Post on 09-Nov-2018
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO –
ENSINO MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
URAÍ-PR
MAIO/2012
I – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Escola: Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio
Código: 00282
Endereço: Rua Dinamarca, 382
Telefone: (0XX43) 3541-1326 Fax: (0XX43) 3541- 1326
Município: Uraí
Código: 2860
CEP: 86.280-000
Dependência Administrativa: Estadual
Código: 02
NRE: Cornélio Procópio
Código: 08
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de Autorização da Escola/Colégio: Resolução nº2260/80, de 05/11/80
Ato de Reconhecimento da Escola/Colégio: Resolução nº399/82, de 15/02/82
Ato da Renovação do reconhecimento da Escola/Colégio: Resolução nº330/08,
02/04/2008
Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar 2008: nº026/08, de
07/02/08, Parecer nº 021/08.
Conselho Escolar: Aprovado pelo Ato administrativo nº 078/2010, de 01 de junho de
2010. (Del. Nº16/99- CEE e Resolução nº4649/08).
APMF: Ata de Reunião – Composição da Diretoria da APMF/2011, Registro no Cartório
de Registro Civil Títulos e Documentos, Comarca de Uraí - Estado Paraná, sob nº 12756,
de protocolo A 02. e Registrado sob nº1797, do livro A-21, de 15 de junho de 2011.
Grêmio Estudantil: Ata de Reunião – Composição da Diretoria do GERT/2011, Art.52º
do Estatuto do Grêmio Estudantil, Registro no Cartório de Registro Civil Títulos e
Documentos, Comarca de Uraí- Estado Paraná, sob nº 13231, de protocolo A 02 e
Registrado sob nº1893, do livro A-23, de 09 de abril de 2012.
Distância do Colégio do N.R.E.: 26 Km
Localização do Colégio: Urbana
Site do Colégio: http://www.urireginatokano.seed.pr.gov.br
Email: crteduca@hotmail.com
I – APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, desde sua criação
em 1981, tem buscado através de tomadas de decisões pelo conjunto da comunidade
escolar, isto é coletivamente, garantir a política educacional e a qualidade do ensino.
O Projeto Político-Pedagógico se constitui nos fundamentos legais, conceituais,
filosóficos, ideológicos, metodológicos e operacionais das práticas pedagógicas à luz da
função precípua da escola pública como via de acesso ao conhecimento.
O presente Projeto apresenta-se como desafio em razão das necessidades sociais
da comunidade, a qual a escola serve e, com a finalidade de criar condições de ensino e
aprendizagem, atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais, a
evasão escolar, a permanência do aluno na escola e a vinculação teoria e prática, com
base na Pedagogia Progressista Histórico-Crítica.
A metodologia para a construção e realimentação do Projeto Político Pedagógico
compreende o estudo, a discussão, reflexão e análise de textos propostos, contribuindo
assim, para o fortalecimento do processo participativo e democrático no espaço escolar.
MARCO SITUACIONAL
Descrição da Realidade Brasileira, do Estado e do Município
A sociedade atual é reflexo de mistura de etnias de todas as partes do mundo o o
que resultou numa diversidade cultural muito rica.
Tal sociedade é marcada pela incerteza, onde a mudança na concepção do
conhecimento traz como consequência novos significados na economia, na produção e
nas inúmeras outras áreas que a compõem. Todos esses fatos concorrem para a
mudança dos quadros de referência em que as pessoas e a sociedade em geral estavam
apoiadas. A própria ciência, que sempre trabalhou com certezas e definições, tem de
enfrentar agora uma difícil realidade: a relatividade do conhecimento e o seu caráter
provisório e contestável.
É neste contexto que a nossa escola está inserida, buscando no coletivo,
alternativas de superação da realidade, através da construção da proposta pedagógica,
do plano de ação da escola, que representa o início de ações, visando sempre responder
à nova ordem social.
A prática pedagógica educacional fundamentada em uma educação dialética, que
ultrapassa os parâmetros tradicionais para ganhar vivência, leva a sociedade a se
transformar e assim, embasada na concepção teórica da Pedagogia Progressista
Histórico-Crítica que expressa a metodologia de construção social do conhecimento, de
modo a formar a consciência crítica face à realidade social.
A escola assume então, o papel de formação de consciência crítica capaz de
promover o aluno tanto como indivíduo como ser histórico, com possibilidades de
transformar a sociedade e a si próprio, capacitando-o para o exercício da cidadania e
preparando-o para a produção do conhecimento.
ABORDAGEM HISTÓRICA E GEOGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE URAÍ
Em 1930, teve início a venda das terras da CTNP, com propagandas até no
exterior, fazendo com que muitas pessoas aqui se estabelecessem. Esta propaganda deu
oportunidade a que a Companhia Nambei Toshi Kabushiki Kaisha se estabelecesse na
região, o que resultou nas cidades de Assaí e Uraí.
Em setembro de 1922, veio do Japão uma Missão para inspeção pela América
Latina. O chefe da missão era Eizo Yamashina, que adquiriu do governo do Estado
10.000 alqueires de terras no vale do Rio Congonhas. Com seu falecimento, foi fundada a
Cia. De Terras Sul América, que iniciou seu trabalho planificando a região para o
surgimento de novas cidades.
A Cia. Nambei Toshi Kabushiki Kaisha, concessionária da gleba Piriquito, iniciou a
fundação de um Núcleo Colonial. Este Núcleo pertencia ao Município de Assai. No dia 05
de maio de 1936, chegaram à Piriquito, os primeiros colonos com o gerente e
encarregado geral da Cia. Nambei Toshi, Manjiro Watanabe. Data desta época as origens
de Uraí.
No dia 10 de outubro de 1947, Uraí é elevada à categoria de Município através da
Lei Estadual n° 02, desmembrando-se de Assai. A 04 de novembro de 1947, assumiu,
interinamente, o cargo de Prefeito Municipal, o Sr. Leônidas Pontes, até a posse do
primeiro prefeito eleito, Dr. João Ribeiro Jr., empossado em 14 de novembro de 1947.
O Município de Uraí possui uma área de 261 km2 e conta com o Distrito de
Cruzeiro do Norte. Limita-se com os municípios de Assai, Jataizinho, Leópolis, Cornélio
Procópio, Nova América da Colina, Rancho Alegre e Sertaneja.
A escola inserida neste contexto não pode ficar alheia ao processo de trabalho
social, mas se reconhecendo como agência de intervenção social, ciente de seu papel de
alcance de uma situação democrática melhor, e parafraseando Paulo Freire, a
democracia, como um sonho, não se faz com palavras desencarnadas, mas com reflexão
e prática.
Dentro do panorama étnico, a população dos dias atuais não difere muito dos
outros Municípios da região, com a miscigenação das raças fica difícil estabelecer
números exatos da porcentagem de cada raça que faz parte da população de Uraí, sabe-
se, porém, que descendentes de raças de cor clara são predominantes.
Através do censo de 2000 - IBGE pode-se afirmar que a população é de 11.874
habitantes, predominando jovens com média expectativa de vida.
O Município de Uraí tem características iminentemente voltadas para a economia
agropecuária, características esta desde os primórdios de sua história, onde pessoas
ligadas à agricultura continuam até hoje.
Mesmo sendo um Município essencialmente agrícola, a parte urbana se
desenvolve constantemente, sendo que a maioria da população vive no sítio urbano. Em
Uraí, encontram-se microempresas ligadas a produção de bens de consumo.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio em sua trajetória
passou por várias denominações, como: ao ofertar o Curso de Contabilidade - Escola
Técnica de Comércio Estadual de Uraí, Colégio Comercial Diocesano de Uraí e Colégio
Comercial Estadual de Uraí e o 2º Ciclo do Colégio Estadual de Uraí. Na oferta do
Magistério - Curso Normal 2º Ciclo (Secundária), Escola Normal Secundária Coelho Neto
de Uraí, Escola Normal de Grau Colegial Coelho Neto e Escola Normal Colegial Estadual
Coelho Neto de Uraí. Ao implantar o Ensino de 2º Grau, sob Parecer nº 157/78, passou a
ser denominado Colégio Professora Regina Tokano - Ensino de 2º Grau, com autorização
de Funcionamento sob Resolução nº 2.260/80 de 05/11/80; a seguir, com denominação
de Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino de 2º Grau, Resolução nº
2.358/83, D.O. nº 1.579 de 15/07/83. Em 1998, denominou-se Colégio Estadual
Professora Regina Tokano – Ensino Médio, com Ato Administrativo nº 289/98 - 23/09/98,
Lei 9394/96 – Del. 003/98 - CEE e Resolução nº 3.120/98 - DG/SEED.
O Estabelecimento de Ensino, por seu longo processo de serviços educacionais
prestados à comunidade uraiense e região, passou por diversas denominações até a
atual, por culminar com a vigência de uma nova LDBEN 9394/96, que considera esta
modalidade de ensino parte da educação básica propondo a execução de antigas
reivindicações sociais de autonomia pedagógica e administrativa, com a elaboração de
uma Proposta Pedagógica própria, através de seu caráter de flexibilidade legal.
Ofertou em seu processo histórico, diferentes cursos de caráter profissionalizante e
propedêutico, que passaram por diversas mudanças de nomenclatura e reformulações
curriculares, alterando em alguns momentos significativamente o seu funcionamento, em
função da necessidade de qualificar os alunos para ocupações profissionais definidas no
mercado de trabalho, como o profissionalizante e adequação ao prosseguimento de
estudos, como o propedêutico.
Os Cursos que serão comentados abaixo funcionavam inicialmente em
Estabelecimentos diferentes, passando a funcionarem num único Estabelecimento a partir
de 1980, com a autorização de funcionamento, através da Resolução n.º 2.260/80 de
05/11/80; Ato de Reconhecimento do Colégio Resolução nº 399/82, de 15 de março de
1982 e Ato da Renovação do reconhecimento do Colégio - Resolução nº 2530/02, de 26
/07/02.
O Curso Normal – 2º Ciclo (Secundária), mediante o Decreto de Criação nº7696,
de 01/01/57, teve como autorização de funcionamento a Portaria nº 18499, de 21/01/57.
Durante o seu funcionamento apresentou diferentes denominações, sendo estas: Normal
Secundária Coelho Neto de Uraí, Normal de Grau Colegial Coelho Neto, Normal Colegial
Estadual Coelho Neto de Uraí, Habilitação em Magistério e Técnico em Magistério. O
Normal Colegial surge com a Lei 4024/61, passando a encarregar-se da habilitação dos
professores primários. Com a Lei 5692/71 surge a Habilitação Específica para o
Magistério (Parecer 349/72) com o estabelecimento de um núcleo comum obrigatório em
âmbito nacional e uma parte de formação especial necessária à habilitação profissional.
Com o Decreto nº 21245, de 16/01/59, foi criada a Escola Técnica de Comércio
com autorização de funcionamento, Portaria nº 12/63, de 10/01/63. Durante o seu
funcionamento, o referido Curso teve as seguintes denominações: Comercial Diocesano
de Uraí, Comercial Estadual de Uraí, Auxiliar de Contabilidade e Auxiliar/Técnico em
Contabilidade. A Escola Técnica de Comércio foi estruturado com base na Lei Orgânica
de Ensino, cujo 2º Ciclo foi ofertado neste Estabelecimento em 03 anos – o Comercial
Técnico, sendo Escolas Técnicas de Comércio. O Curso Auxiliar de Contabilidade surge
com base na LDB 5692/71, com ênfase profissionalizante, visando qualificação do
trabalhador.
Neste mesmo enfoque, o Curso Auxiliar/Desenhista de Arquitetura, Resolução nº
399/82 – Reconhecimento do Curso/Habilitação, também com base na LDB 5692/71,
emerge num contexto de profissionalização compulsória, o qual somente, a partir da Lei
nº 7044/82, desobriga a profissionalização, deixando a critério dos Estabelecimentos de
Ensino a optarem pelos cursos profissionalizantes necessários e/ou possíveis às suas
comunidades, no caso do Colégio Estadual Professora Regina Tokano, os cursos
ofertados até 1999, foram: Educação Geral, Habilitação em Magistério e Auxiliar/Técnico
em Contabilidade.
O Curso Ciclo Colegial (2º Ciclo), regido pela Lei 4024/61, teve como Decreto de
Criação nº 8205/67, de 28/12/67, Resolução nº 32/68, homologado pela Portaria n.º
11430. O referido curso teve outras denominações, como: Curso Educação Geral e
Ensino Médio. O Curso ―Educação Geral‖ teve sua autorização de funcionamento sob nº
901/87, com caráter ―propedêutico‖ e teve seu reconhecimento estabelecido pela
resolução nº 1778/89, conforme parecer nº 085/89 onde houve a implantação de nova
habilitação Educação Geral e, em 25 de março de 1997, a implantação do curso
Educação Geral – noturno. O Curso Ciclo Colegial (2º Ciclo) de caráter propedêutico, a
partir da Lei 5692/71 passa por um período, aproximadamente de 11 anos de cessação
para a inserção dos cursos exclusivamente de caráter profissionalizante. No entanto, com
a Lei nº 7044/82, que vem completar um processo de rejeição à profissionalização
universal e compulsória no ensino de 2º Grau, desobriga os dispositivos da Lei anterior,
no que se refere à profissionalização, surgindo então, o Curso Educação Geral. Com a
LDBEN 9394/96, define esta modalidade escolar, como Ensino Médio, sendo parte final
da Educação Básica, passando a denominação de Ensino de 2º Grau para Ensino Médio,
a partir de 23/09/98.
O nome do Colégio Professora Regina Tokano, foi atribuído em homenagem à
saudosa professora Maria Regina Sakura Tokano, nascida a 12/02/43, na cidade de
Jataizinho, lançando-se na luta pela auto-educação, em busca de seu ideal pessoal que
era: ―Amar pelo servir a Maria em prontidão filial‖. Em 1966, a professora de História na
então Escola Normal Colegial Coelho Neto foi convidada pelo professor Ary Guimarães
Vasconcelos, técnico da Seleção Uraiense de basquete feminino, para ser chefe da
delegação feminina, onde em Curitiba no dia 05/07/66, com 23 anos sofreu um derrame
cerebral e veio a falecer. Além da dominação, o Colégio Estadual Professora Regina
Tokano, construiu uma capela em homenagem a Nossa Senhora, atendendo também a
um pedido de Regina Tokano, feito à colega professora Neusa Cirino de Oliveira, alguns
dias antes de sua morte.
O colégio teve os seguintes diretores:
a) CURSO CICLO COLEGIAL (2º ciclo), 1968/76 - Colégio Estadual de Uraí, Prof. Paulo
Mozart Machado, Portaria nº 13.923/68, Endereço: Rua Chile com Pref. Leônidas Pontes;
em 1977 - Colégio Estadual de Uraí, Professora Mariliza Bachin Mazzini, posse: 11/01/77;
Prof. Waldemar Fernandes, Posse: 19/10/77, Resolução: nº 294/77 de 19/03/77,
Endereço: Rua Chile com Pref. Leônidas Pontes; 1977/80 - Colégio Estadual de Uraí,
Prof. Basileu Marfará, Posse: 21/12/77, Resolução nº 2.158/77, Endereço: Rua Chile com
Pref. Leônidas Pontes;
b) HABILITAÇÃO TÉCNICO EM MAGISTÉRIO: 1957 - Curso Normal 2º Ciclo
(Secundária), Professora Isuzo Terabe - 15/01/57 - 10/06/57, Endereço: Rua Rio de
Janeiro, s/n (Grupo Escolar de Uraí); 1958/59 - Escola Normal Secundária Coelho Neto
de Uraí, Professora Sakae Kamikawa, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Grupo Escolar
de Uraí); 1960 - Escola Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Prof. Jean Fumiere,
Posse: 01/03/60, Portaria: nº 818 de 22/02/60, Endereço: Rua Chile, s/n (Ginásio Estadual
de Uraí); 1961 - Escola Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Professora Mirthes A.
Livon, Portaria nº 4.184 de 04/08/61, Professora Irene Luzia Campos Lima, Endereço:
Rua Rio de Janeiro, s/n (Grupo Escolar Uraí); 1962 - Escola Normal Secundária Coelho
Neto de Uraí, Prof. Francisco Tiago da Costa, Posse: 20/02/62, Decreto nº 6.374 de
13/02/62, Endereço: Rua Chile, s/n (Ginásio Estadual de Uraí); 1963/74 - Escola Normal
de Grau Colegial Coelho Neto, Professora Marlene Guércio S. Hungria, Posse: 15/02/63,
Portaria nº 205 de 05/02/63, Avenida Paraná, s/n; 1975/80 - Escola Normal Colegial
Estadual Coelho Neto de Uraí, Professora Idalina Navarro, Posse: 17/10/75, Portaria nº
975/75 de 14/10/75, Endereço: Avenida Paraná, s/n; Colégio Professora Regina Tokano -
Ensino de 2º Grau, Habilitação: Técnico em Magistério, Professora Idalina Navarro,
Endereço: Rua Dinamarca, 382;
c) HABILITAÇÃO TÉCNICO EM CONTABILIDADE: 1959 - Escola Técnica de Comércio
Estadual de Uraí, Diretor: Márcio Celso Reis Sandoval, Designação nº 210 de 25/02/59,
Endereço: Rua Chile, s/n; 1960 - Escola Técnica de Comércio Estadual de Uraí, Prof.
Jean Fumiere, Portaria nº 818 de 22/02/60, Endereço: Rua Chile, s/n, 1961 - Escola
Técnica de Comércio Estadual de Uraí, Diretor: Jorge Mariano Leite, Endereço: Rua Rio
de Janeiro, s/n (Seminário); 1962/64 - Colégio Comercial Diocesano de Uraí, Curso
Técnico de Contabilidade, Prof. Jorge Mariano Leite, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n
(Seminário); 1965 -Prof. Giovanni Bozic, Registro nº 4.635, Endereço: Rua Rio de Janeiro,
s/n (Seminário); 1966/67 - Escola Técnica Comercial de Uraí, Prof. Paulo Mozart
Machado, Portaria nº 3.901/66, Endereço: Rua Chile, s/n (Colégio Estadual de Uraí);
1968 - Colégio Comercial Estadual de Uraí, Prof. Waldemar Fernandes, Posse: 12/02/68,
Portaria nº 1.207/68 de 10/02/68, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Grupo Escolar Dr.
João Ribeiro Júnior); 1968/70 - Diretor: Hiroshi Tagata, Posse: 27/08/68, Portaria nº
10.865/68 de 12/08/68, Prof. Hiroshi Tagata, Posse: 13/03/69, Endereço: Rua Rio de
Janeiro, s/n (Grupo Escolar Dr. João Ribeiro Júnior); 1971/79 – Prof. Ary G. Vasconcelos,
Posse: 25/03/71, Portaria nº 1.437/71, Portaria nº 4.177/77 de 08/05/77, Endereço:
Avenida Kotaro Itimura (Prédio da Escola Estadual Pref. Leônidas Pontes); 1980/81 -
Colégio Professora Regina Tokano - Ensino de 2º Grau, Prof. Ary G. Vasconcelos,
Resolução nº 853/81 de 28/04/81, D.O. nº 1.041 de 11/05/81, Endereço: Rua Dinamarca,
382.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino de 2º Grau ofertou
também CURSOS DE EDUCAÇÃO GERAL, TÉCNICO EM MAGISTÉRIO, TÉCNICO EM
CONTABILIDADE. Teve como diretores: em 1982/83 - Prof. Ary Guimarães Vasconcelos,
Resolução nº 2.358/83, Endereço: Rua Dinamarca, 382; 1984/87 - Professora Mariliza
Bachim Mazzini, Posse: 23/11/83, Resolução nº 3.734/83 - D.O. nº 1.663 de 21/11/83,
Portaria nº 2.487/84 - D.O. nº1.907 de 12/11/84; 1988/91 - Professora Sueli Maria Bachim
dos Santos, Posse: 01/02/88, Resolução nº 04/88 de 05/01/88, D.O. nº 2.690 de 14/01/88
(a partir de 01/01/88), Portaria nº 1.453/88, D.O. nº 2.782 de 01/06/88, Resolução nº
03449/89; 1992 – Professora Sueli Maria Bachim dos Santos, Resolução nº 511/92 de
16/04/91 - D.O. 3.502 de 30/04/91; 1993/94 - Resolução nº 3901/93 de 30/07/93 - D.O.
4.083 de 24/08/93; 1995/96 - Resolução nº 4631/95; 1997/98 - Resolução nº 4282/97.
Quando denominado Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio,
teve como diretores:
- Professora Sueli Maria Bachim dos Santos - 1999/00 - Resolução nº 4282/97; 2000/01 -
Resolução nº 15/01 - 02-01-01.
- Professora Sandra Regina Lunardelli Barichello - 2002/03 - Posse: 02/01/2002,
Resolução nº 3069/01 - 21/12/2001, D.O.: 31/01/02, Decreto: 4313/01; 2004/2005 -
Resolução nº 4254/03 - D.O.E.: 23/01/2004; 2006/2007 - Resolução nº 58/06 – D.O.E.
16/01/2006.
- Professora Tatiane Rodrigues da Silva Comar - Ato de Designação - Resolução nº
5909/08 - 23/12/2008, D.O.E: 24/12//08.
- Professora Tatiane Rodrigues da Silva - Ato de Designação – Resolução nº 6012/11 –
D.O.: 06/01/12.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio reitera o seu
posicionamento de uma comunidade escolar transformadora, que se recusa a ser mero
expectador da história, mas, sujeitos integrantes e ativos do processo histórico da
educação brasileira.
BIOGRAFIA DA ATUAL DIRETORA DO COLÉGIO
TATIANE RODRIGUES DA SILVA, brasileira, residente à Rua Marselha, nº 141, no
município de Uraí, Estado do Paraná, cidade onde nasceu aos onze dias do mês de
dezembro de 1976, filha de Euclides Rodrigues da Silva e Defatima Alves Rodrigues da
Silva.
Iniciou os estudos no Educandário Divina Pastora, tendo cursado de 1ª a 8ª série.
Fez o 1º ano do Curso Auxiliar Técnico em Contabilidade e também o Curso de
Magistério, no Colégio Estadual Professora Regina Tokano. Ao concluir o Curso Auxiliar
Técnico em Contabilidade em 1993, fez o 1º vestibular, ingressou na Universidade
Estadual de Londrina, no Curso de Geografia e mesmo cursando o ensino superior
continuou o 4º ano de Magistério, em Uraí-PR, no Colégio Estadual Professora Regina
Tokano.
No início do Curso de Geografia, trabalhou como pesquisadora do CNPq – PIBIC
sendo estagiária da professora Dra. Lúcia Helena Gratão, no Departamento de Ciências
Exatas, onde em conjunto com outros estagiários desenvolveu o trabalho intitulado
―Parques Ecológicos: unidade geográfica e espaço interdisciplinar‖. Trabalho esse
apresentado em diversos fóruns de Geografia em Londrina-PR e em Recife-PE.
Estando cursando o 2º ano de Geografia começou a ministrar aulas no Colégio
Estadual Professora Regina Tokano no curso de Educação Geral e também na Escola
Estadual Professor Paulo Mozart Machado – Ensino Fundamental.
Ao finalizar o curso superior em dezembro de 1997, ingressou no curso de
Especialização no Ensino de Geografia, pela Universidade Estadual de Londrina, sendo
que o mesmo foi concluído no ano seguinte, com o título: ―Trabalho de Campo: elo entre
teoria e prática‖.
Com o nascimento de sua filha em 1999 iniciou uma nova etapa de sua vida, pois,
profissionalmente estava parcialmente realizada porque começou a ministrar aulas no
Educandário Divina Pastora, sua primeira escola, onde trabalhou até o final de 2008.
Em 2003, iniciou o curso de Mestrado na Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências
e Letras de Cornélio Procópio e em 2005 defendeu a dissertação intitulada: ―Estudo do
Meio como proposta interdisciplinar no Ensino Médio: um estudo de caso realizado no
município de Uraí-PR, sendo aprovada. Neste mesmo ano, foi aprovada no Concurso
Público do Estado do Paraná na disciplina de Geografia, tendo assumido a vaga em
01/12/2003, no Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio. Neste
estabelecimento de ensino tornou-se diretora auxiliar no período de 2006 a 2008 e em
2008 através de eleição, assume o cargo de direção, mandato esse de 2009 a 2011. No
ano de 2011 através de eleição, reeleita assume o mandato no período de 2012 a 2014.
EXPLICITAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio, localizado no
Município de Uraí, à Rua Dinamarca, nº 382, possui uma área total do terreno de 10.000
m2 e área construída de 1.553 m2 em 03 blocos e quadra coberta de 621m2.
Os espaços escolares disponíveis e utilizados no processo pedagógico existentes
no Estabelecimento de Ensino atendem às necessidades da comunidade escolar,
proporcionando assim, um ambiente agradável e acolhedor, sendo eles: Bloco 01:
administrativo - com Biblioteca (consta com bons livros, atendendo às necessidades
básicas de leitura e pesquisas); Secretaria, Sala de professor (espaço físico inadequado
ao número de docentes e pedagogos); Sala de professores pedagogos, CPD (Centro de
Processamento de dados), WC – professores (masculino e feminino), Hall, Sala de
arquivo, Sala de recursos didáticos, Almoxarifado e Laboratório do Paraná Digital; Bloco
02 - Cantina, Distribuição de merenda, Depósito de merenda, Cozinha e Sala de
educação Física, dois WC – alunos, Pátio coberto, Despensa e Depósito de material de
limpeza, 08 (sete) Salas de aula. As salas de aulas estão de acordo com as normas
estabelecidas (50m²), podendo oferecer aos alunos matriculados a acomodação
adequada, atendendo-os conforme a capacidade legal (40 alunos em cada sala),
possuem lâmpadas fluorescentes e ventiladores de teto e de parede; Bloco 03 –
Laboratório de Física, Química e Biologia, Laboratório de Informática - PROINFO, Sala
CELEM (Espanhol), Oficina pedagógica, Material didático e Pátio coberto. Possui uma
ampla área de lazer, quadra de esportes (sem cobertura), quadra de esportes com
cobertura, casa do Permissionário, capela, campo suíço e hall de entrada coberto.
Quanto ao espaço físico do estabelecimento escolar, as salas de aulas são
condizentes com o número de alunos propostos para cada série e encontram-se em boas
condições de conservação, limpeza, iluminação, ventilação e são equipadas com cortinas,
ventiladores de teto e de parede e TV Pendrive. A disposição das mesmas interfere
quanto à capacidade sonora, pois as salas estão dispostas uma em frente à outra,
separadas apenas por um corredor estreito, atrapalhando também a locomoção adequada
dos alunos.
Quanto ao pátio de recreação, tem atendido às expectativas dos alunos que podem
se acomodar no pátio coberto, onde existem seis mesas de refeitório com assentos,
objetivando uma maior qualidade na distribuição de merenda, a qual é recebida através
do FNDE/MEC, complementada com aquisição pela APMF, Programa Compra Direta e
doações da comunidade. No pátio aberto os alunos podem contar com uma Área de
Convivência, com bancos de concreto e jogos de mesa e cadeira, propiciando momentos
de lazer, integração e socialização.
Em relação à infra-estrutura, apesar da ampliação da rede de captação pluvial
interna da escola, realizada há dois anos, o Colégio ainda sofre com problemas quanto ao
escoamento das chuvas, ocorrendo sucessivos alagamentos externos e internos em
todos os blocos, prejudicando assim, o andamento das atividades escolares por provocar
transtornos de toda ordem (rede elétrica, pisos, dedetização e sistema de alarme, entre
outros).
Conforme as necessidades, a APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)
procura coletivamente atender às solicitações do colegiado, fazendo os devidos reparos
e/ou manutenção, buscando para isso, recursos financeiros na comunidade.
Quanto à aquisição de recursos materiais, os recursos financeiros advindos da
esfera federal e/ou estadual tornam-se insuficientes e com restrições de aquisição, devido
ao direcionamento da mantenedora.
Todos os materiais oriundos das esferas federal e estadual estão relacionados no
Patrimônio Escolar do Estabelecimento de Ensino (Anexo II).
Quando necessário, são encaminhados para revisão, manutenção, recuperação
e/ou reparos, como:
- Troca de vidros danificados, de lâmpadas, soquetes, reatores e disjuntores no prédio
escolar.
- Recuperação de carteiras danificadas e restauração de quadros de giz, ventiladores,
salas de aulas e ambientes específicos.
- Consertos, quando necessário dos aparelhos eletrodomésticos.
- Manutenção e conservação de instrumentos e aparelhos pertencentes ao acervo do
laboratório de informática, e laboratório de física, química e biologia, possibilitando
prosseguimento nas ações escolares;
- Manutenção e conservação do prédio escolar.
No início do ano letivo de 2011 com recursos financeiros oriundos da APMF, foi
concluída a reforma dos banheiros masculino e feminino, dos alunos, sendo que a
reforma referiu-se a troca de pisos, revestimentos, vasos sanitários, portas, instalação
elétrica e hidraúlica, acessórios, além da inclusão de uma pia de granito com três cubas e
três mictórios com divisórias (masculino). Já no ano de 2012 foi realizada a pintura
externa total do prédio do estabelecimento de ensino.
Os recursos materiais são adquiridos por meio de recursos financeiros
provenientes de:
- SEED/SUDE – utilização dos recursos do convênio, conforme Planos de Aplicação
aprovados pelo Conselho Escolar, revertidos a atender às necessidades pedagógicas no
que se refere a equipamentos e materiais, mão de obra e outros.
- PDDE – recursos advindos do governo Federal para serem investidos em bens de
capital e bens de custeio.
- APMF – arrecadação de recursos financeiros, onde as prioridades de aplicação são
determinadas pela APMF em consenso com o Conselho Escolar, revertendo-os à compra
de materiais permanentes, de consumo, gêneros alimentícios e outros, atendendo às
necessidades pedagógicas e administrativas.
Os mecanismos de controle e prestação de contas que garantem a gestão idônea
do dinheiro, dar-se-ão através de balancetes financeiros (APMF), os quais são divulgados
à comunidade interna e externa, afixados em editais, para conhecimento dos mesmos. As
prestações de contas (SEED/SUDE e outros) são encaminhadas aos órgãos
responsáveis para análise e aprovação.
O quadro referente a recursos humanos do Colégio Estadual Professora Regina
Tokano – Ensino Médio, conforme momento referencial do mês de março, é constituído
por:
Pessoal Técnico-administrativo: 01 Diretora (QPM), 01 Diretora Auxiliar (QPM), 03
professores pedagogos (QPM), 08 Agentes de Educacional I (QFEB), 01 Agente de
Execução- Técnico Administrativo (QPPE) e 05 Agentes Educacional II- Secretária
(QFEB).
Quanto à formação acadêmica dos Agentes Educacional I e II, estes apresentam:
Agentes Educacional I - 02 com ensino médio; 02 com ensino médio e Profuncionário em
curso; 01 com ensino médio e Profuncionário; 02 com Curso Superior e Profuncionário e
01 com Pós-Graduação e Profuncionário. Os Agentes Educacional II: 01 com Curso
Superior e Profuncionário; 01 com Pós-graduação e Profuncionário em curso e 04 com
Pós graduação e Profuncionário.
Os funcionários, Agente Educacional I e II cumprem horário de acordo com o
turno de aulas, distribuídos no início do ano letivo, e assinam a folha ponto.
Pessoal pedagógico - Corpo docente: 03 professores (PSS/REPR), 26 professores
(QPM), destes: 01 professor – CELEM- ESPANHOL; 01 Monitor – Atividade
Complementar – 2º Tempo; 04 Professores – e-tec Brasil; e corpo discente 734
(setecentos e trinta e quatro) alunos. Todos os professores e pedagogos (QPM) possuem
licenciatura plena com especialização, 03 com mestrado, 05 professores/PDE concluídos
e 03 em fase de conclusão.
O estabelecimento conta com professores QPM lotados e completando padrão,
além dos que exercem função docente com aulas extraordinárias, como também
professores PSS. Muitos não são exclusivos na escola, pois apresentam carga horária
elevada devido à falta de valorização do mesmo, necessitando trabalhar em outras
instituições que não sejam na rede estadual. Com isto, impossibilita muitas vezes, o
cumprimento do quadro de hora-atividade sugerido pelo NRE, a participação em reuniões
e convocações para atividades desenvolvidas na escola não possam contar com a
presença de todos, dificultando a tomada de decisões de forma abrangente.
Estas dificuldades encontradas pela equipe em reunir professores por áreas para
formar grupos de estudos, ou até mesmo, atender às convocações extraordinárias em
horários alternativos, vem sendo minimizadas em virtude da flexibilidade do horário da
hora atividade e comprometimento dos professores com o processo educacional.
Para o atendimento domiciliar do SAREH, será necessário elaboração de processo
para a solicitação de abertura de demanda, onde os critérios de indicação dos
professores para realizar este atendimento são: professor QPM, com aulas
extraordinárias, com demanda em aberto ou professor PSS, com demanda em aberto.
As horas atividades dos professores são realizadas no mesmo local e turno em que
ministra suas aulas, sendo 20% da jornada de trabalho. É de suma importância, pois
permitem aos mesmos, momentos específicos para a formação dos docentes, por meio
da realização de estudos, planejamento, reuniões pedagógicas, atendimento de alunos e
pais, e outras atividades de caráter pedagógico: elaboração e preparação das aulas,
confecção de materiais, de atividades, análise de vídeo com apoio da TV Escola e
laboratório de informática Paraná Digital, correção de avaliações e atividades
pedagógicas e outros.
Para registro das horas atividades realizadas, o professor assina o Livro Ponto e
descreve as ações pedagógicas efetuadas, preenchendo o Relatório de
Acompanhamento destas horas em fichas próprias, por bimestre, para arquivo.
A equipe pedagógica do colégio providencia para que todos professores da Rede
Pública Estadual de acordo com as disciplinas recebam o convite e as devidas
orientações, para acesso ao conteúdo e às informações de acesso e participação da
―Hora Atividade Interativa (HAI)‖.
O Colégio conta com professores afastados para realização do curso de Mestrado
da Rede Pública Estadual do Paraná (PDE), em tempo integral; afastados com 25% das
aulas, como também professores PDE, detentor de titulação Stricto Sensu na área da
educação, optando pelo aproveitamento total da titulação, não necessitando de
participação das atividades do Programa.
O funcionário público estadual estável, tem direito à Licença Especial, devendo ser
protocolado após constatada, com segurança, a possibilidade de fruição do período
indicado, com 30 dias de antecedência da data estipulada para a fruição.
Quanto à segurança do prédio escolar, esta é realizada pelo Agente Educacional I
que ocupa a casa do Permissionário, mas em relação à segurança dos funcionários da
Escola e alunos ocorre conforme as possibilidades dos Agentes Educacionais I, cada um
em seu horário de trabalho, acarretando assim, acúmulo de serviços aos funcionários. De
acordo com os direitos e deveres dos Agentes Educacionais I não é função dos mesmos
responsabilizar-se pela segurança da comunidade escolar.
Compõem também a estrutura organizacional do Estabelecimento, órgãos
cooperadores, como: Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários –
APMF, Grêmio Estudantil e Equipe Multidisciplinar.
REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar do Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino
Médio teve várias resoluções sendo elas: Regimento Escolar Único - Resolução nº
2.000/91 - a partir de 01/01/92, D.O. nº 3.592 de 05/09/91; - Regime Escolar - Aprovação
da Proposta, Ato Administrativo nº 0000198/92 - 02/12/92; - Retificação Resolução
2.000/91, de 11/06/91, Resolução 6.280/93; - Revogação Resoluções 2.000/91, de
11/06/91 e 6.280/93, de 24/11/93, Resolução 4.839/94, de 13/10/94; Regimento Escolar -
Del. 020/91 – CEE, Parecer nº 083/94 de 28/12/94; - Alteração do Regimento Escolar -
Art.91 - Parágrafo Único, Parecer nº 025/97 de 12/05/97; Aprovação do Adendo nº 01/98
do Regimento Escolar, Parecer nº 134/98 – N.R.E., de 01/09/98, incorporado ao parecer
nº 083/94 – N.R.E. – aprovação do Regimento Escolar; Ato Administrativo nº 251/98, de
01/09/98 – Homologação do Parecer nº 134/98 de 01/09/98; - Del. 006/96 – 09/10/96 –
Matrículas, transferência e promoção de alunos - Adaptação, aproveitamento, revalidação
e equivalência de estudos de 1º e 2º graus; - Adendo nº 002/99 ao Regimento Escolar –
Do Regime Escolar; - Ato Administrativo – nº 269/2000, de 07/12/2000 – Homologação do
Parecer nº 065/2000 de 07/12/2000 – Aprovação do Regimento Escolar; - Del. 009/01 -
01/10/01 – Matrícula de ingresso, por transferência em regime de Progressão Parcial; o
aproveitamento de estudos; a classificação e a reclassificação; as adaptações; a
revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e a regularização de vida escolar;
Aprovação da Alteração nº 01/05 do Regimento Escolar – Da Avaliação da Aprendizagem
- Parecer nº 069/05, de 07/06/05 – N.R.E. - Ato Administrativo nº 150/05, de 07/06/05.
Aprovação do Regimento Escolar 2008, conforme Parecer 021/08, de 07/02/2008, Ato
Administrativo nº 026/2008,de 07/02/08; Aprovação do Adendo de Acréscimo e Alteração
nº 01/2010 o Regimento Escolar, Ato Administrativo nº 213/2010, de 18/10/2010.
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
O Calendário escolar para o ano de 2012, ficou definido conforme Instrução nº
015/2011 – SUED/SEED, de 10/11/2011.
O turno e horário de funcionamento do Colégio Estadual Professora Regina Tokano
– Ensino Médio atende a comunidade escolar, favorecendo a todos indistintamente,
articulando o trabalho comum do corpo docente, de forma a atender os interesses da
aprendizagem, através da integração disciplinar, ofertando três turnos: manhã, das 07:30
às 11:50 horas; tarde, das 13:00 às 17:20 horas e noite, das 19:00 às 23:10 horas, tendo
um intervalo de 10 minutos.
O quadro demonstrativo abaixo apresenta a Matrícula e Evolução da Demanda,
desde o ano de 2008, nos turnos ofertados pelo Colégio.
Ano Manhã Tarde Noite Total
2008 258 79 243 580
2009 260 81 241 582
2010 235 75 226 535
2011 247 71 19 514
2012 314 205 215 734
Com base nos levantamentos estatísticos do ano de 2008, percebe-se que nas
primeiras séries do Ensino Médio nos turnos Manhã, Tarde e Noite foram matriculados
258 alunos, dos quais 41 foram reprovados (15,8%), 46 desistentes (17,8%) e 03
transferidos (1,2%), sendo que o maior índice ocorreu no turno Matutino. Já nas segundas
séries, 79 matriculados, 13 reprovados (16,4%) e 26 desistentes (32,9%) e 05 transferidos
(6,32%) e nas terceiras séries, 243 matriculados, 02 reprovados (0,82%), 12 desistentes
(4,9%) e 11 transferidos (4,5%).
O ano letivo de 2009, foram matriculados 549 alunos, dos quais, nas primeiras
séries ocorreram 63,8% de aprovação, 26,8% de reprovação e 9,2% de abandono. Nas
segundas séries, ocorreram 80% de aprovação, 15,4% de reprovação e 4,5% de
abandono. Nas terceiras séries, ocorreram 86,7% de aprovação, 8,2% de reprovação e
5% de abandono.
O ano letivo de 2010, foram matriculados 536 (quinhentos e trinta e seis)) alunos,
dos quais, nas primeiras séries ocorreram 71,17% de aprovação, 14,86% de reprovação e
13,96% de abandono. Nas segundas séries, ocorreram 82,50% de aprovação, 7,50% de
reprovação e 10,00% de abandono. Nas terceiras séries, ocorreram 87,01% de
aprovação, 7,14% de reprovação e 5,84% de abandono.
O ano letivo de 2011, foram matriculados 514 (quinhentos e quatorze) alunos, dos
quais, nas primeiras séries ocorreram 66,31% de aprovação, 17,11% de reprovação e
10,61% de abandono. Nas segundas séries, ocorreram 70,55% de aprovação, 8,62% de
reprovação e 6,59% de abandono. Nas terceiras séries, ocorreram 87,91% de aprovação,
2,0% de reprovação e 4,69% de abandono.
No ano letivo de 2012 foram matriculados no Colégio, modalidade Ensino Médio,
conforme momento referencial do mês de março, 504 (quinhentos e quatro) alunos, e nas
atividades complementares – contraturno 230 (duzentos e trinta) alunos, totalizando 734
(setecentos e trinta e quatro) alunos.
Após análise dos dados, pode-se observar que a evasão e a repetência são
consequências das migrações por motivos de trabalho, descontinuidade da rotina diária
dos alunos que flutuam em serviços alternativos e esporádicos, bem como, a indefinição
do Ensino Médio no sentido profissional, os quais muitas vezes evadem antes da
conscientização promovida pela Escola. Algumas medidas foram adotadas pela escola no
corrente ano, como alternativas de superação desta realidade, sendo uma delas a
execução do Programa FICA.
A partir do diagnóstico e análise dos resultados obtidos, observou-se também
que, de modo geral, houve uma diminuição gradativa dos índices de reprovação e
evasão, consequência esta de ações realizadas por toda comunidade escolar, elencadas
no marco operacional.
Neste ano letivo de 2012 o corpo discente é composto por 504 (quinhentos e
quatro) alunos matriculados, daí a distribuição dos mesmos em três turnos, 16 (dezesseis)
turmas, sendo: Turno manhã: 1ª série: 03, 2ª série: 03 e 3ª série: 02; Turno Tarde: 1ª
série: 01, 2ª série: 01 e 3ª série: 01; Turno noite: 1ª série: 02, 2ª série: 02 e 3ª série: 02.
Atualmente, o Centro de Língua Estrangeira (CELEM) Espanhol Básico atende nos
turnos: manhã - 01 turma (12 alunos); tarde - 02 turmas (44 alunos) e noite - 02 turmas
(38 alunos), totalizando 94 (noventa e quatro) alunos.
O Colégio também oferta cursos do e-tec Brasil ofertado pelo Instituto Federal do
Paraná (IFPR), na modalidade à distância e subsequente em Técnico em Administração I,
com 30 (trinta) alunos, Técnico em Administração II, Serviços Públicos com 30 (trinta)
alunos e o Curso Técnico em Segurança do Trabalho, com 40(quarenta) alunos e
Programa 2º Tempo com 100 (cem) alunos, atendidos em três dias da semana,
desenvolvendo atividades de handebol masculino e feminino e xadrez.
Quanto à implantação do curso de Formação de Docentes, para o ano de 2012, foi
realizada a consulta à comunidade escolar sobre o interesse no curso, onde foi
encaminhada a listagem dos interessados aos órgãos competentes, apresentando:
egressos do Ensino Fundamental com nome, idade, RG e assinatura e egressos do
Ensino Médio com nome, idade, RG e assinatura. Neste ano letivo, aguarda-se a
liberação de funcionamento do curso.
Os professores, funcionários, direção e pedagogos do estabelecimento, num total
de 98 % da comunidade escolar, coordenados pela equipe pedagógica do colégio e
direcionada pelo NRE, participam da Formação Continuada de Educação Ambiental,
através de estudos de textos. Esta Formação continuada é estruturada em 03 (três)
etapas, tendo início no ano de 2011, estendendo-se para o ano de 2012, com a formação
de grupos de trabalho, visando a implementação da Agenda 21 Escolar.
No Estabelecimento de Ensino existe a transmissão dos programas da TV Paulo
Freire, sendo os mesmos utilizados pelos profissionais da educação com o intuito do
enriquecimento pessoal e também da sua prática pedagógica.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, encontra dificuldade
de adequação ao sistema de oferta de vagas por mapeamento prévio – Código da
COPEL, que implica em atender prioritariamente os designados por carta aos pais, o que
priva matrículas novas, não mapeadas, de outros estabelecimentos, que não da rede
estadual, principalmente por ser a única Escola Estadual – Ensino Médio, no Município.
A comunidade escolar em sua maioria possui nível sócio-econômico médio-baixo,
residente na Zona Urbana, também temos alunos da Zona Rural, que saem muito cedo de
casa para tomar o ônibus escolar, tendo problemas de faltas principalmente em dias
chuvosos. Os alunos do Ensino Médio Noturno encontram-se empregados nos setores
primário, secundário e terciário, tais como: bóias-frias, assistentes de escritórios,
empacotadores, balconistas, pedreiros e serventes de pedreiros e operários.
A comunidade escolar do colégio oscila na faixa etária de 14 a 20 anos, nos
períodos matutino e vespertino e de 14 a 44 anos no período noturno.
Quanto à inclusão os princípios aplicam-se a todos os alunos inclusive à aqueles
que apresentam Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), Altas
Habilidades, Superdotação atendidos pela Educação Especial, bem como alunos que
apresentam problemas psicológicos e/ou psiquiátricos, independente de cor, raça, religião
e sexo. Em relação à diversidade etnicorracial o Colégio garante o acesso e a
permanência de jovens, de adultos, de pessoas lésbicas, de gays, de travestis e de
transexuais.
No Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, existe uma
estrutura física com rampas na entrada frontal e acesso à quadra de esportes coberta,
para possível atendimento em casos de recebimento de alunos que necessitem de tal
estrutura.
O atendimento diferenciado respeita o tempo de aprendizagem e utiliza dos
mesmos instrumentos avaliativos cujos resultados devem ser analisados de maneira
diferenciada, através de critérios pré-estabelecidos pelo corpo docente e equipe técnico-
administrativa em reuniões pedagógicas e ou formação continuada no início do ano letivo,
conforme calendário escolar.
A gestão escolar, processo normativo, realiza ações transformadoras através do
Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil e da Equipe Multidisciplinar.
A direção do colégio atendendo à Del. 04/2006 – CEE/PR organizou a composição
da Equipe Multidisciplinar no ano letivo de 2010, a qual assumiu o papel de centralidade
na articulação das práticas pedagógicas desenvolvidas na escola, através de plano de
ação, elaborado pelos membros da equipe multidisciplinar articulados às áreas do
conhecimento, e realimentado no ano de 2012 pela nova equipe multidisciplinar, elencado
no marco operacional deste projeto.
Assim sendo, a escola, em sua gestão escolar democrática, com a participação da
comunidade como um todo, oferece igualdade de oportunidades de falar, ouvir, dialogar,
expressar ideias e opiniões, no processo de tomada de decisões, encontra-se aberta a
pais e/ou responsáveis, os quais podem procurar a escola para informações gerais e se
inteirar da vida escolar de seus filhos.
Toda a comunidade escolar está engajada na prevenção a Influenza A H1N1 e
Dengue em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde com atividades de
conscientização e aplicação de medidas preventivas, como: utilização de copos
descartáveis, aplicação de álcool em gel e higienização adequada das carteiras e dos
banheiros, mobilização da comunidade escolar sobre a dengue, conscientização sobre a
necessidade de conservação dos quintais e meio ambiente.
MATRIZ CURRICULAR
A Matriz Curricular conta com 25 horas-aulas semanais, em cada turno ofertado
que deverão atender a carga horária para o curso.
A distribuição do número de aulas, para cada disciplina da Matriz Curricular deverá
obedecer o princípio da equidade uma vez que não há fundamento legal ou científico que
sustente a prevalência de uma disciplina sobre a outra.
As disciplinas da Matriz Curricular terão carga horária mínima de duas horas-aula e
máxima de quatro horas-aula semanais e poderão ser ofertadas em uma, duas ou três
séries, com exceção de Educação Física que deve respeitar o disposto na Lei Federal
nº10793/03 e no Parecer nº 16/01 do CNE/CEB e as ofertas das Disciplinas de Filosofia e
Sociologia em todas as séries, conforme Instrução nº 015/2010, SUED/SEED, de
28/10/10.
A Matriz Curricular encaminhada ao Núcleo Regional de Educação de Cornélio
Procópio foi aprovada para implantação. A organização da Matriz Curricular por
disciplinas oferece na construção de seu Currículo Escolar, adaptado à realidade,
necessidades locais e interesses regionais.
Cálculo das horas-aula em horas
HORA: 2500 horas: 60` x 23 CH base comum x 3 séries
2500 horas: 60`x 2 CH p div x 3 séries
Curso Diurno: uma Base Nacional Comum com 2850 horas-aula e, uma Parte
Diversificada com 250 horas-aula, totalizando em 3100 horas-aula, sendo 2.500 horas.
25 aulas semanais de 50‘, 05 dias semanais, 40 semanas anuais.
1ª série – (25x50‘=1.250x40=50.000‘: 60‘=833 horas)
2ª série – (25x50‘=1.250x40=50.000‘: 60‘=833 horas)
3ª série – (25x50‘=1.250x40=50.000‘: 60‘=833 horas)
Curso Noturno: uma Base Nacional Comum com 2760 horas-aula e, uma parte
diversificada com 240 horas-aula, totalizando em 3000 horas-aula, sendo 2400 horas.
15 aulas semanais de 50‘, 10 aulas semanais de 45`, 05 dias semanais, 40 semanas
anuais.
1ª série – (15 x 50‘=750 + 10 x 45`= 450 = 1.200 x 40=48.000‘: 60‘=800 horas)
2ª série – (15 x 50‘=750 + 10 x 45`= 450 = 1.200 x 40=48.000‘: 60‘=800 horas)
3ª série – (15 x 50‘=750 + 10 x 45`= 450 = 1.200 x 40=48.000‘: 60‘=800 horas)
Com o objetivo de atender o Art. 24 da Lei 9394/96 que estabelece o mínimo de
2.400 horas para os períodos diurno e noturno, este Estabelecimento de Ensino
considerou as bases de cálculo apresentadas acima.
MARCO CONCEITUAL
A dinâmica da sociedade atual está sendo determinada pelo modelo econômico
vigente, ditado pelo capitalismo. Essa realidade apresenta-se e consolida-se pela
imposição dos valores éticos, morais e culturais dominantes no estilo de vida
contemporâneo. Observa-se, nesse contexto, a imputação de necessidades de consumo
exagerado de bens e serviços, a privatização e mercantilização da ciência e da
tecnologia.
Em contrapartida, existe um movimento emergente de regulação social, expresso
através dos movimentos sociais e segmentos organizados da sociedade, havendo
necessidade de revisão das políticas que estão sendo implementadas no Brasil que visam
à inclusão social, mas acabam contribuindo para a exclusão.
Assim sendo, vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a
desigualdade entre nações e entre grupos sociais, o desemprego em nível mundial, a
institucionalização da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e submissão
da sociedade ao capitalismo, para o qual o ser humano não é prioridade.
Dessa forma, a sociedade tem a necessidade de ultrapassar a visão ideológica
imposta pela globalização para desmistificar o domínio do capitalismo.
Partindo desse pressuposto, a educação deste estabelecimento tem a intenção de
contribuir na construção de uma sociedade mais justa, socialmente equitativa e solidária,
politicamente democrática, culturalmente pluralista, de diálogo, pautada pelos princípios
éticos, estéticos e políticos, onde todos sejam verdadeiramente reconhecidos e
respeitados em sua dignidade humana e em suas diferenças; tenham a possibilidade de
desenvolver as suas potencialidades; contribuam para que a autonomia, o saber, os bens
naturais e os produzidos pelo esforço comum estejam a serviço do crescimento e sejam
partilhados coletivamente; tenham a liberdade de pensamento e o direito de associar,
expressão e consciência, e tenham acesso ao conhecimento científico e recursos
tecnológicos.
A organização da sociedade deve ser estruturada na comunhão e participação,
garantindo a cidadania para todos em termos econômicos, sociais, políticos e culturais.
FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio busca ter claro que,
suas propostas educativas tenham as relações sociais necessárias, devendo ser
produzidas coletivamente através do Projeto Político Pedagógico e, considera que a
escola de Nível Médio precisa ser organizada para que possa dar conta do novo contexto
social que emerge de profundas transformações ideológicas, frente aos grandes impactos
mundiais, como a tecnologia avançada, a cibernética, mudanças culturais e de
paradigmas.
Para tanto temos, claro a função social da escola, promover o acesso aos
conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao
educando condições de emancipação humana.
O homem que existe para o referido contexto de mundo é um homem em busca de
perspectivas de vida, priorizando questões básicas de sobrevivência e bombardeados por
ideologias veiculadas pela mídia.
Um outro aspecto, diz respeito ao fato de que este homem, aluno do Ensino Médio,
em sua maioria, de algum modo está inserido no mercado do trabalho, não tendo até
então perspectivas com a escolarização, sendo necessário motivá-lo e instrumentalizá-lo
para desempenhar com flexibilidade as novas condições de ocupação profissional e/ou
aperfeiçoamentos posteriores.
È necessário que a educação atenda aos interesses, às peculiaridades e
diversidades culturais da sociedade, às necessidades do homem, bem como, sua
realização pessoal.
Concebendo a sociedade como construção humana em âmbito coletivo, que ocorre
constantemente ao longo de gerações, sendo um processo contínuo dentro do mundo e
da vida, permite ao homem situar-se na realidade de maneira consciente e construtiva,
criando vínculos produtivos e realizadores.
O papel do sistema educacional então, é o de receber este aluno, fazê-lo passar
por um processo, e retorná-lo de forma coerente com o momento histórico social, e para
isto, o aluno precisa estar preparado para desempenhar com flexibilidade seus distintos
papéis. No entanto, a realidade social que presenciamos é a de inversão de valores, da
necessidade do resgate de padrões culturais, éticos e espirituais, ausência de auto-
estima, como também a presença de constantes corrupções desenfreadas, devido a
problemas políticos, sociais e econômicos, associados à descontinuidade de políticas
governamentais.
Na velocidade em que os fatos estão acontecendo, precisamos de homens
conscientes de seu papel como cidadão autônomo, intelectualmente crítico, ético, capaz
de adaptar-se com flexibilidade às novas exigências sociais.
A concepção de educação pautada na Pedagogia Progressista Histórico-Crítico
Social dos Conteúdos assegura a difusão dos conhecimentos sistematizados a todos e
refere-se a uma abordagem metodológica mediante a qual se trata de descobrir, de ir à
busca da lógica e das relações internas de um objeto do conhecimento, ou seja,
desvendar a forma do conteúdo. Tal concepção é desempenhada pela escola, uma das
instituições responsáveis pela formação do homem, que pela sua intervenção social,
busca a transformação.
Para tanto é necessário fornecer o acesso ao conhecimento científico-teórico, com
base no processo tecnológico que sustenta a produção da vida moderna, buscando
desenvolver no aluno saberes articulados a uma sólida formação básica, sendo concebido
de maneira interdisciplinar e contextualizada, tendo como polo dinamizador o homem,
como ser social, produtor de cultura.
A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa
humana, é também finalidade do Ensino Médio, não confundindo aqui, com a preparação
para um trabalho, mas para a possibilidade de formação para mundo do trabalho, uma
vez que, pelo trabalho e pela cidadania faz-se presente a efetiva emancipação do homem.
Incluída a formação ética que diz respeito às reflexões sobre a conduta humana,
propondo o desenvolvimento da autonomia moral, a qual depende mais de experiência de
vida favorável do que de discurso e repressão, aprendendo a ser democrático através de
oportunidades de argumentação e consenso.
Entendemos a atividade humana constituída não apenas do contrato, mas das
formas ou estruturas que possibilitem o homem a pensar. Uma sala de aula ativa no
sentido de proporcionar desenvolvimento do método dialético (prática-teoria-prática),
assegurar o desenvolvimento autônomo e auto-sustentável do aluno, permitindo assim, a
formação científica, tecnológica e filosófica suficientemente atualizada.
Diante de um contexto de reformas na área educacional, particularmente do Estado
do Paraná que tem se movimentado nestes últimos anos para atender a Lei de Diretrizes
e Bases 9394/96, que preconiza a autonomia, o Colégio Estadual Professora Regina
Tokano – Ensino Médio tem como princípios pedagógicos, a Identidade, Diversidade,
Autonomia, a educação como um direito de todos, assegurando a igualdade de acesso e
permanência, liberdade de aprender e respeito às diferenças e diversidade cultural,
valorização do professor e de todos os profissionais da educação, vinculação entre a
educação escolar, trabalho e práticas sociais e compromisso com a redução da
desigualdade social, trabalho coletivo e democrático, numa organização que leva em
conta a efetiva participação da comunidade em que está inserido.
Diante destes princípios a educação básica pretende:
Dar uma formação sócio-política: desenvolver hábitos e atitudes de cidadania; levar à
compreensão dos papéis sociais e compreender a importância da sociedade e do respeito
à diversidade;
Dar uma formação linguística: desenvolver habilidades do uso da linguagem; aprimorar a
capacidade de interpretar o mundo e expressar juízo pelos diversos meios e formas de
comunicação;
Dar uma formação quanto ao pensamento: desenvolver conceitos cognitivos e
habilidades diversas; construir juízos formais e generalizações sobre a estrutura dos
objetos do universo; planejar condutas e transformar a realidade.
Através do princípio da inclusão que se aplica a todos e não apenas aos alunos
com necessidades educacionais especiais ou em situação de desvantagem social, faz-se
necessário pensar em propostas educacionais sérias e bem articuladas que garantam e
assegurem o acesso igualitário do jovem ou adulto, para apropriação dos bens culturais
historicamente acumulados, para construírem conhecimentos, com competência crítica e
reflexiva, dando-se relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração
pessoal, cabendo ao Estado a oferta e manutenção dos recursos necessários a esse
atendimento, sejam eles humanos, físicos, sócio-culturais e/ou econômicos.
Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à
diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é, uma educação
de qualidade para todos, eliminando rótulos, preconceitos, mecanismos de expulsão de
alunos que, por diversas razões, contrariam as expectativas do sistema educacional
escolar e acabam discriminados e em situação de desvantagem.
Em vista disso, o entendimento entre a comunidade interna e externa é necessário,
para formar um todo de ação coerente em seus objetivos de natureza educativa,
oferecendo igualdade de oportunidades. Esse entendimento no decurso dos múltiplos e
variados contatos devem fixar-se no respeito à lei e ao regimento interno da escola, o qual
zela pela aplicação da legislação escolar.
Com essa leitura, a formação básica a ser buscada no Ensino Médio para o
Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio serão enfatizados os
conhecimentos específicos acumulados e os saberes escolares das disciplinas que
compõem a Matriz Curricular. Isso significa levar o aluno a aprender e a pensar, a
relacionar o conhecimento com dados da experiência cotidiana, a dar significado ao
aprendido e a captar o significado do mundo, a fazer a ponte prática-teoria-prática, a
fundamentar a crítica, a argumentar com base em fatos e a lidar com o sentimento que a
aprendizagem desperta.
O desafio que permeia o nosso pensamento é o de elaborarmos um projeto de vida
e educação que consiga ao mesmo tempo contemplar os valores mais fundamentais do
ser humano, pois o mundo, que queremos é aquele onde haja espaço para a intensidade,
o inteiro, o relacional, a renovação, a criação, a diversidade e a inclusão.
Se por um lado o contexto atual nos traz indignação e perplexidade, por outro, o
desafio é o de pensar e articular formas alternativas para a vida e em uma educação que
implemente a cooperação e a autonomia através de uma mudança qualitativa.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA: BIOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Biologia é uma Ciência viva que se renova constantemente, contribui para o
aumento dos conhecimentos já adquiridos. Tem o papel de colaborar para a compreensão
do fenômeno VIDA,( objeto de estudo) do mundo, suas transformações e avanços
tecnológicos, do homem como indivíduo participativo e integrante do universo, deve
desenvolver nos alunos o processo de construção do conhecimento científico, em
perspectiva crítica, intelectual e ética, levando-o à compreensão das inter-relações entre
homem, a natureza e a cultura. Contribuindo para uma educação geral que formará
indivíduos sensíveis e solidários, capazes de tomar decisões e interferir na realidade que
o cerca. É preciso, portanto, selecionar conteúdos e escolher metodologias coerentes
com nossas intenções educativas.
2. CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes e básicos são interdependentes e não devem ser
seriados nem hierarquizados. Esses devem ser abordados de forma integrada com
ênfase nos aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, desenvolvidas ao longo
do ensino médio, num aprofundamento conceitual e reflexivo.
ESTRUTURANTES
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
BÁSICOS
Classificação dos seres vivos; critérios taxonômicos e filogenéticos. Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
Teorias evolutivas
Transmissão das características hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente.
Organismos geneticamente modificados.
ESPECÍFICOS
Características dos diferentes grupos de seres vivos.
Características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais, e
dos vírus.
Classificação dos seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização celular,
forma de obtenção de energia e tipo de reprodução.
Estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas Mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células.
Mecanismos de funcionamento da célula Embriologia dos sistemas biológicos.
Teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies.
Composição química dos organismos.
Interferência das Drogas no Organismo
Consumo de energia pelo organismo e renovação contínua da matéria.
Embriologia Humana Reprodução, a continuidade da vida.
Sexualidade humana.
Classificação filogenética( morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos.
Anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos ( digestório,
reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético,excretor,
sensorial e nervoso). Efeitos de substâncias químicas.
Reinos: animais, vegetais e fungos.
Tipos de microrganismos
Diferenças morfológicas entre os dois tipos celulares mais freqüentes nos sistemas
biológicos.
Fatores bióticos e abióticos.
Diversidade biológica e equilíbrio dos ecossistemas.
Relações de interdependência dos seres vivos e destes com meio em que vivem.
Contribuições Afro-descendentes e Indígenas na alimentação e farmacologia
Diversidade da vida animal.
Animais invertebrados.
Animais vertebrados.
Cadeias e teias alimentares.
Diversidade da vida vegetal.
Desequilíbrio ambiental urbano e rural.
Problemas ambientais.
Biomas.
Relações entre os seres vivos.
Seres vivos e o ambiente – produtores, consumidores e decompositores.
Conhecimentos biotecnológicos.
Características dos diferentes grupos de seres vivos.
Conceitos básicos da genética e Hereditariedade.
Características hereditárias.
Herança Mendeliana.
Polialelia e tipos sanguíneos.
Recombinação gênica e mapeamento genético(projeto genoma).
Técnicas de manipulação do material genético e biotecnologia genética.
Aconselhamento genético e prevenção de doenças hereditárias.
Evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à
melhoria da qualidade de vida.
População contribuição Afro e Indígena
Relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.
Ecologia: Comunidades Harmônicas e Desarmônicas.
Os ecossistemas e a dinâmica da vida.
Poluição.
3. METODOLOGIA
Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da Vida e sua complexidade
de relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo caráter provisório
garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar e a mudança constante
de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político, econômico
e cultural. Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem
dos conteúdos devem permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes. De cada
conteúdo estruturante destacam-se metodologias de pesquisas utilizadas, à época, para a
compreensão do fenômeno Vida, cuja à preocupação esta em estabelecer critérios para a
seleção de conhecimentos desta disciplina à serem abordados. Pretende-se compreender
o processo de construção do pensamento biológico presente na História da Ciência e
reconhecer a Ciência como uma construção humana, enquanto luta de idéias, solução de
problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não atendendo somente para
seus resultados. Para os Conteúdos Estruturantes serão utilizadas diversas metodologias:
Estudo dirigido de textos; aulas expositivas a partir de textos de apoio, transparências
com conteúdo explicativo; análises de vídeos; TV multimídias, portal, realização de
práticas de laboratório com uso do microscópio, lupa, etc; elaboração de relatórios
escritos; confecção de materiais alternativos; coleta de material biológico para observação
e descrição; pesquisas bibliográfica e de campo; palestras; discussões orientadas;
realização de projetos; problematizações. A proposta metodológica para o ensino de
Biologia parte do princípio da provocação e mobilização do aluno na busca por
conhecimentos necessários para resolução de problemas, relacionando os conteúdos ao
cotidiano do aluno para que ele busque compreender e atuar na sociedade de forma
crítica, para isso, abordando também os conteúdos como sexualidade, drogas, cultura
afro-brasileira e indígena, educação ambiental, conforme se fazer necessário ao
aprendizado do aluno. Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a
experimentação, as analogias, imagens como vídeos, transparências, fotos e atividades
experimentais e os recursos tecnológicos, devem ser utilizados no sentido de
possibilitarem a participação dos alunos favorecendo a expressão de seus pensamentos
suas percepções, significações e interpretações.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de diversos instrumentos e estratégias para analisar
o desempenho dos alunos e fazer com que todos se integrem ao processo de
aprendizagem, provocando o desenvolvimento do aluno. É importante que o professor
explicite sobre a forma de avaliação proposta, para que o aluno entenda os objetivos que
se pretende atingir e saiba quais pontos estão sendo mais valorizados. A avaliação como
instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas
pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e alunos tornam-se observadores dos
avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos. Para tanto, faz-se necessário a
utilização de alguns passos para uma avaliação global: Avaliação inicial ou diagnóstica,
que é o resgate do conhecimento prévio do aluno. Avaliação processual ou reguladora,
que é o conjunto de aferições feito no decorrer do processo de ensino e aprendizagem.
Avaliação integradora, que é o momento em que o educador estabelece o conceito final
com base em tudo o que observou e anotou durante o processo. Para um mesmo período
de avaliação, o professor pode selecionar algumas estratégia e mesclar as informações
de maneira a ter uma avaliação mais consistente sobre a aprendizagem de cada aluno.
Algumas dessas estratégias podem ser: avaliação da participação do aluno em sala de
aula, trabalhos individuais de pesquisa, trabalhos em grupo, auto-avaliação e prova
classificatória. A análise desses elementos indica a evolução dos alunos e permite ao
professor chegar à avaliação integradora, por meio da qual será possível conhecer a
maneira particular de cada um aprender. Não se pode perder de vista que o resultado da
avaliação interessa ao aluno, aos pais, ao professor e à equipe técnico-pedagógica.
Após desenvolver as atividades propostas, alguns alunos poderão não assimilar os
conteúdos, não atingindo os objetivos, portanto o erro ou o engano precisa ser tratado
não como incapacidade de aprender, mas como elemento que sinaliza ao professor a
compreensão efetiva do aluno, servindo para reorientar a prática pedagógica e fazer com
que ele avance na construção mais adequada de seu conhecimento. Para que isso
ocorra, devemos fazer a retomada de conteúdos, aplicando atividades diversificadas
como: tarefas individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas, leituras, análises.
5. REFERÊNCIAS
KRASILCHIK, Mirian. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Habra ed. 1995.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Conselho Nacional da Educação.
Parecer No. CEB 15/98.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. LDB 9394/96.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. PCNs do Ensino Médio, 1998.
NIDELCOFF, Maria T. Escola e a compreensão da Realidade. São Paulo: Brasiliense,
1996.
SONCINI, Maria I. Biologia. São Paulo: Cortez Ed. 1991.
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS ORIENTADORAS PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA DA REDE ESTADUAL.
PIRES,Cristina do Valle; GANDRA, Fernanda Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça.
Adolescência, afetividade, sexualidade e drogas. Editora Fapi vol.1, 2002.
PARANÁ,Secretaria de Estado e Educação. Educando para as relações étnico raciais II.
Curitiba. Seed:2008
______________________________. Educação Escola Indígena. Seed:2006
______________________________ . Coordenação de Desafios Educacionais
Contemporâneos. Educação Ambiental. Curitiba. Seed: 2008
Vida Indígena no Paraná – Memória, Presença, Horizonte-Provopar Pr. Ação Social –
Curitiba 2006
Souza e Mello de Mariana, África e Brasil Africano – Ed. Ática 2005
DISCIPLINA - EDUCAÇÃO FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Historicamente a Educação Física teve seu inicio nos currículos escolares
europeus a partir da década XVIII, na Alemanha, quando surgiram as Escolas de
Ginástica, tendo como proposta implícita a formação de homens fortes, sadios e capazes
de suportar longas jornadas de trabalho necessárias ao processo industrial emergente em
alguns países daquele continente. A Educação Física começou a se fazer presente na
academia e, depois, na escola, com aprovação de grandes nomes da fisiologia e da
medicina como meio de ―capacitar‖ indivíduos para o trabalho, (CASTELLANI FILHO,
1998).
A educação física ganha espaço na escola, uma vez que o físico disciplinado era
exigência da nova ordem em formação. A educação do físico confundia -se com a prática
da ginástica, pois incluía exercícios físicos baseados nos moldes médico- higiênicos,
(DCE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2008).
No início do século XIX a prática esportiva era utilizada pela classe dominante
como estética; quanto à formação da classe trabalhadora, se dava de forma a
desenvolver a aptidão física dos indivíduos, cujas aulas eram ministradas por instrutores
do exército, na intenção de formar homem obediente e submisso, (CASTELLANI FILHO,
1998).
No Brasil com a Proclamação da República, entre as muitas propostas de
mudança, veio à tona a discussão sobre as instituições escolares e as políticas
educacionais praticadas pelo antigo regime. Ainda no final do século XIX, Rui Barbosa,
Deputado Geral do Império, emitiu um parecer sobre o projeto denominado ―Reforma do
Ensino Primário e várias instituições complementares da Instrução Pública‖ no ano de
l882, onde, entre outras conclusões, afirmou a importância da Ginástica para a formação
do cidadão, equiparando- a em categoria e autoridade para com as demais disciplinas.
Cumpre destacar que a burguesia brasileira depositou na Ginástica a responsabilidade de
promover, através dos exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos
condizentes com a vida urbana. (DCE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2008).
Ao estabelecer relações entre o surgimento da Educação Física brasileira e a
influência da ginástica identificam- se os marcos para a constituição histórica da disciplina
enquanto componente curricular nas escolas, (DCE EDUCAÇÃO FÍSICA , 2006)
Com a promulgação da Nova Constituição e a instalação efetiva do Estado Novo,
em 10 de novembro de 1937, a prática de exercícios físicos em todos os
estabelecimentos de ensino tornou- se obrigatória. Entre os anos de 1937 e 1945, o então
presidente Getúlio Vargas estruturou o Estado no sentido de incentivar a intervenção
estatal e o nacionalismo econômico, (DCE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2008).
No contexto das reformas educacionais sob a atuação do ministro Gustavo
Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942,
demarcou esse cenário ao permitir a entrada das práticas esportivas na escola, dividindo
um espaço até então predominantemente configurado pela instrução militar, (DCE
EDUCAÇÃO FÍSICA, 2008).
Com tais reformas, a Educação Física tornou- se uma prática educativa obrigatória,
desta vez com carga horária estipulada de três sessões semanais para meninos e duas
para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com duração de 30 e 45
minutos por sessão.
Na década de 70, a Lei n. 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto n.
69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas,
passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar
regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.
Conforme consta no Capítulo I, Art. 7º da Lei n. 5692/71, ―será obrigatória a inclusão de
Educação Moral e Cívica, Educação Física, Educação Artística e Programa de Saúde nos
currículos plenos dos estabelecimentos de 1º e 2º graus, observado quanto à primeira o
disposto no Decreto-lei n. 869, de 12 de setembro de 1969‖ (DCE EDUCAÇÃO FÍSICA,
2008).
Com o movimento de abertura política e o início de um processo de
redemocratização social, que culminou com o fim da Ditadura Militar em meados dos anos
de 1980, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de reformulação.
Nesse período, a comunidade científica da Educação Física se fortaleceu com a
expansão da pós-graduação nessa área no Brasil. Esse movimento possibilitou a muitos
professores uma formação não mais restrita às ciências naturais e biológicas, (DCE
EDUCAÇÃO FÍSICA, 2009).
Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da Educação
Física que trouxe várias proposições e interrogações acerca da legitimidade dessa
disciplina como campo de conhecimento escolar. Tais propostas dirigiram críticas aos
paradigmas da aptidão física e da esportivização (BRACHT, 1999).
Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que sustentaram
historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais
reacionárias até as mais críticas, optou- se, nestas Diretrizes Curriculares, por interrogar a
hegemonia que entende esta disciplina tão-somente como treinamento do corpo, sem
nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.
Após muitos estudos e reformulações, dentro de um projeto mais amplo de
educação do Estado do Paraná, entende- se a escola como um espaço que, dentre outras
funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente
pela humanidade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a
Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à
reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente
produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de
formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo- se como sujeito, que é
produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Cabe a escola oferecer aos alunos, conteúdos que abordem as manifestações
culturais de homens e mulheres historicamente construídos, superando a prática da
Educação Física, que não se restringe só a experiência motora.
Neste sentido, o professor é mediador de situações conflitantes, que envolvam a
análise da corporalidade, envolvida por meio de diálogo, reflexão, e discussão de modo
que os alunos possam vivenciar sentir, e expressar-se, de forma diversificada
possibilitando maior inserção e reflexão critica na sua realidade social de modo a
modificá- la conscientemente.
Procura- se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela
humanidade, relacionando às práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico
e social, visando repensar a noção de corpo e de movimento historicamente
dicotomizados.
A disciplina de Educação Física, assim como as demais disciplinas devem
contemplar temáticas de forma contextualizada, valorizando as práticas corporais de
cada seguimento social, assim como refletir sobre sua atuação no meio ambiente,
provocando modificações que possam interferir no seu modo de vida.( DCE GEOGRAFIA,
2008)
Tais estudos estão amparados nas leis:
- 11.645/08 – Cultura indígena
- 9795/99 – Meio Ambiente
-10639/03 – História e Cultura Afro Brasileira e Africana
Destaca se que a prática pedagógica deva estar além da preocupação com a
aptidão física, a aprendizagem motora, a performance esportiva. Deve se considerar que
o aprofundamento na história leva a compreensão de que a atividade prática do homem,
motivada pelos desafios da natureza, no qual, o mesmo busca extrair dela sua
subsistência, é que deu início à construção do mundo humano, do mundo da cultura. Por
isso, ‗cultura‘ implica apreender o processo de transformação do mundo natural a partir
dos modos históricos da existência real dos homens nas suas relações na sociedade e
com a natureza (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
Nesta perspectiva é que as Diretrizes Curriculares apontam a Cultura Corporal
como objeto de estudo e ensino da Educação Física, que tem por objetivos evidenciar a
relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho, e as
práticas corporais decorrentes.
A ação pedagógica da Educação Física objetiva ainda estimular a reflexão sobre o
acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,
exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas
e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação
simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
Desta forma, os objetivos da disciplina
2. CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Esportes Coletivos
Individuais
Radicais
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Danças Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de Rua
Ginástica Ginástica artística / olímpica
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica geral
Lutas Lutas com aproximação
Lutas que mantém a distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
3. METODOLOGIA
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, a Cultura
Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica,
lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para que
os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma
expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
Cabe ao professor de Educação Física, a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação
e o diálogo com as diferentes culturas, respeitando as conquistas sociais históricas,a
diversidade cultural e as questões de sustentabilidade.
No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar
as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam
nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. É importante ressaltar
que esse conhecimento deve ser transmitido e discutido com o aluno, levando- se em
conta o momento político, histórico, econômico e social em que os fatos estão inseridos.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo
de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas
pela expressão corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e
esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação
simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
Propõe se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados no Ensino Médio
levando o aluno a uma formação critica atingindo os objetivos propostos que é a formação
de um sujeito emancipado, autônomo, critico e reflexivo, reconhecendo e respeitando
seus próprios limites, compreendendo o movimento como promotor de saúde e qualidade
de vida, condição fundamental para a transformação social.
Nesse sentido cabe ao professor proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão
corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre
o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente.
As atividades serão desenvolvidas através de aulas teórico-práticas, tais como:
aulas expositivas, utilização de textos de apoio, mídias tecnológicas, apresentações
teatrais,danças, ginásticas, trabalhos de campo, prática e jogos alternativos, jogos
desportivos, recreativos, e outros. Visando o sucesso das aulas, o professor fará uso dos
seguintes recursos além da sala de aula, livros, quadra desportiva, bolas que contemplem
todos os esportes dos conteúdos estruturantes, redes, colchonetes, raquetes, materiais
alternativos(sucatas), TV multimídias (pendrive), CDs e DVDs, além do laboratório de
informática, etc.
Cabe ressaltar que ao trabalhar um conteúdo estruturante é preciso levar em conta,
inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou
seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza- se como preparação
e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
professor propõe um desafio remetendo- o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas
sobre os conhecimentos prévios.
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado,
para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim,
as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda
neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que
conteúdo trabalhado não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Cabe ressaltar que nestes momentos, os conteúdos sistematizados apresentados
como estruturantes serão relacionados às perspectivas legais vigentes de amparo quanto
à Cultura Indígena, nos Jogos e Brincadeiras e Danças; para História e Cultura Afro-
brasileira e Africana os conteúdos Esportes, Jogos e Brincadeiras, Danças e Lutas e para
o Meio Ambiente, os conteúdos Esportes, Jogos e Brincadeiras e Ginástica.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos
que criem ou transformem o que acabaram de aprender vivenciando- as e modificando
conforme os seus interesses e a sua realidade.
4. AVALIAÇÃO
Considerando a avaliação como parte do processo de aprendizagem e bem como,
do trabalho pedagógico do professor, propõe- se situações que possibilitem ao aluno
demonstrar a apropriação e elaboração dos conteúdos propostos,através da avaliação
diagnóstica, em processo contínuo, permanente e cumulativo, acompanhado da
observação do desenvolvimento do mesmo nas aulas .
Cabe ao professor avaliar ainda o comprometimento e o envolvimento,
considerando- se situações como a assimilação dos conteúdos desenvolvidos, e as
relações que estabelece com as regras dos jogos e esportes; a resolução de problemas
considerando a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo
soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja
através de participação nas atividades práticas ou teóricas.
Partindo- se desses critérios e tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, e que o
professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas
corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta, (DCE
EDUCAÇÃO FÍSICA, 2009).
No primeiro momento, o professor deve buscar conhecer as experiências
individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-
as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor
reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre
o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo
em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras, sendo a fase diagnóstica.
No segundo momento, o professor propõe atividades correspondentes à apreensão
do conhecimento. A avaliação deve valer- se de um apanhado de indicadores que
evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos
expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré) conceitos
sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a
apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA,
1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos,
uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes
formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse
momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos
expressarem- se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a
atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se auto
avaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do
seu próprio processo de aprendizagem visando emancipação.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar- se
de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-
simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico,
entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.
Outra opção pedagógica, é a organização e a realização de festivais e jogos
escolares, cuja finalidade é aprofundar os conhecimentos e como estes se aplicam numa
situação real de atividade, que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia dos
alunos pela transformação social.
As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas de
Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e
classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas como
referência para redimensionar a ação pedagógica assim como as atividades práticas.
A recuperação paralela será ofertada a todos os alunos prevalecendo sempre a
média de aprovação, após ter sido oportunizada nos conteúdos trabalhados, sob os
mesmos ou outros encaminhamentos metodológicos e instrumentos de avaliação.
5. REFERÊNCIAS
BETT, M . Educação Física e Sociedade. São Paulo: Movimento,1991.
BRACHT, V. Educação Física Escolar: em busca da autonomia pedagógica. In Revista de
Educação Física da Universidade Estadual de Maringá. Ano 1, (2), 1990.
BRACHT, Valter. Educação Física conhecimento e especificidade.
CASTELLANI FILHO, I. Educação Física no Brasil: A história que não se conta.
Campinas: Papirus, 1998.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São
Paulo: Cortez, 1992.
CATANI, Denise B.& Souza: Práticas educativas culturais escolares. Escrituras, 1998.
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Educação Física
Livro Didático de Educação Física – Ensino Médio, 2006.
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Educação Física
Livro Didático de Educação Física – Ensino Médio, 2008.
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Educação Física
Livro Didático de Educação Física – Ensino Médio, 2009.
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Educação Física
Livro Didático de GEOGRAFIA, 2008.
GEBARA, Ademir ET alli. Educação Física e Esportes: Perspectivas para o século XXI.
Campinas: Papirus, 1993.
GHIRALDELLI JUNIOR, P. Educação Física Progressista. A pedagogia critico social dos
conteúdos e a Educação Física Brasileira. São Paulo: Loyola, 1.988.
GUEDES, Dartagnan. Controle de peso corporal. 1988.
NANNI, Dionísio. Dança Educação – princípio, Métodos e técnicas. Rio de Janeiro:
Sprint,1995.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação, Educando para as Relações Étnico Raciais
II. Curitiba: Seed – Pr., 2008
PARANÁ, Superintendência de Educação. Departamento de Diversidade. Coordenação
de Desafios Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental . Curitiba: Seed – Pr.,
2008.
PARANÁ, Superintendência de Educação. História e Cultura Afro Brasileira e Africana.
Curitiba: Seed – Pr., 2008.
PARANÁ, Superintendência de Educação Escolar Indígena. Curitiba: Seed – Pr., 2008
TARO, Antonio José. Dança Folclórica. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1996.
VAGO, Tarcisio Moura: O esporte na escola.
WIRHED, Rollf. Atlas de anatomia do movimento. 1986.
DISCIPLINA: FILOSOFIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A presença da filosofia no currículo do ensino médio justifica pelo seu valor
histórico, critico e reflexivo na formação integral do homem que vive e resgata a realidade
do mundo, bem como, promover a perplexidade, o deslumbre, o espanto e admiração que
leva o estudante a um posicionamento ativo em busca do conhecimento. O ensino de
filosofia no ensino médio objetiva-se na formação pluridimensional e democrática, capaz
de oferecer aos estudantes a possibilidades de compreender a complexidade do mundo
contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Como disciplina na
matriz curricular do ensino Médio, considera-se que a filosofia pode viabilizar interfaces
com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da
historia, das ciências e da arte.
A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como exercício que
possibilita o estudante desenvolver o próprio pensamento, considerando que, o ensino de
filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une filosofia e o filosofar
como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina. Considerando
que existem concepções filosóficas diversas, cabe a cada professor o desafio constante
de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala, o que exige um claro
posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais
que lhes são colocadas como cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso levar em
conta as contradições próprias de nossa sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e
dependente, rica e explorada, consciente e alienada. Portanto, esse trabalho deverá
resultar na reflexão filosófica como arte, voltada para a vida, o cotidiano e a realidade de
nossas escolas, através de análise, leitura e produção de textos que desenvolvam o
pensamento crítico através da interação dos conhecimentos filosóficos, culturais, éticos,
políticos e científicos.
A fundamentação teórica metodológica desta Proposta Pedagógica Curricular
está pautada nas Diretrizes Curriculares Orientadora de Filosofia do Ensino Médio
do Estado do Paraná. A filosofia no ensino médio apresenta-se como um saber que
opera por questionamentos, conceitos e categorias de pensamentos e que busca
articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a
experiência humana. As Diretrizes Curriculares de filosofia concebem a Filosofia
enquanto espaço de análise e criação de conceitos. Nesse sentido, ao deparar-se com os
problemas e por meio dos textos filosóficos, espera-se que o estudante possa
pensar, discutir e argumentar, e que, nesse processo crie e recrie para si os conceitos
filosóficos cientes de que não há conceitos simples. Segundo Deleuze e Guattari
(1992), todo conceito tem componentes e se define por eles. Não há conceito de um só
componente e não há conceito que disponha de todos componentes no momento de
sua erupção. Conforme esses autores, todo conceito tem sua história e jamais são
criados do nada. Em cada um deles há, pedaços ou componentes vindos de outros que
respondiam a outros problemas e supunham outros planos em momentos históricos
diversos. Em suma, a natureza do conceito ou o conceito do conceito ―define-se
pela inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos
por um ponto de sobrevôo absoluto, á velocidade infinita‖ (DELEUZE; GUATTARI, 1992,
P.33). Assim, o ensino de filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço para que
o estudante possa planejar um sobrevôo sobre todo o vivido, afim de que consiga a sua
maneira também, cortar e recortar a realidade e criar conceitos. O ensino de
filosofia no ensino médio e, especificamente em nossa escola, em sua especificidade,
concretiza-se na relação do estudante com os problemas, nas busca de soluções nos
textos filosóficos por meio de investigação, no trabalho direcionado à criação de
conceitos.
A filosofia originou-se na Grécia Antiga a partir dos embates entre o pensamento
de Platão e os sofistas. Naquele momento buscava-se compreender a relação entre o
conhecimento e o papel da retórica no ensino. A história da filosofia e as idéias dos
filósofos que nos precederam constituem, assim, uma fonte inesgotável de inspirações. A
filosofia Antiga caracteriza-se pela preocupação com questões de ordem cosmológica,
com a exploração das perguntas relativas à natureza e ao seu ordenamento, ampliou
seus horizontes de discussão e incluiu investigações sobre a condição humana.
Já na Idade Média a filosofia fortemente marcada pelo teocentrismo, com a
desestruturação do Império Romano, fundamentada nas teologias políticas, elaboradas
pelos teóricos cristãos, tendo como função a ordenação, a hierarquização e o controle da
sociedade, sob os auspícios da lei divina. A filosofia é reiterada do espaço público e
passa a ser prerrogativa da igreja. A filosofia nesse contexto é marcada pelos períodos:
Patrística (sec.II ao VIII) e Escolástica (séc.IX ao XIV), tratava basicamente do
aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos bíblicos e
dos ensinamentos dos padres da igreja. Segundo Reale ―A razão é posta
predominantemente em função da fé, ou seja, a filosofia serve a teologia [...] não basta
crer, é preciso também compreender a fé.‖
Na modernidade a filosofia declara a sua independência da teologia tomando
forma mais humana. O homem descobre sua importância ao compreender as lógicas da
natureza, da sociedade e do universo. Momento esse marcado pelo antropocentrismo. Já
a filosofia contemporânea marcada pelas inúmeras correntes de pensamentos que
constituem esse período, a pluralidade de idéias ao final do séc.XIX. A preocupação com
o homem, sua historicidade, sociabilidade e secularização da consciência.
O ensino de filosofia, a capacidade de dialogar de forma critica e mesmo
provocativa com o presente, se faz necessário ao Colégio Estadual Regina Tokano para
potencializar nos alunos a sua capacidade de argumentar diante da realidade, buscando
através dos seus comentadores os direcionamentos para suas ações, promovendo a
capacidades de argumentações, rigorosas e conceituais, autoritarismo, disposição para
levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos, buscando a
emancipação humana através do pensar e agir, livre de qualquer forma de dominação.
2. CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia
Conteúdo básico:
- Saber mítico;
- Saber filosófico;
- Relação Mito e Filosofia;
- Atualidade do mito;
- O que é Filosofia?
Conteúdos estruturantes: Teoria do Conhecimento
Conteúdo básico:
- Possibilidade do conhecimento;
- As formas de conhecimento;
- O problema da verdade;
- A questão do método;
- Conhecimento e lógica.
2ª SÉRIE
Conteúdos estruturantes: Ética
Conteúdo básico:
- Ética e moral;
- Pluralidade ética;
- Ética e violência;
- Razão, desejo e vontade;
- Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Conteúdos estruturantes: Filosofia e Política
Conteúdo básico:
- Relações entre comunidade e poder;
- Liberdade e igualdade política;
- Política e Ideologia;
- Esfera pública e privada;
- Cidadania formal e/ou participativa.
3ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes: Filosofia da Ciência
Conteúdo básico:
- Concepções de ciência;
- A questão do método científico;
- Contribuições e limites da ciência;
- Ciência e ideologia;
- Ciência e ética.
Conteúdos estruturantes: Estética
Conteúdo básico:
- Natureza da arte
- Filosofia e arte
- Categorias estéticas - feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;
- Estética e sociedade
Nas aulas de Filosofia também serão trabalhados os conteúdos obrigatórios:
História e cultura afro- brasileira, africana e indígena( Lei nº 10.639/03 e nº11.645/08);
Educação Ambiental; Sexualidade humana; Prevenção ao uso indevido de drogas e
enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. Estes conteúdos serão
trabalhados conforme as especificidades dos conteúdos e durante o período do ano letivo.
3. METODOLOGIA
Considerando que o ensino de filosofia deve ser visto como um espaço para que o
estudante possa planejar um sobrevôo sobre todo o vivido, afim de que consiga a sua
maneira também cortar, recortar a realidade e criar conceitos, o trabalho com os
conteúdos estruturantes de filosofia e seus conteúdos básico/específicos dar-se-ão em
quatro momentos: mobilização para o conhecimento: utilizando-se de recursos como:
filmes, obras de arte, texto jornalístico ou literário, música, charge, trabalho de campo,
entre outros, no intuito de investigar, provocar, desafiar, mobilizar para pensar o
problema; problematização: através dos problemas filosóficos encontrados nos textos
filosóficos e recorrentes na atualidade, o que significa formular questões sobre
a significação, a estrutura, a razão, a intenção, a finalidade e o sentido do pensamento
sobre a realidade; investigação: pressupõe exercitar o pensamento de forma metódica
buscando elementos, informações, conhecimentos para discutir o problema, o que deverá
recorrer à história da filosofia e dos clássicos, seus problemas e possíveis soluções sem
perder de vista a realidade onde o problema está inserido; Criação de conceito: é o
processo pelo qual o estudante se apropria, pensa e repensa os conceitos problematizado
e investigados da tradição filosófica em função dos problemas próprios. Espera-se que o
estudante possa argumentar de forma verbal e escrita, utilizando os conceitos
apropriados de forma lógica e original. Assim sendo fundamental a utilização de
atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico,
dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. As metodologias nas aulas de filosofia dar-
se-ão através de aulas expositivas dialogadas, leitura, debate, produção de texto, estudos
dirigidos com textos de apoio, projeção e análise de vídeos, quadro sinótico,
documentário e análise de música, entre outras estratégias, afim de que a investigação
seja fundamento do processo de criação de conceito.
Recursos didáticos e tecnológicos
Para o ensino de filosofia, além de outros que poderão ser necessários os professores
farão uso dos seguintes recursos:
- Livro do aluno
- Livros diversos e textos selecionados para complementação
- Quadro negro
- Tv multimídia
- Sala de informática
- Data show
- DVDs
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, formativa e processual numa dimensão criadora e
criativa, tendo como função de subsidiar e redimensionar a ação no processo ensino
aprendizagem, levando em consideração a capacidade de construir e tomar posições
diante dos temas propostos, verificando mudança de atitude do educando em relação aos
problemas apresentados. Assim sendo necessário o embasamento dos critérios de
avaliação na qualidade argumentativa, identificando os limites das suas idéias e a
disposição para rever suas posições. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do
estudante do ensino médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:
Qual discurso tinha antes;
Qual conceito trabalhou;
Qual discurso tem após;
Qual conceito trabalhou.
Critérios gerais de avaliação:
- Refletir sobre temas filosóficos e atuais
- Ler e entender conteúdos filosóficos
- Debater filosoficamente questões propostas.
- Registrar conclusões de debates e discussões filosóficas
- Investigar ou pesquisar temas propostos pelos professores
- Conceituar ―termos‖ necessários
- Fazer análises de situações propostas e da realidade
- Praticar a criticidade no sentido filosófico
- Fazer uso dos conteúdos necessários
- Reconhecer a importância da disciplina através dos estudos
- Produzir textos solicitados
- Expor ideias por escrito e oralmente com clareza
- Elaborar respostas a partir da reflexão filosófica e debates
Instrumentos gerais de avaliação:
- Provas escritas
- Trabalhos práticos
- Debates
- Pesquisas
- Seminários
- Participação em trabalhos coletivos e individuais
- Atividades complementares proposta pelo professor.
5. REFERÊNCIAS
Ministério da Educação e do Desporto. LDB 9394/96
ARANHA, Maria Lucia Arruda; MARTINS, Maria helena Pires. Filosofando: introdução á
filosofia. São Paulo: Moderna, 1994.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia 2ª
ed. Rev. São Paulo: Moderna, 2001.
CHAUI, Marilena. Iniciação à filosofia: ensino médio, volume único/ Marilena Chaui. – São
Paulo : Ática,2010
COPI, Ivrving. Introdução à Lógica. Tradução de Álvaro Cabral. 2ª ed. São Paulo: Mestre
Jou, 1978.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Histórias e grandes temas. 15ª ed. ref. E
amp. São Paulo: Saraiva. 2002.
FIGUEREDO, Vinicius de: Seis filósofos em sala de aula.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da historia da filosofia/ Jostein Gaarder ;
tradução João Azenha Jr. – São Paulo: Companhia das letras, 1995
JAPIASSU,Hilton; MARCONDES,Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 4ª Ed
Jorge:Zahar, Rio de janeiro,2006
MARÇAL, Jairo (org). Antologia de textos Filosóficos/ Jairo Marçal, organizador.- Curitiba:
SEED – PR., 2009.- 736p.
NICOLAS,Ubaldo; LUCAS, Maria Margherita. Antologia Ilustrada de Filosofia: Das origens
à idade moderna. São Paulo: Globo,2005
Para Filosofar. Vários autores. São Paulo: Scipione, 2000.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia para o
Ensino Médio. Curitiba: 2009
REZENDE, Antonio (organizador) 8ª ed. Curso de Filosofia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar editor. SEAF, 1998.
DISICPLINA: FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Física é a ciência que estuda, pela experimentação e elaboração de teorias
(conceitos), as propriedades fundamentais da matéria e do espaço-tempo.
Durante muito tempo – de Aristóteles até Newton – o que hoje entendemos por
Física era chamado de ―filosofia natural‖. A física moderna, essencialmente experimental
e matemática, desenvolveu-se graças ao aperfeiçoamento dos instrumentos de
observação, a elaboração de teorias e a reunião de leis dispersas num todo coerente,
com definições e princípios claramente formulados.
Como uma das ciências básicas da natureza, o estuda da física é indispensável
àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de tudo que ocorre na
natureza. No mundo atual, globalizado e altamente tecnológico, quem domina o
conhecimento certamente está à frente dos demais.
O conhecimento da Física permite elaborar modelos de evolução cósmica,
investigar os mistérios do mundo sub-atômico, das partículas que compõe a matéria, ao
mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais,
produtos e tecnologias.
O ensino da Física no Ensino Médio deve contribuir para a formação de uma
cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e
processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza
como parte da própria natureza em transformação. É essencial que o conhecimento físico
seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua transformação e
associado com outras formas de expressão e produção humanas e que, essa cultura em
física, permita ao aluno acompanhar as constantes mudanças – evolução tecnológica- do
cotidiano doméstico, social e profissional.
Este ensino deve estar centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar,
os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de que esta
não é somente fruto pura racionalidade científica; deve educar para a cidadania
contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da
produção científica ao longo da história e compreender a necessidade desta dimensão do
conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca.
A educação científica é indispensável à participação política e capacita os
estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à transformação de sua vida e do
meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino de física vai além da mera compreensão
do funcionamento dos aparatos tecnológicos, deve abordar os fenômenos físicos
lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma ciência em construção,
porém com uma respeitável consistência teórica. Deve compreender também, a evolução
dos sistemas físicos, suas aplicações e suas influências na sociedade, destacando-se a
não-neutralidade da produção científica.
Propiciando esses conhecimentos, o aprendizado da Física promoverá a
articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo,
capaz de transcender nossos limites temporais e espaciais.
2. CONTEÚDOS:
Série Estruturantes Básicos
1ª
Movimento
Momentum e Inércia, 1ª Lei de Newton Conservação da quantidade de movimento e a
3ª Lei de Newton
Variação da quantidade de movimento –
Impulso 2ª Lei de Newton Condições de Equilíbrio
Energia e o Princípio da conservação da energia
Gravitação
2ª Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica
Lei zero da Termodinâmica
3ª
Eletromagnetismo
Carga Elétrica Campo Elétrico Ondas Eletromagnéticas Força Eletromagnética Equações de Maxwell: Lei de Gauss/Lei de
Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss
magnética, Lei de Faraday
A natureza da luz e suas propriedades
3. METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem partirá do conhecimento prévio do educando,
através de diálogos, retomada de conteúdos básicos, onde se observam as concepções
alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais a ciência tem um conceito
científico.
O processo completa-se com a experimentação, para a melhor compreensão dos
fenômenos físicos como também para fazer a ligação entre teoria e prática, a utilização de
modelos científicos e matemáticos, o uso da história e leituras científicas, além da
utilização de recursos tecnológicos disponíveis, serão utilizados para a compreensão de
que a Física não se separa das demais disciplinas e que esta está inserida num contexto
social, econômico, cultural e histórico, bem como textos diversos de livros, sites,
periódicos, revistas, recursos audio-visuais, enfim, tudo o que possa facilitar processo
ensino-aprendizagem.
Em momentos distintos, os conteúdos a seguir relacionados, serão abordados de
forma interdisciplinar: história e cultura indígena, educação ambiental, educação do
campo, educação fiscal, história e cultura afro-brasileira e africana, música, prevenção ao
uso indevido de drogas, sexualidade humana, enfrentamento à violência contra a criança
e o adolescente e direto das crianças e adolescentes.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação terá um caráter diversificado, levando em consideração todos os
aspectos: a compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um texto
(literário ou científico), a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou
qualquer outro evento que envolva a Física, não sendo portanto, utilizada para
classificação e sim, como auxílio na aprendizagem.
A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos, problemas e/ou
relatórios de atividades e pesquisas, trabalhos em grupo, tarefas individuais e provas
contendo questões objetivas e discursivas, constituirão elementos importantes no
processo de avaliação.
Levando em consideração que o progresso do aluno seja efetivado durante o
processo, propõe-se realizar a recuperação paralela nos momentos em que ela se fizer
necessária, visando oportunizar ao aluno situações que variem o processo, atendendo
usas diferenças individuais. Isso dar-se-à através do desenvolvimento de metodologia e
instrumentos avaliativos diferenciados a cada situação afim de que propicie ao aluno a
possibilidade de superação das dificuldades encontradas no processo de ensino-
aprendizagem.
5. REFERÊNCIAS
BONJORNO, Regina F. Azenha, BONJORNO, José Roberto. Física. São Paulo:F.T.D.,
1985.
CARRON, Wilson, GUIMARÃES, Osvaldo. Física. São Paulo, Moderna, 2003.
FILHO, Aurélio Gonçalves, TOSCANO, Carlos. Física e Realidade. São Paulo: Scipione,
1997.
MÁXIMO, Antonio & ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física. São Paulo: Scipione, 1997.
MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras
do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
OLIVEIRA, Geraldo Fulgêncio de. Física: uma proposta de ensino. São Paulo: F.T.D.,
1997
PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Física.Curitiba.2008
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Geografia no Ensino Médio tem como objetivo primordial contribuir para a
formação do aluno através da articulação entre aspectos naturais, econômicos, sociais,
políticos e culturais em diversas escalas, levando em consideração as relações entre
nacional/global e local, e as relações urbano-industrial.
No entanto esta disciplina tem o compromisso de contribuir para a formação do
homem por inteiro, da qual enfrenta problemas e estes são reflexos da sociedade que se
dão no espaço e no tempo, de forma coletiva e/ou individual.
O indivíduo para ser um pleno cidadão deve receber informações e contribuições
da Geografia, pois ela oferece condições ao indivíduo de participar dos movimentos
promovidos pela sociedade de forma crítica e consciente e assim compreender o seu
papel na sociedade.
Para ocorrer esse trabalho é necessário que o professor além de ser especialista
(conhecimento aprofundado no campo do conhecimento) deve integrar-se com outras
disciplinas para que ocorra o avanço e a objetivação real do processo ensino
aprendizagem.
Fazendo parte do mundo, o aluno enfrenta problemas e estes são reflexos da
sociedade que se dão no espaço e no tempo, de forma coletiva e/ou individual. As
mudanças estão processando numa velocidade incontrolável e para determos é
necessário reter as informações básicas para entender os problemas e saber qual o seu
papel na sociedade contemporânea, relações de trabalho e de poder no capitalismo.
A Geografia mostra o espaço geográfico como projeção e expressão da sociedade,
sendo construído pelo homem sobre a superfície terrestre. Essa ciência é básica para a
compreensão do homem no meio e as transformações decorrentes nos âmbitos naturais,
sociais, econômicos e políticos, considerando categorias de análise e a relação espaço-
temporal e a relação sociedade-natureza.
A Geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o espaço geográfico e
isso diz respeito a associação do homem, meio e sociedade e tem como um dos objetivos
estudar os problemas sociais e como o indivíduo deve se relacionar com o espaço.
2. CONTEÚDOS
Estruturantes e básicos
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste
conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades e a
mobilização de recursos naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do
capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante. Como essas relações
se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conceitos de
Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise neste conteúdo
estruturante. Modo de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da
natureza e tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial e da paisagem.
- Formação, orientação e representação da Terra
- Espaço natural e suas transformações (Mundo, Brasil e Paraná)
- Relações entre relevo, vegetação, hidrografia, clima e ação humana no âmbito
geral e local
- Agentes transformadores e modificadores do relevo com a influência humana
- Tipos e distribuição da vegetação no espaço terrestre
- Importância dos recursos hídricos
- Dinâmica climática e tipos de clima
- Causas e conseqüências da ação humana no espaço natural
- Influências dos modos de produção
- Desigualdades sociais
- Progressiva destruição do meio ambiente
- Problemas ambientais nos centros urbanos
- Programas de preservação
- Papel dos países desenvolvidos e dos subdesenvolvidos
Dimensão política do espaço geográfico
Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as instâncias e
instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Neste conteúdo estruturante
aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na escala micro (rua, bairro) até a
escala macro (país, instituições internacionais). O papel do Estado e das forças políticas
não estatais (ONGs, narcotráfico, crime organizado, associações), bem como as
redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, políticos,
são fundamentais.
Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são
território e lugar.
- Diferentes formas de regionalização
- Divisão baseada em critérios naturais e econômicos: mundo e Brasil
- Divisão regional brasileira: vários critérios utilizados
- Sistemas econômicos
- Formação e expansão do capitalismo
- Formação e expansão do socialismo
- Primeira Guerra Mundial
- Segunda Guerra mundial
- Bipolaridade
- Decadência e queda do socialismo
- Blocos econômicos: formação e atuação do Americano, Europeu e Asiático
- Papel das Multinacionais
- Brasil no aspecto da multipolaridade
- Acordos econômicos
Dinâmica cultural demográfica do espaço geográfico
As questões demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais
neste conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das
especificidades culturais. As marcas culturais na produção das paisagens (rural e urbana)
e suas razões históricas, econômicas, naturais; a ocupação e distribuição da população
no espaço geográfico e suas conseqüências econômicas, culturais, sociais; os grupos
sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional.
Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são os de
região (singularidades e generalidades) e paisagem.
- As diversas utilizações e apropriações do Espaço Geográfico
- Interferências da população na dominação do espaço geográfico
- Conflitos étnicos e religiosos de âmbito mundial
- A cultura afro brasileira e africana
- Interferências sócio-econômicas no processo populacional
- As modificações dos setores da economia provocando maior movimentação da
população: introdução da tecnologia, mídia em decorrência da oferta de trabalho tanto no
aspecto urbano quanto no rural.
- Relação entre população e urbanização, especificando o caso brasileiro
- Formação de centros urbanos, metrópoles e a influência dos mesmos na vida da
população
- Evolução histórica do processo de urbanização brasileira
- Desigual processo de urbanização no processo brasileiro
- Resultado da urbanização no processo brasileiro
Dimensão econômica da produção do espaço
Discute-se neste conteúdo estruturante os espaços de produção como o industrial-
urbano e o agropecuário-rural, as aproximações e especificidades de cada um, a
hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções territoriais
como as cidades, os estados/províncias, os países e regiões. Relações de produção e de
trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da
produção de objetos (fixos e móveis) necessários a manutenção da dinâmica da
sociedade (capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de
necessidades, nas diferentes clases sociais, na configuração socioespacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,
especialmente o de Rede.
- Setores da economia
- Extrativismo vegetal, animal e mineral
- Diferentes formas e finalidades da exploração extrativa
- Agropecuária
- Evolução agrícola e transformação decorrente do processo capitalista
- Estrutura fundiária
- Ocupação do solo e subaproveitamento
- Influências do capitalismo no setor agropecuário
- Indústria e suas características
- Fatores e elementos da industrialização
- Tipos e importância das fontes de energia
- A importância das atividades industriais e sua distribuição espacial
- Formação e expansão das indústrias em âmbito local, nacional e mundial
- Perfil histórico da industrialização brasileira
- A distribuição espacial da atividade industrial e os desequilíbrios regionais
- Diversos tipos de indústrias no Brasil
- Relações comerciais internas e externas
- Comportamento da balança comercial
- Bolsa de valores: funcionamento e conseqüências
- Meios de transportes
- Relações dos setores da economia com o processo de circulação
- O papel da mídia na circulação e comercialização dos produtos industrializados
- relação comercial entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos
- Relação brasileira na economia mundial
- Perspectivas da integração: Mercosul
3. METODOLOGIA
O ensino de Geografia tem como objetivo de estudo analisar o espaço geográfico,
bem como os conceitos básicos – lugar, paisagem, região, natureza, sociedade. Tais
termos não se auto explicam, pois depende de fundamentos teóricos que se vinculam,
refletem posições filosóficas e políticas distintas.
Ao considerar esses conceitos básicos, é importante frisar, que eles se
constituíram e reconstituíram em diferentes momentos históricos, em função das
transformações sociais, políticas e econômicas, que definem e redefinem maneiras e
ritmos de produzir o espaço e elaborar o pensamento.
De acordo com as DECs, o espaço geográfico, é entendido como espaço
produzido e apropriado pela sociedade, na qual deve haver uma inter-relação entre
sistema de objetos (naturais, culturais e técnicos) e sistema de ações (relações sociais,
culturais, econômica e política) em estudo, pois são próprios dos olhares geográficos
sobre a realidade.
Na histórica tentativa de conceituar o espaço geográfico, acaba havendo uma
dicotomia no que se refere a Geografia Física e Geografia Humana. Assim, é importante
que cada professor possa superar essa dicotomia, realizando um trabalho interligado nas
relações entre natureza-homem-trabalho, da sociedade para que os alunos atuem de
maneira crítica.
Devemos ressaltar que o ensino de Geografia , segundo DCE, possa contribuir na
formação de alunos críticos e conscientes das relações socioespaciais de seu tempo,
além de propor uma análise de conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e
políticas, constitutivas de um determinado espaço.
Propõe-se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados de uma forma crítica
e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa forma, serão
desenvolvidas atividades como: aulas expositivas com o intuito de levar os alunos a
desenvolver os conceitos geográficos, discussão e debates sobre os problemas atuais
baseados nos princípios geográficos, utilização de recursos informativos, tais como:
revistas, jornais, internet, pesquisas em fontes diversas, elaboração e execução de
estudos do meio, construção, sobreposição e análise de mapas e gráficos de diversos
temas, confecção de painéis, trabalhos individuais e/ou em grupo.
4. AVALIAÇÃO
Considerando a avaliação como processo de ensino-aprendizagem e parte do
trabalho pedagógico do professor, propõe-se situações que possibilitem ao aluno
demonstrar sua aprendizagem referente aos conteúdos estudados, através de relatórios
individuais e/ou em dupla, estudo de caso e apresentação de seminário, questionamento
oral, análise escrita de mapas, pesquisa bibliográfica, participação efetiva em estudos do
meio, tal como em qualquer atividade solicitada e prova escrita objetiva e subjetiva.
5. REFERÊNCIAS
Lei n. 10.639/03 e Lei 11.381/01 – História e cultura afro-brasileira, africana e indígena.
Lei n. 9.795/99 – Educação Ambiental.
MAACK, Reinhard. Geografia Física do Estado do Paraná. Rio de Janeiro: José Olympio,
1981.
MORAES,Antonio C. R. Geografia – Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1984
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Geografia para a
Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
SIMIELLI, Maria Helena. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2008.
SILVA, José Graziano da. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas:
UNICAMP, 1998
DISCIPLINA: HISTÓRIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A História, enquanto disciplina escolar integrada na área das Ciências Humanas
possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-as nas
diversas temporalidades. As concepções políticas e as referentes às ações humanas no
espaço público e privado, assim como as relações homem/ natureza, estão sendo
modificadas. Os paradigmas científicos que sustentavam as bases fundamentais dessas
concepções estão sendo questionadas e colocadas em cheque pelas realidades que
glorificam o novo tecnológico mas não solucionam problemas antigos, como os das
desigualdades, preconceitos, dificuldades de percepção do ―outro‖, e outras formas de
convivência e de estabelecer relações sociais. Portanto, o seu objeto de estudo são os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem
como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não a consciência dessas
ações. Já as relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, ou seja, de se relacionar social, cultural e
politicamente.
Partindo do novo enfoque do estudo da História, optamos por trabalhar com uma
concepção de História que trata o homem como um ser histórico integrado em uma
sociedade e mundo modificados pelos elementos tecnológicos. A preocupação maior é
buscar o significado deste ―novo‖, mais do que formar um elenco de acontecimentos
amarrados por uma linha do tempo que comporta mais a memorização do que a reflexão.
Coerente com essa linha de trabalho, busca-se um conjunto de atividades que exigem o
desenvolvimento de várias operações intelectuais como a leitura, o entendimento e a
identificação de idéias de um texto, comparações entre eventos ou entre momentos
históricos diferentes, o estabelecimento de relações entre dois ou mais momentos da
História, o trabalho com conceitos e a compreensão da dinâmica de causas e efeitos que
percorrem todos os acontecimentos.
As novas propostas sobre o ensino de História têm enfatizado que, além da
aquisição dos conteúdos tradicionais, é necessário desenvolver nos alunos estruturas
intelectuais que lhes permitam operacionalizar novas situações apresentadas pela
realidade social. Diante da velocidade das transformações observadas nos dias atuais e
da impossibilidade de prever quais desafios os alunos vão enfrentar daqui a alguns anos,
torna-se necessário que eles sejam instrumentalizados para aprender e analisar novos
fenômenos.
Necessário se faz, estabelecer articulações entre abordagens teórico-
metodológicas distintas, resguardando as diferenças e até a oposição entre elas, por
entender que esse é um caminho possível para o ensino da História, uma vez que
possibilita aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às
mesmas. Assim sendo e, também em conseqüência da inclusão, faz-se necessário um
trabalho diferenciado com os alunos ditos ―especiais‖, avaliando-os com um olhar
diferente, levando em conta suas limitações. Todo material preparado, teoria, exercícios e
textos têm como objetivo despertar nos alunos a sua capacidade crítica, de levá-los a
refletir sobre as relações humanas e sobre as conseqüências de nossas ações.
Queremos com isso fazê-los entender que a organização e o funcionamento da sociedade
são resultados das decisões humanas, e que cada um de nós contribui de alguma forma
(mesmo que seja pela omissão) na sua construção. A História tem como seu objeto de
estudo: As ações e relações humanas no tempo.
Trata-se, evidentemente, de formar cidadãos e, mais do que isso, criar sujeitos
historicamente constituídos que possam perceber a inserção na História como sujeitos (no
presente), herdeiros (do passado), e construtores (do futuro).
2. CONTEÚDOS
2.1- Conteúdos Estruturantes:
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
2.2 - Conteúdos Básicos:
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;
Urbanização e industrialização;
O Estado e as relações de poder;
Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;
Cultura e religiosidade.
2.3 - Conteúdos Específicos:
1ª SÉRIE:
Introdução ao Estudo da história
A historiografia.
A Antiguidade Oriental
Antiguidade Clássica
Formação dos reinos africanos
História medieval
Transição do feudalismo para o capitalismo90
As primeiras civilizações da América
O Renascimento
As questões religiosas: Reforma e Contra-Reforma
O absolutismo
A conquista da América
Colonização: um projeto mercantilista
A Reforma Protestante e a Reforma Católica
2ª SÉRIE:
A Colonização da América espanhola, inglesa e portuguesa
Organização político-administrativa na América portuguesa
A mineração no Brasil colonial
Independência do Brasil
Primeiro e Segundo Reinado no Brasil
O Iluminismo
A Europa no século XVII
A independência dos Estados Unidos
A Revolução Industrial.
A Revolução Francesa
A Era Napoleônica e o Congresso de Viena
América no século XIX.
Ideologias e Revoluções na Europa do século XIX
Unificações do século XIX
Imperialismo.
História da África
Cultura Afro descendente e Africanidade
3ª SÉRIE:
A Primeira República no Brasil
A Primeira Guerra Mundial
A Revolução Russa
A Crise de 192991
Ascensão dos regimes totalitários na Europa
Segunda Guerra Mundial
A Era Vargas
O Estado Novo
O Brasil no período após Guerra 1945 a 1964
A Guerra Fria
O período Militar: 1964 a 1985
A abertura democrática
A Nova Republica
A globalização e o futuro da economia mundial
História do Paraná
História de Uraí
3. METODOLOGIA
Na presente Proposta Curricular, procurou-se estabelecer as relações e
comparações entre a História do Brasil e a mundial, com a finalidade de formar o
pensamento histórico do aluno, buscando sempre fundamentar o conteúdo à vários
autores e suas respectivas interpretações, para que, ao concluir o Ensino Médio, o aluno
possa perceber que não existe uma verdade histórica única, já que estas verdades são
produzidas através de evidências fundamentadas em diferentes fontes.
Para tanto, é necessário que o aluno compreenda a construção do conhecimento
histórico através da análise de diferentes fontes históricas, onde o professor deve
trabalhar diversos vestígios e fontes, para desenvolver a autonomia intelectual do aluno,
levando-o saber criticar a sociedade com consciência. Assim sendo, torna-se
indispensável que o professor trabalhe com fontes diversas como documentos escritos,
iconográficos e orais, sempre determinando sua origem, natureza, autor e datação. Para
adotar este encaminhamento metodológico, é necessário que o professor relativize o livro
didático, seja por seu número de páginas, veiculação do autor a uma concepção histórica,
ou pela demanda do mercado editorial, ou seja, o livro didático precisa ser problematizado
junto aos alunos, onde o professor deve buscar outros referenciais que o complemente.
O uso de diferentes fontes e documentos exige do professor atenção à produção
historiográfica como livros, revistas e outras obras disponíveis no mercado, levando o
aluno ao uso da biblioteca, internet, sempre trabalhando os passos para um bom
andamento do estudo, manuseio e conservação das obras. Estudar a história local pode
ser uma experiência enriquecedora e promove a busca por outras produções
historiográficas. Outra questão importante é saber problematizar o conteúdo a ser
trabalhado, não reproduzindo, pura e simplesmente um conhecimento. O professor ainda
deve que as ideias históricas que os alunos trazem para a sala de aula, são aquelas
marcadas por sua vivência fora dela. As noções de temporalidade são complexas e,
importante se torna trabalhá-las através de diferentes atividades didáticas, como por
exemplo, a linha do tempo, que deve estar conectada ao contexto histórico estudado,
levando sempre em conta as datas, interpretações e explicações. Torna-se interessante,
uma abordagem da divisão temporal a partir da história local ou nacional, para que este
se torne menos complexo, permitindo estabelecer relações entre a sociedade brasileira e
as demais, mas não a impondo quando esta não for possível.
O que se pretende com o ensino da História, não é a apresentação de dogmas e
frases prontas colhidas de doutrinas, mas sim o desenvolvimento de um trabalho que
agregue o conhecimento da disciplina em suas várias vertentes, uma vez que na História
todas as verdades são possíveis e devem ser igualmente consideradas. Seguindo os
ensinamentos de alguns historiadores preocupados com o conhecimento escolar
interligado ao aprendizado dos alunos, como por exemplo o historiador Jorn Rüsen,
analisaremos os elementos intercambias por eles propostos para um melhor aprendizado.
Como por exemplo, apresentar a relação dos alunos com o tempo e com a vida cotidiana.
Assim, o objeto de estudo da história são os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas, as quais determinam os limites e as possibilidades das ações dos
sujeitos de modo a determinar como os mesmos podem transformar as estruturas sócio-
culturais.
Pretende-se demonstrar que os sujeitos são agentes da história, devendo,
portanto, descobrir como interpretar os sentidos dados as suas ações. Sabe-se que os
processos históricos estão marcados pela complexidade causal, onde as relações
humanas produzem acontecimentos históricos. Já a produção de conhecimento, pelo
historiador, requer um método específico baseado nas interpretações de fatos passados,
construída através de documentos e da experiência do historiador.
Assim, a finalidade da História é a busca de superação das carências humanas, as
quais estão fundamentadas pelo conhecimento constituído por interpretações históricas
que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos. De outro lado, o que se busca
com o ensino da história é a formação de um pensamento histórico a partir da produção
do conhecimento provisório, configurado pela consciência histórica dos sujeitos. Essa
provisoriedade pode ser entendida como as diferentes explicações e interpretações dadas
sobre determinado fato. Também como as formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.Este é o
caso das correntes historiográficas apresentadas nas Diretrizes Curriculares, as quais
contribuem para a formação de um pensamento histórico pautado na nova racionalidade
histórica: a Nova História, Nova História Cultural e a Nova Esquerda Inglesa. Essas
correntes historiográficas são estruturas por meio de matriz disciplinar da História
proposta por Rüsen. Combatem a metódica positivista, a qual apresentava uma
temporalidade única e universal. A história era considerada uma ciência que estudava
exclusivamente o passado, apresentando racionalidade linear. Ao contrário, as novas
correntes historiográficas propuseram, de forma mais radical, a construção de uma nova
racionalidade não-linear do pensamento histórico sem eliminar as necessárias
contribuições da antiga racionalidade.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação vem favorecer a busca da coerência entre a concepção de História
defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino aprendizagem. A
avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o
conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este processo.
A avaliação ocorrerá de várias formas: diagnóstica, formativa e somativa. Onde o
professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e analises
de narrativas historiográficas, mapas históricos, produção de narrativas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários.
Após a avaliação o professor e seus alunos poderão revisar as práticas
desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico.
A Recuperação de Estudos será realizada no momento em que for detectada a
deficiência da aprendizagem do aluno, assim ela será concomitante aos estudos dos
alunos, ao se identificar dificuldades na aprendizagem do educando.
Quando se avalia o desempenho dos alunos, o registro dos avanços e das falhas
observadas se faz necessário através da recuperação de estudos a superação das
dificuldades diagnosticadas.
No Conselho de Classe, se faz necessário mencionar quais os alunos que
necessitaram de fazer a recuperação explicitando se nas demais disciplinas estes
também tiveram problemas de assimilação dos conteúdos.
Como a recuperação de estudos objetiva sanar eventuais problemas na aprendizagem, o
melhor desenpenho do educando deverá ser quantificado e sua nota substituinda
alterando a nota anteriormente atribuida.
Ao identificar as dificuldades de aprendizagem dos alunos se faz necessário, usar
outros instrumentos de avaliação, diferentes do que tenha sido usado ate então, sendo
necessário desenvolver atividades diversificadas e significativas que levem o aluno a
superar suas dificuldades de aprendizagem.
5. REFERÊNCIAS
ARANHA, M. L. De A. & MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1986.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto
de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
______. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995.
BARBEIRO, Heródoto. História: volume único para o ensino médio. São Paulo:
Scipione, 2004
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São
Paulo:Cortez,2004.
BRASIL/MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Brasília, 2006.
_______.Lei nº9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília,
1999.
________. Lei nº 10.639 e 11.645/01. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, parai incluir no currículo
oficial da Rede de ensino e obrigatoriedade da temática ―História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena‖, e dá outras providências.
_______. Secretaria de Educação Média e Tecnológica (SEMTEC). Parâmetros
Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2002.
BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1996.
CERRI, Luis Fernando (org.). O ensino de história e a ditadura militar. Curitiba: Aos
Quatro Ventos, 2003.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil S/A, 1997.
______. A História à prova do tempo: da História em migalhas ao resgate do
sentido. São Paulo: Unesp, 2001.
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e ensino de história. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
FONTANA, Josep. História depois do fim da História. Bauru: EDUSC, 1998.
GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
GRAMSCI, Antônio. Cadernos do cárcere, v. I a VI. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2004.
______. Mundos do trabalho: novos estudos sobre a história operária. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2000b.
HORN, Geraldo Balduíno. O ensino de história: teoria, currículo e método. Curitiba:
Livro de Areia, 2003.
LEBRUN,Gérard. O que é Poder. São Paulo: Brasiliense.2004.
LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1979.
MARX, Karl. O 18 brumário de Luis Bonaparte e Cartas Kugelmann. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1997.
______. O capital. Livro 1 a 3, v. I e II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
MÉSZÁROS, István. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004.
______. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. V. 1. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2004.
NOGUEIRA, Henrique Gomes e CAPELLARI, Marcos Alexandre. Ser Protagonista –
Ensino Médio. São Paulo: Edições SM, 2010
PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.
_______.Lei 13.381, 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina
Histórica do Paraná. Diário oficial do Paraná. No 6.134 de 18/02/2001
_______. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Curitiba, 2006.
_______. Vários Autores. Livro Didático Público – História – Ensino Médio. Curitiba,
2006.
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a comunicação, entendida
como processo de construção de significados, dentro de um espaço social dialógico. A
língua é um produto humano e social que organiza e ordena de forma articulada os dados
das experiências comuns aos membros de determinada comunidade linguística, então,
deve ser entendida numa concepção sociointeracionista e não perder de vista sua relação
dialógica.
A linguagem verbal é um dos meios que o homem possui para representar,
organizar e transmitir de forma específica o pensamento; portanto, o aluno deve ser visto
como produtor de textos, por meio dos quais se faz entender e que o constitui como ser
humano, afinal, a língua não existe em si, mas só no contexto das relações sociais. Nesse
sentido, o estudo da gramática passa a ser complemento para compreensão,
interpretação e produção de textos. A base do ensino deve ser os diferentes gêneros,
privilegiando o contato real do estudante com as mais variadas formas de textos que
circulam socialmente, sejam escritos ou falados, verbais ou não-verbais.
A Língua Portuguesa é hoje voltada para uma sociedade em mutação, na qual o
aluno deve inserir-se, sendo capaz de compreender o mundo em que vive em sua
complexidade, aprimorar-se como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. É ela a base para a
aquisição e construção do conhecimento nas outras áreas do ensino, isto é, serve como
suporte para todas as outras disciplinas, contribuindo diretamente para que o aluno
domine as práticas indispensáveis para a vida cidadã.
O aluno quando chega à escola já domina a oralidade, cabe então à escola
propiciar e promover atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante cada vez
mais ativo e competente, apto a compreender e organizar discursos. Esse trabalho com a
oralidade deve pautar-se em situações reais de uso da fala, sem desconsiderar ou
supervalorizar nenhuma variedade lingüística, permitindo ao aluno conhecer e usar
também a norma padrão, entendendo a necessidade desse uso em determinados
contextos sociais.
A leitura deve ser experienciada em sua dimensão discursiva e intertextual, uma
vez que é um processo de produção de sentido que surge da relação dialógica entre leitor
e texto. Esse sentido é construído levando-se em conta os conhecimentos prévios do
leitor e o diálogo do texto com outros textos. O texto literário é um excelente meio de
contato com a pluralidade de significados que a língua assume em seu máximo grau de
efeito estético.
Também com relação à escrita deve-se trabalhar com a variedade de gêneros, pois
cada texto tem suas peculiaridades; contudo as diferentes composições precisam circular
na sala de aula como experiências reais de uso e não apenas como conceitos e
definições. O aluno precisa sentir-se autor de fato.
O estudo da Literatura deve ampliar a compreensão do fenômeno literário, abrindo
perspectivas comparativas dentro do sistema literário e fora dele, assim como,
desenvolver a capacidade de apreender os elementos significativos da cultura afro-
brasileira, como uma das dimensões da nossa historicidade. Deve-se valorizar a
experiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário e outros textos.
O aluno é o sujeito da educação, o construtor de conhecimentos, o descobridor de
caminhos; sendo o professor, o orientador da educação, o auxiliar na aquisição do saber,
um agente eficaz de alavancamento das relações inter e multidisciplinares.
O conteúdo de estudo da disciplina é a língua e o Conteúdo Estruturante de Língua
Portuguesa é o discurso enquanto prática social (leitura, escrita, oralidade). Discurso é o
efeito de sentidos entre interlocutores, tem sua gênese sempre numa atitude responsiva a
outros textos, é formado por diferentes vozes.
O objeto de estudo da disciplina de Língua Portuguesa é a própria língua, numa
concepção discursiva, vista como algo que está em constante movimento e requer
permanente reflexão. Portanto as práticas de linguagem devem ser o foco principal do
trabalho pedagógico, considerando que a língua se manifesta nos discursos, que por sua
vez se materializa nos gêneros textuais.
Para o ensino da Língua Portuguesa, hoje, as Diretrizes assumem uma concepção
de linguagem que não se fecha em sua condição de sistema formal, mas abre-se para a
sua condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores
ideológicos.
O círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, afirma: ―A verdadeira substância da
língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pelo ato
psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social de interação verbal, realizada
através da enunciação ou das enunciações. A intenção verbal constitui assim a realidade
fundamental da língua.‖ (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999).
Dessa forma, ensinar a língua materna requer que se considerem os aspectos
sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do
enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos.
Assim, tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino- aprendizagem na disciplina de língua
busca:
* empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto
e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a
possibilidade de um posicionamento diante deles;
* desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do
contexto de produção;
* analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus
conhecimentos lingüístico-discursivos;
* aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico
e sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;
* aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas
de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao aluno
condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se,
também, da norma padrão.
No processo de ensino-aprendizagem, deve-se ter claro que quanto maior o
contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem de
entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação pedagógica
referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em atividades
planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a
reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desse modo, o trabalho
pedagógico deve priorizar as práticas sociais da linguagem.
A acolhida democrática às variações linguísticas toma como ponto de partida os
conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os incentivem a
falar, isto é, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas relações
sociais, mostrando que as diferenças de registro não constituem, científica e legalmente,
objeto de classificação e que é importante a adequação do registro nas diferenças
instâncias discursivas.
Em relação à escrita, as condições em que a produção acontece determinam o
texto. Cada gênero discursivo tem suas peculiaridades: a composição, a estrutura e o
estilo variam conforme se produza um poema, um bilhete, uma receita, um texto de
opinião ou científico.
O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes gêneros,
por meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente vividas; portanto, a
produção escrita possibilita que o sujeito se posicione, tenha voz em seu texto,
interagindo com as práticas de linguagem da sociedade.
Compreende-se a leitura como um ato dialógico e interlocutivo, que envolve
demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de
determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus
conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes
que o constituem.
A leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o caráter individual que ela
possui.
Praticar a leitura em diferentes contextos, requer que se compreendam as esferas
discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se reconheçam as
intenções e os interlocutores do discurso. É nessa dimensão dialógica discursiva que a
leitura deve ser experienciada.
O trabalho de reflexão linguística a ser realizado deve voltar-se para a observação
e análise de língua em uso, o que inclui morfologia, sintaxe, semântica e estilística;
variedades linguísticas; as relações e diferenças entre língua oral e língua escrita, quer no
nível fonológico-ortográfico, quer no nível textual e discursivo, visando à construção de
conhecimentos sobre sistema linguístico.
Busca-se, na análise linguística, verificar os elementos verbais e os elementos
extraverbais que atuam na construção de sentido do texto.
A prática de análise linguística constitui em trabalho de reflexão sobre a
organização do texto escrito e/ou falado no qual o aluno percebe o texto como resultado
de opções temáticos e estruturais feitas pelo autor, tenso de vista o seu interlocutor. Sob
essa ótica, o texto deixa de ser pretexto para se estudar a nomenclatura gramatical e a
sua construção passa a ser o objeto de ensino.
A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O
entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas,
portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações
dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de
produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros.
O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na recepção que
ele significa. No entanto, não está aberto a qualquer interpretação. O texto é carregado de
pistas/estruturas de apelo, as quais direcionam o leitor, orientando-o para uma leitura
coerente. O texto também traz lacunas, vazios, que serão preenchidos conforme o
conhecimento do mundo, as experiências de vida, as ideologias, as crenças, os valores,
etc., que o leitor carrega consigo.
Por ser a literatura uma produção humana ligada à vida social, podemos, por meio
dela, trabalhar muitos aspectos históricos, sociais e culturais, dentre os quais destacamos
a cultura afro-brasileira e africana e a indígena.
A África é conhecida pelas suas belezas naturais e vida selvagem lá existentes.
Encontramos, também, nesse imenso continente, uma enorme diversidade sócio-político-
cultural. O antagonismo pobreza e riqueza também é muito nítido por toda a extensão do
continente. Por isso, toda essa riqueza natural e cultural existente torna a África um
espaço muito peculiar. Em vista disso, e considerando a lei 10.639/03, que torna
obrigatório o ensino de cultura afro-brasileira e africana, nesta disciplina vamos conhecer
e valorizar a história dos africanos promovendo uma educação para a igualdade racial,
pesquisar influências da cultura africana em nosso país para que os alunos reconheçam
a forte influência da herança africana nas diversas manifestações culturais dos brasileiros.
A lei 11.645/08 estabelece o estudo da cultura indígena na grade curricular.
Portanto, na disciplina de Língua Portuguesa, objetiva-se reconhecer a diversidade
cultural e linguística dos povos indígenas do Brasil e valorizá-la enquanto elemento
constitutivo de nosso patrimônio histórico-cultural. Pode-se também discutir as
dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas na preservação de suas histórias e
culturas na sociedade brasileira atual.
Por fim, a Educação Ambiental nas escolas também se faz necessária para a
formação de uma sociedade que se preocupa com o nosso meio ambiente, com sua
preservação e consequentemente com o desenvolvimento sustentável do nosso Planeta.
A questão ambiental pede um envolvimento para toda a vida em gestos, modo de pensar
e na nossa relação com as pessoas e seres ao nosso redor. Por isso, deve ser assunto
freqüente nas aulas, conforme lei 9795/99.
2. CONTEÚDOS
2.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como prática social
2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS
O trabalho na disciplina de Língua de Portuguesa será a partir dos diferentes
gêneros discursivos, na leitura, na escrita, na oralidade e na análise linguística. Os
gêneros serão selecionados nas diferentes esferas, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries. Os demais conteúdos básicos perpassam todas as séries.
1ª SÉRIE
Gêneros a serem trabalhados:
Anedotas, carta pessoal, exposição oral, provérbios, relatos de experiências vividas,
trava-línguas, contos, crônicas, fábulas, poemas, histórias em quadrinhos, lendas, letras
de músicas, narrativas, paródias, pinturas, romances, textos dramáticos, cartazes, debate
regrado, pesquisas, resenha, resumo seminário, texto argumentativo, texto de opinião,
artigo de opinião, carta ao leitor, carta do leitor, cartum, charge, tiras, sinopses de filmes,
cartazes, publicidade comercial, blog, e-mail, entrevista, filme.
2 ª SÉRIE
Gêneros a serem trabalhados:
Exposição oral, músicas, provérbios, quadrinhas, relatos de experiências vividas, trava-
línguas, contos, narrativas, paródias, pinturas, poemas, piadas romances, textos
dramáticos, cartazes, diálogo/discussão argumentativa, júri simulado, resenha, resumo,
texto argumentativo, texto de opinião, anúncio de emprego, charge, cartum, editorial,
entrevista, mesa redonda, notícia, reportagens, tiras, cartazes, paródia, publicidade, texto
político, entrevista, vídeo clip.
3ª SÉRIE
Gêneros a serem trabalhados:
Curriculum vitae, exposição oral, piadas, provérbios, quadrinhas, receitas, relatos de
experiências vividas, trava-línguas, autobiografia, biografias, contos, crônicas, lendas,
literatura de cordel, memórias, letras de músicas narrativas, paródias, pinturas, poemas,
romances, textos dramáticos, ata, diálogo/discussão argumentativa, exposição oral,
pesquisas, relatório, resenha, resumo, seminário, texto argumentativo, texto de opinião,
artigo de opinião, caricatura, carta ao leitor, carta do leitor, cartum, charge, classificados,
crônica, mesa redonda, notícia, reportagens, sinopses de filmes, anúncio, cartazes,
comercial para TV, publicidade, abaixo-assinado, debate, procuração, requerimentos.
Leitura:
Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; aceitabilidade do
texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; vozes sociais
presentes no texto; discurso ideológico presente no texto; elementos composicionais do
gênero; contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; progressão referencial;
partículas conectivas do texto; relação de causa e consequência entre partes e elementos
do texto;
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem; sentido
conotativo e denotativo.
Escrita:
Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; informatividade;
situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; referência textual; vozes sociais
presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos composicionais do gênero;
progressão referencial; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto.
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem; Marcas
linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; vícios de linguagem; sintaxe de
concordância, sintaxe de regência.
Oralidade:
Conteúdo temático; finalidade; intencionalidade; aceitabilidade do texto; informatividade;
papel do locutor e do interlocutor; elementos extralingüísticos: entonação, expressões
faciais, corporais, gestuais, pausas, etc.; adequação do discurso ao gênero; turnos de
fala; variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3. METODOLOGIA
A concepção de linguagem que sustenta esta proposta curricular pressupõe uma
metodologia ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o trabalho em
duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além de atividades
expositivas da professora.
O estudo da língua ancora-se no discurso ou texto, indo além do horizonte da
palavra ou da frase, voltando-se para a observação e análise da língua em uso, em todos
os aspectos relacionados ao funcionamento da linguagem.
Para o trabalho com a oralidade serão realizadas atividades de debates,
discussões, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponta de
vista (argumentação), contação de histórias, declamação de poemas, representação
teatral, entrevistas, relatos de experiências (histórias de família, comunidade, um filme,
um livro, depoimentos) etc. Análise da linguagem em uso em programas televisivos,
radiofônicos e no discurso oral em geral.
A leitura exige o contato do aluno com uma ampla variedade de textos verbais e
não-verbais como notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios,
reportagens, propagandas, informações, charges, fotos, cartazes, propagandas, imagens
digitais e visuais, romances, contos, etc., percebendo em cada texto a presença de um
sujeito histórico, de um interesse.
A prática de escrita requer que tanto o professor quanto o aluno necessitam
planejar o que será produzido e reescrever e revisar seu texto quantas vezes forem
necessárias. Esse refazer pode ocorrer de forma individual ou em grupo. Quando se
propõe uma produção escrita, é necessário saber que será o leitor do texto. O professor
deve buscar meios de socializar esses textos por meio de fixação em murais, elaboração
de coletâneas ou em publicações da escola.
A análise linguística será trabalhada nos texto lidos e naqueles produzidos pelos
alunos, observando sua organização sintático-semântica, a partir da qual o professor
pode explorar as categorias gramaticais e sintáticas, conforme cada texto em análise. O
que interessa não é a categoria em si, mas a função que ela desempenha para os
sentidos dos textos.
No estudo da Literatura, o professor ofertará ao aluno textos literários integrais em
vez de resumo ou sinopse. Aceitará as sugestões feitas pelos alunos, numa contínua
troca que leve á reflexão ao aprimoramento do pensar e ao aperfeiçoamento no manejo
que ele terá de suas habilidades de falante, leitor e escrita.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser formativa, considerando os diferentes ritmos e processos de
aprendizagens dos estudantes. Deve ser contínua, cumulativa e diagnóstica para apontar
as dificuldades e permitir que a intervenção pedagógica ocorra a tempo, oportunizando a
reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados, não só para verificar o
desenvolvimento do aluno, mas principalmente para verificar o rendimento das práticas
pedagógicas. Entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem a
vinculação intrínseca com o modo como definimos os objetivos e a metodologia. Deve ser
clara tanto para o professor quanto para o aluno, permitindo a viabilização da autonomia
do aprendiz.
Quanto a oralidade deve-se observar: adequação do discurso/texto aos diferentes
interlocutores e situações; clareza ao expor suas idéias; fluência de fala; desembaraço;
argumentação adequada. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos
orais com os quais convivem (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, suas
próprias falas, etc).
Quanto à leitura: deve-se levar em consideração a compreensão do texto lido, as
estratégias usadas, sua reflexão e sua resposta ao texto. Podem ser empregadas
questões abertas, discussões e outras atividades que permitam avaliar a reflexão que
aluno faz a partir do texto.
Quanto à escrita: o texto do aluno deve ser visto como uma fase do processo de
produção, nunca como produto final.
O que determina a produção do texto escrito são as circunstâncias de sua
produção e o resultado dessa ação. Esta produção deve estar inserida em contextos reais
de interação comunicativa a partir da qual o texto escrito será avaliado nos seus aspectos
sociais e gramaticais.
Além disso, pode-se aplicar provas centradas na leitura de textos e na resolução de
questões de compreensão e/ou breve atividade de escrita (resumos, parágrafo, texto)
alimentada pelo texto de referência. Há opção também por provas objetivas e discursivas,
seminários, apresentação de trabalhos orais e escritos, mesa redonda, cartazes, debates.
Ao buscar o efetivo progresso do aluno durante o processo de
ensino/aprendizagem, propõem-se a recuperação paralela quando esta se fizer
necessária, tomando para isso os procedimentos pedagógicos pertinentes.
Os momentos de recuperação visam oportunizar ao aluno situações que variem o
processo, atendendo suas diferenças individuais, oferecendo-lhe oportunidades para que
possa realizar atividades variadas que contribuam no resgate de conteúdos não
assimilados; desenvolver metodologias e instrumentos avaliativos diferenciados
pertinentes a cada situação; proporcionar-lhe subsídios em classe e extraclasse para que
possa apreender de forma satisfatória o conteúdo; bem como estimulá-lo à autonomia,
isto é, tornar-se apto a buscar os conhecimentos por si mesmo.
Nesse ínterim, far-se-á a revisão de conteúdos de forma simplificada e significativa
em sala de aula; a realização de exercícios extras, em casa e em sala, com correção
durante as aulas, ofertando atendimento individual e coletivo nas dificuldades
apresentadas; a consulta em bibliografias no âmbito escolar (pesquisas); o estímulo ao
trabalho em equipe, desse modo o alunos com melhor desempenho terão oportunidade
de contribuir na recuperação de estudos dos colegas de sala.
A avaliação será feita pela correção das atividades propostas, testes, provas
práticas, relatórios e exposição de trabalhos e pela observação do desempenho e
interesse do aluno durante as atividades de recuperação de estudos.
5. REFERÊNCIAS
AMARAL, Emília [et al]. Novas palavras, nova edição. 1.ed. São Paulo: FTD, 2010.
BAGNO, Marcos. A norma oculta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola,
2003.
BAKTHIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara
Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.
BARTHES, Roland. Aula. In: Aula: Aula inaugural da cadeira de semiologia literária do
Colégio de França. São Paulo: Cultrix, 2004
BUENO, Luís. Literatura na história e não história da literatura. In: Educar. Curitiba,
UFPR, 2002.
Caderno da Olimpíada de Língua Portuguesa: caderno do professor: orientação para
produção de textos / [equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria Imaculada
Pereira]. — São Paulo : Cenpec, 2010. (Coleção da Olímpiada)
CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. São Paulo, Companhia das Letras, 1993.
CEREJA, Willian Roberto. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 1999.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura e linguagem. 4. ed. São Paulo, Quíron, 1986.
DE NICOLA, José. Língua, literatura e redação. 8. ed. São Paulo: Scipione, 1999.
DIRETRIZES CURRICULARES ORIENTADORAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. CEF.
1986/2011 GS/SEED.
ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná.
Curitiba, 1990.
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, ensino médio: Curitiba: Base
Editora, 2005. (Vol. 1, 2 e 3)
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São
Paulo: Cortez, 1988.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática,
1991.
GALLO, Sílvio. Deslocamento 3. Rizoma e Educação. In: Deleuze e a educação. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
GERALDI, João W (org.) O texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997.
KOCH, Ingedore G. V. A coesão textual. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1991.
KOCH, Ingedore G. V.; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. 3. ed. São Paulo:
Contexto, 1990.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo, Ática, 1993.
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA/VÁRIOS AUTORES. Curitiba: SEED-PR, 2006.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. LDB 9394/96.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. PCNs do Ensino Médio. 1998.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA (MEC) (2002). Parâmetros curriculares
nacionais + Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos PCN. Brasília:
MEC/Semtec.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de língua portuguesa
para o ensino médio. Curitiba: 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos.
Educação ambiental. Curitiba : SEED – PR., 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Educando para as Relações Étnico-Raciais
II. Curitiba: SEED – Pr., 2008
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Lição de casa. In: Barthes, Roland. Aula. In: Aula: Aula
inaugural da cadeira de semiologia literária do Colégio de França. São Paulo: Cultrix,
2004.
PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto de ensino. Curitiba, 1999.
Dissertação de mestrado – UFPR.
ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem – a redação no vestibular. São Paulo:
Mestre Jou, 1981.
VENTURELLI, Paulo. A leitura do literário como prática política. In: Letras. Curitiba.
UFPR, 2002.
DISCIPLINA: LÍNGUA INGLESA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A implantação do ensino de Inglês no Brasil se iniciou com a vinda de D. João VI, a
abertura dos portos brasileiros ao comércio estrangeiro em 1808 e o aumento das
relações comerciais da nação portuguesa com a inglesa. O referido monarca assinou um
decreto em 22 de junho de 1809, criando a primeira Cadeira de Inglês no Brasil, cujo
ensino limitou-se a objetivos mais imediatos, constituindo-se em uma disciplina
complementar aos estudos primários.
Em 2 de dezembro de 1837, o regente interino Bernardo Pereira de Vasconcelos
fundou o Colégio Pedro II, que foi a primeira instituição de ensino secundário. O Inglês se
tornou então parte do currículo oficial das escolas secundárias em todo o país.
Na reforma realizada pelo Marquês de Olinda através do Decreto nº 2.006, de 24
de outubro de 1857, o Inglês foi incluído no quinto ano, no qual se estudava composição,
conversa e aperfeiçoamento da língua. Com o Decreto nº 2.883, de 1º de fevereiro de
1862, assinado pelo ministro Souza Ramos o curso de Inglês passou a ser ensinado
somente a partir do terceiro ano.
O Decreto nº 4.468, de 1º de fevereiro de 1870, estabeleceu o ensino Inglês do
quarto ao sétimo ano. Com o Decreto nº 613 de 1º de maio de 1876, Reforma do Ministro
Cunha Figueiredo, o Inglês passa a ser ensinado apenas no quinto ano. A Reforma do
conselheiro Leôncio de Carvalho, Decreto nº 7.247 de 19 de abril de 1879, aumentou a
carga horária e a língua passou a ser lecionada no terceiro e quarto anos. Na reforma
realizada por Benjamim Constant Botelho de Magalhães em 1890 o Inglês e o Alemão
foram excluídos do currículo obrigatório Oliveira (1999).
Algumas outras reformas influenciaram o ensino de Inglês no Brasil. Essa disciplina
teve sua popularidade aumentada a partir da década de 1920, com a chegada do cinema
falado. No entanto, apesar do prestígio alcançado após a segunda guerra, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1961 retirou a obrigatoriedade do ensino de
língua estrangeira dos currículos do ensino médio.
A importância das línguas estrangeiras foi em parte restabelecida com a resolução
58 de 1º de dezembro de 1976, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de uma
língua estrangeira moderna.
Num panorama mais recente, a promulgação da última LDB (Lei 9.394/96), tornou
o ensino de línguas estrangeiras obrigatório, a partir da 5ª série do ensino fundamental e
em todo o ensino médio.
Da abordagem pedagógica tradicional, também chamada de gramática-tradução,
que vigorou até o século XX, que tinha como objetivos permitir o acesso a textos literários
e possibilitar o domínio da gramática normativa, do Método Direto, do Método Audiovisual
e Áudio-Oral até a Abordagem Comunicativa, tomada como referencial teórico na
elaboração da proposta de ensino de Língua Estrangeira do Currículo Básico em 1992,
foram muitas as mudanças ocorridas.
Na Abordagem Comunicativa a língua é concebida como instrumento de
comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais
no código linguístico. Porém, tal abordagem e os métodos que a antecederam não
levaram em conta as diferentes vozes que permeiam as relações sociais e as relações de
poder que as entremeiam.
Em 2008, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Estrangeira
Moderna, toma a pedagogia crítica como referencial teórico, valorizando uma abordagem
que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação
crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações
sociais e para a transformação da realidade. A escolarização tem o compromisso de
oferecer aos alunos os meios necessários para aprender e compreender o processo da
produção do saber, visando a transformação da sociedade.
A língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado.
Assim, conhecer e ser capaz de usar uma LEM em situações de comunicação permite
aos sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como participantes
ativos do mundo em que vivem, bem como possibilita o desenvolvimento de atitudes que
os disponham a transformar procedimentos a fim de construir novos conhecimentos
constantemente.
Cabe ao educador reconhecer a importância da relação entre língua e pedagogia
crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que
questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as
questões da política e da pedagogia não se separam.
A importância do ensino de Língua Inglesa em sala de aula parte do entendimento
do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação: as línguas são possibilidades de conhecer, expressar, transformar modos de
entender o mundo e de construir significados.
Possibilitar aos alunos que utilizem uma LEM em situações de comunicação (não
apenas oralmente, mas também na língua escrita) é inseri-los na sociedade como
participantes ativos não limitados a suas comunidades locais, mas capazes de se
relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos, ampliando seus horizontes
de atuação social e alargando suas possibilidades de construção de conhecimentos
através da interação verbal.
Ao utilizar uma LEM na interação com outras culturas, os alunos devem
reconhecer as implicações da diversidade cultural construída lingüisticamente em
diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os significados
sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação. Deste modo, os
alunos precisam constatar e celebrar a diversidade cultural que nos permite aprender uns
com os outros sem deixarmos de sermos nós mesmos, sem perdermos nossas
identidades locais, embora elas sejam produtivamente transformadas por tal contato.
Sendo a língua inglesa um instrumento de comunicação, compreende a existência
de um emissor, aquele que fala ou escreve, de um receptor, aquele que ouve, lê e
interage inserido em um determinado espaço social e cultural.
Nesse sentido, a língua inglesa não é simplesmente um conjunto de regras
gramaticais e uma lista de vocabulário a serem memorizadas. É muito mais do que isso, a
língua, concebida como discurso, passa a ser o instrumento através do qual podemos
interagir com o mundo em que vivemos e assim construir os conhecimentos necessários
para garantir a nossa sobrevivência física, emocional e espiritual.
Os objetivos gerais do ensino de língua inglesa consistem em:
- Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa,
discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto,
às diferentes situações e práticas sociais, interessando-se em ampliar seus recursos
expressivos, seu domínio nas modalidades oral e escrita.
- Promover a reflexão entre o uso da linguagem, em geral, e da língua Inglesa, em
particular, e o exercício da cidadania.
- Desenvolver múltiplas habilidades cognitivas a partir da ativação do conhecimento
prévio e de práticas didático-pedagógicas que envolvem o aluno de forma crítica,
consciente e criativa no seu processo de aprendizagem.
- Promover a diversidade na representação de papéis e práticas sociais.
- Incentivar o reconhecimento e apreciação da diversidade cultural.
- Promover a articulação entre a Língua Inglesa e outras áreas do conhecimento.
- Desenvolver estratégias de aprendizagem nas quatro habilidades lingüísticas,
possibilitando a formação de aprendizes autônomos.
- Estimular o aluno a refletir sobre questões socioculturais e a posicionar-se
perante situações diversas de forma fundamentada.
- Desenvolver o espírito crítico, a capacidades de análise e noções de cidadania.
2. CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Define-se como Conteúdo Estruturante de Língua
Estrangeira Moderna o discurso como prática social. A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidades e de escrita que são as práticas que efetivam
o discurso e que tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos).
CONTEÚDOS BÁSICOS: Serão trabalhadas questões lingüísticas, sociopragmáticas,
culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e
escrita. O ponto de partida da aula será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de
linguagem em uso. O conteúdo básico deve ser abordado a partir de um gênero,
conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar, imprensa,
política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica. Entre as
várias temáticas a serem trabalhadas, serão incluídas cultura indígena, meio ambiente e
história da cultura afro-brasileira e africana.
3. METODOLOGIA
Na concepção sociointeracional três tipos de conhecimentos são necessários para
que o aluno possa construir significados, a partir do uso de uma nova língua. A saber, o
conhecimento de mundo, envolvendo situações que cercam o seu espaço de vivência. O
conhecimento textual que se constrói a partir do estudo de diferentes tipos de textos. E
por fim, o conhecimento sistêmico, ou seja, aquele que envolve os vários níveis de
organização lingüística.
No processo de ensino-aprendizagem, o trabalho com a língua estrangeira deve
estar centrado nos diferentes tipos de textos. É fundamental que esses textos sejam
significativos para os alunos e contemplem temas sociais emergentes como por exemplo
a história e cultura Afro brasileira e Africana. O estudo desses textos deve considerar a
organização discursiva e aspectos textuais relevantes e não aspectos gramaticais
descontextualizados. É importante destacar, também, que esses textos não devem ser
estranhos para o aluno na língua materna.
Quanto ao conhecimento sistêmico, este deve ser introduzido e ampliado à medida
que o aluno desenvolve a capacidade de engajar no discurso, organizado em língua
estrangeira.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão
trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as
práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de
Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de
linguagem em uso. Antunes (2007, p. 130) esclarece que
[...] o texto não é a forma prioritária de se usar a língua. É a única forma. A forma
necessária. Não tem outro. A gramática é constitutiva do texto, e o texto é constitutivo da
atividade da linguagem. Tudo o que nos deve interessar no estudo da língua culmina com
a exploração das atividades discursivas.
Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os
vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente
ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso,
a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar
com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário
provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de
uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um papel tão
importante para o trabalho na escola. Para Bakhtin (1997, p. 279)
[...] gêneros de discurso são os enunciados dos integrantes de uma ou doutra
esfera da atividade humana e estas esferas de utilização da língua elaboram seus tipos
relativamente estáveis de enunciado.
Os gêneros do discurso organizam as falas e se constituem historicamente a partir
de novas situações de interação verbal, por isso as mudanças nas interações sociais
geram mudança de gênero, bem como o surgimento de novos gêneros.
Se não existissem gêneros, se fossem criados pela primeira vez em cada
conversa, a comunicação verbal seria quase impossível (Bakhtin, 1992). Portanto, é
importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais: publicitária,
jornalística, literária, informativa, etc. A estrutura de uma bula de remédio, por exemplo,
difere da estrutura de um poema. Além disso, é necessário que se identifiquem as
diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se destina, e que se
aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a língua materna. O objetivo
será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira
Moderna somente é possível mediante o contato com textos verbais e não-verbais. Do
mesmo modo, a produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros
textos, que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades
significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule
o que é estudado com o que o cerca.
As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos
dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira.
Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua
solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática
analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüístico-culturais e percebam as
implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso – no qual se revele o
respeito às diferenças culturais, crenças e valores.
Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo relevante
porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir daqueles existentes na
memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às informações materializadas no
texto. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão
valorizados.
Desse modo, o professor desempenha um papel importante na leitura, já que, pela
forma como encaminha o trabalho em sala de aula, os significados poderão ser mais ou
menos problematizados, ou as possibilidades de construção de sentidos percebidas como
mais ou menos significativas, como espaços para exercício de ação no mundo social ou
submissão aos sentidos do outro.
Espera-se que o trabalho com a leitura vá além daquela superficial, linear. Uma
questão é linear quando busca respostas já as visualizando no próprio texto.
Será não-linear quando o aspecto sobre o qual incide a questão não se localiza
apenas na materialidade do texto. A não linearidade permite o estabelecimento das
relações do texto com o conhecimento já adquirido, o reconhecimento das suas opções
linguísticas, a intertextualidade e a reflexão, o que possibilita a reconstrução da
argumentação.
Assim, os alunos devem entender que, ao interagir com/na língua, interagem com
pessoas específicas. Para compreender um enunciado em particular, devem ter em
mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que.
Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua
Estrangeira Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no
qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói uma representação. Conforme
Bakhtin, ―um discurso nasce de outros discursos e se produz para um outro sujeito, sendo
que esse outro é construído imaginariamente pelo sujeito-autor‖ (apud MUSSALIN, 2004,
p. 250).
Reconhece-se que o desconhecimento linguístico pode dificultar essa interação
com o texto, o que impossibilita a crítica (Busnardo e Braga, 2000). O conhecimento
linguístico é condição necessária para se chegar à compreensão do texto, porém não é
suficiente, considerando que o leitor precisa executar um processo ativo de construção de
sentidos e também relacionar a informação nova aos saberes já adquiridos: o
conhecimento discursivo da sua língua materna, da sua história, de outras leituras
utilizadas ao longo de sua vida (Vygotsky, 1989).
A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do
conhecimento de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos são alguns elementos
que podem permitir a interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato
com os textos. Não é preciso que o aluno entenda os significados de cada palavra ou a
estrutura do texto para que lhe produza sentidos.
O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento, quando necessário, de
procedimentos para construção de significados usados na Língua Estrangeira. Portanto, o
trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida em que permite o
entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Ela deve estar
subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas devem ser
decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou
construam sentidos aos textos.
Conhecer novas culturas implica constatar que uma cultura não é necessariamente
melhor nem pior que outra, mas sim diferente. É reconhecer que as novas palavras não
são simplesmente novos rótulos para os velhos conceitos. A análise linguística não é
apenas uma nova maneira de arrumar e ordenar as palavras, e as novas pronúncias não
são somente as distintas maneiras de articular sons, mas representam um universo sócio-
histórico e ideologicamente marcado.
Destaca-se que nenhuma língua é neutra, e as línguas podem representar diversas
culturas e maneiras de viver; inclusive, podem passar a ser um espaço de comunicação
intercultural, por serem usadas em diversas comunidades, muitas vezes até por falantes
que não as têm como língua materna.
Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um leitor ingênuo,
mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda que por trás
deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da
comunidade em que está inserido. Da mesma forma, o aluno deve ser instigado a buscar
respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e anseios relativos à
aprendizagem.
Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas linguísticas
não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis
e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso da língua
ocorre.
O maior objetivo da leitura é trazer um conhecimento de mundo que permita ao
leitor elaborar um novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura em Língua
Estrangeira se transforme realmente em uma situação de interação, é fundamental que o
aluno seja subsidiado com conhecimentos linguísticos, sociopragmáticos, culturais e
discursivos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos
orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a
oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar ideias
em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente,
há uma diversidade de gêneros que qualquer uso da linguagem implica e existe a
necessidade de adequação da variedade linguística para as diferentes situações, tal como
ocorre na escrita e em Língua Materna. Também é importante que o aluno se familiarize
com os sons específicos da língua que está aprendendo.
Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma
atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que o docente direcione as
atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da
produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. É preciso que, no contexto
escolar, esse alguém seja definido como um sujeito sócio-histórico-ideológico, com quem
o aluno vai produzir um diálogo imaginário, fundamental para a construção do seu texto e
de sua coerência. Nesse sentido, a produção deve ter sempre um objetivo claro.
Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor
poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:
a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto,
o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão
ser feitas a partir do texto apresentado;
c) Variedade Linguística: formal ou informal;
d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir
para a construção de saberes, sendo contínua e cumulativa, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação
servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje as
suas aulas de acordo com as necessidades dos seus alunos.
A avaliação poderá ser feita observando a participação do aluno em trabalhos de
grupo, tarefas específicas (pesquisa, dever), execução de atividades em classe, testes
escritos, com critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e
autonomizador no processo ensino/aprendizagem.
5. REFERÊNCIAS
AMORIN, José Olavo de. Gramática Escolar da Língua inglesa. São Paulo. Longman,
2004.
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho.
São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
_____________. Diretrizes Curriculares do Ensino Médio da Rede Pública do Estado do
Paraná. Curitiba: SEED, 2.005.
FARACO, C. A. Linguagem & Diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. 1 ed.
Curitiba: Criar edições, v1, p.13-43, 2003.
LIBERATO, Wilson. Compact English Book. São Paulo, Editora FTD, 1998.
MARQUES, Amadeu. Inglês Série Brasil. São Paulo, Editora Ática, 2005.
MARQUES, Amadeu. Password ( Special Edition). São Paulo, Editora Ática, 1999.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. LDB 9394/96.
PARANÁ, CURRÍCULO básico da escola pública do Paraná. Secretaria de Estado da
Educação. Superintendência de Educação. Departamento de ensino de 1º Grau. Curitiba.
1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes
curriculares de língua estrangeira moderna para os anos finais do ensino fundamental e
para o ensino médio. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Superintendência da Educação. Cadernos Temáticos, História e Culstura Afro-
brasileira e Africana. Curitiba: SEED. 2.006.
PARANÁ, Superintendência da Educação. Cadernos Temáticos da Diversidade,
Educação Ambiental. Curitiba: SEED, 2.008.
PARANÁ, Superintendência da Educação. Cadernos Temáticos, Educação Indígena.
Curitiba: SEED, 2.006.
RAMOS, P. C. A avaliação desmistificada. São Paulo: Artmed, 2001.
WATKINS, Michael; Porter, Timothy. Gramática da Língua Inglesa. São Paulo, Editora
Ática, 2002.
DISCIPLINA: MATEMÁTICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O ensino de Matemática no Ensino Médio pretende promover o aluno, criando-lhe
condições para sua inserção num mundo em mudança, contribuindo para a formação do
futuro cidadão que se engajara no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e
política.
Em um mundo em que as necessidades sociais, culturais e profissionais ganham
novos contornos. A matemática esta presente em praticamente tudo, com maior ou menor
complexidade. Perceber isso é compreender o mundo em sua volta e poder atuar nele.
O objeto de estudo da Matemática está centrado na prática pedagógica, de forma a
envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático. A educação matemática proposta pelas Diretrizes Curriculares Estaduais
prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas
relações sociais, e para isso, é preciso que também se aproprie dos conhecimentos
presentes nesta disciplina.
A matemática tem valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o
raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é a
ferramenta que serve para vida cotidiana e para muitas tarefas especificas em quase
todas as atividades humanas.
Por fim, cabe à Matemática do Ensino Médio apresentar ao aluno o conhecimento de
novas informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar
aprendendo. Fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversas, visando a formação integral do ser
humano e, particularmente, do cidadão, isto é do homem público.
2. CONTEÚDOS
Centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento matemático e envolve o estudo de processos que
investigam como o estudante se apropria da própria Matemática.
CONTEÚDO CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Número de Álgebra • Números Reais;
• Números Complexos;
• Sistemas lineares;
• Matrizes e Determinantes;
• Polinômios;
• Equações e Inequações
Exponenciais, Logarítmicas
e Modulares.
• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos
numéricos e aplique em diferentes contextos;
• Compreenda os números complexos e suas
operações;
• Conceitue e interprete matrizes e suas operações;
• Conheça e domine o conceito e as soluções de
problemas que se realizam por meio de
determinante;
• Identifique e realize operações com polinômios;
• Identifique e resolva equações, sistemas de
equações e inequações, inclusive as exponenciais,
logarítmicas e modulares.
Grandezas e Medidas • Medidas de Área;
• Medidas de Volume;
• Medidas de Grandezas
Vetoriais;
• Medidas de Informática;
• Medidas de Energia;
• Trigonometria.
• Perceba que as unidades de medidas são
utilizadas para a determinação de diferentes
grandezas e compreenda a relações matemáticas
existentes nas suas unidades;
• Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de
um triângulo para determinar elementos
desconhecidos.
Funções • Função Afim;
• Função Quadrática;
• Função Polinomial;
• Função Exponencial;
• Função Logarítmica;
• Função Trigonométrica;
• Função Modular;
• Progressão Aritmética;
• Progressão Geométrica.
• Identifique diferentes funções e realize cálculos
envolvendo-as;
• Aplique os conhecimentos sobre funções para
resolver situações-problema;
• Realize análise gráfica de diferentes funções;
• Reconheça, nas seqüências numéricas,
particularidades que remetam ao conceito das
progressões aritméticas e geométricas;
• Generalize cálculos para a determinação de
termos de uma sequência numérica.
Geometrias • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não-
euclidianas.
• Amplie e aprofunde os conhecimentos de
geometria Plana e Espacial;
• Determine posições e medidas de elementos
geométricos através da Geometria Analítica;
• Perceba a necessidade das geometrias não-
euclidianas para a compreensão de conceitos
geométricos, quando analisados em planos
diferentes do plano de Euclides;
• Compreenda a necessidade das geometrias não-
euclidianas para o avanço das teorias científicas;
• Articule idéias geométricas em planos de
curvatura nula, positiva e negativa;
• Conheça os conceitos básicos da Geometria
Elíptica, Hiperbólica e Fractal.
Tratamento da
Informação
• Análise Combinatória;
• Binômio de Newton;
• Estudo das
Probabilidades;
• Estatística;
• Matemática Financeira.
• Recolha, interprete e analise dados através de
cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos
mesmos;
• Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;
• Compreenda a idéia de probabilidade;
• Realize estimativas, conjecturas a respeito de
dados e informações estatísticas;
• Compreenda a Matemática Financeira aplicada ao
diversos ramos da atividade humana;
• Perceba, através da leitura, a construção e
interpretação de gráficos, a transição da álgebra
para a representação gráfica e vice-versa.
As temáticas de Cultura afro Brasileira, Africana, Indígena e Educação Ambiental
serão trabalhadas de forma contextualizada aos conteúdos e serão abordadas sempre
que houver abertura.
3. METODOLOGIA
Será levado em conta os conhecimentos adquiridos dos alunos e sempre colocar a
matemática como parte da vida cotidiana do aluno. Os conteúdos específicos serão
trabalhados, ainda por meio de atividades e aulas praticas. Nas diferentes situações de
ensino, será estimulado a troca de informações, o processo de construção, valorizando os
procedimentos adotados pelos alunos. Também dando oportunidade ao aluno a expor por
escrito ou oralmente as suas afirmações, valorizando o raciocínio e descobrindo a lógica
do seu pensamento.
O objeto de estudo desse conhecimento ainda esta em construção, porem, está
centrado na pratica pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o
conhecimento matemático, envolve o estudo de processo que investigam como o
estudante compreende e se apropria da própria Matemática, concebida como um conjunto
de resultados, métodos e procedimentos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a pratica docente, das quais
destacamos:
Resolução de problemas;
Modelagem matemática;
Mídias tecnológicas;
Etnomatemática;
Historia da matemática;
Investigações da matemática;
4. AVALIAÇÃO
A avaliação não pode ser pensada como algo isolado, mas como parte do processo
ensino-aprendizagem, devendo ser diagnosticada, somativa e formativa.
A avaliação será realizada através da observação em sala de aula, participação
nas atividades propostas e resolução de exercícios, para tanto serão utilizadas:
avaliações escritas, testes, trabalho em grupo e retomada de conteúdos quando
necessário.
5. REFERÊNCIAS
BONGIOVANI; VISSOTO; LAUREAN, MATEMÁTICA E VIDA, São Paulo, Ática, 1993.
CADERNO DE ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM, Secretaria do Estado do
Paraná, 2011.
CURRÍCULO BÁSICO, 1990.
CURSO POSITIVO E ANGLO – Apostilas, 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSIC, Secretaria do Estado do
Paraná. 2009.
Diretrizes Curriculares do Ensino Médio da Rede de Educação Básica do Estado do
Paraná, 2007.
GEOVANI, J. R; BONJORNO, J. R; GIOVANI JR, MATEMÁTICA FUNDAMENTAL, São
Paulo, Scipione, 2004
IMENES, L. M, LELLIS,M, MATEMÁTICA Imenes & Lellis – coleção 5ª Série/6º Ano ao
Ensimo Médio, Ed. Moderna, São Paulo, 2009.
SILVA, J. D., FERNANDES, V. S., Coleção Horizontes Matemática. IBEP, 2003.
SMOLE, K. C. S; KIYURAWA, R, MATEMÁTICA, São Paulo, Saraivam 1998.
YIYSSEFM, N. A. F. PAZ, V., MATEMÁTICA, Conceitos e Fundamentos. São Paulo,
Scipione, 2000.
DISCIPLINA: QUÍMICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O estudo da Química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os mais
modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes contribuições
específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e político.
A tradição cultural difunde saberes, ora fundamentados do ponto de vista químico
científico, ora baseados em crenças populares sendo essas informações muitas vezes
vinculadas pelos meios de comunicação, visando a formação de determinadas opiniões a
serviço de certos interesses.
Sendo as substâncias e os materiais o objeto de estudo da disciplina, o ensino de
Química no Ensino Médio visa possibilitar ao aluno uma compreensão dos fenômenos
químicos em si e os conhecimentos científicos com estreita ligação com as aplicações
tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. Para que o
aluno possa dar sentido ao que aprende é preciso levar em consideração o conhecimento
que ele já adquiriu através de sua vivência e compreender sua visão de mundo.
É importante ressaltar o aspecto interdisciplinar que, no ensino da Química, abre
espaço para a atividade criativa, inserindo na formação do aluno outros valores que
contribuam para desenvolver a ação modificadora de seu meio.
Para a eficiência desse ensino é necessário a utilização de instrumentos coerentes
e conteúdos significativos que levem o aluno a construir seu conhecimento, tornando-o
capaz de interagir conscientemente com seu semelhante e com o meio em que está
inserido, desenvolvendo sua capacidade de resolver problemas e tomar decisões, como
condição para vivência cidadã.
2. CONTEUDOS
Estruturantes Básicos
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Matéria
Solução
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICAS SINTÉTICA
Velocidade das reações
Equilíbrio Químico
Ligação Química
Reações Químicas
Radioatividade
Gases
Funções químicas
3. METODOLOGIA
O estudo da química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os mais
modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes contribuições
específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e político. Cabe aqui
lembrar que o conhecimento químico, a exemplo de outros conhecimentos, não é algo
pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação de acordo com as
várias necessidades do ser humano.
A pedagogia tradicional privilegiava a memorização de fórmulas, classificações e
nomenclaturas. Também confundia definição com conceito. Mas através de uma
abordagem dos conhecimentos que o aluno já possui e a análise de situações cotidianas,
espera-se que o ensino de química se torne mais significativo. As situações do cotidiano
fornecem ricas oportunidades para gerar interações necessárias à aprendizagem de
conceitos químicos, que trabalhados passo a passo podem levar o aluno a construir e
reconstruir significados para os conceitos químicos favorecendo a apropriação desse
conhecimento científico.
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras para o ensino de
Química, é necessário um trabalho pedagógico interativo, que oportunize ao aluno a
compreensão dos conceitos científicos para que ele possa entender os processos que
acontecem á sua volta, modificando seu comportamento em relação a atitudes que
possam beneficiar o planeta.
Partindo dos conteúdos básicos, sempre que possível, serão trabalhados assuntos
que abordem a cultura afro-brasileira (Lei n. 106369/03), a história e cultura dos povos
indígenas (Lei n. 11645/08) e educação ambiental (Lei n. 9795/99).
É preciso também desenvolver um olhar mais crítico sobre os conceitos químicos
presentes nos processos cotidianos que afetam direta ou indiretamente a vida do
cidadão. Para essa tarefa os experimentos e práticas podem ser muito proveitosos.
Portanto, devem utilizados de maneira adequada, não como receitas prontas, mas como
situações de exploração e investigação.
O encaminhamento metodológico será efetuado partindo sempre do conhecimento
prévio do aluno para depois elaboração do conhecimento científico. Nesse sentido a aula
expositiva será sempre dialogada fazendo uso de diversos recursos como análise de
rótulos e embalagens e manuseio de materiais de uso cotidiano, cartaz, revistas,
transparências, etc.
É importante que o aluno compreenda o fenômeno químico do ponto de vista
microscópico para explicar o comportamento macroscópico visível, e aí se faz necessário
o uso de modelos químicos, que podem ser apresentados pelo professor ou construídos
pelos próprios alunos, após o conhecimento do fenômeno.
Para relacionar a teoria com a prática, estimulando a curiosidade e promovendo a
reflexão, serão realizadas aulas práticas tanto por demonstração pelo professor, como
experimentos realizados pelos alunos. As práticas e experimentos serão realizados de
maneira investigativa, proporcionando oportunidades de reflexão e levantamento de
dúvidas.
Serão utilizados recursos variados de forma a motivar a leitura e pesquisa, como
por exemplo: vídeos pedagógicos, filmes, debates, exposição oral de pesquisa. Os textos
serão previamente selecionados pelo professor ou pelos alunos.
4. AVALIAÇÃO
Através de avaliação diagnóstica e formativa serão elaborados vários instrumentos
avaliativos. O aluno será avaliado levando-se em conta todas as atividades realizadas.
Para isso a avaliação contemplará, além de provas, vários, outros instrumentos
processuais como: leitura e interpretação textos, produção de textos, leitura e
interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula prática,
apresentação de seminário, confecção de modelos, entre outros. Esses instrumentos
serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
É preciso ter clareza também de que o ensino de química como ciência deve ser
sob o prisma da atividade humana, portanto sem verdades absolutas.
De acordo com as diretrizes é necessário uma avaliação que não dicotomize teoria
e prática e que deverá considerar as estratégias empregadas pelo aluno na articulação e
reflexão dos experimentos com os conceitos químicos.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros
para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo o processo.
A recuperação paralela será ofertada a todos os alunos levando em consideração
que o progresso do aluno seja efetivado durante o processo, propõe-se a realizar a
recuperação paralela nos momento em que ela se fizer necessária, tomando para isso os
procedimentos pedagógicos pertinentes.Será oportunizada ao aluno situações que variem
o processo, atendendo suas diferenças individuais, bem como momentos para aquisição
de conteúdos não assimilados. Com metodologia e instrumentos avaliativos diferenciados
pertinentes a cada situação.
Toda vez que se fizer necessária, será efetuada retomada de conteúdos com
resolução de novos exercícios com grau de dificuldade crescente do simples para o
complexo, atendendo o ritmo do aluno: realização de avaliações curtas e rápidas sobre o
conteúdo estudado na aula, com posterior correção a fim de eliminar as dúvidas que o
aluno possa ter e realização de pesquisa bibliográfica.Será, também, oportunizada ao
aluno nova avaliação com avaliações escritas e orais contendo questões objetiva/
subjetivas e relatórios de demonstrações experimentais.
5. REFERÊNCIAS
MALDANER, O. A. A Formação Inicial e Continuada dos Professores de Química. Ijuí:
Editora Unijuí, 2003.
MOREIRA, M. A. A Teoria da Aprendizagem Significativa: e sua implementação em
sala de aula. Brasília, UNB, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais
Orientadoras para a Educação Básica da Rede Estadual de Química para o Ensino
Médio. Curitiba: 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: Educação Escolar
Indígena. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: Educando para as
relações étnico-raciais. Curitiba, 2008.
WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A presença da Sociologia como disciplina no Ensino Médio, tem como objeto de
estudo as relações objetivas, materiais, determinadas, já que a sociedade se apresenta
como uma realidade determinada historicamente. A importância do ensino da sociologia
justifica se para que, a partir do senso comum e de situações vivenciadas no cotidiano,
busque se superar esse nível de compreensão de mundo, desenvolvendo assim uma
concepção científica que atenda às exigências do homem contemporâneo, crítico e
transformador por meio da qual se possa analisar a complexidade da sociedade atual. Isto
pode ocorrer através de conteúdos explicitados de modo claro dialógico, tendo por
objetivo a incorporação, pelo aluno, de uma linguagem sociológica que lhe permita olhar a
realidade e explicá-la. É necessária uma prática educacional fundamental em uma atitude
critica, que articule teoria e prática, e leve o aluno, a participar ativamente das dinâmicas
sociais, fornecendo a ele elementos necessários para que seja um cidadão consciente de
sua realidade social, econômica, política, visando a construção de caminhos viáveis para
a convivência coletiva.
2. CONTEÚDOS
1a SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
I- O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E AS
TEORIAIS SOCIOLÓGICAS
- Formação e consolidação da sociedade
capitalista e o desenvolvimento do
pensamento socialização.
- Teorias sociológicas - August de Comte,
Emile Durkheim, Max Weber, Karl Marx.
- Pensamento social brasileiro.
II- PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS
INSTITUIÇÕES SOCIAIS
- Processo de socialização.
- Instituições sociais: familiares, escolares,
religiosas e de reinserção social (prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc)
III- TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES
SOCIAIS
- O conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes sociedades.
- Desigualdades sociais: estamentos,
castas, classes sociais.
- Organização do trabalho nas sociedades
capitalistas e suas contradições.
- Globalização e Neoliberalismo.
- Relações de trabalho
- Trabalho no Brasil
IV- CULTURA AFRO E DESCENDENTE E
INDÍGENA
- Contribuições culturais que afro
descendentes deixaram para nossa
sociedade.
- Ações educativas de combate ao racismo
e a discriminação.
2a SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
I- O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E AS
TEORIAS SOCIOLÓGICAS
- Formação e consolidação da sociedade
capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social.
- Teorias sociológicas - August Comte,
Emile Durkheim, Max Weber, Karl Marx
- Pensamento social brasileiro
II- PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA - Formação e desenvolvimento do Estado
Moderno.
- Democracia, autoritarismo e totalitarismo.
- Estado no Brasil.
- Conceitos de poder, de ideologia, de
dominação e legitimidade.
- As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas.
III- DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS
SOCIAIS
- Direitos: civis, políticos e sociais.
- Direitos humanos.
- Conceito de cidadania.
- Movimentos sociais.
- Movimentos sociais no Brasil.
- A questão ambiental e os movimentos
ambientalistas.
- A questão das ONG's
IV- CULTURA AFRO E DESCENDENTE E
INDÍGENA
- Contribuições culturais que afro
descendentes deixaram para nossa
sociedade.
- Ações educativas de combate ao racismo
e a discriminação.
3a SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
I- CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL - Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades.
- Diversidade cultural.
- identidade.
- Indústria cultural.
- Meios de comunicação de massa.
- Sociedade e consumo.
- Indústria cultural no Brasil.
- Questões de gênero
- Culturas afro-brasileiras, africanas e
indígenas
II- EDUCAÇÃO FISCAL - Impostos no Brasil
- Destino dos impostos pagos
- Porcentagem de arrecadação de impostos
referente a cada produto
3. METODOLOGIA
O ensino da sociologia na escola é consolidado a partir da articulação de
experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados parciais e de
ideologias, as experiências e conhecimentos aprendidos como totalidades complexas,
procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática social capitalista,
como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no
mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade natureza da diversidade cultural,
de gênero e étnico racial.
Uma vez que está imerso em uma prática social, num outro nível de compreensão:
da consciência das determinações históricas nas quais ele existe, mais do que isso, da
capacidade de intervenção e transformação dessa prática social. É o desvendamento,
através da apreensão e compreensão crítica do saber sistematizado, da trama das
relações sociais de classe, gênero e etnia na qual os sujeitos da sociedade capitalista
neoliberal estão inseridos.
A metodologia nas aulas de sociologia se dará através de aulas expositivas
dialogadas, estudos dirigidos com textos de apoio, pesquisas bibliográficas em sala de
aula e biblioteca, produção de textos, quadros sinóticos, apresentação e analise de vídeos
e documentários e analise de músicas, etc.
Os temas referentes aos conteúdos obrigatórios, como história e cultura afro
brasileira, africana e indígena; prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade
humana, educação fiscal enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente,
direitos das crianças e adolescentes, educação ambiental e agenda 21 escolar, serão
trabalhados dentro dos conteúdos sociológicos, contextualizados de maneira dialógica em
que os alunos tenham uma conscientização sobre a atualidade a qual ele está inserido,
bem como as transformações que a sociedade atual está vivenciando.
4. AVALIAÇÃO
Levando em consideração a importância da avaliação no processo ensino
aprendizagem, essa se dará articulando o conhecimento sociológico, procurando
perceber a apreensão que os alunos realizam, as modificações que demonstram na
compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos, nos
posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais. Observando se ocorre
a assimilação do conhecimento empírico para o teórico, ou seja, a transformação do
senso comum em conceitos científicos.
Assim serão utilizados instrumentos diversificados para avaliar, como: avaliação
escrita, trabalho prático, debates, seminários, participação em trabalhos coletivos e
individuais e outras possíveis atividades propostas pelo professor.
5. REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução
à Filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1993
FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.). A
filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Sociologia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público).
________ Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. Curitiba: SEED, 2008.
VERNANT, Jean – Pierre. Trad. Rosa Freire d‘Aguiar. O universo, os deuses, os
homens. 7º Ed. São Paulo: Companhia das letras, 2000.
Cadernos temáticos - Educação para as relações étnicos-raciais - Governo do Paraná –
Séc. do Est. Do Paraná Depart. Do ens. Fundamental.
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. Volume único. Editora Saraiva
2010
Programa Nacional de Educação Fiscal PNEF – Cadernos 1, 2, 3 e 4 - Brasília/DF -
2009
DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA CELEM
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O ensino de uma nova língua na escola é bem mais que o oferecimento de um
simples instrumento de interação social: é uma das portas que permitirá ao aluno
modificar seu entorno social e desempenhar-se efetivamente como cidadão, reafirmando,
assim sua identidade sócio-cultural.
Proporcionar ao educando a oportunidade de aprender um novo idioma, e por
consequência, um novo horizonte onde terá contato com várias culturas diferentes da sua
realidade, é uma grande ferramenta de estudo e futuramente de trabalho. Além de
representar um crescimento pessoal, também representará um amadurecimento no que
diz respeito ao convívio social.
O objeto de estudo da Língua Espanhola é A própria língua concebida como
discurso. Ao utilizar uma Língua Estrangeira Moderna em situações de comunicação tanto
oral quanto na linguagem escrita, o educando será inserido na sociedade como
participante ativo não limitado a suas comunidades locais, mas capaz de se relacionar
com outras comunidades e outros conhecimentos, ampliando seus horizontes de atuação
social e alargando suas possibilidades de construção de conhecimentos através da
interação verbal.
Cada povo tem sua cultura, seu modo de pensar. Cabe ao aluno reconhecer as
implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes línguas,
sem deixar de ser ele mesmo, ou seja, sem perder sua identidade local.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna na escola precisa partir do entendimento
do papel das línguas na sociedade como mais do que simples instrumentos de acesso à
informação: as Línguas Estrangeiras Modernas são também possibilidades de conhecer,
de se expressar e transformar os modos de entender o mundo e de construir significados.
Quando o educando tem a oportunidade de conhecer e ser capaz de usar uma Língua
Estrangeira Moderna em situações de comunicação faz com que ele se perceba como
parte integrante da sociedade e como participante ativo do mundo em que vive, bem
como possibilita o desenvolvimento de atitudes que o disponha a transformar
procedimentos a fim de construir constantemente novos conhecimentos.
2. CONTEÚDOS
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos:
CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)
CONTEÚDOS BÁSICOS - P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio
Comercial para radio
Folder
Paródia
Placa
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de
circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de
circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista
Horóscopo
Reportagem
Sinopse de filme
Esfera artística de
circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de
circulação:
Cartaz
Diálogo
Exposição oral
Mapa
Resumo
Esfera literária de
circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de
circulação:
Correio eletrônico (email)
Mensagem de texto
(SMS)
Telejornal
Telenovela
Videoclipe
PRÁTICA DISCURSIVA:
Oralidade
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
· Tema do texto;
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade do
texto;
· Intencionalidade do
texto;
· Situacionalidade do
texto;
· Papel do locutor e
interlocutor;
· Conhecimento de
mundo;
· Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos;
· Adequação do discurso
ao gênero;
· Turnos de fala;
· Variações linguísticas.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
· Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição,
recursos semânticos;
· Organizar
apresentações de textos
produzidos pelos alunos;
· Orientar sobre o
contexto social de uso do
gênero oral trabalhado;
· Propor reflexões sobre
os argumentos utilizados
nas exposições orais dos
alunos;
· Preparar apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e
informal;
· Estimular a expressão
oral (contação de
histórias),
comentários, opiniões
sobre os diferentes
gêneros trabalhados,
utilizando-se dos
recursos
extralinguísticos,
como: entonação,
expressões facial,
corporal e gestual,
pausas e outros;
contexto (uso de
distintivos formais e
informais como
conectivos, gírias,
expressões, repetições);
· Diferenças e
semelhanças
entre o discurso oral ou
escrito.
· Selecionar os discursos
de outros para análise
dos recursos da
oralidade, como: cenas
de desenhos,
programas infanto-
juvenis, entrevistas,
reportagem entre outros.
discussões (quando
necessário em língua
materna);
.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
· Tema do texto;
· Conteúdo temático do
gênero;
· Elementos
composicionais
do gênero;
· Propriedades
estilísticas do
gênero;
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade do
texto;
· Intencionalidade do
texto;
· Situacionalidade do
texto;
· Papel do locutor e
interlocutor;
· Conhecimento de
mundo;
· Temporalidade;
· Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
· Intertextualidade;
· Léxico: repetição,
conotação,
denotação, polissemia;
· Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação,
figuras de linguagem,
recursos
gráficos (aspas,
travessão, negrito);
· Partículas conectivas
básicas do texto.
· Práticas de leitura de
textos de diferentes
gêneros atrelados à
esfera social de
circulação;
· Considerar os
conhecimentos prévios
dos alunos;
· Desenvolver atividades
de leitura em três etapas:
- pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios,
discutir questões
referentes a temática,
construir hipóteses
e antecipar elementos do
texto, antes mesmo da
leitura);
- leitura (comprovar ou
desconsiderar as
hipóteses anteriormente
construídas);
· - pós-leitura (explorar
as habilidades de
compreensão e
expressão oral e escrita
objetivando a atribuição
e construção de
sentidos com o texto).
· Formular
questionamentos que
possibilitem inferências
sobreo texto;
· Encaminhar as
discussões sobre: tema,
intenções,
intertextualidade;
· Contextualizar a
produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
época;
· Utilizar de textos
verbais diversos que
dialoguem com textos
nãoverbais,
como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
· Socializar as ideias dos
alunos sobre o texto;
· Estimular leituras que
suscitem no
reconhecimento
das propriedades
próprias de
diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
- estilísticas (o registro
das marcas enunciativas
do produtor e os
recursos linguísticos).
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
· Tema do texto;
· Conteúdo temático do
texto;
· Elementos
composicionais do
gênero;
· Propriedades
estilísticas do gênero;
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade do
texto;
· Intencionalidade do
texto;
· Situacionalidade do
texto;
· Papel do locutor e
interlocutor;
· Conhecimento de
mundo
· Temporalidade;
· Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
· Intertextualidade;
· Partículas conectivas
básicas do texto;
· Vozes do discurso:
direto e indireto;
· Léxico: emprego de
repetições, conotação,
denotação,
polissemia, formação das
palavras,
figuras de linguagem;
· Emprego de palavras
e/ou expressões com
mensagens implícitas e
explicitas;
· Marcas linguísticas:
coesão,coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação,
figuras de linguagem,
recursos
gráficos (como aspas,
travessão,
negrito);
· Acentuação gráfica;
· Ortografia;
· Concordância verbal e
nominal.
· Planejar a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
· Estimular a ampliação
de leituras sobre o tema
e o gênero proposto;
· Acompanhar a
produção do texto;
· Encaminhar e
acompanhar a re-escrita
textual: revisão dos
argumentos (ideias), dos
elementos que compõem
o gênero;
· Analisar a produção
textual quanto à
coerência e coesão,
continuidade temática, à
finalidade, adequação da
linguagem ao contexto;
· Conduzir à reflexão dos
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos.
· Oportunizar o uso
adequado de palavras e
expressões para
estabelecer a
referência textual;
· Conduzir a utilização
adequada das partículas
conectivas básicas;
· Estimular as produções
nos diferentes gêneros
trabalhados.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS - P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral
Ficha de inscrição
Lista de compras
Esfera publicitária
de circulação:
Anúncio
Comercial para
televisão
Folder
Inscrições em muro
Esfera produção
de circulação:
Instrução de
montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística
de circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo
Carta do leitor
Entrevista
Notícia
Piada
Telefonema
Propaganda
Publicidade
Institucional
Slogan
Reportagem
Esfera jurídica de
circulação:
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Esfera escolar de
circulação:
Aula em vídeo
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de
circulação:
Contação de história
Conto
Peça de teatro
Romance
Esfera midiática de
circulação:
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico (email)
Mensagem de texto
(SMS)
Videoclipe
PRÁTICA DISCURSIVA:Oralidade
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do
texto;
·Situacionalidade do
texto;
·Papel do locutor e
interlocutor;
·Conhecimento de
mundo;
·Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos;
·Adequação do discurso
ao gênero;
·Turnos de fala;
·Variações linguísticas.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
·Marcas linguísticas:
coesão,
coerência, gírias,
repetição,
recursos semânticos;
·Adequação da fala ao
contexto
(uso de distintivos
formais e
informais como
conectivos,
gírias, expressões,
repetições);
·Diferenças e
semelhanças entre
o discurso oral ou
escrito.
·Organizar
apresentações
de textos produzidos
pelos alunos;
·Orientar sobre o
contexto social de uso do
gênero oral trabalhado;
·Propor reflexões sobre
os argumentos utilizados
nas exposições orais dos
alunos;
·Preparar apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
·Estimular a expressão
oral (contação de
histórias), comentários,
opiniões sobre os
diferentes gêneros
trabalhados, utilizando-
se dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
·Selecionar os discursos
de outros para análise
dos recursos da
oralidade, como: cenas
de desenhos, programas
infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem
entre outros.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Práticas de leitura de
textos de diferentes
gêneros atrelados à
esfera
·Propriedades estilísticas
do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do
texto;
·Situacionalidade do
texto;
·Papel do locutor e
interlocutor;
·Conhecimento de
mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Léxico: repetição,
conotação, denotação,
polissemia;
·Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação,
figuras de linguagem,
recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
·Partículas conectivas
básicas do texto;
·Elementos textuais:
levantamento lexical de
palavras italicizadas,
negritadas, sublinhadas,
números, substantivos
próprios;
·Interpretação da rede de
relações semânticas
existentes entre itens
lexicais recorrentes
no título, subtítulo,
legendas e textos.
social de circulação;
·Utilizar estratégias de
leitura que possibilite a
compreensão textual
significativa de acordo
com o objetivo proposto
no trabalho com o
gênero textual
selecionado;
·Desenvolver atividades
de leitura em três etapas:
- pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios,
discutir questões
referentes a temática,
construir hipóteses e
antecipar elementos do
texto, antes mesmo da
leitura);
- leitura (comprovar ou
desconsiderar as
hipóteses anteriormente
construídas);
- pós-leitura (explorar as
habilidades de
compreensão e
expressão oral e escrita
objetivando a atribuição
e construção de sentidos
com o texto);
·Formular
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
·Encaminhar as
discussões sobre: tema,
intenções, finalidade,
intertextualidade;
·Utilizar de textos verbais
diversos que dialoguem
com textos não-verbais,
como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
·Relacionar o tema com
o contexto cultural do
aluno e o contexto atual;
·Demonstrar o
aparecimento dos modos
e tempos verbais mais
comuns em
determinados
gêneros textuais;
·Estimular leituras que
suscitem no
reconhecimento das
propriedades próprias de
diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
- estilísticas (o registro
das marcas enunciativas
do produtor e os
recursos linguísticos).
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do
texto;
·Elementos
composicionais do
gênero;
·Propriedades estilísticas
do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do
texto;
·Situacionalidade do
texto;
·Papel do locutor e
interlocutor;
·Conhecimento de
mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Partículas conectivas
básicas do texto;
·Vozes do discurso:
direto e indireto;
·Léxico: emprego de
repetições, conotação,
denotação, polissemia,
formação das palavras,
figuras de linguagem;
·Emprego de palavras
e/ou expressões com
mensagens implícitas e
explicitas;
·Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
·Acentuação gráfica;
·Ortografia;
·Concordância verbal e
nominal.
·Planejar a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
·Estimular a ampliação
de leituras sobre o tema
e o gênero proposto;
·Acompanhar a produção
do texto;
·Encaminhar e
acompanhar a re-escrita
textual: revisão dos
argumentos (ideias), dos
elementos que compõem
o gênero;
· Analisar a produção
textual quanto à
coerência e coesão,
continuidade temática, à
finalidade, adequação da
linguagem ao contexto;
·Conduzir à reflexão dos
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos.
·Oportunizar o uso
adequado de palavras e
expressões para
estabelecer a referência
textual;
·Conduzir a utilização
adequada das partículas
conectivas básicas;
·Estimular as produções
nos diferentes gêneros
trabalhados.
10
8 3. METODOLOGIA
A abordagem discursiva é a tendência marcante no ensino de língua
estrangeira moderna na rede pública estadual. Essa visão comunicativa está
centrada em funções da linguagem do cotidiano. A aprendizagem de uma língua
estrangeira no âmbito escolar não deve ser um mero exercício intelectual de
memorização de um repertório de vocábulos ou de um conjunto de estruturas
linguísticas. Ela é uma experiência de vida que amplia as possibilidades de
interação discursiva no mundo e com o mundo.
Para que o ensino de uma Língua Estrangeira se torne prazeroso, é
fundamental que desde o início do aprendizado o professor desperte no aluno sua
capacidade de aprender, estimulando a audição, aumentando seu poder de
discutir, de falar sem medo de errar (pois é errando que se aprende), de escrever,
descobrir e interpretar situações.
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna deve estar centrado nos
diferentes tipos de textos. O estudo desses textos deve considerar a organização
discursiva e aspectos textuais relevantes e não aspectos gramaticais
descontextualizados. Os alunos trazem consigo conhecimentos prévios, e nós,
professores devemos considerá-los. O professor deve formular questionamentos
que possibilitem inferências sobre os textos trabalhados, e que estes textos devam
ser relacionados com o contexto atual. É importante destacar, também que esses
textos sejam significativos para os alunos e contemplem temas sociais emergentes
tais como a história e cultura Afro-brasileira, Africana e indígena.
Propõe-se que o conteúdo estruturante seja trabalhado de uma forma crítica
e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa forma, serão
desenvolvidas atividades como: aulas expositivas, discussões e debates,
dramatizações, trabalhos em grupos, atividades lúdicas como bingo, jogo da
memória, dominó, palavras cruzadas, charadas, mímicas, criação de diálogos,
comentários sobre ditados populares, trabalho com contos de fadas e fábulas, e
intercâmbio por meio da internet com alunos do CELEM de outras cidades do
Paraná e até mesmo com escolas de outros países.
10
9 É interessante acrescentar também o uso da tecnologia oferecida pela
escola: os dicionários de Espanhol/ Português/Espanhol encaminhados pela SEED
a este estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e
jornais na língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-room.
4. AVALIAÇÃO
A capacidade do educando não pode ser medida apenas por meios de
números, e sim por seu rendimento diário, fornecendo dados preciosos para que
algo seja feito no sentido de que o aluno progrida e atinja a competência
necessária. Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a
avaliação servirá, também para que o professor repense a sua metodologia e
planeje as suas aulas de acordo com as necessidades dos seus alunos.
A avaliação deverá estar articulada às Diretrizes Curriculares da Educação
Básica para o ensino de Língua Estrangeira Moderna. Ela será formativa,
diagnóstica e processual.
Uma vez que nosso conteúdo é a língua numa concepção discursiva e
discurso não é algo pronto, acabado, mas é construído passo a passo através da
interação dos falantes, a avaliação processual é a concepção de avaliação que
melhor se ajusta a esta prática pedagógica. A opção pela avaliação processual
representa o respeito à diversidade, uma vez que os alunos têm ritmos de
aprendizagem diferentes e devem ser respeitados em suas individualidades. Nesse
sentido, O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato
pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos
equivalentes. Todos os aprendizes estão sempre evoluindo, mas em diferentes
ritmos e por caminhos únicos. De acordo com as DCE (2008) é importante que o
professor observe diariamente a participação dos alunos e o engajamento
discursivo entre eles.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-
discursiva de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento
diante do que está sendo lido.
Na oralidade será verificado, além do conhecimento dos sons da Língua
11
0 Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da
variedade linguística para diferentes situações.
Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para
resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu
explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve planejamento,
adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da variedade linguística
adequada na atividade de produção. É importante considerar o erro como efeito da
própria prática.
Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura,
debates, pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais,
seminários, trabalhos em grupos, avaliações escritas e apresentações de peças
teatrais, jograis e cantos.
O principal objetivo da avaliação será verificar os avanços e dificuldades dos
alunos para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário.
5. REFERÊNCIAS
ALVES, Adda-Nari M.: !Vale!: comenzamos, São Paulo: Moderna, 2002
ALVES, Adda-Nari M.: ¡Vale!: Avanzamos, São Paulo: Moderna, 2002.
BARBIERI DURÃO, Adja Balbino de Amorim. Español [básico 1]: Curso de español
para hablantes de portugués. Madrid – España, 1ª ed., 2001.
CALLEGARI, Marilia Vasques. ¡Arriba! 1,2,3 y 4 / Marilia Vasques Callegari,
Simone Rinaldi. – São Paulo: Moderna, 2004 – (Coleção ¡Arriba!)
F. Castro, F. Marín, R. Morales y S. Rosa. Curso de Español para Extranjeros. VEN
1. Madrid – España, Ed. Edelsa, 6a ed., 1994.
GARCÍA, María de los Ángeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Español sin
fronteras: curso de lengua española, volúmenes 1,2,3 y 4 – Ed. reform. – São
Paulo: Scipione, 2002. – (Coleção Español sin fronteras)
¡Adelante! Comunicación en español: - São Paulo: FTD: Madrid, Esp: Ediciones
SM, 2002.
LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.
11
1 Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e inglês/Vários autores – Curitiba: SEED –
PR, 2006. – p. 256
MARTÍN, Ivan Rodrigues: Síntesis: curso de lengua española: español, volumen
único: livro do professor / Ivan Rodríguez Martín; ilustrador Félix Reiner. -- 2ª ed. –
São Paulo: Ática, 2005
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Curitiba.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica:
Língua Estrangeira Moderna, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
do
Campo, 2008.
PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa No 019/2008.
SOUZA, J. De O. Español para brasileños. FTD: São Paulo, 1997.
11
2 MARCO OPERACIONAL
Os problemas que envolvem nossa sociedade, nossa escola, precisam ser
resolvidos com a participação de todos. A gestão escolar, compreende a tomada
de decisão conjunta, onde o processo de mudanças somente ocorrerá como
produto das consciências que foram despertadas e da vontade das pessoas de
encontrarem melhores caminhos para o que estão realizando, sabendo ainda que
esse envolvimento será conflituoso e repleto de tensões. Para mudança desta
realidade utilizam-se as reuniões de pais para conscientizá-los da importância da
participação e envolvimento nas atividades escolares.
O espaço escolar é o local por excelência em que a formação do indivíduo
tem como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação
científica e a capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas
de atuação.
A partir deste, é que se estabelecerá o Plano de Ação da Escola, numa
gestão democrática, pedagógica, de pessoas, de serviços e de resultados,
buscando atender a diversidade da demanda, numa visão proativa, mantendo o
diálogo, levando em conta as práticas de participação das pessoas que integram a
comunidade escolar, tendo como missão primordial, assegurar a permanência
escolar, com vistas ao alcance da excelência da educação.
O Plano de Ação da Escola consiste em garantir o alcance dos objetivos
educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos na Proposta Pedagógica
Curricular e coordenar, implantar e implementar no Estabelecimento de Ensino as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica emanadas da mantenedora.
LINHAS DE AÇÃO DA EQUIPE DE DIREÇÃO
DIRETOR
Compete ao diretor(a):
I.cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II.responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
11
3 III.coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
IV.coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;
V.implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI.coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
VII.convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento
às decisões tomadas coletivamente;
VIII.elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX.prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
X.coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,
encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;
XI.garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os
órgãos da administração estadual;
XII.encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
XIII.deferir os requerimentos de matrícula;
XIV.elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,
submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para
homologação;
XV.acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos
discentes;
XVI.assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos;
XVII.promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-
administrativa no âmbito escolar;
11
4 XVIII.propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e
abertura ou fechamento de cursos;
XIX.participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-
los ao Conselho Escolar para aprovação;
XX.supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
XXI.presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
XXII.definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe
auxiliar operacional;
XXIII.articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV.solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e
professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;
XXV.organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED;
XXVI.participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino,
juntamente com a comunidade escolar;
XXVII.cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária
e epidemiológica;
XXVIII.viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilinguistico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM;
XXIX.assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXX.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
11
5 XXXI.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXXII.cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete ao(a) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas
atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
EQUIPE PEDAGÓGICA
Compete à equipe pedagógica:
I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da
SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos
discentes.
VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão
e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração
de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
VIII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais
do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
11
6 X. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção
decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
XI. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;
XII. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de
ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando
ações e projetos de incentivo à leitura;
XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,
Física e Biologia e de Informática;
XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
SEED;
XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
11
7 XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às
atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
XXIV. acompanhar o desenvolvimento da Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, referente à Prática Profissional
Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades
escolares;
XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação em vigor;
XXX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as
reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
XXXI. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe;
XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se
necessário;
11
8 XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
XXXVII. acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que
houver necessidade de encaminhamentos;
XXXIX. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas
e curriculares e no processo de inclusão na escola;
XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações
e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre
Educação Especial e ensino regular;
XLI. assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o
estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilinguístico de Língua
Estrangeira Moderna;
XLII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XLIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XLIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XLV. elaborar seu Plano de Ação;
XLVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
DO CORPO DOCENTE
Compete aos docentes:
I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
11
9 II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e
as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos
livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo aluno;
VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,
quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando
prioritariamente o direito do aluno;
VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-
se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os
alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no
decorrer do período letivo;
IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos
com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e
apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,
com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo,
ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;
XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno,
no processo de ensino e aprendizagem;
12
0 XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,
junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, a fim de realizar ajustes ou
modificações no processo de intervenção educativa;
XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e
criação artística;
XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de
alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,
responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais
serão registradas e assinadas em Ata;
XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;
XVIII. zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
XIX.cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividades estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da SEED;
XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de
ensino;
XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade;
XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
12
1 XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias
que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Compete à Equipe Multidisciplinar:
1.elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar
e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a ERER e
o Ensino de História e cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que deverá ser
incorporado no Pojeto Político-Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar;
2.Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na
elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere à ERER;
3.Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de educação e
comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo
DEB/SUED;
4.Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as, funcionários/as
e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER eu Ensino de História e
Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena;
5.Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao
preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando
professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais,
mães e alunos/as;
6.Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias, quando for o
caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas no
Estabelecimento de Ensino;
12
2 7.Subsidiar as ações atribuídas ao Estabelecimento de Ensino pelo Plano Nacional
de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER e para o
Ensino da História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena;
8.Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NRE's de conteúdos
e propostas de ações desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino;
9.Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da Equipe
Multidisciplinar.
DA BIBLIOTECA
Compete ao Agente Educacional II que atua na biblioteca escolar, indicado pela
direção do estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de
livros, de acordo com Regulamento próprio;
III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;
IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre
outros;
V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela
sua manutenção;
X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
12
3 XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV.exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
DO AGENTE EDUCACIONAL II- TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Compete ao Secretário Escolar:
I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,
que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;
III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos
administrativos;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade
da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;
XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
12
4 XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento
Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;
XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas
da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua frequência, em formulário próprio;
XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas
Atas;
XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular
(CELEM);
XXIII. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros
Didáticos;
XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
12
5 XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas de sua função.
Compete aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria dos
estabelecimentos de ensino, sob coordenação do(a) secretário(a):
I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;
III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos a quem de direito;
VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu
setor;
VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
12
6 XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao Agente Educacional II indicado pela direção para atuar no laboratório
de informática do estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais
e equipamentos de informática;
III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
12
7 Compete ao Agente Educacional II que atua no laboratório de Química, Física
Biologia do estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física
e Biologia;
II. aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos;
III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para realização
de atividades práticas de ensino;
IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;
VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,
instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;
VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório;
X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XIV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
12
8 DO AGENTE EDUCACIONAL I - SERVIÇOS GERAIS
Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e preservação
do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção.
IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de
início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,
quando solicitado pela direção;
V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais
temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de
alimentação;
VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e
as correspondentes ao uso do banheiro.
VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado
o seu período de férias;
X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhes o
devido destino, conforme exigências sanitárias;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
12
9 XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
São atribuições do Agente Educacional I que atua na cozinha do estabelecimento
de ensino:
I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional;
III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição
do estoque da merenda escolar;
V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda
escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar;
VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha
e da merenda escolar;
VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
13
0 XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de vigilância da
movimentação dos alunos nos espaços escolares:
I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término
dos períodos de atividades escolares;
II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas
disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de
ensino;
III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos;
IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos
quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que
necessitarem de orientação ou atendimento;
VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se
fizer necessário;
VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de
comunicados no âmbito escolar;
IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado
o seu período de férias;
X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
13
1 XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;
XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
RECURSOS HUMANOS, FÍSICOS E MATERIAIS
A distribuição de aulas para o ano letivo de 2012 é regulamentada pela
Resolução nº 5779/2011, de 09/12/2011 e foi realizada no final de 2011, aos
professores lotados no estabelecimento.
Aos professores em Regime Especial, a distribuição foi realizada no início do
ano letivo de 2012, conforme instruções da SEED e acompanhamento do Núcleo
Regional da Educação. No decorrer do ano letivo também serão realizadas
contratações, conforme a necessidade da Escola.
Em caso de necessidade de atendimento domiciliar-SAREH ao aluno
impossibilitado de comparecer às aulas por motivo de doenças, a escola solicitará
junto à SEED, via NRE, a abertura de demanda visando o suprimento do professor.
Com relação à formação continuada, esta é realizada com base na
Resolução nº 2007/05 que dispõe sobre a Formação Continuada, a qual possibilita
―a reflexão e aprimoramento das práticas educativas‖. Esta é realizada através de
Capacitação, na Semana Pedagógica, conforme previsto em Calendário
Escolar/2012 e, grupos de estudos, por disciplinas, modalidades e temáticas, NRE
Itinerante para todos os profissionais da educação deste estabelecimento. A
Secretaria de Estado da Educação ainda oferta aos profissionais: Profuncionário,
ESAF (Educação Fiscal), Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE),
Grupo de Trabalho em Rede (GTR), Hora Atividade Interativa e Equipe
Multidisciplinar.
13
2 O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE foi normatizado
através da Lei Complementar n° 130/2010 de 14/07/2010 - publicada no DIOE n°
8266 de 20 de julho de 2010 que trata da progressão 2010 nível III. Tem como
objetivo proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios teórico-
metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e
que resultem em redimensionamento de sua prática. É uma política pública que
estabelece o diálogo entre os professores da Educação Superior e os da Educação
Básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a
produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola
pública paranaense.
A Resolução nº 4128/2011 – DG/SEED que normatiza a execução do
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE na Rede Pública Estadual de
Ensino no âmbito da SEED, tendo em vista as disposições contidas na Lei
Complementar nº 103, de 15/03/2004 e na Lei Complementar nº 130, de
14/07/2010, resolve: ―O professor PDE, detentor de titulação Strictu Sensu na área
da educação poderá optar pelo aproveitamento total da titulação e, no caso de
deferimento do solicitado, não participará das atividades do Programa‖.
A Resolução nº 3278/2010 – GS/SEED regulamenta o processo de
avaliação para concessão da progressão, no ano de 2010, aos integrantes do
Quadro Próprio do Magistério, estabelecida pela Lei Complementar n 103/04, de 15
de março de 2004, artigos 14 e 44, integrando às atividades da formação
continuada em Educação e disciplina à promoção do professor para o Nível III da
Carreira.
A Portaria n.º 25/07 institui o Programa de Formação Inicial em Serviço dos
Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público –
PROFUNCIONÁRIO, o qual foi implantado no ano de 2006.
O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores (Profuncionário) é
uma Educação Profissional Técnica de Nível Médio, de serviços de apoio escolar.
Tem por finalidade aumentar a escolarização dos Agentes Educacionais I e II,
como também ampliar sua formação continuada, em busca da valorização desses
profissionais, entendendo seu importante papel no contexto da escola pública na
atualidade.
13
3 Os profissionais da educação do Colégio passam por uma formação
continuada a qual tem como objetivo, estimular e proporcionar a participação
destes, promovendo assim, o aprimoramento, aperfeiçoamento da prática
educativa e o crescimento pessoal, levando-os também a analisar a própria prática,
discutindo objetivos, avaliando resultados, para possíveis tomadas de decisões
conjuntas.
Alguns professores e funcionários por adesão se aperfeiçoam participando
de projetos, fóruns, seminários, cursos de extensão, palestras e/ou cursos
independentes.
Em relação à hora atividade dos professores em efetivo exercício de
docência nas escolas da rede pública estadual, estas seguem a Lei nº 13.807 de
30 de setembro de 2002, onde fica instituído 20% de hora atividade da jornada de
trabalho, em turno compatível. Segue a instrução normativa 11/06- SEED/SUED,
de 09/08/2006, onde cita: ―a hora atividade é destinada para estudos,
planejamentos, reuniões pedagógicas, avaliação, atendimento de alunos e pais, e
outras atividades de caráter pedagógico e deverá ser cumprida integralmente pelo
professor no mesmo local e turno de exercício da docência‖.
A Diretoria de Tecnologia Educacional (DITEC), em parceria com o
Departamento de Educação Básica (DEB), da Secretaria de Estado da Educação
do Paraná (SEED), realizam encontros virtuais denominados ―Hora Atividade
Interativa (HAI)‖, a todos os professores da Rede Pública Estadual que se
interessarem a participar, de acordo com as disciplinas em atuação.
A Hora atividade Interativa no colégio ocorre através de convite on line aos
professores para que possam ter o acesso a uma capacitação virtual de troca de
experiências.
Quanto à concessão de Licença Especial, esta tem como embasamento
legal a lei nº 6.174/70. art. 250, Parágrafo único e atualmente segue-se a Instrução
Normativa nº 01/2007 – GRHS/SEED – Normas Licença Especial, de 29/01/2007.
A Licença Especial dos funcionários públicos estável é concedida desde que
não ultrapasse a sexta parte do total do respectivo quadro de lotação do
estabelecimento de ensino e poderá ser protocolada no NRE, com 30(trinta) dias
de antecedência da data estipulada para a fruição.
13
4 A Lei nº 6174, de 16/11/70, art. 251 e pelo Decreto nº 1198, de 05/05/2011
concede o devido afastamento de servidores para curso de mestrado, doutorado
ou outras atividades de estudo. A solicitação para afastamento para curso, deve
ser instruída, especificamente nos GARHs dos NREs, com a documentação
exigida, protocolizada e encaminhada à SEED/GRHS/CH, para análise das
instâncias competentes, para possível autorização. Neste momento, não
possuímos professores afastados pelo motivo acima citado.
Quanto ao Plano de Carreira, a concessão da Progressão aos integrantes
do Quadro Próprio do Magistério, integra-se às atividades da formação continuada
em Educação, disciplinando à promoção do professor para os Níveis da Carreira.
O recadastramento PAC/RH dos servidores estaduais efetivos deverá ser
realizado no ano de 2012, considerando o mês de aniversário do servidor.
Em relação às ações inerentes à Associação de Pais, Mestres e
Funcionários e ao Grêmio Estudantil muito se tem a conquistar quanto à
participação efetiva da comunidade escolar pela falta de consciência política.
Quanto aos recursos materiais, o Colégio Estadual Professora Regina
Tokano – Ensino Médio reivindica para este ano letivo de 2012, reforma elétrica
com aumento da carga de energia, ampliação do Laboratório de Informática
(PROINFO), reformas das escrivaninhas das salas de aula e da secretaria,
aquisição de amolador de facas, 20 (vinte) banquetas para a Biblioteca,
manutenção da Quadra de Esportes (sem cobertura), manutenção elétrica do
campo suíço e ampliação da iluminação externa do prédio escolar. Além disso,
ocorrerão manutenções e reformas do ambiente escolar.
Para melhor atendimento das necessidades de aprendizagem do aluno, a
escola pretende adquirir filmadora completando os recursos materiais que já
possuem.
Os serviços da cozinha podem tornar-se mais eficientes com a aquisição de
equipamentos novos, como: forno elétrico, cilindro elétrico, depurador de ar, entre
outros.
A merenda escolar ofertada a todos os alunos matriculados no Colégio
provem de Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação/Secretaria de Estado da Educação do Paraná – FNDE/MEC, Programa
13
5 Estadual de Alimentação Escolar – PEAE, para o Município, o qual faz a
distribuição para as escolas, conforme Guias de Remessa de Alimentos do
Estabelecimento. Além deste recurso, existe complementação da Merenda através
do Programa Compra Direta e doações da comunidade.
Em relação à segurança referente tanto ao prédio escolar quanto aos
funcionários e alunos, são os Agentes Educacionais I que contribuem com o
Colégio, pois não existe nada regulamentado relacionado a este tema.
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÒGICA
A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de
decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir
o processo pedagógico da escola.
O Calendário Escolar apresenta o mínimo de 800 (oitocentas) horas
distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar,
aprovado e homologado pelo Núcleo Regional de Educação.
O Estabelecimento oferece o Ensino Médio, de frequência mista, em turnos
diurno e noturno, apresentando um Regime Didático oriundo de um projeto de
implantação, expressando o novo perfil legal da LDBEN 9394/96, onde se incluem
os planos curriculares que contemplam a filosofia e as Diretrizes da Proposta
Pedagógica.
O Regime Escolar trata do aspecto legal do Estabelecimento de Ensino, no
que diz respeito às Matrículas, Frequência e Transferências.
A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de
ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.
Quanto à matrícula o atendimento à comunidade, ocorre num clima de
confiança e respeito marcado pela cortesia e profissionalismo, fornecendo
informações e orientações pertinentes e não segue o Sistema de
Georreferenciamento, devido a ser o único estabelecimento de ensino médio no
município.
O Estabelecimento de Ensino assegura matrícula inicial ou em curso,
conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.
13
6 A matrícula deve ser requerida pelo interessado e ou responsável, quando menor
de 18 (dezoito) anos, sendo necessária apresentação de documentos, conforme os
relacionados no Regimento Escolar da Escola.
O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de instruções
normativas, divulgadas a comunidade escolar. O estabelecimento de ensino
divulga aos alunos das séries finais do ensino fundamental das escolas públicas e
privadas do município, o período da realização da matrícula no ensino médio, bem
como os documentos necessários para efetivação desta.
Os documentos apresentados no ato da matrícula, uma vez deferidos pela
Direção do Estabelecimento, passarão a integrar obrigatoriamente o prontuário do
aluno, denominado no Sistema Estadual de Ensino, como ―Pasta Individual do
Aluno‖, exceção feita ao(s) documento(s) de identidade do aluno, cujo(s) original(s)
não poderá(ão) ficar retido(s) neste Estabelecimento de Ensino.
No ato da matrícula, o aluno ou o seu responsável será informado sobre o
funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o
Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos
Internos.
Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em
todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento
adequado, assim como o atendimento educacional domiciliar – SAREH – Serviço
de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar.
O aluno não vinculado a qualquer Estabelecimento de Ensino assegura-se a
possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo
de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos
no Regimento Escolar, conforme legislação vigente.
Após a efetivação da matrícula pelos pais e/ou responsáveis haverá a
distribuição de alunos por turma, obedecendo aos seguintes critérios: - a abertura
de nova turma dar-se-à no momento em que completar 35 alunos matriculados na
série; os alunos pertencentes às turmas das primeiras séries obedecerão à ordem
de matrícula e rematrícula, podendo haver adequações e, somente a matrícula da
primeira série noturno, obedecerá à ordem cronológica dos alunos em uma das
turmas. Também no caso de rematrícula, poderá haver adequação de turnos, com
13
7 remanejamento de alunos, visando o bom desenvolvimento pedagógico e
disciplinar do processo de aprendizagem e a paridade das mesmas.
Quanto à frequência, é obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75%
do total da carga horária do período letivo, para fins de promoção.
O controle far-se-à a partir da data da efetivação da matrícula, sendo
exigida, frequência mínima de 75% do total da carga horária restante da série,
sendo extensivo a todo estrangeiro, independentemente de sua condição legal.
A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de
um estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para
prosseguimento dos estudos em curso.
A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino,
aos alunos que se desvincularem de outro, devidamente integrado ao sistema de
ensino, mediante apresentação da documentação de transferência, com
aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da proximidade
residencial.
Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao
estabelecimento de destino, sem modificações.
O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a
documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino
devidamente assinado, conforme Regimento Escolar.
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até (02) duas disciplinas em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e concomitantemente à série seguinte.
As transferências de alunos com Progressão Parcial serão aceitas, sendo as
dependências realizadas, conforme previsto no Regimento Escolar.
Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido Plano Especial de
Estudos para a disciplina em dependência, registrando-se no Livro Registro e em
relatório, ao qual integrará a pasta individual do aluno.
Em cumprimento à instrução conjunta nº 01/2011 – SUEDE/SUDE que
orienta a matrícula nas instituições de ensino na Rede Estadual para o ano letivo
2012 e com base no número de matrículas efetivadas no início do ano letivo, será
13
8 realizada a composição das turmas por série e turno, conforme pode-se observar
no quadro de horários das disciplinas.
HORÁRIO MATUTINO 2012 - a partir de 03/05/12 Segunda
1ª A 1ª B 1ª C 2ª A 2ª B 2ª C 3ª A 3ª B
Geo- Claudia Geo– Claudia Port-Alessan Filo – Carlos Filo - Carlos
Fís – Marinez Fís – Marinez Geo– Claudia Port–Alessand Port- Alessand
Port–Alessan Port -Alessan Ing – Alice Fís – Marinez Fís – Marinez
Port- Izabel Z Port–Izabel Z Fís– Marinez Geo–Claudia Geo-Claudia
Ing – Alice Ing – Alice Filo – Carlos Port– Izabel Z Port– Izabel Z
Filo – Carlos Mat– Izabel Mat– Izabel Ing – Alice Ing - Alice
Quim-Angela Quim-Angela Port- Izabel Z Ed. F-Sandra Ed. F-Sandra
Arte - Celia Filo - Carlos Arte - Celia Mat – Neuza Mat - Neuza
Te r ça
Soc - Iiris Soc- Iris Arte - Celia Ing - Alice Ing - Alice
Ing – Alice Ing – Alice Bio – Debora Quim – Angela Quim - Angela
Bio – Débora Bio – Débora Quim-Ivanise Arte – Célia Arte - Célia
Filo – Carlos Filo – Carlos Mat – Neuza Quim-Ivanise Quim-Ivanise
Quim–Ivanise Quim–Ivanise Port– Izabel Z Mat – Neuza Mat - Neuza
Port-Izabel Z Port-Izabel Z Hist– Marcos Bio – Débora Bio – Débora
Arte – Célia Arte – Celia Ing – Alice Hist Marcos Hist - Marcos
Quim – Angela Quim – Angela Filo – Carlos Port – Izabel Z Port – Izabel Z
Qua r t a
Mat – Neuza Mat – Neuza Fís – Marinez Hist – Marcos Hist – Marcos
Filo – Carlos Filo – Carlos Bio – Débora E.F-Valdirene E.F-Valdirene
Hist – Marcos Hist – Marcos Geo– Claudia Filo – Carlos Filo - Carlos
Bio– Débora Bio– Débora Soc-Angelica Ing – Alice Ing - Alice
Geo– Claudia Geo– Claudia Mat – Neuza Bio – Débora Bio - Débora
Soc–ngelica Soc-Angelica Filo – Carlos Geo–Claudia Geo- Claudia
Fis – Marinez Fís– Marinez Ing – Alice Mat – Neuza Mat - Neuza
Ing – Alice Ing – Alice Hist – Marcos Soc – Angelica Soc - Angelica
Q
u i n t a
Bio – Débora
Fís – Marinez Quim–Ivanise Quim–Ivanise E.F-Valdirene
Arte – Celia
Arte - Celia Hist – Marcos Hist – Marcos Geo - Claudia
Mat - Geraldo
Ing – Alice Geo- Claudia Soc- Angelica Quim–Ivanise
Mat – Neuza
Mat - Neuza E.FValdirene E.FValdirene Soc-Angelica
Port- Izabel Z
Soc- Angelica Soc–Angelica Fís – Marinez Fís – Marinez
Quim–Ivanise
Quim Ivanise Ed. F- Sheila Ed. F-Sheila Hist – Marcos
Soc-Angelica
Bio – Débora Bio – Débora Port-Izabel Z Port-Izabel Z
Geo – Claudia
Geo – Claudia Port –Izabel Z Bio – Débora Bio - Débora
Sex t a
Arte - Célia Port–Alessan Port–Alessan E.F-Valdirene Bio - Débora
Port -Alessan Soc- Angelica Soc- Angelica Mat – Geraldo Mat - Geraldo
E.F-Valdirene E.F-Valdirene Mat - Geraldo Port-Alessan Soc- Angelica
Fís- Marinez Port- Izabel Z Port- Izabel Z Hist– Marcos Hist– Marcos
Hist – Marcos Hist – Marcos E.F Valdirene Filo – Carlos E.F Valdirene
Mat – Izabel Fís – Marinez Fís –Marinez Port-Izabel Z Port- Izabel Z
Geo-Claudia Geo–Claudia Filo – Carlos Soc-Angelica Filo – Carlos
Ed. F – Sheila Ed. F – Sheila Hist - Marcos Fís – Marinez Fís – Marinez
HORÁRIO VESPERTINO – 2012 - a partir de 03/05/12
1°D 2º D 3º C
S E
G U N D A
1ª Ed. Fís-Sandra 2ª Ed. Fís-Sandra 3ª Filos-Silvana 4ª Hist- Anderson 5ª Hist- Anderson
1ª Port.- Elizabete 2ª Port.- Elizabete 3ª Mat- Izabel 4ª Ed.Fís-Sandra 5ª Ed.Fís-Sandra
1ª Filos.-Silvana 2ª Filos.-Silvana 3ª Port.- Elizabete 4ª Hist - Patrícia 5ª Hist - Patricia
T E R Ç A
1ª Sociol- Marcos 2ª Port.- Elizabete 3ª Port.- Elizabete 4ª Quím.-Ivanise 5ª Quím.-Ivanise
1ª Biol.-Débora 2ª Biol.-Débora 3ª Quím-Ivanise 4ª Port.- Elizabete 5ª Port.- Elizabete
1ª Quím.-Ivanise 2ª Quím.-Ivanise 3ª Sociol- Marcos 4ª Ed.Fís -Sandra 5ª Ed.Fís -Sandra
Q U A R
T A
1ª Mat- Geraldo 2ª Mat- Geraldo 3ª Inglês- Leandro 4ª Inglês- Leandro
5ª Sociol- Marcos
1ª Quím.-Ivanise 2ª Sociol.-Marcos 3ª Sociol.- Marcos 4ª Mat.-Izabel
5ª Mat.-Izabel
1ª Sociol- Marcos 2ª Física – Mª Alci 3ª Mat - Geraldo 4ª Mat - Geraldo
5ª Inglês - Leandro
Q U I N T
A
1ª Arte-Célia 2ª Arte-Célia 3ª Port.- Elizabete 4ª Geo - Patricia 5ª Geo - Patricia
1ª Geogr.-Cláudia 2ª Hist.- Marcos 3ª Hist.- Marcos 4ª Inglês-Leandro 5ª Inglês-Leandro
1ª Hist.- Marcos 2ª Port.- Elizabete 3ª Inglês-Leandro 4ª Arte-Célia 5ª Arte-Célia
13
9 S E X T A
1ª Biol.-Tereza 2ª Filos.-Silvana 3ª Biol.-Tereza 4ª Fís- Mª Alci 5ª Fís -Mª. Alci
1ª Geogr.-Cláudia 2ª Fís – Mª. Alci 3ª Fís – Mª. Alci 4ª Filos-Silvana 5ª Filos-Silvana
1ª Fís – Mª. Alci 2ª Geogr.-Cláudia 3ª Geogr.-Cláudia 4ª Biol.-Tereza 5ª Biol.-Tereza
HORARIO NOTURNO – 2012 - a partir de 03/05/12
S E G U N D A
1ª E 1ª F 2ª E 2ª F 3ª D 3ª E
Fis – M. Alci Fis – M. Alci Arte – Celia Arte – Célia Bio - Tereza
Hist Rose E. Hist Rose E. Bio – Tereza Fís – M. Alci Fís – M. Alci
Bio – Tereza Quim – Angela Hist Rose E. Hist -Rose E. Mat - Neuza
Quim- Angela Bio – Tereza Fís – M. Alci Mat – Neuza Hist - Rose E.
E. Fís – Sandra Mat – Neuza Mat – Neuza Quim – Angela E. Fís - Sandra
Arte – Celia Arte – Celia E. Fís – Sandra E. Fís – Sandra Quim - Angela
T E R Ç A
Filo – Carlos E.Fis Valdirene E.Fis Valdirene Port – Alessand Port - Alessand
Ing – Leandro Ing – Leandro Port – Alessand E.Fis-Valdirene E.Fis Valdirene
E.Fis Valdirene Port – Sandra Port – Sandra Ing – Leandro Ingl – Leandro
Port – Analu Port – Analu Hist - Rose E. Mat – Neuza Mat - Neuza
Hist Rose E. Hist Rose E. Ing – Leandro Filo – Carlos Filo - Carlos
Mat – Neuza Mat – Neuza Filo – Carlos Hist Rose E. Hist Rose E.
Q U
A R T A
Filo – Carlos Mat – Neuza
Mat – Neuza Hist – Marcos Hist - Marcos
Quim – Angela Quim – Angela
Socio - Iris Arte – Celia Arte – Celia
Geo – Claudia Filo – Carlos
Filo – Carlos Mat – Neuza Mat - Neuza
Socio – Iris E. Fís – Ana
E. Fís – Ana Ing – Leandro Ing - Leandro
Arte – Celia Arte – Celia
Quim – Angela Geo – Claudia Geo - Claudia
Socio – Ivanete Socio – Ivanete
Geo – Claudia Fís – Angela Fís - Angela
Q U I N T A
Port – Alessand Socio – Iris Bio – Tereza Ing – Celso Ing - Celso
Socio – Iris Port – Alessand Port -Alesssand Geo – Claudia Geo - Claudia
Port – Sandra Port Sandra E.Fis Valdirene Socio – Iris Bio - Tereza
Geo – Claudia Bio – Tereza Socio – Iris Port – Analu Port - Analu
Ing -Leandro Port – Izabel Z Port – Izabel Z Bio – Tereza Sócio - Iris
Bio – Tereza Ing – Leandro Ing – Leandro Port – Izabel Z Port – Izabel Z
S E X T A
Quim – Angela Geo – Claudia Socio – Iris Quim – Angela Geo - Claudia
Mat – Isabel Mat – Isabel Bio – Tereza Filo – Carlos Filo - Carlos
Fis – M. Alci Fís – M. Alci Geo – Claudia Socio - Iris Quim - Angela
Filo – Carlos Filo – Carlos Quim – Angela Geo – Claudia Fís – M. Alci
Bio - Tereza Socio – Iris Fis – M. Alci Fis – M. Alci Port -Izabel Z
Geo – Claudia Quim – Angela Filo – Carlos Port – Izabel Z Bio – Tereza
14
0 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O processo escolhido pelo Colégio Estadual Professora Regina Tokano –
Ensino Médio, aprovado pelo Parecer 22/99, consta de um conjunto de atividades
escolares e ações didático-pedagógicas, definidas pelas disciplinas.
Os currículos centrados nas disciplinas escolares são definidos em função
das finalidades sociais a serem atendidas, havendo para tanto a integração
curricular, a partir do próprio conhecimento escolar científico, considerando as
experiências, as vivências e os interesses dos alunos.
A estrutura curricular proposta é disciplinar e prima pela importância da
análise e do debate sobre a história das disciplinas, da constituição de seus
campos do conhecimento/conteúdos estruturantes e de seus quadros teóricos
conceituais.
Neste tipo de estrutura curricular é a partir das disciplinas que se constrói a
interdisciplinaridade, ou seja, esta se dá por meio da articulação rigorosa de
conceitos e metodologias afins.
O processo de elaboração do Currículo do Curso leva em conta a
organização de forma seriada anual (03 anos – 1ª, 2ª e 3ª séries), utilizando-se dos
princípios norteadores e orientadores em cada disciplina da Matriz Curricular.
Considerando que a formação do aluno deve ter como alvo principal a
aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para
utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação, fica proposto a
abordagem pelo currículo, o conhecimento científico, o conhecimento da arte e o
conhecimento filosófico.
O desenvolvimento curricular por disciplinas nas séries constituir-se-à de
metodologias diversificadas, através da interdisciplinaridade, contextualização dos
conteúdos curriculares, vinculando o uso da tecnologia no processo ensino-
aprendizagem, estimulando o raciocínio e levando à instrumentalização da
cidadania democrática, priorizando a formação ética, o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico. Para que isso ocorra serão
desenvolvidas atividades em contraturno, como: Programa Segundo Tempo e
CELEM- Espanhol, como também o curso e-tec Brasil, proporcionando formação
técnica a nível pós-médio.
14
1 A partir da identificação do aluno do Ensino Médio e seu meio social, será
estabelecida uma sintonia com as características sociais, culturais e cognitivas
desse aluno, através de um processo educativo centrado no mesmo e que
possibilite o desenvolvimento pleno de suas potencialidades.
A comunidade escolar utiliza livros didáticos ofertados pela SEED E MEC,
distribuídos aos alunos, sendo mais um recurso para a eficácia da qualidade do
ensino, procurando atender plenamente às necessidades dos professores e
alunos, na construção de uma educação sólida e científica, capaz de interpretar e
transformar a realidade social.
A Proposta Pedagógica Curricular por Disciplina, compreendida como
forma de contemplar a contextualização e a interdisciplinaridade está permeando
todo o trabalho de concretização dos conteúdos significativos, sendo composta
pelos elementos: a) Apresentação e justificativa da disciplina; b) Conteúdos:
estruturantes e básicos, conteúdos específicos a serem trabalhados; c)
Metodologia – explicitação das metodologias e das práticas pedagógicas a serem
desenvolvidas; d) Avaliação – apresentação dos critérios e meios a serem
utilizados na avaliação para efetivá-las e e) Referências - bibliografias consultadas
e/ou utilizadas.
14
2 MATRIZ CURRICULAR
A organização da Matriz Curricular por disciplinas oferece na construção de
seu Currículo Escolar, adaptado à realidade, necessidades locais e interesses
regionais.
Sua composição para implantação simultânea para o ano letivo de 2011, nas
três séries, do Ensino Médio, explicitado na LDBEN nº 9394/96, foi definida
conforme Instrução nº 015/2010 – SUED/SEED.
A Superintendência da Educação, considerando a LDB nº 9394/96, as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio instituídas pela Resolução
CEB nº15/98, redefinida como ―Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação
Básica, pela Resolução nº 19/86/2011 – GS/SEED, de 22 de junho de 2011; o
Parecer nº 1000 de 07/11/03 do CEE, referente a Consulta sobre a Deliberação
CEE nº 14/99 – Base Nacional Comum e Parte Diversificada, percebeu a
necessidade imediata de readequação das Matrizes Curriculares, com vistas à
implantação das novas Diretrizes Curriculares da Rede Pública Estadual de
Educação Básica do Paraná, a partir do ano letivo de 2006, de forma simultânea.
Na organização curricular do Ensino Médio consta: Base Nacional Comum e
Parte Diversificada, com temáticas a serem trabalhadas ao longo do ano letivo, em
todas as disciplinas e, quando o Estabelecimento de Ensino ofertar o CELEM -
Centro de Línguas Estrangeiras - Espanhol, tal língua deverá ser inserida na Matriz
Curricular, parte diversificada, em turno contrário ao da matrícula.
O Parecer nº 16/2001 do CNE/CEB dispõe sobre a obrigatoriedade da
Educação Física em todas as séries do Ensino Fundamental e Médio.
Conforme Instrução Nº 01/2004 – SUED e Parecer nº 1093 de 18/12/03 –
CEE – A Disciplina de Educação Física, componente Curricular obrigatório da
Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino da Rede Estadual, está
contemplada na Base Nacional Comum, em todos os turnos de atuação, sendo
computada na carga horária anual e ofertada no horário normal de aulas. No turno
noturno, contará com o mínimo de 02 (duas) aulas semanais.
A organização do currículo, integrada ao trabalho interdisciplinar e pela
contextualização, privilegia a construção de conceitos e o entendimento entre
14
3 teoria e prática aplicadas ao cotidiano do aluno, enfatizando a produção e
sistematização do conhecimento.
Neste Projeto Político-Pedagógico, os conteúdos e componentes
curriculares estão organizados na Proposta Pedagógica Curricular, que consta de
apresentação da disciplina e justificativa, conteúdos estruturantes e básicos,
metodologia, avaliação e referências, em conformidade com as Diretrizes
Nacionais e Estaduais.
O Plano de Trabalho Docente, de acordo com a Proposta Pedagógica
Curricular, é elaborado semestralmente e realimentado anualmente, pelos
professores, com acompanhamento dos professores pedagogos, em reuniões
pedagógicas, no início dos semestres letivos e encaminhado posteriormente à
Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Ensino de Cornélio Procópio, para
análise e aprovação.
As especificidades sociais, culturais e econômicas no âmbito regional e no
âmbito local deverão ser observadas no interior de todas as disciplinas da Matriz
Curricular, da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.
A Lei 9394/96 dá norma legal por meio do artigo 21 e entende o Ensino
Médio – etapa final do processo educacional, o que a nação considera básico para
o exercício da cidadania, base para o acesso às atividades produtivas, para o
prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação e para o
desenvolvimento pessoal referido a sua interação com a sociedade e sua plena
inserção nela, ou seja, que ―tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores‖. (art. 22,
Lei 9394/96).
Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio como parte da educação escolar
―deverá vincular-se ao mundo do trabalho e às práticas sociais‖ (art. 1º, § 2º - Lei A
disciplina L.E.M. - Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, escolhida pela
comunidade como optativa ao aluno é ofertada através do Centro de Língua
Estrangeira Moderna – CELEM, tendo sua carga horária semanal de 04 (quatro)
horas-aula, ministrada em turno contrário e computadas no total da Matriz
Curricular.
14
4 A Matriz Curricular do Curso Ensino Médio está segmentada da seguinte
forma, por disciplinas decorrentes:
a) Base Nacional Comum: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física,
Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
b) Parte Diversificada - L.E.M. – Língua Estrangeira Moderna – Inglês.
L.E.M. - Língua Estrangeira Moderna – Espanhol.
As disciplinas de Filosofia e Sociologia estão contempladas na Base
Nacional Comum e a Disciplina LEM - Língua Estrangeira Moderna – Inglês e a
Disciplina LEM – Língua Estrangeira Moderna – Espanhol (optativa), estão
contempladas na Parte Diversificada da Matriz Curricular do Ensino Médio.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Médio são
estruturadas por disciplinas, que são unidades autônomas e completas, com
caráter de terminalidade e compostas de conteúdos estabelecidos de acordo com
as práticas sociais e o mundo do trabalho, assim como as características regionais.
Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio como parte da educação escolar
―deverá vincular-se ao mundo do trabalho e às práticas sociais‖ (art. 1º, § 2º - Lei
9394/96) – através de uma vinculação orgânica envolvendo toda a prática
educativa escolar; capacitar o ser humano para a realização de atividades, levando
à aquisição de três domínios – vida em sociedade, atividade produtiva e
experiência subjetiva e buscar o perfil de saída do aluno do ensino Médio,
conforme determina o art. 35 da Lei:
I – a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa
humana, incluída a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico;
III – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Para que ocorra a mediação para a formação de uma sociedade inclusiva,
na qual se respeite a diversidade da raça humana, atendendo as necessidades das
maiorias e minorias, cabe à educação a inclusão no currículo oficial, como
conteúdos obrigatórios: História do Paraná – Lei nº 13.381/01, História e Cultura
14
5 Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11.645/08, Música – Lei nº 11.645/08,
Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental
– Lei Federal nº 9795/99 e Decreto nº 4201/02, Educação Fiscal, Enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente. Direito das crianças e adolescente – Lei
Federal nº 11.525/07e Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, e Portaria nº
413/02.
Com relação a questão etnicorracial o Colégio garante o acesso e a
permanência de jovens, de adultos, de pessoas lésbicas, de gays, de travestis e de
transexuais.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná busca confirmar a
concepção democrática como direito de todos. Não apenas um direito legal,
preocupando-se com situações que impeçam a permanência ou acesso de
adolescentes na escola.
O documento denominado FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente)
é um instrumento para a sistematização de ações de combate à evasão escolar.
Para o real funcionamento desse instrumento alguns passos são
necessários, tais como: o professor ao constatar a ausência do aluno por 05 (cinco)
dias consecutivos, ou então, 07 (sete) dias alternados no período de um mês e,
esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará imediatamente o pedagogo. O
pedagogo preenche as três vias da FICA, comunicando o fato a direção, a qual
juntamente com a equipe pedagógica e com o Conselho Escolar realiza, no prazo
de 05 (cinco) dias, contato com o aluno e a sua família, buscando viabilizar o
retorno à escola. Obtendo êxito com o retorno do aluno, arquiva-se a FICA em
pasta própria. Não obtendo êxito, encaminha a 1ª e 3ª vias de tal documento ao
Conselho Tutelar, arquivando a 2ª via na escola. Não obtendo resposta, o
Ministério Público deverá ser imediatamente comunicado.
14
6 ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 2860 – URAÍ
ESTABELECIMENTO.: 00282 - REGINA TOKANO, C. E. PROFª - E. MÉDIO
ENDEREÇO: RUA DINAMARCA, 382 URAÍ - PARANÁ
FONE: (43) 3541-1326
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
A
S
E C
O
N M
A U
C M
I
O
N
A
L
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
ARTE 02 - 02
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 02
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 03 04 03
MATEMÁTICA 02 03 02
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02
SUB-TOTAL 23 23 23
P
D
L.E.M. – INGLÊS 02 02 02
* L.E.M. – ESPANHOL 04 04 04
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações:
Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96.
* Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário.
Data de emissão: 08 de Outubro de 2010.
______________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO NRE
14
7 ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 2860 – URAÍ
ESTABELECIMENTO.: 00282 - REGINA TOKANO, C. E. PROFª -E. MÉDIO
ENDEREÇO: RUA DINAMARCA, 382 URAÍ - PARANÁ
FONE: (43) 3541-1326
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
A
S
E C
O
N M
A U
C M
I
O
N
A
L
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
ARTE 02 - 02
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 2
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 03 04 03
MATEMÁTICA 02 03 02
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02
SUB-TOTAL 23 23 23
P
D
L.E.M. – INGLÊS 02 02 02
* L.E.M. - ESPANHOL 04 04 04
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações:
Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96.
* Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário.
Data de emissão: 08 de Outubro de 2010.
______________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO NRE
14
8 ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 2860 – URAÍ
ESTABELECIMENTO: 00282 - REGINA TOKANO, C. E. PROFª - E. MÉDIO
ENDEREÇO: RUA DINAMARCA, 382
FONE: (43) 3541-1326
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011- SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
A
S
E C
O
N M
A U
C M
I
O
N
A
L
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
ARTE 02 - 02
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 2
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 03 04 03
MATEMÁTICA 02 03 02
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02
SUB-TOTAL 23 23 23
P
D
L.E.M. – INGLÊS 02 02 02
* L.E.M. - ESPANHOL 04 04 04
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96.
Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.
* Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário.
Data de emissão: 08 de Outubro de 2010.
______________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO NRE
14
9 CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas
emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo
Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e
homologação ao final de cada ano letivo, anterior à sua vigência.
O Calendário Escolar atenderá ao disposto no amparo legal Del02/02 –
CEE, Parecer nº 031/11 e embasado na LDBEN nº 9394/96, Resolução nº
4901/2011 - GS/SEED, Instrução nº 015/11 – SUED/SEED de 10/11/2011 e
aprovado e homologado pelo Núcleo Regional de Educação, em 19/12/2011.
GESTÃO ESCOLAR
A Gestão Escolar sob o enfoque de uma nova cultura para a educação de
qualidade, apresenta um processo normativo que rege o funcionamento da escola,
compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas,
envolvendo a participação de toda a comunidade escolar, numa gestão
democrática.
Para isto, realizam-se ações, como:
a) O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
técnico-administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da SEED. É composto por
representantes da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais
organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade,
sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
15
0 O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3, e tem
como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Aprovado pelo Ato administrativo Conselho Escolar nº 078/2010, de 01 de
junho de 2010. (Del. Nº 16/99- CEE e Resolução nº 4649/08);
b) Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ou similar, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do Estabelecimento de Ensino, sem caráter político partidário,
religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída por prazo de 02 (dois) anos. É regida por Estatuto
próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, de convocada
especificamente para este fim.
Composição da Diretoria da APMF/2011 - Ata de Reunião – Registro no
Cartório de Registro Civil Títulos e Documentos, Comarca de Uraí - Estado Paraná,
sob nº 12756, de protocolo A 02. e Registrado sob nº1797, do livro A-21, de 15 de
junho de 2011.
Apresenta CNPJ: 01.115.001/0001-67, data de abertura 28/03/1996,
aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.005, de 08 de fevereiro de 2010.
Emitido no dia 25/11/11;
c) Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros. É também um espaço para o desenvolvimento da autonomia e
participação cidadã dos alunos e tem por objetivos: representar condignamente o
corpo discente; promover a cooperação entre administradores, funcionários,
professores e alunos no trabalho escolar, buscando seus aprimoramentos; realizar
intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições
de caráter educacional e lutar pela democracia permanente na escola. É regido por
Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada
especificamente para este fim.
Composição da Diretoria do GERT/2011, Art.52º do Estatuto do Grêmio
Estudantil, Ata de Reunião – Registro no Cartório de Registro Civil Títulos e
15
1 Documentos, Comarca de Uraí- Estado Paraná, sob nº 13231, de protocolo A 02 e
Registrado sob nº 1893, do livro A-23, de 09 de abril de 2012.
d) Equipe Multidisciplinar é composta por profissionais de diversas áreas do
conhecimento, ou seja, com formações acadêmicas diferentes e que trabalham em
prol de um único objetivo. A homologação da composição da referida equipe deu-
se através da Deliberação nº 04/2006 – CEE/PR, Resolução n° 3399/2010 –
GS/SEED e Instrução n° 010/2010 – SUED/SEED, conforme Ata de Assembléia do
dia 04 de outubro de 2010 e, também, em Ata de Assembléia realizada no dia
30/04/2011.
A Gestão Escolar, através de suas ações, se torna transformadora e luta
pela democratização do Ensino Público, tendo como base as especificidades do
ato educacional.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
A escola sendo uma alternativa concreta de acesso ao saber, portanto deve
proporcionar situações que levem o aluno a condições de cidadão. Esses saberes
selecionados e considerados relevantes para a sociedade em determinado período
histórico constituirão o currículo básico da escola, a qual deve estabelecer a
interação de sua identidade com a identidade do aluno.
O Ensino Médio deve oferecer uma formação pluridimensional, que
possibilite ao aluno condições de se inserir no mundo do trabalho, continuar seus
estudos, ingressando no ensino superior. O Ensino Médio não deve se submeter
aos interesses do mercado, mas nem por isso deve estar dissociado ou afastado
do mundo do trabalho e da vida.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Médio é composta
por uma concepção ampla de conhecimento, presente nos conteúdos de todas as
disciplinas, que envolva as dimensões científica, artística e filosófica. Isso
pressupõe interdependência e diálogo entre as disciplinas da Matriz Curricular na
escola. Esta escolha teórica, que é também política, busca a formação de um
sujeito crítico, capaz de compreender seu tempo histórico e nele agir com
consciência.
15
2 A escolha dos conteúdos/saberes que estão presentes nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica – Ensino Médio, como conteúdos obrigatórios:
História do Paraná, História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Música,
Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente,
devem contribuir para a superação das desigualdades geradas na/pela sociedade,
oferecendo ao estudante uma formação ampla, porém rigorosa e necessária para o
enfrentamento da realidade social, econômica e política e acompanhar os avanços
tecnológicos.
A Proposta Pedagógica Curricular - Ensino Médio, por Disciplina, consta de:
Apresentação e Justificativa, Conteúdos, Metodologia e Referências. A Proposta
em vigor, foi elaborada durante o ano letivo de 2011, e realimentada no início do
ano letivo de 2012, conforme as Diretrizes do Ensino Médio.
As propostas pedagógicas curriculares em questão, foram elaboradas pelos
professores das disciplinas citadas na Matriz Curricular vigente, com orientações
das professoras pedagogas, às quais foram encaminhadas ao NRE de Cornélio
Procópio para análises e retornadas ao Colégio quando houver necessidade de
algumas alterações para posterior aprovação do Núcleo citado.
O plano de trabalho docente é elaborado pelo professor da disciplina,
semestralmente e realimentado durante o processo, onde constam os conteúdos
estruturantes, básicos e específicos, objetivos, encaminhamento
metodológico/recursos didáticos-tecnológicos, avaliação (critérios e instrumentos) e
referências bibliográficas.
Em relação aos desafios educacionais contemporâneos etnicorracial,
diversidade, inclusão, sustentabilidade, meio ambiente e cidadania são integrados
aos conteúdos estruturantes de todas as disciplinas. Também têm-se desenvolvido
ações na prática pedagógica, através de roteiros de trabalho e outras atividades
pertinentes aos temas, na valorização humana, no resgate histórico-cultural,
respeitando assim, a diversidade, evitando a discriminação, o preconceito e o
racismo na comunidade, buscando a integração, a formação e humanização do ser
humano, com a assessoria da equipe multidisciplinar.
15
3 Os conteúdos estruturantes das disciplinas integram-se também através do
evento ―PROJETO FESTA DO FOLCORE‖, culminando com atividades de
pesquisa bibliográfica, análise de documentos (vídeos sobre o folclore nacional e
internacional), envolvendo as diversas manifestações culturais relacionadas aos
diversos grupos éticos, bem como, utilizar um currículo adaptado para atender às
suas necessidades individuais e as necessidades gerais da classe, e as
características regionais dos países em relação ao tema proposto. Desta forma, as
diversas disciplinas correlatam a diversidade étnico-cultural e religiosa, através da
dança, dos rituais e das manifestações populares.
Os componentes culturais, artes visuais, artesanato, crenças e contexto
histórico das diferentes atividades despertam a criatividade que se efetiva na
composição do evento, através da construção das coreografias para-folclóricas ou
populares, dramatização de lendas e rituais, com cenários relacionados, vestuários,
adereços e alegorias, como também na confecção de textos, criação de logo e
estruturação física do evento como um todo.
As disciplinas que não tratam do tema citado, relacionam-se com os demais
detalhes do evento como aplicação dos conhecimentos para uma efetiva pesquisa
de preços na valorização das diferenças, na execução dos trabalhos práticos e
teóricos de construção do conhecimento matemático.
O atendimento educativo/articulação com a família e comunidade realiza-se
através do colegiado, onde o entendimento entre a comunidade interna e externa
ocorre através de reuniões de pais, num total de quatro reuniões anuais,
atendimento individual pelos professores pedagogos, professores das disciplinas
afins a alunos, pais e/ou responsáveis, envio de comunicados por escritos,
contatos telefônicos e outros.
A escola oportuniza situações que envolvam a aplicação de medidas sócio-
educativas, com o objetivo de prevenir ações de indisciplina e/ou infrações e ao
mesmo tempo valoriza a atuação do aluno na comunidade escolar.
Tais medidas são propostas através de ações coletivas, tais como:
a) revisão, reflexão e análise pelo professor da sua prática pedagógica; as relações
entre os comportamentos de indisciplina dos alunos e as características
sociológicas da prática pedagógica dos professores; compartilhar em reuniões
15
4 pedagógicas as situações de indisciplina no contexto pedagógico que apresentam
problemas, com o intuito de recolher dados para propor alternativas de ações na
superação desta realidade;
b) práticas pedagógicas interdisciplinares articulando os conteúdos estruturantes:
jogos, teatros, música e dança das diversas disciplinas, promovendo atividades
pedagógicas que objetivam a construção do conhecimento e o desenvolvimento
global do aluno. Práticas estas que possibilitam a superação dos desafios do
futuro, presentes em nosso cotidiano, sendo uma das maneiras do aluno se
encontrar como ser humano, possuidor de racionalidade e emoção que são
características que o distingue dos outros. Assim, o aluno participa, se envolve e
propicia um clima de disciplina. Por isso, o colegiado percebe que esses
elementos sócio-culturais contextualizados com os conteúdos das referidas
disciplinas são importantes para ações de prevenção quanto a indisciplina, a
evasão escolar e a valorização da auto-estima.
As atividades trabalhadas são valorizadas através de apresentações à
comunidade escolar e em eventos festivos e culturais.
Para os atos de indisciplina em sala de aula, as medidas pedagógicas
utilizadas ao aluno são:
a) Orientação disciplinar: atender o aluno em toda e qualquer situação, dentro da
escola, orientando-o na busca de soluções;
b) Correspondências (convocação): que seguem nas disposições previstas no
regimento escolar vigente, enviadas à família ou responsável, que será informada
sobre ocorrências disciplinares, onde deverão comparecer à escola, para devidos
esclarecimentos, orientações e acompanhamento da vida escolar de seus filhos;
c) Em casos graves de violência, risco aos demais, danos graves ao patrimônio
público escolar, além da convocação da família e/ou responsável, encaminha-se ao
Conselho Escolar e posteriormente ao Conselho Tutelar.
A prática pedagógica do colégio enfatiza os saberes escolares das
disciplinas que compõem a Matriz Curricular, como também fornece a consolidação
e o aprofundamento dos conhecimentos já adquiridos no decorrer de sua vida
escolar e a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos. Isso significa
levar o aluno a aprender a pensar, a fazer a ponte prática-teoria-prática, a
15
5 fundamentar e argumentar criticamente com base em fatos e a lidar com o
sentimento que a aprendizagem desperta.
Os conteúdos das disciplinas serão trabalhados através de atividades
escolares e ações didático-pedagógicas que busquem a articulação entre as
disciplinas, tendo como base o elenco de conhecimentos que compartilhem objetos
de estudos, criando condições para que a prática escolar se desenvolva numa
perspectiva de interdisciplinaridade e contextualização.
Propomos as seguintes atividades: projetos, pesquisas, debates, leituras,
atividades individuais e/ou em grupo, aulas práticas, trabalhos de campo,
entrevistas/depoimentos, palestras, coleta de materiais, jogos, teatros, atividades
de integração, análises de vídeos, seminários, danças e avaliações.
Para o ano de 2012, a SEED oportunizou abertura de demanda para Sala de
Recursos no Ensino Médio, sendo assim, o Colégio encaminhou processo para
solicitação desta sala, podendo, deste modo, executar a proposta de inclusão
educacional.
Os projetos e atividades em contraturno terão acompanhamento e suporte
da direção e equipe pedagógica, no que se refere a sua elaboração, execução e
avaliação.
PROJETO EDUCACIONAL
CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO - Reuniões e encontros bimestrais
para discussão de propostas, análise dos serviços pedagógicos sobre o trabalho
docente e equipe pedagógica e, elaboração de procedimentos, tendo em vista o
avanço da prática pedagógica, para a busca conjunta de alternativas de ações.
Responsáveis - Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas: Maria Inês C.
L. Moreira, Raia Zebian e Selma Maria S. Koga.
PROJETOS INSTITUCIONAIS
BOLSA FAMÍLIA / BENEFÍCIO VARIÁVEL JOVEM - Os projetos têm como
finalidade garantir o acesso, permanência e sucesso dos adolescentes na escola,
dando condições sociais, intelectuais e pessoais da cidadania. Também permitem
15
6 subsidiar o atendimento a população carente, com fornecimento de recursos
financeiros, através de convênio firmado com o Governo Federal e Secretaria de
Estado da Educação.
Em contrapartida, as famílias se comprometem em manter seus filhos na
escola, acompanhar a frequência, o seu progresso escolar e se responsabilizar por
seu desenvolvimento, proporcionando assim, uma melhoria importante dos
vínculos familiares e a auto-promoção familiar. Bolsa Família para alunos até 16
anos e Benefício Variável Jovem para alunos a partir de 17 anos. Responsáveis:
Direção e professoras pedagogas: Maria Inês C. L. Moreira, Raia Zebian e Selma
Maria S. Koga.
FICA – FICHA DE COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUSENTE - Instrumento para a
sistematização de ações de combate à Evasão Escolar. O professor ao constatar a
ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos, ou então, 07 (sete) alternados
no período de um mês e, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à
equipe pedagógica, que entrará em contato com a família, comunicando o fato à
direção da escola, orientando e adotando procedimentos que possibilitem o retorno
do aluno, pretendendo assim, criar uma rede de enfrentamento à evasão,
promovendo a inserção, no sistema educacional dos adolescentes que tenham
sido excluídos. Responsáveis: Maria Inês C. L. Moreira, Raia Zebian e Selma Maria
S. Koga.
―UNIDADE” - NÚCLEO DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO – Convênio da
Paraná Esporte, junto ao Ministério do Esporte, nº 217/2007 ME-PRES. É uma
ação do Ministério do Esporte (ME) promovida pela Secretaria Nacional de Esporte
educacional (SMEED), com o propósito de democratizar o acesso às praticas
esportivas educacionais ofertadas para 100 (cem) alunos e, no mínimo 3 vezes
semanais para cada participante. Tem como objetivo promover o desenvolvimento
integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e
melhoria da qualidade de vida.
Caracteriza-se pelo acesso às diversas atividades e modalidades esportivas
(individuais e coletivas) e ações complementares, desenvolvidas em espaço físico
15
7 do colégio e em espaços comunitários, tendo como enfoque principal o esporte
educacional. O Programa tem como público-alvo crianças e adolescentes do
Colégio e da comunidade escolar do município, expostos aos riscos sociais, num
total de 100 alunos e contando com 01 monitor. Responsável Tutora: Mariana
Bodelão Pereira.
CELEM – CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS – Espanhol - O
ensino extracurricular da Língua Estrangeira Moderna – CELEM, amparado pela
Resolução nº 3977/06 da SEED e pela Instrução nº 015/2010-SUED/SEED, de
28/10/2010 é ofertado aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, em
turno contrário à da matrícula, visando um enriquecimento cultural dos educandos
no preenchimento do seu currículo escolar, contribuindo assim, para o
aperfeiçoamento cultural e profissional dos alunos, tem também como objetivo
ofertar o ensino gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação
Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na
Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos, aos professores e
funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e
também à comunidade.
O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, conta com o
Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), desde o ano de 2006, com
atendimento aos alunos nos turnos Manhã, Tarde e Noite, com turmas do Nível
Básico. Responsável: Maria da Conceição Barbosa Oliveira.
CURSO E-TEC BRASIL - O Programa e-tec Brasil através do Decreto nº 6301-
12/12/2007 institui o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil, publicado no DOE
em 13/12/2007, para a implantação em 2008, com objetivo de atender aos
municípios de baixa densidade populacional sem cursos técnicos, e também as
populações das periferias dos grandes centros urbanos. É um curso técnico
subseqüente, ou pós médio, voltado aos estudantes que já concluíram o Ensino
Médio e buscam a formação técnica. O curso tem duração de, no mínino 02 (dois)
anos e confere ao formando o diploma de técnico de nível médio. Cursos
ofertados, conforme quadro abaixo:
15
8
CURSOS PROFESSOR(A) C.H 10 horas
Curso Técnico em Administração I, ofertado pelo Instituto Federal do Paraná (IFPR)
Célia Soares da Costa
Curso Técnico em Administração II,
ofertado pelo Instituto Federal do
Paraná (IFPR)
Roberval Batista do Carmo
Curso Técnico em Segurança do
Trabalho, ofertado pelo Instituto Federal
do Paraná (IFPR)
Sandra Regina Reghin de Souza
Curso Técnico em Serviços Públicos,
ofertado pelo Instituto Federal do
Paraná (IFPR).
Alessandra Babler Gusmão
ESAF - Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF através do Decreto nº
1143/99 e Portaria n° 413/02. A Educação Fiscal ocorre num ambiente
democrático, com o objetivo de estimular a mudança de valores (liberdade,
igualdade e justiça social), crenças e culturas do indivíduo, na perspectiva da
formação do ser humano integral, como meio de possibilitar o pleno exercício de
cidadania da solidariedade, da ética e propiciar a transformação social, priorizando-
se a formação cidadã no processo de ensino e de aprendizagem.
Os profissionais da educação do Colégio após divulgação do Programa pelo
NRE de Cornélio Procópio e conforme interesse, se inscreverão no programa
citado, com duração de 04 (quatro) meses, no ano letivo de 2012. Em formação
continuada, 04 profissionais: (01) Direção, (01) Direção Auxiliar e (02) Agente
Educacional II.
AGENDA 21 - É o principal resultado da Conferência das Nações Unidas sobre
meio ambiente e desenvolvimento humano, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
O documento foi discutido e negociado exaustivamente entre as centenas de
países ali presentes, sendo portanto um produto diplomático contendo consensos e
15
9 propostas. Agenda 21 é um documento estratégico, com programa de ações
abrangentes para ser adotado global, nacional e localmente, visando fomentar em
escala planetária, a partir do séc. XXI, um novo modelo de desenvolvimento que
modifique os padrões de consumo e produção de forma a reduzir as pressões
ambientais e atender as necessidades básicas da humanidade. A este novo
padrão, que concilia justiça social, eficiência econômica e equilíbrio ambiental,
convencionou-se chamar de desenvolvimento sustentável.
No ano de 2011, ocorreu a primeira etapa da Agenda 21 Escolar com a
divulgação do programa, elaboração de cronograma de estudos e reprodução dos
textos a serem utilizados nos grupos de trabalho.
Para o ano de 2012, o início se deu com a formação dos grupos de trabalho
visando a construção da Agenda 21 Escolar e sua implementação, através dos
conhecimentos adquiridos durante a participação na formação continuada.
Em 2013 todas as alterações necessárias quanto aos procedimentos de
implementação e organização serão efetivadas.
PROGRAMA “PATRULHA ESCOLAR” - tem como objetivo fortalecer a parceria
entre família, escola e Patrulha Escolar Comunitária, também o trabalho de
segurança e prevenção realizado pelo Batalhão de Patrulha Escolar (BPEC).
Apresenta sugestões de ações para esclarecimentos, prioridades e procedimentos
a serem observados durante o ano letivo.
TV PAULO FREIRE - O projeto da TV Paulo Freire tem como objetivo desenvolver
programas educativos para televisão a partir da produção de conteúdos
pedagógicos, para transmissão via satélite, web e multimídia, direcionados à
comunidade escolar e à formação continuada dos profissionais da Rede Pública do
Estado do Paraná.
Os programas exibidos seguem uma programação já pré-determinadas sendo
que os profissionais assistem tais programas de acordo com o seu interesse e
necessidade.
16
0 LEITE DAS CRIANÇAS – desenvolvimento e execução do referido Programa –
Diminuição da Desnutrição Infantil no estabelecimento de ensino, ponto de
recebimento e distribuição. Atendimento prioritário direcionado às crianças de seis
meses a trinta e seis meses de idade, com número flexível de atendimento mensal.
Responsável: Tânia Regina de Camargo de Gusmão.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO – Cultura e
Arte - É um programa desenvolvido pela SEED, que deve ser concebido como um
projeto educativo e integrado, objetivando o empoderamento educacional de todos
os sujeitos envolvidos, onde a escola estará visualizando e ampliando as
possibilidades educativas fora do espaço escolar.
No Colégio é desenvolvido com a temática Desafios Contemporâneos, Arte e
História, onde os alunos desenvolvem técnicas de teatro, elaboram peças teatrais e
as apresentam para a comunidade escolar externa e interna, sendo o grupo
formado por 25 (vinte e cinco) alunos. Professora responsável: Celia Soares da
Costa .
LINHAS DE AÇÕES INSTITUCIONAIS
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – é um processo sistemático de discussão
permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, essencial à construção da
sua autonomia, pois lhe fornece subsídios para o aperfeiçoamento da qualidade do
seu trabalho. Etapas: preparação, desenvolvimento e consolidação. Responsáveis:
Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas: Maria Inês C. L. Moreira
Selma, Raia Zebian e Selma Maria S. Koga.
OLIMPIADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS – OBMEP -
Participação, integração dos alunos do colégio, nas fases da Olimpíada
Paranaense, resgatando os conhecimentos adquiridos de Matemática. 1ª Fase:
05/06/2012 e 2ª fase: 15/09/2012 Responsáveis: Neusa Aparecida Abreu Depauli
e Professoras pedagogas: Maria Inês C.L. Moreira, Raia Zebian e Selma Maria S.
Koga.
16
1 OLIMPIADA DE PORTUGUÊS DAS ESCOLAS PÚBLICAS - Participação,
integração dos alunos do colégio, nas fases da Olimpíada Paranaense, resgatando
os conhecimentos adquiridos de Língua Portuguesa. Responsáveis: Alessandra
Babler Gusmão e Professoras pedagogas: Maria Inês C.L. Moreira, Raia Zebian e
Selma Maria S. Koga.
Calendário da Olimpíada de Língua Portuguesa:
19/03 a 31/08: oficinas nas escolas
03/09: eliminatória nas escolas
10/09 a 21/09: eliminatória nos municípios
22/09 a 17/10: eliminatória nos estados
novembro: eliminatórias regionais
dezembro: eliminatórias nacionais e encontro nacional.
XIII OLIMPIADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA -
Participação, integração dos alunos do colégio, nas fases da Olimpíada
Paranaense, resgatando os conhecimentos adquiridos de Física. 1ª Fase:
11/05/2012. Responsável: Marinez Pereira dos Santos e Professoras pedagogas:
Maria Inês C.L. Moreira, Raia Zebian e Selma Maria S. Koga.
ENEM - Realização e participação no Exame Nacional de Ensino Médio, pelos
alunos da 3ª série do Ensino Médio, com o objetivo de avaliar o desempenho do
aluno ao término da escolaridade básica, para aferir o conhecimento adquirido ao
longo de sua trajetória escolar, fundamentais ao exercício da cidadania, à vida
acadêmica e ao mundo do trabalho, sendo os resultados divulgados na internet por
estabelecimento de ensino no site do INEP. Professoras pedagogas: Direção,
Direção Auxiliar e professoras pedagogas: Maria Inês C, L. Moreira, Raia Zebian e
Selma Maria Sindici Koga.
ATIVIDADES ESCOLARES
GRÊMIO ESTUDANTIL - A eleição e composição da diretoria do Grêmio Estudantil
reger-se-ão pelo Estatuto do mesmo. Incentivo à participação dos alunos no
Grêmio Estudantil, para destaque de lideranças e desenvolvimento de auto-gestão
16
2 na organização estudantil. O Grêmio Estudantil em sua função política, propicia ao
corpo discente do estabelecimento ações de reflexão sobre os movimentos
histórico, social e cultural que contribuem para formação da identidade da
sociedade brasileira, através de debates, filmes, exposição de desenhos, palestras
educativas contextualizados com as disciplinas de História e Sociologia. No que diz
respeito à função social, promove, participação em promoções do colégio,
campeonatos, festa junina e comemorações internas (dia das mães, dia do
professor, dia do estudante). Responsáveis: Direção, Direção Auxiliar e
Professoras pedagogas: Maria Inês C. L. Moreira, Raia Zebian e Selma Maria
Sindici Koga.
TEXTOTECA - Levantamento e organização de textos por disciplina e área de
atuação, para utilização constante dos envolvidos, tendo em vista o incremento
pedagógico, agilizando o uso dos textos, como suporte de qualidade ao processo
de ensino. Responsável: Cristiane Barizon.
VIDEOTECA - Organização de documentários, teleconferências, palestras,
programas da TV – Escola, TV Futura, filmes e outros, em fitas de vídeo, com
catalogação do acervo para divulgação à comunidade interna e externa por
assunto e/ou área de conhecimento, possibilitando a utilização constante dos
envolvidos.
Para utilização do vídeo é necessária a elaboração de um plano de trabalho,
antecipado e deferido pela equipe técnica, com diversificação de metodologias,
motivando a prática pedagógica para aprimoramento do conteúdo em questão,
tendo em vista o incremento pedagógico. Responsável: Cristiane Barizon.
BIBLIOTECA - Ambiente pedagógico, para utilização do acervo, vinculado à
atuação e coordenação direta de um responsável, levando à qualidade de
atendimento e atualização das fontes de informações, por conceber a biblioteca
escolar um espaço pedagógico gerenciador de informações. Responsável:
Cristiane Barizon.
16
3 LABORATORIO PARANÁ DIGITAL – Difusão do uso pedagógico das Tecnologias
da Informação e Comunicação com a ampliação das coordenações regionais de
Tecnologia na Educação com o repasse de computadores com conectividade e a
criação de um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação dos dados
provenientes das Escolas Públicas do Estado do Paraná. Além de desenvolver
ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o acesso às
Tecnologias de Informação e Comunicação aos professores e alunos da Rede
Pública de Educação Básica do Paraná. Responsável: Mayra Iida Moraes.
LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA - Desenvolvimento de aulas
práticas laboratoriais de acordo com os espaços adequados, com participação
efetiva dos alunos, numa relação teoria-prática dos conteúdos, objetivando
melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Turnos: Matutino, vespertino e
noturno com todas as séries.
MOSTRA PEDAGÓGICA - Os conteúdos elencados no Plano de Ação Docente
são desenvolvidos através de trabalhos e /ou atividades disciplinares e
interdisciplinares, realizados pelos alunos durante o ano letivo. Estes são
organizados, divulgados e apresentados à comunidade interna e externa,
evidenciando assim, o progresso do aluno. Responsáveis: Direção, Direção Auxiliar
e professoras pedagogas: Maria Inês C. L. Moreira, Raia Zebian, Selma Maria
Sindici Koga e corpo docente.
AGENDA PARANEAENSE DA CONSCIÊNCIA NEGRA – Planejamento e
realização de atividades pedagógicas voltadas à Educação das Relações
Etnicorraciais. Responsável: Equipe Multidisciplinar.
SIMULADO - Possibilitar aos alunos concluintes do colégio, uma auto-avaliação, a
partir dos conhecimentos adquiridos em sua formação básica. Professoras
pedagogas: Maria Inês C. L. Moreira, Raia Zebian, Selma Maria Sindici Koga e
corpo docente.
16
4 INFLUENZA A – O trabalho de prevenção à Influenza A H1N1 ganha importância
neste ano, pois existem vários casos confirmados no Estado do Paraná. Evidencia-
se ainda a conscientização do cumprimento do calendário de vacinação e dos
grupos de risco.
DENGUE – A prevenção à dengue é de suma importância e é realizada através da
conscientização e mobilização da comunidade escolar, objetivando mudanças de
atitudes inadequadas ao combate ao mosquito transmissor.
DROGAS – O problema do uso de drogas está disseminado em todos os lugares,
tais como: escolas, clubes e comunidades em questão. São necessárias ações
conjuntas de prevenção em diferentes níveis, realizadas e dirigidas para os
diversos grupos que compõem a comunidade. O colégio realiza ações de reflexão
e formação de consciência através de palestras, debates em sala de aula,
conversas informais com os profissionais da educação do colégio para antecipação
à experimentação, cujo objetivo é evitar problemas decorrentes do uso de risco.
EVENTOS
a) EVENTOS ESPORTIVOS:
TORNEIO INTERCLASSE - tem como finalidade a integração e envolvimento da
comunidade escolar, nas modalidades Futsal, Futebol Suíço e Handball, atividades
estas elencadas no Plano de Ação Docente na Disciplina de Educação Física.
Responsáveis: professoras de Educação Física.
1ª Fase – 22 a 27/03
2ª Fase – agosto.
b) JOGOS INSTITUCIONAIS
Participação dos alunos nos Jogos Escolares do Paraná, para integração
e envolvimento da comunidade interna e externa, conforme cronograma da SEED.
Fase Regional I – 1ª Etapa – 27 de abril a 03 de maio de 2012. Município: Uraí
- Futsal A Masculino
Fase Regional – 2ª Etapa - 18 a 24 de maio de 2012. Município: Assaí
16
5 - Handeboll A Masculino, Handeboll A Feminino e Voleiboll A Feminino
Fase Macro Regional: 05 a 10 de junho – Município: Cornélio Procópio.
- Handeboll A Masculino.
- Participação voluntária de alunos nos Jogos Abertos e da Juventude, conforme
cronograma Fundação de Esportes do Paraná, Fase Regional e Final.
c) EVENTOS FESTIVOS
Os eventos festivos são realizados em datas efemérides, conforme os
conteúdos elencados no Plano de Ação Docente, através de trabalhos e /ou
atividades disciplinares e interdisciplinares.
- 08/03 – Dia Internacional da Mulher – Realização de atividades internas para o
resgate de sua História nas conquistas de seus direitos na sociedade;
- 27/03 - Aniversário da Escola – 31º - Resgate da história do colégio e
comemoração através de atividades internas diversas;
- 05/05 – Feriado Municipal – Aniversário do Município;
- 06/06 – Exposição de atividades alusivas a Semana de Educação Ambiental;
- 30/06 – Festa Junina;
- 07/08 – Comemoração do Dia do Funcionário da Escola;
- 11/08 – Dia do Estudante – Comemoração interna coordenada pela direção e
equipe, com apoio do Grêmio Estudantil na execução de atividades recreativas.
- 10 a 14/10 – Semana cultural – Jogos
- 15/10 – Dia do Professor –
- 10/11 – Festa do Folclore;
- 16 a 18/11 – Atividades referentes ao Dia Nacional da Consciência Negra;
- 11/12 – Formatura - Solenidade de colação de grau e confraternização.
d) EVENTOS CULTURAIS: os eventos culturais são realizados, conforme os
conteúdos elencados no Plano de Ação Docente, através de trabalhos e /ou
atividades disciplinares e interdisciplinares.
16
6 FESTA DO FOLCLORE - Apresentação de danças folclóricas pelos alunos do
Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio, possibilitando a
demonstração de seus talentos artísticos a toda comunidade externa.
OPINIÃO DA COMUNIDADE
A coleta de dados e divulgação dos resultados dar-se-ão através da
participação da comunidade escolar, na análise dos resultados, em reuniões na
escola, tornando efetiva a participação do colegiado, para definição de ações
conjuntas no processo administrativo e pedagógico.
a) Avaliação Institucional – Coleta de conjunto de informações
correspondentes aos resultados da avaliação do rendimento escolar, dados do
censo escolar, e opiniões dos estudantes, pais e direção sobre diversos aspectos
da vida escolar;
b) Plano de Avaliação Interna e sistemática do Curso – reflexão, análise
e tomada de decisões no desempenho profissional e pedagógico, estabelecendo
metas e implantação de mudanças, quando necessário, levando à qualidade do
ensino.
PARCERIAS INSTITUCIONAIS
a) CIEE/SEED - Convênio Instituição de Ensino e Agente de Integração CIEE/ PR -
O convênio com o CIEE oferece oportunidade de estágio com uma estratégia de
profissionalização, que complementa o processo de ensino e aprendizagem e,
insere o aluno no mundo do trabalho;
b) PREFEITURA MUNICIPAL/SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - O
convênio oferece oportunidade de estágio com uma estratégia de
profissionalização, que complementa o processo de ensino e aprendizagem e,
insere o aluno no mercado de trabalho;
c) PREFEITURA MUNICIPAL - Parceria com a Prefeitura Municipal dentro de suas
possibilidades, transporte coletivo de alunos da zona rural e para eventos
esportivos, culturais e educacionais e mão-de-obra para eventuais reparos,
16
7 conforme solicitações da escola, possibilitando prosseguimento nas ações
escolares;
d) UENP/CRT – Conforme exigências regulamentares do Conselho Nacional de
Educação (CNE) e de acordo com a Lei 9394/96, Artº 61, a Instituição de Ensino
Superior, encaminha alunos matriculados em cursos de ensino superior, para
realização de estágios os quais constam basicamente de atividades diversas,
como: observação, entrevistas, assessoramento e regências de classe.
ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE
NRE - Reuniões com representantes do NRE, durante o ano letivo, para instruções,
informações e orientações gerais sobre a realimentação do Projeto Político
Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho Docente, Plano
de Ação e outros, para aprimoramento constante às novas exigências sociais.
CORPO DOCENTE - Reunião com a direção, corpo docente e professores, para
refletir crítica e coletivamente a prática escolar e tratar de assuntos referentes às
ações educacionais da escola, oportunizando a participação democrática dos
envolvidos na gestão pedagógica escolar. Responsáveis: Direção, Direção Auxiliar
e professoras pedagogas.
APMF – As eleições para composição da Diretoria e Conselho Deliberativo e
Fiscal realizar-se-ão bianualmente, podendo ser prorrogada por mais 02 (dois)
mandatos, em Assembléia Geral. As reuniões para análise do processo e tomada
de decisões, quanto aos recursos financeiros e ações administrativas, dar-se-ão
com a participação efetiva da comunidade escolar. Responsável: Presidente –
Ariadne Rodrigues Passos Geraldo.
PAIS, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E ALUNOS - Reuniões para tratar de
assuntos referentes às ações da escola e desempenho escolar do aluno, com
16
8 envolvimento e participação de todos na realimentação do Projeto Político
Pedagógico. Responsáveis: Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas.
CONSELHO ESCOLAR – A eleição para escolha dos conselheiros dar-se-à
através de voto direto e secreto, dos representantes por pares do estabelecimento
de ensino, observando as Diretrizes do sistema de ensino.
CONSELHO TUTELAR - Reuniões para a busca de soluções conjuntas em
assuntos pertinentes a casos relevantes de situações problemas, mediante
levantamento de possibilidades e posterior elaboração de estratégias para
superação dos mesmos.
FUNCIONÁRIOS, CORPO DOCENTE E DISCENTE – Reuniões sistemáticas e
assistemáticas para busca de soluções contínuas em assuntos pertinentes à
educação.
REPRESENTANTES DE TURMAS - A eleição para escolha dos representantes de
turmas, elemento articulador nos interesses da comunidade escolar, dar-se-à no
início do ano letivo, através de voto direto entre os pares. Tem como objetivo o
incentivo à participação dos alunos na representação deste segmento, propiciando
assim, lideranças em sala de aula. Responsáveis: Professores conselheiros de
turmas.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - Esta equipe registra as práticas pedagógicas
voltadas à Educação das Relações Etnicorraciais, ao ensino da Temática História e
Cultura Afrobrasileira, Africana e indígena e das Múltiplas Diversidades
desenvolvidas na escola.
16
9 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA
TOKANO – ENSINO MÉDIO
Rua Dinamarca, nº 382, - Fone/Fax (43) 3541-1326
e-mail: crteduca@hotmail.com
CEP 86280-000 - Uraí - PR
CÓDIGO DO MEC – 41042344
PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
ANO - 2012
TEMA: HISTÓRIA E CULTURA AFRO- BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
INTRODUÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino consiste numa
ação intencional, compromisso sócio-político com a formação do cidadão, para um
tipo de sociedade, no sentido de definir as ações educativas e as características
necessárias às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua
intencionalidade.
Com a inclusão no currículo oficial da rede de ensino, a temática História e
Cultura Afro-brasileira e Africana, nas disciplinas de História, Arte e Literatura, de
preferência em todas as séries, o Colégio, na realimentação do projeto político
pedagógico, incluiu em sua estrutura organizacional o projeto com o tema ―História
e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena‖, através de ações a serem
desenvolvidas pelos profissionais da educação, visando à mediação para formação
de sociedade inclusiva, no respeito à diversidade da raça humana, atendendo as
necessidades das maiorias e minorias.
Nesse sentido, a equipe multidisciplinar se compromete em assessorar a
continuidade dos trabalhos que serão desenvolvidos nas diversas disciplinas do
currículo do ensino médio, objetivando resgatar, aprofundar conhecimentos,
valorizar e refletir culturalmente sobre os bens acumulados e produzidos
historicamente para a construção da sociedade brasileira.
17
0 JUSTIFICATIVA
Diante da obrigatoriedade da Lei nº 10.639/03 promulgada pelo Presidente
da República, em cumprimento ao artigo 58, Lei nº 9.394/96 de Diretrizes e Bases
da Educação e da Deliberação nº 04/06, aprovada em 02/08/06, e Lei nº 11.645 de
10 de março de 2008, o Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino
Médio, compromissado em seu projeto político pedagógico, com a formação
integral do cidadão, procura trabalhar a questão da diversidade cultural, num
processo de identificação com as nossas identidades culturais, promovendo em
suas propostas curriculares ações voltadas para a temática.
Uma sociedade democrática e justa inclui e não exclui, mas promove ações
para a mediação para formação de uma sociedade inclusiva, no respeito à
diversidade da raça humana, seus direitos, atendendo às necessidades das
maiorias e minorias, com intuito de resgatar a cidadania.
Neste contexto, urge a viabilização de um plano de ação da equipe
multidisciplinar que proponha uma discussão séria, comprometida e envolvente
sobre identidade cultural entre culturas diferentes, construindo uma reflexão acerca
do homem, da sociedade, quanto a sua posição no âmbito social, político e
econômico. Dentre as ações a serem desenvolvidas se encontram pesquisas sobre
a cultura afro-brasileira e africana e indígena em suas diversas manifestações
culturais, de modo a articular as diversas áreas do conhecimento, propiciando um
novo olhar sobre essas culturas e os reflexos sobre a vida desses povos em geral,
rompendo assim, com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a
cidadania e a igualdade.
OBJETIVOS GERAIS
- Conhecer os aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando - se
contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social,
de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
17
1 - Sensibilizar para a importância da temática étnico -racial e indígena
oportunizando discussões sobre o reconhecimento e valorização das diversidades
culturais;
- Valorizar o papel do negro e do indígena na definição e na defesa do território, na
questão da posse de terras.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar e analisar de forma crítica os elementos geradores das diferenças,
objetivando o combate ao preconceito, ao racismo, fatores de exclusão do
educando;
Elaborar ações pedagógicas para trabalhar a questão da diversidade cultural
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e indígena, num processo de
identificação com as nossas identidades culturais;
Discutir sobre as personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua
contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais,
desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas etc...
Mostrar a africanicidade brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária,
língua, religião, como elementos de formação da cidadania.
Pesquisar sobre a divulgação da cultura afro-brasileira e indígena e a sua
importância na formação histórica, cultural, étnica e econômica;
PÚBLICO ALVO
O projeto pretende atingir alunos do Ensino médio, assim como professores
e funcionários.
METODOLOGIA
Implementação de uma proposta de sensibilização e motivação ao corpo
docente sobre a importância de desenvolver ações efetivas em sua prática
pedagógica sobre a temática em todas as disciplinas da Base Nacional Comum,
17
2 em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e
Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações Etnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, com vistas a tratar
da História e Cultura da Africa, dos Africanos, afrodescendentes e Indígenas no
Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se
positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição
para o país e para a humanidade (Brasil, 2010).
Cada professor utilizará encaminhamentos metodológicos conforme sua
proposta de ações.
ESTRATÉGIAS DE AÇÕES
Reuniões com os elementos da equipe multidisciplinar para reflexão e discussão
para elaboração do plano de ação;
Participação em curso de formação continuada;
Levantamento bibliográfico e sugestões de atividades que abordem a temática
(Textos, filmes, poesias, músicas, jogos, danças, teatro, jornal, revistas,
documentários, artigos, internet, blogs e outros materiais didáticos);
Mobilização da comunidade escolar em função dos assuntos propostos;
Divulgação das leis que amparam a população negra e indígena;
Elaboração do Plano de ação;
Apresentação e debate do Plano de Ação;
Promoção de momentos para discussão sobre as temáticas: indígenas e cultura
afro-brasileira;
Acompanhamento da prática pedagógica realizada durante a execução do plano
de ação;
Reunião para a organização da Semana da Consciência Negra;
Organização e realização de Seminário;
Exposição para apresentação dos trabalhos;
Promoção de concursos (poesias, redações e músicas etc...);
Divulgação na mídia das experiências pedagógicas sobre o tema;
17
3 Realimentação do Plano de ação nas semanas pedagógicas, conforme
calendário Escolar 2012.
AVALIAÇÃO
Avaliação dar-se-á a cada etapa concluída, sendo considerada satisfatória
se todas as atividades forem desenvolvidas, de modo a aperfeiçoar a democracia
representativa e construir uma consciência de igualdade.
CRONOGRAMA DE AÇÕES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2012
Atividades
Fev
2012
Mar
2012
Abr
2012
Mai
2012
Jun
2012
Jul
2012
Ago
2012
Set
2012
Out
2012
Nov
2012
Encontros para discussão sobre a
efetivação do Plano de ação da
equipe
x x x
Pesquisa Bibliográfica dos assuntos
inerentes
x x x x x x x x
Elaboração do Plano de ação X
Apresentação do plano a
comunidade escolar
x
Formação Continuada x x x x x X
Relatório dos encontros – NRE e
portal /DEDI
x x x x x x
Envio do Plano para EM do NRE X
Reunião para organização da
Semana
x x
Organização dos Seminários x x X
II Seminário Educação Consciência
Negra.
ISeminário da Cultura Indígena
x
X
x
x
Atividades Pedagógicas e formativas
na escola
X X X X x x x x x
Semana de Integração sobre a
temática
x x
17
4 - Parcerias com escolas vizinhas do
município, danças e capoeira); -
exposição de obras de arte
confeccionadas (alunos e
comunidade externa).
Exposição para apresentação dos
trabalhos;
x x
Divulgação na mídia das
experiências pedagógicas sobre o
tema;
x
Avaliação X
PROPOSTAS DE ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO DAS ÁREAS DE ESTUDO
ARTE
Resgate histórico da arte africana e indígena no contexto brasileiro;
Releitura de obras de artísticas brasileiros;
Apresentação e pesquisa de músicas indígenas e africanas;
Confecção e exposição de objetos, quadros, máscaras e instrumentos musicais
da cultura africana e indígena;
- Pintura Corporal.
BIOLOGIA
Construção da árvore genealógica família (alunos);
Estudo sobre as teorias antropológicas;
Estudo das características biológicas (biotipo) dos diversos povos;
Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para o avanço da
Ciência e da Tecnologia.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Construção de uma visão social democrática, sobre as diferenças existentes e a
valorização dos afrodescendentes na construção cultural e identidade do povo
brasileiro, através da dança, do esporte, dos jogos e brincadeiras.
17
5 Resgate da origem das danças da cultura afro-brasileira e indígena e suas
contribuições para a sociedade brasileira, através de vídeos, filmes;
Apresentação de danças.
ESPANHOL
Abordagem de filmes, documentários, textos, refletindo sobre atitudes positivas
dos afro-africanos e indígenas,na sociedade brasileira e internacional;
FILOSOFIA
Identificar os saberes e as verdades dos mitos e do lirismo afro-brasileiro e
indígena;
Estudo das políticas públicas, de ações afirmativas;
Discussão sobre as personalidades negras e indígenas que deixaram ou estão
deixando
sua contribuição nos diversos setores da sociedade;
Questionamentos aos alunos sobre o que sabem, que ideias e opiniões, dúvidas
ou hipóteses sobre o tema em debate, valorizando seus conhecimentos;
Abordagem de filmes, documentários, textos, refletindo sobre atitudes positivas
dos afro-africanos e indígenas,na sociedade brasileira e internacional.
FÍSICA
Estudo da Astronomia Indígena.
GEOGRAFIA
- Localizar em Mapa ou Globo Terrestre, pontos do território nacional localidades
as reservas indígenas nas primeiras séries;
- Localizar no mapa do estado do Paraná as comunidades quilombolas primeiras
séries;
- Pesquisar dados estatísticos a respeito da população negra na escola, município,
estado e país;
- Conhecer os projetos da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) Memória Indígena
e Difusão da cultura indígena à sociedade.
17
6 - Pesquisa de Campo na região: entrevistas, coleta de dados; tabulação dos dados
comunidade indígena e comunidade quilombolas;
Exposição dos trabalhos realizados a comunidade escolar interna e externa.
HISTÓRIA
Reconhecimento dos modos de vida dos africanos remanescentes dos
quilombos, comunidade quilombolas: cultura, alimentação, forma de trabalho e
sobrevivência;
Opinião sobre o papel do africano na formação da nação brasileira;
Cinema e educação: filmes ou trechos de filmes para análise e reflexão sobre o
assunto;
Trabalhar com biografias de personalidades afros africanos e indígenas que
influenciam ou influenciaram na formação da sociedade no contexto econômico,
político, religioso, cultural, social etc...
INGLÊS
Abordagem de filmes, documentários, textos, refletindo sobre atitudes positivas
dos afro-africanos e indígenas, na sociedade brasileira e internacional;
LÍNGUA PORTUGUESA
Valorização da análise dos textos literários afro-brasileiros e indígenas a reflexão
sobre conceitos e estereótipos sobre o negro e o indígena;
Releitura de Poemas e Poesias, produção de paródias usando palavras,
vocabulário afro;
Levantamento do vocabulário utilizado pelos afro-brasileiros e africanos, indígenas
e seus significados;
Leitura e exposição de algumas obras clássicas da literatura, cujo seus autores e
obras estão relacionados com o tema;
Debates e produção de textos sobre o tema em questão;
Dramatização ou apresentação de peça teatral.
17
7 MATEMÁTICA
- Levantamento para investigação das pessoas no espaço da escola, buscando
identificar a pluralidade cultural;
- Coleta e tabulação dos dados levantados;
- Confecção de gráfico, tabela e porcentagens referentes aos dados coletados da
região.
QUIMÍCA
- Estudo da Culinária dos africanos e indígenas;
- Plantas Medicinais;
- Pesquisa científica oriunda da cultura africana e indígena;
- Pesquisa sobre técnicas indígenas, extração e uso de substâncias vegetais.
SOCIOLOGIA
- Diversidade Cultural Brasileira, através de texto reflexivo: A importãncia e a
valorização do negro na cultura brasileira;
- Criação de desenhos e frases sobre o respeito com o negro e antirracismo com
exposição em mural no pátio;
- Debate sobre questões do dia a dia dos afros brasileiros e indígenas; (ex: A
política de Cotas, as bolsas e incentivos, a priorização de investimentos para
grupos sociais historicamente discriminados);
- Estudos e reflexão sobre a presença na atualidade de elementos afros brasileiros
e indígenas na localidade;
- Constatação das diferenças e semelhanças de vida entre afro-brasileiros e
indígenas de outros países;
- Promover a formação de opiniões, atitudes e valores que desenvolvem os
cidadãos para a consciência étnico-racial;
- Análise do Movimento Social Negro, no Brasil o qual é o principal protagonista da
ação afirmativa como prática social e como política de combate às desigualdades
sociais;
- Organização social e política das comunidades indígenas.
17
8 BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição Federal de 1988.
CAVALLEIRO, Elaine. Do silêncio do Lar ao Silêncio Escolar. 5 ed. Contexto,
2008.
CUNHA JR., Henrique. Africanicidade, afrodescendência e educação. In:
Educação em debate. vol 2, ano 23, nº 42. Fortaleza: Universidade Federal do
Ceará, 2001, pp. 5-15.
CUNHA JR., Henrique. Abordagem dos movimentos negros no Brasil na
década de 70. In: Textos para o movimento negro. São Paulo: Edican, 1992, pp.
19-63.
FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. EDUFBA, 2008.
MUNANGA, Kabengele. A identidade negra no contexto da globalização. In:
UNESP/NUPE. Etnos Brasil: cultura e sociedade, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Curitiba: 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Educando para as
Relações Étnico-Raciais II. Curitiba: 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Educação Escolar
Indígena. Curitiba: 2008.
RAMOS, Silva (org). Mídia e Racismo. Rio de Janeiro: Pallas, 2002.
ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Educação das relações étnico-raciais:
pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo
Horizonte: Mazza Edições, 2007.
RODRIGUES, João C. Novas visões do negro Brasileiro e o Cinema. In: Revista
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. s/d. pp. 91-99.
SODRÉ, Muniz. A verdade seduzida. 3 ed. DP&A, 2005.
17
9 COMPONENTES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
ALESSANDRA BABLER GUSMÃO Professora
ANGELA MARIA RODRIGUES Professora
ANGÉLICA DE ASSIS GONÇALVES LUDOVICO Professora
BEATRIZ DOS SANTOS DA SILVA Pres. Grêmio Estudantil
CLAUDIA KRESSIN CAMARGO Professora
DEFÁTIMA ALVES R. DA SILVA Funcionária
ELIZABETE DE OLIVEIRA PINTO Funcionária
IVANISE APARECIDA GOULART ARAUJO Professora
IZABEL CRISTINA CANIN LEITE Professora
MARIA DA CONCEIÇÃO D.OLIVEIRA Professora
MARIANA BODELÃO PEREIRA Professora
MARIA IZABEL AMORIM ZANELATTO Professora
MARCOS ANTONIO BERTOLAZI Professora
OZANA GONÇALVES DANTAS OUTUKA Funcionária
REGINA JESUS DE MIRANDA Funcionária
SELMA MARIA SINDICI KOGA Pedagoga
VALDIRENE MARIA SANTOS DIAS Professora
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Operacionalizar a avaliação numa perspectiva transformadora significa situá-
la como elemento de uma escola democrática, que favorece não só o acesso das
camadas populares, mas, acima de tudo, a sua permanência no processo
educacional.
Esta avaliação é articulada à Proposta Pedagógica do Estabelecimento, no
sentido de formar o aluno como cidadão crítico. Neste foco, o Colégio Estadual
Professora Regina Tokano – Ensino Médio, identifica e reconhece o aluno e
professor como sujeitos sócio-culturais, dotados de identidade própria, com gênero,
raça, classe social, visões de mundo e padrões culturais próprios, a serem levados
em consideração nas práticas docentes e avaliativas, tendo em vista uma
apropriação efetiva e significativa do conhecimento.
18
0 Para o caráter científico da avaliação, utilizar-se-ão instrumentos e critérios
diversificados em função da necessidade pedagógica, e também, procedimentos
pedagógicos e administrativos que operacionalizarão uma avaliação
transformadora.
De acordo com a Deliberação nº 007/99, que reformula o caráter do Sistema
de Avaliação, entende-se que é um dos aspectos de ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem de seu próprio trabalho, com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino -
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa, processual, formativa, quantitativa e
somativa devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-à relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e a elaboração
pessoal.
O processo avaliativo analisa o aproveitamento escolar do aluno após
aplicação de instrumentos diversificados, permitindo uma análise mais objetiva do
desenvolvimento do aluno e da prática pedagógica. O resultado é através de
aferição de notas na escala de zero a dez.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas neste Projeto Político-Pedagógico, sendo vedado submeter o aluno a
uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
A distribuição de valores das avaliações segue os critérios: avaliação
diagnóstica, processual, qualitativa e formativa, com caráter somativo, refletindo o
estágio de desenvolvimento do aluno e orientando os próximos passos do
processo de avaliação, ou seja, a nota reflete a apropriação apontando para novas
ações pedagógicas, considerando ainda os demais aspectos de formação do
aluno.
18
1 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular descritos no Plano de
Trabalho Docente, elaborados de acordo com a intencionalidade do trabalho de
cada professor em relação a seus objetivos e conteúdos.
O resultado da avaliação deverá proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica contribuindo para a reorganização de conteúdos,
métodos de ensino e critérios de avaliação, assegurando o acompanhamento do
pleno desenvolvimento do aluno.
Após a verificação dos resultados das avaliações, e diagnosticando que o
aluno não tenha se apropriado dos conteúdos mínimos ministrados, caberá ao
professor oportunizar a todos os alunos recuperação paralela de conteúdos, a qual
será realizada com a retomada dos conteúdos e posterior avaliação, promovendo a
melhoria do processo ensino aprendizagem. O peso para a recuperação de
estudos deve ser proporcional aos valores das avaliações (como um todo).
Os professores são assessorados pelos professores pedagogos à prática
pedagógica de recuperação de estudos, como também, do rendimento escolar dos
alunos, buscando solucionar os problemas detectados no processo para superação
das defasagens.
Conforme Regimento Escolar – Da Avaliação da Aprendizagem, a promoção
ou certificação para o Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis
vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. O aluno que
apresenta frequência igual ou superior a 75% e média anual inferior a 6,0 (seis
vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, é submetido à
análise do Conselho de Classe, que define pela sua aprovação ou não.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor(a) e/ou Diretor(a) auxiliar,
pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que
atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I- Pré-conselho de classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do
professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
II- Conselho de Classe integrado, com a participação da equipe da direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e
pais de alunos por turma e/ ou série.
18
2 O Conselho de Classe reunir-se-à ordinariamente em datas previstas pelo
Calendário Escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário e as
reuniões serão lavradas atas em Livro Ata, pelo(a) secretário(a) da escola, como
forma de registro das decisões tomadas.
Para esta análise, o Conselho de Classe é realizado com a participação do
colegiado, o qual se realiza através de reuniões e encontros para discussão de
propostas, análise dos serviços pedagógicos sobre o trabalho docente e equipe
pedagógica, para a busca conjunta de alternativas de ações com a comunidade
escolar, tendo em vista o avanço na prática pedagógica.
Bimestralmente, é realizado o pré-conselho de classe e, semestralmente o
conselho de classe, em datas previstas no calendário escolar letivo, sendo lavradas
atas pelo secretário do estabelecimento, em livro próprio.
O corpo docente observa em sua prática pedagógica os avanços e as
defasagens dos alunos no bimestre, fazendo apontamentos em fichas específicas
para coleta de dados. O colegiado na reunião pedagógica realiza discussões e
reflexões, que possibilitam o conhecimento da realidade educacional, em sala de
aula e, maior clareza dos fatos para possíveis tomadas de decisões conjuntas, e
estabelecimento de linhas de ações para o bimestre seguinte.
Após os pré-conselhos e conselhos de classe os dados coletados são
repassados aos alunos em sala de aula, pelos professores conselheiros que
retomam a análise com os alunos.
São elaborados Gráficos de Acompanhamento do Rendimento Escolar da
turma, para análise destes pelo corpo docente, equipe técnica e alunos,
possibilitando rever a prática pedagógica para tomada de novas posturas em sala
de aula, como: utilização de novas estratégias, metodologias e instrumentos
avaliativos diversificados.
Os professores pedagogos realizam sessões coletivas e/ou individual com
os alunos e responsáveis, levando-os à reflexão sobre a realidade atual da
sociedade brasileira quanto a importância do estudo para a possibilidade de
formação para o mundo do trabalho e para a vida. Reforça as linhas de ações
estabelecidas em reuniões para superação das situações apresentadas sobre a
18
3 classe, buscando assim no coletivo, a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem.
O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao
aluno que não obtiver aprovação final em até (02) duas disciplinas, conforme
Adendo Regimental de Acréscimo e Alteração nº 01 – aprovado pelo Parecer nº
091/2010 – SEF/EP/NRE, e homologado pelo Ato Administrativo nº 213/2010, em
18/12/2010.
Os alunos do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano
letivo quando apresentarem:
I – frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II – frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
O Sistema de Avaliação adotado é o semestral, onde os resultados das
avaliações em cada disciplina, serão registrados semestralmente e, a média anual
(MA) será obtida da média aritmética desses resultados, como segue:
MA = 1º semestre + 2º semestre
2
O Estabelecimento de Ensino adota a Síntese de Avaliação para aprovação
exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento).
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
Para efeito de promoção ou retenção de alunos, serão considerados todos
os resultados de aprendizagem obtidos no decorrer do ano letivo e, analisados em
Conselho de Classe, que aplicará as ações didático-pedagógicas.
O aluno que não obtiver média, em até 02 (duas) disciplinas, será promovido
parcialmente para a série subsequente, podendo cursar concomitantemente as
disciplinas nas quais não atingiu a média de aprovação.
18
4 As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno
contrário ao da série em que foi matriculado. O Regime de Progressão Parcial
exige, para aprovação na dependência, a frequência determinada em lei e o
aproveitamento escolar estabelecido no Regimento. Havendo incompatibilidade de
horário, será estabelecido plano especial de estudos para a disciplina em
dependência, registrando-se no Livro Registro e em relatório, o qual integrará a
pasta individual do aluno.
A avaliação final considerará, para efeito de promoção e retenção do aluno,
todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a Recuperação de
Estudos Paralela. Encerrado o processo de avaliação o Estabelecimento, registrará
na documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
Quanto ao aproveitamento de estudos, os estudos concluídos com êxito
serão aproveitados. A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no
estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins
de cálculo da carga horário total do curso.
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular. Para que o aluno possa seguir o novo currículo que far-se-à pela Base
Nacional Comum, o mesmo deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado, durante o período letivo.
Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os
quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
O Aproveitamento de Estudos envolverá a Classificação e Reclassificação,
sendo que a classificação no Ensino Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatíveis com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo serem realizados, conforme previsto no Regimento
Escolar.
18
5 A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia
o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente
do que registre o seu Histórico Escolar, conforme instruções no Regimento Escolar.
O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do
Diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de
Educação, conforme normas no Sistema Estadual de Ensino.
No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno
será convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de
ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de
Educação.
No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos
resultados.
De acordo com o Regimento Escolar, aprovado, conforme Parecer nº
021/08, de 07/02/2008, Ato Administrativo nº 026/2008 de 07/02/08, o Conselho de
Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos
didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no
Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,
indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e
aprendizagem. Após analisar as informações e dados apresentados, tem a
finalidade de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos
curriculares estabelecidos.
PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Tendo em vista a necessidade do aperfeiçoamento constante dos
profissionais na área da educação e o estímulo à reflexão, o Colégio Estadual
18
6 Professora Regina Tokano – Ensino Médio desenvolverá o trabalho de
sensibilização e estímulo à participação dos mesmos na formação continuada.
A formação continuada do Estabelecimento foi desenvolvida mediante a
participação e comprometimento de todos os envolvidos no Projeto Político
Pedagógico e realizada através de Reuniões para Planejamento, Capacitação,
Formação em Ação, Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, Grupo de
Trabalho em Rede/GTR 2012, Profuncionário, Curso de Extensão e em momentos
específicos em reuniões pedagógicas, definidas em Calendário Escolar.
Esses encontros oportunizarão momentos para discussão, análise e busca
de soluções pertinentes aos problemas enfrentados pela comunidade escolar, tais
como: evasão, atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais
e ao aluno trabalhador, prática pedagógica contextualizada, metodologias
diversificadas e Sistema de Avaliação. Para o primeiro semestre os temas de
estudo propostos serão: evasão escolar, inclusão e sistema de avaliação. Para o
segundo semestre: Prática Pedagógica contextualizada e metodologias
diversificadas. Os estudos serão acompanhados pela direção, professores
pedagogos e funcionários.
Os professores participantes do Programa de Desenvolvimento
Educacional/PDE realizam a implementação do Projeto de Intervenção na Escola
com a comunidade escolar.
Alguns professores por adesão poderão se aperfeiçoar participando de
projetos, fóruns, seminários, hora atividade interativa, palestras e/ou cursos
independentes.
O cronograma de operacionalização da formação continuada dos
profissionais da educação da Rede Pública do Paraná dividir-se-à por instância
operacional de capacitação. A programação será enviada ao Colégio, os quais
serão afixados em editais, onde os mesmos escolherão os eventos e/ou cursos
adequados aos seus perfis, de acordo com as necessidades definidas no Projeto
Político Pedagógico do Colégio.
A hora-atividade será atribuída no momento da distribuição de aulas, num
total de 20% da carga horária do professor no estabelecimento. Uma das
alternativas propostas para a superação de dificuldades detectadas quanto à
18
7 realização desta, para o envolvimento total do corpo docente do colégio, será
através do cronograma da proposta de calendário único enviado pelo NRE de
Cornélio Procópio, por área de ensino.
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
Matemática
Língua
Portuguesa
L. Estrangeira -
Inglês
História
Geografia
Filosofia
Sociologia
Arte
Educação
Física
Química
Física
Biologia
No entanto, na impossibilidade do cumprimento do cronograma acima
citado, caso os professores das mesmas disciplinas não puderem se reunir no
horário pré-determinado, este quadro será flexível de acordo com a disponibilidade
dos mesmos, possibilitando assim, o cumprimento por todos, levando-os à
realização das atividades propostas.
Para tanto, apresentamos abaixo, o quadro de horário da hora atividade dos
professores:
HORÁRIO - HORA ATIVIDADE MAIO / 2012
Nº PROFESSORES HORÁRIOS 1 ANGELICA DE ASSIS G. LUDOVICO
MAT – 3ªF – 4ª e 5ª aula 6ªF – 3ª aula
2 ANALU
NOT – 3ª F – 5ª aula
3 ALESSANDRA BABLER GUSMÃO
MAT - 3ª feira - 1ª aula
MAT - 6ª feira – 5ª aula NOT - 3ª feira -1ª e 2ª aula
4 ALICE AIKO SHIMOMURA
MAT- 5ªF -1ª,3ª,4ª e 5ª aula
5 ANA ADELIA CARUANO FRATA NÃO TEM
6 ANDERSON BENATO MANGANARO NÃO TEM
7 ANGELA MARIA RODRIGUES
MAT- 3ª feira – 3ª aula NOT- 2ª feira – 3ª aula NOT- 3ª feira – 1ª, 2ªe3ª aula
8 CARLOS ALBERTO
MAT -3ª feira – 4ª aula MAT -6ª feira – 1ª e 2ª aula
NOT - 2ª feira - 1ª aula NOT - 3ª feira – 2ª aula NOT- 4ª feira – 4ª e 5ª aula
9 CELIA SOARES DA COSTA
MAT - 2ªF – 2ª aula 5ªF - 3ª e 4ª aula
VESP- 5ªF - 3ª aula NOT – 2ªF – 5ª aula 4ªF – 3ª aula
10 CELSO BERTOLAZI NÃO TEM
18
8 11 CLAUDIA KRESSIN CAMARGO
MAT - 5ª feira – 4ª aula MAT – 6ª feira -3ªe 4ª e 5ª aula
VESP - 5ª feira – 2ª aula NOT - 4ª feira – 2ª aula NOT - 5ª feira – 2ª e 3ª aula
12 DANIELLE CRISTINA BREGANON LIC. MATERN - 29/03/2012
MAT - 5ªF. 2ª aula VESP – 4ªF - 5ª aula
13 DEBORA CRISTINA MARTINS MAT – 6ª feira – 4ª aula MAT – 5ª feira – 2ª e 3ª aula
VESP- 3ªF – 3ª aula 14 ELIZABETH HIROKO ITO
VESP – 2ª feira – 4ª aula
VESP – 5ª feira – 4ª aula
15 ELYANE CHRISTINE COLOMBAROLI PDE
16 IRIS CRISTIANE C. DA SILVA
NOT- 4ª feira – 2ª, 4ª e 5ª aula
17 IVANISE AP. GOULART DE ARAUJO
MAT - 4ª feira – 4ª e 5ª aula VESP – 4ª feira - 2ª e 3ª aula
18 IVANETE OLIVA LOZANO GREGIO
NOT - 4ª feira – 3ª aula
19 IZABEL CRISTINA CANIN LEITE
MAT - 2ª feira – 1ª aula VESP – 2ª feira - 2ª aula
20 LEANDRO APARECIDO SANTOS
VESP - 5ª feira – 2ª aula NOT – 4ª feira – 1ª, 2ªe 3ª aula
21 MARCOS ANTONIO BERTOLAZI
MAT - 2ªF - 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula VESP- 3ªF - 2ª aula
VESP – 4ª F – 4ª aula NOT – 5ª F– 1ª aula
22 MARIA ALCI DE ALMEIDA COMAR verificar
VESP – 4ª feira – 1ª aula NOT – 5ª feira – 3ª,4 ª e 5ª aula
23 MARIA DA CONCEIÇÃO B OLIVEIRA
MAT - 3ª feira – 4ª aula VESP - 2ª feira – 3ª aula VESP - 4ª feira – 3ª aula
NOT - 2ª feira – 5ª aula NOT - 4ª feira – 5ª aula4
MARIA IZABEL AMORIN ZANELATTO
MAT – 5ª feira – 2ª aul5 MAT – 6ª feira – 1ª aul6
NOT – 5ª feira – 1ª aul7 NOT – 6ª feira – 3ª aul8
22 MARINEZ PEREIRA DOS SANTOS
MAT- 4ª feira – 4ª e 5ª aula MAT - 5ª feira – 1ª e 3ª aula
23 NEUZA APRECIDA A DEPAULI
MAT - 2ª feira – 3ª aula MAT - 3ª feira – 2ª aula MAT - 5ª feira – 3ª aula
NOT - 2ª feira – 1ª aula NOT - 3ª feira – 3ª aula NOT - 4ª feira – 1ª aula
24 PATRICIA GOMES CUSTÓDIO
VESP – 2ª feira – 3ª aula
25 SANDRA REGINA DE S.REGHIN
NOT – 3ª feira – 1ª aula
26 SANDRA REGINA L. BARICHELLO
VESP - 2ª feira – 3ª aula
VESP – 3ª feira – 3ª aula NOT – 2ª feira – 2ª aula
27 SHEILA FERREIRA
MAT - 6ª feira – 3ª aula
28 SILVANA ITO
VESP – 6ª feira – 3ª aula
29 TEREZA DE LOURDES PITOLI
VESP – 6ª feira – 2ª aula NOT - 2ª feira – 4ª aula - 6ª feira – 2ª e 4ª aula
30 VALDIRENE MARIA DOS SANTOS MAT - 5ª feira – 1ª e 2ª aula
NOT- 5ª feira – 4ª e 5ª aula 31 YOSHIKO KOGA
LIC – a partir de 22/03
MAT - 4ª feira – 2ª e 3ª aula
MAT - 5ª feira – 2ª aula MAT - 6ª feira – 1ª aula VESP- 5ª feira – 4ª e 5ª aula
NOT - 5ª feira – 3ª aula NOT - 6ª feira – 3ª aula
32 GERALDO LUCIANO FERREIRA
MAT - 6ª feira – 2ª aula VESP - 2ª feira – 5² aula
18
9
Através da hora atividade existente será possível também, a realização de
estudos e discussões no espaço escolar, sobre questões atuais da educação,
realimentação do Projeto Político Pedagógico, troca de experiências e
interação/integração, possibilitando assim, a interdisciplinaridade. A comunidade
escolar sugere acréscimo na porcentagem da mesma, devido às várias atividades
inerentes ao exercício da prática pedagógica.
Para registro das horas atividades realizadas, o professor assinará o Livro
Ponto e descreverá as ações pedagógicas efetuadas, preenchendo o Relatório de
Acompanhamento destas horas em fichas próprias, por bimestre.
PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
Far-se-à necessário que o Estado se antecipe na organização das escolas
para a inclusão dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais,
tomando medidas, tais como:
. Abertura de demanda, por parte do Estado, para professor especializado em
Educação Especial e psicólogo em cada escola;
. Capacitação de todos os profissionais da escola, oportunizando o atendimento
exclusivo e paralelo aos alunos com necessidades educacionais especiais;
. Adequação complementar do espaço físico, através do Estado, para o
atendimento de tais alunos (sala de recursos, dentre outros);
. Material didático adequado para as diferentes necessidades;
. Forma de avaliação diferenciada (critérios de avaliação diferenciados);
. Elaboração de parecer descritivo por disciplina;
. Suporte pedagógico através de professor itinerante;
. Maior respaldo do Núcleo Regional de Educação, no setor de Educação Especial.
Os processos de inclusão de déficit de aprendizagem hoje existentes no
Ensino Fundamental deverão ter continuidade no Ensino Médio, pois o que se
observa é um empenho maior, por parte do Estado, no Ensino Fundamental, como
se este fosse uma terminalidade.
19
0 Para as demais deficiências, que possam existir no colégio, verificaremos
adequações já realizadas, para possíveis melhoramentos das estruturas físicas,
humanas e materiais.
Com relação à Educação das Relações Etnicorraciais, os conteúdos de
História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e indígena, estarão integrados aos
conteúdos estruturantes de todas as disciplinas. Com o apoio da Equipe
Multidisciplinar, as Múltiplas Diversidades estarão sendo desenvolvidas através de
iniciativas e ações sobre as temáticas em questão, como: divulgação e leitura da lei
e de textos informativos, reflexivos, cadernos temáticos e análise de filmes, TV
Paulo Freire, Biblioteca do Professor e Estudo do Caderno Temático: História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, por toda a comunidade escolar.
Porém, há preocupação por parte dos profissionais de que, ao trabalharem
essa temática, possam despertar sentimentos que prejudicarão o relacionamento
amistoso, hoje existente. Com isso, a Escola cria mecanismos, desenvolvendo
temáticas para conscientização e aceitação principalmente para alunos com opção
sexual diferenciada, enfrentando os preconceitos existentes, garantindo o direito ao
acesso e à permanência de todos.
A evasão escolar, maior obstáculo enfrentado pela escola, que ocorre com
mais ênfase no período noturno e, para a superação do mesmo deverá ocorrer a
compreensão da realidade social do educando, a identificação das contradições e
os motivos do problema.
Propõe-se assim, a dar continuidade em algumas alternativas estabelecidas
pelo coletivo para reverter tal situação, sendo elas: Sistema de Avaliação
Semestral, acompanhamento da frequência do aluno através do documento
denominado FICA - Ficha de Comunicação do Aluno Ausente, cartão do aluno
trabalhador, convocação aos pais de alunos com situações-problemas para
participação da vida escolar, adequação de metodologias diferenciadas, troca de
experiências entre os docentes e diálogo quanto à valorização do aluno trabalhador
como pessoa humana, levando-o a refletir sobre o término da educação básica.
Ainda no período noturno ocorre dificuldade de aprendizagem de grande
parte dos educandos, isso devido à heterogeneidade do contexto sócio-político-
econômico-cultural da comunidade local.
19
1 Como sugestões propõe-se a realização de grupos de estudos sobre
avaliação, inclusão, metodologias diversificadas, discussões de situações reais das
práticas pedagógicas alternativas, efetivando assim, o processo ensino e
aprendizagem.
Os comportamentos anômalos terão suas causas investigadas, a fim de que
se possam tomar medidas eficazes em ação conjunta com o colegiado, que
envolvam a aplicação de medidas sócio-educativas, com o objetivo de coibir ações
de indisciplina e/ou infrações por parte dos alunos, com observância das normas
vigentes (Regimento Escolar). Essas medidas buscam orientar, esclarecer,
desenvolver valores, amparando e nunca reprimindo pura e simplesmente e sim,
assistindo-os através de linhas de ações concretas estabelecidas em Reuniões
Pedagógicas, como também Reuniões de Classe, de Pais e Aconselhamento pelo
Professor Pedagogo.
As reuniões de pais acontecerão em cinco momentos específicos, sendo: a)
a primeira no início do período letivo para repasse de informações, sobre a
organização da escola e do trabalho escolar, realimentando assim o Projeto
Político Pedagógico do Estabelecimento; b) a segunda, ao final do primeiro
bimestre para acompanhamento do rendimento escolar; c) a terceira e quarta
reunião, ao final do 2º e 3º bimestres, respectivamente, onde também serão para
acompanhamento do rendimento escolar, porém divididos por séries, possibilitando
melhor atendimento individual aos pais; d) a última reunião será para divulgação de
resultados e coleta de dados com sugestões para realimentação do Projeto Político
Pedagógico para o próximo ano letivo.
Para os atos de indisciplina em sala de aula, as medidas pedagógicas a
serem utilizadas serão:
a) Orientação disciplinar: atender o aluno em toda e qualquer situação, dentro da
escola, orientando-o na busca de soluções;
b) Correspondências (convocação): que seguem às disposições previstas no
Regimento Escolar vigente, enviadas à família ou responsável, informando sobre
ocorrências disciplinares, devendo os mesmos comparecer à escola, para devidos
esclarecimentos, orientações e acompanhamento da vida escolar de seus filhos;
19
2 c) Em casos graves de violência, risco aos demais, danos graves ao patrimônio
público escolar, além da convocação da família e/ou responsável, encaminha-se ao
Conselho Escolar e posteriormente ao Conselho Tutelar.
d) Patrulha escolar – realiza Palestras Interativas para professores sobre situações
que geram indisciplina no espaço escolar e, para alunos, palestras para
conscientização destes, de caráter preventivo de grande importância a estes.
Neste ano letivo foi realizada a palestra sobre o tema: Restaurando a Família.
Os problemas que envolvem nossa sociedade, acabam por refletir no
ambiente escolar, entre eles a Violência, e cabe à escola trabalhar no intuito de
prevenir e conscientizar o educando para um convívio saudável, através de
atividades que envolvam todas as salas, para maior integração e socialização, já
no início do ano letivo, levando-os a se conhecerem mutuamente, principalmente
aqueles oriundos de outras escolas, incentivando práticas que contemplem os
valores morais e éticos, ofertando dinâmicas que desenvolvam a afetividade e
autoestima dos alunos e palestras sobre o tema ―Violência‖, dentro ou fora da
escola, para toda a comunidade escolar.
Com relação às Drogas a extensão e a gravidade do problema mostram
que é preciso encontrar novas formas de tratar a questão. A Droga deixou de ser
um caso de polícia ou uma prática de grupos marginais para se tornar um problema
da sociedade moderna. Por isso, qualquer ação verdadeiramente comprometida
com a mudança de rumos, supõe não somente a realização sistemática de
levantamentos sobre a população afetada pela droga, mas também um
envolvimento de toda a sociedade brasileira na busca de soluções. Sendo assim, o
foco principal da escola, deve ser de prevenção através de uma reflexão que
contribua para uma visão crítica das situações, problemas e consequências,
levando o aluno a desenvolver autonomia e capacidade de escolha no tocante ao
tema específico.
Para efetivação das ações preventivas ao assunto abordado, o Colégio
realiza o cumprimento à Lei, através de observação e controle maior do espaço
físico (pátio, alambrado, portão), para que os alunos não tragam produtos
estranhos ao ambiente escolar, realização de palestras e debates com profissionais
da saúde, envolvendo pais e alunos e a comunidade escolar como um todo e
19
3 procedimentos pedagógicos que desenvolvam a autoestima, a habilidade de
decidir e interagir em grupo, levando-o a identificar fatores de risco.
A escola manter-se-à aberta a pais e alunos, oferecendo oportunidades de
expressarem suas ideias, opiniões e propor soluções conjuntas.
Quanto à infra-estrutura pretende-se para o ano letivo de 2012 com recursos
financeiros oriundos da APMF, a reforma elétrica com aumento da carga de
energia. Além disso, ocorrerão manutenções e reformas do ambiente escolar.
O PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO
Partindo do pressuposto que a gestão democrática se efetiva com o trabalho
conjunto, mediante participação voltada para a qualidade do processo ensino e
aprendizagem, propõe-se realizar avaliação interna e sistemática do trabalho da
escola e do Curso Ensino Médio.
A avaliação tem como objetivos:
buscar a autonomia da escola na elaboração de instrumentos avaliativos, na
análise e tomada de decisões do desempenho profissional e pedagógico, visando a
qualidade do ensino, do curso e desempenho dos alunos;
realizar sua auto-avaliação, através da reflexão sobre a postura ética e
profissional, orientando-se melhor nas escolhas futuras e quanto à continuidade
dos estudos;
avaliar a capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos na escola para
resolução de problemas presentes no seu dia-a-dia, interpretando dados e
informações e promover espaços para análise dos resultados com o Colegiado
para tomada de decisões, sobre o desempenho profissional e processo ensino e
aprendizagem.
Os profissionais da educação serão observados conforme as suas funções:
gestão democrática, liderança administrativa, pedagógica e ética profissional,
tomada de decisões, comprometimento, esforço, cooperação, pontualidade,
assiduidade, bom relacionamento, auto-controle, visão proativa, responsabilidade,
iniciativa, respeito e execução das tarefas inerentes às funções.
19
4 ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como
finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:
I- identificação de cada aluno;
II- regularidade de seus estudos;
III- autenticidade de sua vida escolar.
Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento,
imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem, datas e
assinaturas que os autentiquem.
A Instrução nº 07/10 – SEED/DAE/CDE, de 25/10/2010 que estabelece as
normas para preenchimento do livro registro de classe na Rede Estadual de Ensino
é o documento oficial e único para o registro da frequência, do aproveitamento e
dos conteúdos ministrados na Rede Estadual de Ensino, ficando desautorizados
quaisquer outros meios de registro e de controles não oficiais. Esta instrução,
encontra-se disponível em pasta de Instruções e Orientações, na Sala do Professor
e Biblioteca do Estabelecimento de Ensino para leitura e ciência da mesma.
Os registros a serem efetuados pelos estabelecimentos de ensino devem ser
padronizados de forma que constituam a perfeita escrituração da vida escolar do
aluno e garantam a qualquer tempo, a integridade das informações, sendo que o
mesmo deve permanecer na secretaria escolar, de forma a garantir sua consulta,
quando necessária, para comprovação de atividades escolares realizadas e
resguardar direitos de docentes e discentes.
Os Livros Registros de Classe permanecerão em local adequado e seguro,
pois cada professor possui um escaninho nos armários situados em uma sala
conjugada à sala dos professores, estando disponíveis para consulta do coletivo,
separados por turma e turnos (encapados com plástico transparente de cores
diferentes). Os mesmos são acompanhados periodicamente e vistados ao final de
cada semestre pela Equipe Pedagógica.
A escrituração e o arquivamento de documentos escolares se efetuarão de
forma organizada, seletiva e acondicionadas na sala de almoxarifado tendo como
responsável a secretária do Estabelecimento de Ensino.
19
5 A Eliminação de Documentos Escolares segue a Deliberação n° 031/86,
de 05/12/86, Parecer n° 004/86 de 04/12/86.
Esta eliminação de documentos efetuar-se-à num período de 03 (três) em
03 (três) anos, podendo este prazo ser flexível devido às necessidades do
Estabelecimento de Ensino, sendo que tal procedimento foi realizado com os
documentos até o ano de 2006, lavrado em ata em 05 de março de 2012.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Avaliar significa descrever, atribuir valor, analisar, levantar hipóteses e
compreender. Deve ser gradual, constante, cumulativa e abordar o todo e suas
partes.
A avaliação institucional é um processo que tem objetivos claros negociados
pelos interessados e transparência nas ações e continuidade. O compromisso
principal dessa avaliação emancipatória, é o de fazer com que as pessoas direta
ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua própria
história e gerem as suas próprias alternativas de ações. É importante para a
comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a mantém, pois através
dela serão identificadas as qualidades, as fragilidades, os fatores que facilitam ou
dificultam a democratização e a qualificação do sistema e das instituições da Rede
Estadual, com o objetivo não apenas de tomada de consciência, mas de correção
de rumos e comprometimento com ações inovadoras que visem o avanço da
Educação Básica.
Para isso, devem existir etapas concretas que realmente efetivem esta
avaliação, que abrangerá toda a comunidade escolar, sejam pais, alunos,
professores, funcionários, direção e equipe pedagógica.
Assim, a avaliação institucional traz uma melhor compreensão da realidade
das escolas e do sistema educacional e, como consequência, elementos que
facilitarão a promoção das transformações necessárias para o avanço da qualidade
do ensino público e da gestão educacional.
19
6 É importante pensar a avaliação institucional como um processo sistemático
de discussão permanente sobre as práticas vivenciadas na escola.
A avaliação institucional, numa primeira instância, será realizada através de
uma auto-avaliação, por meio de questionários, envolvendo professores,
funcionários, direção, pais e equipe pedagógica, direcionados a sua área de
atuação. As respostas dadas serão tabuladas, mapeadas e direcionadas a fim de
que os problemas e as dificuldades surgidas sejam trabalhadas e implementadas
por ações corretivas que possibilitem a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade
do trabalho na escola.
Quanto ao aluno, em relação à avaliação institucional, utilizar-se-ão
informações já existentes, de fontes como, SAEB, Censo Escolar, SERE/SAE,
trazendo uma melhor compreensão da realidade da escola e do sistema
educacional.
Com relação ao corpo discente o mesmo participa de avaliação – Exame
Nacional do Ensino Médio (ENEM) que objetiva a melhoria da qualidade da escola
pública e o aproveitamento escolar para a inserção do mesmo em instituições de
ensino superior particular e/ou pública.
A escola oportuniza momentos de análise das questões e dos resultados
obtidos na avaliação já citada, objetivando um melhor preparo e consequentemente
melhor resultado.
Por fim, o Colegiado divulgará os resultados do processo educativo à
comunidade escolar, promovendo contatos regulares e contínuos a fim de informar
sobre ações pedagógicas, eventos festivos e culturais, aproveitamento escolar do
aluno, ações didático-administrativas e avaliação institucional na escola. Por meio
destas ações, oportunizar-se-à maior rapidez no intercâmbio das informações e
demonstração das atividades e práticas pedagógicas na comunidade escolar.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Consideramos a inclusão do estágio não-obrigatório como um ato educativo
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que visa a
19
7 preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular em instituições de educação de Ensino Médio.
O estágio não obrigatório segue a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008
que dispõe sobre o estágio de estudantes, alterando a redação do art.428 da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto Lei nº 5.452, de
1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que revoga as
Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977 e 8.859 de 23 de março de 1994, o
parágrafo único do art.82 da Lei nº 9.394/96.
Este Estabelecimento de Ensino desenvolve o estágio não-obrigatório sob a
mediação do professor orientador, designado especificamente para essa função
além de um supervisor. Esses profissionais são responsáveis pelo
acompanhamento e avaliação das atividades semestrais.
É preciso que ocorra o Termo de Compromisso, onde serão indicados as
condições de adequação do estágio à Proposta Pedagógica, entre a instituição de
ensino e a parte concedente, além da contratação pela parte concedente de seguro
contra acidentes pessoais em favor do estagiário.
Os alunos matriculados neste Estabelecimento de Ensino poderão realizar
estágio não-obrigatório em atividades que possibilitem a integração social, o uso de
novas tecnologias, produção de textos, aperfeiçoamento do domínio do cálculo e
da oralidade, compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:
Planejamento;
Organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O presente Projeto Político Pedagógico, resultado de uma ação colegiada,
de todas as instâncias escolares: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil,
Equipe Multidisciplinar e comunidade escolar exigiu profunda reflexão sobre as
finalidades da escola, que tem como parâmetro a explicitação do seu papel social e
a clara definição dos caminhos, formas operacionais e ações a serem
19
8 empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo, elementos estes
que facilitarão a promoção das transformações necessárias para o avanço da
qualidade do ensino público e da gestão educacional.
O processo de construção aglutinou crenças, convicções, conhecimentos da
comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em
compromisso político e pedagógico coletivo. Para isso, foi necessária a
compreensão e análise do processo que ocorre no interior da escola e das salas de
aula e, as relações pedagógicas, como são concebidas, executadas e avaliadas no
Currículo Escolar.
Tais dados serviram para clarificar as questões prioritárias e propor
alternativas de solução, pois conhecer a escola mais de perto significa colocar uma
lente de aumento na dinâmica das relações e interações que constituem seu dia-a-
dia, apreendendo as forças que a impulsionam ou que a retêm, identificando as
estruturas de poder e os modos de organização do trabalho escolar e analisando a
dinâmica de cada sujeito neste complexo interacional.
Num trabalho e esforço coletivo de construção foram tomadas decisões
sobre a seleção de valores a serem consolidados, a busca de pressupostos
teórico-metodológicos postulados por todos, a identificação das maiores aspirações
das famílias em relação à escola na educação de seus filhos e da população e na
contribuição específica que será oferecida ―para o desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho‖.
Desta forma, por meio do Projeto Político Pedagógico em ação, formam-se
as personalidades dos alunos fortalecendo cada um dos membros da escola que,
consciente dos objetivos a serem alcançados, o seu significado e os valores que
os sustentam, podendo reavaliar a própria prática, as suas vidas e as suas
prioridades.
Assim sendo, o Projeto Político Pedagógico em questão, concebido,
executado e avaliado na perspectiva do coletivo, constitui-se na ferramenta por
excelência na construção da autonomia da escola a partir da ressignificação de
suas práticas e de todo o trabalho escolar, em um instrumento valioso de mediação
entre ansiedades, desejos e intenções dos sujeitos escolares e o planejamento
concreto de suas ações cotidianas.
19
9 O Projeto Político Pedagógico foi realimentado em reunião pedagógica no
primeiro semestre e encaminhado para aprovação e homologação do Núcleo
Regional de Educação.
Considerando a necessidade do acompanhamento, avaliação e realimentação
do Projeto Político Pedagógico pelas instâncias escolares (Conselho Escolar,
APMF, Grêmio Estudantil, Equipe Multidisciplinar, Técnico-Administrativa e Corpo
Docente do Colégio) este processo deu-se em momentos específicos de
capacitação, em reuniões pedagógicas do corrente ano letivo, conforme Calendário
Escolar/2012.
Temos claro, que sua efetivação só dar-se-à na condição de assumir
coletivamente o que aqui se propõe, e a certeza única da necessidade de que
―rever sempre‖ é fundamental no processo de envolver o homem em sociedade
como papel central.
CONSELHO ESCOLAR:
01- Presidente: Tatiane Rodrigues da Silva
02- Representante da Equipe Pedagógica: Raia Zebian
04- Representante do Corpo Docente: Alice Aiko Shimomura
05- Representante dos Func. Administrativos/T: Tânia Regina de Camargo
Gusmão
06- Representante dos Func. Serviços Gerais/G./T: Regina Jesus de Mirnada
07 - Representante do Corpo Discente/T: Daniel Yuiti Tagame
08- Representante dos Pais de alunos/T: Aparecido Cecílio da Cruz
08- Representante do Grêmio Estudantil: Gabriel Gomes Estopa
09 - Representante do Mov. Soc. Da Comunidade: Silvania Adriana Moreira
Miasaki
________________________________
Tatiane Rodrigues da Silva Comar
Diretora
20
0 ____________________________________
Marinez Pereira dos Santos
Diretora Auxiliar
_____________________________________
Maria Inês Campos Lima Moreira
Professora Pedagoga
______________________________________
Raia Zebian
Professora Pedagoga
______________________________________
Selma Maria Sindici Koga
Professora Pedagoga
_______________________________________
Ariadne Rodrigues Passos Geraldo
Presidente da APMF
________________________________________
Luciana Cristina Cano Picone
Agente de Execução – Técnico Administrativo
Uraí, 31 de maio de 2012.