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Departamento de Organização do Sistema Financeiro
Abelardo Duarte de Melo SobrinhoConsultor
Cooperativas de Crédito na Região Norte
A visão do Banco Central do Brasil
O BANCOCENTRAL
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
DELIQ
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DINORDINOR
O BANCOCENTRAL
DINOR
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AlexandreTombini
AlexandreTombini
O BANCOCENTRAL
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Com base na Lei 4.595/64
Administração doSPB e do Mecir
Formulação e gestão das P.M. e
cambial �Diretrizes do
Governo Federal
Regulação e supervisão do
Sistema
Financeiro
Nacional
Assegurar a estabilidade do poder
de compra da moeda
E
um sistema financeirosólido e eficiente
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
SUB PRIME
Formas de ver a Supervisão:Formas de ver a Supervisão:
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Formas de ver a supervisão:Formas de ver a supervisão: Conclusão:Conclusão:GANÂNCIA
& SUPERVISÃOINEFICIENTE
...
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
HENRIQUE MEIRELLES, Presidente do Banco Central, em entrevista à REVISTA SICOOB GOIÁS/TOCANTINS, Edição de outubro de 2007.
Importância do Cooperativismo
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
“A importância do cooperativismo de crédito para a economia brasileira
baseia-se no binômio concorrência e inserção financeira”
OBJETIVOSDE GOVERNO
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EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Regulamentação do Cooperativismo a partir de 2003Objetivos de ordem econômica
� concorrência� queda spread� oferta de crédito
Centros d
e grande
Centros d
e grande
e me méédio porte
dio porte� acesso ao SFN� bancarização� poupança
local para o local
Centros d
e
Centros d
e
pequeno porte
pequeno porte
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASILOBJETIVOS
DE GOVERNO
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
5,5%
10,3%
8,3%
50,6%
25,3%
Estímulo fusões
Aumento quantidade
cooperativas
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
OBJETIVOSDE GOVERNO
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
EVOLUÇÃO
Lei 4.595/64
Lei 5.764/71
1972
1991
Res. 1.914/92
Res. 2.193/95
Res. 2.608/99
Res. 2.771/00
Res. 3.106/03
Consolidação do modelo
Bancos Cooperativos
Novas formas de associação
Reforço do modelo estruturado/Papel das Centrais
Livre Admissão e Empresários
377
430
806
9801.253
1.311
1.454
Res. 3.058/02 Pequenos e micro empresários e empreendedores 1.430
Res. 3.321/05 Aperfeiçoamento da Resolução 3.106/03 1.439
Res. 3.442/07 1.450Ampliação do limite populacional e aprimoramentos
Abr/2009 1.453Lei Complementar 130 - SNCC
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Cooperativas de Crédito: Organização no BrasilDados quantitativos
Modalidades SICOOB SICREDI UNICRED CONFESOL OUTROS SOLTEIRA TOTAL
Crédito Rural 110 22 - 195 11 39 377
Livre Admissão 84 71 2 - 2 4 163
Empresários 55 12 7 - 7 - 81
Outras 375 27 116 8 39 226 791
Total - Singulares 624 132 125 203 59 269 1.412
PAC’S 1.168 910 259 206 70 122 2.621
Média 1,9 6,9 2,0 1,0 1,2 0,5 1,9
Centrais/Confed. 14 5 10 5 5 - 39
Total Geral 638 137 135 208 64 269 1.451
ORGANIZAÇÃO
Data-base: 31.12.2008
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Cooperativas de Crédito: Organização no Brasil- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
ARTIGO4º
O quadro social das cooperativas de crédito, composto de pessoas físicas e jurídicas, é definido pela assembléia geral, com previsão no estatuto social.
§ Único
Não serão admitidas no quadro social da sociedade cooperativa de crédito pessoas jurídicas que possam exercer concorrência com a própria sociedade cooperativa, nem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios bem como suas respectivas autarquias, fundações e empresas estatais dependentes
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
ORGANIZAÇÃO
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
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ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Organização exige falar também de pessoa que:
InteligenteAprende com os próprios erros
Previne.Não erra novamente
SábioAprende com seus
erros e também com os dos outros
Planeja.Sabe o que fazer com a informação recebida
IdiotaNão aprende
nem com seus erros, nem com os dos outros
Justifica.O que faz e não faz.Culpa a tudo e a todos pelo que não realiza
ORGANIZAÇÃO
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O processo de Organização:
ORGANIZAÇÃO
ReguladorAprimora normasExigeInduz
ReguladoCompetitividadeAgir e não ReagirVisão de Futuro
PARAONDE
VAMOS
ONDEESTAMOS
COMO?
ORGANIZAÇÃO
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Escala e Competitividade
ONDE ESTÁDiagnóstico
ONDE DEVE IRDesafios
Em torno de 2% do SFN Aumentar a participação
DIAGNÓSTICODESAFIOS
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Data-base: dez/2008 Fonte: Sisbacen e Unicad
Em R$ milhões
PARTICIPAÇÃO DAS COOPERATIVAS
NO SETOR NO SFN LOCAL REGIÃO
Crédito Depósito Crédito Depósito Norte 1,9% 1,4% 2,1% 1,0% Nordeste 4,0% 3,7% 1,2% 0,6% Centro-Oeste 11,2% 9,0% 3,4% 1,2% Sudeste 38,2% 35,0% 1,2% 0,6% Sul 44,7% 50,9% 6,1% 4,8% TOTAL 100% 100% 2,1% 1,5%
Escala e Competitividade: Aumentar a participação
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ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Escala e Competitividade
ONDE ESTÁDiagnóstico
ONDE DEVE IRDesafios
Menos de 2% do SFN Aumentar a participação
Iniciativas independentes Organização em 3 níveis
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DIAGNÓSTICODESAFIOS
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
5 5
5959
269269 1.084
33
4
Fusõ
es
Inco
rpor
açõe
s Liquidações e Dissoluções
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Escala e Competitividade: Organização em 3 níveis- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
ARTIGO14
As cooperativas singulares de crédito poderão constituir cooperativas
centrais de crédito com o objetivo de organizar, em comum acordo e
em maior escala, os serviços econômicos e assistenciais de
interesses das filiadas, integrando e orientando suas atividades, bem
como facilitando a utilização recíproca de serviços.
§ ÚnicoAs atividades de que trata o caput deste artigo, respeitada a competência do Conselho Monetário Nacional e preservadas as responsabilidades envolvidas, poderão ser delegadas às Confederações constituídas pelas cooperativas centrais de crédito.
ARTIGO15
As Confederações constituídas de cooperativas centrais de crédito
têm por objetivo orientar, coordenar e executar atividades destas, nos
casos em que o vulto dos empreendimentos e a natureza das
atividades transcendem o |âmbito de capacidade ou a conveniência de
atuação das associadas.
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Autorizações Participação Período
Período Acumulado Período Acumulado
(...) - 1979 173 173 11,8% 11,8%
1980 - 1989 248 421 17,0% 28,8%
1990 - 1999 620 1.041 42,4% 71,2%
2000 - 2003 207 1.248 14,2% 85,4%
2004 – jun/2008 214 1.462 14,6% 100%
Escala e Competitividade: Organização em 3 níveisLongevidade das cooperativas: data-base: junho de 2008
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Canceladas / Encerradas Inoperantes
Em Liquidação Ano Incorp. Liquid. Outros Total
I Extraj. Ordin. Paral.
Total II
Total Geral (I + II)
Novas
2000 5 16 11 32 - 5 - 5 37 60
2001 9 10 1 20 - 8 - 8 28 83
2002 3 7 21 31 - 17 - 17 48 68
2003 8 12 8 28 - 12 - 12 40 69
2004 13 24 15 52 1 9 - 10 62 34
2005 8 23 20 51 - 3 - 3 54 57
2006 12 16 10 38 - 4 - 4 42 64
2007 13 8 1 22 - 3 1 4 26 31
2008 11 15 - 26 - - 3 3 29 28
Total 82 131 87 300 1 61 4 66 366 494
Escala e Competitividade: Organização em 3 níveisCooperativas paralisadas entre 2000 e junho de 2008
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Escala e Competitividade
Menos de 2% do SFN Aumentar a participação
Iniciativas independentes Organização em 3 níveis
Alta Liquidez Emprestar mais
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ONDE ESTÁDiagnóstico
ONDE DEVE IRDesafios
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Segmentos 2005 2006 2007 2008
Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez
SFN 38% 39% 43% 43% 40% 41% 44% 42%
Recursos livres1/
753 846 897 1.010 1.059 1.260 1.395 1.505
Créditos líquidos2/
289 331 382 431 426 515 616 626
Cooperativas 50% 50% 48% 48% 46% 47% 46% 54%
Recursos livres1/
13,4 14,6 16,6 17,6 20,9 23,0 26,8 26,7
Créditos líquidos2/
6,7 7,3 7,9 8,3 9,5 10,7 12,3 14,5
1/ Considerados depósitos mais capital de giro.
2/ Excluídos os repasses (por empréstimos e interfinanceiros), por serem operações com fontes
definidas de recursos.
Escala e Competitividade: Emprestar maisDirecionamento de Recursos: SFN x Cooperativismo de Crédito
Escala e Competitividade: Emprestar maisDirecionamento de Recursos: SFN x Cooperativismo de Crédito
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Escala e Competitividade: Emprestar mais (cuidados)- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
ARTIGO2º
As cooperativas de crédito destinam-se, precipuamente, a
prover, por meio da mutualidade, a prestação de serviços
financeiros a seus associados, sendo-lhes assegurado acesso
aos instrumentos do mercado financeiros.
Operações com integrantes de órgãos estatutários e pessoas a eles relacionados com procedimentos idênticos aos demais associados, podendo a AG adotar procedimentos mais rigorosos.
§ 1º e 2º Depósitos, crédito e garantias restritas a associados e permite prestação de serviços ao público em geral.
§ 3º e 4º
Acesso a recursos oficiais para o financiamento das atividades de seus associados.
§ 5º
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Escala e Competitividade
Menos de 2% do SFN Aumentar a participação
Área de ação sobrepostas municípios não atendidos
Reordenar ocupaçãoAtender mais municípios / PAC’s
Iniciativas independentes Organização em 3 níveis
Alta Liquidez Emprestar mais
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HENRIQUE MEIRELLES, Presidente do Banco Central, em entrevista à REVISTA SICOOB GOIÁS/TOCANTINS, Edição de outubro de 2007.
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
“Mas é importante ressaltar que há outros fatores de eficiência não necessariamente voltados para o número de cooperativas, mas sim para os pontos de atendimento”
Escala e Competitividade: Reordenar ocupação
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Fonte: Unicad
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Municípios
Não atendidos Atendidos REGIÕES Total
Brasil Quant. % Quant. %
Norte 449 402 89,5% 47 10,5%
Nordeste 1.793 1.643 91,6% 150 8,4%
Centro-Oeste 466 293 62,9% 173 37,1%
Sudeste 1.668 905 54,3% 763 45,7%
Sul 1.188 261 22,0% 927 78,0%
Total 5.564 3.504 63,0% 2.060 37,0%
Escala e Competitividade: Reordenar ocupaçãoMunicípios atendidos – data-base: junho de 2008
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Escala e Competitividade
Menos de 2% do SFN Aumentar a participação
Área de ação sobrepostas 63% municípios não atendidos
Reordenar ocupaçãoAtender mais municípios / PAC’s
Fundos Garantidores Dispersos Fundo Único
Iniciativas independentes Organização em 3 níveis
Alta Liquidez Emprestar mais
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
ONDE ESTÁDiagnóstico
ONDE DEVE IRDesafios
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
Escala e Competitividade: Fundo Único- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
ARTIGO12
O CMN, no exercício das competências que lhe são
atribuídas pela legislação que rege o SFN, poderá dispor,
inclusive, sobre as seguintes matérias:
Fundos garantidores, inclusive a vinculação de cooperativas de crédito a tais fundos.
Inciso IV
SIMETRIA DEINFORMAÇÕES
DIAGNÓSTICOE
CERTIFICAÇÃO
INSTITUTO DE
AUDITORIACOOPERATIVA
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Escala e Competitividade
Menos de 2% do SFN Aumentar a participação
Área de ação sobrepostas 63% municípios não atendidos
Reordenar ocupaçãoAtender mais municípios / PAC’s
Fundos Garantidores Dispersos Fundo Único
Iniciativas independentes Organização em 3 níveis
Tecnologias individuais Compartilhamento
Alta Liquidez Emprestar mais
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ONDE ESTÁDiagnóstico
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“A diretriz de sustentabilidade é sinônimo de independência e envolve, também, convergência ao princípio de inter-
cooperação, como na área tecnológica e o monitoramento dos custos administrativos a partir da queda do custo de intermediação”
ALEXANDRE TOMBINI – Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro Nacional, em artigo publicado no livro Conjuntura e Perspectiva do Cooperativismo de Crédito publicado pelo Sescoop, edição 2008.
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
Escala e Competitividade: Compartilhamento
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ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Diagnóstico – Governança
ONDEESTÁ
ONDEDEVE IR
Acumulação de cargos / Concentração de poder
Representatividade dos dirigentes e profissionalização
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ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Diagnóstico – Governança: Acumulação de Cargos
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
Lei da Física:
“Dois ou mais corpos não podem ocupar a mesma
posição no espaço ao mesmo tempo”
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Princípio Administrativo
“cada pessoa deve preencher uma função, o
que determina uma divisão de especialização”
(Lyndall Urwick, citado por IdalbertoChiavenato em “Introdução à Teoria
Geral da Administração”)
Diagnóstico – Governança: Acumulação de Cargos
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ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
APEGO AO PODER
“A necessidade de novas lideranças
carismáticas e visionárias se impõe”.
O princípio de alternância de comando
Roberto Rodrigues, em 2001, então Presidente da ACI
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Diagnóstico – Governança
ONDEESTÁ
ONDEDEVE IR
Acumulação de cargos / Concentração de poder
Representatividade dos dirigentes e profissionalização
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
Diretoria composta só com membros do CA
Separação das funções executivas e estratégicas
Diagnóstico – Governança:
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Diagnóstico – Governança
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Diagnóstico – Governança:
DIAGNÓSTICODESAFIOS
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Exige que a DE seja formada exclusivamente por associados eleitos em Assembléia.
Admite que a diretoria executiva (DE) seja criada com parte dos membros do CA.
Dá a alternativa de utilizar, como órgão estratégico, Conselho de Administração (CA) ou Diretoria.
LC 130ARTIGO
5º
As cooperativas de crédito com conselho de administração
podem criar diretoria executiva a ele subordinada, na
qualidade de órgão estatutário composto por pessoas físicas
associados ou não, indicadas por aquele conselho.
Escala e Competitividade: Separação de funções- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
Lei 5.764,de 1971
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Diagnóstico – Governança
ONDEESTÁ
ONDEDEVE IR
Acumulação de cargos / Concentração de poder
Representatividade dos dirigentes e profissionalização
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
Diretoria composta só com membros do CA
Separação das funções executivas e estratégicas
Diagnóstico – Governança:
Centrais – Conflitos de Interessee ações limitadas
Mitigar conflitos e acompanhar melhor suas filiadas
DIAGNÓSTICODESAFIOS
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ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Escala e Competitividade: Mitigar conflitos- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
ARTIGO11
As cooperativas centrais de crédito e suas confederações
podem adotar, quanto ao poder de voto das filiadas, critérios
de proporcionalidade em relação ao número de associados
indiretamente representados na assembléia geral, conforme
regras estabelecidas no estatuto.
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Escala e Competitividade: Mitigar conflitos- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
ARTIGO12
O Banco Central do Brasil, no exercício de sua competência de fiscalização das cooperativas de crédito, assim como a entidade que realizar, nos termos da regulamentação do CMN, atividades de supervisão local podem convocar assembléia geral extraordinária de instituição supervisionada, à qual poderão enviar representantes com direito a voz.
O CMN, no exercício das competências que lhe são atribuídas pela legislação que rege o SFN, poderádispor, inclusive, sobre as seguintes matérias:
§ 2º
DIAGNÓSTICODESAFIOS
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ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
As entidades mencionadas no caput deste artigo devem observar sigilo em relação às informações que obtiverem no exercício de suas atribuições, bem como comunicar às autoridades competentes indícios de prática de ilícitos penais ou administrativos ou de operações envolvendo recursos provenientes de qualquer prática criminosa.
ARTIGO13
Não constitui violação do dever de sigilo de que trata a
legislação em vigor o acesso a informações pertencentes a
cooperativas de crédito por parte de cooperativas centrais de
crédito, confederação de centrais (...), desde que se dê
exclusivamente no desempenho de atribuições de supervisão,
auditoria, controle e de execução de funções operacionais da
cooperativas de crédito.
Escala e Competitividade: Mitigar conflitos- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
§ Único
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
DIAGNÓSTICODESAFIOS
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EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Escala e Competitividade: Mitigar conflitos- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
ARTIGO16
As cooperativas de crédito podem ser assistidas, em caráter
temporário, mediante administração em regime de co-gestão,
pela respectiva cooperativa centra ou confederação de
centrais para sanar irregularidades ou em caso de risco para a
solidez da própria sociedade, devem ser observadas as
seguintes condições:
Celebração de convênio (...) a ser referendada pela assembléia geral, estabelecendo, pelo menos, a caracterização das situações consideradas de risco (...), o rito (...) e o regimento a ser observado.
Inc. I Existência de cláusula específica no estatuto da cooperativa assistida, contendo previsão da possibilidade de implantação desse regime e da celebração do convênio.
Realização, no prazo de até 1 ano da implantação da co-gestão, de assembléia geral extraordinária para deliberar sobre a manutenção desse regime e da adoção de outras medidas jutgadas necessárias.
Inc. III
Inc. II
DIAGNÓSTICODESAFIOS
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EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Diagnóstico – Governança
ONDEESTÁ
ONDEDEVE IR
Acumulação de cargos / Concentração de poder
Representatividade dos dirigentes e profissionalização
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
Diretoria composta só com membros do CA
Separação das funções executivas e estratégicas
Diagnóstico – Governança:
Centrais – Conflitos de Interessee ações limitadas
Mitigar conflitos e exercer o poder de interferir
DIAGNÓSTICODESAFIOS
Conselho Fiscal indicado por CA Independência/Capacitação
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EVOLUÇÃOOBJETIVOSDE GOVERNO
ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
Escala e Competitividade: Conselho Fiscal- Lei Complementar 130, de 17.4.2009
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ARTIGO6º
O mandato dos membros do conselho fiscal das cooperativas de crédito terá duração de até 3 anos, observada a renovação de, pelo menos, 2 membros a cada eleição, sendo 1 efetivo e 1 suplente.
Mais tempo para conhecer a Cooperativa- Capacitação e Experiência
Melhor disponibilidade do quadro social- Candidatos independentes
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ORGANIZAÇÃO DIAGNÓSTICO E DESAFIOS
- Escala- Tecnologia- Capacitação- Governança- Controle dos Custos- Competitividade
Estabelecer uma visão:
DIAGNÓSTICODESAFIOS
- Responsabilidade Social- Crescimento Local- Justiça Tributária- Participação Associados- Gerar Trabalho e Renda
Aumento da participação no SFN deforma sustentada e socialmente justa
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HENRIQUE MEIRELLES, Presidente do Banco Central, em entrevista à REVISTA SICOOB GOIÁS/TOCANTINS, Edição de outubro de 2007.
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“Hoje, muitas das ações ainda necessárias para desenvolvimento do setor dependem de sua própria vontade, à luz da visão de futuro requerida que permita agir ao invés
de reagir”
Pontos para Reflexão:
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Sinais de AlertaEvolução da rentabilidade do sistema cooperativista de crédito
DIAGNÓSTICODESAFIOS
Período Sobras PL
Médio
Rentabilidade Custos ADM/
Desp. Total
Taxa
Selic semestral anual
06/2003 283.562 2.735.221 10,37% ------ 28,6% 25,76%
12/2003 283.693 3.106.799 9,13% 19,42% 30,7% 16,33%
06/2004 257.331 3.483.895 7,39% ------ 33,4% 15,80%
12/2004 309.849 3.919.871 7,9% 15,32% 32,0% 17,75%
06/2005 357.968 4.401.224 8,13% ----- 29,8% 19,74%
12/2005 389.524 4.895.772 7,96% 16,08% 28,9% 18,05%
06/2006 387.218 5.409.850 7,16% ----- 30,0% 15,18%
12/2006 351.525 5.941.560 5,92% 13,02% 30,3% 13,19%
06/2007 457.017 6.589.964 6,93% ----- 31,0% 11,93%
12/2007
06/2008
12/2008
388.328
421.861
576.791
7.346.782
8.105.425
8.835.150
5,29%
5,20%
6,52%
12,13%
-----
12,34%
30,9%
30,3%
29,0%
11,18%
11,44%
13,27%
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Solução individual
CONCLUSÃO
Resolve imediatismos.
Mas permanecemos
capengas.
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Cada um tem seu papel e todos são
importantes.
A confiança está na raiz
dessa compreensão.
Solução coletiva
CONCLUSÃO
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Departamento de Organização doSistema Financeiro
Abelardo Duarte de Melo sobrinhoConsultordeorf.gabin@bcb.gov.brTelefone: (61) 3414.1350