CONTROLE DE ENERGIAS – BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO EM USINA...

Post on 21-Apr-2015

114 views 5 download

Transcript of CONTROLE DE ENERGIAS – BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO EM USINA...

CONTROLE DE ENERGIAS – BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO

RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO EM USINA HIDROELÉTRICA

Duke Energy: Liane DildaValdinei MiquelimMarcos Antonio Galera

Qualisseg: José Henrique Farber

CONTEUDO DA APRESENTAÇAO

• HISTÓRICO DA EMPRESA• LOCALIZAÇÃO DAS USINAS

• CORTE TÍPICO DE UMA USINA HIDRELÉTRICA

• ESTATÍSTICA E HISTÓRICO DE ACIDENTES

• OBJETIVO

• INTRODUÇÃO

• REFERÊNCIAS

• PERCEPÇÃO DO RISCO

• FASES DE IMPLANTAÇÃO

• SITUAÇÃO ANTERIOR X ATUAL

• EXEMPLOS DE ADAPTAÇÃO EM EQUIPAMENTOS

• TREINAMENTO DE PESSOAL PRÓPRIO E CONTRATADO

• CONSIDERAÇÕES ACERCA DA IMPLANTAÇÃO

• CONCLUSÕES

Privatização - 28.07.1999 (DEI-EUA)Privatização - 28.07.1999 (DEI-EUA) Geração e Comercialização de Energia ElétricaGeração e Comercialização de Energia Elétrica 8 Usinas Hidrelétricas - Rio Paranapanema8 Usinas Hidrelétricas - Rio Paranapanema Escritório Sede em São PauloEscritório Sede em São Paulo 2.307 MW capacidade instalada2.307 MW capacidade instalada

HISTÓRICOHISTÓRICO

LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO DAS USINASDAS USINAS

CORTE TÍPICO DE UMA UHE

Reservatório

Captação deÁgua

Gerador

Transfor-mador

Turbina

ESTATÍSTICAS E HISTÓRICO DE ACIDENTES

1998/1999 - 3.200 notificações nos EUA, mais de 4 milhões de dólares em multas, descumprimento da norma OSHA4 1910.147

A norma teve como objetivo evitar 100 mortes e 60.000 lesões anuais decorrentes de acidentes em serviços e/ou manutenção de máquinas e equipamentos.

14 anos depois de promulgada, estudos e debates identificam aspectos a serem melhorados.

Entre 1982 e 1997, dos 1.281 acidentes fatais investigados pela NIOSH3, 152 envolveram falhas no controle das energias, distribuídos da seguinte forma:

*Fatality Assessment and Control Evaluation (FACE) – NIOSH, 1999.

Estudo conduzido pelo Sindicato norte-americano de trabalhadores da indústria automobilística, aeroespacial e de máquinas agrícolas em 1997, concluiu que 20% dos acidentes ocorridos entre 1973 e 1995 foram atribuídos à falhas no Controle de Energias Perigosas

FALHA QUANTIDADE PERCENTUAL

DESENERGIZAÇÃO, ISOLAMENTO OU DISSIPAÇÃO DE ENERGIAS INCORRETOS

124 81,6

BLOQUEIO E SINALIZAÇAO INCORRETOS 17 11,2

FALHA EM VERIFICAR SE O EQUIPAMENTO FOI DESENERGIZADO

11 7,2

TOTAL 152 100

OBJETIVOAPRESENTAR O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE DE ENERGIAS – BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO EM UMA USINA HIDROELÉTRICA, DETALHANDO AS FASES DE IMPLANTAÇÃO E OS RESULTADOS OBTIDOS.

INTRODUÇÃOA PREOCUPAÇÃO COM A SEGURANÇA DURANTE A REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS É ALVO CONSTANTE DOS PROFISSIONAIS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM TODO O MUNDO.

REFERÊNCIAS

NORMA NORTE-AMERICANA OSHA 1910.147 (OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH ADMINISTRATION) ABRANGE O CONTROLE DE TODAS AS FONTES DE ENERGIA PERIGOSA

NR-10 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE, EM FASE DE REVISÃO, QUE ESTÁ INCLUINDO O BLOQUEIO (TRAVAMENTO) DAS FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA

DIRETRIZES DE SAÚDE E SEGURANÇA DA DUKE ENERGY

1a CONVENÇÃO COLETIVA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO SETOR ELÉTRICO DE SÃO PAULO

PERCEPÇÃO DE RISCO - SERVIÇOS “RÁPIDOS”,

PERIGO DESPREZÍVEL?

Há um conceito errôneo que induz a imaginar que serviços rápidos, como pequenos ajustes, lubrificação, limpeza e outros, não necessitam do controle das energias. É falho imaginar que o tempo a ser empregado no serviço ou manutenção deva ser a única ou principal variável que decidirá se há ou não a necessidade do controle das energias. Frases como “o serviço vai levar somente alguns minutos” não justificam a exposição ao perigo, ainda que por curtos períodos de tempo.

Por outro lado, o ser humano tem uma tendência de relevar situações improváveis. É admissível imaginar que seja improvável alguém acionar o equipamento enquanto um outro funcionário realiza uma manutenção. No entanto, caso isto aconteça, a ocorrência pode ter alto potencial de severidade e o risco, portanto, não pode ser desprezado.

FASES DE IMPLANTAÇÃO

APRESENTAÇÃO DO MODELO DA MATRIZ;

SELEÇÃO E QUALIFICACÃO DE CONSULTORIA;

ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTO GERAL;

ELABORAÇÃO DE MANUAL DE DIVULGAÇÃO;

ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE TREINAMENTO PADRONIZADO COM O CORPO TÉCNICO (FUNCIONARIOS PRÓPRIOS E CONTRATADOS);

TREINAMENTO GERENCIAL;

ANÁLISE DE GAPs; GAPs IDENTIFICADOS: SISTEMA DE SINALIZAÇÃO E BLOQUEIO ATUAL; OUTRAS FONTES DE ENERGIA; DISPOSITIVOS DE ISOLAMENTO DE ENERGIA EXISTENTES E QUE PODEM SER

BLOQUEADOS; DISPOSITIVOS DE ISOLAMENTO DE ENERGIA QUE NÃO PODEM SER

BLOQUEADOS E QUE EXIGEM PEQUENAS MODIFICAÇÕES;

ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS POR MÁQUINA/EQUIPAMENTO;

ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO E BLOQUEIO ADEQUADOS;

SITUAÇÃO ANTERIOR X SITUAÇÃO ATUAL

EXEMPLO DE ADAPTAÇÃO DE DISPOSITIVO DE ISOLAMENTO DE ENERGIA PARA VÁLVULA ESFERA

EXEMPLO DE ADAPTAÇÃO DE DISPOSITIVO DE ISOLAMENTO DE ENERGIA PARA FUSIVEIS DIAZED

TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS PRÓPRIOS E CONTRATADOS

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ACERCA DA IMPLANTAÇÃO

Envolvimento das pessoas-chave das áreas, visando criar um

procedimento prático e totalmente customizado à realidade da Usina. Participação das lideranças da Usina no Treinamento Gerencial, com

objetivo de obter o comprometimento e homogeneizar conhecimentos a respeito do programa.

Uma fase preliminar de preparação para os treinamentos foi fundamental para determinar os exercícios que seriam mais adequados e abrangentes.

Nos treinamentos, foram feitos exercícios com os equipamentos existentes na Usina, tornando o curso prático e dinâmico.

Na fase de preparação para os treinamentos, foram identificadas as necessidades de modificações, adaptações e até mesmo substituição de chaves não preparadas para o bloqueio e um plano de ação foi elaborado para adequar as instalações ao bloqueio.

CONCLUSÕES

Partimos para um processo em que a cultura da utilização de bloqueios já era existente, sendo necessárias adequações dos processos em uso.

Muito além do simples uso de dispositivos de bloqueio, a implantação do Programa de Controle de Energias – Bloqueio e Sinalização criou uma ferramenta que agregou valor ao conhecimento dos equipamentos e, por conseqüência, à segurança do pessoal que realiza serviços.

Para o sucesso do programa, uma estratégia planejada de implantação

foi preparada, tendo como pressuposto a participação ativa de funcionários dos diversos níveis da Usina.

O apoio da alta administração, os recursos fornecidos e o envolvimento de todos, foi decisivo para o sucesso do programa que entra, a partir da implantação, numa fase de melhoria contínua.

www.duke-energy.com.br

ldilda@duke-energy.comvmiquelin@duke-energy.commgsilva@duke-energy.com