ECONOMIA E MERCADO Apostila 1 2008.2 PROF.: Msc. ULISSES PEREIRA RIBEIRO FACULDADE DE...

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ECONOMIA E MERCADOApostila 1

2008.2

PROF.: Msc. ULISSES PEREIRA RIBEIRO

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE

Este material é um subsídio ao estudo e deve ser utilizado juntamente com os livros indicados na bibliografia básica e complementar do

curso.

O gestor deve saber interpretar o ambiente que sua empresa está inserida. Além de aspectos

relacionados ao setor como a concorrência direta e indireta, comportamento do mercado consumidor e fornecedor, devem ser

consideradas também possíveis mudanças na macroeconomia, na política, na sociedade, nas

tecnologias de produção e de gestão e no ambiente natural.

Gestores com habilidade na interpretação das variáveis ambientais têm maior facilidade em

tomar decisões acertadas para o desenvolvimento de sua empresa.

Princípios econômicos:

Hedonismo: o ser humano sempre busca o melhor para si, ou seja, busca a máxima satisfação. Utilidade: o valor que uma pessoa atribui a um bem depende da utilidade (satisfação) que esta pessoa acredita conseguir com a aquisição do mesmo.Escassez: Ver próximo slide

ECONOMIA: Ciência social que estuda a produção, a troca e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. SISTEMA ECONÔMICO: forma na qual uma sociedade está organizada em termos políticos, econômicos e sociais para desenvolver as atividades de produção, troca e consumo de bens e serviços.

PROBLEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL:

ESCASSEZ

NECESSIDADES HUMANAS INFINITAS

RECURSOS PRODUTIVOS LIMITADOS

Toda economia opera segundo um conjunto de regras e regulamentos que definem o comportamento dos

agentes econômicos (sistema econômico)O estudo do sistema econômico é importante porque: Fornece conhecimento do funcionamento do sistema econômico

Possibilita a previsão do comportamento futuro do sistema e identificação dos distúrbios que possam prejudicar seu bom funcionamento Possibilita o controle dos fatores que afetam o funcionamento do sistema

Sistemas Econômicos: Economia Planificada Economia de Mercado

Funcionamento de uma economia de mercado: Sistema de concorrência pura (sem intervenção do governo) Sistema de economia mista (com intervenção do governo)

QUESTÕES ECONÔMICAS FUNDAMENTAIS:

O QUE e QUANTO PRODUZIR COMO PRODUZIR PARA QUEM PRODUZIR

CONCEITOS RELEVANTES NA ANÁLISE DO PROBLEMA DA ESCASSEZ:

EFICIÊNCIA PRODUTIVA CUSTO DE OPORTUNIDADE DESEMPREGO CRESCIMENTO

Determinantes do crescimentoVariação Tecnológica:

novos processos de produção; novos produtos; novos recursos.

Aumento da dotação de recursosRecursos naturaisMão-de-obraCapital (produtivo)Recursos financeiros

Capacidade empreendedora

GOVERNO

Agentes de uma economia

FAMÍLIAS

EMPRESAS

CIRCUITO ECONÔMICO BÁSICO (Economia de Mercado)

FAMÍLIAS EMPRESAS

Despesa com consumo de bens e serviços finais

Bens e Serviços finais

Fatores de produção (recursos produtivos)

Renda (remuneração dos fatores)

FATORES DE PRODUÇÃO

TRABALHOTERRA (RECURSOS NATURAIS)

CAPITAL

Remuneração dos fatores de produção:

TRABALHO

CAPITAL

SALÁRIO

RECURSOS NATURAIS ALUGUELJUROS e LUCROS

ECONOMIATEORIA

ECONÔMICAPOLÍTICA

ECONÔMICAMICROECONOMI

A O consumidor e a análise da procura A empresa e a análise da oferta Remuneração dos fatores de produção e repartição da renda Estrutura concorrencial e equilíbrio dos mercados

MACROECONOMIA Nível de produção da economia Nível geral de preços Nível de emprego Transações internacionais Dinâmica macroeconômica

O princípio da racionalidade* hedonismo

Observação: a Ciência Econômica considera os comportamentos gerais

A MICROECONOMIA

PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ANÁLISE MICROECONÔMICA:

A hipótese do coeteris paribusO papel dos preços relativos

Lei da demanda

A demanda é a quantidade de um bem que os consumidores desejam e podem comprar a cada nível de preço.

A Lei da demanda demonstra o comportamento geral do consumidor diante da variação do preço dos bens. Esta Lei demonstra que a quantidade demanda de um bem tenderá a ser maior quando o preço deste diminuir e vice-versa.

CURVA DE DEMANDA

0

P1

P

Qq1

P2

q2

O consumidor deseja maximizar sua utilidade (satisfação). Quanto mais escasso for um bem para o consumidor, maior será a satisfação em possuí-lo e, portanto, mais valorizado o mesmo será. O contrário também é verdadeiro, quanto mais abundante for um bem para o consumidor, menos valorizado o mesmo será. Assim, o consumidor somente comprará mais unidades de um bem se o preço do mesmo diminuir e pagará mais quando ele é (ou se tornar) escasso.

FATORES DETERMINANTES DA DEMANDAEntre outros fatores, são determinantes da demanda de um bem: preço do bem; renda dos consumidores; preço dos bens substitutos; preço dos bens complementares; preferências e cultura dos consumidores;

P

P1

0Q

D1

q1

fatores climáticos; facilidade de crédito

q2

P2

Variação no preço

q4

D2

q3

Mudança nos outros fatores determinantes

18 3012

P

Q0

P

Q0

P

Q010 155

Consumidor A Consumidor B Mercado

DA DB

DM

ELASTICIDADES

CONCEITO GERAL DE ELASTICIDADE

Alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, coeteris paribus.

Este índice demonstra o grau de sensibilidade da demanda em relação a mudanças nas suas variáveis determinantes como preço e renda, por exemplo.

FATORES QUE INFLUENCIAM O GRAU DE ELASTICIDADE:

A existência de bens substitutos próximos;

Importância do bem, quanto ao gosto do consumidor; e

Essencialidade do bem.

O peso do bem no orçamento do consumidor;

ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (EPD)

Cálculo no pontoEPD = ∆Qd% / ∆P% = (∆Qd/Qd) / (∆P/P)

∆Qd = Variação na quantidade demandadaQd = Quantidade demandada original∆P = Variação do preçoP = Preço original

Cálculo no arcoEPD = (∆Qd/∆P) X [(P1 + P2)/(Qd1 + Qd2)]

Classificações da EPD:Demanda elástica (EPD > 1) → ∆Qd% > ∆P%.Exemplo: Variação no preço = 10% → Variação na quantidade = 20% Demanda inelástica (EPD < 1) → ∆Qd% < ∆P%.Exemplo: Variação no preço = 10% → Variação na quantidade = 5% Demanda de elasticidade unitária (EPD =1) → ∆Qd% = ∆P%.Exemplo: Variação no preço = 10% → Variação na quantidade = 10%

P

Q0

Demanda elástica

P

Q0

Demanda inelástica

Casos extremos de elasticidade:

P

Q0

Demanda infinitamente

elástica

D

P

Q0

D

Demanda infinitamente

inelástica

ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA E FATURAMENTO DA EMPRESA

Para demanda elástica estratégias de redução de preço têm como resultado um aumento na receita da

empresa e vice-versa.

Para demanda inelástica estratégias de redução

de preço têm como resultado uma queda na

receita da empresa e vice-versa

ExemploDeterminado bem que é vendido por R$ 10,00 cada tem um volume de vendas mensal de 1.000 unidades. Suponha que a empresa diminua o preço do mesmo para R$ 9,00 e o volume de vendas aumente para 1.200 unidades. Pode-se observar que a demanda deste bem é elástica, pois a variação na quantidade demandada é maior que a variação no preço. Neste caso, a receita da empresa que antes era de R$ 10.000,00 (10,00 x 1.000) passa a ser de R$ 10.800,00 (9,00 x 1.200).Agora, se a demanda passar, por exemplo, para 1.050 unidades, ao invés de 1.200, a demanda, neste caso, é inelástica, pois a variação na quantidade demandada é menor que a variação no preço. Assim, com a redução do preço a receita da empresa passaria a ser de R$ 9.450,00 (9,00 x 1.050), portanto menor que a original.

ELASTICIDADE RENDA

Cálculo no pontoEPD = ∆Qd% / ∆R% = (∆Qd/Qd) / (∆R/R)

Cálculo no arcoEPD = (∆Qd/∆R) X [(R1 + R2)/(Qd1 + Qd2)]

∆Qd = Variação na quantidade demandadaQd = Quantidade demandada original∆R = Variação na rendaP = Renda original

Classificações da Elasticidade renda:

Elasticidade-renda positiva (ER > 0) → ↑ Renda → ↑ demanda (BEM NORMAL)

Elasticidade-renda negativa (ER < 0) → ↑ Renda → ↓ demanda (BEM INFERIOR)Elasticidade-renda nula (ER = 0) → alterações na renda não afetam a quantidade demandada do bem (BENS DE CONSUMO SACIADO)

ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA

Cálculo no pontoEXY = ∆QdX% / ∆PY% = (∆QdX/QdX) / (∆PY/PY)

∆QdX = Variação na quantidade demandada do bem XQdX = Quantidade demandada original do bem X∆P = Variação do preço do bem YP = Preço original do bem Y

Cálculo no arcoEXY = (∆QdX/∆PY) X [(PY1 + PY2)/(QdX1 + QdX2)]

CLASSIFICAÇÕES DA ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA

Elasticidade-preço cruzada positiva (EXY > 0) → ∆PY↑ → ∆QdX↑ (BENS SUBSTITUTOS)Elasticidade-preço cruzada negativa (EXY < 0) → ∆PY↑ → ∆QdX↓ (BENS COMPLEMENTARES)

Elasticidade-preço cruzada nula (EXY = 0) → alterações no preço de um bem não afetam a quantidade demandada do outro bem (BENS INDEPENDENTES)

OFERTA INDIVIDUAL E DE MERCADO

P3

P2

P1

q1

P O

0Qqmáx

O Produtor deseja maximizar o lucro: ↑ P → ↑ margem de lucro. Assim,

↑ P → ↑ oferta

Além disso, em um mercado competitivo, a curva de oferta é derivada do crescimento dos custos relacionados aos acréscimos de produção no curto prazo. Assim, a firma ofertará uma quantidade maior de produtos somente se o preço destes aumentar.

FATORES DETERMINANTES DA OFERTA o preço do bem; os custos de produção; o preço dos bens de produção alternativa; a tecnologia.

regulamentação do governo.

P O1

0Qqmáx1q1

P1

P2

O2

qmáx2q2

Mudança nos determinantes exceto

preço

P OA

0 Qqmáx

A

P OB

0 QqmáxB

P OM

0 QQmáx

A + B

5 5 10

P2

P1

Ofertante A Ofertante B MERCADO

EQUILÍBRIO DE MERCADO

Excesso de demanda

P2

Excesso de oferta

P1

P O

0Q

D

qe

Pe

Pe = preço de equilíbrio,

qe = quantidade de equilíbrio

D1

P

Q

O

0

P1

q1

D1

P

Q

O

0

P1

q1

MUDANÇAS NO EQUILÍBRIO DE MERCADOALTERAÇÕES NA DEMANDA (aumento e redução)

D2

P2

q2

Aumento na demanda resulta em aumentos no preço e quantidade

de equilíbrio

D2

P2

q2

Redução na demanda resulta em queda no preço e quantidade de

equilíbrio

O1

D

P

Q0

P1

q1

D

P

Q

O1

0

P1

q1

MUDANÇAS NO EQUILÍBRIO DE MERCADOALTERAÇÕES NA OFERTA (aumento e redução)

P2

q2

O2

Aumento na oferta resulta em aumento na quantidade e queda

no preço de equilíbrio

P2

q2

O2

Redução na oferta resulta em queda na quantidade e aumento

no preço de equilíbrio

ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA

Cálculo no pontoEPD = ∆Qo% / ∆P% = (∆Qo/Qo) / (∆P/P)

∆Qo = Variação na quantidade ofertadaQo = Quantidade ofertada original∆P = Variação do preçoP = Preço original

Cálculo no arcoEPD = (∆Qo/∆P) X [(P1 + P2)/(Qo1 + Qo2)]

Classificações da Elasticidade da oferta:Oferta elástica (EPO > 1) → ∆Qo% > ∆P%.Exemplo: Variação no preço = 10% → Variação na quantidade = 20% Oferta inelástica (EPO < 1) → ∆Qo% < ∆P%.Exemplo: Variação no preço = 10% → Variação na quantidade = 5% Oferta de elasticidade unitária (EPO =1) → ∆Qo% = ∆P%.Exemplo: Variação no preço = 10% → Variação na quantidade = 10%

Fatores que influenciam a elasticidade da oferta:

Quanto os custos de produção mudam à medida que a oferta é aumentada (se os custos aumentam a uma taxa maior que o aumento da produção, então a oferta é inelástica);Existência de capacidade de reserva (a existência de capacidade reserva permite o aumento mais rápido da produção, portanto mais elástica será a oferta);Nível de estoque da empresa (se a empresa tem estoque suficiente para atender mais rapidamente às necessidades do mercado, maior será o grau de elasticidade da oferta);Grau de facilidade de repasse da capacidade para uma produção alternativa (se a empresa produz o bem Y, mas o mercado necessita de mais unidades do bem X e a empresa consegue mudar sua produção facilmente para X, então a oferta deste bem é elástica).

Incidência de imposto específico e repartição do ônus tributário

EO < ED → A carga do imposto é maior para o Produtor

EO = grau de elasticidade da ofertaED = grau de elasticidade da demanda

EO > ED → A carga do imposto é menor para o Produtor

O processo de produção pode ser mão-de-obra intensiva, ou capital intensivo, ou terra intensiva, dependendo do fator de produção utilizado em maior quantidade, relativamente aos demais.

TEORIA DA PRODUÇÃO

A ESCOLHA DO PROCESSO DE PRODUÇÃO

Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado.

A escolha do processo de produção depende de sua eficiência.

Na Teoria Microeconômica, consideramos como dada ou determinada a eficiência tecnológica, que é uma questão mais pertinente à área de engenharia, e preocupamo-nos mais com a questão de eficiência econômica.

EFICIÊNCIATÉCNICA

ECONÔMICA

T - quantidade de área utilizada por unidade de tempo.

FUNÇÃO DE PRODUÇÃO

função de produção - relação que indica a quantidade máxima que se pode obter de um produto, por unidade de tempo, a partir da utilização de uma determinada quantidade de fatores de produção e mediante a escolha do processo de produção mais adequado

Q = f (L, K, T)Q - quantidade total produzida (ou produto total), por unidade de tempo; L - quantidade de mão-de-obra utilizada por unidade de tempo;K - capital físico utilizado por unidade de tempo; e

CONCEITOS RELEVANTES NA ANÁLISE DA FIRMA:

FATORES DE PRODUÇÃO

VARIÁVEIS

FIXOS

PERÍODOS DE TEMPOLONGO PRAZO

CURTO PRAZO

OBSERVAÇÃO: o curto prazo não é o mesmo para todas as firmas

Como a produção de determinado bem se modifica à medida que a quantidade do fator de produção variável é alterada?

PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO

"Aumentando-se a quantidade de um fator de produção variável em iguais incrementos por unidade de tempo, enquanto a quantidade dos demais fatores se mantém fixa, a produção total aumentará, mas, a partir de certo ponto, os acréscimos resultantes no produto se tornarão cada vez menores. Continuando o aumento na quantidade utilizada do fator variável, a produção alcançará um máximo, podendo, então, decrescer."

LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES OU DA PRODUTIVIDADE MARGINAL DECRESCENTE

Quantidade de terra utilizada

(hectares)

Nº de trabalhadores

Produção total (Q)

(toneladas)

Produto Médio

Pme = Q/L

Produto Marginal

Pmg = ∆Q/∆L

5 0 0 - -

5 1 2

5 2 5

5 3 9

5 4 12

5 5 14

5 6 15

5 7 15

5 8 14

5 9 12

Função de Produção de curto prazo de uma unidade produtora de milho

Nº de trabalhadores (L)

Nº de trabalhadores (L)

Q

PMgPMe

0

0

Função de produção

Aumentos na escala de produção de uma firma podem resultar:

PRODUÇÃO A LONGO PRAZO

No longo prazo a empresa pode alterar a quantidade de todos os fatores de produção, inclusive o tamanho de suas instalações, ou seja, a escala de suas operações.No longo prazo a questão a ser analisada é se a empresa deve aumentar, diminuir ou manter a sua escala de produção (tamanho da firma).

Aumento na escala de produção

Aumento na produção

Rendimentos de escala

Estratégia em relação ao resultado obtido

10% Mais de 10% Crescentes Aumento da escala

10% 10% Constantes Aumento da escala

10% Menos de 10% Decrescentes Redução da escala

BIBLIOGRAFIA

NELLIS, Joseph e PARKER, David. Princípios de Economia para Negócios. Trad. Bazan Tecnologia e Linguística. São Paulo : Futura, 2003.

KUPFER, D. HASENCLEVER. L. (org). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticos no Brasil. Rio de Janeiro : Campus, 2002.

PASSOS, Carlos Roberto e NOGAMI, Otto. Pricípios de Economia. 4 ed, São Paulo : Pioneira Thomson Learning, 2003.

PINDYCK, R. S., RUBINFELD, D. L. Microeconomia. São Paulo : Makron Books, 1999.

PINHO, D. B. , VASCONCELLOS, M. A. S. (org). Manual de Economia . 2. ed. São Paulo : Saraiva, 1999.

ROSSETI, J. P. Introdução à Economia. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELLOS, M. A. Economia: micro e macro. 3. ed. São Paulo : 2002.

VICECONTI, P. E. V. et al. Introdução à economia. 2. ed. São Paulo : Frase, 2002.