Conceitos Básicos de Informática REDES DE COMUNICAÇÃO Maria Aparecida Castro Livi...

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Conceitos Básicos de Informática

REDES DE COMUNICAÇÃO

Maria Aparecida Castro Livicidalivi@inf.ufrgs.br

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Instituto de Informática

2II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Objetivos Conceituar redes de computadores. Conceituar redes de comunicação de dados. Identificar os elementos estruturais básicos de

uma rede de comunicação de dados. Conceituar sub-rede de comunicação de

dados. Identificar as topologias de redes de curta distância. Conceituar backbone de uma rede. Identificar e descrever os tipos de rede por extensão

geográfica e suas características principais. Conceituar de cliente e servidor.

3II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Objetivos

Conhecer características básicas de aplicações via redes.

Descrever as características básicas de serviços de dados existentes no Brasil.

4II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Evolução dos Sistemas de Comunicação de Dados: quanto ao processamento

Processamento centralizadoHardware, software e armazenamento concentrados em um único local.Dados são coletados e levados ao computador, resultados são levados ao usuário.

Processamento descentralizadoProcessamento é realizado pelo computador

ao qual o terminal está ligado, não necessariamente o computador central.

5II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Processamento centralizado

Modalidades:

Local

À distância

6II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Processamento centralizado:modalidade local

Computador de grande porte (mainframe) atende às necessidades de processamento.

7II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Processamento centralizado:modalidade à distância

•Terminais burros (sem capacidade de processamento) ligados através de uma rede de teleprocessamento ao computador central.

•Envolve meios e equipamentos que garantam o transporte da informação de onde é gerada para onde será processada.

•Acesso ao computador central é descentralizado, mas processamento ainda é centralizado.

8II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Burroughs - B6700 (UFRGS, década de 1970), mainframe que atendia processamento centralizado nas modalidades local e à distância

9II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Processamento descentralizado

Modalidades:Redes de computadores “Uma rede de computadores é uma coleção de

computadores autônomos, porém interconectados, capazes de trocar informação entre si.”

(Definição de A. S. Tanenbaum)O usuário deve gerenciar pessoalmente a rede.

Sistemas distribuídosTipo especial de rede onde o local de processamento é transparente para o usuário.O sistema operacional de rede atende o funcionamento da rede.

10II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Redes de

Comunicação de

Informação

11II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Redes de Comunicação de Informação

Conjunto de sistemas de processamento ou Equipamentos de Terminação de Dados (ETDs), interligados através de um sistema de comunicação, que permite a troca de informações entre eles.

Informação: dados de computador ou serviços multimídia (voz, áudio, vídeo), gerados em tempo real ou obtidos a partir de dispositivos de armazenamento de massa.

12II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Equipamentos de terminação de dados

(ETDs)São os sistemas de processamento de informação finais, capazes de gerar e/ou consumir informação.

Estão conectados à sub-rede de comunicação.

Neles são processadas as aplicações ou os serviços do usuário.

Ex.: computadores, servidores, dispositivos de vídeo ou áudio, etc.

13II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Evolução dos Sistemas de Comunicação : quanto à estrutura

• Ligação ponto a ponto

• Rede de comunicação de dados

• Com concentrador de terminais

14II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Ligação ponto a ponto entre dois

Equipamentos Terminais de Dados (ETDs)

15II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Concentrador de terminais ou HUB

16II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

ETD

ETDA

ETD

ETD

ETD

ETD

ETD

ETDETD ETD

ETDB

ETD

ETD

ETD

ETD

ETDETD

ETD

ETD

ETDETD

ETD

ETD

Nó4

Nó6

ETD

Nó7

Nó8

ETD

ETD

Sub-RedeComunicações

Nó3

Nó1

Nó2

Nó5

LEGENDAEnlace de AcessoEnlace de RedeConexão de Rede

Estrutura básica de uma rede de informação

17II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Redes de Comunicação de Informação (cont.):

Elementos estruturais básicos: equipamentos terminais de dados (ETDs);

sub-rede de comunicação;

protocolos.

18II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Sub-rede de comunicaçãoComposta essencialmente pelos nós da rede, que são interconectados pelos enlaces de comunicação.

Nós: também chamados de roteadores ou comutadores. São sistemas intermediários que têm como função principal determinar o melhor caminho para que o fluxo de informação chegue ao seu destino.

19II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

EnlacesEnlaces de acesso

podem ser curtos, de alguns metros a alguns quilômetros (ex.: pares de fios telefônicos).

Meios: canal de rádio freqüência (acesso sem fio), pares de fios trançados, cabos coaxiais e fibras ópticas.

Enlaces de comunicação entre nós da sub-rede:

também chamados de troncos ou links, são formados normalmente por canais digitais do sistema de telecomunicações público (capacidade variando de alguns mega bits por segundo até dezenas de giga bits por segundo).

20II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Protocolos

Regras que regulamentam a troca de informações entre os ETDs e os nós da sub-rede de comunicação.

Exemplos de tipos de protocolos: de acesso do ETD ao nó de acesso; de comunicação entre nós ao longo da rede até o ETD remoto, etc.

Os protocolos que cooperam entre si para viabilizar a troca de informação entre aplicações dos ETDs definem a chamada pilha de protocolos de comunicação da rede.

21II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Arquitetura de rede

A arquitetura de uma rede é o conjunto formado por: nós da sub-rede; enlaces de comunicação; enlaces de acesso; conjunto de protocolos que atuam

entre os ETDs e os nós da rede.

22II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

MR OSI (ISO) Modelo de Referência para Interconexão

de Sistemas Abertos

Este modelo de referência, segundo a ISO (International Standard Organization), é largamente empregado em redes.

Segundo este modelo a interação entre duas aplicações de dois ETDs dá-se segundo um modelo de sete níveis ou camadas.

23II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas Abertos - MR

OSI (ISO) (cont.):

Os sete níveis ou camadas: nível físico; nível de enlace; nível de rede;

nível de transporte; nível de sessão; nível de apresentação; nível de aplicação.

Preocupação é com a comunicação confiável dos dados entre ETDs.

Funções e serviços elaborados pelos diferentes protocolos de comunicação convergem para a aplicação sendo executada.

24II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Níveis superiores

ETD

Protocolo de Aplicação

Protocolo de Transporte

Protocolo de Rede

Protocolo de Elace

Pilha de Protocolos

HUB

ETD

Gateway

Roteador

Conexão entre dois ETDs passando por duas redes e diferentes equipamentos intermediários.

Figura superior: Topologia

Figura inferior: modelagem da topologia segundo o modelo MR-OSI

25II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Topologias de redes:

Topologia física definida pela maneira como:

se distribuem espacialmente os nós da rede;

pela forma como se interligam esses nós.

Topologia é definida normalmente a partir de um critério que visa atender uma exigência específica da rede: alta vazão, baixo atraso, alta confiabilidade, economia de enlaces, etc.

26II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Topologias de redes (cont.)

A extensão geográfica importante na definição da topologia de uma rede.

Nessas topologias, cada ETD é simultaneamente também um nó da rede exercendo funções de encaminhamento de dados para um ETD remoto.

Redes de pouca extensão geográfica, chamadas de redes locais ou LANs, utilizam topologia do tipo anel, barra ou estrela.

27II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Topologias básicas

em redes de curta distância:

•Anel

•Barra

•Estrela

28II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Topologia de rede: anel

29II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Topologia de rede: anel

Vantagem: protocolo de acesso simples.

Cada estação que também é um nó tem o direito de usar o anel de forma seqüencial.

Desvantagem: pouca confiabilidade.

Rompimento do anel, no meio físico, ou por um defeito de um nó, compromete toda a estrutura.

30II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Topologia de rede: barra

31II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Topologia de rede: barra

Vantagem: todos ouvem o que está sendo transmitido, mas cada estação, que também é um nó, só fica com os pacotes que lhe são destinados.

Desvantagem: como disciplinar o acesso das estações à barra, já que todas partilham o mesmo meio.

32II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Topologia de rede: estrela

33II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Topologia de rede: estrela

Vantagem: transmissão de uma estação sempre é repassada pelo nó central (repetidor) para todas as demais estações.

Desvantagem: como disciplinar o acesso das estações ao nó central.

34II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Rede Núcleo ou Backbone de uma rede

O conjunto de nós de trânsito de uma rede é chamado de núcleo dessa rede, ou também, de seu backbone (espinha dorsal).

Nó de trânsito: nó que tem a função única de direcionar o tráfego nas suas portas, de acordo com o destino final dos dados. Nunca um dado tem por destino final um nó deste tipo.

35II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Rede Núcleo ou Backbone de uma rede (cont.):

O principal objetivo do núcleo de uma rede é o encaminhamento rápido dos pacotes recebidos nos nós de acesso para os nós de destino.

O núcleo é constituído de enlaces de alta velocidade e de nós de comutação rápida.

36II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Fonte: http://www.mct.gov.br/temas/info/Relatorios/Relatorio2001/Graficos/Image22.gif

37II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Um único salto ou hop

ETDA

LegendaSwitch Router (Possui tantofunções de router como deswitch)

Roteador IP

Switch Routerda Rede NúcleoRoteadores de

Borda ou deAcesso

Rede Núcleo

ETDB

A

B

Rede de dados com rede núcleo

38II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Tipos de rede por extensão geográfica:

PAN (ou WPAN) (Personal Area Network)

Alguns metros. 2 Mbits/s.

LAN (Local Area Network)

Alguns quilômetros. 10Mbit/s a 10 Gbit/s.

MAN (Metropolitan Area Network)

Centenas de quilômetros. 155Mbit/s a 10Gbit/s WAN (Wide Area Network)

Nacional e internacional. 64Kbit/s a Tbit/s.

39II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Redes PAN ou WPAN*

Redes de curtíssima distância que utilizam comunicação sem fio (canais de rádio freqüência).

O Bluetooth surgiu a partir de um Grupo de Interesse Especial integrado pela IBM, Intel, Nokia e Toshiba.

Interconectam dispositivos de rede, multimídia e processamento de dados em distâncias de poucos metros, normalmente em uma mesma sala.

O padrão que mais se impôs é conhecido comercialmente como Bluetooth.

* Wireless Pan

40II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Redes LAN

Surgiram na década de 80.

Principais funções:

Compartilhamento de periféricos;

Compartilhamento de software;

Compartilhamento de informações (BDs).

41II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Redes LAN

Permitem comunicação e intercâmbio de informações entre usuários, agilizando as funções normais de escritório (ex.:correio eletrônico).

Características: flexibilidade de expansão física e lógica;

opção econômica para usuários de processamento de dados em relação aos mainframes.

42II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Redes LAN (cont.)

Padronizadas segundo três padrões da IEEE, que tinham por objetivo a automação de escritórios, integração de múltiplos serviços e automação de fábrica.

Ethernet: implementação da Digital, Intel e Xerox com base nos padrões IEEE. É um estrondoso sucesso comercial. Estima-se que mais de 90% das redes locais instaladas em nível mundial são do tipo Ethernet.

43II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Redes MAN(Metropolitan Area

Networks) Redes MAN, mais redes locais LAN, fazem parte das

tecnologias de acesso à INTERNET, ou seja, ISP (Internet Service Provider).

Tecnologias MAN mais representativas no acesso a ISPs:

ADSL: acesso por par telefônico, em taxas de no máximo 2Mbits/s.

cable-modem: utiliza canais partilhados do sistema de televisão a cabo CATV, com taxas de usuário final da ordem de 1Mbit/s.

44II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Essas redes são suportes de telecomunicações que cobrem distâncias que vão a dezenas de milhares de quilômetros.

Redes WAN(Wide Area Networks)

O meio utilizado é preferencialmente as fibras ópticas.

Presentemente o tráfego de dados supera o tráfego de voz nos sistemas de telecomunicações, para fazer face à essa demanda otimizou-se o tráfego de dados para taxas da ordem de tera bits por segundo (Tbit/s).

A Internet e as redes corporativas usam para comunicações a longa distância esse suporte oferecido pelas concessionárias de telecomunicações.

45II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

PAN

ISP – Internet Service Provider

LAN

MAN

LAN

LAN

WAN

LAN

LAN

LAN

LAN

MAN

Backbone Nacional ouInternacionallAN

Interconexão de redes com diversas extensões geográficas

46II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Arquitetura cliente/servidor Cliente: computador com hardware

capaz de suportar o software necessário à sua ligação a uma rede.

Servidor: computadores que compartilham seus discos e periféricos com as estações clientes.

47II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Algumas aplicações via redes

Correio Eletrônico

News

BBS (Bulletin Board System)

Teleconferência

48II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Empresas que fornecem serviços de telecomunicações

e comunicação de dados:

Embratel Brasil Telecom (telefonia fixa

Centro-oeste , Sul e parte da região Norte)

Telefonica (São Paulo) Telemar (Norte e Nordeste)

49II - UFRGS - Profa. Maria Aparecida C. Livi - Redes de Comunicação v.3

Serviços de comunicação de dados disponíveis no

Brasil Linha discada: rede telefônica comum

discada (tarifa: uso e distância). Linha privativa: linhas para transmissão

exclusiva de dados (custo mensal fixo). Acesso à Internet: todas as empresas que

atuam no setor são ISPs (Internet Service Providers).

Acesso de alta velocidade para a Internet por cable modem (pelas Nets), ADSL (pelas Teles)