Desenvolvimento, aprendizagem e educação: a influência da ... · histórico-cultural na escola...

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Desenvolvimento, aprendizagem e educação: a influência da abordagem

histórico-cultural na escola

Essa abordagem propõe que se trabalhe com os indicadores de desenvolvimento proximal,

que revelariam os modos de agir e pensar ainda em elaboração e que requerem a ajuda do outro para serem realizados.

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O aprendizado (a atividade interpessoal) precede e impulsiona o desenvolvimento,

criando Zonas de Desenvolvimento Proximal, ou seja, processos de

elaboração compartilhada.

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CAPÍTULO 6 – As abordagens sobre desenvolvimento e aprendizagem e a

prática pedagógica

Das quatro principais abordagens existentes na psicologia sobre o desenvolvimento e aprendizagem, três delas, se apóiam de alguma forma em modelos biológicos: a

inatista-maturacionista, a comportamentalista e a piagetiana.

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A outra, a abordagem histórico-cultural, questiona os modelos biológicos,

considerando-os inadequados para explicar o pensamento humano, que teria sua origem nas relações sociais mediadas

pela linguagem.

Problemas como o erro e as dificuldades de aprendizagem são interpretados de modos

bastante diferentes, dependendo da perspectiva teórica que se adote

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O erro, por exemplo, na perspectiva comportamentalista é tomado como um

comportamento inadequado, a ser eliminado.

Já na perspectiva piagetiana, o erro é considerado como parte do processo

de construção do conhecimento.

UNIDADE II- A ELABORAÇÃO CONCEITUAL

CAPÍTULO 7 – A relação entre pensamento e linguagem

Watson e Skinner consideram a linguagem como comportamento. O comportamento

verbal. Como todo comportamento, as palavras são respostas aprendidas por

associação e reforçamento. 8

Para Piaget, a linguagem só é acessível à criança em função dos progressos de seu

pensamento.

Da inteligência sensório-motora deriva a função simbólica, que

permite à criança desprender-se de seu contexto imediato.

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A função simbólica, vista como possibilidade de representação, é analisada por Piaget

como um processo individual que cria condições para a aquisição e o

desenvolvimento da linguagem.

Na abordagem histórico-cultural, a palavra não é analisada como uma das nossas

funções simbólicas...

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mas como nosso sistema simbólico básico, produzido a partir da

necessidade de intercâmbio entre os indivíduos durante o trabalho, atividade

especificamente humana.

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A palavra é constitutiva (é a base) da atividade mental humana, sendo, ao mesmo

tempo, um processo pessoal e social.

A palavra é mediadora de todo nosso processo de elaboração do mundo e de nós mesmos.

CAPÍTULO 9 – O papel da escola

Piaget e Vygotsky, dando importância à atividade do indivíduo no processo de

conhecimento, refutam os pressupostos da pedagogia tradicional.

Para eles, o ensino direto dos conceitos é impossível e infrutífero.

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Piaget prioriza o ponto de vista da

criança (individualmente)

Vygotsky, enfatiza o papel do outro no

processo de conhecimento (Z.D.P)

Processos de elaboração conceitual

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•“Escola é lugar de aprender a aprender”

•Deslocamento do foco do ensino para a aprendizagem

• O centro passa a ser a criança (em vez do professor), e o processo de elaboração ativa do conhecimento

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Deixando de dar prioridade às funções informativa e instrucional, o ensino tem

sua função social redefinida:

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contribuir para o desenvolvimento dos indivíduos, possibilitando-lhes

vivenciar modos de construir conhecimento por si mesmos, modos

de aprender pensando.

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Nas palavras de Emília Ferreiro “o processo de aprendizagem não é conduzido pelo

professor, mas pela criança”.

“Escola é lugar de compartilhar conhecimentos”