Contexto Colonial: a formação do povo brasileiro...•Entre o fim do século XVIII e o início do...

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Contexto Colonial: a formação do povo brasileiro

• A formação do povo brasileiro é baseada em três povos:

• Índios.

• Europeus;

• Africanos;

•Durante a colonização, as miscigenações entre essasmatrizes étnicas deram origem a três tipos de mestiços:

•Mulato: mestiço do branco com o negro;

• Caboclo: mestiço do índio com o branco;

• Cafuzo: mestiço do índio com o negro.

• Alguns hábitos da cultura indígena foram incorporadospelos europeus, tais como:

• Alimentos: mandioca; milho; guaraná e palmito.

•Objetos e utensílios: rede de dormir; jangada; armadilhasde caça e pesca; instrumentos musicais.

• Vocabulário: palavras da língua Tupi como Curitiba, Piauí,Caju, Mandioca, Jacaré, Sabiá, Tietê, Tatu, Abacaxi, entreoutras.

• Técnicas: trabalho com cerâmica, preparo da farinha demandioca e de milho.

• Hábitos: uso do tabaco, banho diário e diminuição dasroupas.

1808: a família Real no Brasil

Outro país que abandonou obloqueio foi a Rússia.

Em 1812, Napoleão decidiuinvadir a Rússia...no inverno.

Dos 600 mil soldados quemarcharam para a Rússia,apenas 40 mil voltaram.

•Bloqueio continental:

• A derrota da França para os ingleses fez com queNapoleão adotasse uma medida econômica como formade retaliação. Proibiu os países sob seu comando decomercializarem com a Inglaterra. Portugal, entretanto,que tinha dívidas com a Inglaterra, não cedeu aobloqueio.

• Acompanhados por uma esquadra inglesa, a família Realdeixou Portugal em 1808, ato que obrigou D. João atransferir o governo para o Brasil.

Rebeliões:Conflitos entre Colonos e

Colonizadores

•As primeiras revoltas tinham como objetivo mudar apolítica colonial, mas sem a intenção de separar a regiãorebelada de Portugal.

• Entre o fim do século XVIII e o início do séc. XIX, asrevoltas mudaram seu caráter, pois queriam a separaçãoda colônia da metrópole. Eram o sinal de esgotamento dosistema colonial.

•Neste cenário, destacam-se a Conjuração Baiana (1798),a Inconfidência Mineira (1789) e a RevoluçãoPernambucana (1817)

Inconfidência Mineira - 1789

• Em Minas, grande parte da população colonial vivia namiséria. A situação se agravou com o declínio naexploração do ouro na segunda metade do século.

•O governo português passou a elevar os impostos, o queaumentou a revolta popular.

•Membros da elite colonial a se reunir e planejar ummovimento contra as autoridades portuguesas.

• Influência de Montesquieu, Voltaire e Diderot; Independência dos EUA.

•O plano dos Inconfidentes:

• Separar Minas de Portugal;

•Criar uma universidade em Vila Rica;

•Criar um tipo de serviço militar obrigatório;

• Incentivar a natalidade;

• Os inconfidentes foram descobertos por meio dedelatores. Dos doze envolvidos, onze tiveram a sentençade morte revertida em degredo para outras colônias.Tiradentes foi o único enforcado e esquartejado.

Conjuração Baiana (1798)

• Foi um movimento totalmente oposto do mineiro: foiprotagonizado por homens brancos e negros pobres. Aelite baiana distanciou-se quando percebeu a tomadapopular.

• Participaram da revolução:

• Soldados brancos; negros livres e escravos;

• Alfaiates;

• Padeiros;

• Sapateiros

• Padres.

Plano

•O fim da dominação portuguesa;

•Proclamação da República;

•Abolição da escravidão;

•Aumento da remuneração dos soldados;

•Abertura dos portos a navios de todas as nações;

•Melhorias nas condições de vida da população;

•Quando começou a repressão, não faltaraminformantes que denunciassem o plano.

•Quase sessentas pessoas foram presas e processadaspor conspiração e traição.

•As penas mais severas recaíram sobre os líderes darevolução.

•Em novembro de 1799, quatro líderes foramenforcados e esquartejados em praça pública.

Revolução Pernambucana (1817)

• A Revolução Pernambucana tem início com a insatisfaçãodos moradores da região depois do aumento deimpostos e da falta de assistência da corte com agrande seca de 1816.

• A estadia da família real tornou-se muito cara para apopulação, por isso os impostos foram elevados. A quedano preço do açúcar e do algodão também exaltou osânimos.

Plano

• Extinguir alguns impostos;

• Elaborar uma constituição

•Decretar a liberdade religiosa e de imprensa para todos,exceto os escravos.

• Para não se indispor com os senhores de engenho,defendiam uma abolição “lenda, gradual e legal”.

• A Rev. Pernambucana é o único movimento antes daindependência que passou da fase de conspiração e tomouo governo (75 dias).

Independência ou Morte...

•O processo de independência nas Américas.

• Todo o processo de independência das Américas haviachegado ao seu auge. As revoluções liberais tomaramconta do continente e derrotaram as tropas da Espanhaque haviam sido enviadas para conter o motim.

• A revolta contou, inclusive, com camadas mais baixas dapopulação, como cidadãos pobres e escravos libertos.

• Esse era o preço que a elite brasileira não estava dispostaa pagar: uma revolução escrava.

• A independência do Haiti entre o fim do século XVIII e oinício do século XIX havia sido fruto de uma rebelião deescravos.

•O maior temor da aristocracia brasileira – totalmentedependente do braço escravo – era que a rebelião tomasseconta das Américas e que o próprio Brasil fosse a bola davez.

• Todo o processo de independência deu-se em torno dafigura de D. Pedro do 7 de setembro. Mas em que o Brasilera independente? Em absolutamente nada.

•O 7 de setembro de 1822 assumiu um caráter muitomais emblemático.

•A real ruptura do Brasil com Portugal é por meio daAssembleia Constituinte em junho de 1822.

•Ante a recusa de Portugal em aceitar a independênciabrasileira, só restava proclamar a ruptura, mesmo quepara isso fosse necessário um confronto armado, parao qual Portugal não estava minimamente preparado.

Primeiro Reinado (1822-1831)

•O reconhecimento da Independência;

•A Constituição de 1824:

• Judiciário;

• Legislativo;

•Executivo;

•Moderador.

•Sistema eleitoral.

Referências bibliográficas

• COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. SãoPaulo: Saraiva, 2012, p. 444-505.

• POLIEDRO. Pré-Vestibular: livro 2. São José dosCampos: Editora Poliedro, 2002, p. 7-25.

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