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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos
Associação de Resistências
Projeto FEUP 2016/2017 ‐‐ MIEEC:
Prof. Doutor Manuel Firmino da Silva Torres Prof. Doutor Paulo José Lopes Machado Portugal
Equipa 1 MIEEC09_4:
Supervisor: Prof. Doutor Helder Filipe Duarte Leite
Monitor: Pedro Miguel Leão Guedes
Estudantes & Autores:
Carla Reisinho up201606232@fe.up.pt Luís Sousa luis.miguel.sousa@fe.up.pt
Francisco Fernandes up201604114@fe.up.pt Rui Barbosa up201605740@fe.up.pt
Hugo Bronze up201603474@fe.up.pt
Resumo
Neste trabalho, iremos verificar a lei da associação de resistências assim como
algumas relações entre Intensidade, Resistência e Tensão relacionando essas.
Palavras‐Chave
Circuitos elétricos;
Diferença de potencial;
Corrente elétrica;
Fonte de tensão;
Lei de Ohm;
Resistência.
Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências 2 /22
Agradecimentos
A realização deste trabalho não teria sido possível sem a disponibilidade e o auxílio
de alguns membros da comunidade FEUP.
Agradecemos, em particular, ao Prof. Doutor Helder Leite e ao monitor Pedro
Guedes, por todo o apoio, esclarecimento de dúvidas e modo atento com que nos
orientaram.
Também pretendemos agradecer a todos os palestrantes da Semana do Projeto
FEUP, pela partilha de conhecimentos com que nos brindaram.
Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências 3 /22
Índice Resumo 2
Palavras‐Chave 2
Agradecimentos 3
Índice 4
Lista de figuras 5
Lista de Símbolos 6
1. Introdução 7
2. Teoria e Técnica 7 2.1 Diferença de Potencial ou Tensão 8 2.2 Intensidade da Corrente elétrica 8 2.3 Resistência 10 2.4 Lei de Ohm 11 2.5 Associação de resistências em paralelo e em série 12 2.6 Equações 13
3. Métodos e Materiais 13 3.1 Material utilizado: 13 3.2 Métodos 14
3.2.1 Experiência nº1 14 3.2.2 Experiência nº2 14 3.2.3 Experiência nº3 15 3.2.4 Experiência nº4 15 3.2.5 Experiência nº5 16 3.2.6 Experiência nº6 16
4. Resultados 17 4.1 Experiência 1 17 4.2 Experiência 2 18 4.3 Experiência 3 18 4.4 Experiência 4 19 4.5 Experiência 5 19 4.6 Experiência 6 19
5. Discussão 20
6. Conclusão 21
7. Referências bibliográficas 22
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Lista de figuras
● Figura 1 (página 9) ‐ Analogia do reservatorio de agua: tensão (Sparkfun.
2013. Voltage, Current, Resistance, and Ohm's Law .)
● Figura 2 (página 9) ‐ Analogia do reservatorio de agua: intensidade da
corrente elétrica igual (Sparkfun. 2013. Voltage,
Current, Resistance, and Ohm's Law .)
● Figura 3 (página 10) ‐ Analogia do reservatorio de agua: intensidade da
corrente elétrica maior e menor (Sparkfun. 2013.
Voltage, Current, Resistance, and Ohm's Law .)
● Figura 4 (página 10) ‐ Analogia do reservatório de água: resistência
(Sparkfun. 2013. Voltage, Current, Resistance, and
Ohm's Law .)
● Figura 5 (página 11) ‐ Gráfico relação Intensidade/Tensão
● Figura 6 (página 12) ‐ Associação de resistências em série (Wikipédia. 2016.
Resistência Elétrica.)
● Figura 7 (página 12) ‐ Associação de resistências em série (Wikipédia. 2016.
Resistência Elétrica.)
● Figura 8 (página 14) ‐ Esquema do circuito da experiência 1
● Figura 9 (página 14) ‐ Esquema do circuito da experiência 1
● Figura 10 (página 14) ‐ Esquema do circuito da experiência 2
● Figura 11 (página 15) ‐ Esquema do circuito da experiência 3
● Figura 12 (página 15) ‐ Esquema do circuito da experiência 4
● Figura 13 (página 16) ‐ Esquema do circuito da experiência 5
● Figura 14 (página 16) ‐ Esquema do circuito da experiência 6
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Lista de Símbolos
● U ‐ tensão;
● R ‐ resistência;
● I ‐ intensidade da corrente;
● f ‐ frequência;
● cl ‐ cadência luminosa;
● Φ ‐ fluxo luminoso;
● P ‐ Potência;
● ɳ ‐ eficiência energética (informação do produto);
● V ‐ volt;
● Ω ‐ ohm;
● lm ‐ lúmen;
● W ‐ watt;
● A ‐ ampére;
Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências 6 /22
1. Introdução
A realização deste trabalho teve como intuito ganhar familiaridade com a utilização
de componentes de um circuito elétrico e os aparelhos relacionados com a análise desses
circuitos. Este estudo possibilitou‐nos obter uma melhor compreensão das leis que regem
os comportamentos da corrente elétrica e da sua ação sobre os já referidos componentes.
Utilizando uma abordagem experimental, ou seja, construindo pequenos circuitos
elétricos, tentamos comprovar certas leis, tais como a lei de associação de resistências e
a lei de Ohm.
Para melhor exposição deste nosso trabalho, apresentamos nos capítulos seguintes
uma contextualização teórica dos temas propostos e a metodologia utilizada para
concretização do objetivo a que nos propusemos assim como a descrição e apresentação
dos resultados das experiências efetuadas, bem como respetivas conclusões.
2. Teoria e Técnica
Quando começamos a explorar o mundo da eletricidade e eletrónica , é fundamental
começar por perceber os essenciais de Corrente, Tensão e Resistência elétrica.
A eletricidade é o movimento ordenado de eletrões. Os eletrões carregam uma carga
que pode ser usada para realizar trabalho. Telemóveis, Televisões e qualquer dispositivo
elétrico utilizam o movimento dos eletrões para funcionar.
Um circuito é visto como um ciclo fechado que permite às cargas circular. Os
componentes que escolhemos incluir no circuito, utilizam a carga para realizar trabalho.
Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências 7 /22
2.1 Diferença de Potencial ou Tensão
“Corresponde à diferença de energia potencial elétrica, por unidade de carga,
entre dois pontos. Pode‐se também definir como o trabalho realizado para
movimentar uma carga elétrica entre os dois pontos.” A unidade de medida é o Volt
(V), denominada em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta, e equipamento
que permite medir esta grandeza elétrica designa‐se por Voltímetro . Pode ser
representado como U ou T.
Fidalgo, Nuno, Helder Leite. 2016. Conceitos Fundamentais de Circuitos, Associação
de Resistências, Trabalho Laboratorial ‐ Guião ‐ Grupo A .
2.2 Intensidade da Corrente elétrica
“Corrente elétrica – I : corresponde ao fluxo, mais ou menos ordenado, de
portadores de carga elétrica livres. A corrente elétrica I mede, por definição, a
quantidade de carga por unidade de tempo que atravessa uma determinada secção
(transversal) de um fio elétrico. “
Fidalgo, Nuno, Helder Leite. 2016. Conceitos Fundamentais de Circuitos,
Associação de Resistências, Trabalho Laboratorial ‐ Guião ‐ Grupo A .
I = ΔtΔQ
Assim, a corrente elétrica é tanto maior quanto maior for o número de cargas que
atravessam a secção e a velocidade a que elas a atravessam. A unidade de medida é o
Ampere (A) e equipamento que permite medir esta grandeza elétrica designa‐se por
Amperímetro .
1 A = 6.241*10 18 eletrões por segundo a passar por um ponto do circuito
Uma analogia muito usada para explicar a relação entre Tensão e Intensidade da
Corrente é comparação com um reservatório de água. Na qual, a água pode ser
representada pelas cargas de condução, o fluxo pela Intensidade da Corrente e a
Tensão pela pressão à saída do reservatório.
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A pressão no final do cano pode ser associada à Tensão e
a água no tanque representa as cargas de condução no
sistema, quanto maior a carga , maior a pressão no final do
cano (Tensão).
Quando há um decréscimo na quantidade de água que
percorre o tubo a pressão no fim do cano irá diminuir e
consequentemente a quantidade de água que percorre o
sistema. Ou seja, o fluxo de água no cano irá diminuir o que
nos leva à Intensidade da Corrente. Podemos então pensar
na quantidade de água que flui pelo cano como a
intensidade da corrente.
Para determinarmos o fluxo de água, devemos medir o volume do líquido que
passa pelo cano num determinado intervalo de tempo. Em paralelo, no que toca a
eletricidade, medimos a quantidade de carga que flui por uma zona do circuito, num
intervalo de tempo definido.
Este exemplo, demonstra que para o fluxo de água
( I ) ser igual em dois reservatórios que diferem na saída
do tubo, uma mais estreita que a outra, é necessário que
a quantidade de água (carga) no tanque com uma saída
mais estreita seja maior, aumentando assim a pressão ( U )
no cano mais estreito. Esta limitação dada pela
envergadura do cano introduz um novo conceito, o de
resistência.
Resumindo, quanto maior a pressão (Tensão), maior o
fluxo (Intensidade) e vice versa.
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2.3 Resistência
Continuando com a nossa analogia consideremos agora dois tanques com
diferentes envergaduras .
A resistência pode ser vista como a razão pela qual
não conseguimos ter o mesmo fluxo de água
(Intensidade) , em canos com espessura diferente mas
pressão (Tensão) igual. Isto é, o cano mais estreito
apresenta uma maior resistência à passagem da água,
mesmo sabendo que a pressão à saída do cano é igual
em ambos.
Dois circuitos com diferente resistência mas
com a mesma Tensão, irão ter fluxos diferentes de
passagem da corrente, ou seja , Intensidades
diferentes. O circuito com maior resistência irá
permitir que menos carga flua, ao contrário, do
circuito com menor resistência que será mais
propício à passagem de corrente.
Percebendo já a maneira como estes três
conceitos se relacionam, podemos agora introduzir
a lei de Ohm.
Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências 10 /22
2.4 Lei de Ohm
Os materiais oferecem resistências diferentes à passagem de corrente elétrica e
cada um pode mesmo apresentar valores diferentes para a resistência tendo em conta
a Tensão a que está sujeito (a uma temperatura constante).
Chamamos de condutores óhmicos aos condutores que apresentam sempre a
mesma resistência quando há variações de I e U, ou seja, aqueles em que I e U são
diretamente proporcionais.
Lei de Ohm‐ “A uma temperatura constante, existe uma razão constante entre
a diferença de Potencial aplicada a um condutor e a Intensidade da corrente que o
percorre.”
Assim, tem‐se todas as relações já referidas no decorrer da explicação dos três
conceitos considerados fundamentais(Intensidade da Corrente, Tensão e Resistência)
e o enunciado da Lei de Ohm.
R = IU
Nota: é de salientar, que componentes eletrónicos como lâmpadas incandescentes
com filamentos de tungsténio, apesar de terem filamentos compostos por um
condutor óhmico, devido ao aumento da sua temperatura quando percorrido por uma
corrente, a resistência varia.
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2.5 Associação de resistências em paralelo e em série
“Num sistema de duas resistências ligadas em série, a corrente é a mesma nas
duas resistências. A diferença de potencial no sistema é a soma das diferenças de
potencial em cada resistência...”
Villate, Jaime E. 2014. Eletricidade, Magnetismo e Circuitos .
Tem‐se :
U U (I ) (I ) I R R ) U sistema = 1 + 2 = * R1 + * R2 = * ( 1 + 2
R I U sistema = sistema *
I I R R ) R R R Rsistema * = * ( 1 + 2 ⇔ sistema = 1 + 2
“Num sistema de duas resistências ligadas em paralelo, a diferença de potencial é
a mesma nas duas resistências. A corrente no sistema é a soma das correntes em cada
resistência…”
Villate, Jaime E. 2014. Eletricidade, Magnetismo e Circuitos .
Tem‐se :
R sistema = I 1 + I 2 =UR1+ U
R2= U * )( 1
R1+ 1
R2
I sistema =U
Rtotal
URtotal
= U = ) ⇔ ( 1R1+ 1
R21
Rtotal= 1
R1+ 1
R2
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2.6 Equações
Equação 1: → Lei de OhmU = R * I
Equação 2: U total = U 1 +U 2
Equação 3: RRtotal = R1 + R2 = 2
Equação 4: 1Rtotal
= 1R1+ 1
R2+ 1
R3
Equação 5: f = 2cl
Equação 6: P = ηΦ
Equação 7: P = R V 2
Equação 8: ⇔R V 2
= ɲ Φ V = √ ɲ
Φ R*
3. Métodos e Materiais
3.1 Material utilizado:
● Fontes de Tensão e corrente DC;
● Gerador de sinal sinusoidal;
● Lâmpadas;
● Voltímetro;
● Ohmímetro;
● Luxímetro;
● Placa de montagem (Breadboard);
● Fios condutores;
● Sistema de registo laboratorial;
● Osciloscópio;
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3.2 Métodos
3.2.1 Experiência nº1
b
Ajustamos primeiramente a fonte para 5V e colocamos, na breadboard, a lâmpada
em série com o sistema, e utilizando o multímetro na funcionalidade de voltímetro,
registamos o valor da tensão nos terminais da lâmpada. Já utilizando o mesmo
multímetro, porém usando na função de ohmímetro registamos a resistência da
lâmpada, com o circuito desligado. Como não se encontrava à nossa disposição
nenhum luxímetro, utilizamos uma aplicação de telemóvel e enrolamos uma folha de
papel na forma de um cilindro para isolar a lâmpada o máximo possível da iluminação
da sala. Assim, usando este processo, medimos e registamos o fluxo luminoso da
lâmpada.
3.2.2 Experiência nº2
Nesta experiência começámos por colocar de parte a fonte de tensão utilizada
anteriormente e ligar o circuito a duas fontes de tensão reguláveis uma para 2V e a
outra para 3V. De seguida, utilizando um multímetro na função de voltímetro,
medimos a tensão nos terminais de cada bateria e em seguida a tensão da série de
baterias. Finalmente utilizamos novamente o telemóvel e a folha de papel para medir
e registar o valor do fluxo luminoso da única lâmpada do circuito.
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3.2.3 Experiência nº3
Nesta experiência começámos por colocar duas lâmpadas em série, ligadas por
uma fonte de 5V. Registamos, usando o multímetro na função de ohmímetro, a
resistência de cada lâmpada individualmente e a resistência da série. Agora na função
de voltímetro, utilizámos o multímetro para medir e registar a tensão nos terminais de
cada lâmpada e nos terminais da série. Por fim, usando o telemóvel apontamos os
lumens medidos pelo mesmo em cada lâmpada.
3.2.4 Experiência nº4
Demos início a esta experiência colocando 3 lâmpadas em paralelo com o sistema,
e através do multímetro na função de ohmímetro anotamos os valores de resistência
obtidos para cada lâmpada individualmente e para o coletivo das 3. Com o multímetro
na funcionalidade de voltímetro registámos o valor da tensão do paralelo de lâmpadas.
Logo após, usando o telemóvel como luxímetro apontamos os valores de luminosidade
obtidos para cada lâmpada.
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3.2.5 Experiência nº5
Nesta experiência utilizamos a mesma fonte de tensão de 5V num circuito onde
ligamos duas lâmpadas em paralelo em série com uma terceira lâmpada. De seguida
medimos e registamos os valores da resistência de cada lâmpada individualmente e da
associação de lâmpadas. Medimos também a tensão nos terminais do paralelo das duas
lâmpadas e na terceira lâmpada, valores que registamos também na tabela de
resultados. Finalmente utilizando o processo do telemóvel e da folha de papel
medimos o fluxo luminoso de cada lâmpada.
3.2.6 Experiência nº6
Ao contrário das experiências anteriores, nesta experiência utilizamos uma fonte
de tensão que produz uma corrente elétrica que pode ser observada num osciloscópio
sob a forma de uma onda sinusoidal para alimentar o circuito constituído por uma
lâmpada. Partimos de um sinal com frequência de 0 Hz que fomos aumentando até um
valor de 1 Hz. Seguidamente partimos para a análise da cadência luminosa da
lâmpada. Após a contagem registamos o valor na tabela de resultados e demos a
experiência por terminada.
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4. Resultados
Tabela 1 ‐ Resultados experimentais
Experiência Nº Lâmpadas Tensão
da
Fonte
Resistência
Lâmpadas
Resistência
Total
Tensão nos
terminais
das
lâmpadas
Tensão
Total
Fluxo luminoso
1 1 5,00 V 12,0 Ω ‐‐‐ 5,04 V ‐‐‐ 18 lm
2
(duas fontes
de tensão)
1 2,00 V ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ 5,00 V 19 lm
3,00 V ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐
3 2 (série) 5,00 V 12,3 Ω 24,200 Ω 2,46 V 5,00 V 6 lm
11,1 Ω 2,56 V 6 lm
4 3 (paralelo) 5,00 V 10,1 Ω 7,100 Ω
(valor
teórico 3,33)
‐‐‐ 4,96 V 19 lm
9,60 Ω ‐‐‐ 19 lm
10,6 Ω ‐‐‐ 20 lm
5
2 (paralelo)
5,00 V 10,5 Ω 21,100 Ω ‐‐‐ 0,91 V 4 lm
14,0 Ω ‐‐‐ 3 lm
1 (série) 12,3 Ω ‐‐‐ 4,04 V 16 lm
4.1 Experiência 1
A partir da Lei de Ohm foi possível calcular a corrente absorvida pela lâmpada
(equação 1):
I1 = 125,04
, 2 A = 0 4
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4.2 Experiência 2
Nesta experiência foram usadas duas fontes de tensão reguláveis, uma para 2V e
outra para 3V logo, a tensão total é igual à soma das tensões das duas fontes (equação
2):
2 5V U total = + 3 =
A corrente permanece igual relativamente à experiência 1:
I2 = 5 12 , 2 A ≈ 0 4
O mesmo acontece com o fluxo luminoso:
18 Φ1 =
19 Φ2 =
Φ Φ1 ≈ 2
4.3 Experiência 3
A resistência total de um circuito com duas lampadas em serie é igual à soma da
resistência nos terminais de cada lâmpada (equação 3):
12, 11, 23, Ω Rsoma = 3 + 1 = 4
24, Ω Rtotal = 2
A intensidade da corrente elétrica é aproximadamente metade da medida na
experiência 1:
(Exp. 1: Rtotal = Rlâmpada I1 = RU
Exp. 3: R total =2 R lâmpada1 I3 = U2R
Como U é igual nos terminais da fonte de tensão, em ambas as experiências
então:
)I3
I1 =RU
U2R
⇔ I3 = 2I1
I = 524.2 0, 1 A = 2
2 0, 2 A I1 ≈ * I3 ≈ 4
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Porém, o fluxo luminoso é idêntico para as duas lâmpadas e é aproximadamente
metade do fluxo luminoso de uma só lâmpada em série:
Φ 6 lm Φ1 = 2 =
4.4 Experiência 4
Pela equação 4, o valor da resistência total poderia ser obtido através da
igualdade:
, 1Rtotal
= 110,1 +
19,6 +
110,6 ⇔ 1
Rtotal= , 70 3
porém a resistência total medida foi de 7,100 Ω.
Quanto ao fluxo luminoso, este é aproximadamente igual nas três lâmpadas:
Φ Φ 19 lm Φ1 ≈ 2 ≈ 3 ≈
4.5 Experiência 5
Expressão matemática que caracteriza a relação de resistências é traduzida pela
soma da resistência da lâmpada em série e da resistência do paralelo de lâmpadas:
R R Rtotal = 1 + 2
A diferença de fluxo luminoso observada deveu‐se ao facto de duas das lâmpadas
se encontrarem ligadas em paralelo e da terceira se encontrar ligada em série.
4.6 Experiência 6
Durante a experiência foi possível observar que a lâmpada acendeu 15 vezes e
apagou 15 vezes, o que se traduz numa cadência luminosa de 30, ao longo de 15
segundos.
51 * f = 230 ⇔ f = 15
15 = 1
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5. Discussão Na experiência 1 realizou‐se unicamente a medição do valor da tensão nos terminais
do circuito que logicamente seria um valor próximo da Tensão da fonte. Ora, tendo sido
utilizada uma fonte de 5V e a medição ter sido de 5,04V conclui‐se que este pequeno
desvio deve‐se simplesmente à incerteza dos aparelhos de medição.
Na experiência 2 mediu‐se o valor da tensão de cada uma das fontes e os resultados
foram precisamente os valores pretendidos, pois as fontes eram reguláveis e os valores no
mostrador do voltímetro eram iguais aos dos mostradores das fontes de tensão.
Na experiência 3, estando as lâmpadas ligadas em série, o valor da resistência total do
circuito deveria ser ditado pela equação 3, no entanto o pequeno desvio obtido deveu‐se a
erros experimentais como o aquecimento do circuito, pois a resistência de um componente
varia com a temperatura.
Na experiência 4 o resultado obtido na medição da resistência das 3 lâmpadas foi de
7,10 Ω, no entanto, teoricamente, através da equação 4, deveria ter sido obtido um valor
próximo de 3,33 Ω. Ora este desvio deve‐se a erros experimentais, como por exemplo a
medição feita ser a da resistência total do circuito e não a das 3 lâmpadas isoladamente.
Na experiência 5 o valor da resistência do circuito, visto que este é constituído por
duas lâmpadas em paralelo em série com uma terceira, deveria ser ditado pela aplicação
da equação 3, ora sendo a média das resistências um valor na casa dos 10 Ω, seria lógico
que o valor da resistência do circuito rondasse os 20 Ω. Então o pequeno desvio deve‐se
novamente aos mesmos erros experimentais já ocorridos e evidenciados na discussão das
experiências anteriores.
Na experiência 6 não houve espaço para grandes erros uma vez que a frequência de
oscilação tomou um valor baixo que permitia poucos ciclos à lâmpada tornando a
contagem dos mesmos bastante simples e eficaz.
É de salientar que com o decorrer da experiência verificou‐se um aumento da
temperatura dos componentes.
Como o mesmo componente tem valores de resistência diferentes para temperaturas
diferentes, quando comparados valores de resistência em diferentes experiências, será
então normal que apareçam algumas imprecisões.
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Este facto pode ser comprovado por :
ef 1 T ref )] R = R * [ + α * ( − T
R‐ Resistência do condutor à temperatura T
R ref‐ Resistência do condutor a uma temperatura Tref
‐ coeficiente de temperatura do condutor a Trefα
T‐ Temperatura do condutor em Tref
Tref ‐ Temperatura referência que é especificada em (de geralmente 20 º C)α
6. Conclusão
Depois da realização das experiências e respetiva análise dos dados, chegamos à
conclusão que:
Um sistema composto por uma fonte de Tensão de 5V e uma lâmpada terá o mesmo
comportamento que um sistema composto por duas fontes de Tensão, uma 2V e uma de
3V. Ou seja, quando temos duas fontes de Tensão em série, estas agem de maneira
idêntica a uma fonte de Tensão com Diferença de Potencial igual à soma das duas fontes
em série.
Num circuito com uma lâmpada em série e duas em paralelo, a intensidade da
corrente nos terminais das duas lâmpadas em paralelo é igual à intensidade nos terminais
da lâmpada em série.
A Tensão nos terminais de duas lâmpadas em paralelo é igual à Tensão em cada uma
dessas lâmpadas.
A Tensão total do circuito é dada pela soma das Tensões dos vários módulos em série.
A Intensidade num circuito com duas lâmpadas em série é metade da Intensidade num
circuito com uma lâmpada.
A Resistência total de um sistema composto por várias lâmpadas em paralelo é dada
por : 1Rtotal
= 1R1+ 1
R2+ 1
Rn , n ∈ N
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7. Referências bibliográficas
● Fidalgo, Nuno, Helder Leite. 2016. Conceitos Fundamentais de Circuitos,
Associação de Resistências, Trabalho Laboratorial ‐ Guião ‐ Grupo A . Porto: FEUP.
Acedido a 27 de Setembro de 2016
● Sparkfun. 2013. Voltage, Current, Resistance, and Ohm's Law . Acedido a 18 de
Outubro de 2016.
https://learn.sparkfun.com/tutorials/voltage‐current‐resistance‐and‐ohms‐law
● Wikipédia. 2016. Resistência Elétrica. Acedido a 18 de Outubro de 2016.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia_el%C3%A9trica
● Villate, Jaime E. 2014. Eletricidade, Magnetismo e Circuitos . Porto: FEUP. Acedido
a 18 de Outubro de 2016.
http://fisica.fe.up.pt/eic0014/eletricidade_20140107.pdf
● Maciel, Noémia, Jaime E. Villate, Carlos Azevedo, F. Maciel Barbosa. Eu e a Física
12 2ª parte Física 12 o ano . 1 a Edição. Porto: Porto Editora, 2015
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