Década de 60

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“um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade”

O que aconteceu no mundo:

>>as fotografias ganham seu espaço na midia

>>fotos do mundo visto do espaço são tiradas

pela primeira vez. “a terra é azul”

>>também pela primeira vez é visto um feto dentro do útero

>>o astronauta americano Neil Armistrong pisa

na lua “um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade”

O que aconteceu no mundo:

>>protestos estudantis de 1968 na França e no mundo

>>Che Guevara como herói na américa latina

>>guerra do Vietnã

>>movimento feminista, queima de sutiãs e a criação da pílula anticoncepcional

>>protesto contra o racismo nas olimpíadas do México, movimento black power

O que aconteceu no brasil:

>>protestos relacionadps as questões políticas, principalmente a partir de 1964 com o golpe militar(1964-1989).

>>passeata dos Cem mil em 1968.

>>cinema novo

>>tropicália

>>peça Roda Viva e O Rei da Vela

>>criação da Escola Superior de Desenho Industrial

O que aconteceu no mundo:

>>a volta de ornamentos

>>cartazes psicodélicos

>>Push Pin Studios de Milton Glaser e Saymour Chwast

>>cartazes produzidos com poucos recursos para protestos quase diariamente no Atelier Populaire

O que aconteceu no brasil:

>>mesmo com a censura, jornais com o Pasquim e o Jornal da Tarde foram lançados

>>capas de disco da Bossa Nova, mpb, tropicalismo

>>influência das capas de discos estrangeiras

>>jovem guarda “carrão na contra mão”considera por muitos como difuzora da alienação, vendida ao imperialismo,a jovem guarda na verdade é criada pelo publicitário Carlito Maia, esquerdista que baseia-se em uma frase vinda de Lênin, líder da revolução russa, “o futuro pertence a jovem guarda, pois a velha está ultrapassada”Com ícones como o “carrão” norte-americano e a guitarra símbolo do rock,fortemente contestada pelos músicos da mpb que julgavam perder com ela as características da música brasileira, a Jovem Guarda estabeleceu o rock no Brasil

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Os livros da década de 60

>>mudanças significativas na criação e diagramação das capas de livros

(até o final da década de 50 a criação de livros seguia rigorosamente uma grade específica determinada pelas editoras. A partir da década de 60 as editoras abrem espaço para os designers criarem. O que acontece é uma descontrução do padrão - autor, título, ilustração e editora.Embora nas revistas e discos da década a fotografia já tivesse ganhado seu espaço nos livros a ilustração continua bastante usada e a fotografia só ganha força nessa área nas próximas décadas. Isso se dá exatamente pelo carater conservador do próprio livro, porém as formas são nessa década bem menos realistas e passam a ser mais geométricas ou de gestos soltos. O desenvolvimento da produção gráfica de livros deve-se ao aumento no número de leitores, bem como no aumento de universitários no país e também no aperfeiçoamento das técnicas de sedução através da capa, é nessa década que o marketing passa a fazer parte do design do livro)

eugenio hirsch, 1963

eugenio hirsch, 1963 eugenio hirsch, 1963

alceu s. coutinho 1966

marianne peretti, 1966 marianne peretti, 1966

clara pechansky, 1969 joão azevedo braga, 1961

ernst zeuner, 1960 marius lauritzen bern 1967

As revistas da década de 60

>>ordenação de fotos e textos, criação da profissão de direção de arte dentro das editoras.

(Até a década de 60 revistas como Cruzeiro embora publicadas em grandes tiragens não possuiam uma preocupação de organização entre texto e imagem.Mesmo assim revistas como esta e revistas de telenovela são referências indispensáveis para as próximas revistas.Na década de 60 há uma segmentação de assuntos e surgem diversas revistas. As mais inovadoras foram a revista Senhor, carioca e voltada à cultura, com diagramação sofisticada e fazendo um maior uso da ilustração e a revista Realidade, paulista, voltada para o jornalismo e usando maior número de fotografias. Enquanto a primeira era publica em uma modesta tiragem de 40mil exemplares por Carlos Scliar e Glauco Rodrigues e sobrevive de 1959 a 1964, a segunda era publicada em uma tiragem de 450mil exemplares pela editora Abril, que já nesta época era uma das maiores editoras do Brasil e é publicada de 1966 a 1976.

mariana webercultura brasileira - ufpel

2010

Referencias bibliográficas:

>>MELO, Chico Homem. O design gráfico brasileiro. Anos 60. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

>>WOLLNER, Alexandre. Design Visual. 50 anos. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

>>FOLHA ONLINE. “Maio de 68 foi auge da década em que jovens "aceleraram" a história.” Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94 u39547.shtml. Acesso em: 7 maio 2010.)