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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS SOLOS EM CABO VERDE: UMA ANÁLISE
DA ARIDEZ E DO BALANÇO PEDOGENÉTICO EM ILHAS VULCÂNICAS
Matheus Sartori Menegatto
Geógrafo e Mestrando do Programa de
Pós-Graduação em Geografia Humana
Universidade de São Paulo (USP)
matheus.menegatto@usp.br
Estágio da pesquisa: finalizado
INTRODUÇÃO
A República de Cabo Verde é um país-arquipélago da África ocidental (ONU,
2012), localizado no oceano Atlântico e composto por dez ilhas e treze ilhéus. Sua
gênese vulcânica alcalina associa-se a fraturas na plataforma submarina (CARDOSO,
2006). Num mapa orobatimétrico1, é possível visualizar, pelo padrão das isóbatas, três
direções de falhas no substrato oceânico: uma NO-SE (com as ilhas de Santo Antão,
São Vicente, Santa Luzia, São Nicolau e os ilhéus Branco, Raso e dos Pássaros), outra
NE-SO (com Santiago, Fogo, Brava e os ilhéus Grande, Rombo, Sapado, de Cima,
Baixo, do Rei, Luís Carneiro e da Areia) e, finalmente, uma N-S (com Sal, Boa Vista,
Maio e os ilhéus Rabo de Junco e Sal-Rei, bem como o baixio de João Valente). À
exceção de Santa Luzia e dos ilhéus, todas as ilhas são habitadas. Situado entre as
latitudes 17 e 15° N e as longitudes 23 e 25° O, o arquipélago, de modo geral, está numa
região seca. É observável, contudo, certa ascendência higrométrica com a altitude,
caracterizadora de tipos topoclimáticos de maior umidade nas ilhas ocidentais, mais
altas, e de maior aridez nas orientais, mais baixas, com notória influência dos processos
sedimentares e de maior proximidade com o Saara (AZEVEDO et. al., 1999;
CARDOSO, 2006). Há, também, quem divida o país em dois conjuntos insulares: o
barlavento (com maior influência europeia, polarizado pela cidade do Mindelo, na ilha
1 Elaborado com base na classificação batimétrica de Maury (1963) e nas isoípsas da Carta Militar da Província de Cabo Verde do Instituto Geográfico do Exército Português (1973).
de São Vicente, e com maiores contrastes higroscópicos) e o sotavento (com maior
influência africana, polarizado pela cidade da Praia, na ilha de Santiago, e com médias
higroscópicas menos díspares).
De colonização portuguesa e com independência recente (1975), a antiga
metrópole é o principal parceiro comercial do país (INE, 2011) – que, por sua vez,
possui população, área, Produto Interno Bruto (PIB) e Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) de, respectivamente, 491.875 habitantes (INE, 2010), 4.033,37 km²,
US$ 2 bilhões (INE, 2011) e 0,586 (ONU, 2012). A Praia, capital nacional, é o core
político e econômico, concentrando mais de um quinto da população. Com patamar
socioeconômico médio, Cabo Verde tem fortes ligações étnicas e sociais tanto com o
ocidente africano como com a Europa mediterrânea, pertencendo a uma região de
encruzilhada euroafricana (já porque possui uma população crioula, de traços
genotípicos e culturais mestiços, já porque possui relações políticas e econômicas com
os dois conjuntos de nações) e de transição fitoclimática (como arquipélago do Sahel,
apresenta paisagens intergrades entre as savanas tropicais secas e úmidas e as terras
desérticas saarianas). Biogeograficamente, integra, ao lado dos Açores, das Canárias,
das Selvagens e da Madeira, a Macaronésia, uma das trinta e sete regiões florísticas e
faunísticas do globo (ROBINSON, 1972). Finalmente, sua alta densidade demográfica
mascara uma emigração maciça desde a passagem do século XVII para o XVIII
(CARREIRA, 1977), sendo tal diáspora a essência da nação cabo-verdiana.
Figura 1 - Mapa orobatimétrico e de localização das principais ilhas e cidades de Cabo Verde
Com a marcante presença de um clima árido associado a chuvas torrenciais, há a
predominância do intemperismo físico e da erosão mecânica dos materiais rochosos
sobre, respectivamente, o intemperismo e a erosão químicas. Nas estações mais úmidas,
os episódios pluviais tendem a desencadear sérios paroxismos de terreno, de modo a
romper com certos estados de equilíbrio dos sistemas ambientais e, assim, provocar
significativas mudanças físicas de configuração espacial. Recriando as formas de
terreno, o escoamento hídrico e sua acumulação (esta mais presente no subsolo do que
nas terras emersas) são reflexos do novo modelado. Trata-se, tendo como perspectiva os
sistemas espaciais, do que se denomina retroalimentação (ou feedback) – uma mudança
no sistema capaz de aumentar o fator de desordem (entropia) acaba por fomentar
respostas que procurem reestabelecer o equilíbrio. No caso da erosão hídrica sobre os
ambientes áridos e semiáridos cabo-verdianos, o feedback é negativo, uma vez que
permite a liberação de energia potencial por meio de sua conversão em energia cinética.
A respeito dos mecanismos de retroalimentação, didática é a seguinte explanação.
Assim como as modificações são influenciadas pelos processos, estes
também são influenciados pelas modificações que provocam. (...) Quando o
resultado reforça o processo, como na dissolução cárstica (condição
transiente ou de comportamento dinamicamente instável), diz-se que a
realimentação é positiva; quando o contrário ocorre, como nos
escorregamentos (condição de menor energia potencial), diz-se que é
negativa (INFANTI JÚNIOR & FORNASARI FILHO, 1998: 1).
Frisa-se, todavia, a importância do desequilíbrio para o funcionamento dinâmico
dos elementos criadores do espaço curvo e rugoso terrestre. Embora exista uma
constante retroalimentação (mensurada e compreendida em termos de respostas) dos
sistemas naturais a partir de entradas entrópicas, a relação entre os fatores transcende
essa reciprocidade em ascendência ou descendência. Há, verdadeiramente, no seio dos
sistemas, uma relação dialética, de confronte de fenômenos. É justamente a partir dessa
concepção que Tricart (1957 apud CASSETI, 1991: 7) passou a utilizar o termo balanço
morfogenético para compreender a interação contraditória e solidária entre a pedogênese
– combinação de processos de formação de solos em fases de estabilidade morfológica
– e a morfogênese – conjunto de processos (endogenéticos e exogenéticos) que formam
e modelam o relevo dentro de padrões estabelecidos pela escala do tempo geológico
(SUERTEGARAY & NUNES, 2001). Na concepção tricartiana, ocorre um conflito
entre a forma do relevo e os processos de gênese dos solos, a primeira desenvolvida sob
uma fase resistática (de predomínio das componentes de erosão das vertentes, ditas
paralelas) e a segunda, sob uma fase biostática (predomínio da infiltração hídrica e da
eluviação/iluviação pedológica, processos ditos perpendiculares). De forma geral, as
componentes paralela e perpendicular procuram estabelecer-se uma sobre a outra, mas
não se realizam se não estiverem em concomitância – o solo somente se forma após a
desagregação das rochas, e, contraditoriamente, o mecanismo dessa desagregação põe
em risco a própria estabilidade edáfica.
A ação das chuvas sobre o solo estépico/savânico formado em clima
árido/semiárido dá predominância para a componente paralela. Somam-se a isso as
práticas agrícolas de alto nível de intuição e pouco aparato técnico, desenvolvidas num
relevo vulcânico de alta declividade e com perdas significativas de solo. Com efeito, há,
no âmbito de um ambiente resistático e de morfologia instável, muitas porções espaciais
cujo solo apresenta baixa aptidão agrícola, quer por suas propriedades físicas (textura,
estrutura), quer pelas químicas (composição, potencial hidrogeniônico). Segundo o
Relatório de Cabo Verde do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(1992), no início da década de 1990, 10% das terras do arquipélago eram agricultáveis.
Transcorridos mais de vinte anos, as melhorias nesse aspecto não foram suficientes.
Dentre elas, destaca-se a vocação silvipastoril, que, ao lado do turismo e dos emergentes
e relativamente recentes mercados financeiro e imobiliário, é uma das apostas para o
crescimento econômico do país. Na atualidade, essa integração entre as produções
agropecuária e extrativa, apesar das restrições colocadas pela seca, apresenta a ímpar
função de aproveitar os recursos existentes no arquipélago sem maximizar a erosão dos
solos.
OBJETIVOS
A finalidade do trabalho foi localizar, no conjunto específico das nove ilhas
habitadas, os tipos de solo a partir do cruzamento de diferentes critérios de classificação
pedológica e edáfica, tendo por perspectiva as características climáticas e
geomorfológicas do país. Com isso, pretendeu-se compreender quais ordens de fatores
predominam, em diferentes escalas de análise espacial, na gênese dos solos do ambiente
árido, vulcânico e estépico da supracitada república. Objetivou-se, pois, desvendar se é
a zonalidade climática ou se são as características morfológicas locais que mais têm
potencial de formar coberturas pedológicas.
METODOLOGIAS
A zonação dos processos pedogenéticos da superfície terrestre realizada por
Toledo et. al. (2000: 149) classifica Cabo Verde como um país de predomínio do
processo de bissialitização, “onde a alteração e a lixiviação são pouco intensas,
resultando na formação de argilominerais secundários em silício” (TOLEDO et. al.,
2000: 195).
Para essa zona pedogeoquímica, que ocupa 39% do espaço físico terrestre
(incluindo, além dos ambientes semiáridos, os temperados), não há uma dissociação
completa das bases dos minerais primários, resultando no surgimento de argilominerais
cuja proporção molecular é de um átomo de alumínio para dois de silício2.
Tendo em vista as cartas agrícolas de Teixeira & Barbosa (1929-1937)3, bem
como os estudos realizados por Alves et. al. (1971), é possível encontrar, em Cabo
Verde, alguns tipos principais de solo, explicados a partir de informações de Afonso
(2006) e Hernández & Viviana (2008). Ei-los, sob a ótica taxonômica da FAO-WRB
(1998)4:
a)Litossolos ou leptossolos: solos azonais (não climáticos e pouco evoluídos), de
espessura delgada e associados a afloramentos rochosos resistentes. Normalmente, seus
horizontes genéticos não são bem definidos.
b)Regossolos: solos esqueléticos, geralmente presentes em áreas semiáridas e
declivosas, de textura arenosa e ricos em minerais primários. Por não resultarem de
eficientes processos de alteração, o horizonte de iluviação (acumulação), dito B, é
praticamente inexistente. Consequentemente, o horizonte A, de eluviação (perdas)
2 Por conta de a hidrólise parcial originar silicatos de alumínio, é comum, para tal fenômeno, utilizar a denominação alitização. E, por causa da proporção dos átomos Si:Al ser 2:1, é corriqueiro, para o assinalado e mais específico caso, o emprego do termo bissialitização. 3 Presentes em: <http://eusoils.jrc.ec.europa.eu/esdb_archive/eudasm/africa/lists/y0_ccv.htm>. Acesso em: <18/09/2012>. 4 Para mais informações sobre a classificação de solos da FAO-WRB, consultar: ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Food and Agriculture Organization (FAO). World Reference Base for Soils
Resources. Roma: FAO, 1998. Disponível em: <http://www.fao.org/nr/land/soils/soil/en/>. Acesso em 08/09/2012.
assenta-se diretamente sobre o manto de alterita (da rocha matriz alterada), dito
horizonte C.
c)Fluvissolos: solos de origem aluvial, geralmente relacionados com canais fluviais
temporários. Por existirem, em Cabo Verde, chuvas torrenciais capazes de criar cursos
d’água temporários ou efêmeros de grande potencial erosivo, não se obtêm, ao longo
deles, materiais com grande seletividade. Ao contrário, o que se verifica é um conjunto
de horizontes de difícil diferenciação.
d)Cambissolos: azonais e com horizonte B incipiente, apresentam evidências de um
estágio de intemperismo pouco acentudo. Em frequentes ocasiões, encontram-se em
locais bem drenados.
e)Durissolos: climáticos e, portanto, zonais. Delgados e resultantes de ações
intempéricas com pouco potencial de solubilização dos minerais, apresentam horizonte
carbonático ou salífero em subsuperfície.
Lançando mão de uma classificação genética dos solos, do mapa de suporte
geológico elaborado por Alves et. al. (1971) e da base cartográfica gentilmente cedida
pela Unidade de Coordenação do Cadastro Predial do Ministério do Ambiente,
Habitação e Ordenamento do Território do Governo de Cabo Verde (2012), elaborou-se
uma coleção de mapas com os diferentes tipos de solo encontrados nas nove ilhas
habitadas. Por falta de uma investigação minuciosa dos horizontes diagnósticos e das
propriedades físicas e químicas de amostras de solo em diferentes regiões das ilhas
cabo-verdianas, a classificação genética – mais genérica, porém absolutamente útil para
os objetivos e a escala de apresentação – foi a única possível. Nela, os solos foram
divididos em autóctones (eluviais) e alóctones (aluviais e coluviais). Além disso,
representados à parte, aparecem os sedimentos arenosos dos litorais áridos e os
afloramentos rochosos, bem como os solos a eles associados – de gêneses diversas, mas
muito importantes para serem apresentados juntamente aos demais.
RESULTADOS
Percebe-se que, apesar da alta representação espacial dos solos aluviais e
coluviais – os primeiros provenientes de materiais transportados pela ação da água e do
vento e os segundos advindos de depósitos de vertentes –, ainda predominam, de
maneira visível, os solos eluviais (sejam eles zonais, azonais ou intrazonais), tanto de
gênese vulcânica como sedimentar.
Figura 2 – Distribuição geográfica dos solos (classificados segundo a gênese) em Cabo Verde
Com contornos especiais na ilha do Fogo, onde a vertente escarpada da face
oriental do Chã das Caldeiras (caldeira vulcânica ativa) é destacável na paisagem, os
litossolos e os afloramentos rochosos também se situam nas outras ilhas – devido,
principalmente, à maior resistência de certos materiais rochosos ígneos e metamórficos
à meteorização. A presença de minerais resistatos nesses materiais, tais como a sílica,
permite um sem número de proeminências orográficas, de potencial valor simbólico
para as populações locais.
As dunas e as coberturas pedológicas arenosas, numa variação que abrange
desde os solos desérticos (zonais) até os regossolos (azonais), estão localizadas
próximas ao litoral e têm maior expressão espacial nas ilhas orientais da Boa Vista e do
Sal – por sua vez, dotadas de materiais sedimentares e de tipos climáticos árido e
semiárido. Nelas, bem como no Maio, há a presença, também, de durissolos de carapaça
calcária.
A conjunção das características geomorfológicas, climáticas, hidrográficas e
pedológicas apresentadas evidencia claras conexões entre os diversos fatos naturais,
que, uma vez compreendidas pelas coletividades humanas, resultam em melhores
condições de controle e previsão de danosos e inconvenientes paroxismos de terreno.
Em um país de relevo vulcânico, clima árido e solo pouco coberto (predominância de
espécies vegetais herbáceas e arbustivas), há a ação mais marcante da componente
paralela sobre a vertical ou, em outros termos, da morfogênese sobre a pedogênese.
Conhecendo o perfil das dinâmicas pedogenéticas nos frágeis ambientes cabo-
verdianos, maiores são as possibilidades de agregar massa crítica a essa insularidade
que, aparentemente constrangedora, é, em essência, um mundo aberto para as
possibilidades.
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