unidos e União
Soviética.
CONTEÚDOS
Estruturantes:
- Relações de Trabalho;
- Relações de Poder;
- Relações Culturais.
Básicos:
- A constituição das instituições sociais;
- A formação do Estado;
- Sujeitos, Guerras e revoluções.
Específicos:
- Os primeiros anos da República: idéias positivistas; imigração asiática;
oligarquia, coronelismo e clientelismo; movimentos de contestação: campo e
cidade;
- Movimentos messiânicos; revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro;
- Movimento operário: anarquismo e comunismo;
- Paraná: Guerra do Contestado; Greve de 1917 (Curitiba); Paranismo:
movimento
- regionalista (Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João
Turim).
- Primeira Guerra Mundial.
- Revolução Russa.
- Período entre Guerras.
- A Era Vargas.
- A Segunda Guerra Mundial.
- Independência das colônias afro-asiáticas.
- Guerra Fria.
- Brasil (1945-1964).
- Construção do Paraná Moderno: governos de: Manoel Ribas, Moysés Lupion,
- Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga;
- Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa: Copel,
Banestado, Sanepar, Codepar.
- Movimentos culturais.
- Movimentos sociais no campo e na cidade.
- O Regime Militar no Paraná e no Brasil.
- Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina.
- Redemocratização no Brasil.
- Fim da bipolarização mundial: desintegração do bloco socialista;
Neoliberalismo;
- Globalização; 11 de setembro nos EUA.
ENSINO MÉDIO
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Expectativas de Aprendizagem
Relações de Poder Trabalho escravo,
Servil, Assalariado e
o Trabalho Livre
* Compreender como era organizado o
trabalho na sociedade egípcia e inca,
sobretudo o papel do faraó e o Inca naquela
organização;
* Identificar a relação de poder entre os
camponeses e a autoridade, por intermédio
do estudo de fontes históricas do período;
* Entender a especificidade do regime
Urbanização e
Industrialização
escravista na antiguidade, como a escravidão
por dívida e por guerra. No caso romano,
relacionar o aumento no número de escravos
por meio das guerras de conquista;
* Perceber por meio de estudos de fontes
históricas, as várias visões sobre a escravidão
na antiguidade;
* Identificar os estamentos sociais medievais
e suas funções, bem como analisar as
relações estabelecidas entre estes
estamentos;
Relações de
Trabalho
O Estado e as
Relações de Poder
* Compreender por meio da análise de fontes
históricas como o discurso da Igreja Católica
justificou a desigualdade social medieval;
* Identificar as diferenças entre o trabalho
servil e o assalariado;
* Entender o processo de transição do
trabalho servil para o assalariado no final do
período medieval; Os Sujeitos, as
Revoltas e as
Guerras * Analisar os impactos do sistema fabril nas
relações de trabalho, bem como na
sociedade, identificando os sujeitos históricos
envolvidos nesse processo como os
operários, operárias, as crianças
trabalhadoras e o capitalista;
* Compreender as especificidades da
escravidão africana no período moderno,
como o tráfico de escravos provocou a
desorganização dos povos africanos, o
funcionamento do tráfico e o seu comércio
lucrativo;
Relações Culturais Movimentos Sociais,
Políticos e Culturais
e as Guerras e
Revoluções
* Analisar as relações de trabalho no
escravismo no Brasil nos engenhos de
açúcar, considerando as condições de
trabalho e as formas de resistência dos
escravizados;
Cultura e
Religiosidade
* Entender o processo da organização do
trabalho escravo para o assalariado no Brasil
do século XIX, compreendendo os vários
sujeitos envolvidos, por meio do estudo dos
movimentos, das leis abolicionistas, das
políticas de estímulo a imigração e das
narrativas dos primeiros imigrantes das
fazendas de café de São Paulo;
* Compreender a constituição do espaço da
cidade em vários períodos históricos,
percebendo-os como produtos sociais;
* Identificar os efeitos da industrialização no
espaço urbano no século XIX, o fato das
cidades terem que se adaptar a nova ordem
fabril e ao grande número de habitantes;
* Analisar a articulação de um tipo específico
de urbanização com o desenvolvimento
industrial no Brasil, desde as primeiras
iniciativas no século XIX durante a vigência da
Tarifa Alves Branco, as primeiras fábricas no
início do século XX e a política
desenvolvimentista dos governos Vargas e
JK;
* Compreender a articulação entre o
desenvolvimento econômico do Paraná e a
formação das cidades;
* Entender como Estados Teocráticos da
antiguidade concebiam a união entre o poder
religioso e o poder temporal;
* Compreender as especificidades da
democracia ateniense, quanto ao seu
funcionamento e os participantes e excluídos
dela;
* Analisar o processo de descentralização do
poder medieval, desde o contrato feudo-
vassálico até as relações de poder entre
senhores feudais e servos;
* Entender o processo de centralização do
poder na Europa e as características gerais
do Absolutismo, como o poder excessivo do
rei, o mercantilismo;
* Analisar a formação do Estado Nacional no
século XIX, observando algumas de suas
características, como a autodeterminação dos
povos;
* Entender a formação do Estado Nacional
brasileiro, evidenciando que foi um processo
de elite e que por isso não atendeu a maior
parte da população;
* Compreender a formação dos Estados
latino-americanos, demonstrando as
diferenças entre a experiência brasileira e a
sul americana;
* Entender o contexto da emancipação do
Paraná;
* Analisar a construção da República
brasileira;
* Identificar e explicar alguns aspectos do
coronelismo no Brasil, como o voto de
cabresto, a política dos governadores e a
política café com leite;
* Compreender o contexto da Revolução de
1930;
* Analisar o Estado Novo como Estado
ditatorial, no qual os direitos democráticos
foram suspensos;
* Entender o populismo como um fenômeno
político do século XX, próprio de uma
sociedade de massa e de sociedades adeptas
até então a um sistema coercitivo tradicional;
* Entender a Ditadura Militar como um período
de restrições e de perseguições políticas;
* Analisar o processo de redemocratização na
década de 1980;
* Analisar a situação e a ação dos seguintes
sujeitos históricos na antiguidade clássica: as
mulheres atenienses, os plebeus e os
escravos na sociedade romana;
* Compreender as relações de poder
estabelecidas entre senhores e servos,
mulheres e homens, fiéis e clérigos no
período medieval;
* Entender as motivações e o funcionamento
dos quilombos no Paraná e no Brasil;
* Analisar as revoltas do final do século XVIII
como formas de resistências ao poder da
metrópole portuguesa;
* Compreender as revoltas do período
imperial, no Brasil do século XIX, como uma
forma da população se fazer ser ouvida,
diante da construção de um Estado
excludente;
* Entender os movimentos messiânicos,
Canudos e Contestado, como uma reação da
inserção de elementos capitalistas numa
sociedade tradicional;
* Entender o processo de colonização do
século XIX, articulado a mundialização do
capitalismo, bem como as relações de poder
estabelecidas entre colonizador e população
local;
* Conhecer as principais características e
motivações das revoluções democrática-
liberais no Ocidente;
* Identificar os elementos que constituem o
conceito de Guerra Total aplicado as Guerras
Mundiais, como a mobilização da produção e
da economia para a guerra, duração mais
longa em comparação a outras guerras, o
número de países envolvidos e o grande
número de vítimas;
* Entender a descolonização como parte de
um processo de resistência dos povos locais
aos projetos imperialista;
* Compreender a proposta socialista e a sua
efetivação em dois casos, a Revolução Russa
(1917) e a Cubana (1959). Identificar as
diferenças entre capitalismo e socialismo;
* Saber sobre a existência e as características
dos movimentos de resistência à Ditadura
Militar no Brasil;
* Perceber a construção dos mitos,
considerando a sua relação com os valores
da sociedade grega dos séculos VII e II a. C.;
* Entender os personagens e valores ligados
ao hinduísmo e ao budismo dos séculos XVI a
IV a. C.;
* Identificar os personagens e valores ligados
ao islamismo no Oriente Médio;
* Identificar os personagens e valores ligados
ao judaísmo e ao cristianismo no Oriente
Médio;
* Perceber os elementos presentes na
mentalidade do período que tornou possível a
contestação dos parâmetros da Igreja
Católica. Entre esses elementos, se pode citar
o individualismo e a progressiva racionalidade
do pensamento ocidental. Analisar os
desdobramentos da reforma religiosa como a
contra-reforma e as guerras religiosas;
* Analisar as origens do pensamento
renascentista nas universidades medievais, e
entender as mudanças na forma de pensar
que permitiram a insurgência do movimento
renascentista como o individualismo;
* Compreender que as festas populares são
produtos sociais e que os elementos que as
compõem, fazem parte da cultura daquele
período;
* Perceber, também, que as festas populares
são exemplos da circularidade cultural, pois
muitas vezes ocorrem apropriações por parte
de instituições, como a Igreja Católica, e de
grupos sociais de elementos e símbolos
culturais que tornam aquela festa como
prática cultural possível;
* Compreender que na década de 1920,
ocorreu uma crise de identidade entre a
intelectualidade brasileira, o questionamento
da ordem a partir da ótica modernista que
buscava o “brasileiro”, recolocando a questão
do nacional e do tema popular na cultura
brasileira.
CONTEÚDOS
Estruturantes:
- Relações de Trabalho;
- Relações de Poder;
- Relações Culturais.
Básicos:
- Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre;
- Tema 2: Urbanização e industrialização;
- Tema 3: O Estado e as relações de poder;
- Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
- Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;
- Tema 6: Cultura e religiosidade.
Conteúdos Específicos:
1a Série
- Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
- O mundo do trabalho nas sociedades da antiguidade clássica;
- Gregos: Trabalho e sociedade;
- Romanos: Trabalho e sociedade;
- O mundo do trabalho na sociedade feudal;
- Origens do trabalho servil;
- Trabalho e produção
- Tema 2: Urbanização e industrialização.
- As cidades antigas;
- As cidades neolíticas;
- Urbanismo em Grécia e Roma;
- As cidades na América Pré-colombiana;
- As cidades astecas, maias e incas;
- A expansão urbana na Europa dos séculos XI–XIII
- Cidades e catedrais: românica e gótica.
- Tema 3: O Estado e as relações de poder.
- Estados na Antiguidade Oriental: poder político e poder religioso;
- Mesopotâmia, Egito e Hebreus;
- Estado na antiguidade clássica;
- Grécia e Roma;
- Estado na Idade Média: a hierarquização do poder;
- Sociedade Feudal na Europa Ocidental;
- O Estado Islâmico.
- Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
- As mulheres na sociedade grega e romana;
- Escravidão e resistência no Império Romano;
- Formas de resistência à servidão medieval
- Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
- Reinos germânicos e Império Carolíngio;
- Migrações e invasões.
- Tema 6: Cultura e religiosidade.
- A religião na antiguidade Oriental;
- Mesopotâmia, Egito e Hebreus;
- A religião na antiguidade clássica;
- Grécia e Roma;
- O mundo árabe e o Império islâmico;
- A teocracia de Maomé;
- Igreja e poder;
- As inquisições
- As cruzadas.
2a Série
- Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
- O trabalho assalariado;
- Do feudalismo ao capitalismo;
- A constituição do sistema de fábrica;
- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre no contexto das
sociedades brasileiras e estadunidense;
- Relações de trabalho impostas na América;
- Trabalho escravo na América;
- Abolição da escravidão nos Estados Unidos da América e no Brasil;
- Trabalho assalariado na América independente.
- Tema 2: O Estado e as relações de poder.
- Formação dos Estados modernos;
- Teóricos do Estado nacional absolutista;
- Teóricos do Estado nação;
- Independência do Brasil e a formação do Estado nacional;
- A construção da idéia da nação brasileira.
- Tema 3: Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
- As guerras revolucionárias e nacionais;
- As guerras mundiais;
- Totalitarismo e violência;
- A tortura.
- Tema 4: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
- Transformações do mundo moderno;
- Revolução Francesa;
- Revolução Gloriosa;
- Iluminismo.
- Tema 5: Cultura e religiosidade.
- Reforma Protestante e Contra-Reforma.
Específicos:
3a Série
- Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
- O trabalho na sociedade contemporânea;
- Taylorismo;
- Fordismo;
- Toyotismo;
- Mundo do trabalho no Brasil (século XX);
- Trabalho na Era Vargas;
- Trabalho na Era JK.
- Tema 2: Urbanização e industrialização.
- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;
- A explosão urbana;
- A Tecnologia, a urbanização e a arte;
- Urbanização e industrialização no Paraná;
- As primeiras vilas e cidades do Paraná;
- A contribuição da erva mate para a formação de vilas e cidades no Paraná;
- A ocupação do interior.
- Tema 3: O Estado e as relações de poder.
- O Estado Imperialista e sua crise;
- A formação de Impérios e colônias no século XIX;
- A crise do Estado Imperialista.
- Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
- A formação dos Regimes Totalitários;
- A arte nos regimes totalitários na Alemanha e Itália;
- A indústria cultural e as nações imperialistas;
- Revoltas na Primeira República do Brasil: revolta da Vacina; revolta da
Chibata e
- Tenentismo.
- Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
- Os camponeses no México;
- Os zapatistas no México;
- Os Sem-Terra no Brasil;
- O movimento feminista;
- A revolução jovem;
- O movimento negro e a luta por direitos civis.
- Tema 6: Cultura e religiosidade.
- Messianismo;
- A revolta de Canudos;
- A guerra do Contestado.
Em todos os conteúdos específicos, espera-se que o estudante compreenda
como o conhecimento histórico é construído, no sentido de identificar elementos das
fontes históricas, bem como a multiplicidade de olhares da historiografia sobre o
passado
AVALIAÇÃO
No decorrer do processo de ensino-aprendizagem, a avaliação se dará de
acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado (DCE) de forma processual,
diagnóstica e cumulativa com recuperação concomitante.
A avaliação deverá ter uma finalidade diagnóstica, proporcionando elementos
para identificar os problemas que estão inviabilizando ou dificultando a consecução
dos objetivos, com vistas à preposição e realização de ações capazes de corrigir ou
eliminar tais problemas.
A avaliação processual deverá ocorrer levando em consideração:
Os diversos níveis de complexidade que um mesmo conteúdo contém;
Que a mesma aconteça diariamente e não em momentos exclusivos;
A necessidade de definições claras de objetivos da escola, dos conteúdos,
meios e processos adequados para a avaliação;
O emprego de diferentes recursos e instrumentos avaliativos:
Provas com consulta e sem consulta, individual, dupla, grupo;
Prova oral;
Trabalhos, individual, dupla, grupo;
Confecção de maquetes, cartazes, relatório de filme relacionada a disciplina;
Pesquisas, seminários, questionários.
A concepção de avaliação enquanto situação de aprendizagem, o que implica
que as produções dos alunos serão avaliadas observando-se três procedimentos:
constatação, reflexão e superação do problema;
Que a constatação do erro faz-se necessário considerando a intrínseca do
conteúdo; a possibilidade de dedução e generalização equivocada do conceito; as
dificuldades impostas pela competência linguística do aluno; ausência de pré-
requisitos;
A necessidade de tomada de decisões pertinentes e promoção de ações
concretas de reordenação das condições de execução do processo pedagógico.
REFERÊNCIAS
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Contexto, 1998. BLOCH, Marc. Introdução à história. Lisboa, Portugal: Europa-América, 1997. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 8.069- Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990.
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Brasiliense, 1986 DAVIES, Nicholas (Org.). Para além dos conteúdos no ensino de história. Niterói, RJ: Eduff, 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1987. KARNAL, Leandro (Org.) História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
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Estado da Educação. PARANÁ. Currículo Base da Rede Municipal de Curitiba. Secretaria Municipal de Educação, 1994.
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Curitiba, 2005. ________ Fica comigo. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Assessoria de Relações Externas e Interinstitucionais. Curitiba: SEED. Pr, 2005. ________. Coletânea XII. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Infra-Estrutura. Coordenação de Estrutura e Funcionamento. Curitiba, 2005. ________. Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares Estaduais de História. Secretaria de Educação do Paraná, 2008. SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1984. SILVA, Marcos A. da (Org.). Repensando a história. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1984. SILVA, Thelma Nobre Machado Bittencourt; RABELLO, Heloisa de Jesus. O ensino da história. Niterói, RJ: Eduff, 1992. VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo – elementos metodológicos para elaboração e realização.
São Paulo: Libertad, 1995. VEIGA, I. P. A. Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998. VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.