Contin Gencia

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TEORIA DA CONTINGÊNCIA ESTRUTURAL

Modelo Teórico da Contingência Organizacional

Pressupostos Básicos

1. A Teoria Contingencial analisa a estrutura das organizações.

2. As organizações são únicas.

3. A abordagem contingencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional.

Modelo Teórico da Contingência Organizacional

4. A estrutura varia de acordo com os fatores contingenciais

5. Diferentes ambientes requerem diferentes desenhos organizacionais para obter eficácia.

6. O propósito da pesquisa contingencial é identificar os fatores contingenciais para promover a adequação da estrutura organizacional.

Abordagem Contingencial O que seria a Teoria da Contingência Estrutural?

1. É a teoria de relatividade (tudo é relativo), não existe uma formula padrão pra se administrar;

2. O ambiente é fator primordial na estrutura e no comportamento das organizações.

3. De um lado o ambiente oferece oportunidades e recursos, de outro impões coações e ameaças à organização.

4. A tecnologia é uma variável importante para o ambiente.

Abordagem Contingencial Anos 50 – teoria contingencial desenvolveu-se

sobre tópicos como decisões em pequenos grupos e liderança

Incerteza da tarefa – coração do conceito de contingência

Hipótese central – tarefas de baixa incerteza são executadas mais eficazmente por meio de hierarquia centralizada.

As Pesquisas

A estrutura da Organização e seu funcionamento

dependem da interface com seu ambiente externo

Nova concepção de organização!

Desenho Mecanístico Desenho Orgânico

• Coordenação centralizada.

• Padrões rígidos de interação em cargos bem definidos

• Limitada capacidade de processamento da informação.

• Adequado para tarefas simples e repetitivas.

• Adequado para eficiência da produção.

• Elevada interdependência.

• Intensa interação em cargos auto-definidos, flexíveis e mutáveis.

• Capacidade expandida de processamento da informação.

• Adequado para tarefas únicas e complexas.

•Adequado para criatividade e inovação.

Pesquisa de Burns e Stalker

Pesquisa de Joan Woordward

Percebeu que a tecnologia aplicada explicava a estrutura da organização.

1. Tecnologia de Operação simples, produtos singulares, fabricação em pequenos lotes – Organização orgânica

2. Produção em massa ou mecanizada – Organização mecanicista3. Produção por processo contínuo – Organização mecanicista/

orgânica

Concluiu que a tecnologia vai muito além que a produção ela influencia na organização por completo.

Concluiu que a tecnologia vai muito além que a produção ela influencia na organização por completo.

Pesquisa de Lawrence & Lorsch Iniciaram o uso do termo Teoria da Contingência;

A taxa de mudança ambiental afeta a diferenciação e a integração da organização.

Organizações cuja estruturas adequaram-se ao ambiente obtiveram melhor desempenho.

Pesquisa de Alfred Chandler

Concluiu que a estrutura organizacional depende da estratégia mercadológica.

Concluiu que a estrutura organizacional depende da estratégia mercadológica.

Pesquisou sobre mudanças estruturais nas organizações e suas relações com a estratégia de

negócio utilizadas.

Outras Contribuições..

Thompson (1967) O ambiente molda a estrutura organizacional, especializa-se para atender as demandas ambientais.

Blau (1970) Quando a organização cresce em tamanho ela se estrutura de forma mais elaborada.

Grupo de Aston Distinguiu empiricamente 2 grandes dimensões:

1. Estruturação das atividades – regras, procedimentos, especialização funcional.

2. Concentração da autoridade – centralização na tomada de decisão.

Síntese das Conclusões

NÃO HÁ UMA ÚNICA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, QUE SEJA EFICAZ, PARA TODAS AS ORGANIZAÇÕES;

A ESTRUTURA DE UMA ORGANIZAÇÃO SÃO DEPENDENTES DA INTERAÇÃO COM O AMBIENTE EXTERNO E TECNOLÓGICO;

A OTIMIZAÇÃO DA ESTRUTURA, QUE ENGLOBA A ORGANIZAÇÃO FORMAL E INFORMAL, VARIA EM FUNÇÃO DOS FATORES CONTINGENCIAIS

Modelo Teórico da Contingência Organizacional

A estrutura organizacional muda junto com as incertezas do ambiente advindas do processo de crescimento;

A estrutura é afetada por fatores interno e externos;

O Paradigma de Pesquisa da Teoria ContingencialA maioria das Pesquisas iniciais

Teoria Base – Funcionalismo Sociológico (Burrel e Morgan, 1979)

O Funcionalismo sociológico determina a função dos componentes da sociedade para o bem-estar social.

1900 1910 1920 1930 1940 19501950 19601960 19701970 19801980 19901990

O Paradigma de Pesquisa da TCE Funcionalismo Organizacional

Postula que a estrutura organizacional é montada pra ser funcional.

Pressupostos Básicos

1. Variam suas posturas conforme ambiente.

2. Objetivo central: Ser eficaz.

O Paradigma de Pesquisa da TCE Primeiras Pesquisas:

1. Utilizam-se de método seccional

Pesquisas mais sofisticadas:

1. Foco nas definições operacionais

2. Atenção a confiabilidade do que foi mensurado

3. Estatísticas mais sofisticadas - Estatísticas multivariada

4. Evoluíram da monocausalidade para multicausalidade

O Paradigma de Pesquisa da TCE Limitações das Pesquisas:

1. Há poucas informações acerca dos tomadores de decisões.

2. Ausência de análise ao nível dos atores humanosA análise objetivaria mostrar como o fator humano influencia

na construção estrutural das organizações.

A Fase de Ciência Normal: Replicação e Generalização O que seira a fase da ciência norma?

Fase em que consistiu na reaplicação das pesquisas sobre a Teoria da Contingência a fim de consolidar os resultados e generalizá-los

A Fase de ciência Normal: Replicação e Generalização

O que foi ratificado?

1. Muitos dos principais resultados em termos de contigência-estrutura foram confirmados.

2. Tamanho é a principal contingência para estruturas burocráticas das atividades.

Dinâmica da Casualidade

Os modelo contingenciais enfocam apenas determinados pares de fatores contingenciais e estruturais

Ex. Tamanho e Burocracia / Estratégia e Estrutura

Não existe uma teoria da contingência, mas apenas uma coleção de teorias que constituem na melhor das

hipóteses, uma abordagem contingencial.

Dinâmica da Casualidade Como se respondeu a crítica?Teoria da Adaptação Estrutural para adquirir a adequação –

SARFIT.

Ciclo da Adaptação

Mudança de contingência

Inadequação

Adequação

Adequação Estrutural

Nova Adequação

Dinâmica da Casualidade

Argumentos Contrários a idéias SARFIT – correlações entre cada contingência e estrutura signiicam processos causais diferentes do modelo de SARFIT.

Os estudos da teoria da contingência são seccionais são;

Dinâmica da Estratégia e Estrutura A adequação da estrutura a estratégia organizacional

é fundamental para um bom desempenho.

Donaldson (1987)

Hill et al. (1992)

Contingência causa a estrutura no longo prazo

Dinâmica da Estratégia e Estrutura Donaldson(1987) – combinou dados de estudos de

estratégia e estrutura em cinco países.

Quando a mudança organizacional é examinada com um modelo que captura todo processo, a TCE é confirmada;

TCE – A estratégia modela a estrutura.

Escolhas Estratégicas Teoria Contingencial - determinista

Contingências Estrutura

As Organizações curvam-se ao imperialismo ambiental.

Crítica ao determinismo da TCE:As contingências influenciam a estrutura

organizacional, mas há um grau de liberdade para os administradores façam suas escolhas.

Escolhas Estratégicas- Crítica a TCE Administradores podem conservar uma estrutura

inadequada por um longo tempo.

Inadequação não é mais tolerável – altera-se a contingência para que a estrutura se ajuste.

Escolha estratégica – desafio para TCE

Escolhas EstratégicasCrítica a TCE

A adequação pode ser adquirida alterando a contingência de forma a se adequar a estrutura.

Papel do indivíduo na formatação da estrutura organizacional.

Teoria da Escolha Estratégica – estímulo para exame detido de itens da TCE.

Adequação e DesempenhoIdéia Central da Teoria da Contingência:

A adequação entre estrutura e contingência ambiental afeta do desempenho organizacional.

Drazin e Van de Ven (1985) – considerar a adequação entre a variável contingencial e todas as variáveis estruturais.

Modelo Multivariado

Quais as contingências que se aplicam a cada estrutura.

O Desafio de Outros Paradigmas Meados dos anos 70 – novos paradigmas na

sociologia e economia:

1. Teoria da Dependência de Recursos (Escolha Estratégica)

2. Teoria Ecológica Populacional (Sobrevive o mais adaptado)

3. Teoria dos Custos econômicos de Transações (Desempenho das empresas vinculado aos custos das transações)

Reflexões sobre o Paradigma da Teoria da Contingência Estrutural A Teoria Contingencial recebe a atenção de

muitos pesquisadores;

Ela não é aceita universalmente;

O desenvolvimento da ciência propriamente dita ocupa poucos estudiosos;

Alguns problemas da teoria estão sendo esclarecidos.

Nota Técnica A Teoria da Contingência Estrutural - mais amplo

trabalho publicado, lidando com análise organizacional;

1. É a teoria de relatividade (tudo é relativo),não há uma única melhor maneira (the best way) de se organizar;

2. As grandes variáveis contingencializadoras: Tamanho e Meio Ambiente.

3. O paradigma triunfou uma vez que foi “abraçado” pela comunidade científica;

A Teoria da Contingência é mais flexível que as tradicionais.

TEORIA INSTITUCIONAL E DEPENDÊNCIA DE RECURSOS NA ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL:

Uma Visão Complementar

Carlos Ricardo RossetoAdriana Marques Rosseto

RAE-eletrônica, v.4 -2005

Introdução Adaptação às mudanças do ambiente tem sido uma

área central do estudo das organizações (GINSBERG; BUCHHOLTZ, 1990; HREBINIAK; JOYCE, 1985).

Literatura conceitual X Investigação empírica

O processo de adaptação organizacional é chamado de administração estratégica.

O processo de adaptação envolve elementos externos e internos.

Introdução O debate entre os estudiosos do processo de

adaptação estratégica tem se centrado em dois aspectos:

1. A visão determinista (ambiente impera)

2. Visão voluntarista/ escolha estratégica (foco no indivíduo)

Determinismo Versus Voluntarismo Determinismo ambiental e escolha estratégica são

vistos como mutuamente exclusivos.

Astley e Van de Ven (1983) - questões de pesquisa a respeito de organizações complexas deveriam admitir ambas as visões e justapor estas visões.

Miles (1980) - questão do determinismo e do voluntarismo tem que ser reformulada do “se?” para “quanto?”

Determinismo Versus VoluntarismoEm resumo... Visão determinista - preocupação básica está na

adequação da estrutura e processos organizacionais ao ambiente;

Visão voluntarista - tratam os padrões de mudança das organizações como conseqüência das respostas dos executivos às mudanças ambientais.

Determinismo Versus Voluntarismo 2 Aborddagens distintas sobre os processos de

adaptação estratégica organizacional:

1. Abordagem Institucional

2. Pespectiva da Dependência de recursos

A Perspectiva Institucional A perspectiva Institucional baseia-se no determinismo

ambiental.

A estrutura organizacional deve ser LEGITIMADA

Estrutura Legítima é a estrutura aceita pelo ambiente (suas normas e crenças vão ao encontro as exigências ambientais).

A Perspectiva Institucional A meta é ser similar (uniforme) as empresas

legitimadas (adequadas).

A legitimação algumas vezes levam a perda em eficiência.

A Perspectiva Institucional Conceito de isomorfismo para explicar a forma como as

características organizacionais são modificadas para aumentar a compatibilidade com as características ambientais

Busca de autodefesa em relação aos problemas que não conseguem resolver com idéias criadas por elas próprias.

O isomorfismo é um conjunto de restrições

A Perspectiva Institucional

DiMaggio e Powell (1983): identificam três mecanismos através do qual a mudança isomórfica institucional ocorre:

1) Isomorfismo coercivo;

2) Isomorfismo mimético;

3) Isomorfismo normativo.

A Perspectiva da Dependência de Recursos

Considera o ambiente como fonte de influência nas organizações, mas de uma maneira diferente.

Se concentra no papel da gerência em captar recursos para obter performance satisfatória.

Mudanças no meio ambiente ocorrem, em parte, pela determinação dos administradores

As organizações tentam se relacionar ativamente com o ambiente

A Perspectiva da Dependência de Recursos Elemento chave - escolha estratégica

A perspectiva da Escolha Estratégica enfatiza as explicações não determinísticas

Aldrich e Pfeffer (1976) - existem três maneiras nas quais as escolhas estratégicas operam em relação ao ambiente:

- Quem toma as decisões tem autonomia.- Intenção de manipular o ambiente- Condições ambientais são percebidas de maneira diferente por

diferentes pessoas.

Pontos ConvergentesPontos Divergentes

Perspectiva Institucional Perspectiva da Dependência de Recursos

Escolha organizacional restringida pelas pressões externas. Ambientes são interconectados

Ambiente institucional/ Sem comportamento de escolha

Ambiente da tarefa/Comportamento de

Escolha Ativo

Interconectados Pressões invisíveis Pressões visíveis

Sobrevivência Isomorfismo Adaptação

Sensibilidade às demandas Aderência à regras Administração de recursos escassos

Busca de Estabilidade e Previsibilidade

Persistência OrganizacionalHábitos e Convenções de

maior valor social

Redução da Incerteza/ Poder e influência

Busca de Legitimidade Mais valor socialConformidade a critérios

externos

Mobilização recursos/Controle dos

critérios externos

Organizações são interesses dirigidos

Interesses Institucionalmente definidos/Submissão

Interesses Políticos e calculados/Não submissão

Análise Comparativa das Perspectivas Institucionais e da Dependência de Recursos

As duas perspectivas diferem em suas tipificações sobre a influência organizacional em resposta ao ambiente e na utilização de estratégias.

Ambas operam sob duas diferentes suposições teóricas, mas os teóricos de cada uma parecem estar movendo-se juntos.

Assim, estas duas perspectivas parecem oferecer visões complementares das decisões estratégicas nos processos de adaptação organizacional.

Conclusão O estudo do processo de adaptação estratégica organizacional

se consolida a partir das diversas abordagens propostas.

Forte potencial de complementaridade entre as abordagens - concepção a respeito do ambiente, como fator chave do funcionamento organizacional

Conclusão As mudanças no ambiente empresarial têm gerado processos

tão complexos e distintos de adaptação das empresas ao ambiente que só podem ser explicadas a partir dos pressupostos das duas perspectivas.

Necessidade de utilizar, de maneira combinada, as aplicações das diversas teorias.

Ambiente geral e ambiente de tarefa.

Fornecedores Empresa Clientes

Ambiente de TarefaConcorrentes

Entidades Reguladoras

Ambiente Geral

Condições Tecnológicas

Condições Legais

Condições Políticas

Condições Culturais

Condições Ecológicas

Condições Econômicas Condições Demográficas