Post on 22-Apr-2015
Curso de Aperfeiçoamento Terapia Nutricional
Nutrientes Bioativos em Nutrição Clínica - da evidência à prática
Aplicação prática das Dietary Reference Intakes (DRIs) para
indivíduos saudáveis
Camila C. Japur
Nutricionista – Curso de Nutrição e Metabolismo – USP/RP
Mestre em Ciências Médicas – FMRP/USP
Histórico1ª ed RDA1ª ed RDA (Recommended Dietary Allowances)
Objetivo: Estabelecer padrões dietéticos de referência
1941 (2ª Guerra Mundial)
Prevenção de Doenças CarenciaisPrevenção de Doenças Carenciais
(exército e população civil vivendo (exército e população civil vivendo com privações)com privações)
Novas edições a cada 5 anos
19891989
1 Publicação = 283 1 Publicação = 283 páginaspáginas
1 Publicação = 283 1 Publicação = 283 páginaspáginas
National Academy of Science (NAS)National Academy of Science (NAS)
A partir de 1997
RDA
8 publicações 5000 páginas
Dietary Reference IntakesDietary Reference Intakes
DRIs
Committee on Committee on the Scientific the Scientific Evaluation of Evaluation of
DietaryDietary - FNB, - FNB, Institute of Institute of
MedicineMedicine - IOM, - IOM, National Academy National Academy of Sciencesof Sciences - NAS - NAS e e Health CanadaHealth Canada
1° publicação: 11 anos atrás
8° publicação: 3 anos atrás
Grupo de especialistas selecionadosespecialistas selecionados pela Academia Americana de Ciências
Basearam-se em evidências científicasevidências científicas disponíveis
Destinadas apenas a INDIVÍDUOS SAUDÁVEISINDIVÍDUOS SAUDÁVEIS
Estratificadas por sexo, faixa etária e estado fisiológicosexo, faixa etária e estado fisiológico (gestantes e lactantes)
Dietary Reference Intakes Dietary Reference Intakes (DRI)(Referência de Ingestão de Nutrientes)
Dietary Reference Intakes Dietary Reference Intakes (DRI)
Natureza da propostaNatureza da proposta
Informação sobre:Informação sobre:
Balanço e metabolismo de nutrientes em diversos estágios da Balanço e metabolismo de nutrientes em diversos estágios da
vida, vida,
Diminuição de risco de doença, Diminuição de risco de doença,
Variações individuais nas necessidades, Variações individuais nas necessidades,
Disponibilidade e erros associados aos métodos do consumo Disponibilidade e erros associados aos métodos do consumo
dietético.dietético.
RECOMENDAÇÕES DE NUTRIENTES
Objetivos
o Servir como guia para avaliação da adequação quantitativa da ingestão de nutrientes e planejamento de dietas para indivíduos e grupos populacionais.
o Definir um diagnóstico do consumo alimentar:
A ingestão está adequada?
Abaixo ou acima do ideal?
Qual é o risco de deficiência ou excesso de tal
nutriente na ingestão?
RECOMENDAÇÕES DE NUTRIENTES
Objetivos
o Referência de limites para fortificação e desenvolvimento de novos produtos
o Redução do risco de doenças crônicas não-transmíssiveis
EAR Estimated Average RequirementEstimated Average Requirement
(Necessidade Média Estimada): (Necessidade Média Estimada):
Valor (mediana) de ingestão diária suficiente para atender a necessidade de um nutriente de metade (50%) dos indivíduos saudáveis do mesmo gênero e estágio da vida.
Novas definições
Estabelecendo as RDAs
1. O DP da Necessidade Média Estimada – EAR, é conhecido:
RDA = EAR + 2 DPRDA = EAR + 2 DP
2. Insuficiente informação sobre a variabilidade do EAR:
Estabelece-se um Coeficiente de Variação – CV de 10% da EAR
RDA = 1,2 x EARRDA = 1,2 x EAR
3. Para Coeficientes de Variação maiores, como para niacina:
RDA = 1,3 x EAR (como para CHO)RDA = 1,3 x EAR (como para CHO)
RDARDA Recommended Dietary Allowance Recommended Dietary Allowance
(Ingestão Dietética Recomendada)(Ingestão Dietética Recomendada)
Valor de ingestão diária suficiente para suprir a necessidade de um nutriente de quase todos (97 a 98%) os indivíduos saudáveis do mesmo gênero e estágio da vida.
Novas definições
AIAI Adequate Intake Adequate Intake
(Ingestão Adequada)(Ingestão Adequada)
Valor de consumo recomendável, baseado em levantamentos de dados experimentais, ou ainda de estimativas de ingestão de nutrientes para grupo(s) de pessoas sadias, e que se considera adequado.
É usado quando a RDA não pode ser determinada
É um valor de INGESTÃO e não de necessidade
Novas definições
ULUL Tolerable Upper Intake LevelTolerable Upper Intake Level
(Limite Superior Tolerável de Ingestão(Limite Superior Tolerável de Ingestão))
Limite superior de ingestão diária prolongada de um nutriente que não apresenta efeito adverso à saúde em quase todos os indivíduos do mesmo gênero e estágio da vida.
Novas definições
UL não é recomendação
!!
Fundamentos para estabelecer a
Ingestão Máxima Tolerada - UL
1. NOAEL – No Observed Adverse Effect Level
Nível livre de efeito adverso observável
2. LOAEL – Lowest Observed Adverse Effect Level
Mais baixo nível que causa efeito adverso observável
Quando Possível: é baseado no Quando Possível: é baseado no NOAELNOAEL
Quando não - LOAEL Quando não - LOAEL
ESTÁGIOS DA VIDAESTÁGIOS DA VIDA
Bebês 0 – 6M
7 – 12M
Crianças 1 – 3A4 – 8A
Homens e Mulheres 9 – 13A
14 – 18A19 – 30A31 – 50A51 – 70A> 70A
Gestação e Lactação 18A
19 – 30 A31 – 50 A
EER EER -- Estimated Energy Requirement Estimated Energy Requirement
(Necessidade Estimada de Energia)(Necessidade Estimada de Energia)
É a média da ingestão de energia que mantém o balanço energético em um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis com
idade, gênero, peso, altura e nível de atividade física definidos.
Crianças, gestantes e lactantes:
EER considera as necessidades associadas –
Deposição dos tecidos
Secreção de leite
Peso corporal:
Excelente indicador da ingestão energética habitual
Definições da Definições da Necessidade Necessidade EnergéticaEnergética
Necessidade
%população
Energia
Nutriente
Média +2DP
Estimada a partir de equações Estimada a partir de equações preditivas do gasto total de energia.preditivas do gasto total de energia.
Técnica da água duplamente marcadaTécnica da água duplamente marcada
Necessidade Estimada de Necessidade Estimada de Energia (EER)Energia (EER)
As equações de EER só devem ser utilizadas paraAs equações de EER só devem ser utilizadas para
indivíduos indivíduos dentro da faixa de normalidade de IMCdentro da faixa de normalidade de IMC..
Gasto Total de Energia (TEE)
Todos estes dados resultaram na seguinte equação:
Em que:TEE em Kcal/dia, idade em anos, peso em quilos e alturaem metros
A: constanteB: coeficiente de idadeNAF: Nível de atividade físicaD: coeficiente de pesoE: coeficiente de altura
TEE= A - B x Idade +NAF x (D x Peso + E x Altura)
0 – 3m
(89 x peso corporal [Kg] – 100) + 175 (Kcal de energia de
depósito)
4 – 6m
(89 x peso corporal [Kg] – 100) + 56 (Kcal de energia de
depósito)
7 – 12m (89 x peso corporal [Kg] – 100) + 22 (Kcal de energia de depósito)
13 – 35m (89 x peso corporal [Kg] – 100) + 20 (Kcal de energia de depósito)
EER para crianças (0 a 35
meses)EER= TEE + Energia de depósito
Qual é a necessidade estimada de energia de um bebê do sexo
masculino, de 8 meses e peso de 9,0Kg e comprimento de 71 cm?
7-12m :
EER= (89 x Peso -100) + 22
Peso= 9Kg
EER= 723 Kcal/dia
Idade: menor que 35 meses
Não leva em consideração a altura (comprimento) nem o sexo do bebê
EER para crianças (3 a 18 anos)EER= TEE + Energia de depósito
SEXO FEMININO:
EER = 135,3 – 30,8 x Idade [a] + NAF x (10,0 x Peso
[Kg] +
934 x Altura [m] ) + energia de depósito*
SEXO MASCULINO:
EER = 88,5 – 61,9 x Idade [a] + NAF x (26,7 x Peso [Kg]
+
903 x Altura [m] ) + energia de depósito*
EER para crianças (3 a 18 anos)EER= TEE + Energia de depósito
*Energia de depósito:
Para 3 a 8 anos: 20 Kcal / Para 9 a 18 anos: 25
Kcal
Desvio Padrão da EER para crianças e adolescentes saudáveis
Sexo feminino: 68 KcalSexo masculino: 58 Kcal
COEFICIENTE DE NAF (3 A 18 ANOS):
Sexo feminino Sexo masculino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,16 1,13
Moderada 1,31 1,26
Intensa 1,56 1,42
Qual é a necessidade estimada de energia de um garoto, de
10 anos, peso de 33,3Kg, altura de 1,41m, com
atividade física moderada?
EER = 88,5 – 61,9 x Idade [a] + NAF x (26,7 x
Peso [Kg] + 903 x Altura [m] ) + energia de
depósitoIdade: 10 anosP= 33,3KgA= 1,41mNAF= ? *AF moderadaEnergia de depósito= ?DP= ?
*Energia de depósito:
Para 3 a 8 anos: 20
Kcal
Para 9 a 18 anos: 25 Para 9 a 18 anos: 25
KcalKcal
DP da EER para crianças e adolescentes saudáveis
Sexo feminino: 68 KcalSexo masculino: 58 Sexo masculino: 58 KcalKcal
Sexo feminino
Sexo masculino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,16 1,13
Moderada 1,31 1,261,26
Intensa 1,56 1,42
Substituindo:
EER= 88,5 – 61,9 x 10 + 1,26 x (26,7 x 33,3 + 903 x 1,41) + 58
EER= 2252 Kcal/dia
Considerando o DP (58Kcal): 2252 ± (2 x 58)Intervalo de ingestão de energia: 2136 – 2368 Kcal/dia
EER para adultos (19 anos e mais)EER para adultos (19 anos e mais)
SEXO FEMININO:SEXO FEMININO:
EER = 354 – (6,91 x Idade [a]) + NAF x (9,36 x Peso [Kg] + EER = 354 – (6,91 x Idade [a]) + NAF x (9,36 x Peso [Kg] +
727 x Altura [m] )727 x Altura [m] )
SEXO MASCULINO:SEXO MASCULINO:
EER = 661,8 – (9,53 x Idade [a] + NAF x (15,91 x Peso [Kg] + EER = 661,8 – (9,53 x Idade [a] + NAF x (15,91 x Peso [Kg] +
539,6 x Altura [m] ) 539,6 x Altura [m] )
Desvio Padrão da EER para adultos saudáveis:Desvio Padrão da EER para adultos saudáveis:
Sexo feminino: 162 Kcal
Sexo masculino: 199 Kcal
COEFICIENTE DE NAF (19 ANOS E MAIS):
Sexo feminino Sexo masculino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,12 1,11
Moderada 1,27 1,25
Intensa 1,45 1,48
Calcule a necessidade estimada de energia de uma mulher, de 76 anos, peso de 61Kg, altura de
1,65 m, com atividade física leve.
EER= 354 – (6,91 x Idade [a] + NAF x (9,36 x Peso [Kg] +
727 x Altura [m])
Idade: 76a (idosa) /P= 61Kg /A=1,65m /NAF(PAL)= 1,12 / IMC =
22,4Kg.m²
EER=1812 Kcal
Considerando o DP (162Kcal): 1811 ± (2 x 162)
Intervalo de ingestão de energia: 1487 - 2135 Kcal
Nível de Atividade Física (NAF)Physical activity level (PAL)
MET: Equivalente metabólicoMET: Equivalente metabólico
1 MET = taxa de consumo de oxigênio 1 MET = taxa de consumo de oxigênio de 3,5ml/min/kg peso corporal para um de 3,5ml/min/kg peso corporal para um adulto adulto
PAL: PAL: Nível de atividade física = Razão do Nível de atividade física = Razão do GET/GEBGET/GEB
Exemplo de cálculo - PALPAL (nível de atividade física)/HORA
• Atividades diárias– Atividade leve sentado: 0,03– Esfregar, lavar: 0,2– Dirigir veículo: 0– Ler quietamente: 0– Limpar com aspirador de pó: 0,14– Andar com o cachorro: 0,11– Aguar plantas: 0,09
• Atividade física– Caminhar 2mph (3210metros):0,09– Nadar (lentamente): 0,02– Dançar: 0,11
Atividade Dia1 Dia2 Dia3 Dia4 Dia5 Dia6 Dia7 Total
PAL/hora
PAL
Leve sentado
10h 10h 10h 10h 10h 10h 10h 70 h 0,03 2,1
Esfregar, lavar
30’ 30’ 1 h 0,2 0,2
Andar com o cachorro
20’ 20’ 20’ 20’ 20’ 40’ 40’ 3 h 0,11 0,33
Dirigir 1 h 1 h 1 h 1 h 1 h 1 h 2 h 8 h 0 0
Caminhar 3,2km/h 3210m
1 h 1 h 1 h 1 h 1 h 1 h 6 h 0,09 0,54
Nadar (lentamente)
1 h 1 h 2 h 0,02 0,04
Dançar 3 h 3 h 0,22 0,66
Número de PAL/semana
3,87
Mulher, 35 anos
Exemplo de cálculo
• Média do PAL= 1,1 + Média do PAL/dia
• Média do PAL/dia = Média do PAL na semana/ 7 dias
Média do PAL/dia = 3,87/ 7 dias = 0,552
• Se deixar de dançar (-0,66) = 3,87 – 0,66 = 3,21/7 = 0,45
GEB + ETA
Exemplo de cálculo• Média do PAL= 1,1 + Média do PAL/dia• Média do PAL= 1,1 + 0,552• Média = 1,652• PA
– 1 se PAL ≥ 1 < 1,4 (sedentário)– 1,12 se PAL ≥ 1,4 < 1,6 (pouco ativo)– 1,27 se PAL ≥ 1,6 < 1,9 (ativo)– 1,45 se PAL ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativo)
Se deixar de dançar = 1,1 +0,45 = 1,55 (IOM, 2002)
Sexo feminino Sexo masculino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,12 1,11
Moderada 1,27 1,25
Intensa 1,45 1,48
COEFICIENTE DE NAF (19 ANOS E MAIS)
Macronutrientes
NUTRIENTE PRINCIPAIS FUNÇÕES NO PRINCIPAIS FUNÇÕES NO ORGANISMOORGANISMO
INDICADORINDICADOR
Carboidratos (AI/EAR/RDA)
Fonte de energia para o organismo, em especial para o
cérebro
Quantidade mínima de glicose para o cérebro
sem fonte de E alternativa
Proteína(AI/EAR/RDA)
Componente estrutural das células corporais. Participantes
de enzimas, receptores de membrana, transporte de nutrientes e hormônios.
Balanço Nitrogenado
Ácido Linoléico(AI)
Constituinte da membrana celular e importante para
sinalização celular. Envolvido na expressão gênica
Mediana de ingestão
Ácido Linolênico(AI)
Precursor de ácidos graxos com efeito protetor na prevenção da
doença coronária, arritmia e trombose.
Mediana de ingestão
Fibra Dietética (AI)
Laxante, saciedade, reduz a ingestão de energia e diminui o risco de obesidade. Reduz risco
de doença coronária.
Mediana de ingestão observada com menor
risco de doença coronariana
AMDR
Faixas de ingestão de macronutrientes
associadas à redução do risco de
doenças crônicas, mas que provêem
nutrientes essenciais para os grupos
etários e gênero.
Acceptable Macronutrient Distribution Ranges (AMDR) Intervalos de distribuição aceitável de macronutrientes
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTES PORCENTUAL DE ENERGIAPORCENTUAL DE ENERGIA
1 – 3 ANOS1 – 3 ANOS 4 – 18 4 – 18 ANOSANOS
ADULTOS ADULTOS
Gorduras TotaisGorduras Totais 30 - 4030 - 40 25 – 3525 – 35 20 – 3520 – 35
(w-6) ácido linoléico(w-6) ácido linoléico 5 - 105 - 10 5 - 105 - 10 5 – 105 – 10
(w-3) ácido linolênico(w-3) ácido linolênico 0,6 – 1,20,6 – 1,2 0,6 – 1,20,6 – 1,2 0,6 – 1,20,6 – 1,2
CarboidratosCarboidratos 45 - 6545 - 65 45 - 6545 - 65 45 – 6545 – 65
ProteínasProteínas 5 - 205 - 20 10 – 3010 – 30 10 – 3510 – 35
PLANEJAMENTO DA DIETA PARA MACRONUTRIENTES: HOMEM; 24 ANOS; 1,81M; 85KG; ATIVIDADE FÍSICA LEVEEER = 3000 KCAL
NUTRIENTEAMDR(%
)% ENERGIA
SELECIONADOENERGIA
(kcal)
QUANTIDADE (g)
Gorduras 20 - 35
-6 5 - 10
-3 0,6 – 1,2
Proteínas 10 – 35
Carboidratos 45 - 65
EER = 3000 KCAL
NUTRIENTEAMDR(%
)% ENERGIA
SELECIONADOENERGIA
(kcal)
QUANTIDADE (g)
Gorduras 20 - 35 30 900 100
-6 5 - 10 7 210* 23
-3 0,6 – 1,2 0,8 24* 2,7
Proteínas 10 – 35 15 450 112,5
Carboidratos 45 - 65 55 1650 412,5
*Fazem parte da gordura total
Avaliação e planejamento Avaliação e planejamento
da ingestão de micronutrientesda ingestão de micronutrientes
em dietas de indivíduos saudáveisem dietas de indivíduos saudáveis
Avaliação de dietas de indivíduos
A ingestão de
micronutrientes atende
às necessidades do
indivíduo?
Precisão da análise da dieta depende:
Necessidade individual do nutriente
Nível mais baixo de ingestãocontínua capaz de manter o
estado nutricional para determinado critério
de adequação nutricional
Ingestão habitual
Média de ingestão individual durante
um longo período de tempo
Não é possível determinar exatamenteexatamente se a ingestão supre as necessidades do
indivíduo(IOM, 2000)
Variações que ocorrem
nas necessidades e na ingestão de nutrientes
entre indivíduos
Método de avaliação da adequação aparente proposto pelas DRIs
Determina a PROBABILIDADE DA INGESTÃO DO MICRONUTRIENTE
ESTAR ADEQUADA OU INADEQUADA
Para contornar a dificuldade em:
EAR (mediana da necessidade de um nutriente
para dado estágio de vida e gênero)
(IOM, 2000)
Estabelecer a necessidade do nutriente:
Variabilidade intrapessoal da ingestão do nutriente
Estimar a ingestão habitual:
Para alguns nutrientes, é possível avaliar, aproximadamente,
se a ingestão supre a necessidade.
Sempre que possível, considerar:
Parâmetros biológicos como ANTROPOMETRIA, ÍNDICES BIOQUÍMICOS, DIAGNÓSTICO e ESTADO CLÍNICO
Totalidade das evidências não somentenão somente a ingestão dietética
(IOM, 2000)
Passos para a estimativa da adequação
aparente da ingestão de micronutrientes1.
Obter a informação mais precisa possível sobre ingestão de nutrientes (dieta e suplementos)
2. Escolher a referência (DRI) mais adequada
3. Cálculo da adequação aparente da ingestão de nutrientes
4.Interpretação do resultado
(IOM, 2000)
Primeiro passo: ingestão habitual
Como obter informações de consumo mais precisas?
1) Seleção da metodologia mais adequada
Recomendado:
Registro de 3 ou mais dias ou mais de um recordatório 24h
(Dias alternados e um dia do final de semana)
(IOM, 2000)
2) Coleta cuidadosa quanto aos alimentos consumidos, formas de preparo e tamanho das porções
3) Utilização de suplementos (???)
4) Considerações quanto à variações sistemáticas devidas à sazonalidade, doenças crônicas, transições alimentares
Utilize uma fonte confiável como base de dados de composição de alimentos
(IOM, 2000)
Segundo passo: escolher a DRImais adequada
EAR é o mais adequado para indivíduos
50% dos indivíduos em um grupo apresentam necessidade do nutriente acima do valor de EAR e 50% abaixo
(IOM, 2000)
Por que não utilizar RDA para avaliar dietas???
RDA: metas de ingestão de indivíduos
Se a ingestão habitual está acima, provavelmente está adequada
O contrário não é verdadeiro: ingestão
abaixo da RDA pode não ser inadequada.
(IOM, 2000)
Avaliação quantitativa
z= média de ingestão – EAR / Vnec + (Vint/n)
EAR disponível
Avalia a probabilidade da ingestão aparente do nutriente estar adequada.
Terceiro passo: Cálculo da adequação aparente
(IOM, 2000)
Média de ingestãoCálculo de nutrientes (inquérito alimentar de 2 ou mais dias)
EARTabela DRIs
DPnec0,1 x EAR (Sendo 0,1 = CV de 10%)Exceção niacina: 0,15 x EAR (CV DE 15%)Vnec = (DPnec)²
DPint Tabela obtida de dados de estudos populacionaisVint = (DPint)²
nNúmero de dias de inquérito alimentar avaliado
z= Média de ingestão – EAR / Vnec + (Vint/n)
Média de ingestãoCálculo de nutrientes (inquérito alimentar de 2 ou mais dias)
EARTabela DRIs
DPnec0,1 x EAR (Sendo 0,1 = CV de 10%)Exceção niacina: 0,15 x EAR (CV DE 15%)Vnec = (DPnec)²
DPint Tabela obtida de dados de estudos populacionaisVint = (DPint)²
nNúmero de dias de inquérito alimentar avaliado
z= Média de ingestão – EAR / Vnec + (Vint/n)
Nutrientes com EAR / RDA OU AIEAR / RDA AI
ProteínaCarboidratoMagnésioFósforoSelênioTiaminaRiboflavinaNiacinaVitamina B6, B12, A, C e EFolatoIodoCobreFerroZincoMolibdênio
Proteína (0 a 6 meses)Carboidrato (0 a 12 meses)Fibra dietéticaÁcido linoléicoÁcido linolênicoCálcioFlúorBiotinaColinaVitamina D e KÁcido pantotênicoManganêsCromo
EAR Tabela DRIs: BUSCAR O VALOR
Para a mesma faixa etária:
Nutrientes que tem EAR, terão RDA (RDA calculada a partir da EAR)
Nutrientes que não tem EAR, não terão RDA e
tem AIEx: Carboidratos
– AI para bebês, e não tem EAR e RDA
- EAR e RDA para adultos, e não tem AI
Média de ingestãoCálculo de nutrientes (inquérito alimentar de 2 ou mais dias)
EARTabela DRIs
Vnec = (DPnec)²DPnec0,1 x EAR (Sendo 0,1 = CV de 10%)Exceção niacina: 0,15 x EAR (CV DE 15%)
DPint Tabela obtida de dados de estudos populacionaisVint = (DPint)²
nNúmero de dias de inquérito alimentar avaliado
z= Média de ingestão – EAR / Vnec + (Vint/n)
Média de ingestãoCálculo de nutrientes (inquérito alimentar de 2 ou mais dias)
EARTabela DRIs
DPnec0,1 x EAR (Sendo 0,1 = CV de 10%)Exceção niacina: 0,15 x EAR (CV DE 15%)Vnec = (DPnec)²
Vint = (DPint)²DPint Tabela obtida de dados de estudos populacionais
nNúmero de dias de inquérito alimentar avaliado
z= Média de ingestão – EAR / Vnec + (Vint/n)
Tabela de desvio-padrão intrapessoal (DPint)
Nutriente
Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino
Vitamina A (mcg) 808 723 852 898 1300 1160 1255 1619
Caroteno (RE) 452 454 549 681 799 875 796 919
Vitamina E (mg) 3 3 4 5 5 7 6 9
Vitamina C (mg) 61 74 81 93 73 93 61 72
Tiamina (mg) 0,5 0,5 0,6 0,8 0,6 0,9 0,5 0,7
Riboflavina (mg) 0,6 0,7 0,7 1 0,6 1 0,6 0,8
Niacina (mg) 6 7 8 11 9 12 7 9
Vitamina B6 (mcg) 0,6 0,7 0,7 1 0,8 1 0,6 0,8
Folato (mcg) 99 117 128 176 131 180 12 150
Vitamina B12 (mcg) 9,6 4,7 5,5 5 12 13 10 14
Cálcio (mg) 313 353 374 505 325 492 256 339
Fósforo (mg) 321 352 410 542 395 573 313 408
Magnésio (mg) 61 71 86 109 86 122 74 91
Ferro (mg) 5 6 6 9 7 9 5 7
Zinco (mg) 3 4 5 8 6 9 5 8
Cobre (mcg) 400 400 500 600 600 700 500 700
Sódio (mg) 930 957 1313 1630 1839 1819 1016 1323
Potássio (mg) 631 750 866 1130 851 1147 723 922
Crianças 4-8 anos Adolescentes 9 a 18 anos Adultos 19 a 50 anos Adultos > ou = a 51 anos
Vint = (DPint)²Fonte: Adaptada de IOM, 2000
Fatores que afetam a variação diária da ingestão de Fatores que afetam a variação diária da ingestão de
nutrientesnutrientes
Variedade x Monotonia nas escolhas alimentares individuais (Basiotis et al., 1987; Sempos et al., 1985; Tarasuk and Beaton,
1991,1992)
Dia da semana (Beaton et al., 1979; Tarasuk and Beaton,1992; Van Staveren et
al., 1982)
Férias e ocasiões especiais
Clima
Apetite, que pode estar relacionado à mudanças na
atividade física, no ciclo menstrual...
(Barr et al., 1995; Tarasuk and
Beaton,1991)
Atenção especial deve ser dada para nutrientes altamente concentrados em alguns alimentos que são consumidos apenas ocasionalmente.
Ex: Vitamina A. (Gibson et al.,
1985)
Para se estimar a ingestão usual de vitamina A seria necessário avaliar meses de consumo
Alimento Medida caseira Quantidades
Abóbora cozida 1 escum. rasa (70g) 367,5 g
Cenoura ralada crua
3 col. sopa (36g) 396 g
Mamão papaya ½ unid. pequena (140g)
50 g
Chicória refogada 1 escum. rasa (90g) 504,9gFígado de boi grelhado
1 bife (100g) = 14000 g de retinol
Alimento Medida caseira Quantidades
Polpa de acerola 1 polpa (50g) 623,2mg
Goiaba vermelha 1 unid. média (170g) 32,5mg
Laranja 1 unid. média (180g) 62,5mg
Morango 10 unid.médias (120g)
76,3mg
Vitamina C
Média de ingestãoCálculo de nutrientes (inquérito alimentar de 2 ou mais dias)
EARTabela DRIs
DPnec0,1 x EAR (Sendo 0,1 = CV de 10%)Exceção niacina: 0,15 x EAR (CV DE 15%)Vnec = (DPnec)²
DPint Tabela obtida de dados de estudos populacionaisVint = (DPint)²
nNúmero de dias de inquérito alimentar avaliado
z= Média de ingestão – EAR / Vnec + (Vint/n)
Quantos dias de inquérito são necessários para avaliar o consumo?Estudo com 13 homens em 1 ano
Avaliação da estimativa média de ingestão com precisão de ±10% da verdadeira ingestão
Niacina: 53 dias
Vitamina C: 249 dias
Estudo com 16 mulheres em 1 ano
Vitamina C: 222 dias (precisão de ±10%)
55 dias (precisão de ±20%)
(Basiotis et al., 1987)
Quarto passo: Interpretação
z = Média de ingestão – EAR / Vnec + (Vint/n)
Se z positivo, Se z positivo, o número o número
encontrado encontrado deve ser deve ser
somado a 0,5somado a 0,5
Se z negativo, Se z negativo, deve-se deve-se
diminuir de 0,5 diminuir de 0,5 o número o número
encontrado.encontrado.
0,5
Se z > que Se z > que 3,09:3,09:
probabilidade de probabilidade de estar adequada estar adequada de > 99,9% (0,5 de > 99,9% (0,5
+ 0,4990 = + 0,4990 = 0,9990)0,9990)
Se z < que - Se z < que - 3,09: 3,09:
Probabilidade Probabilidade será < que 0,1% será < que 0,1%
de estar de estar adequada.adequada.
(0,5 – 0,4990 = (0,5 – 0,4990 = 0,001)0,001)
EXEMPLO DE CÁLCULOEXEMPLO DE CÁLCULO
A ingestão média de folato de
um homem de 60 anos foi
calculada, baseando-se em 7
registros alimentares
Folato:
EAR = 320g
DPnec = 10% de 320 = 32 gVnec = (32)² = 1024
DPint = 150 gVint = (150)² = 22500
n = 7 dias
Ingestão média = 89g
Está adequada a ingestão?
z= Média de ingestão – EAR / Vnec + (Vint/n)
z = 89 – 320 / 1024 + (22500/7)
z = - 231 / 1024 + (22500/7)
z = - 231 / 1024 + 3214,3
z = - 231 / 4238,3
z = -231 / 65,1
z = - 3,54
z = - 3,54
Probabilidade da ingestão estar adequada:
0,5 –– 0,4990 = 0,001
= 0,001 x 100 = 0,1%
OU
Probabilidade da ingestão estar inadequada:
100 – 0,1 = 99,9%
Ingestão de folato do homem em
questão necessariamente deve ser
implementada, devido ao alto risco
de inadequação
* DPint alto (CV = 60 ou 70%)
Vitamina A, C, E e B12, Carotenóides
* DPnec alto
Ferro para mulheres em idade fértil
* Inquérito alimentar de apenas 1 dia
Abordagem quantitativa não apropriada
(IOM, 2000)
Avaliação qualitativaAvaliação qualitativa
Se a média de ingestão do nutriente for:
Menor que a EAR: esta deve ser implementada
Entre a EAR e a RDA: existe risco de inadequação, e provavelmente a ingestão deva ser aumentada
Acima da RDA e um número expressivo de dias tiver sido avaliado: pouco provável que a ingestão seja inadequada
(IOM, 2000)
EXEMPLO:
Ingestão média de vitamina C de um adolescente de 15 anos do sexo masculino é de 80mg, avaliada por uma seqüência de recordatórios alimentares por um período de 10 dias.
Considerando que a variação intrapessoal da ingestão é elevada em estudos populacionais de consumo alimentar (DPint = 93 mg), avalie QUALITATIVAMENTE a ingestão deste garoto. EAR = 63 mg E RDA = 75 mg
É possível que a ingestão seja adequada, porém deve haver cuidado para que a ingestão seja mantida diariamente
Para avaliar risco de excesso de ingestão de nutrientes
ULMagnésioIodoFósforoFerroSelênioManganêsCálcioVitaminas B6, D, A, C e E
FlúorZincoMolibdênioNíquelColinaNiacinaCobreFolato
z= média de ingestão – UL / (DPint/n)
(IOM, 2000)
Para avaliar ingestão excessiva do nutriente,
considerar:
Fonte do nutriente
Estado fisiológico do indivíduo
Período de tempo de ingestão habitual
aumentada do nutriente.
Micronutriente Formas
NiacinaNiacina Formas sintéticas obtidas de suplementos Formas sintéticas obtidas de suplementos e/ou alimentos fortificadose/ou alimentos fortificados
Vitamina B6 Todas as fontes
FolatoFolato Formas sintéticas obtidas de suplementos Formas sintéticas obtidas de suplementos e/ou alimentos fortificadose/ou alimentos fortificados
Colina Todas as fontes
Vitamina C Todas as fontes
Vitamina AVitamina A Somente vitamina A pré-formada Somente vitamina A pré-formada (encontrada em alimentos de origem (encontrada em alimentos de origem animal: ovos, leite e derivados, fígado e animal: ovos, leite e derivados, fígado e óleo de fígado de peixes)óleo de fígado de peixes)
Vitamina D Todas as fontes alimentares
Vitamina EVitamina E Qualquer forma de Qualquer forma de -tocoferol de -tocoferol de suplementos e/ou alimentos fortificadossuplementos e/ou alimentos fortificados
UL de UL de vitaminasvitaminas
(IOM, 2000)
UL de UL de mineraisminerais e e eletrólitoseletrólitos
Micronutriente Formas
Cálcio Todas as fontes
Fósforo Todas as fontes
MagnésioMagnésio Somente a ingestão de agente Somente a ingestão de agente farmacológicofarmacológico
Ferro Todas as fontes
Zinco Todas as fontes
Iodo Todas as fontes
Selênio Todas as fontes
Cobre Todas as fontes
Manganês Todas as fontes
Flúor Todas as fontes
Molibdênio Todas as fontes
Sódio Todas as fontes
Cloro Todas as fontes
(IOM, 2000)
A ingestão média de niacina de uma mulher de 21 anos em registro alimentar de 30 dias é de 7mg, mas utiliza um suplemento que oferece 37mg. Há risco de excesso para esta vitamina? Avaliar risco de excesso de niacina: Formas sintéticas obtidas de suplementos e/ou alimentos Formas sintéticas obtidas de suplementos e/ou alimentos fortificadosfortificados
Ingestão média= 7mg Suplemento = 37mgUL= 35mgDPint= 9mg n= 30
Resposta: UL: z= 37 - 35 / (9/30)
z = 2 / (9/5,47) = z = 2 / 1,64 z = 1,21
z= média de ingestão – UL / (DPint/n)
A ingestão de niacina está excessiva com confiabilidade de 88,69% OU 11,31% de confiabilidade de que a
ingestão é segura
z=1,210,5 + 0,3869 = 0,8869
88,69%
Na ausência de deficiência clínica e/ou bioquímica de niacina que justifique o uso do suplemento nestes níveis, este deverá ser diminuído ou suspenso, devido ao alto risco de excesso.
Suplementação em níveis maiores que o UL
O que fazer O que fazer com nutrientes com nutrientes cuja EAR aindacuja EAR ainda
não foi definida?não foi definida?
z= média de ingestão – AI / DPint/n
AI disponívelSe a ingestão habitual:
Acima de AI - probabilidade de adequação
Abaixo do AI - Não é possível concluir nada
(IOM, 2000)
Cálcio:
AI = 1200mg
Ingestão média = 350mg
Está adequada a ingestão?
Ingestão < que a AI:Ingestão < que a AI:
Não se pode concluir nada quantitativamente, Não se pode concluir nada quantitativamente,
porém é necessário o aumento da ingestão de porém é necessário o aumento da ingestão de
cálciocálcio
Qual deveria ser a ingestão média de riboflavina em uma dieta de um homem de 45 anos para que se tenha uma
probabilidade de adequação de 95%?a- registro alimentar de 3 diasb- registro alimentar de 7 diasc- registro alimentar de 30 dias
EAR= 1,1mg
DPint= 1mg Vint= 1
DPnec= 10% x EAR = 0,11mg Vnec= 0,0121
Probabilidade de 95%
z= ???
0,95 = 0,5 + 0,45
z= 1,65
a) 3 DIAS 1,65 = (y – 1,1) / 0,0121+ (1/3) 1,65 = (y – 1,1) / 0,345 0,5699 = y – 1,1 y= 1,67mg
b) 7 DIAS1,65 = (y – 1,1) / 0,0121+ (1/7) 1,65 = (y – 1,1) / 0,1549 0,2556 = y – 1,1 y= 1,36mg
c) 30 DIAS1,65 = (y – 1,1) / 0,0121+ (1/30) 1,65 = (y – 1,1) / 0,045 0,0749 = y – 1,1 y= 1,17mg
EAR = 1,1 mg RDA = 1,3 mg
Para que a ingestão avaliada em 3 dias atinja uma probabilidade de 95% em estar adequada, é necessário um consumo 30% maior que a RDA
Porém, quando avalia-se 30 dias o consumo pode ser próximo à EAR
DIMINUI OS ERROS DEVIDO À VARIABILIDADE DO CONSUMO!!!!
Garantir que a dieta habitualmente consumida
foi planejada com um risco baixo (aceitável)
de inadequação de nutrientes e com risco mínimo
de excesso para todos os nutrientes para os quais
foram estabelecidos valores de DRIs.
Planejamento de dietas para Indivíduos
Planejamento de dietas para Indivíduos
EER (considerar faixa de energia)
AMDR (para macronutrientes)
RDA (para micronutrientes)
Se não houver RDA, utilize AI
UL: guia para o limite de ingestão(Ingestão crônica de quantidades maiores pode aumentar riscos de efeitos adversos)
Ingestão de energia e nutrientes
www.nap.edu
Topics: Food and nutrition
Clique em: Nutrition – Dietary Reference Intakes
Relatórios completos das DRIs
1. Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes: Applications in dietary assessment. Food and Nutrition Board. Washington DC. National Academy Press. 2000.
2. Basiotis PP, Welsh SO, Cronin FJ, Kelsay JL, Mertz W. 1987. Number of days of food intake records required to estimate individual and group nutrient intakes with defined confidence. J Nutr 117:1638–1641.
3. Sempos CT, Johnson NE, Smith EL, Gilligan C. 1985. Effects of intraindividual and interindividual variation in repeated dietary records. Am J Epidemiol 121:120–130.
4. Tarasuk V, Beaton GH. 1991a. Menstrual-cycle patterns in energy and macronutrient intake. Am J Clin Nutr 53:442–447.
5. Tarasuk V, Beaton GH. 1992. Statistical estimation of dietary parameters: Implications of patterns in within-subject variation—A case study of sampling strategies. Am J Clin Nutr 55:22–27.
6. Beaton GH, Milner J, Corey P, McGuire V, Cousins M, Stewart E, deRamos M, Hewitt D, Grambsch PV, Kassim N, Little JA. 1979. Sources of variance in 24-hour dietary recall data: Implications for nutrition study design and interpretation.Am J Clin Nutr 32:2546–2559.
7. Van Staveren WA, Hautvast JG, Katan MB, Van Montfort MA, Van Oosten-Van der Goes HG. 1982. Dietary fiber consumption in an adult Dutch population. J Am Diet Assoc 80:324–330.
8. Barr SI, Janelle KC, Prior JC. 1995. Energy intakes are higher during the luteal phase of ovulatory menstrual cycles. Am J Clin Nutr 61:39–43.
Referências bibliográficasReferências bibliográficas
9. Gibson RS, Gibson IL, Kitching J. 1985. A study of inter- and intrasubject variability in seven-day weighed dietary intakes with particular emphasis on trace elements. Biol Trace Elem Res 8:79–91.
10. Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for calcium, phosphorus, magnesium, vitamin D and fluoride. Food and Nutrition Board. Washington DC. National Academy Press. 1997.
11. Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for thiamin, riboflavin, niacin, vitamin B6, folate, vitamin B12, pantothenic acid, biotin and choline. Food and Nutrition Board. Washington DC. National Academy Press. 1998.
12. Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for vitamin C, vitamin E, selenium and carotenoids. Food and Nutrition Board. Washington DC. National Academy Press. 2000
13. Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for vitamin A, vitamin K, arsenic, boron, chromium, copper, iodine, iron, manganese, molybdenum, nickel, silicon, vanadium and zinc. Food and Nutrition Board. Washington DC. National Academy Press. 2001.
14. Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for energy, carbohydrate, fibre, fat, fatty acids, cholesterol, and protein and amino acids. Food and Nutrition Board. Washington DC. National Academy Press. 2002
Referências bibliográficasReferências bibliográficas
Camila Japur
e-mail: camila@fmrp.usp.br