Ecologia de população

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ECOLOGIA DE POPULAÇÃO

Os ecólogos estudam a estrutura populacional em diferentes escalas espaciais , variando de sub-populações locais a espécies inteiras. Um novo ramo da Ecologia, denominado Ecologia de paisagem, focaliza o número e a distribuição espacial dos indivíduos, uma vez que essas características influenciam a estabilidade das populações e afetam as interações entre espécies.

FATORES LIMITANTES DO CRESCIMENTO

POPULACIONAL

A presença e o sucesso de um organismo ou de uma comunidade dependem de um complexo de condições.

Fatores limitantes são quaisquer condições que se aproximem ou excedam os limites de tolerância, dentre eles:

Fatores Bióticos: predatismo, parasitismo e a competição. Fatores que regulam o crescimento populacional.

Fatores Abióticos: disponibilidade de espaço e alimento e condições climáticas do ambiente.

DENSIDADE POPULACIONAL Para cada população pode-se calcular taxas de

natalidade, taxas de mortalidade e de crescimento, além de se definir um padrão de dispersão no tempo e no espaço.

DENSIDADE = Nº de indivíduos de uma população

Unidade de área ou volume ocupado

A população em crescimento quando N + I > M + E.

A população em declínio quando N + I < M + E.

A população está em equilíbrio quando: N + I = M + E.

DISPERÇÃO

Disperção Passiva: é a disperção propriamente dita, ocorrendo passivamente, uma vez que o organismo é conduzido por fatores como vem tos, água, insetos...

Disperção Ativa ou Migração: é aquela que o indivíduo é forçado a mudar de população devido a falta de espaço, alimento, etc. Para garantir sua sobrevivência.

As migrações vêm em dois tipos:

Emigração: saída do indivíduo de uma população para outra.

Imigração: entrada de um indivíduo para uma populãção que não seja a sua.

FATORES DE DISPERÇÃO As espécies livres

dispersam-se com facilidade por possuírem movimentos próprios, já as fixas só podem se dispersar através de suas sementes ou de estágios livres do ciclos reprodutivos. Ficam portanto na dependência de fatores que facilitam sua dispersão, como correntes de água, ventos, organismos livres e o homem.

BARREIRAS DE DISPERÇÕES São um conjunto de condições que impedem as

dispersões limitando a disseminação de espécies. Costuma-se dividir essas barreiras em quatro tipos:

As Barreiras Geográficas

Barreiras Edáficas

Barreiras Climáticas

Barreiras Biológicas

IC (índice de Crescimento): taxa de natalidade

taxa de mortalidade Índice de Fertilidade é definido como o nº médio de

descendentes produzidos por uma fêmea durante seu período reprodutivo.

FORMAS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL

As populações apresentam padrões característicos de aumento, denominados formas de crescimento populacional. Podemos designar 2 padrões básicos de crescimento e representá-los por curvas de crescimento.

A Curva de Crescimento é em forma de J A Curva de Crescimento Sigmoide, em forma de S.

Curvas de Crescimento Populacional

Denominamos potencial biótico ou reprodutivo a capacidade máxima de crescimento de uma população biológica em condições ideais e longe de influência de predadores, parasitos e competidores.

O conjunto de fatores que limitam o crescimento de uma população denomina-se resistência do meio ambiente. A resistência do meio cresce proporcionalmente ao aumento da densidade populacional até atingir um nº de indivíduos constante ao longo de certo tempo.

A curva de crescimento real de uma população resulta da interação entre seu potencial biótico e a resistência imposta pelo habitat onde ele vive. Em uma representação gráfica , o crescimento de uma população, a partir de uns poucos indivíduos iniciais, descreve uma curva em S, que ascende até o máximo da carga biótica do meio.

O gráfico do número de indivíduos em função do tempo denomina-se curva em S, curva sigmoide ou curva logística. A população está crescendo de acordo com seu potencial biótico.

A curva de crescimento em J é típica de populações em que houve interferência humana, quando, por exemplo, o homem elimina alguns predadores de uma cadeia alimentar.

Curvas de Sobrevivência

As espécies possuem uma longevidade máxima de vida, ou seja, um limite de sobrevivência. Nem todos os indivíduos chegam a atingir a idade máxima esperada; outros, porém, conseguem passar essa marca e ultrapassá-la.

Com os humanos: expectativa média de vida. Tal índice depende de o organismo sofrer ação do clima, vegetação, condições de habitação, saneamento, padrão de vida, densidade populacional, atendimento médico, etc. Assim, a expectativa média de vida para o homem é maior quando as condições de vida forem melhores, onde a mortalidade será reduzida.