Post on 23-Jun-2015
A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
Prof. João Alberto da Silva
joao.alberto@furg.br
O SER HUMANO NÃO PREEXISTE
ELE SE FAZ
Quem foi Jean Piaget 1896 + 1980
Doutorado em Biologia
Diretor do Instituo Jean-Jacques Rosseau
Primeiro Diretor-Geral do Escritório de Educação da ONU (posterior UNESCO)
Professor das Universidades de Neuchâtel e Genebra
Fundador da epistemologia genética
Fundador do Centro Internacional de Epistemologia Genética
NA
SC
IME
NT
O
SE
NS
ÓR
IO-
MO
TO
R
Formação do Símbolo
PR
É-
OP
ER
AT
ÓR
IO
A gênese do número
OP
ER
AT
ÓR
IO-
CO
NC
RE
TO
2 anos 6-7 anos 11-12 anos
Da lógica da criança à lógica do adolescente
OP
ER
AT
ÓR
IO-
FO
RM
AL
SENSÓRIO-MOTOR
PRÉ-OPERATÓRIO
OPERATÓRIO CONCRETO
OPERATÓRIO-FORMAL
AUMENTO DE EXTENSÃO E COMPREENSÃO
EQUILIBRAÇÃO MAJORANTE
NA
SC
IME
NT
O
SE
NS
ÓR
IO-
MO
TO
R
PR
É-
OP
ER
AT
ÓR
IO
OP
ER
AT
ÓR
IO-
CO
NC
RE
TO
2 anos 6-7 anos 11-12 anos
OP
ER
AT
ÓR
IO-
FO
RM
AL
Coo
rden
ação
dos
prim
eiro
s es
quem
as
Org
aniz
ação
do
corp
o
Con
stru
ção
do o
bjet
o pe
rman
ente
Jogo
s de
Imag
inaç
ão
Brin
qued
o
Faz-
de-c
onta
Egoc
entri
smo
Inte
lect
ual
Gên
ese
do n
úmer
o
Lógi
ca d
e cl
asse
s
Cap
acid
ade
de s
eria
ção
Adap
taçã
o ao
real
Hip
ótes
es e
ded
uçõe
s
O p
ensa
men
to c
ondu
z o
real
Rea
lizaç
ão d
e op
eraç
ões
sob
oper
açõe
s
NA
SC
IME
NT
O
SE
NS
ÓR
IO-
MO
TO
R
PR
É-
OP
ER
AT
ÓR
IO
OP
ER
AT
ÓR
IO-
CO
NC
RE
TO
2 anos 6-7 anos 11-12 anos
OP
ER
AT
ÓR
IO-
FO
RM
AL
O n
asci
men
to d
a in
telig
ênci
a na
cria
nça
(193
6)
A co
nstru
ção
do re
al n
a cr
ianç
a (1
937)
A fo
rmaç
ão d
o sí
mbo
lo n
a cr
ianç
a (1
945)
A re
pres
enta
ção
do e
spaç
o na
cria
nça
(194
9)
Seis
est
udos
de
Psic
olog
ia (1
964)
O ju
ízo
mor
al n
a cr
ianç
a (1
932)
A re
pres
enta
ção
do m
undo
na
cria
nça
(192
7)
A gên
ese
do n
úmer
o na
cria
nça
(194
1)
O d
esen
volvi
men
to d
as q
uant
idad
es fí
sicas
na
cria
nça
(194
1)
A gên
ese
das
estru
tura
s ló
gica
s el
emen
tare
s (1
959)
A noç
ão d
e te
mpo
na
cria
nça
(194
6)
A noç
ão d
e m
ovim
ento
e v
eloc
idad
e na
cria
nça
(194
6)
Da
lógi
ca d
a cr
ianç
a à
lógi
ca d
o ad
oles
cent
e (1
955)
Ensa
io d
e ló
gica
ope
rató
ria (1
972)
Epis
tem
olog
ia G
enét
ica
(197
0)
SENSÓRIO-MOTOR
PRÉ-OPERATÓRIO
OPERATÓRIO CONCRETO
OPERATÓRIO-FORMAL
•Tateio sobre o objeto•Exploração física
•Procura verificar peso, posição, gira, aperta
•Pensa para que serve•Imagina como uma outra pessoa usa
•Utiliza-se da memória de outras ocasiões
•Aperta botões•Tenta fazer funcionar
•Efetua algumas operações sem saber como•Usa método tentativa x erro
•Começa a perceber relações•Experimenta coisas diferentes
•Toma consciência do porquê das coisas•Abre novas possibilidades
O que existia até então na psicologia da inteligência?
-Estímulo x Resposta
-- Reforço
-Repetição
--Instauração dos comportamentos
-Inatismo
-O sujeito nasce com todas-as estruturas
-Insigth
-laisser-faire
Behaviorismo Gestalt
x
Epistemologia Pedagogia
Teoria Modelo Modelo Teoria
Empirismo S O A P Diretiva
Apriorismo SO A P Não-diretiva
Construtivismo S O A P Relacional
AS 3 CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS
S O
ASSIMILAÇÃO
ACOMODAÇÃO
1 2 4
INTERAÇÃO
Duas formas de aprendizagem
• Aprendizagem scrito sensu
Aprendizagem dos conteúdos
Aumento da extensão
• Aprendizagem lato sensu
Aprendizagem das estruturas
Aumento da compreensão
- Promove o ensino dos conteúdos e não de processos.
- A repetição e a memorização são o objetivo.
- O que é a avaliação?
- O professor justifica o sucesso da aprendizagem pela sua atuação, mas o fracasso é do aluno
E a escola?E a escola?
• A preocupar-se no “como se aprende”• A encarar a aprendizagem como AÇÃO
do sujeito e não do professor• O ensino não é a fonte da aprendizagem• Só se aprende aquilo que se tem
estruturas para assimilar• O professor é um promotor da
aprendizagem; é um construtor de “erros”, problemas e desafios
No que a epistemologia genética pode ajudar?
A aula construtivista• O professor conhece a turma ( no sentido cognitivo).
• Planeja a aula em função do pensamento do aluno, dos problemas que eles
podem identificar, das hipóteses que terão de elaborar.
• Começa a aula com uma pergunta. Investiga o que os alunos sabem, o que pensam,
lança mais perguntas.
• Por que a pergunta? Alguém pensa sobre respostas que recebe.
• A idéia é fazer a pergunta provocar um desequilíbrio no sujeito. Quando o sujeito
“assume para si” a pergunta, ele precisa resolvê-la.
• A partir das dúvidas, das curiosidades ( que não foram despertadas!), o professor
organiza a aula em função das necessidades do aluno. Um grupo pode precisar ir à
biblioteca, outra precisa ir ao laboratório, outro precisa usar o computador. Em resumo,
precisam testar as hipóteses e verificar as dúvidas. Se o professor responde, ele tende a
“facilitar” as coisas. Pode eliminar a possibilidade de investigação e “matar” a ação mental.
• Os alunos precisam formalizar o que descobriram. Precisam escrever um texto,
apresentar aos colegas, montar um experimento. Enfim, precisam reelaborar aquilo que
estão assimilando.
A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
Prof. João Alberto da Silva
joaosilva@furg.br