Post on 07-Apr-2016
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Dia do
Holocausto
27 de Janeiro
Explicação desta data
Comemora-se a 27 de janeiro o Dia Internacional em Memória das
Vítimas do Holocausto, data que coincide com o aniversário da
libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, em
1945.
Nas Nações Unidas e em todo o mundo, rende-se homenagem às
vítimas do Holocausto. Recordar os seis milhões de Judeus e as
demais vítimas do extermínio nazi é um dever que o mundo
inteiro honra ao assinalar esta trágica efeméride.
Não podemos deixar de recordar também os Heróis do
Holocausto, que arriscaram as suas vidas e as das suas famílias
para salvar as de outros. Homens como os diplomatas Aristides
de Sousa Mendes, Carlos Sampaio Garrido e Alberto Teixeira
Branquinho continuarão a inspirar a nossa atuação e a
recordar-nos da nossa responsabilidade de proteger. Adaptado de: http://www.portugal.gov.pt/
Localização dos campos de concentração e de extermínio nazis
Vista aérea do Campo de Extermínio de Birkenau
Campo de concentração /extermínio de Auschwitz/Birkenau (entrada)
AUSCHWITZ/BIRKENAU
AUSCHWITZ (vedações em arame farpado eletrificado)
AUSCHWITZ
Conceitos a conhecer
A palavra Holocausto, que em grego significa uma oferenda sacrificial
completamente (holos) queimada (kaustos), foi usada no fim do século XX
para designar a tentativa de extermínio de grupos de pessoas
consideradas “inconvenientes e indesejadas” pelos Nazis alemães.
o termo Holocausto refere-se ao extermínio sistemático pelos Nazis, de
vários grupos que eles consideraram indesejáveis, durante a Segunda
Guerra Mundial: principalmente os Judeus, mas também comunistas,
homossexuais, ciganos, deficientes motores, deficientes mentais,
prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca,
russa e de outros grupos eslavos, ativistas políticos, testemunhas de
Jeová, alguns sacerdotes católicos e protestantes, sindicalistas,
pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.
Todos eles pereceram lado a lado nos campos de concentração e
de extermínio, de acordo com extensa documentação deixada
pelos próprios nazis, testemunhos de sobreviventes,
perpetradores e de espectadores, e com registos estatísticos de
vários países sob ocupação. O número exato de mortes durante o
Holocausto é desconhecido. Estima-se que o número de Judeus
assassinados no Holocausto atingiu cerca de 6 Milhões.
Hoje em dia, o termo aparece por vezes utilizado para descrever
outras tentativas de genocídio, quer antes como depois da
Segunda Guerra Mundial. Muitas vezes a palavra holocausto é
usada para qualquer perda de vida preponderantemente massiva
e deliberada, como na que resultaria de uma guerra nuclear.
Shoa (השואה, Shoah, sho’ah e Shoá), palavra Hebraica para
“calamidade”, é o termo hebraico para o Holocausto. É usado por
muitos Judeus e por um número crescente de Cristãos devido ao
desconforto teológico com o significado literal da palavra
Holocausto; estes grupos acreditam que é teologicamente
ofensivo sugerir que os Judeus da Europa foram um sacrifício a
Deus. É no entanto reconhecido que a maioria das pessoas que
usam o termo Holocausto, não o fazem com essa intenção.
Similarmente, muitas pessoas ciganas usam a palavra Porajmos,
significando “devorar”, para descrever a tentativa Nazi do
extermínio do grupo.
Imagem de arquivo: sobreviventes de Auschwitz
Triângulos DO HOLOCAUSTO
Para efeito de transporte de prisioneiros que cumpriam tarefas fora dos campos,
em vez de números, os administradores tiveram de elaborar uma engenhosa solução
gráfica de identificação, que facilitava o controlo e distinção dos prisioneiros
entre outros cidadãos que trabalhavam nas indústrias bélicas.
Esses prisioneiros, requeridos para serviço dentro ou fora dos campos, eram
obrigados a usar triângulos coloridos nas roupas para a mais rápida identificação
ao longe.
as cores dos triângulos facilitavam a identificação tanto do campo de origem do
prisioneiro como a sua língua, a nacionalidade, a preferência política, a etnia (no
sentido de raça e religião). Deste modo, as cores variariam de campo para campo e de
lugar para lugar. As tonalidades mais comuns correspondiam aos campos mais
populosos.
EXPLICAÇÃO DOS SÍMBOLOS:
Triângulo amarelo – para os Judeus: dois
triângulos sobrepostos, para formar a
Estrela de David, com a palavra "Jude"
(judeu) inscrita; mischlings i.e., aqueles que
eram considerados apenas parcialmente
judeus, muitas vezes usavam apenas um
triângulo amarelo.
Triângulo vermelho – para os Dissidentes
políticos: incluindo comunistas, sociais-
democratas, liberais, anarquistas e maçons.
Triângulo verde – para o Criminoso comum:
Criminosos de ascendência ariana recebiam
frequentemente privilégios especiais nos
campos e poder sobre outros prisioneiros.
Triângulo púrpura (roxo) – para todos os
objetores de consciência por motivos
religiosos, por exemplo, as Testemunhas de
Jeová
Triângulo castanho – para os Ciganos roma
e sinti.
– para as Lésbicas e
mulheres "antissociais" (alcoólatras,
grevistas, feministas, deficientes e mesmo
anarquistas) - Os Arianos casados com Judeus
recebiam um triângulo negro sobre um
amarelo.
Triângulo rosa – Homens homossexuais
Fonte: wikipedia
CREMATORIUM
Imagens de arquivo: sobreviventes de Auschwitz
Imagens de arquivo: judeus com a estrela de David na roupa, enviados para os campos de concentração; sobrevivente, vítima de experiências “médicas” e subnutrição extrema
Além dos milhares de testemunhos registados (de sobreviventes, de testemunhas e dos
próprios criminosos) nos julgamentos de Nuremberga, Frankfurt e Cracóvia, ou de
Eichmann (em Jerusalém) e Klaus Barbie (em Lyon) de outros criminosos nazis e
colaboracionistas, que se constituem em provas diretas, há a documentação
administrativa do período, tanto na própria Alemanha, como nos países que estiveram
sob ocupação nazi ou eram aliados de Hitler.
Arquivos da Polónia, da ex-União Soviética (ainda em fase de exploração e pesquisa),
Holanda, França, os países nórdicos, Grécia e os países do Leste Europeu, como
Hungria, Romênia, Iugoslávia e Checoslováquia constituem as principais fontes
documentais do extermínio.
Os maiores centros de documentação sobre o Holocausto são o Yad Vashem
(Jersusalém), o CDJC (Centre de Documentation Juive Contemporaine, Paris), a Wiener
Library (Londres), ao Rijksinstituut voor Oologsdocumentatie (Amsterdão) e o
Zydowski Instytut Historyczny (Varsóvia).
Registos e testemunhos
Imagem de arquivo: crianças judias nos campos de concentração (estima-se que mais de um milhão e meio de crianças foram assassinadas nestes campos de morte)
Imagens de arquivo: -Mulheres prisioneiras, à entrada nos campos de concentração (os cabelos eram-lhes cortados, retiradas as suas roupas, sendo-lhes dados “uniformes”) -- Mulher sobrevivente das macabras experiências “médicas”
Imagens de arquivo: crianças vítimas de horrendas experiências “médicas”
Imagens de arquivo: crianças vítimas de horrendas experiências “médicas”, sujeitas a todo o tipo de maltratos e subnutrição extrema. Muitas das crianças destas fotos viriam a morrer pouco depois de terem sido libertadas
Imagem de arquivo: sobreviventes dos campos de concentração
O número de pessoas mortas pelo regime nazi continua a ser objeto de pesquisa.
Documentos no Reino Unido e na União Soviética indicam que o total pode ser algo
superior ao que se acreditava. No entanto, as seguintes estimativas são
consideradas muito fiáveis.
5.6 – 6.1 milhões de judeus
dos quais 3.0 – 3.5 milhões de judeus polacos
2.5 – 3.5 milhões de polacos não-judeus
3.5 – 6 milhões de outros civis eslavos
2.5 – 4 milhões de prisioneiros de guerra soviéticos
1 – 1.5 milhões de dissidentes políticos
200 000 – 800 000 ciganos roma e sinti
200 000 – 300 000 deficientes
10 000 – 25 000 homossexuais
2 500 – 5 000 Testemunhas de Jeová
Extensão do holocausto
Imagem de arquivo: a caminho da câmara de gás (as vítimas eram totalmente despidas e encaminhadas para estas câmaras de morte, com a indicação de que iriam tomar um “banho desinfetante”)
Imagens de arquivo: corpos empilhados dos milhões de mortos nos campos de concentração/ extermínio
Imagem de arquivo: corpos empilhados dos milhões de mortos nos campos de concentração/ extermínio. Muitos destes mortos eram enterrados em valas comuns, enterrados pelos próprios judeus, antes de serem implementados os fornos crematórios
Imagem de arquivo: judeu momentos antes de ser executado por um soldado alemão (esta metodologia de extermínio foi substituída pela construção dos campos de morte, por ser um meio mais rápido e eficaz de alcançar o objetivo de exterminar o povo judeu.
Imagens de arquivo: retirada dos mortos das câmaras de gás e posterior destruição dos corpos, nos fornos crematórios ou, quando o número de corpos era elevado, em fogueiras ao ar livre, intercalados com lenha
Anne Frank - foi internada em Auschwitz-Birkenau entre setembro e
outubro de 1944. Logo foi transladada ao campo de concentração de
Bergen-Belsen onde morreu de febre tifóide.
Edith Stein – freira católica de origem judia. Morreu nas câmaras de
gás de Auschwitz II.
Elie Wiesel - sobreviveu a sua reclusão em Auschwitz III Monowitz e
escreveu sobre suas experiências.
Felix Nussbaum - assassinado em Auschwitz em Agosto de 1944 com sua
esposa Felka Platek.
Hans Krása - compositor checo, pereceu em Auschwitz.
Imre Kertész - húngaro, Prémio Nobel da Literatura, permaneceu em
Auschwitz II por três dias no verão de 1944 após o que foi considerado
apto para o trabalho corporal e foi transferido para Buchenwald.
ALGUNS PRISIONEIROS
CONHECIDOS
Jean Améry - escritor austríaco.
Józef Cyrankiewicz - presidiu ao governo da Polónia entre 1947 e 1952,
e entre 1954 e 1970. Foi também presidente entre 1970 e 1972
Maximillian Kolbe - foi prisioneiro em Auschwitz I, voluntariando-se
para morrer de fome em lugar de outro prisioneiro e morreu em 1941.
Primo Levi - escritor italiano, esteve preso durante dez meses em
Auschwitz, onde tinha de trabalhar na fábrica Buna-Werke. Foi
libertado pelo Exército Vermelho e mais tarde escreveu sobre suas
experiências.
Simone Veil - advogada e política francesa.
Viktor Frankl - médico e psiquiatra austríaco.
Vladek Spiegelman - pai do cartunista Art Spiegelman.
Witold Pilecki - soldado polaco do Armia Krajowa, voluntário para
"internar-se" em Auschwitz. Organizou a resistência e informou os
aliados do ocidente sobre as atrocidades que ali ocorriam.
Władysław Bartoszewski - Foi ministro polaco dos negócios
estrangeiros entre 1995 e 2000.
Imagens de arquivo: os que morreram e os que sobreviveram aos campos de morte.
Imagens de arquivo: as condições de vida dos prisioneiros eram atrozes, sendo acomodados em beliches imundos, com várias pessoas em cada compartimento e um só cobertor para todas (sofriam com o calor infernal e o frio cruel)
DESPOJOS (CABELO / SAPATOS)
Os Senhores da Guerra
Perto de um total de 7.300 membros das SS serviram em Auschwitz
realizando pequenas ou grandes tarefas com o objetivo de cumprir a
solução final para o problema judeu. A maioria deles sobreviveu à
guerra. Deles, somente 750 foram levados a julgamento e a maioria
apenas em relação a crimes contra a população polaca.
Criminosos de guerra
PARA NÃO
MAIS
ESQUECER
PARA NÃO
MAIS
REPETIR
Livros sobre o holocausto nazi
disponíveis na biblioteca
Uma obra monumental, em três volumes, que conta toda
a II Guerra Mundial, desde os acontecimentos que a
provocaram (não podendo deixar de retroceder até ao
final da I Guerra Mundial, terminada em 1918) até à
capitulação japonesa, após o Holocausto nuclear de
Hiroxima e Nagasaki (nunca assumido pelos EUA).
Inevitavelmente, é dado um enorme destaque ao
Holocausto Nazi e aos horrores inimagináveis então
cometidos, em nome de valores tão estranhos como
cruéis.
A ler, com toda a atenção – a dimensão dos livros é tão
grande como o grau de atração que proporciona.
Na noite de 13 de Dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico
membro da resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo
confessado a sua ascendência judaica, é deportado para
Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; aí permanecerá até
finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente
libertado. Da experiência no campo nasce o escritor que neste
livro relata, sem nunca ceder à tentação do melodrama e
mantendo-se sempre dentro dos limites da mais rigorosa
objetividade, a vida no Lager e a luta pela sobrevivência num
meio em que o homem já nada conta.
Se Isto é um Homem tornou-se rapidamente um clássico da
literatura italiana e é um dos livros mais importantes da
vastíssima produção literária sobre as perseguições nazis aos
judeus.
Um livro enciclopédico nos conteúdos e na
forma - é um livro de peso! É-nos apresentada
uma panorâmica do percurso do Homem neste
mundo, das suas buscas pela paz e pela
liberdade, tantas vezes tingidas do sangue das
guerras, dos horrores perpetrados por causa
do ódio do Homem pelo Homem... Muito
interessante!
Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as
suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido
promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a
luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade,
onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem
nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é
delimitada por uma vedação de arame que se estende a
perder de vista e que o isola das pessoas que ele
consegue ver, através da janela, do outro lado da
vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama
às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo
dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve
investigar até onde vai a vedação. É então que encontra
um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o
pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em
breve se torna o seu melhor amigo…
Um livro comovente sobre a violência e a perda da
inocência, no mais cruel contexto possível.
Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em
escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava
Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda
guerra mundial, onde ela tem uma função muito ativa na recolha de
almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela
segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue
para adoção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do
seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o
primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a
superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência.
Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um
perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o
caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos
anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a
encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco
sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê
para cada frase, cada sentido, cada palavra.
Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um
outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de
tudo pelo amor à literatura.
Filmes sobre o holocausto nazi
disponíveis na biblioteca
Este filme constitui a adaptação para o cinema do livro
com o mesmo nome.
Trata-se de um filme muito fiel ao livro e que apresenta
um drama de guerra, ficcional mas perfeitamente
verosímil, inserido no horrendo contexto da segunda
guerra mundial e, em particular, dos campos de
concentração e extermínio construídos pelos nazis.
Sendo um filme sem grandes efeitos especiais, prima
pela qualidade do argumento e das interpretações,
pelo que recomendamos vivamente o seu visionamento.
Ficha técnica:
Ano: 2008
País: Reino Unido, EUA
Género: Drama, Guerra
Duração: 94 min.
Classificação: M/12Q
Realização: Mark Herman
Intérpretes: Asa Butterfield, Jack Scanlon, Amber Beattie, David Thewlis, Vera
Farmiga
Baseado nas memórias da secretária de Hitler, Traudl Junge, e na
pesquisa do historiador Joachim Fest, o filme recupera os últimos
12 dias do ditador alemão, aqui protagonizado por Bruno Ganz.
A 20 de Abril de 1945, Hitler refugia-se num bunker situado sob a
Chancelaria, em Berlim. Na superfície, os constantes
bombardeamentos da artilharia russa anunciam a chegada do
inimigo. A capital alemã encontra-se reduzida a escombros e os
combates de rua começam. Apesar do esforço dos poucos soldados,
ajudados pelas milícias populares e por crianças da Juventude
Hitleriana, a derrota é inevitável. No interior do bunker, Hitler
faz os seus últimos preparativos. Com ele encontram-se, entre
outros, Eva Braun, a sua companheira, Josef Goebbels, Ministro da
Propaganda, e a mulher deste, Magda.
Ficha técnica:
Título original: Der Untergang
Realização: Oliver Hirschbiegel
Intérpretes: Alexandra Maria Lara, Bruno Ganz, Corinna Harfouch
Género:Drama, Guerra
Classificação:M/16
Outros dados:ALE, 2004, Cores, 150 min.
A Lista de Schindler é um filme norte-americano de
1993 sobre Oskar Schindler, um empresário alemão
que salvou a vida de mais de mil judeus durante o
Holocausto ao empregá-los na sua fábrica. O filme foi
realizado por Steven Spielberg e escrito por Steven
Zaillian, baseado no romance Schindler's Ark escrito
por Thomas Keneally. É interpretado por Liam Neeson
como Schindler, Ben Kingsley como o contabilista
judeu de Schindler Itzhak Stern e Ralph Fiennes
como o oficial da SS Amon Göth.
O filme foi um sucesso de bilheteira e vencedor de
sete Oscares, incluindo Melhor Filme e Melhor
realizador, como também muitos outros prémios (3
Globos de Ouro, 7 BAFTAs).
Em 2007, o American Film Institute elegeu Schindler's
List como o oitavo melhor filme americano da
história. É considerado pela crítica especializada
como um dos melhores filmes já feitos.
Guido é um jovem rústico que vem para a cidade com um amigo para se
empregar como criado de mesa. Conhece e apaixona-se por Dora, uma
professora que se encontra noiva dum fascista . Gradualmente,
consegue conquistar o coração daquela a quem chama principessa,
muito devido à sua espontaneidade, sentido de humor e romantismo.
Numa noite em que vê o seu tio ser ameaçado por antissemitas, Guido
enche-se de coragem e rapta Dora com o consentimento desta. Casam-se e
geram um filho, Giosué. Cinco anos depois, vivem humildemente como
donos duma pequena livraria. Devido ao facto de serem judeus, Giosué,
Guido e o seu tio são presos e levados para um comboio que os conduzirá
para um campo de concentração. Como não deseja separar-se da sua
família, Dora sacrifica-se e embarca no mesmo comboio. Para evitar que
o filho se aperceba dos horrores do campo de concentração, Guido cria
todo um mundo de fantasia, explicando-lhe que estão num campo de
férias e que toda a situação é um jogo com um prémio final original: um
tanque de guerra.
Ficha técnica:
Ano: 1997
Produção: Itália
Realização: Roberto Benigni
Intérpretes: Roberto Benigni, nicoletta Braschi, Giorgio Cantarino
O pianista polaco Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody)
interpretava peças clássicas numa rádio de Varsóvia
quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em
1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra
Mundial, começaram também as restrições aos judeus
polacos, impostas pelos nazis. Inspirado nas memórias
do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de
Varsóvia, quando os alemães construíram muros para
encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a
perseguição que levou à captura e envio da família de
Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw
é o único que consegue fugir e é obrigado a refugiar-
se em prédios abandonados espalhados pela cidade,
até que o pesadelo da guerra acabe.
Ficha Técnica:
Ano: 2002
Produção: França, Reino Unido, Alemanha e Polônia
Género: Drama
Direção: Roman Polanski
Interpretações: Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Emilia Fox
Outros genocídios:
algumas referências
Genocídio índio-americano
O Genocídio dos povos indígenas dos Estados
Unidos durante o século XIX, resultou no
massacre de milhões e na destruição
irreversível de várias culturas.
A limpeza étnica do oeste americano tornou-se
política oficial do governo americano, que
passou a declarar guerra às tribos indígenas
sob qualquer pretexto, mesmo quando a origem
dos conflitos devia-se a agentes externos e não
aos nativos.
Assim os apaches foram destruídos pela ação do
exército americano após a entrada de mineiros e
bandidos no que era legalmente território dos
apache.
Arménia
Foi a matança e deportação forçada
de centenas de milhares ou até mais
de um milhão de pessoas de origem
arménia que viviam no Império
Otomano, com a intenção de
exterminar a sua presença
cultural, a sua vida económica e o
seu ambiente familiar, durante o
governo dos chamados Jovens
Turcos, de 1915 a 1917.
Camboja
Genocídio cambojano é como ficou
conhecido o processo de assassinato em
massa promovido no Camboja pelo
regime comunista Khmer Vermelho,
liderado por Pol Pot, entre 1975 e 1979.
Estima-se que, em quatro anos, foram
executados cerca de 2 milhões de
pessoas — cerca de 25% da população da
época — alguns sendo membros do
governo anterior (de Lon Nol),
funcionários públicos, militares,
policias, professores, vietnamitas,
líderes cristãos e muçulmanos, pessoas
da classe média e com boa formação
escolar.
Bósnia-Herzegovina
O termo genocídio na Bósnia é usado para se
referir tanto ao genocídio cometido pelas forças
sérvias da Bósnia em Srebrenica em 1995 (Massacre
de Srebrenica), como à "limpeza étnica" que
ocorreu durante a chamada Guerra da Bósnia
entre 1992-1995.
Na década de 1990, várias autoridades em linha
com uma minoria de juristas, afirmaram que a
limpeza étnica, uma vez que foi conduzida por
elementos do exército sérvio-bósnio constituiu
um genocídio. Isto incluiu uma resolução da
Assembleia Geral das Nações Unidas e três
condenações por genocídio em tribunais alemães,
com base numa interpretação mais ampla do termo
genocídio que o utilizado pelos tribunais
internacionais .
Ruanda
O Genocídio no Ruanda foi o massacre perpetrado
por extremistas hutus contra tutsis e hutus
moderados, no Ruanda, entre 6 de abril e 4 de julho
de 1994.
Em abril de 1994, após o assassinato do presidente
Juvénal Habyarimana, o avanço da Frente
Patriótica Ruandesa produziu uma série de
massacres no país contra os tutsis, o que causou um
deslocamento maciço da população para os campos
de refugiados situados nas áreas de fronteira, em
especial com o Zaire (hoje República Democrática do
Congo). Em agosto de 1995, tropas do Zaire tentaram
forçar o regresso desses refugiados para o Ruanda.
Quatorze mil pessoas foram então devolvidas ao
Ruanda, enquanto outras 150.000 se refugiaram nas
montanhas.
Mais de 500.000 pessoas foram massacradas. Quase
todas as mulheres foram violadas. Muitos dos 5.000
meninos nascidos dessas violações foram
assassinados.
Darfur
O conflito de Darfur (ou genocídio de Darfur) é um
conflito armado em andamento na região de Darfur, no
oeste do Sudão, que opõe principalmente os janjawid -
milicianos recrutados entre os baggara, tribos nómadas
africanas de língua árabe e religião muçulmana - e os povos
não-árabes da área.
O governo sudanês, embora negue publicamente que apoia
os janjawid, tem fornecido armas e assistência e tem
participado em ataques conjuntos com o grupo miliciano. O
conflito iniciou-se, oficialmente, em fevereiro de 2003, com
o ataque de grupos rebeldes do Darfur a postos do
governo sudanês na região, mas as suas origens remontam a
décadas de abandono e descaso do governo de Cartum,
eminentemente árabe, para com as populações que vivem
neste território.
As mortes causadas pelo conflito são estimadas entre 50 e
450 000. O número de pessoas obrigadas a deixar os seus
lares é estimado em 2 000 000. Os media vêm descrevendo o
conflito como um caso de "limpeza étnica" e de "genocídio".
PARA NÃO MAIS
ESQUECER
PARA NÃO MAIS
REPETIR
Apresentação elaborada por:
EQUIPA dA BIBLIOTECA DA ESCOLA
BÁSICA INTEGRADA DE VILA BOIM
2007/2008
Biblioteca escolar
Agrupamento de escolas
de vila boim
2012/2013
Biblioteca escolar
Agrupamento de escolas
nº3 de Elvas
Escola Secundária D. Sancho II
2013/2014
Fontes:
Yad Vashem – Museu do Holocausto: http://www.yadvashem.org/
Museu Memorial do Holocausto dos E.U.A.: http://www.ushmm.org/ e
http://www.ushmm.org/museum/exhibit/focus/portuguese/
Blogue sobre o Holocausto: http://holocausto-doc.blogspot.pt/
wikipedia: www.wikipedia.pt/
Infopédia: http://www.infopedia.pt/
sítio do Governo de Portugal: : http://www.portugal.gov.pt/
Jornal Público: http://cinecartaz.publico.pt/
www.wook.pt/
http://mnemosine-mig.blogspot.pt/2009/06/contai-aos-vossos-
filhos_29.html
http://holocausto-shoah.blogs.sapo.pt/52199.html
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