Post on 15-Apr-2017
j o a q u i m . c o l o a @ g m a i l . c o mJoaquim Colôa
Formação no agrupamento de Escolas 4 de outubroLoures11 de janeiro de 2017
Diferenciação Pedagógica
e Adequações Curriculares
n e l d a v 2 5 @ g m a i l . c o m
Nelson Santos
Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares
Não existem adequações curriculares sem práticas de diferenciação pedagógica.
Diferenciação Pedagógica e Flexibilidade Curricular
Não existe diferenciação pedagógica sem flexibilidade curricular.
Não existem dois alunos iguais. A chave para responder a esta heterogeneidade é diferenciar o ensino para garantir a diferenciação das aprendizagens.
Dimensões da Diferenciação Pedagógica
O que os alunos têm que aprender?
Conteúdos
Dimensões da Diferenciação Pedagógica
Como aprendem os alunos?Processos
Dimensões da Diferenciação Pedagógica
Como têm os alunos que demonstrar o que aprenderam?
Produtos
Dimensões da Diferenciação Pedagógica
O clima de sala de aula, os contextos de aprendizagem (o contexto e o ambiente no qual os alunos aprendem e demonstram o que aprenderam).
Contextos
Diferenciação NÃO Inclui…
Promover tarefas diferentes para cada um dos alunos da turma.
Promover tarefas diferentes para os alunos com deficiência e/ou pfroblemas de comportamento.
Recorrer à organização de grupos que nunca mudam ou trabalhar individualmente com um aluno de uma turma.
Envolver-se e esforçar-se somente na promoção da aprendizagem de alguns alunos,
Diferenciação Pedagógica Inclui…
Acomodações nos ambientes de ensino e de aprendizagem.
Técnicas / didáticas, metodologias e estratégias de ensino e de aprendizagem
Materiais de apoio para o ensino e a aprendizagem requeridos por alguns alunos para que participem nas atividades de aprendizagem, acedam ao currículo e denotem sucesso nas aprendizagens .
Elaboração de Programas para a Aprendizagem.
Promover avaliação continua e formativa, avaliação para a aprendizagem.
Diferenciação Inclui…
Promover diversas formas de apresentação dos conteúdos e de avaliação para as aprendizagens.
Desafiar os alunos para níveis de aprendizagens progressivamente mais complexos.
Recorrer a diversas formas de organização do grupo turma para ser mais fácil identificar necessidades e estilos de aprendizagem.
Envolver-se com o mesmo esforço nas aprendizagens de todos os alunos.
Diferenciar Tarefas
Focalizadas nos objetivos e conceitos essenciais da aprendizagem
Respondem às necessidades específicas de aprendizagem dos diferentes alunos de acordo com a capacidade, prontidão, acompanhamento necessário e preferências de aprendizagem.
Todas as tarefas são igualmente envolventes, ativas e interessantes.
Independentemente do tipo de tarefa são definidos critérios de sucesso claros.
O enriquecimento não é um mero “dar mais tarefas” assim como a modificação não significa menos competências e exigência relativamente à tarefa “principal”.
Desenho Universal Para a Aprendizagem
Numa sala de aula diversificada, nenhum método pode alcançar todos os alunos. Por isso são necessários vários caminhos para alcançar todos os alunos.
(Hitchcock, Meyer, Rose, & Jackson, 2002)
Tipos de Diferenciação em Contexto de Sala de Aula
( Santos, 2009 )
Diferenciação simultânea
Diferenciação Variada
Diferenciação Sucessiva
Variação de forma ao longo de um tempo
sucessivo
Centra-se na natureza das
tarefas
Abordagens diversas
Representações múltiplas de um dado conceitos
Tempo curto em determinado momento
Grupos de alunos
realizam tarefas
distintas
Centra-se no que os alunos fazem
Combinação de tipos de diferenciação (simultânea e sucessiva)
Adequações Curriculares?
ou
Acomodações Curriculares?
Do Nome…
(Marty Beech, 2010)
Não significam grandes mudanças ao nível do ensino/instrução, conteúdos ou critérios de avaliação.
Acomodações Curriculares
(Marty Beech, 2010)
As Acomodações Curriculares NÃO SÃO:
Modificação da informação a ser Aprendida.
Modificação da quantidade de informação a ser aprendida.
Acomodações Curriculares
Acomodações Curriculares
Otimização da progressão dos alunos no currículo comum
Potencialização de formas que possibilitem aos alunos mostrarem o que aprenderam
Tipo de apoios/ serviços
Qualificação de desempenhos tendo em conta perfis comportamentais e de aprendizagem. Não deve reduzir expetativas de aprendizagem.
Não altera o construto /saber a ser avaliado nem o significado e valores resultantes dessa avaliação
Gestão do processo
de avaliação
Pode implicar componentes como apresentação, resposta, configuração e programação.
(Richard Wood,s, 2015)
Componentes
• Quais ocorrem naturalmente durante o ato de ensino
• Quais apoiam os objetivos curriculares do aluno
• Quais as componentes essenciais• Como poderão ser acomodadas às
necessidades do aluno• Como pode a tecnologia e
estratégias potenciarem a participação
• Que ferramentas / tecnologias• Quais poderão ser utilizadas em
contextos naturais• Que tipo de estratégias podem potenciar
desempenhos
• Que materiais e equipamentos dispomos
• Que tipo de acomodações físicas• Que tipo de acomodações no ensino /
apresentação• Que expetativas dos diversos agentes• Que tipo de necessidades e acesso a
tecnologias
• Saberes e saberes fazer de forma independente
• Necessidades relativamente a determinada componente curricular
• Forças, motivações e expetativas
AlunoContextos
físicos, técnicos e
pessoais
Tarefas que o aluno
tem que desenvolver
Ferramentas para a aprendizagem
(Marty Beech, 2010)
(Marty Beech, 2010)
Facilitam a utilização, por parte do aluno, dos materiais impressos, grafismos padrão ou linguagem oral bem como outras.
Permite a participação com equidade nas ações de ensino/instrução e avaliação.
Facilitam o acesso a símbolos abstratos, conceitos ou ideias, à aprendizagem.
Dimensão Apresentação
(Marty Beech, 2010)
Permitem aos alunos usar maneiras diferentes de completar tarefas, testes, eatividades.
Dimensão Resposta
(Marty Beech, 2010)
Definem modelos e estratégias de gestão dos comportamentos devidamente monitorizados que permitam focar a atenção do aluno, reduzir fontes de distração e o reforço de comportamentos mais adequados tanto para o ensino como para a aprendizagem.
Dimensão Gestão de Comportamentos
(Marty Beech, 2010)
Envolvem alterações físicas, das condições do ambiente ou do cenário educativo.
Resolvem problemas de acessibilidade, gestão de comportamentos e organização de espaços e materiais.
Dimensão Organização de Espaços e Materiais
Interdependência com outras
medidas educativas
ADEQUAÇÕES CURRICULARES
INDIVIDUAIS
TECNOLOGIAS DE APOIO
ADEQUAÇÕES NO PROCESSO DE
AVALIAÇÃO
APOIO PEDAGÓGICO
PERSONALIZADO
Adequações Curriculares Enquanto Medida Educativa
Adequação de processos e de contextos
Objetivo: trabalhar áreas e perímetros;
Verificou-se que alguns alunos têm dificuldades em concretizar após serem dadas as
fórmulas;
Proposta da professora de Matemática: ir para a rua medir a área e o perímetro dos
canteiros.
Objetivo: Contactar, observar e descrever
diferentes locais de comércio (supermercado,
mercearia, sapataria, praça, feira…):
- o que vendem;
- onde se abastecem;
- Identificar notas e moedas do sistema
monetário em uso no nosso país;
Proposta do professor de 1.ºCEB: distribuir a turma em grupos (produtores, vendedores
e consumidores. Fazerem as trocas comerciais usando as notas e as moedas de acordo
com os preços previamente estipulados.
Objetivo: trabalhar/sistematizar o algoritmo com centenas,
dezenas e unidade;
Existem alunos que estão a ter dificuldades na operação com centenas; A turma
tem um aluno com uma problemática a nível neuromotor: como adaptar esta
atividade?
Proposta da professora de 1.ºCEB: ir para a rua e fazer um jogo de bowling. Os
garrafões representavam as centenas, as garrafas de 1,5l eram as dezenas e as
garrafas de 0,5l eram as unidades. 1.º jogavam a bola, viam quantos objetos
deitavam abaixo e de seguida faziam as operações
Adequação de produtos
Português nível 1
1 Português nível 2
2 Matemática nível 1
3 Matemática nível 2
4
História adaptada
Ficha de interpretação
Formulário Matemática
Formulário História e
Geografia de Portugal
Adequação de conteúdos
Unidade Temática 1 - A importância das rochas e do solo na manutenção da vida
1.2. Distinguir ambientes terrestres de ambientes aquáticos, com base na exploração de
documentos diversificados.
1.2.1. Identificar ambientes terrestres com base em imagens.
1.2.2. Identificar ambientes terrestres com base em descrições em diferentes textos
(histórias, notícias, reportagens, etc.).
1.2.3. Identificar ambientes aquáticos com base em imagens.
1.2.4 Identificar ambientes aquáticos com base em descrições em diferentes textos
(histórias, notícias, reportagens, etc.).
1.3. Caracterizar dois habitats existentes na região onde a escola se localiza. 1.3.1. Conhecer as características de uma foz (foz do rio Trancão). 1.3.2. Conhecer as características de um estuário (estuário do rio Tejo). 1.3.3. Identificar outros locais com as mesmas características.1.5. Relacionar os impactes da destruição de habitats com as ameaças à continuidade dos seres vivos.
1.5.1.Conhecer o conceito de sustentabilidade.1.5.2.Conhecer o conceito de biodiversidade.1.5.3.Conhecer o conceito de habitat.1.5.4.Conhecer o conceito de biosfera.1.5.5.Conhecer diferentes tipos de impacto e destruição dos habitats (incêndios, poluição, desflorestação, etc. )1.5.6.Relacionar a diminuição de biodiversidade com a destruição dos habitats.
1. Frações equivalentes1.1. Obter frações equivalentes a uma fração dada multiplicando o numerador e o denominador
pelo mesmo número natural1.2. Simplificar uma fração:
1.2.1. identificar um divisor comum ao numerador e denominador1.2.2. dividir o numerador e o denominador pelo divisor comum
1.3. Frações irredutíveis: 1.3.1. Dividir sucessivamente o numerador e o denominador por divisores comuns1.3.2. calcular o máximo divisor comum (m.d.c.) do numerador e do denominador
1.3.3. Dividir o numerador e o denominador pelo m.d.c
Números e OperaçõesNúmeros racionais não negativos
2. Redução de duas frações ao mesmo denominador2.1. Multiplicar os denominadores um pelo outro2.2. Reconhecer que um dos denominadores é múltiplo do outro
2.3. Calcular o mínimo múltiplo comum (m.m.c.) entre os denominadores3. Ordenação de números racionais representados por frações 3.1. Comparação com a unidade 3.2. Comparação de frações com o mesmo denominador
3.3. Comparação de frações com o mesmo numerador3.4. Comparação de frações com denominadores ou numeradores diferentes
3.4.1. transformar as frações em numeral decimal (recorrendo à calculadora) e comparar
3.4.2. reduzir as frações ao mesmo denominador ou numerador.
Números e OperaçõesNúmeros racionais não negativos
j o a q u i m . c o l o a @ g m a i l . c o mJoaquim Colôa
Bem Hajam
Bom TrabalhoApresentação disponível em:
http://www.joaquimcoloadias.comunidades.nethttp://www.slideshare.net/jcoloahttp://gritodemudanca.blogspot.pt/http://pt.slideshare.net/nelsonsantos7505
n e l d a v 2 5 @ g m a i l . c o m
Nelson Santos