Curso de atualização redação oficial

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DIRETORIA DE ENSINO NORTE 1

Responsáveis: Claudia Soraia

Rocha Moura Maria Cecilia Orrú

Carnovalli

ESCREVER A LÍNGUA PORTUGUESA

“Daqui a pouco chegaremos ao nosso destino”.

“As aulas terão início a 2 de março”.

“Essa duplicata foi descontada a trinta dias do seu vencimento”.

“Essa duplicata foi descontada há trinta dias”.

“A reunião aconteceu há várias horas.”

A OU HÁ?

abaixar o volume do / abaixar o tom de voz / abaixar o topete

baixar uma música pela internet / o custo de vida baixou

ABAIXAR OU BAIXAR?

“Temos objetivos afins, amigos, mas garanto-lhes, esse cargo será meu!”

“Vim ao escritório a fim de trabalhar.”

AFIM OU A FIM DE?

O Brasil possui extensa costa.

Meu irmão me deu as costas depois de nossa discussão.

COSTA OU COSTAS?

O Dirigente deferiu o pedido de licença do funcionário.

O que difere um funcionário do outro é a sua forma de organizar o seu trabalho.

DEFERIR OU DIFERIR?

com ii , por favor! Significa falar mal de alguém.

A palavra dó é MASCULINA. Tenho (um) dó dela... Se você não conseguir tirar a palavra uma de sua boquinha, troque por pena.

Tenho uma pena dele!

Aquela bolsa está ali para eu usar depois.

Não fale para eu parar de falar porque não vai adiantar.

O que você trouxe para mim ? Conte tudo para mim .

-- Por favor, pese 200g de presunto e 200g de mussarela (muçarela).

Como pronunciar estas palavras ? Se for grama de pastar = fSe for grama de kg(quilograma) =m

Se você é homem, está obrigadO com alguém...

Se você é mulher, está obrigadA .

“Onde você me viu?”

“Aonde você vai?”

ONDE ONDE OU OU AONDE?AONDE?

O chefe retificou os erros daquela publicação.

Os colegas ratificaram tudo o que ele disse.

Por favor, retifique este atestado, pois está com todas as datas invertidas.

Ratifico e endosso esta declaração.

Como pronunciar esta palavrinha tão utilizada em nosso *dia a dia ?

Qual a sílaba tônica dela (forte) ?

( * agora sem hífen)

Hoje vou ao cinema na sessão das dez.

Você é novo nesta seção ?

A qual seção devo me dirigir ?

Utilize sempre a palavra sejA, estejA. A palavra seje NÃO existe!

Blog da oficina: www.acoesnorte1.blogspot.com

musicandanne@yahoo.com.br orruma@hotmail.com

Na hora de falar, temos a ideia da espacialidade, mas e quando precisamos escrevê-los ? Eles se chamam pronomes demonstrativos ou dêiticos.

São usados em referência ao que se vai dizer.

Ex: Acabo de receber estas mercadorias: canetas, réguas e lápis.

Minha agenda é esta aqui. Este ano está .... Neste século ...

Em referência ao que já se mencionou. Ex: Livros, mochilas , blocos. Foram

essas mercadorias que chegaram. Fugir do problema ? Isso não é do meu

feitio.

Em referência a um tempo passado ou futuro remoto.

Ex: Decidimos ir a Salvador. Aquelas férias foram inesquecíveis.

Naquela oportunidade, algo muito estranho interferiu no meu comportamento e nada justifica a atitude que tomei.

Este documento que tenho nas mãos, é de suma importância. Acabam de chegar estas mercadorias.

Isso que carregamos, foi importante mesmo?

O que você quer dizer com isso?

Esse documento que tens na mão, é de suma importância.

Não enviaremos mais esta documentação.

Artur e Maria do Rosário trabalham na DE; este no Pagamento, aquela nas Finanças.

Tudo aquilo que foi dito na reunião de ontem é a pura verdade.

Os Os porquês porquês do do porquinhoporquinho

Aconteceu na Grécia! Era uma vez um jovem porquinho, belo e bom, muito

pequenino, cuja vida foi dedicada à procura dos porquês da floresta. Tal porquinho, incansável em sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de porquês que lhes viessem à cabeça.

- Por que você tem listras pretas se os cavalos não as têm ? - perguntava gentilmente o porquinho às zebras.

Pernas compridas por quê, se outros pássaros não as têm? - indagava às siriemas, de forma perspicaz.

- Por que isso? Por que aquilo?

Era um festival de porquês, dia após dia, ano após ano, sem que ele encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho.

Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele perguntava por quê. E a pergunta era sempre a mesma:

- Saberias, por acaso, por que fazes o mel, oh querida abelhinha?

E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim ao porquê:

- Fabrico o mel porque tenho que alimentar a colméia. Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, porque

eram os ursos os maiores beneficiados com aquela atividade.

Alguma coisa deve estar muito errada, porque eram os ursões que ficavam com quase todo o mel, sem ter produzido um pingo.- pensava o porquinho.

Então, valente como os porquinhos de sua época, seguia pela floresta à procura de ursões, fortes e poderosos, ansioso por que eles soubessem a resposta. Quando encontrava um, perguntava:

- Senhor, grande e esperto ursão, poderias me dizer a razão e solucionar o porquê da questão?

E alguns ursos, mais exibidos, até tentavam responder, porque de mel eles entendiam muito, mas sobre trabalho... as respostas eram sempre do senso comum de ursão e não resolviam a questão.

- Elas fabricam o mel porque ele é muito gostoso. – diziam uns.

- Elas o fabricam porque o mel é delicioso. – diziam outros.

Havia aqueles que se limitavam a olhar feio e, ainda, aqueles que até ameaçavam o pobre porquinho e iam embora, sem dizer por quê. Apesar disso, o porquinho seguia em frente.

Um dia - porque toda história têm um dia especial - o porquinho encontrou um oráculo em seu caminho e resolveu elaborar o seu mais profundo porquê. Afinal, oráculo é para essas coisas. Então, ele perguntou com sua voz fininha, mas de modo firme e sonoro

- Por que existo? Houve um profundo silêncio na floresta e o porquinho

pensou que aquele porquê nunca seria respondido, afinal. Mas de repente, o oráculo falou, estrondosamente, porque era oráculo.

- Procure o Sr. Leão, rei da floresta, e pergunte a ele por que você existe. Só ele lhe dará uma resposta adequada.

Então, feliz, animado e saltitante, lá se foi o porquinho à casa do grande e sábio rei da floresta, carregando o seu também grande e sábio porquê.

Ao chegar à casa do leão, o porquinho bateu à porta e, quando foi atendido por sua realeza, tratou logo de lascar o seu porquê mais precioso:

- Sr. Leão, rei dos reis, sábio dos sábios, poderia Vossa Alteza me dizer por que existo?

E o leão, porque era leão, respondeu mais que depressa: nhac. Mas a mordida ficou no ar porque o porquinho, esperto como era, saiu correndo. Depois disso, nunca mais incomodou nenhum animal com seus intermináveis porquês. E agora chega. Por quê? Você pergunta... E eu respondo : porque é o fim da história!

Adaptado de um texto de Clóvis Sanches

Por que (separado, sem acento)

Utiliza-se nas interrogativas, sejam diretas ou indiretas. É um advérbio interrogativo. Exemplos:

Por que ele foi embora? (interrogativa direta)

Queremos saber por que ele foi embora. (interrogativa indireta)

DicaColoque a palavra "motivo" ou "razão" depois de "por que". Se der certo, escreva separado, sem acento.

Queremos saber por que motivo ele foi embora.

Por que

Pode também equivaler a pelo qual, pela qual pelos quais, pelas quais, sendo o que, nesse caso, um pronome relativo. Exemplo:

Aquele é o quadro por que ela se apaixonou.

DicaSubstitua “por que” por "pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual” ou “pelas quais":

Aquele é o quadro pelo qual ela se apaixonou.

Porque (junto, sem acento)Estabelece uma causa. É uma conjunção subordinativa

causal, ou coordenativa explicativa. Exemplos:

Ele foi embora porque cansou daqui.Não vá porque você é útil aqui.

DicaSubstitua “porque” por "pois“:

Ele foi embora pois se cansou daqui.

Também utiliza-se “porque” com o sentido de "para que", introduzindo uma finalidade.

Ele mentiu para que o deixassem sossegado

Por quê (separado, com acento)

Em finalfinal de frase ou quando a expressão

estiver isoladaisolada,, usa-se por quê.

Exemplos:

Ele foi embora por quê?Você é a favor ou contra? Por quê?

Porquê (junto, com acento)

Equivalendo a causa, motivo, razão, porquê é um substantivo. Neste caso ele é precedido pelo artigo o. Exemplo:

Não quero saber o porquê de sua recusa.

DicaSubstitua "porquê" por "motivo".

Não quero saber o motivo de sua recusa.

América do SulEuropa

África

PAÍSES PAÍSES LUSÓFONOSLUSÓFONOS

 

O “k”, o “w” e o “y” entram no alfabeto, que passa a ter 26 letras.

O trema desaparece das palavras em português (eqüino, aguentar, bilíngüe, agüentar) e, só aparecem nas palavras estrangeiras como “ Müller” e Hübner”.

O acento agudo desaparece dos ditongos abertos “ei” e “oi” em palavras como “heroico”, “ideia”.

O acento circunflexo desaparece em palavras com o duplo “e” “o”, como “enjoo” e “voo” e também creem, veem deem e assim vai...

No acento diferencial, o acento agudo e o circunflexo some das palavras para serem diferenciadas, assim:

pára = para pélo = pelo pêlo = pelo pólo = polo

--

COMO ERA COMO FICOU

anti-religioso antirreligioso

anti-semita antissemita

auto-aprendizagem autoaprendizagem

auto-estrada autoestrada

contra-regra contrarregra

contra-senha contrassenha

extra-escolar extraescolar

extra-regulamentação

extrarregulamentação

O hífen deixa de ser empregado nas seguintes situações: 

•• quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante obrigatoriamente passa a ser duplicada; 

•• quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente.

NO ENTANTO, 

o hífen permanece quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super) e a primeira letra do segundo elemento também é r. Exemplos: hiper-requintado, super-resistente.

Uma das regras na utilização do hífen em que não há exceção consiste em: 

Todo prefixo que vier antes de palavra começada com a letra H deve vir com hífen 

Exemplos: 

Super-homem, anti-higiênico, mal-humorado, infra-hepático, proto-histórico, pré-história, co-herdeiro.

Se houver dúvidas, consultar os seguintes sites

www.educacao.sp.gov.br link: Guia da reforma ortográfica- download grátis

www.brasilescola.com/acordo-ortografico www.portaldalinguaportuguesa.org/?

action=acordo http://www.interney.net/conversor-

ortografico.php

REDAÇÃO OFICIAL- NORTE 1- PCOP MARIA CECILIA E CLAUDIA

SORAIA

União íntima das partes de um todo. Assim um texto coeso é aquele em que as palavras , as orações e os parágrafos estão interligados e coerentemente dispostos. Resumindo: nada deve ficar solto, jogado.

Mas, então, como uni-las ?

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SORAIA

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SORAIA

Há certos mecanismos de coesão.

Eis alguns : da mesma forma, aliás,também, mas, por fim, pouco depois, pelo contrário, assim, enquanto isso, além disso, a propósito, em primeiro lugar, no entanto, finalmente, em resumo, portanto, por isso, em seguida ,então, já que, ora , daí , dessa forma, além do mais, acima de tudo ...

Expressar com um mínimo de palavras o máximo de informações (desde que a informação seja compreensível).

Como ?

1- Eliminar palavras ou expressões desnecessárias. Ex: - ato de natureza hostil= ato hostil; - decisão tomada no âmbito da diretoria = decisão da diretoria ou a diretoria decidiu - neste momento nós acreditamos = cremos

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SORAIA

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2 - Evitar o emprego de adjetivação excessiva.

Ex: o difícil e alarmante problema da seca = o problema da seca

ou a seca

Utilizar a ordem direta = sujeito, verbo, complemento Evitar parágrafos com negativas múltiplas Uniformizar o tempo verbalExemplos de textos obscuros:

1- A Defesa Civil pede, neste ofício, cobertores para casal de lã .

2- Ela pensava no tempo em que trabalhava com o Cassio e concluía que a sua falta de visão teria contribuído para o fracasso do projeto.

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3- O planejamento estratégico, que é um instrumento valioso para a gestão da empresa pública, e esta, uma alavanca indispensável ao desenvolvimento econômico-social, deve periodicamente passar por um processo de revisão, que o atualiza perante as velozes mudanças do mundo moderno.

Como ficaria mais claro ? Menos truncado, difícil de ler ?

O planejamento estratégico deve periodicamente passar por um processo de revisão.

Ou ainda: O planejamento estratégico deve periodicamente ser revisado.

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Ao redigir uma comunicação oficial, devemos lembrar sempre que ela dever ser isenta de individualidade,

pois trata-se de interesse público.

(A palavra público vem do latim Publico do verbo publicar, que deriva do Latim PUBLICARE, tornar público, de PUBLICUS, relativo ao povo,

de POPULUS, povo).

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É a maneira de redigir própria da Administração Pública.

Sua finalidade básica é possibilitar a elaboração de comunicações e normativos oficiais claros e impessoais cujos objetivos são transmitir as mensagens com eficácia, que permitirão entendimento imediatoimediato. Portanto há que se redigir de forma objetiva e concisa com clareza, coesão e correção gramatical.

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Chavões – lugar comum, clichê – algo que, de tanto ser repetido, perde a força original e “envelhece” o texto. Exemplos:

inserido no contexto obra faraônica singela homenagem perda irreparável tábua de salvação...

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Pleonasmos – repetições da mesma ideia:Acabamento final; certeza absoluta; elo de ligação; conviver junto; criação nova;

empréstimo temporário; encarar de frente; fato real; há anos atrás; multidão de

pessoas; planejar antecipadamente; relações bilaterais

entre dois países ; sintomas indicativos; surpresa inesperada; todos foram unânimes

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Frase ambígua: a que pode ter mais de um sentido. Isso é muito complicado quando aparece numa comunicação pública, pois pode gerar grandes mal-entendidos. Exemplos:

Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o funcionário.

A senhora encontrou o garotinho em seu quarto.

A cachorra da Clotilde me olhou feio! Preciso da chave do armário que estava na

cozinha.REDAÇÃO OFICIAL- NORTE 1-

PCOP MARIA CECILIA E CLAUDIA SORAIA

Correspondência oficial utilizada para tratar de assuntos de interesse da Repartição, na qual são formalizadas as comunicações com os Dirigentes e demais autoridades de outras instituições.

REDAÇÃO OFICIAL- NORTE 1- PCOP MARIA CECILIA E CLAUDIA

SORAIA

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SORAIA

Estrutura:Estrutura:Denominação do ato – Ofício (em negrito, com o respectivo número e ano, com alinhamento à esquerda.Local e data por extenso, na linha seguinte à da denominação do ato, com alinhamento à direita.Vocativo, seguido de vírgula.

Texto com exposição do assunto. Fechamento, com a expressão :

Respeitosamente ou Atenciosamente Nome do emitente, centralizado, em letras

maiúsculas e em negrito e o respectivo cargo.

Expressão de tratamento do destinatário: nome completo , endereço, com alinhamento na parte inferior esquerda da primeira página do ofício.

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Devo utilizar Atenciosamente ou Respeitosamente ?

Depende do seu cargo. Na hierarquia burocrática, se você estiver no mesmo partamar do destinatário , use Atenciosamente.

Se você for hierarquicamente “inferior” ao destinatário, use Respeitosamente.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORD. DE ENSINO DA REGIÃO METROP. DA GRANDE SÃO PAULO

DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO NORTE 1 Rua Faustolo, nº 281, Água Branca-Fone: 3864.2086 – SÃO PAULO - SP

São Paulo, 10 de maio de 2010. OFÍCIO: Nº. _ _ _/2010 ASSUNTO: _ _ _  

Sra. Diretora    Informamos a V. Sª que através de Ato Publicado em D.O.E. de 01/05/2010, foi

cabalmente cumprida a Obrigação de Fazer em nome da interessada abaixo. Nome: _____________________________________ RG: ____________________   Com votos de estima e consideração, subscrevemo-nos Atenciosamente,.     

Michel Abou Assali RG:

Dirigente Regional de Ensino.