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Desenho Técnico

C.H:

Setembro 2012 Somente para uso interno.

Objetivo:

Desenvolver conhecimentos

necessários à leitura e elaboração de

desenhos técnicos considerando as

normas técnicas correspondentes

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Introdução

Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as informações

podem ser apresentadas de diversas maneiras:

A palavra - dificilmente transmite a idéia da forma de uma peça.

A peça - nem sempre pode servir de modelo.

A fotografia - não esclarece os detalhes internos da peça.

O desenho - transmite todas as idéias de forma e dimensões

de uma peça, e ainda fornece uma série de

informações, como:

− o material de que é feita a peça

− o acabamento das superfícies

− a tolerância de suas medidas, etc.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Ou seja,

O desenho é a representação gráfica

de um pensamento.....

Ancelmo Arantes

Tipos de Desenho

• Pintura

• Charge

• Desenho Publicitário

• Desenho Simbólico

• Brasões

• Logomarca

• Outros

Somente para uso interno.I 19 a I 23

Somente para uso interno.

Normas Técnicas

O desenho mecânico, como linguagem técnica, tem

necessidade fundamental do estabelecimento de regras e

normas. É evidente que o desenho mecânico de uma

determinada peça possibilita a todos que intervenham na sua

construção, mesmo que em tempos e lugares diferentes,

interpretar e produzir peças tecnicamente iguais.

Isso, naturalmente, só é possível quando se têm

estabelecidas, de forma fixa e imutável, todas as regras

necessárias para que o desenho seja uma linguagem técnica

própria e autêntica, e que possa cumprir a função de

transmitir ao executor da peça as idéias do desenhista.

I 31 a I 35

Somente para uso interno.

Entidades Normalizadoras

Os métodos e o processo de fabricação de tubos, assim como: materiais,

dimensões e aplicações estão normalizados por entidade como:

ASA - American Standard Association

ANSI - American National Standard Association Institute

MSS - Manufacture Standartization Society

ASME - American Society Mechanical of Engeneer

DIN - Deutsh Industrie Normen

ASTM - American Society for Testing Material

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

API - American Petroleum Institute

ISA - Instrumentation Standard of America

ISO - Insternational Organization for Standardization.

Os objetivos das normas dessas entidades são:

Orientar os executores dos projetos mediante a criação de especificação

e serviços adequados.

• NBR 08196 – Emprego de Escala

• NBR 98403 – Aplicação de Linhas em

Desenhos

• NBR 10126 – Aplicação de cotagem

• NBR 14611 - Representação Simplificada

• Apresentar algumas normas NBR

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Obra de arte de Victor Barbosa.

Somente para uso interno.

Instrumentos e Utensílios de Desenho

Escalímetro

Régua Graduada

Compasso

Esquadro

Transferidor de graus

Régua T

Escalímetro

Prismas triangulares, conhecidas como escalímetros, que são utilizados

por profissionais para evitar operações matemáticas.

Possui as seguintes escalas:

1:20 , 1:25 , 1:50 , 1:75 , 1:100 , 1:125

Somente para uso interno.

Régua graduada

Consiste numa peça reta (plana), tendo graduações em uma ou ambas

as arestas, para a marcação de medidas. Existem réguas graduadas em

milímetros ou em polegadas e algumas possuem as duas graduações

em arestas opostas.

As réguas graduadas servem para tomar e aplicar medidas lineares,

portanto, não devem ser utilizadas para auxiliar nos traçados de linhas.

Geralmente a graduação impressa na régua, produz pequenas

depressões; por isso, as linhas traçadas com tais réguas resultam

irregulares. Para medir ou marcar medidas com a régua, deve-se fixá-la

sobre o local que se quer medir ou marcar.

Para evitar erros, deve-se marcar a medida a partir do traço zero da

régua. Somente para uso interno.

CompassoOs compassos são instrumentos utilizados para traçar arcos de

circunferências, circunferências e transportar medidas.

Existem vários tipos de compassos, sendo os mais comuns os apresentados

abaixo:

A ponta da grafita deve estar sempre um pouco mais curta que a outra e

deve ser chanfrada, para maior perfeição dos traçados.

Gire-o no sentido horário.

Somente para uso interno.

Esquadros

Os esquadros são instrumentos de desenho, de forma triangular que são:

* Esquadro de 45°, composto por dois ângulos de 45° e um de 90°;

* Esquadro de 60°, composto por ângulos de 30°, 60° e 90°

Os esquadros são utilizados como auxiliares no traçado de retas verticais e

inclinadas. O traçado destas retas seguem as direções das setas indicadas na

ilustração abaixo.

Somente para uso interno.

Régua ”T”

Consiste em uma haste reta e plana, tendo numa das extremidades, uma

travessa (Cabeça) perpendicular à haste.

A régua é utilizada para traçar linhas horizontais. As linhas são sempre

iniciadas da esquerda para a direita e na parte superior da haste.

Antes de utilizá-las, deve-se limpá-las com um pano.

As réguas devem ser guardadas sobre uma superfície plana ou

penduradas verticalmente para evitar empenos.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

TRANSFERIDORES

Transferidores são utilizados para aferir ângulos dos desenhos. São

fabricados em acrílico cristal e possuem varias dimensões diferentes

IPC.: Apresentar a apostila desenho/médio_ desenho_

arquitetônico

Somente para uso interno.

Formatos de papel - NBR - 5984/1980 (DIN 476)

Folhas de Desenho (NBR 10068),

O formato básico do papel, designado por A0 (A zero), é o retângulo cujos lados

medem 841mm e 1.189mm, tendo a área de 1m2. Do formato básico, derivam

os demais formatos.

FORMATO DIMENSÃO MARGEM

A 0 841 x 1189 10

A 1 594 x 841 10

A 2 420 x 594 7

A 3 297 x 420 7

A 4 210 x 297 7

A 5 148 x 210 7

IPC - A forma de dobrar o papel esta de acordo com apostila Des Tec Mec pag

23 e 24

IPC - A margem esquerda é sempre 25 mm

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.IPC. A margem esquerda é sempre 25 mm

Somente para uso interno.

Conteúdo da Folha (NBR 10582)

NBR 10126 / NBR 10067

Legenda

A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou

ao longo da largura da folha de desenho no formato A4.

Somente para uso interno.

Conteúdo da Folha (NBR 10582)

NBR 10126 / NBR 10067

Legendas Industriais

As legendas nos desenhos industriais variam de acordo com as necessidades

internas de cada empresa, mas deve conter obrigatoriamente:

designação da empresa;

projetista, desenhista ou outro responsável pelo conteúdo do desenho;

local, data e assinatura;

nome e localização do projeto;

conteúdo do desenho;

escala (conforme NBR 8196);

número do desenho;

designação da revisão;

indicação do método de projeção (conforme NBR 10067);

unidade utilizada no desenho (conforme NBR 10126);

A legenda pode, além disso, ser provida de informações essenciais ao projeto e

desenho em questão. O número do desenho e da revisão são colocados juntos e

abaixo, no canto direito do padrão de desenho.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

ESCALA E COTAGEM NBR 8196/99

Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de

uma peça e as do seu respectivo desenho.

O desenho de um elemento de máquina pode estar em:

− escala natural 1 : 1

− escala de redução 1 : 2

− escala de ampliação 2 : 1

Na representação através de desenhos executados em escala natural (1 : 1), as

dimensões da peça correspondem em igual valor às apresentadas no desenho.

Na representação através de desenhos executados em escala de redução, as

dimensões do desenho se reduzem numa proporção definida em relação às

dimensões reais das peças. 1 : 2 1 : 5 1 : 10 1 : 20 1 : 50 1 : 100

Na representação através de desenhos executados em escala de ampliação, as

dimensões do desenho se ampliam numa proporção definida em relação às

dimensões reais das peças.

2 : 1 5 : 1 10 : 1 20 : 1 50 : 1 100 : 1

Somente para uso interno.

Dimensão da Peça Escala Dimensão do Desenho

32 1:2

50 1:1

1:5 12

25 125

35 1:2

90 1:5

6 2:1

25,4 25,4

75 15

12 2:1

55 5:1

60 30

300 1:10

1:2 16

2:1 74

40 8

3,8 10:1

5:1 96

1650

605:1

17,51812

1:11:5

24275

1:230

3237

1:538

19,2

Dimensão do Desenho Escala Dimensão da Peça

1,2 12

1:2 7

9 9

145 5:1

50,8 2:1

1:2 125

127 1:5

1:1 300

340 170

65 5:1

45 90

32 1:2

125 25

10 : 1 1 220

Somente para uso interno.

1:10

1:13,5

2925,4

62,5

635300

2:113

1:2

64

5:112200

Somente para uso interno.

O USO DO ESCALÍMETRO

O escalímetro, escala ou régua triangular, é dividido em três faces, cada

qual com duas escalas distintas. Pode-se, nesse caso, através da utilização

de múltiplos ou submúltiplos dessas seis escalas, extrair um grande número

de outras escalas

Cada unidade marcada nas escalas do escalímetro corresponde a

um metro. Isto significa que aquela dada medida corresponde ao tamanho

de um metro na escala adotada.

Escala Triangular No 1 1:20 1:25 1:50 1:75 1:100 1:125

Escala Triangular No 2 1:100 1:200 1:250 1:300 1:400 1:500

Escala Triangular No 3 1:20 1:25 1:33 1/3 1:50 1:75 1:100

Escala Triangular No 4 1:500 1:1000 1:1250 1:1500 1:2000 1:2500

Escala Triangular No 5 ESCALAS EM POLEGADAS

Somente para uso interno.

Exercício:

Desenhe a peça abaixo na escala 5:1

Dimensões em milimetros

Escala desconhecida

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Exercício:

Desenhe a peça abaixo na escala 3:1

Dimensões em milimetros

Escala desconhecida

Somente para uso interno.

Exercício:

Desenhe a peça abaixo na escala 1:1

Dimensões em mm

Escala desconhecida

Somente para uso interno.

Linha

NBR 8403/84

Apresentar a NBR

Somente para uso interno.

Linhas de centro e eixo de simetria

Trata-se de uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados.

IPC. : NÃO UTILIZAR LINHA DE CENTRO

EM DESENHO DE PESPECTIVA

Somente para uso interno.

Linha para arestas e contornos visíveis

É contínua larga e indica todas as partes visíveis do objeto, determinando-

lhe o contorno.

Linha para arestas e contornos não visíveis

Para ser bem compreendido, o desenho deve apresentar linhas mostrando

todas as arestas e interseção das superfícies de uma peça. Muitas destas

linhas não são visíveis para o observador porque estão encobertas por outras

partes da peça.

Para a indicação destas partes não visíveis, usa-se uma linha tracejada

estreita.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Linha auxiliar

Uma linha contínua e estreita, é auxiliar para a linha de cota.

IPC. : A LINHA AUXILIAR NÃO TANGÊNCIA A PEÇA

Somente para uso interno.

Linha de cota

Trata-se de uma linha estreita e contínua limitada por flechas agudas.

Em casos especiais, usam-se pontos ou traços no lugar das flechas.

As pontas das flechas devem tocar as linhas auxiliares.

Somente para uso interno.

Outros tipos de linhas

Em desenho técnico são empregados, ainda, outros tipos de linhas, tais como:

a) Linha traço e ponto estreita, larga nas extremidades e na mudança de

direção, para indicar cortes e seções .

Somente para uso interno.

b) Linha traço dois pontos estreita, para perfis e contornos auxiliares e

complementares.

Somente para uso interno.

c) Linha contínua estreita à mão livre para indicar rupturas e cortes parciais.

Somente para uso interno.

d) Linha contínua estreita em ziguezague

Esta linha destina-se a desenhos confeccionados por máquinas.

e) Linha contínua estreita para hachuras

Somente para uso interno.

IPC. : CADA MATERIAL POSSUI SUA HACHURAS

ESPECIFICA

Somente para uso interno.

f) Linha contínua estreita para chamada

Exercicio

Numere nas linhas de chamada do desenho, os nomes das linhas de acordo com a indicação

a) Linha de contorno visível

b) Linha de cota

c) Linha auxiliar

d) Linha de contorno não visível

e) Linha de centro

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

2. Estude o desenho e descreva os tipos de linhas de A a Q.

Linha no desenho Emprego Tipo de linha

A Linha Auxiliar Contínua Estreita

B

C

D

Linha de cota Estreita e contínua limitada por

flechas agudasLinha de centro traços e pontos alternados

Linha de centro traços e pontos alternados

Somente para uso interno.

2. Estude o desenho e no quadro abaixo e descreva os tipos de linhas de A a Q.

Linha no desenho Emprego Tipo de linha

E

F

N

Linha para aresta e

contornos visíveis

Continua e larga

Linha de centro traços e pontos alternados

Linha para aresta e

contornos não visíveistraçejada e estreita

Somente para uso interno.

Identifique as linhas abaixo:

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

PLANO DE PROJEÇÃO

É a superfície onde se projeta o modelo.

A tela de cinema é um bom exemplo de plano de projeção

Somente para uso interno.

Os planos de projeção podem ocupar várias posições no espaço.

Em desenho técnico usamos dois planos básicos para representar as projeções

de modelos: um plano vertical e um plano horizontal que se cortam

perpendicularmente.

Esses dois planos, perpendiculares entre si, dividem o espaço em quatro

regiões chamadas diedros.

Somente para uso interno.

Diedros

Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si.

Os diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no sentido contrário

ao do movimento dos ponteiros do relógio.

Somente para uso interno.

O método de representação de objetos em dois semiplanos perpendiculares

entre si, criado por Gaspar Monge, é também conhecido como método

mongeano.

Atualmente, a maioria dos países que utilizam o método mongeano adotam a

projeção ortográfica no 1o diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a Apresentação

no 1o diedro.

Chamaremos o semiplano vertical superior de plano vertical.

O semiplano horizontal anterior passará a ser chamado de plano horizontal.

Somente para uso interno.

O símbolo abaixo indica que o desenho técnico está representado no 1o diedro.

Este símbolo aparece no canto inferior direito da folha de papel dos

desenhos técnicos, dentro da legenda.

Somente para uso interno.

Projeção Ortográfica do Ponto

Todo sólido geométrico nada mais é que um conjunto de pontos organizados

no espaço de determinada forma. Por essa razão, o primeiro modelo a ser

tomado como objeto de estudo será o ponto.

Imaginemos um plano vertical e um ponto A não pertencente a esse plano,

observados na direção indicada pela seta, como mostra a figura a seguir.

Traçando uma perpendicular do ponto A até o plano, o ponto A1 - onde a

perpendicular encontra o plano - é a projeção do ponto A.

Somente para uso interno.IPC. As retas AB e A1B1 são congruentes

Somente para uso interno.

Quando a figura plana é paralela ao plano

de projeção sua projeção ortográfica é

representada em verdadeira grandeza.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Exercício

Fazer a projeção ortogonal das peças a mão livre conforme perspectiva.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

• Desenho.pdf – exercício de vistas

- Acabamento superficial

- Hacuras

- Rugosidade

- Tolerância

• Desenho Industrial – Cortes

- Isométricos

• TGM-08-020-2 - Desenho Isométrico - TGM-08-020.doc

- Isométrico – detalhes de tubulação

• TGM-08-007-2 APO1.DOC - Pespectiva

• TGM-08-007-2 APO2.DOC - Cortes

• TGM-08-007-2 APO3.DOC – Cortes e cotagens especiais

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Exercicio: Desenhe as três vistas com base no desenho abaixo.

ISOMETRICO

• Eixos Isométricos

O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de

três semi-retas que têm o mesmo ponto de origem e formam entre

si três ângulos de 120o. E são chamados de eixos isometricos

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica

As retas r, s, t e u são linhas isométricas:

•r e s são linhas isométricas porque são paralelas ao eixo y;

•t é isométrica porque é paralela ao eixo z;

•u é isométrica porque é paralela ao eixo x.

Somente para uso interno.

As linhas não paralelas aos eixos isométricos são linhas não isométricas.

A reta v, na figura abaixo, é um exemplo de linha não isométrica.

Somente para uso interno.

Papel Reticulado

O traçado da perspectiva é feito, em geral, por meio de esboços à mão livre.

Para facilitar o traçado da perspectiva isométrica à mão livre, usaremos um tipo de

papel reticulado que apresenta uma rede de linhas que formam entre si ângulos de

120o. Essas linhas servem como guia para orientar o traçado do ângulo correto da

perspectiva isométrica.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

1a fase - Trace levemente, à mão livre, os eixos isométricos e indique o

comprimento, a largura e a altura sobre cada eixo, tomando como

base as medidas aproximadas do prisma representado na figura anterior.

Somente para uso interno.

2a fase - A partir dos pontos onde você marcou o comprimento e a

altura, trace duas linhas isométricas que se cruzam. Assim ficará determinada

a face da frente do modelo.

Somente para uso interno.

3a fase - Trace agora duas linhas isométricas que se cruzam a partir dos

pontos onde você marcou o comprimento e a largura.

Assim ficará determinada a face superior do modelo.

Somente para uso interno.

4a fase - E, finalmente, você encontrará a face lateral do modelo.

Para tanto, basta traçar duas isométricas a partir dos pontos onde você

indicou a largura e a altura.

Somente para uso interno.

5a fase (conclusão) - Apague os excessos

das linhas de construção

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.Escala 2:1.

Somente para uso interno.

Desenhe a peça abaixo em pespectiva e suas três vistas, indique

também que diedro você utilizou. Escala 1:1

Vista frontal

Frontal

Lateral esquerda

Superior

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

CORTE

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Em mecânica, se utilizam modelos representados em corte para facilitar o

estudo de sua estrutura interna e de seu funcionamento.

Existem vários tipos de corte:

* Corte Total

•Corte Parcial

•Corte na Vista Frontal

•Corte na Vista Superior

•Corte na Vista Lateral Esquerda

•MAIS DE UM CORTE NAS VISTAS ORTOGRÁFICAS

Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo.

Corte é um recurso utilizado em diversas áreas do ensino, para facilitar o

estudo do interior dos objetos.

Corte na Vista Superior

Somente para uso interno.

Corte Total

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

A vista superior e a vista lateral esquerda não devem ser representadas em corte porque

o observador não as imaginou atingidas pelo plano de corte.

A vista frontal está representada em corte porque o observador o corte vendo o modelo de frente.

Na vista em corte não representamos as linhas de contorno não visivel

Sob a vista representada em corte, no caso a vista frontal, é indicado o nome do corte

Corte AA.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Exercicio

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Execute as projeções, aplicando um corte total AB, na peça abaixo.

1) Bloco Escalonado

Material: Ferro fundido

Escala: 1:1

Somente para uso interno.

Execute as projeções, aplicando um corte total AB, na peça abaixo.

1) Calço ajustavel

Material: Bronze

Escala: 1:1

Exercício

Desenhe em pespectiva os modelos

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Corte Composto por Planos Paralelos

Imagine o primeiro modelo sendo secionado por um plano de corte

longitudinal vertical que atravessa o furo retangular e veja como fica

sua representação ortográfica.

O modelo foi secionado por um plano que deixou visível o furo retangular.

Os furos redondos, entretanto, não podem ser observados.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Três planos de corte sucessivos

Desenhar em 3 vistas, aplicando um corte em desvio, segundo a direção

indicada

Observação: os furos são passantes

Base

Material: Aço

Escala 1:1

Desenhar em três vistas, aplicando e meio corte em desvio, segundo a

direçãoindicada Observação: os furos são passantes

Coloque as tolerâncias para um ajuste de encaixe fixo de precisão com

mecânica precisa com classe de rugosidade de 1,6 microns

Esquadro

Material: Aluminio

Escala 1:1

Somente para uso interno.

Representação do meio-corte

Acompanhe a aplicação do meio-corte em um modelo simétrico nos dois sentidos.

Somente para uso interno.

Imagine o modelo atingido até a metade por um plano de corte longitudinal (P1).

Depois, imagine o modelo cortado até a metade por um plano de corte transversal (P2).

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Quando o observador imagina o meio-corte vendo a peça de frente,

a vista representada em corte é a frontal.

Somente para uso interno.

Quando o observador imagina o meio-corte vendo o modelo de lado,

o meio-corte deve ser representado na vista lateral esquerda.

Somente para uso interno.

Quando o meio-corte é imaginado de cima,

a vista representada em meio-corte é a superior.

Somente para uso interno.

CORTE PARCIAL

Em certas peças, os elementos internos que devem ser analisados estão

concentrados em partes determinadas da peça.

Somente para uso interno.

Nas partes não atingidas pelo corte parcial, os elementos internos devem ser

representados pela linha para arestas e contornos não visíveis.

Somente para uso interno.

Veja agora uma outra maneira de representar a linha de ruptura,

na vista ortográfica, através de uma linha contínua estreita, em ziguezague.

As partes hachuradas representam as partes maciças da peça,

atingidas pelo corte.

Somente para uso interno.

Mais de um Corte Parcial no Desenho Técnico

Podemos imaginar mais de um corte parcial na mesma vista do desenho técnico.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Seção Fora da Vista

Os desenhos técnicos com seção fora da vista são semelhantes, em alguns pontos,

aos desenhos técnicos em corte. Observe o próximo desenho.

Somente para uso interno.

Semelhanças: Em ambos os casos imaginaram-se cortes na peça; eles apresentam

indicação do plano de corte e as partes maciças atingidas pelo corte são hachuradas.

Diferenças: No desenho em corte, a vista onde o corte é representado mostra outros

elementos da peça, além da parte maciça atingida pelo corte, enquanto que o desenho em

seção mostra apenas a parte cortada; a indicação do corte é feita pela palavra corte,

seguida de duas letras maiúsculas repetidas, enquanto que a identificação da seção é feita

pela palavra seção, também seguida de duas letras maiúsculas repetidas.

O rebaixo na vista frontal apresenta duas linhas que se cruzam em diagonal. Essas duas

linhas, indicam que a superfície assinalada é plana derivada de uma superfície cilíndrica.

Em desenho técnico, quando queremos indicar que uma superfície é plana obtida a partir

de superfície cilíndrica, utilizamos essas duas linhas cruzadas.

Somente para uso interno.

Nesta caso, a seção aparece ligada à vista por uma linha traço e

ponto estreita, que indica o local por onde se imaginou passar o

plano de corte.

Uma vez que a relação entre a seção e a parte da peça que ela

representa é evidente por si, não é necessário dar nome à seção.

Somente para uso interno.

Seções Sucessivas Fora da Vista.

Quando se tratar de um peça com vários elementos diferentes, é aconselhável

imaginar várias seções sucessivas para analisar o perfil de cada elemento.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Seção dentro da Vista

A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não prejudique a

interpretação do desenho

Somente para uso interno.

Seção Interrompendo a Vista

Observe a perspectiva em corte de uma peça sextavada e, ao lado, sua representação

em vista ortográfica com uma seção.

Somente para uso interno.

Seções Enegrecidas

Quando a área da seção é a de um perfil de pouca espessura,

ao invés de se representarem as hachuras, o local é enegrecido.

As seções enegrecidas tanto podem ser representadas fora das vistas

como dentro das vistas, ou ainda, interrompendo as vistas.

Somente para uso interno.

Condições para Representação com Encurtamento

O encurtamento só pode ser imaginado no caso de peças longas ou de peças que

contêm partes longas e de forma constante. Veja o exemplo de um eixo com duas

espigas nas extremidades e uma parte central longa, de forma constante.

Imagine o eixo secionado por dois planos de corte, como mostra a ilustração.

Somente para uso interno.

O encurtamento pode ser imaginado nos sentidos do comprimento, da altura e da

largura da peça. Pode-se, também, imaginar mais de um encurtamento no mesmo

sentido, como mostra o desenho a seguir.

Somente para uso interno.

Desenhos Técnicos com omissão de Corte

Desenho de uma escora com nervura e suas vistas ortográficas.

Somente para uso interno.

Outros casos de omissão de Corte

Braços de polias também devem ser representados com omissão de corte.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Numa representação normal, as vistas das duas polias ficariam iguais.

Somente para uso interno.

Para diferenciar as representações das duas polias e para dar uma idéia mais real da

estrutura da peça, os braços da polia são representados com omissão de corte no

desenho técnico.

Somente para uso interno.

Dentes e braços de engrenagens também devem ser representados

com omissão de corte. Perspectiva de uma engrenagem e, ao lado,

sua vista lateral em corte transversal.

Somente para uso interno.

Agora observe as vistas ortográficas da engrenagem.

Note que os braços e os dentes de engrenagem, apesar de serem

partes maciças atingidas pelo corte, não estão hachurados. Esses

elementos estão representados com omissão de corte.

Somente para uso interno.

Finalmente, veja a perspectiva de uma peça com nervuras e orelhas, e

seu desenho técnico mostrando esses elementos representados com

omissão de corte.

Somente para uso interno.

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Representação da peça anterior em uma única vista

Represente a peça abaixo com Supressão de Vistas em Meio Corte

A peça cilíndrica, a seguir, é simétrica longitudinal e transversalmente

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Representação da peça anterior em uma única vista

Somente para uso interno.

Com base no desenho abaixo, desenhe a perspectiva

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ESCALA 1:1

Material: AÇO

Somente para uso interno.

Rupturas.

Rupturas são representações convencionais utilizadas para o desenho de

peças que, devido ao seu comprimento, necessitam ser encurtadas para

melhor aproveitamento de espaço no desenho. De acordo com a sua

forma, obedecem as convenções abaixo.

Somente para uso interno.

Axométrica Isométrica (desenho isométrico) e

Desenho Isométrico (visão explodida)

CONJUNTOS MECÂNICOS

Desenho de conjunto é o desenho da máquina, dispositivos ou estrutura,

com suas partes montadas.

As peças são representadas nas mesmas posições que ocupam no conjunto

mecânico.

O primeiro conjunto que você vai estudar, a fim de interpretar desenhos para

execução de conjunto mecânico é o grampo fixo.

Somente para uso interno.

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O desenho de conjunto, para montagem, pode ser representado em

perspectiva isométrica, como mostra a ilustração seguinte.

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VISTA EXPLODIDA

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Comprimento, largura e altura - 65 mm, 18 mm e 62 mm.

- Distância da base do corpo até o centro do furo roscado - 52 mm.

- Diâmetro da rosca triangular métrica - 10 mm.

- Diâmetro da saliência - 18 mm.

- Tamanho da saliência - 2 mm e 18 mm.

- Largura da seção - 18 mm.

- Altura da seção - 13 mm.

- Tamanho do elemento com estrias - 15 mm, 18 mm e 22 mm.

- Profundidade da estria - 1 mm.

- Largura da estria - 2,5 mm.

- Ângulo de inclinação da estria - 45°.

- Tamanho do chanfro- 9 mm, 15 mm e 18 mm.

- Raios das partes arredondadas - 5mm e 12 mm.

Agora, vamos interpretar as medidas do corpo:

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO E DE ACABAMENTO DE PEÇAS

O método de produção interfere na aparência, na funcionalidade e nas

características gerais do produto acabado. Existem vários processos de

fabricação de peças.

A usinagem,a fundição e o forjamento são alguns dos processos de

fabricação de peças que determinam diferentes graus de acabamento

de superfícies. Um mesmo grau de acabamento pode ser obtido por

diversos processos de trabalho. Da mesma forma, o mesmo processo de

trabalho permite atingir diversos graus de acabamento.

Quanto melhor o acabamento a ser obtido, maior o custo de execução

da peça. Portanto, para não onerar o custo de fabricação, as peças

devem apresentar o grau de acabamento adequado à sua função

Somente para uso interno.

SUPERFICIES PLANAS

Exames acurados do contorno de superfícies sólidas, feitas no microscópio eletrônico

e por outros métodos de precisão, mostraram que é quase Impossível, mesmo com

os mais modernos processos de espelhamento, produzir uma superfície

verdadeiramente lisa ou plana.

Supondo duas barras de aço com superfícies aparentemente lisas, uma sobre

a outra, tais superfícies estarão em contato nos pontos salientes.

Somente para uso interno.

Uma vez que o atrito e o desgaste provêm do contato das superfícies, o melhor

método para reduzi-los é manter as superfícies separadas, intercalando-se entre

elas uma camada de lubrificante. Isto, fundamentalmente, constitui a lubrificação.

Portanto, lubrificantes é qualquer material que, interposto entre duas superfícies

atritantes, reduza o atrito.

Somente para uso interno.

INDICAÇÃO DE ESTADO DE SUPERFÍCIE NO BRASIL

No Brasil, até 1984, a NBR6402 indicava o acabamento superficial por meio de

uma simbologia que transmitia apenas informações qualitativas. Esta

simbologia, que hoje se encontra ultrapassada, não deve ser utilizada em

desenhos técnicos mecânicos. Entretanto, é importante que você a conheça,

pois pode vir a encontrá-la em desenhos mais antigos.

Somente para uso interno.

Atualmente, a avaliação da rugosidade, no Brasil, baseiase nas normas

NBR6405/88 e NBR8404/84, que tratam a rugosidade de forma

quantitativa, permitindo que ela seja medida.

A norma brasileira adota o sisterna de linha média para avaliação da

rugosidade. Veja, no desenho do perfil de uma superfície, a representação

da linha media

Somente para uso interno.

A1 e A2 representam as saliências da superfície real. A3 e A4 representam

os sulcos ou reentrâncias da superfície real. Não é possível a determinação

dos erros de todos os pontos de uma superfície. Então, a rugosidade é avaliada

em relação a uma linha (p), de comprimento c, que representa uma amostra do

perfil real da superfície examinada.

Somente para uso interno.

A linha média acompanha a direção geral do perfil, determinando áreas

superiores e áreas inferiores, de tal forma que a soma das áreas superiores

(A1 e A2, no exemplo) seja igual à soma das áreas inferiores (A3 e A4, no

mesmo exemplo), no comprimento da amostra. A medida da rugosidade é o

desvio médio aritmético (Ra) calculado em relação à linha média.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

A norma NBR 8404/84 define 12 classes de rugosidade, que

correspondem a determinados desvios médios aritméticos (Ra) expressos

em mícrons (μm). Veja, na tabela reproduzida a seguir, as

12 classes de rugosidade e os desvios correspondentes.

Somente para uso interno.

Como exemplos: um desvio de 3,2mm corresponde a uma classe de

rugosidade N 8; e uma classe de rugosidade N 6 corresponde um valor de

rugosidade Ra = 0,8 mm.

EXERCICIO

Consulte a tabela anterior e responda à questão. Qual o valor da rugosidade

Ra para a classe N 5?

R: Ra =............................................................................0,4 μm.

Somente para uso interno.

INDICAÇÃO DE RUGOSIDADE NOS DESENHOS TÉCNICOS

O símbolo básico para a indicação da rugosidade de superfícies é constituído

por duas linhas de comprimento desiguais, que formam ângulos de 600 entre si

e em relação a linha que representa a superfície considerada.

Somente para uso interno.

INDICAÇÃO DE RUGOSIDADE NOS DESENHOS TÉCNICOS

Este símbolo, isoladamente, não tem qualquer valor.

Quando, no processo de fabricação, é exigida a remoção do material para

obter o estado de superfície previsto, o símbolo básico é representado com

um trato adicional.

Somente para uso interno.

A remoção de material sempre ocorre em processos de fabricação que

envolvem corte, como por exemplo: o torneamento, a fresagem, a perfuração,

entre outros. Quando a remoção de material não e permitida, o símbolo básico

é representado com um círculo, como segue.

O símbolo básico com um círculo pode ser utilizado, também, para indicar que

o estado de superfície deve permanecer inalterado mesmo que a superfície

venha a sofrer novas operações.

Somente para uso interno.

Quando for necessário fornecer indicações complementares, prolonga-se o

traço maior do símbolo básico com um traço horizontal e sobre este traço

escreve- se a informação desejada.

No exemplo anterior está indicado o processo de remoção de material por

fresagem.

Somente para uso interno.

INDICAÇÃO DO VALOR DA RUGOSIDADE

Você já sabe que o valor da rugosidade tanto pode ser expresso numéricamente,

em mícrons, como também por classe de rugosidade.

O valor da rugosidade vem indicado sobre o símbolo básico, com ou sem sinais

adicionais.

Somente para uso interno.

Quando for necessário estabelecer os limites máximo e mínimo das classes

de rugosidade, estes valores devem ser indicados um sobre o outro. O

limite máximo deve vir escrito em cima.

Somente para uso interno.

SÍMBOLO PARA A DIREÇÃO DAS ESTRIAS

Há uma outra característica microgeométrica que deve ser levada em conta no

processo de fabricação e na avaliação da rugosidade: trata-se da direção das estrias, que são as pequenas linhas ou os sulcos deixados na superfície

usinada pela ferramenta usada no processo de fabricação da peça. Quando for

necessário definir a direção das estrias isso deve ser feito por um símbolo

adicional ao símbolo do estado de rugosidade.

Os símbolos para direção das estrias são normalizados pela NBR8404/84.

Veja, a seguir, quais são os símbolos normalizados.

Somente para uso interno.

O símbolo indica que as estrias são paralelas ao plano de projeção da vista sobre

a qual o símbolo é aplicado. Acompanhe o exemplo. Imagine que após a

usinagem, as estrias da superfície devem ficar na direção indicada na perspectiva.

Veja, ao Iado, a indicação da direção das estrias no desenho técnico.

Somente para uso interno.

O símbolo indica que as estrias são perpendiculares ao plano de projeção da

vista sobre a qual ele é aplicado. Veja no desenho.

Somente para uso interno.

Quando as estrias devem ficar cruzadas, em duas direções oblíquas, como

mostram os desenhos abaixo, o símbolo de direção das estrias é X.

Somente para uso interno.

Outra possibilidade é que as estrias se distribuam em muitas direções, como

nos desenhos abaixo:

Somente para uso interno.

Quando as estrias devem formar círculos apropriadamente concêntricos,

como mostram os próximos desenhos, o símbolo de direção das estrias e C.

Somente para uso interno.

INDICAÇÃO DE SOBREMETAL PARA USINAGEM

Quando uma peça fundida é submetida a usinagem posterior, é necessário

prever e indicar a quantidade de sobremetal, isto é, de metal a mais,

exigido para a usinagem.

Quando for necessário indicar esse valor, ele deve ser representado à

esquerda do símbolo, de acordo com o sistema de medidas utilizado para

cotagem. Veja um exemplo.

O numeral 5, à esquerda do símbolo de rugosidade, indica que a

superfície fundida deve ter 5 mm de espessura a mais do que a dimensão

nominal da cota correspondente.

Somente para uso interno.

TOLERÂNCIA DIMENSIONAL

As cotas indicadas no desenho técnico são chamadas de dimensões nominais. É

impossível executar as peças com os valores exatos dessas dimensões porque

vários fatores interferem no processo de produção, tais como Imperfeições dos

instrumentos de medição e das máquinas, deformações do material e falhas do

operador. Então, procura-se determinar desvios, dentro dos quais a peça possa

funcionar corretamente. Esses desvios são chamados de afastamentos.

AFASTAMENTOS

Os afastamentos são desvios aceitáveis das dimensões nominais, para

mais ou menos, que permitem a execução da peça sem prejuízo para seu

funcionamento e intercambiabilidade.

Eles podem ser indicados no desenho técnico como mostra a ilustração a

seguir:

Somente para uso interno.

Descreva o que representa cada simbologia abaixo:

Somente para uso interno.

Desenhe o bloco prismático abaixo e descreva o acabamento superficial de

cada face:

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

TOLERÂNCIA

Tolerância é o valor da variação permitida na dimensão de uma peça. Em termos

práticos é a diferença tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma

dimensão nominal.

A tolerância é aplicada na execução de peças em série e possibilita a

intercambiabilidade delas.

Somente para uso interno.

Neste exemplo, a dimensão nominal do diâmetro do pino é 20 mm. Os

afastamentos são: + 0,28 mm (vinte e oito centésimos de milímetro) e +

0,18 mm (dezoito centésimos de milímetro).

O sinal + (mais) indica que os afastamentos são positivos, isto é, que as

variações da dimensão nominal são para valores maiores.

O afastamento de maior valor (0,28 mm, no exemplo) é chamando de

afastamento superior; o de menor valor (0,18 mm) é chamado de

afastamento inferior. Tanto um quanto outro indicam os limites máximo e

mínimo da dimensão real da peça.

Somente para uso interno.

Somando o afastamento superior à dimensão nominal obtemos a dimensão

máxima, isto é, a maior medida aceitável da cota depois de executada a

peça. Então, no exemplo dado, a dimensão máxima do diâmetro corresponde

a:

20mm + 0,28 mm = 20,28 mm.

Somando o afastamento inferior à dimensão nominal

obtemos a dimensão mínima, isto é, a menor medida que a

cota pode ter depois de fabricada. No mesmo exemplo, a dimensão

mínima e igual a:

20 mm + 0,18 mm, ou seja, 20,18 mm.

Depois de executado, o diâmetro da peça pode ter qualquer valor dentro

desses dois limites

Somente para uso interno.

Exercicio

Analise a vista ortográfica cotada e faça o que é pedido.

Complete os espaços com os valores correspondentes:

afastamento superior: .................................................................... ;

afastamento inferior: ...................................................................... ;

dimensão máxima: ........................................................................ ;

dimensão mínima: .........................................................................

+ 0,05.

+ 0,03.

+ 20,05.

+ 20,03.

Somente para uso interno.

Exercicio

Analise a vista ortográfica cotada e faça o que é pedido.

Dentre as medidas abaixo, assinale com um X as cotas que podem ser

dimensões efetivas deste ressalto:

20,5 ( ) 20,04 ( ) 20,06 ( ) 20,03 ( )X

Somente para uso interno.

Complete os espaços com os valores correspondentes a cada área do

eixo acima

afastamento superior: .................................................................... ;

afastamento inferior: ...................................................................... ;

dimensão máxima: ........................................................................ ;

dimensão mínima: .........................................................................

Somente para uso interno.

As tolerâncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO

adotada pela ABNT.

Somente para uso interno.

A unidade de medida para tolerância ISO é o micrômetro (μm = 0,001mm).

A tolerância ISO é representada normalmente por uma letra e um numeral

colocados à direita da cota. A letra indica a posição do campo de tolerância e o

numeral, a qualidade de trabalho.

Somente para uso interno.

Campo de tolerância

É o conjunto dos valores compreendidos entre as dimensões máxima e

mínima. O sistema ISO prevê 28 campos representados por letras, sendo as

maiúsculas para furos e as minúsculas para eixos:

Furos

A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K, M, N, P, R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA,

ZB, ZC

Eixos

a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc

Somente para uso interno.

Qualidade de trabalho

A qualidade de trabalho (grau de tolerância e acabamento das peças) varia de

acordo com a função que as peças desempenham nos conjuntos.

O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser

adaptadas a qualquer tipo de produção mecânica.

Essas qualidades são designadas por IT 01, IT 0, IT 1, IT 2... IT 1.6

(I - ISO e T = tolerância).

Somente para uso interno.

Grupos de dimensões

O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças intercambiáveis

com dimensões compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e

facilitar sua utilização, esses valores foram reunidos em treze grupos de

dimensões em milímetros.

Somente para uso interno.

Ajustes

O ajuste é a condição ideal para fixação ou funcionamento entre peças

executadas dentro de um limite. São determinados de acordo com a posição do

campo de tolerância.

Somente para uso interno.

Ajuste com folgaQuando o afastamento superior do eixo é menor ou igual ao afastamento

inferior do furo, temos um ajuste com folga. Acompanhe um exemplo:

Os diâmetros do furo e do eixo têm a mesma dimensão nominal: 25 mm.

O afastamento superior do eixo é - 0,20; a dimensão máxima do eixo é: 25 mm

- 0,20 mm = 24,80 mm; a dimensão mínima do furo é: 25,00 mm - 0,00 mm =

25,00 mm.

Portanto, a dimensão máxima do eixo (24,80 mm) é menor que a dimensão

mínima do furo (25,00 mm) o que caracteriza um ajuste com folga. Para obter a

folga, basta subtrair a dimensão do eixo da dimensão do furo. Neste exemplo,

a folga é 25,00 mm - 24,80 mm = 0,20 mm.

Ajuste com interferência

Neste tipo de ajuste o afastamento superior do furo é menor ou igual ao

afastamento inferior do eixo. Veja:

Na cota do furo 25 +0,21, o afastamento superior é + 0,21; na cota do eixo:

25+0,28 o afastamento inferior é + 0,28. Portanto, o primeiro é menor que o

segundo, confirmando que se trata de um ajuste com interferência. Para obter o

valor da interferência, basta calcular a diferença entre a dimensão efetiva do eixo e

a dimensão efetiva do furo. Imagine que a peça pronta ficou com as seguintes

medidas efetivas: diâmetro do eixo igual a 25,28 mm e diâmetro do furo igual a

25,21 mm. A interferência corresponde a: 25,28 mm - 25,21 mm = 0,07 mm. Como

o diâmetro do eixo é maior que o diâmetro do furo, estas duas peças serão

acopladas sob pressão.

Ajuste Incerto

É o ajuste intermediário entre o ajuste com folga e o ajuste com interferência.

Neste caso, o afastamento superior do eixo é maior que o afastamento inferior do

furo, e o afastamento superior do furo é maior que o afastamento inferior do eixo.

Acompanhe o próximo exemplo com bastante atenção.

Compare: o afastamento superior do eixo (+0,18) é maior que o afastamento

inferior do furo (0,00) e o afastamento superior do furo (+ 0,25) é maior que

o afastamento inferior do eixo (+ 0,02). Logo, estamos falando de um ajuste

incerto.

Somente para uso interno.

Para não haver diversificação exagerada de tipos de ajustes, a tolerância do furo

ou do eixo é padronizada. Geralmente, padroniza-se o furo em H7.

A origem dos termos furo e eixo provém da importância que as peças cilíndricas

têm nas construções mecânicas. Na prática, porém, os termos furo e eixo são

entendidos como medida interna e medida externa, respectivamente.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Sistema furo-baseObserve o desenho a seguir:

Note que todos os furos têm a mesma dimensão nominal e a mesma

tolerância H7; já as tolerâncias dos eixos variam:

f7, k6, p6. A linha zero, que você vê representada no desenho, serve para

indicar a dimensão nominal e fixar a origem dos afastamentos.

No furo A, o eixo A ’ deve girar com folga, num ajuste livre;

No furo B, o eixo B ’ deve deslizar com leve aderência, num ajuste incerto;

No furo C, o eixo C ’ pode entrar sob pressão, ficando fixo.

Somente para uso interno.

Para obter essas três classes de ajustes, uma vez que as tolerâncias dos furos

são constantes, devemos variar as tolerâncias dos eixos, de acordo com a função

de cada um. Este sistema de ajuste, em que os valores de tolerância dos furos

são fixos, e os dos eixos variam, é chamado de sistema furo-base. Este sistema

também é conhecido por furo padrão ou furo único. Veja quais são os sistemas

furo-base recomendados pela ABNT a seguir:

Somente para uso interno.

Sistema eixo-base

Imagine que o próximo desenho representa parte da mesma máquina com vários

furos, onde são acoplados vários eixos, com funções diferentes. Os diferentes

ajustes podem ser obtidos se as tolerâncias dos eixos mantiverem-se constantes

e os furos forem fabricados com tolerâncias variáveis. Veja:

Somente para uso interno.

Veja a seguir

alguns exemplos de eixos-base recomendados pela ABNT:

Entre os dois sistemas, o furo-base é o que tem maior aceitação.

Uma vez fixada a tolerância do furo, fica mais fácil obter o ajuste

recomendado variando apenas as tolerâncias dos eixos.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Verificando o entendimento

Observe o desenho técnico e complete os espaços em branco.

a) A dimensão nominal do comprimento da peça é.......; o afastamento superior é ....... e o

afastamento inferior é........;

b) O diâmetro da parte rebaixada tem dois afastamentos positivos: ....... e .......; logo; a

dimensão efetiva deste diâmetro deve ser um valor entre ....... e........;

c) A dimensão máxima do comprimento da parte rebaixada é ...... e a dimensão mínima

é........;

d) O diâmetro maior da peça tem 2 afastamentos negativos, logo a dimensão

efetiva desta cota é ............. que a dimensão nominal.

Confira suas respostas: a) 40, + 0,25 e -

0,25; b) + 0,23 e + 0,12; 12,23 mm

e 12,12 mm; c) 20,2 mm e 19,9 mm; d)

menor.

Somente para uso interno.

Exercício 1

Analise o desenho abaixo e escreva o que se pede.

a) dimensão nominal: ............;

b) afastamento superior:..............;

c) afastamento inferior:.............;

d) dimensão máxima:................;

e) dimensão mínima:...................

Exercício 2

Faça um traço embaixo das medidas que se encontram no campo de tolerância

da cota 16 (-0,05 +0,18).

a) 16 mm b) 15,5 mm c) 16,05 mm d) 15,82 mm e) 15,95 mm

Exercício 3

Calcule a tolerância da cota 28(-0,20 -0,13) .

1. a) 20 mm, b) + 0,021 mm, c) + 0,008

mm, d) 20,021 mm, e) 20,008 mm

2. a) c) e)

3. 0,07 mm

Somente para uso interno.

Exercício 4

Analise o desenho técnico cotado, observe os afastamentos e assinale com

um X o tipo de ajuste correspondente.

a) ( ) ajuste com interferência;

b) ( ) ajuste com folga;

c) ( ) ajuste incerto.

4. a) X

Somente para uso interno.

Um lote de peças foi produzido a partir do desenho técnico abaixo.

Observando os afastamentos, você percebe que as peças são acopladas por

ajuste incerto.

A seguir estão indicadas as dimensões efetivas de algumas peças produzidas.

Escreva, nos parênteses, ao lado de cada alternativa, a letra (F)

quando o ajuste apresentar folga ou a letra (I) quando o ajuste apresentar

interferência.

a) ( ) diâmetro do eixo: 50,012 mm; diâmetro do furo: 50,015 mm.

b) ( ) diâmetro do eixo: 50,016 mm; diâmetro do furo: 50,008 mm.

c) ( ) diâmetro do eixo: 50,018 mm; diâmetro do furo: 50,022 mm.

d) ( ) diâmetro do eixo: 50,011 mm; diâmetro do furo: 50,006 mm.

5. a) F, b) I, c) F, d) I

Somente para uso interno.

Exercício 6

Assinale com um X a faixa de qualidade de trabalho que corresponde à mecânica

de precisão para furos.

a) ( ) de IT 01 a IT 3;

b) ( ) de IT 4 a IT 11;

c) ( ) de IT 12 a IT 16.6. b) X

Somente para uso interno.

Exercício 7

Analise o desenho abaixo e assinale com um X a alternativa que corresponde

ao sistema de ajuste adotado.

a) ( ) sistema furo base;

b) ( ) sistema eixo base.X

Somente para uso interno.

Exercício 8

Analise o desenho técnico abaixo, consulte a tabela apropriadae escreva as

informações solicitadas.

a) afastamento superior do furo: ................................;

b) afastamento inferior do furo:...................................;

c) afastamento superior do eixo:..................................;

d) afastamento inferior do eixo:....................................

a) + 0,025 mm ou 25 mm;.

b) 0 (zero);

c) - 0,009 mm ou - 9 mm;

d) - 0,025mm ou - 25 mm

Somente para uso interno.

Exercício 9

No desenho técnico da esquerda, a tolerância vem indicada no sistema

ABNT/ISO. Complete o desenho da direita, consultando a tabela e indicando

os valores dos afastamentos correspondentes em milésimos de milímetros.

Somente para uso interno.

Exercício 10

Analise o desenho abaixo, consulte a tabela apropriada e assinale com um X

o tipo de ajuste correspondente.

a) ( ) ajuste com folga;

b) ( ) ajuste com interferência;

c) ( ) ajuste incerto.

x

Somente para uso interno.

Desenhe a peça abaixo em três vistas e meio corte e coloque as tolerâncias para um ajuste rotativo com

mecânica precisa com classe de rugosidade de 3,2 microns., Escala 1:1, Material: Aluminio:

raio.

Desenhe a peça abaixo em três vistas e meio corte e coloque as tolerâncias para um ajuste de encaixe fixo de

precisão com mecânica precisa com classe de rugosidade de 1,6 microns., Escala 2:1, Material: Bronze

R. 26

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

DESENHE AS TRÊS VISTAS NA

ESCALA 1 : 1

Somente para uso interno.

Observe o desenho técnico abaixo e desenhe a perspectiva

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

Somente para uso interno.

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innocencio@hotmail.com,

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