Dr. Edgar Berquó Peleja – Infectologista – Presidente CCIH ... · Thaís Andrade de Melo –...

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MEMBROS SCIH

Dr. Edgar Berquó Peleja – Infectologista – Presidente CCIHDra. Cássia Silva de Miranda Godoy – Infectologista Dra. Cristhiane Dias Rodrigues Schmaltz – Infectologista Dra. Rôsani Arantes de Faria – Enfermeira Dra. Thaís Andrade de Melo – Enfermeira

Junho / 2010

BIOSSEGURANÇA

E

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

É um grupo de profissionais da área de saúde, de nível superior, designado para planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), adequado às características e necessidades da Unidade Hospitalar, constituída de membros consultores e executores.

PORTARIA 2.616/1998

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Programa de Controle de Infecção Hospitalar: é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.

PORTARIA 2.616/1998

ESTRUTURA DA CCIH

Membros Consultores (C.C.I.H.) São representantes dos serviços existentes no hospital.

Membros Executores (S.C.I.H.) São encarregados de executar as ações programadas de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar (dedicação exclusiva).

IH / IRAS

ENDÓGENAS: 60 %

IH / IRAS 2 TIPOS

EXÓGENAS: 40 %

20% materiais e equipamentos 80% mãos

Ai! Que medo de antibiótico!

BACTBACTÉÉRIAS DE ANTIGAMENTERIAS DE ANTIGAMENTE

Quem tem medo de

antibiótico?!

BACTBACTÉÉRIAS DO FUTURORIAS DO FUTURO

BIOSSEGURANÇA HOSPITALAR

Conjunto de normas e procedimentosConjunto de normas e procedimentosconsiderados considerados seguros e adequadosseguros e adequados

àà manutenmanutençção da saão da saúúde em atividadesde em atividadesde de riscorisco de aquiside aquisiçção de doenão de doenççasas

profissionais.profissionais.

BIOSSEGURANÇA HOSPITALAR

“ As medidas de segurança no trabalho consistem de um conjunto de práticas de bom senso realizadas

rotineiramente por um pessoal consciente e bem capacitado”.

Riscos de acidente

Riscos físicos

Riscos biológicos

Riscos ergonômicos

Riscos químicos

Riscos psicossociais

RISCOS GERAIS E ESPECÍFICOS

FLUÍDOS BIOLÓGICOS QUE REPRESENTAM RISCOS PARA TRANSMISSÃO OCUPACIONAL DE

PATÓGENOS

Sêmen / Secreção vaginal / Líquor / Líquido amniótico / Céfalo-raquidiano /

Peritoneal / Pleural / Sinovial / Pericárdico

Líquidos / Tecidos Substâncias com sangue visível

Sangue Culturas virais

Exsudatos inflamatórios

PRINCIPAIS DOENÇAS QUE PODEM SER TRANSMITIDAS DO PACIENTE PARA O TRABALHADOR DA ÁREA DA

SAÚDE

HIVHIV Baixo riscoBaixo riscoHepatite AHepatite A Baixo riscoBaixo riscoHerpesHerpes Baixo riscoBaixo riscoEscabioseEscabiose Baixo riscoBaixo riscoHepatite BHepatite B Risco variRisco variáávelvelCoquelucheCoqueluche Risco intermediRisco intermediááriorioRubRubééolaola Risco intermediRisco intermediááriorioVaricelaVaricela Alto riscoAlto riscoSarampoSarampo Alto riscoAlto risco

TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES

PACIENTE

PROFISSIONALDA SAÚDE

VIAS DE TRANSMISSÃO:- Contato direto e indireto- Respiratória (gotículas e aerossóis)

USE EPI SEMPRE QUE NECESSÁRIO

Touca (cabelo contido)

Óculos/protetorMáscara (descartável/N95)

Luvas

Avental

Sapato fechado

RETIRAR ADEREÇOS!!!

PRECAUPRECAUÇÇÕES E ISOLAMENTOÕES E ISOLAMENTO

ISOLAMENTO

É a separação de pessoas infectadas durante o período de transmissibilidade de uma doença, evitando a transmissão direta ou indireta do agente infeccioso a indivíduos susceptíveis ou que possa transmiti-lo a outros.

HINRICHSEN,2004

PRECAUÇÕES PADRÃO

São procedimentos que devem ser adotados em estabelecimentos de saúde durante a assistência a qualquer paciente com processo infeccioso e/ou com suspeita de contaminação, com o objetivo de reduzir o risco de transmissão de microrganismos de fontes de infecção, sejam elas reconhecidas ou não.

HINRICHSEN,2004

BARREIRA DE PROTEBARREIRA DE PROTEÇÇÃO MÃO MÁÁXIMAXIMA

Se houver risco de respingo de sangue, líquidos corporais, secreções e excreções.

Se houver contato próximo com pacientes que tenham sintomas respiratórios.

Se houver risco de contato com sangue, líquidos corporais, secreções e excreções, mucosa e pele não íntegra.

Se houver risco de respingo de sangue, líquidos corporais, secreções e excreções. Para prevenir contaminação de roupas pessoais.Mangas curtas facilitam a higienização das mãos.

Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas,

sem desconectá-las ou reencapá-las.

PRECAUÇÕES

As vias de transmissão de patógenos altamente transmissíveis ou de importância epidemiológica, exigem outras precauções além das precauções-padrão:

Precauções de Contato;

Precauções para Gotículas e

Precauções para aerossóis.

HINRICHSEN,2004

Infecção / Período:• Abcesso drenante (não contido pelo curativo) durante a doença• Bactérias multirresistentes (solicitar aval. CCIH) até exame neg.• Bronquiolite/Infecção Respiratória durante a doença• Cólera durante a doença• Difteria cutânea terapia eficaz + 2 culturas negativas• Escabiose terapia eficaz 24 h.• Gastroenterite durante a doença• Febre Tifóide e Paratifóide até 3 coproculturas negativas• Hepatites com sangramento durante a doença

PRECAUÇÕES DE CONTATO

Infecção / Período:• Hepatite A até 7 dias após icterícia• Herpes simples congênito ou disseminado atéformar crostas• Infecção de ferida cirúrgica com secreção não contida• Pediculose terapia eficaz 24 h.• Pneumonia viral durante a doença• Rubéola congênita início do rash até 7 dias• Celulite com drenagem não contida durante a doença• Impetigo terapia eficaz 24 h.

PRECAUÇÕES DE CONTATO

Infecção / Período:• Caxumba por 9 dias• Coqueluche até 5 dias após o início da terapia• Difteria faríngea terapia eficaz + 2 culturas neg.• Epiglotite (Haemoplylus influenzae) terapia eficaz 24h.

• Meningite por Haemoplylus influenzae, por Neisseria

Meningitides e Meningococcemia terapia eficaz 24 h.

• Parvovírus durante 7 dias• Rubéola início do rash até 7 dias• Vírus Influenza – Gripe durante a doença.

PRECAUÇÕES PARA GOTÍCULAS

Infecção / Período:

• Sarampo até 5 dias após o início do exantema

• Tuberculose Pulmonar e Laríngea até 3 baciloscopias negativas + terapia eficaz

• Varicela até as lesões tornarem-se crostas

• Herpes Zoster em imunocomprometido e disseminado até formar crostas

• Hantavirose.

PRECAUÇÕES PARA AEROSSÓIS

Reunir todo equipamento necessário

Realizar higienização das mãos

Colocar EPI:- Vestir avental- Colocar máscara tipo respirador- Teste selo- Colocar gorro - Colocar protetores oculares- Colocar luvas

Entrar no quarto de isolamento respiratório e fechar a porta

PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO DE EPI EM UNIDADES DE ISOLAMENTO

OMS (2007)

OMS (2007)

Realizar higienização das mãos

Sair do quarto de isolamento. Remover o EPI na antecâmara:- Retirar luvas (devem ser retiradas durante a retirada do avental)- Realizar higienização das mãos- Retirar protetores oculares - Retirar gorro - Remover máscara tipo respirador através das fitas elásticas (não tocar a parte anterior da máscara, pois esta pode estar contaminada)

- A cada EPI retirado, descartá-lo adequadamente.

PROCEDIMENTOS PARA RETIRADA DE EPI EM UNIDADES DE ISOLAMENTO

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARSERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?

A higienização das mãos é considerada um dos pilares da prevenção e do controle de infecções no serviço de saúde, principalmente das infecções decorrentes da transmissão cruzada de microrganismos multirresistentes.

A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares.

PORTARIA 2.616/1998

POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?

Principal via de transmissão de microrganismos

MÃOS!

MARCO HISTMARCO HISTÓÓRICO RICO -- SEMMELWEISSEMMELWEIS

Reduziu a mortalidade de 18% para 1,5%

1847

Médico húngaro

FLORENCE NIGHTINGALEFLORENCE NIGHTINGALE

Enfermeira Britânica

1853 – 1856

Diminuiu a mortalidade de 42% para 2% com Medidas higiênico-sanitárias

MICROBIOTA DA PELE

1938 – classificação das bactérias encontradas nas mãos:

Transitória: Microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente.

Residente: Microrganismos que vivem e multiplicam-se nas camadas profundas da pele, glândulas sebáceas e folículos pilosos.

Sou conhecido como Influensa. Entre outras coisas odoro causar-lhe

PNEUMONIA.

Olá! Eu sou Staphylococcus. Que tal um FURÚNCULO?

Me chame de Streptococcus. Eu adoro causar-lhe INFLAMAÇÃO DA

GARGANTA.

Meu nome éBacilus e sou um

contaminante comum.

Eu sou conhecido como Klebsiella. Eu

posso causar INFECÇÕES EM FERIMENTOS

Todos me amam. Eu causo

DIARRÉIA. Meu nome é Shiguella.

Eu amo pessoas. Para mostrar-lhe o quanto,

causo infecção urinária. Eu sou Proteus.

Eles me chamam Haemophyllus. Posso causar um tipo agudo

de CONJUNTIVITE.

A “gangue”me chama de Pseudomonas aeruginosa. Eu infecto Feridas e

produzo pus.

Eu sou o Clostridium.

Eu causo COLITE.

Causo diversas doenças. Que tal uma INFECÇÃO

DE OUVIDO?

BOO! Eu sou Escherichia coli. Eu causo coisas

agradáveis...

VEJA A QUANTIDADE DE

MICRORGANISMOS PRESENTES NAS

MÃOS...

PARA REFLETIRPARA REFLETIR

HIGIENIZAHIGIENIZAÇÇÃO DAS MÃOSÃO DAS MÃOS

“Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda superfície das mãos

e punhos, utilizando-se sabonete líquido, seguida de enxágüe

abundante em água corrente”.

Portaria 2.616/98Portaria 2.616/98:

INDICAINDICAÇÇÕES PARA HIGIENIZAÕES PARA HIGIENIZAÇÇÃO ÃO BBÁÁSICA DAS MÃOSSICA DAS MÃOS

As mãos devem ser higienizadas

Sempre que apresentarem sujidade visível e,Antes de:Iniciar um trabalho;

Manusear medicamentos e alimentos;

Calçar as luvas.

INDICAINDICAÇÇÕES PARA HIGIENIZAÕES PARA HIGIENIZAÇÇÃO ÃO BBÁÁSICA DAS MÃOSSICA DAS MÃOS

Antes e após:

Contato direto com o paciente;Efetuar procedimentos terapêuticos e diagnósticos;

Atos e funções fisiológicas e pessoais;Preparar e manipular materiais e equipamentos;Manusear cada paciente e, as vezes entre as diversas atividades realizadas em um mesmo paciente (por ex.: banho e aspiração.)

INDICAINDICAÇÇÕES PARA HIGIENIZAÕES PARA HIGIENIZAÇÇÃO ÃO BBÁÁSICA DAS MÃOSSICA DAS MÃOS

Após:

Contato direto acidental com secreções e material orgânico em geral;

Contato indireto através de material e superfícies contaminadas;

Terminar o trabalho;

Retirar as luvas.

OBSERVAOBSERVAÇÇÕES ADICIONAISÕES ADICIONAIS

A decisão para HigienizaA decisão para Higienizaçção das mãos com ão das mãos com antianti--sséépticoptico deve considerar o deve considerar o tipo de contatotipo de contato, , o o grau de contaminagrau de contaminaççãoão, as , as condicondiçções do ões do pacientepaciente e o e o procedimento a ser realizadoprocedimento a ser realizado..

ÉÉ recomendada em:recomendada em:

RealizaRealizaçção de procedimentos invasivos;ão de procedimentos invasivos;

PrestaPrestaçção de cuidados ão de cuidados àà pacientes crpacientes crííticos;ticos;

Contato direto com feridas e/ou Contato direto com feridas e/ou dispositivos invasivos, tais como cateteres dispositivos invasivos, tais como cateteres e drenos.e drenos.

OBSERVAOBSERVAÇÇÕES ADICIONAISÕES ADICIONAIS

As unhas bem aparadas;sem pintura excessiva.

Não usar anéis, pulseiras ou outras bijuterias durante a prática profissional.

Usar o relógio no bolso do uniforme

EntretantoEntretanto:

De 1847 a 2010 163 anos se passaram e apesar de:

LeisPortariasNormasEventos diversosAção continuada do controladores de infecção

HIGIENIZAHIGIENIZAÇÇÃO DAS MÃOSÃO DAS MÃOS

Lavagemdas Mãos

TTÉÉCNICA DE HIGIENIZACNICA DE HIGIENIZAÇÇÃO DAS MÃOSÃO DAS MÃOS

PARA REFLETIRPARA REFLETIR

O controle da infecção está

em suas mãos!!!

OBRIGADO!!!