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Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE BEJA
CURSO DE ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
1ºANO – 2º SEMESTRE
2010/2011
Unidades Curriculares: Artes Performativas II: Artes Plásticas; Tecnologias da Informação e
Comunicação Multimédia
Docentes: Marco Silva e Ana Velhinho
Trabalho realizado por:
Filipe Felício – nº 10250 Florinda Lourenço – nº 10248 Pedro Lourenço – nº 10246 Sara Silvério – nº 9443
Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................................................. 4
2. Plano de trabalho ................................................................................................................................................... 5
a. Cronograma ............................................................................................................................................. 6
3. Projeto ........................................................................................................................................................................ 7
a. Sinopse ...................................................................................................................................................... 7
b. Dramatologia ........................................................................................................................................... 7
c. Personagens: ............................................................................................................................................ 11
i. Esboços das personagens humanas................................................................................... 11
1. O rei .............................................................................................................................. 12
2. A Princesa Fiona: .................................................................................................... 13
ii. Esboços das personagens não humanas ......................................................................... 14
1. O Sapo Sherek: ........................................................................................................ 15
2. A Rã: ............................................................................................................................ 16
d. Cenários: .................................................................................................................................................. 17
i. Esboço do fantocheiro: ........................................................................................................ 17
1. A floresta ..................................................................................................................... 17
2. A Sala de Jantar ........................................................................................................ 18
3. Quarto da princesa ................................................................................................. 19
e. Despesas .................................................................................................................................................... 19
4. Reflexão sobre a pesquisa ................................................................................................................................ 20
5. Conclusão ................................................................................................................................................................. 21
6. Anexos ...................................................................................................................................................................... 22
a. Anexo 1: Contos Pesquisados ............................................................................................................ 23
i. A Vendedora de Cebolas ..................................................................................................... 23
ii. Bela-Menina.............................................................................................................................. 26
iii. O Príncipe Sapo (1) ............................................................................................................. 28
iv. O Príncipe Sapo (2) ............................................................................................................ 30
v. O Príncipe Sapo(3) ............................................................................................................... 31
b. Anexo 2: Cartazes realizados .......................................................................................................... 34
c. Anexo 3: Flyers realizados ................................................................................................................ 38
d. Anexo 4: Algumas imagens da construção de personagens e cenários .......................... 40
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e. Anexo 5: Acessórios utilizados na peça ......................................................................................48
f. Anexo 6: Blog ........................................................................................................................................ 49
i. Banners: ................................................................................................................................... 49
ii. Botões ......................................................................................................................................... 52
7. Bibliografia/Webgrafia ........................................................................................................................................ 53
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Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Introdução
O Projeto de teatro de fantoches: “O Príncipe Sapo” é desenvolvido na Unidade Curricular
de Artes Plásticas, leccionada pelo professor Marco Silva, em articulação com a Unidade Curricular
de Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia (TICM), leccionada pela professora Ana
Velhinho.
O objectivo do projecto é criação de uma peça de teatro animada para ser apresentada na
escola, onde em Artes Plásticas é construído o guião da peça, assim como as marionetas/fantoches e
os cenários. No que toca a Unidade Curricular de TICM, é realizada a divulgação do projecto, quer
on-line quer em suporte de papel.
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Plano de trabalho
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Cronograma
Março Abril Maio Junho
Actividades 1 a 6 7 a 13 14 a 20 21 a 27 28 a 31 1 a 3 4 a 10 11 a 17 18 a 24 25 a 30 1 a 8 9 a 15 16 a 22 23 a 29 30 e 31 1 a 5 6 a 12 13 a 19 20 a 26 27 a 30
Projecto de Pesquisa
Pesquisa de Contos Populares
Pesquisa de Sites
Planificação
Dossier
Comunicação e Registo
Blog
Fotografias
Vídeos
Execução
Criação da peça
Marionetes
Divulgação
Cartaz
Flyer
Nensletter Digital
Apresentação da Peça
Preparação do Espaço
Ensaios
Representações
Entrega Final
Dossier
Making-of
Entrega do Projecto
Conclusão
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Projeto
Sinopse:
O Projeto de Teatro de Animação: "O Príncipe Sapo", insere-se nas unidades curriculares de Artes Performativas II – Artes Plásticas – com articulação com a UC de Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia. O projecto visa a construção e manipulação de fantoches. A peça conta a história de uma princesa que faz uma promessa, que não tenciona cumprir, a um sapo. No entanto o sapo vai ao seu palácio para que a princesa cumpra a sua promessa, a princesa recusa-se a cumprir o que prometeu e o seu pai diz-lhe: “quem promete cumpre”, sem ter outra opção a linda princesa vê-se obrigada a cumprir aquilo que havia prometido, é então que algo acontece.
Dramatologia:
Cena 1 NARRADOR: Há muitos e muitos anos, no tempo em que uma promessa ainda era para se cumprir, havia um rei que tinha uma filha lindíssima, de seu nome Fiona. (a menina brinca com a bola e canta: - É pó é tai tai é É pó é tai tai é É pó é tuki tuki pó É tuki tuki é) (a bola caiu à água e desapareceu no fundo do lago. A menina pôs-se a chorar a sua triste sorte.) Sapo sherek: - Porque choras tanto, que até as pedras têm pena de ti? (A princesinha olhou à volta procurando descobrir de onde vinha a voz e reparou numa enorme cabeça de sapo no meio do lago) PRINCESA FIONA: - Choro porque a minha bola de ouro caiu à água e desapareceu. SAPO SHEREK: -Acalma-te! Não chores! – pediu o sapo. – Eu trato disso. Mas o que me darás tu se eu a trouxer?
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PRINCESA FIONA: - O que quiseres – respondeu-lhe a princesa – os meus vestidos, jóias, pérolas…. até a coroa de ouro que trago na cabeça. SAPO SHEREK: - Não quero os teus vestidos, nem jóias, nem pérolas, nem sequer a tua coroa de ouro. Mas se me deres o teu amor, se me escolheres para amigo e companheiro de jogos e brincadeiras, se me sentares contigo á mesa, se me deres de comer no teu pratinho e de beber no teu copo, se dormir contigo na tua caminha, vou-te buscar a tua bola de ouro. PRINCESA FIONA: - Está bem. Prometo-te isso tudo se ma trouxeres. (Mas, ao mesmo tempo, pensava: «olhem se eu alguma vez escolhia alguém para companheiro tão feio». Entretanto o sapo, confiante na promessa obtida, tinha ido ao fundo do lago buscar a bola e lançou-a sobre a relva. Feliz, a princesa apanhou-a e correu para o castelo.) SAPO SHEREK: - Espera por mim! Espera por mim! (Gritava o sapo.) – Espera por mim. Eu não posso correr como tu. (A princesa não ligou a nada de que o sapo lhe disse e foi para casa jantar.)
Cena 2
NARRADOR: No dia seguinte, quando, sentada à mesa com o pai, comia no seu pratinho, ouviu: «plic, plac, plic, plac». qualquer coisa chegou à porta e chamava:) SAPO SHEREK: - Princesa abre! (A Princesa correu a ver quem era e viu-se diante do sapo. Então bateu a porta com quanta força tinha e voltou a sentar-se à mesa, muito assustada. O rei viu-a empalidecer, tremeu e perguntou-lhe) REI: - De que tens medo, minha linda? À porta está algum gigante que te queira levar? PRINCESA FIONA: - Oh, não! Não é gigante nenhum, mas um sapo muito feio e nojento. REI: - E que te quer ele?
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PRINCESA FIONA: - Ó pai, é que ontem, quando brincava junto ao lago, a minha bola de ouro caiu à água. Eu pus-me a chorar tanto, tanto que o sapo ma foi buscar. Em troca, fez-me prometer que o escolheria para amigo e companheiro. Mas eu nunca pensei que ele pudesse sair da água! Agora está lá fora e quer vir ter comigo. (Entretanto, o sapo batia à porta e chamava) SAPO SHEREK: - Princesa, abre! Já não te lembras do que me prometeste ontem, junto ao lago? Abre, princesa! REI: - Quem promete, cumpre. Vai abrir. (A menina foi abrir a porta. O sapo entrou e dirigiu-se, aos saltos, para o lugar dela, onde parou e pediu) SAPO SHEREK: - Leva-me contigo, por favor. (A princesa hesitou) REI: - Faz o que o sapo te pede imediatamente. (A princesa obedeceu) SAPO SHEREK: - Agora aproxima o teu pratinho para podermos comer juntos. (Ela obedeceu de má vontade e não conseguiu engolir nada, enquanto o sapo comia com apetite.) SAPO SHEREK: - Comi muito bem e agora estou com sono. Leva-me para o teu quartinho e prepara a tua cama. Vamos dormir aconchegadinhos. (A princesa pôs-se a chorar, porque tinha tanto receio do viscoso sapo que nem se atrevia a tocar-lhe e agora ele queria dormir com ela na sua cama limpinha.) REI: - Não deves desprezar quem te ajudou num momento de necessidade.
Cena 3
(Por isso a princesa levou-o para o quarto. Então ele aproximou-se e disse) SAPO SHEREK: - Estou cansado e quero dormir. Deita-me contigo ou faço queixa ao teu pai. (A menina enfureceu-se.)
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PRINCESA FIONA: - Estou farta disto! Se te der um beijo vai-te embora? SAPO SHEREK: - Experimenta para ver o que acontece. PRINCESA FIONA: - Esta bem. Então contamos até três. SAPO SHEREK E PRINCESA FIONA: - Um... Dois... (Beijo) PRINCESA FIONA: - Até não foi mau de todo. Podia ter sido muito pior!!!! Ao menos lavas-te os dentes? SAPO SHEREK: - Eu não tenho dentes... (De repente a princesa começo a sentir algo estranho - APAGAM-SE AS LUZES- e quando deu por si era uma rã) PRINCESA FIONA: - O que me aconteceu, estou verde, de certeza que comi alguma coisa estragada. Mas tenho patas!!! SAPO SHEREK: - Agora serás a princesa do meu lago e viveremos felizes para sempre. PRINCESA FIONA: - O que posso fazer para voltar ao normal? SAPO SHEREK: - Ficaras assim para o resto da tua vida. Prometes-te ser minha companheira e é isso que serás. agora vem comigo para o nosso lago. PRINCESA FIONA: - Ora bolas. Nunca mais prometo nada. (vão os dois caminhando até ao lago ao som da MÚSICA)
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Personagens:
As personagens que interviriam na peça foram o Rei, o Sapo Sherek e a Princesa Fiona, que depois se transforma em rã.
Esboços das personagens humanas:
Figura 1 – Esboço do corpo de rei e da princesa
Figura 2 – Esboço da cabeça do rei e da princesa
Figura 3 – Esboço da cabeça em esponja Figura 4 – Esboço da cabeça em esponja
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O rei:
Materiais utilizados na construção do rei:
- Esponja de 1 milímetro de grossura, para o corpo;
- Cola de contacto, para colar a esponja;
- Lã castanha, para o cabelo e a barba;
- Cola normal, para colar o cabelo e barba;
- Bolas de pingue-pongue, para os olhos;
- Tintas, para pintar a boca e os olhos.
Acessórios do rei:
- Sapatos de criança;
- Roupa de criança;
- Um cinto de criança
Figura 5 – Esboço em papel do rei
Figura 6 – Rei feito com esponja
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A Princesa Fiona:
Materiais utilizados na construção da princesa:
- Esponja de 1 milímetro de grossura, para o corpo;
- Cola de contacto, para colar a esponja;
- Lã cor-de-laranja, para o cabelo;
- Cola normal, para colar o cabelo e barba;
- Bolas de pingue-pongue, para os olhos;
- Pestanas falsas;
- Verniz cor-de-rosa, para pintar as unhas;
- Tintas, para pintar a boca e os olhos.
Acessórios da princesa:
- Sapatos de criança;
- Roupa de criança;
- Brincos;
- Um anel;
- Um colar.
Figura 7 – Esboço em papel da princesa
Figura 8 – Princesa feita com esponja
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Esboços das personagens não humanas:
Figura 9 – Esboço da cabeça do sapo Figura 10 – Esboço do corpo do sapo
Figura 11 – Esboço das patas do sapo
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O Sapo Sherek:
Materiais utilizados na construção do
sapo:
- Esponja de 1 milímetro de grossura,
para o corpo;
- Cola de contacto, para colar a
esponja;
- Bolas de pingue-pongue, para os
olhos;
- Spray verde, para pintar o sapo;
- Tinta vermelha, para pintar a língua.
Após, algumas indecisões
relativamente como deveríamos fazer
o nosso sapo, o professor deu-nos a
ideia de fazermos um sapo em
plasticina de modo a que fosse mais
fácil visualiza-lo e ao mesmo tempo
para termos a percepção da sua
construção, uma vez que agora
tínhamos um sapo há escala, deste
modo conseguimos estruturar melhor
o formato do nosso sapo.
Figura 12 – Esboço nº 1 do sapo em papel
Figura 14 – Esboço do sapo em plasticina Figura 15 – Sapo em esponja
Figura 13 – Esboço nº 2 do sapo em papel
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A Rã:
Uma vez que a rã, é semelhante ao sapo, embora mais pequena, não fizemos esboço da
mesma, pois utilizamos o esboço do sapo.
Materiais utilizados na construção do sapo:
- Esponja de 1 milímetro de grossura, para o corpo;
- Cola de contacto, para colar a esponja;
- Bolas de pingue-pongue, para os olhos;
- Spray verde, para pintar o sapo;
- Tinta vermelha, para pintar a língua.
Figura 16 – Rã em esponja
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Figura 17 – Esboço do fantocheiro em papel
Cenários:
Os cenários da peça foram três, a floresta, a sala de jantar e o quarto da princesa. Conforme
o decorrer da peça os cenários iam sendo alterados, de modo a se enquadrarem com o espaço onde decorria a acção.
Esboço do fantocheiro:
Pretendia-se com este fantocheiro, em
primeiro lugar, que fosse uma coisa móvel, que
pudéssemos. Deste modo o nosso fantocheiro
poderia ter todos os cenários da peça e
rapidamente se poderiam mudar, uma vê que os
cenários eram lençóis pintados e tinham argolas,
que deslizavam pela superfície metálica. A
estrutura acabou por ser uma tenda de rua, onde
utilizamos apenas alguns tubos metálicos, para
construir a forma pretendida.
A floresta
Materiais utilizados na construção da floresta:
- Um lençol branco, para pintar o cenário;
- Tintas acrílicas;
- Diversos tecidos, para colar no cenário;
- Cola branca, para colar os tecidos do cenário;
- Cola de quente, para colar os tecidos ao cenário.
Figura 18 – Esboço da floresta em papel
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Acessórios utilizados no cenário da floresta:
- Argolas de metal
A Sala de Jantar
Materiais utilizados na construção da floresta:
- Um lençol branco, para pintar o cenário;
- Tintas acrílicas;
- Diversos tecidos, para colar no cenário;
- Cola branca, para colar os tecidos do cenário;
- Cola de quente, para colar os tecidos ao
cenário.
Acessórios utilizados no cenário da floresta:
- Argolas de metal
Figura 19 – Floresta
Figura 20 – Esboço da sala de jantar em papel
Figura 21 – Sala de jantar
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Quarto da princesa
Materiais utilizados na construção da floresta:
- Um lençol branco, para pintar o cenário;
- Tintas acrílicas;
- Diversos tecidos, para colar no cenário;
- Cola branca, para colar os tecidos do cenário;
- Cola de quente, para colar os tecidos ao
cenário;
- Brilhantes, para o candeeiro e o espelho.
Acessórios utilizados no cenário da floresta:
- Argolas de metal
Despesas:
Personagens: 57, 67€ (esponja, cola, lã, tinta, bolas de pingue-pongue, plasticina, pestanas)
Cenários: 35,30€ (cola, tintas, brilhantes e pincéis)
Divulgação: 10€ (3 cartazes e 33 flyers)
102, 97€ Total *
*Custo dos acessórios incluído nos cenários e personagens.
Figura 22 – Esboço do quarto da princesa em papel
Figura 23 – Quarto da princesa
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Reflexão sobre a
pesquisa
O nosso grupo começou em primeiro pela pesquisa da história onde vimos várias histórias
para crianças, estas estão em anexo. Optamos pela história do “Príncipe sapo”.
A seguir, visualizámos as tutoriais do professor Marco onde vimos vários exemplos e formas
de fazer marionetas. Pesquisamos ainda, na internet exemplos de marionetas e construção das
mesmas. Nesta fase procuramos ainda esboços para fazer as marionetas/fantoches. Através das
pesquisas feitas pelo grupo, tiramos a ideia dos esboços.
Depois, seguimos, com as pesquisas e os esboços dos cenários, tentamos fazer com que os
cenários se enquadrassem na história.
Após ter sido feito os esboços, começamos a fazer a pesquisa de banners, flyers e os botões
para o blog, depois pesquisamos também exemplos de cartazes para termos uma ideia do tipo de
letra, a forma, as cores e a decoração.
Todas estas pesquisas ajudaram-nos a realizar melhor o nosso trabalho (cenários, bonecos,
cartazes, blog, flyers, entre outros).
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Conclusão
Este projecto permitiu-nos adquirir novas competências pois foi uma experiência nova e
inovadora que nos permitiu desvendar novas competências.
O projecto em si foi muito enriquecedor pois possibilitou-nos a oportunidade de trabalhar
com uma temática que nenhum de nós tinha aprendido até hoje, isto pode servir como um
instrumento de trabalho para nós como animadores.
As nossas maiores dificuldades foram a construção da cabeça dos bonecos humanos, porque
não tínhamos um molde que enquadra-se com o corpo e o tamanho. O que foi mais fácil de fazer
foi os sapos porque o corpo tinha um formato diferente.
No início onde tínhamos mais dúvidas era na construção do sapo mas com as várias
pesquisas que fizemos ultrapassamos as dificuldades que tínhamos.
Os cenários foram engraçados de fazer, apesar do trabalho que tivemos e foi engraçado de
fazer porque intercalamos a pintura com os tecidos, foi uma experiência diferente.
Ao fazermos os cartazes e os flyers aprendemos a trabalhar com um novo tipo de programa
o que nos permitirá futuramente fazer os cartazes dos nossos projectos futuros. Aprendemos a
funcionar com o blog e o facebook, e, vimos que são uma boa divulgação de informação porque
hoje em dia as pessoas dão mais valor ao que está online do que ao papel. Se a divulgação online
for bem-feita pode ser decisiva para o projecto/actividade.
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Anexos
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Anexo 1: Contos Pesquisados
A Vendedora de Cebolas
A rapariga tinha sido mandada à feira pela madrasta para vender um cesto de cebolas e
uma giga de ovos. Saíra de casa com o cesto à cabeça ainda o sol não tinha nascido. Por várias
vezes, ao longo do caminho, os socos derraparam nas pedras escorregadias pela geada. Salvou-a da
queda o bom equilíbrio que sempre teve. Deixasse cair o cesto e era certa a tareia da madrasta.
Tanto mais que não se vendem cebolas maçadas e ovos muito menos e ela tinha de entregar em
casa o dinheiro certinho.
Chegou à feira já o sol ia alto. Quanto mais cedo se chegasse, melhor negócio se fazia. Os
preços começavam a baixar com o arrastar da manhã e os mercadores acabavam por vender os
últimos produtos a menos de metade do preço, para não terem de regressar a casa com eles.
Passou ao lado da tenda do mercador de caldeirões e corou quando o viu a falar com uma
velha que apontava para um caldeirão. Ele era tão bonito, que a rapariga gostava de passar ali só
para o ver. O jovem mercador nem para ela olhava. E como poderia ele olhar para uma rapariga
tão feia e tão miseravelmente vestida? Mas ela não se importava. A lembrança dele nos dias duros
de trabalho e nas noites frias aquecia-lhe o peito e isso bastava-lhe.
Poisou o cesto – ninguém ali à volta se oferecera para a ajudar a descê-lo da cabeça, nem
mesmo as conhecidas de outros dias de feira que ao lado apregoavam os produtos – e sentiu-se
derreada.
No dia anterior, a madrasta tinha-a mandado retirar o estrume do curral, trabalho que lhe
ocupou grande parte do dia. Já na cozinha, quando tinha mais vontade de comer e ir para a cama
do que fazer o que quer que fosse, a madrasta ainda a obrigou a fazer a ceia e a preparar o cesto
para a feira. Enquanto picava uma cebola para o refogado, chorou e o pai, que acabava de chegar
de uma lavrada, perguntou-lhe:
– Por que choras, minha filha?
E ela disse-lhe que por causa da cebola. O pai acreditou e sentou-se junto à lareira a tirar as
botas antes de pôr os pés ao fogo. A madrasta, ao lado, cosia uns fundilhos e ali estiveram a fazer
sala à espera que o manjar estivesse pronto, enquanto os dois miúdos, seus meio-irmãos, por ali
andavam a arranhar-se com gritos e correrias.
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Foi muito tarde que a rapariga se foi deitar no quarto das traseiras, depois de ter lavado a
loiça, preparar o avental, a saia e a blusa que no dia seguinte vestiria para a feira. Mesmo assim,
aos olhos de quem passava, não parecia mais do que uma mendiga, tão remendada estava a saia,
tão gasto o avental e tão puída a blusa.
Apesar de todas as desgraças, o negócio corria-lhe bem e no final da manhã tinha vendido
quase todos os ovos e boa parte das cebolas. Estava com tanta fome que se atreveu a pegar numa
cebola, das mais pequenas. Tirou-lhe as várias camadas de casca e começou a comê-la com um
pedacito de pão duro que guardara no bolso do avental. Estava ela de boca cheia, sentindo a acidez
da cebola a picar-lhe a língua, quando se aproximou a velha que ela tinha visto a conversar com o
jovem mercador. Trazia um caldeirão na mão, parou junto ao cesto e perguntou-lhe pelo preço das
cebolas. A rapariga disse-lhe que, como eram as últimas, lhas dava por metade do preço. A velha
apalpou uma e comentou:
– Não me parece que durem todo o Inverno. Têm a casca mole.
Piscou o olho direito e acrescentou:
– Se mas deres por metade do preço dessa metade que dizes, talvez as leve.
– Não posso, tiazinha – respondeu a rapariga. – A minha madrasta recomendou-me que
não descesse o preço mais do que o justo. Se não lhe entregar o dinheiro certo, ela castiga-me.
– E como sabe ela qual é o dinheiro certo antes de a feira acabar? – perguntou a velha
piscando desta vez o olho esquerdo. – É por acaso bruxa?
A rapariga não sabia dizer. As bruxas são más, toda a gente sabe, e se assim fosse, a
madrasta era uma bruxa. Mas a rapariga também sabia que as bruxas eram velhas e feias. E então a
madrasta já não podia ser bruxa. Foi por ser nova e bonita que o pai, quando ficou viúvo, casou
com ela. Mas não sabia explicar como sabia a madrasta o dinheiro que a rapariga lhe deveria
entregar.
– Talvez – sugeriu a velha – ela não saiba, mas diz que sabe para tu ficares com medo e
não te deixares enganar pelos clientes ou não gastares o dinheiro mal gasto.
E pôs-se a matutar. Bem que as cebolas valiam o dinheiro que a rapariga pedia. Mas ela não
tinha moedas suficientes. Foi então que lhe surgiu uma ideia:
– Dás-me as cebolas pelo meu preço e não precisarás mais de te preocupar com a tua
madrasta, que deve ser uma mulher bem mais malvada do que eu.
A rapariga não percebeu bem a fala da velha do caldeirão. Mas porque lhe pareceu que a
velha era atrasadinha, coitada, deu-lhe as cebolas ao preço que ela estava disposta a pagar. A velha
meteu as cebolas no caldeirão e foi-se embora muito satisfeita depois de ter dito como despedida:
Eu te fado bem fadada.
Para que sejas bem casada.
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A rapariga guardou as moedas no bolso do avental, acabou de comer a cebola e o pão,
ajeitou o cesto na cabeça, agora bem mais leve e preparou-se para abandonar a feira. Passou na
tenda do mercador dos caldeirões e, como sempre fazia, olhou para lá de relance. Estava
estranhamente abandonada, com os caldeirões brilhando ao sol sem ninguém que os guardasse. A
rapariga aproximou-se, poisou o cesto e pôs-se a observar a tenda. Ali perto havia um charco e ela
ouviu um coaxar. Junto à água estava um enorme sapo, tão grande como ela nunca vira. A maneira
como o bicho coaxava parecia dizer: Beija-me, beija-me, mas dito pelo nariz. Ela pôs-lhe a mão e
sentiu-lhe o dorso viscoso. Se fosse outra, sentiria nojo e fugiria dali a cuspir. Mas a rapariga estava
habituada a coisas bem mais nojentas que a madrasta a obrigava a fazer.
– Estás aqui sozinho? Coitadinho! – disse ela.
E o sapo coaxava: Beija-me, beija-me. Ela pegou nele em ambas as mãos, como se pegasse
numa flor, passou-lhe os lábios pela cabecita sem pescoço e, sem que ela percebesse como, viu-se
ao colo do jovem mercador de caldeirões. Ele sorriu e retribuiu-lhe o beijo. Depois disse:
– És a rapariga mais bela deste reino. E porque me salvaste, farei de ti a rainha dos
caldeirões.
http://lendasecalendas.omeuforum.net/t337-a-vendedora-de-cebolas-conto-tradicional
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Bela-Menina
Era uma vez um homem; vivia numa cidade e trazia navegações no mar, e depois foi ele e
deu em decadência por se lhe perderem as navegações. Ele teve o seu pesar e não podia viver com
aquela decência com que vivia no povoado e tinha umas terrinhas na aldeia e disse para a mulher e
para as filhas: «Não temos remédio senão irmos para as nossas terrinhas; se vivemos com menos
decência que até aqui, somos pregoados dos nossos inimigos.»
A mulher e uma filha aceitaram, mas as outras duas filhas começaram a chorar muito. E
depois foram. A que tinha ido de sua vontade era a mais nova e chamava-se Bela-Menina; cantava
muito e era a que cozinhava e ia buscar erva para o gado, de pés descalços; as outras metiam-se no
quarto e não faziam senão chorar. Quando o pai ia para alguma parte, as mais velhas sempre
pediam que lhes trouxesse alguma coisa e a mais nova não lhe pedia nada. Vai nisto, veio-lhe uma
carta de um amigo dizendo que as navegações que vinham aí, que tiveram notícia e que fosse vê-
las.
O homem caminhou mais um criado saber das tais navegações; quando saiu, disseram as
suas filhas mais velhas que, se as navegações fossem as dele, lhes levasse algumas coisas que lhe
declararam. E ele disse à mais nova: «Ora todas me pedem que lhes traga alguma coisa. Só tu não
me pedes nada?» «Vou pedir-lhe também uma coisa; onde o meu pai vir o mais belo jardim, traga-
me a mais bela flor que lá houver.» O pai foi e chegou a uma cidade e reconheceu que as
navegações não eram dele e foi-se embora com a bolsa vazia. Chegou a um monte e anoiteceu-lhe;
ele viu uma luz e dirigiu-se para ela a ver se encontrava quem o acolhesse. Chegou lá e viu uma
casa grande e estropeou à porta; não lhe falaram; tornou a estropear; não lhe falaram. E disse ao
moço: «Vai aí pelo portal de baixo ver se vês alguém.» O moço foi e voltou: «Veio lá muitas luzes
dentro e cavalos a comer e penso para lhe botar; mas não veio ninguém.»
Então o homem mandou meter o cavalo na cavalariça e entraram na cozinha. Acharam lá
que comer e, como a fome não era pequena, foram comendo muito. E nisto aí vem por essa casa
adiante uma coisa fazendo um grande ruído, assim como umas cadeias que vinham a rastos pela
casa adiante e depois chegou ao pé deles um bicho de rastos e disse-lhes: «Boas-noites.» Eles
puseram-se a pé com medo e disseram-lhe: «Nós viemos aqui por não acharmos abrigo nem que
comer noutra parte; mas não vimos fazer mal a ninguém.» «Deixai-vos estar e comei.» Demorou-se
um pouco o bicho e disse-lhes: «Ora ide-vos deitar que eu também vou para o meu curral.» E
começou-se a arrastar pela cozinha e foi. Ao outro dia o homem foi ao jardim, que era o mais belo
que tinha visto, e disse: «Já que não posso levar nada para as minhas filhas mais velhas, quero ao
menos levar a flor para a Bela-Menina...» Estava a cortar a flor e nisto o bicho salta-lhe: «Ah, ladrão!
Depois de eu te acolher em minha casa, tu vens-me colher o meu sustento, que eu não me sustento
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senão em rosas.» E ele disse: «Eu fiz mal, fiz; mas eu tenho lá uma filha que me pediu que lhe
levasse a mais bela flor que eu visse na viagem, e não podendo levar nada às outras filhas, queria
ao menos levar a flor; mas se a quereis ela aí fica.» «Não, levai-a e se me trouxerdes cá essa filha,
ficais ricos.» O homem caminhou e chegou a casa muito apaixonado por não trazer nada às outras
filhas e não achar as navegações e pegou na flor e deu-a à Bela-Menina.
A filha, assim que viu a flor, disse: «Oh, que bela flor! Onde a achou, meu pai?» O pai
contou-lhe o que vira e a filha disse: «Ó meu pai, eu quero ir ver.» «Olha que o bicho fala e disse
também que te queria ver.» «Pois vamos.» E foram. A filha, assim que viu o tal bicho, disse: «Ó pai,
eu quero cá ficar com este bicho, que ele é muito bonito.» O pai teve a sua pena, mas deixou-a.
Passado algum tempo, ela disse: «Ó meu bichinho, tu não me deixas ir ver os meus pais?» E ele
disse-lhe: «Não, tu não vais lá por ora; teu pai vem cá.» O pai veio e disse ao bicho: «Eu queria levar
a rapariga.» «Não me leves daqui a rapariga, senão eu morro e tu vai ali àquela porta e abre-a e
leva dali a riqueza que tu quiseres e casa as tuas filhas.» O homem que mais quis?
Um dia o bicho disse à Bela-Menina: «A tua irmã mais velha lá vem de se receber; tu queres
vê-la?» «Quero.» «Vai ali e abre aquela porta.» Ela foi e viu a irmã com o noivo e os pais. «Agora
deixa-me ir ver o meu cunhado.» «Eu deixava, deixava; mas tu não tornas.» «Torno; dá-me só três
dias que eu em um dia e meio chego lá e torno cá noutro dia e meio.» «Se não vieres nestes três
dias, quando voltares achas-me morto.» Ela foi; no fim dos três dias ela veio, mas tardou mais um
pouquito que os três dias; ela foi ao jardim e viu-o deitado como morto. Chegou ao pé dele, «Ai
meu bichinho!» E começou a chorar. Ele caiu e ela disse: «Coitadinho, está morto; vou dar-lhe um
beijinho.» E deu-lhe um beijo, mas o bicho fez-se um belo rapaz. Era um príncipe encantado que ali
estava e que casou com ela.
http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/infantil/acoelho.html
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O Príncipe Sapo (1)
Era uma vez um rei que não tinha filhos e tinha muita paixão por isso, e a mulher disse que
Deus lhe desse um filho mesmo que fosse um sapo.
Houve de ter um filhinho como um sapo; depois botaram as folhas a ver se havia quem o
queria criar, mas ninguém se animava a vir.
O rei, vendo que o sapito do filho não havia quem o queria criar, anunciou que, se houvesse
alguma mulher que o quisesse criar, lho dava em casamento e lhe dava o reino.
Nisto aí apareceu uma rapariga e disse: "Se Vossa Real Majestade me dá o filho, eu animo-
me a vi-lo criar." O rei disse que sim e a rapariga veio criar o sapito. Depois passou algum tempo e
ele foi crescendo e ela lavava-o e esmerava-o como se ele fosse uma criança. Foi indo e ele tinha
uns olhos muito bonitos e falava, e a rapariga dizia: "Os olhos dele e a fala não são de sapo." Já
estava grande, passaram-se anos e ela, uma noite, teve um sonho em que lhe diziam ao ouvido que
o sapo era gente, mas pela grande heresia que a mãe disse que estava formado em sapo, que se o
rei lho desse para ela casar com ele que casasse e quando fosse na primeira noite que se fosse
deitar, que ele tinha sete peles e ela levasse sete saias e quando ele dissesse: "Tira uma saia", lhe
dissesse ela: "Tira uma pele."
Assim foi e casou o sapo com a rapariga e na noite do casamento ele pediu-lhe que tirasse
ela as saias e ela foi-lhe pedindo que tirasse as peles e depois de ele as tirar ficou um homem. Ao
outro dia ele tornou a vestir as peles e ficou outra vez sapo. E ela disse-lhe: "Tu para que vestes as
peles? Assim és tão bonito e vais ficar sapo." "Assim me é preciso, cala-te." Ela, assim que se pôs a
pé, foi contar tudo à rainha, e o rei mais a rainha disseram-lhe: "Quando hoje te deitares, diz-lhe o
mesmo e depois de ele tirar as peles e estar a dormir, deixa a porta do quarto aberta que nós
queremos ir vê-lo." Foram-no ver e viram que ele era homem. Ao outro dia o príncipe tornou a
vestir as peles e vai o pai disse-lhe: "Tu, porque vestes as peles e queres ser feio?"
"Eu quero ser sapo, porque o meu pai tem mão interior e, se eu fico bonito, impõem a
minha mulher." O rei disse-lhe: "Eu não a impunha, mas queria que tu ficasses bonito." Depois,
como viram que ele não queria deixar de ser sapo, pediram a ela que, assim que ele adormecesse,
lhes trouxesse as peles para eles as queimarem. Ela assim fez e eles botaram as peles ao fogo aceso.
De manhã vai ele para vestir as peles e não as acha. "Que é das peles?" "Vieram aqui o teu pai e a
tua mãe e levaram-nas." "Mal hajas tu se lhas destes, mais quem te deu o conselho. Adeus. Se
alguma vez me tornares a ver, dá-me um beijo na boca."
A mulherzinha ficou mas o rei e a mulher, assim que viram que o filho faltou, puseram-na
fora da porta. Ela, coitada, não tinha com que se tratar; o que era do rei lá ficou e ela estava muito
pobrezinha. A todas as pessoas que via perguntava se tinham visto um homem assim e assim e lá
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lhe dava as notícias do príncipe. Vieram por onde ela estava uns cegos e ela fez-lhes a pergunta. Os
moços dos cegos disseram-lhe: "Nós vimos no rio Jordão um homem e certamente era ele; estava
botando fatias de pão para trás das costas e dizendo: "Pela alma de meu pai, pela alma de minha
mãe, pela alma de minha mulher." Ela disse-lhes: "Vocês quando tornam para essa banda?" "Nós
para o fim do outro mês voltamos para lá; havemos de passar por esse rio." A mulherzinha
aprontou-se e foi com eles. Chegou lá e era o príncipe. Ela chegou ao pé dele e deu-lhe o beijo na
boca como ele tinha dito e disse-lhe: "Ora vamos embora, que se acabou o nosso fado." E foram
para casa e foram muito felizes e tiveram muitos filhos.
http://contoselendas.blogspot.com/2005/08/o-principe-sapo.html
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O Príncipe Sapo (2)
Era uma vez uma princesinha que estava a brincar no bosque, junto a um riacho. Saltava,
corria e divertia-se a lançar uma bolinha de ouro.
A certa altura, a bolinha rolou pelo chão e foi cair à água.
A princesinha ficou desesperada. Tinha perdido o seu brinquedo preferido! Sentou-se na
margem do riacho e começou a chorar.
"Coitadinha de mim! Perdi a minha bolinha. Quem poderá ajudar-me a encontrá-la?"
"Eu posso ajudar-te!", disse alguém a coaxar. Era a voz de um sapo muito feio, com uma
boca muito grande. "Vou mergulhar para procurar a tua bolinha", disse, "mas tens de prometer que
me vais receber em tua casa. Vais ter de me deixar comer no teu prato e dormir na tua cama e, de
manhã, vais dar-me um beijinho."
A princesinha olhou para o sapo horrorizada: quem é que aquele parvo atrevido julgava que
era! Mas como gostava tanto da sua bolinha... acabou por aceitar.
"Se me trouxeres a minha bolinha de ouro, farei tudo o que me pediste", prometeu.
O sapo saltou para a água e pouco tempo depois apareceu com a bolinha de ouro na boca.
A princesinha regressou a casa toda contente e nunca mais se lembrou do sapo, nem daquilo que
lhe tinha prometido.
Naquela noite, porém, enquanto estava a jantar no seu pratinho de ouro, ouviu alguém
bater à porta, que disse a coaxar: "Abre a porta princesa. Lembra-te da tua promessa!" Mal ouviu o
sapo, a princesa correu para os braços do rei, seu pai. A chorar, contou-lhe tudo sobre a bola, o
riacho e o sapo. "Se fizeste uma promessa", disse o rei, "deves cumpri-la!"
E foi assim que o sapo comeu no prato da princesa e adormeceu na sua cama. Ela, por sua
vez, esteve toda a noite, sem pregar olho, sentada no canto do quarto.
De manhã, mal acordou, o sapo desatou a saltar pelo quarto fora, dizendo: "Agora quero um
beijinho, agora quero um beijinho!"
A princesa encheu-se de coragem. Fechou os olhos, tapou o nariz e, esticando os lábios o
mais que podia, deu um beijinho ao sapo.
"Depois disto não voltarei a ver este bicho horroroso!", pensou a princesa.
E tinha razão, porque quando abriu os olhos, em vez do sapo, estava um belo príncipe, que,
de joelhos, lhe disse: "Uma bruxa má lançou-me um feitiço e só o beijo de uma princesa me podia
salvar."
Feliz como nunca, a princesa abraçou-o e, um dia depois, casaram-se.
http://www.coolkids.guarda.pt/content/o-principe-sapo
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O Príncipe Sapo (3)
Há muitos e muitos anos, no tempo em que uma promessa ainda era para se cumprir, havia
um rei que tinha umas filhas lindíssimas. A mais novinha, porem, era tão bela que o próprio sol,
que já viu tanta coisa, ficava maravilhado quando lhe iluminava o rosto. À beira do castelo onde o
rei morava havia uma enorme e sombria floresta. Ai debaixo de uma velha tília, cantava uma fonte.
Nas horas mais quentes do dia, a princesinha costumava sentar-se à sombra dela ou brincar com
uma bola de ouro, que atirava ao ar para apanhar em seguida.
Ora, certo dia, a bola caiu à água e desapareceu no fundo do lago que a fonte criara. A
menina pôs-se a chorar a sua triste sorte, até que, por entre os soluços, ouviu alguém dizer:
- Porque choras tanto que até as pedras têm pena de ti?
A princesinha olhou à volta procurando descobrir de onde vinha a voz e reparou numa
enorme cabeça de sapo no meio do lago.
- Choro porque a minha bola de ouro caiu à água e desapareceu.
-Acalma-te! Não chores! – pediu o sapo. – Eu trato disso. Mas o que me darás tu se eu a
trouxer?
- O que quiseres – respondeu-lhe a princesa – os meus vestidos, jóias, pérolas…..até a coroa
de ouro que trago na cabeça.
- Não quero os teus vestidos, nem jóias, nem pérolas, nem sequer a tua coroa de ouro. Mas
se me deres o teu amor, se me escolheres para amigo e companheiro de jogos e brincadeiras, se me
sentares contigo á mesa, se me deres de comer no teu pratinho de ouro e de beber no teu copo, se
dormir contigo na tua caminha, vou-te buscar a tua bola de ouro.
- Está bem. Prometo-te isso tudo se ma trouxeres. Mas, ao mesmo tempo, pensava: «olhem
se eu alguma vez escolhia alguém para companheiro alguém tão feio e que, ainda por cima, só sabe
coxear!»
Entretanto o sapo, confiante na promessa obtida, tinha ido ao fundo do lago buscar a bola e
lançou-a sobre a relva. Feliz, a princesa apanhou-a e fugiu a correr.
- Espera por mim! Espera por mim! – Coxeava o sapo. – Pega em mim. Eu não posso correr
como tu.
Mas de nada lhe serviu coxear com tanta força.
A menina não lhe deu ouvidos e, ainda mal entrara em casa, já nem se lembrava do pobre
sapo.
No dia seguinte, quando, sentada à mesa com toda a corte, comia no seu pratinho de ouro,
ouviu: «plic, plac, plic, plac». Qualquer coisa subia, aos saltos pela escadaria de mármore e,
chegada à porta, batia e chamava:
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- Princesa, abre!
A Princesa correu a ver quem era mas, quando abriu, viu-se diante do sapo. Então bateu a
porta com quanta força tinha e voltou a sentar-se à mesa, muito assustada.
O rei viu-a empalidecer, tremeu e perguntou-lhe:
- De que tens medo, minha linda? À porta está algum gigante que te queira levar?
- Oh, não! – Respondeu-lhe. – Não é gigante nenhum, mas um sapo muito feio.
- E que te quer ele?
- Ó pai, é que ontem, quando brincava na floresta ao pé da fonte, a minha bola de ouro
caiu à água. Eu pus-me a chorar tanto, tanto que o sapo ma foi buscar. Em troca, fez-me prometer
que o escolheria para amigo e companheiro. Mas eu nunca pensei que ele pudesse sair da água!
Agora está lá fora e quer vir ter comigo.
Entretanto, o sapo batia à porta e chamava:
- Princesa, abre! Já não te lembras do que me prometeste ontem, junto à fonte? Abre,
princesa!
Então o rei decidiu:
- Quem promete, cumpre. Vai abrir.
A menina foi abrir a porta. O sapo entrou e dirigiu-se, aos saltos, para o lugar dela, onde
parou e pediu:
- Pega em mim, por favor.
Como ela hesitasse, o rei ordenou-lhe que o fizesse.
- Agora aproxima o teu pratinho de ouro para podermos comer juntos.
Ela obedeceu de ma vontade e não conseguiu engolir nada, enquanto o sapo comia com
apetite.
- Comi muito bem e agora estou com sono – disse o sapo. – Leva-me para o teu quartinho
e prepara a tua cama de seda. Vamos dormir.
A princesa pôs-se a chorar, porque tinha tanto receio do viscoso sapo que nem se atrevia a
tocar-lhe e agora ele queria dormir com ela na sua cama limpinha.
O rei ficou furioso e ralhou:
- Não deves desprezar quem te ajudou num momento de necessidade.
Por isso a princesa pegou no sapo com dois dedos, levou-o para o quarto e pô-lo num
canto. Mas, mal ela se deitou, ele aproximou-se e disse:
- Estou cansado e quero dormir. Deita-me contigo ou faço queixa ao teu pai.
A menina enfureceu-se. Pegou nele e atirou-o com toda a força contra a parede:
- Morre para ai, feio sapo!
Quando o animal caiu no chão já não era um sapo mas um sedutor príncipe que, graças ao
rei, era agora o companheiro e esposo da princesa. O jovem explicou-lhe que uma bruxa o tinha
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transformado em sapo, que só ela o poderia libertar e que, no dia seguinte partiriam para o seu
reino.
Na manhã seguinte, ao nascer do sol, chegou uma bela carruagem puxada por oito cavalos
brancos cujos arreios eram de ouro. Atrás, no lugar do criado, vinha o fiel Henrique, o aio do
príncipe, que ficara tão infeliz ao ver o seu amo transformado em sapo que colocara três anéis de
ferro à volta do peito para que o coração lhe não estalasse de dor.
O fiel Henrique fez entrar o jovem casal e subiu, cheio de alegria, para o seu lugar.
Puseram- se a caminho. Pouco depois ouviu-se um estrondo como se algo se partisse. O príncipe
voltou-se para trás e gritou:
- Henrique a carruagem quebrou-se!
- Não é a carruagem a estalar mas um anel de ferro a rebentar!
Coloquei-o no meu peito, senão estalaria de dor meu coração, que rebenta o anel, de alegria
por ter acabado a bruxaria.
Durante a viagem voltou a ouvir-se um segundo e depois um terceiro estrondo e, de ambas
as vezes o príncipe pensou que a carruagem se despedaçava. Eram os anéis de ferro que saltavam
do peito do fiel Henrique, feliz porque o seu amo estava livre.
Livro de contos dos irmãos Grimm
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Anexo 2: Cartazes realizados
Figura 24 – Primeiro Cartaz realizado
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Figura 25 – Segundo Cartaz Realizado
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Figura 26 – Terceiro Cartaz realizado
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Figura 27 – Cartaz final
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Anexo 3: Flyers realizados
Figura 28 – Primeiro Flyer realizado
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Figura 29 – Flyer distribuído, parte da frente
Figura 30 – Flyer distribuído, parte de trás
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Anexo 4: Algumas imagens da construção de personagens e cenários
Figura 31 – Construção do corpo da Princesa
Figura 32 – Construção da cabeça da Princesa
Figura 33 – Pintura dos olhos da Princesa
Figura 34 – Construção da cabeça da Princesa
Figura 35 – Construção da Princesa
Figura 36 – Princesa
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Figura 37 – Princesa
Figura 38 – Corpo da Princesa e do Rei
Figura 39 – Corpo do Rei
Figura 40 – Cabeça do Rei
Figura 41 – Boca do Rei
Figura 42 – Cabelo do Rei
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Figura 43 – Colagem da cabeça do Rei
Figura 44 – Rei e Princesa
Figura 45 – Colagem do corpo do Sapo
Figura 46 – Recorte da pata do Sapo
Figura 47 – Pata do Sapo
Figura 48 – Parte de trás da cabeça do Sapo
Figura 49 – Colagem da boca do Sapo
Figura 50 – Pintura da cabeça do Sapo
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Figura 51 – Pintura do corpo do Sapo
Figura 52 – Corpo do Sapo
Figura 53 – Língua do Sapo
Figura 54- Sapo
Figura 55 – Sapo
Figura 56 – Moldes da Rã
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Figura 57 – Partes da Rã
Figura 58 – Corpo da Rã
Figura 59 – Cabeça da Rã, pintada
Figura 60 – Corpo da Rã, pintado
Figura 61 – Colagens dos olhos da Rã
Figura 62 – Cabeça da Rã
Figura 63 - Rã
Figura 64 – Sapo e Rã
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Figura 65 – Personagens intervenientes na história
Figura 66 – Construção do cenário: floresta
Figura 67 - Construção do cenário: floresta
Figura 68 - Construção do cenário: floresta
Figura 69 - Construção do cenário: floresta
Figura 70 - Construção do cenário: floresta
Figura 71- Construção do cenário: floresta
Figura 72 - Construção do cenário: floresta
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Figura 73 - Construção do cenário: floresta
Figura 74 - Construção do cenário: floresta
Figura 75 - Construção do cenário: floresta
Figura 76 - Construção do cenário: floresta
Figura 77 - Floresta
Figura 78 - Construção do cenário: Sala de Jantar
Figura 79 - Construção do cenário: Sala de Jantar
Figura 80 - Construção do cenário: Sala de Jantar
Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Figura 81 - Construção do cenário: Sala de Jantar
Figura 82 - Construção do cenário: Sala de Jantar
Figura 83 – Sala de Jantar
Figura 84 - Construção do cenário: Quarto da Princesa
Figura 85 - Construção do cenário: Quarto da Princesa
Figura 86 - Construção do cenário: Quarto da Princesa
Figura 87 - Construção do cenário: Quarto da Princesa
Figura 88 - Quarto da Princesa
Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Anexo 5: Acessórios utilizados na peça
Figura 89 – Cama da Princesa
Figura 90 - Cama da Princesa
Figura 91 – Mesa de refeições
Figura 92 – Mesa de refeições
Figura 93 – Coroa da Princesa
Figura 94 – Coroa do Rei
Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Anexo 6: Blog
Banners:
Figura 95 – Primeiro Banner realizado
Figura 96 – Segundo Banner realizado
Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Figura 98 – Quarto Banner realizado
Figura 99 – Cinto Banner realizado
Figura 97 – Terceiro Banner realizado
Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Figura 100 – Sexto Banner Realizado
Figura 101 – Sétimo Banner realizado
Figura 102 – Banner final
Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Botões :
Figura 103 – Botão do blog: Guião da Peça Figura 103 – Botão do blog: Personagens
Figura 103 – Botão do blog: Cenários
Projeto Teatro de Fantoches: “ O Príncipe Sapo” Dossiê
Filipe Felício – nº 10250; Florinda Lourenço – nº 10248; Pedro Lourenço – nº 10246; Sara Silvério – nº 9443
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Bibliografia /
Webgrafia
SITES CONSULTADOS:
Histórias:
A Vendedora de Cebolas:
http://lendasecalendas.omeuforum.net/t337-a-vendedora-de-cebolas-conto-tradicional
Bela-Menina:
http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/infantil/acoelho.html
O Príncipe Sapo:
http://www.coolkids.guarda.pt/content/o-principe-sapo
http://contoselendas.blogspot.com/2005/08/o-principe-sapo.html
Moldes para a construção de personagens:
Sapo:
http://katyabarros.blogspot.com/2010/09/lapis-de-escrever-com-ponteiras-de.html
http://lindassementes.blogspot.com/2010_08_01_archive.html
http://acaokidstatyamaral.blogspot.com/2008/10/fantoches-de-espuma_26.html
Rei e princesa:
http://acaokidstatyamaral.blogspot.com/2008/10/fantoches-de-espuma_26.html
LIVROS CONSULTADOS:
Livro de Contos dos Irmãos Grimm (O Príncipe Sapo)
Tutoriais dos professores