Post on 07-Apr-2016
Controle das principais pragas da mandioca
Aldomario NegrisoliElio Guzzo
MIP - Manejo Integrado de Praga
MIP - Manejo Integrado de Praga
Sistema de manejo de pragas que associa o ambiente e a dinâmica
populacional da praga. Utiliza todas as técnicas apropriadas, de forma
tão compatível quanto possível que mantenha a população da praga
em níveis abaixo daqueles capazes de causar danos econômicos.
Monitoramento
Monitoramento e captura de adultos
• Armadilhas luminosas (AL)• Armadilhas de feromônio sexual (AF)
Principais Pragas
Considerações importantes sobre o controle químico
Manejo de pragas
Controle químico
• Monitoramento e NC - Nunca aplicar com base em calendários
• Retardar a primeira pulverização o máximo possível
• Inseticidas seletivos nos estágios iniciais das culturas
Manejo de pragas
Controle químico
Produtos sugeridos em pulverização:
• Produtos aprovados pelo MAPA • Necessidades de testes de eficácia e seletividade
(Validação)
Controle químico
Emprego do controle químico
Controle químico
• Aplicar com predominância de pragas jovens - Mais suscetíveis e mais expostas aos inseticidas
• Pulverizar somente nos níveis de ação para a praga• Pulverização com rotação do grupo químico e do
modo de ação dos produtos
Características para escolha dos inseticidas
mecanismo ação 1 mecanismo ação 2 mecanismo ação 1
Rotação de produtos
Por que usar inseticidas seletivos?
Potencial biótico
Capacidade máxima de
reprodução de um organismo sem controle
Potencial biótico
Capacidade máxima de
reprodução de um organismo com controle
v
Nível de dano
Resistência ambiental
É a resistência do ambiente
ao crescimento das populações
Uso de inseticidas seletivos
Nível de dano
Nível de Dano
Nível de Dano
Manejo da resistência
Pressão de seleção
Pressão de seleção
Pressão de seleção
Pressão de seleção
Pressão de seleção
Rotação de princípios ativos
Rotação de princípios ativos
Por que não misturar?• Os inseticidas comerciais são lançados no mercado com
uma eficiência comprovada;
• Não se pode prever o resultado da mistura (- Eficiente? + Tóxica?);
• Não previne o surgimento de resistência se não conhecer a natureza do mecanismo;
• Necessidade de conservar os inimigos naturais;
• Necessidade de poupar produtos para outras pragas com poucas opções de rotação.
Considerações importantes sobre Controle Biológico
Estratégia 1 – preservação dos Inimigos Naturais
MIP: Controle Biológico
• utilização de inseticidas seletivos• Retardar o uso de inseticidas de amplo espectro
Estratégia 2 - Liberação de Inimigos Naturais • Baculovirus,• Bt • Trichogramma
Seletividade – Trichogramma spp.
Inseticidas para controle de lagartas
Seletividade de Produtos Fitossanitários aos Inimigos Naturais
Produtos biológicos para o Manejo de Pragas
Extensionistas,Consultores, Cooperativas, Associações e
todos os envolvidos na
cadeia produtiva
Empresas
Universidades e Instituições de Pesquisa
Produtor
Devemos intensificar a assistência agronômica em todas as lavouras, com profissionais competentes e com ótima qualidade em seus serviços.
Trabalho Cooperativo
Obrigado!
Casos de Sucesso de Controle Biológico Clássico no Brasil
• importação de parasitóides exóticos [microimenópteros da família Encyrtidae, Acerophagus coccois e Aenasius vexans (Venezuela) e Apoanagyrus diversicornis (Colômbia)] para o controle biológico clássico de Phenacoccus herreni
• Primeiramente foram criados no Centro Internacional de Agricultura Tropical/CIAT-Colômbia, levadas à Embrapa Meio-Ambiente-Jaguariúna/SP e posteriormente foram enviados à Embrapa Mandioca e Fruticultura, para serem criados massalmente e liberados em campo.
Casos de Sucesso de Controle Biológico Clássico no Brasil
Liberação dos parasitóides
• os parasitóides são multiplicados em plantas de mandioca infestadas pela cochonilha;
• liberados em áreas com presença da praga, em pontos distantes 40km um do outro (facilitar os estudos de estabelecimento, dispersão e eficiência dos parasitóides introduzidos).
• Bahia (total de 26.920 liberações, realizadas no mesmo dia em que eram emergidos).
• Pernambuco (total de 9.010 liberações, realizadas após 24 h, no final da tarde).
Estabelecimento e dispersão dos parasitóides• monitoramentos a cada 2 semanas para constatar a presença e
dispersão dos parasitóides introduzidos;