Ecoformação e feminologia. Nossa proposta é a discussão dos seguintes itens: -O entendimento da...

Post on 19-Apr-2015

113 views 7 download

Transcript of Ecoformação e feminologia. Nossa proposta é a discussão dos seguintes itens: -O entendimento da...

Ecoformação e feminologia

Ecoformação e feminologia

• Nossa proposta é a discussão dos seguintes itens:

• -O entendimento da evolução feminina e o conceito de pleoaptação.

• - Psiquismo Feminino e sua hormonologia- A iniciação na floresta subterrânea do ser mulher.

• -Mulher hoje: o luto do ontem e o vir-a-ser atual - O pacto inconsciente-A Sexualidade Feminina e a alquimia da feminilidade

• -As cirurgias ginecológicas: a mutilação tecnológica, nascer tecnoalienante e a ditadura do corpo coletivo feminino com objeto de consumo masculino.

•  

a tríade beleza-saúde-juventude.

o anseio pelabusca de beleza e perfeição física que inunda a mídia e o cotidiano

das mulheres.

No início do século XXI as

mulheres são empurradas a viverem em função de seus corpos, sofrendo mais do que nunca prescrições, não mais do marido, do padre ou do médico, mas do discurso jornalístico e publicitário que a cerca. Instalou-se uma nova forma de

subordinação, só que hoje o algoz não tem rosto, é a mídia.4

• Para se sentirem belas as mulheres precisam lutar não só com a balança mas também com os contornos de seus próprios corpos.

• influência dos meios de comunicação na construção da subjetividade feminina

• angústias adolescentes: do mal estar

• com seus corpos em formação, às suas aspirações amorosas, sexuais e

• profissionais.

• o caminho para o sucesso. Cuidados com o corpo e a pele, princípios básicos de

• beleza, maquiagem, cabelos, dieta, como se vestir, etiqueta são os assuntos privilegiados

• Se ensina como se tornar sedutora e conquistar o namorado ideal, seguindo : sexo com dicas de prevenção de doença e contracepção.

• ser uma mulher de sucesso, bonita, rica e desejável, mas perceber seu corpo como um obstáculo.

Tentando alcançar seu ideal desenvolveu uma relação de

mortificação com o próprio corpo na qual alterna períodos onde passa fome, numa relação onde sacrifício e punição são as marcas

fundamentais.

Em nossa sociedade do espetáculo, as mulheres parecem precisar estar sempreprontas a entrar em cena.

• O bombardeio diário de imagens nos jornais, revistas e programas de TV, e propagandas que se dedicam a propalar os cuidados que a

• mulher deve ter com sua aparência atestam que elas não estão tão erradas assim.

a maneirafeminina de amar é a experiência da diferença

• Feminilidade que pode ser pensada como potência

• produtiva, com todas as suas dores e prazeres.

A ERA SILDENAFIL

Desde sua introdução em 19982, sildenafil adquiriu a reputação

de ser um fármaco capaz de mudar estilos de vida.

Isso condicionou uma venda incontrolável, envolvendo

somas astronômicas e gerando inúmeros mitos que, compreensivelmente, cercam um terreno delicado e cheio de

tabus, qual seja o do desempenho sexual.

Como sempre, a mídia leiga tratou de intensificar os apelos mercadológicos, incentivando o uso recreativo e estendendo

seus efeitos para a esfera sexual feminina.

Sildenafil é inibidor seletivo da enzima fosfodiesterase-5

específica de monofosfato cíclico de guanosina, segundo

mensageiro de óxido nítrico. Ao prolongar a ação deste,

aumenta o relaxamento do músculo liso e a vasodilatação.

A enzima é expressa em muitos tecidos (vascularização periférica,

vascularização pulmonar, mucosa nasal, músculos

traqueobrônquicos), além dos sinusóides do corpo cavernoso

peniano.

• Sildenafil for Women Patients

• With Antidepressant-Induced

• Sexual Dysfunction

• H. George Nurnberg, M.D.

• Paula L. Hensley, M.D.

• John Lauriello, M.D.

• Lynda M. Parker, M.D.

• Samuel J. Keith, M.D.

ResultsThe nine patients who took sildenafilreported a complete or very significantreversal of their sexual dysfunction.They reported the return ofarousal of adequate duration and intensityand the return of orgasmicfunction. Several subjects noted occasionaltransient mild headaches ordizziness. Table 1 summarizes informationabout the patients and theirtreatment response.

Num primeiro ensaio clínico randomizado, cruzado, duplo-cego e controlado por placebo16, 68 mulheres sadias e sem distúrbios sexuais

receberam sildenafil (50 mg) ou placebo por 4 semanas,

separados por 2 semanas de washout, numa seqüência

randomizada. Sildenafil melhorou excitação (P < 0,001),

orgasmo (P < 0,05) e satisfação (P < 0,001) comparativamente ao placebo. Os efeitos adversos foram transitórios e leves ou moderados.

Caruso S, Intelisano G, Farina M, Di Mari L, Agnello C. The

function of sildenafil on female sexual pathways: a doubleblind,

cross-over, placebo-controlled study. Eur J Obstet

Gynecol Reprod Biol 2003; 110 (2): 201-206.

Diabetes melito aumenta o risco de disfunção sexual

feminina, expressa por diminuição de sensação clitoriana,

secura vaginal, desconforto vaginal, distúrbio de orgasmo

e dispareunia.

Os mecanismos causadores podem

envolver dano vascular e de sistema nervoso autônomo,

bem como alterações na produção de óxido nítrico.

Fisiologicamente, a excitação sexual se acompanha de

congestão pélvica e ingurgitamento de clitóris e vagina.

Em diabetes ocorrem aterosclerose e microangiopatia,

com insuficiência arterial crônica cavernosa clitoriana,

produzindo a disfunção sexual feminina.

“Onde esta o conhecimento que nós perdemos em meio a tanta informação?” T.S.Elliot

DECISOESCLÍNICA

A RELAÇÃO MÉDICO-CASAL

LIMITAÇÕESmetodológicas ÉTICA

Medicina baseada em evidências e as Medicina baseada em evidências e as dificuldades em analisar a sexualidade dificuldades em analisar a sexualidade durante o processo cirúrgico e evoluçãodurante o processo cirúrgico e evolução

?? ??A Sexualidade

Técnicas cirúrgicas

Sacro

PubePube

Pudendo

As reações ao processo cirúrgico

O sexo contextualizado

O Todo que compõe o

teu íntimo reage ao Todo

que falta em você e ao

Todo que está fora de

nós.

“O que me preocupa, não é como as coisas são, mas como as pessoas pensam

que elas são.”Epictetus

Feminologia - emoções

Quais os efeitos fisiológicos (biológicos, emocionais e comportamentais

que as medicacoes provocam?

Feminologia - emoções

Qual é o efeito psicológico no parceiro, que a lesão e o tratamento provocam?

A relação médico - cliente

• “Escolhemos ser médicos por desejarmos ser belos como o cavaleiro solitário, puros como o santo, e admirados como o feiticeiro”.Rubem Alves

• Era isso que estava dentro de nós, quando tomamos a decisão de estudar medicina.

• O médico da atualidade, mesmo o especialista, representa para o doente o arquétipo do velho sábio, guardião do mito, da sabedoria e conhecedor de fórmulas mágicas que não só aparece nos mitos mas, também nos contos de fada.

A Relação Médico Cliente Hoje

• Mas a realidade da grande maioria dos seres humanos, é que a medicina a que se tem acesso é outra.

• Uma medicina corrompida pelos interesses econômicos, colocados acima dos ideais.

• O conhecimento usado para interesses escusos.

• O medico, elo fraco do sistema , subjugado, responsabilizado pelos desmandos que a própria sociedade impôs a sua profissão.

• A ação de tratar medida em valores monetários, e não de honra e beleza. Nada dos arquétipos citados lhe diz respeito.

Drogas Pró

Sexuais: Ativação Farmacológica do Prazer Sexual A arginina atua sobre a liberação de algumas substâncias fundamentais nos sistema vasodilatador e

imunológico humanos; é um co-fator importante na função dos macrófagos, do óxido

nitrito e do hormônio do crescimento, para citar apenas os mais importantes.

Pedaço de mim(Chico Buarque)

Ó pedaço de mim, ó metade afastada de mimLeva o teu olhar, que a saudade é o pior tormentoÉ pior do que o esquecimento, é pior do que se entrevar.

Ó pedaço de mim, ó metade exilada de mimLeva os teus sinais, que a saudade dói como um barcoQue aos poucos descreve um arco e evita atracar no cais.

Ó pedaço de mim, ó metade arrancada de mimLeva o vulto teu, que a saudade é o revés de um partoA saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu.

Ó pedaço de mim, ó metade amputada de mimLeva o que há de ti, que a saudade dói latejadaÉ assim como uma fisgada no membro que já perdi.

Ó pedaço de mim, ó metade adorada de mimLava os olhos meus, que a saudade é o pior castigoE eu não quero levar comigo a mortalha do amor, adeus.

GHB Nomes de Rua: Ecstasy líquido

•   Apresentação     O Gama-Hidroxybutyrate, no calão chamado de GHB, GBH ou Ecstasy Líquido, é um químico depressor com ação psicodélica. É encontrado em garrafas pequenas sob a forma de líquido um pouco mais espesso do que a água, incolor (embora possa ser tingido de qualquer cor), sem cheiro e um pouco salgado. Quando agitado, cria bolhinhas. Embora seja menos vulgar, pode ainda apresentar a forma de cápsulas ou pó. É geralmente consumido por via oral ou injetado.

• Esta substância é produzida a partir do seu precursor, o gamma-butyrolactone ou GBL, que é um solvente encontrado em produtos de limpeza do chão, verniz para unhas, entre outros.

A síndrome da insuficiência androgênica na mulher (SIA)

• Sabe-se que os níveis plasmáticos de testosterona declinam progressivamente ao longo do período reprodutivo.

• Conceitua-se a SIA como o conjunto de sintomas clínicos, a presença de biodisponibilidade diminuída de testosterona e os níveis normais de estrogênios.

• Entre os principais sintomas, citam-se o comprometimento do bem-estar, o humor disfórico, a fadiga sem causa aparente, o comprometimento do desejo sexual, o emagrecimento e a instabilidade vasomotora em mulheres pós-menopáusicas sob terapêutica estrogênica.

A mulher de 40 anos de hoje é bem diferente da de antigamente.

A que antes era quase que uma “matrona”, praticamente sem novas perspectivas de vida, agora é bem cuidada, moderna, inteligente, empreendedora, gosta de se cuidar e persegue seus sonhos e objetivos com muita vontade e determinação.

Durante os anos de vida reprodutiva, os androgênios são produzidos pelo córtex da glândula adrenal, mais especificamente pela chamada zona reticular, e pelos ovários, em plena função nesta etapa da vida (Figura 1). As mulheres saudáveis, com função ovariana normal, produzem nesta época da vida aproximadamente 300 mcg/dia de testosterona, o que equivale a cerca de 5% da produção diária masculina (Buster et al., 1999).

Os níveis plasmáticos de testosterona declinam ao longo do período reprodutivo. Estudos avaliando as concentrações plasmáticas de testosterona total em mulheres com função menstrual normal demonstram que ocorre uma queda significativa com a idade. Os níveis observados em mulheres aos 40 anos de idade representam aproximadamente a metade daqueles vistos aos 21 anos (Zumoff et al., 1995) (Figura 2).

o papel dos esteróides sexuais, em particular dos estrogênios e dos androgênios, na modulação da função sexual das mulheres.

Existem receptores para os hormônios sexuais em praticamente todos os tecidos do organismo feminino, com larga expressão nos tecidos genitais e no cérebro, sugerindo, dessa forma, que exista influência dos hormônios sobre o comportamento e a sexualidade, tanto em nível central (desejo e excitação) quanto em nível periférico (produção de muco e lubrificação).

Terapeutica androgenica

• A administração através de adesivos ou de formulações em gel transdérmico, nas doses diárias de 150 a 300 mcg, tem mostrado bons resultados sobre a sexualidade feminina, incluindo a melhora do desejo, da freqüência, da satisfação e da atividade sexual em mulheres na pós-menopausa (Braunstein et al, 2005) (Figura 5).

As formas alquiladas – a metiltestosterona e a fluoximesterona – também podem ser administradas por via oral.

Ex. metiltestosterona, em doses que variam de 1,25 a 2,5 mg/dia,

Entretanto, as formulações orais de androgênios, via de regra, sofrem primeira passagem e metabolização hepática, podendo, por esta razão, produzir efeitos colaterais, particularmente no metabolismo lipídico e lipoprotéico. Entre estes, a redução dos níveis plasmáticos de HDL-c é freqüentemente referida (Hickok et al., 1993).cumula a maior experiência.

Habitualmente é preconizada (face interna dos braços, das coxas e do abdome inferior), também na região genital (clitóris, pequenos lábios). Esse tipo de emprego, conhecida como aplicação com a ponta do dedo cheio, parece aumentar a sensibilidade local, embora em muitos casos se faça acompanhar de irritação tecidual. Um outro veículo preconizado para a aplicação genital tópica é o óleo à base de petrolato com testosterona a 2%.

Cada noite deve ter o seu próprio cardápio. (BALZAC)

Masturbação