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FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO RIBEIRA
Michely Cristina de Oliveira
EDUCAÇÃO E REDES SOCIAIS
De que forma as redes sociais podem auxiliar
e complementar o aprendizado
REGISTRO - SP
2012[Digite aqui]
FICHA CATALOGRÁFICA
Educação e redes sociais: de que forma as redes sociais podem auxiliar e complementar o
aprendizado. / Michely Cristina de Oliveira
Registro, 2.012 – 14 páginas.
Trabalho de Conclusão de Curso – UNISEPE – UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇOS,
ENSINO E PESQUISA LTDA.
Curso de LETRAS.
Professor Orientador: Jacob Elias Mancio
1. Educação 2. Redes Sociais 3. Recusos educacionais
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EDUCAÇÃO E REDES SOCIAIS
De que forma as redes sociais podem auxiliar
e complementar o aprendizado.
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FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO RIBEIRA
Michely Cristina de Oliveira
EDUCAÇÃO E REDES SOCIAIS
De que forma as redes sociais podem auxiliar
e complementar o aprendizado.
Relatório Técnico-Científico apresentado
às Faculdades Integradas do Vale do
Ribeira – UNISEPE como requisito
parcial para a obtenção de Licenciatura
em Letras – Português/Inglês.
REGISTRO, 2012
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Índice
1. Introdução.......................................................................................................................6
1.1. A educação no ambiente virtual.................................................................................7
2. Desenvolvimento............................................................................................................7
2.1 As redes sociais e a educação....................................................................................8
2.1.1 Twitter.........................................................................................................................9
2.1.2 Facebook..................................................................................................................10
2.1.3 Blog...........................................................................................................................10
2.2. As redes e a facilidade de informações de conhecimento....................................10
3. Recomendações...........................................................................................................11
3.1 Skoob...........................................................................................................................11
3.2 Laifi...............................................................................................................................12
4. Conclusão......................................................................................................................13
5. Referências Bibliográficas...........................................................................................14
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Resumo:
As redes sociais tem sido uma ferramenta de acesso a informações diversas, uma
ferramenta de uso de cooperação para a aprendizagem e interação. Apresentado o
projeto onde aponta as vantagens que podem proporcionar a aprendizagem de forma
clara e objetiva da influência da mesma no desenvolvimento educacional.
Através de projetos governamentais de inclusão digital e a diversidade de
dispositivos práticos de acesso, os recursos oferecidos por essas redes podem auxiliar na
educação e na transmissão de conhecimento através do contato entre pessoas de
diferentes níveis sociais, culturais, políticos, econômicos e educacionais. Os professores
podem sanar dúvidas de alunos a qualquer hora, de qualquer lugar, promover atividades
em grupo para aumentar a interação entre os alunos e compartilhar conhecimentos e
experiências.
Abstract:
Social networking has been a tool for accessing various information, a tool for the use
of cooperative learning and interaction. Presented the project which highlights the benefits
they can provide learning clearly and objectively the influence of the same educational
development.
Through government projects of digital inclusion and diversity of practical devices to
access the resources offered by these networks can assist in education and knowledge
transmission through contact between people of different social, cultural, political,
economic and educational. Teachers can answer questions from students anytime, from
anywhere, to promote group activities to increase interaction between students and share
knowledge and experiences.
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Introdução
As redes sociais têm um potencial incrível para gerar interação, trabalhos em grupos
e em redes, que são alguns dos desejos principais em educação. Se de um lado pode
haver resistências por parte dos próprios alunos em misturar estudo no lugar em que eles
se divertem, de outro lado eles já sabem utilizá-las, estão familiarizados com vários
recursos, acesso com frequência, o que facilita atividades realizadas nas redes.
A partir da minha experiência numa biblioteca municipal no auxilio a alunos de
educação básica em pesquisas escolares, e na minha experiência de uso das redes
sociais como ferramentas de estudo, interação educacional, notei que os olhares da
educação voltados para esta ferramenta em potencial estão obsoletos. A escola e seus
educadores não veem nas redes sociais as excelentes opções que está propícia quando
utilizada corretamente e com interessada e preparada orientação. Pessoas de todas as
idades e classes sociais, que possuem contas nessas redes sociais participam
ativamente: compartilham, expõem opiniões, indicam e recebem indicações de todo o tipo
de mídia, e aderem a quilométricas “experiências de mundo”. A realização
compromissada e interessada dessas atividades por parte de crianças, jovens, adultos e
idosos, prova que podemos não apenas ter uma aula interessante e proveitosa com redes
sociais, mas, também que estas podem ser uma boa ferramenta de complementação e
reforço de aprendizado.
De certa maneira, a instituição de ensino sempre enxergou as redes sociais como
inimigas dos estudos graças ao potencial dispersivo que esta tem. Mesmo após adicionar
à sua prática educacional conteúdo crítico sobre a rede, a escola sempre se manteve
paralela ao potencial educacional para o desenvolvimento de um aluno crítico,
participativo, colaborador, desenvolvedor e conectado, propiciado discretamente por
essas redes, sem fazer uso de fato. Alguns professores já utilizam o mural do facebook
para dar recados, e deixar lembretes sobre as aulas, e também para linkar conteúdo
extra, de aprofundamento, ou de iniciação. Esses links também podem ser utilizados no
twitter, que está sendo também adotado nas escolas por uma de suas particularidades:
como nenhum texto ali pode ultrapassar 140 caracteres, os alunos são desafiados a
exprimir idéias com concisão - habilidade revelada por grandes gênios da história e tão
requerida nos tempos modernos. Este se revelou uma ótima ferramenta para debate, visto
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que é em tempo real e sua ordem de postagens é organizada. Para trabalhar síntese, o
twitter com sua regra de apenas 140 caracteres por postagens faz-se útil. Já para o
trabalho com textos mais longos (como poemas, artigos, reportagens) existe o blog, que
além de permitir o uso do português padrão, dispõe de várias ferramentas de digitação
semelhantes a dos softwares mais usados em computadores pessoais e de empresas.
Esse trabalho tem por finalidade apontar as oportunidades que as redes sociais
oferecem à educação como instrumento de aprendizagem, compreensão cognitiva e
letramento, ao desenvolver alunos críticos, participativos, articuladores, proativos,
comunicativos e proficientes em produções textuais. Visando atividades nas redes dentro
e fora das salas de aula, já que o aluno tende a ser mais criativo em ambientes informais.
A educação no ambiente virtual
Os paradigmas contemporâneos da educação não atendem as necessidades atuais
do aluno, considerando a velocidade e quantidade de informações em circulação. O
conhecimento tornou ousadamente dinâmico. Precisamos então fazer novas conexões de
fatos e informações.
As tecnologias intelectuais da pós-modernidade – com seus suportes hipertextuais,
interconectados, interativos e múltiplos – questionam a escola e sua com
partimentalização disciplinar, suas grades curriculares tão pouco propícias ao diálogo
entre os saberes.
Desenvolvimento
O mundo digital no qual cada navegante é autor de seus próprios percursos,
questiona a escola e sua incapacidade de personalização (RAMAL, 2002, p. 15).
Na segunda parte do século XX uma crescente especialização nas escolas fez com
que os conhecimentos fossem mais profundos, porém menos amplos. Mas hoje é
necessário deixar de lado a preocupação com o acúmulo de conhecimentos, focando na
sua construção a partir de informações pesquisadas dentro contextos e reflexões.
Assim a internet, conecta a outras possibilidades digitais permite o acesso a bancos
de informação que se expandem em grande espaço de informações.
Nesse contexto, os professores devem assumir posturas novas e diferenciadas,
ensinando e levando o educando a aprendizagem de forma colaborativa, na investigação
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e na pesquisa as informações existentes na rede, estimulando e motivando a interação
dos mesmos.
As comunidades virtuais são os pontos de encontro, os potentes ambientes de
socialização utilizados por grupos de indivíduos inseridos no espaço virtual e, por isso,
repletos da aspiração por contato, que por intermédio das possibilidades de troca
proporcionada por ele proclamam a queda das barreiras geográficas que impediam o
desejo de compartilhamento responsável por unir usuários situados nas mais diversas
partes, em torno de comunidades. Lévy (1999) tece os seguintes comentários a respeito
destes aspectos:
A cibercultura é a expressão da aspiração de construção de um laço social, que não seria
fundado nem sobre links territoriais, nem sobre relações institucionais, nem sobre as relações
de poder, mas sobre a reunião em torno de centros de interesses comuns, sobre o jogo,
sobre o compartilhamento do saber, sobre a aprendizagem cooperativa, sobre processos
abertos de colaboração. O apetite para as comunidades virtuais encontra um ideal de relação
humana desterritorializada, transversal, livre. As comunidades virtuais são os motores, os
atores, a vida diversa e surpreendente do universal por contato. (Lévy, 1999. p. 130).
Vivemos o contexto dinâmico da cibercultura, ou seja, um mundo complexo marcado
por princípios básicos que orientam o crescimento do espaço virtual, tais como
interatividade, redes sociais, interconexão e inteligência coletiva. (LÉVY, 1999). Este por
sua vez, funciona como novo meio de comunicação caracterizado não apenas pela
infraestrutura material da comunicação digital, mas também pelo universo oceânico de
informações disponibilizadas na web.
A internet, antes território restrito aos momentos de lazer, passa a ser usada para
transmitir conteúdo, complementar o que é dito em sala de aula e tirar dúvidas dos
estudantes. Há iniciativas tanto em escolas de educação básica quanto no ensino
superior.
A informática assume um papel de suma importância, pois funciona como agente de
propagação de conhecimento, colocando-se a serviço da educação. Ela funciona como um
meio didático, na medida em que pode oferecer representação específica de um saber,
facilidades de manuseio, feedback e uma possibilidade para acompanhar, a distância, a
construção de um procedimento realizado pelo aluno, observando suas incerteza, hesitações,
até que ele encontre o seu caminho. (NETO, Hermínio Borges).
O ambiente virtual passa a ser então uma nova ferramenta de ensino, tão importante
quanto a educação formal. A diferença concentra-se sobretudo na metodologia.
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As redes sociais e a educação
Há alguns anos, as redes sociais eram consideradas o futuro da internet, e de fato
atualmente elas representam ampla capacidade de comunicação e conexão social, que
possibilita uma transição de informações de escala considerável. Esse volume de
informações está distribuído em diversos assuntos como: notícias, curiosidades, dicas do
cotidiano e também o dia a dia dos usuários e celebridades.
Com a evolução da tecnologia, a internet já está acessível através de projetos
governamentais de inclusão digital aumentando a rapidez da informação e facilidade de
acesso, seus meios de acessos são até mesmo em dispositivos de bolso. Assim,
consequentemente, com maior velocidade de transmissão de dados, maior é o volume de
informações nas redes sociais. Todavia, é preciso educar os usuários, para que possam
filtrar o conteúdo das informações recebidas, visando o uso das redes sociais de forma
ética e responsável. Alcançada essa filtragem, a interação entre os meios de
comunicações, educadores e educandos torna-se mais segura em relação às informações
irrelevantes ao aprendizado e ao convívio social.
Os recursos oferecidos por essas redes podem auxiliar na educação e na
transmissão de conhecimento através do contato entre pessoas de diferentes níveis
sociais, culturais, políticos, econômicos e educacionais. Os professores podem sanar
dúvidas de alunos a qualquer hora, de qualquer lugar, promover atividades em grupo para
aumentar a interação entre os alunos e compartilhar conhecimentos e experiências.
Alguns colégios, a maioria particular, fazem uso simples de tais redes, colocando ali
informações como calendário de aulas e avisos. Muitas vezes, incluem ainda exercícios e
o conteúdo das aulas, recurso que vem se prestando a aproximar os pais da vida escolar.
Para exemplificar a mudança no tipo de informação que transita na rede é
apresentado como exemplo o Twitter, onde no início eram postados pensamentos e o que
um usuário estava fazendo em determinado momento. Atualmente, são postadas notícias,
informações essenciais e comunicação direta com pessoas importantes. Praticamente
todos os telejornais das principais emissoras de televisão brasileira possuem perfis no
Twitter, que deixam seus seguidores informados de novidades na política, economia,
esportes, entre outras.
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A regra de apenas 140 caracteres por postagem nos leva a refletir sobre a decisão
de uso da escrita culta, ou alguma variação linguística, pendendo até mesmo para as
abreviações, exercitando produção de textos sintéticos de modo muitas vezes intuitivo. A
concentração de informações, facilidade de troca e dados, discussões online em tempo
real e o acesso rápido são características a serem exploradas na educação, pois o
professor pode passar informações, vídeos, links com conteúdo para download,
responder dúvidas e divulgar notícias sobre os temas a serem estudados.
O facebook conta com uma infinidade de aplicativos, que satisfazem diversas áreas
de interesse, inclusive a educação. Existem diversos aplicativos nesta área para uso de
alunos, professores e de uso comum, dentre os quais podem se destacar alguns como o
Notely e o Study Groups voltados para o uso dos alunos, o Mathematical Formulas para o
uso docente e o WorldCat (COLLEGEDEGREE.COM, 2008). Estes aplicativos têm como
função auxiliar os estudantes e professores para que exista uma maior interação aluno-
aluno e aluno-professor, além de oferecer opções de busca, dicas de aprendizagem e
organização. No facebook, os alunos podem debater o assunto e tirar duvidas, assim
como no twitter.
Blog
Para a prática da produção textual, temos ainda o blog como ferramenta eficiente no
letramento virtual. Em Barros, (2005) temos a seguinte afirmação sobre esta ferramenta.
“... os blogs representam uma excelente oportunidade para educadores promoverem a
alfabetização através de narrativas e diálogos. As característicasdos blogs, como o espaço
personalizado que fornece, e os links dentro de uma comunidade on-line, criam um excelente
contexto deomunicação mediada porcomputador para expressão individual e interações
colaborativas no formato denarrativas e diálogos.” (Barros, 2005)
O blog sendo um gênero escrito específico da web tem grande valor em termos de
desenvolvimento do exercício do pensamento crítico, podendo também abranger outros
gêneros, exigindo apenas pequenas adaptações.
As redes e a facilidade de informações
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Em geral, as redes sociais são circuladoras de informação. Através da interação
entre os usuários a informação é transmitida, para todos em volta, e todos se tornam
transmissores. O único filtro para esta informação são os usuários, que escolhem
repassar apenas as informações que lhe forem relevantes. Segundo Castells, 2003:
Rede é um conjunto de nós interconectados. […] Redes são estruturas abertas capazes de
expandir de forma ilimitada, integrando novos nós desde que consigam comunicar-se dentro
da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmos códigos de comunicação […]
(CASTELLS, 2003, p. 566)
Nessa circulação de informações temos espaços de interação, onde através da
comunicação, os usuários podem discutir fatos, debater ideias e expor opiniões.
Portando as redes sociais são espaços de mobilização, pois partindo da
comunicação, do acesso à informação e o compartilhamento de interesses, a rede se
torna um espaço de mobilização social, portanto de aprendizado coletivo.
Recomendações
As ferramentas apontadas aqui podem ser usadas tanto dentro das aulas, como fora, em
complementação aos estudos. Há ainda redes sociais especificas para o desenvolvimento
de leitura e conhecimento, já populares entre os usuários das redes sociais.
Skoob
Lançada em janeiro de 2009 por Lindenberg Moreira, é uma rede social colaborativa
brasileira para leitores. Após uma típica divulgação boca a boca, o site cresceu e se
tornou um ponto de encontro para leitores e novos escritores, que trocam sugestões de
leitura e organizam reuniões em livrarias. Atualmente permite interatividade com outras
redes sociais e lojas de comércio eletrônico. Seu nome significa Books (“livros”, em
inglês) ao contrário. Após a criação de um perfil, é possível listar o que você está lendo, o
que já leu, o que pretende ler, o que está relendo e quais livros foram abandonados,
formando uma estante virtual. Em 27 de Janeiro de 2012, o site tinha mais de 420.000
usuários.
É uma forma bem interessante de compartilhar entre os alunos os livros que estão
sendo lidos, recomendar livros e autores e participar de grupos, aumentando assim a
interatividade entre eles e também com outras pessoas que participam dessa rede social.
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Além de poderem exercitar a escrita em síntese escrevendo resenhas para livros já
lidos, os alunos podem ter contato com livros interessantes que ainda não conhecem,
aumentando assim o seu interesse para a leitura.
O Skoob é um exemplo de rede social que inaugura quadros extremamente
fecundos relacionados à socialização da leitura e da produção textual, por serem estas as
finalidades para as quais foi criada. O usuário do Skoob em um ambiente fortemente
colaborativo de leitura e escrita marca o surgimento de aspectos ainda mais impactantes
relacionadas ao potencial das comunidades virtuais como ambientes dos quais podem ser
retirados desdobramentos de fato muito proveitosos, sob diversos prismas. Não só marca
a reunião virtual de usuários que compartilham o interesse pela leitura, e os novos meios
de socializá-la decorrentes disso, mas permite a discussão sobre as transformações
sofridas no modo como os usuários passam a tratar a leitura e a produção de textos fora
do ambiente da rede. Semelhantemente, e abordando as redes em termos de
generalização, o exemplo decorrente do Skoob nos faz atentar para o fato de que elas,
além de proporcionarem novos conceitos em termos de movimentação social, sobretudo
constituem-se como meios dotados de um imenso potencial, que precisa ser explorado e
utilizado como ferramenta para a construção modos também novos de aprender.
Laifi
Professores podem diversificar suas aulas utilizando os recursos oferecidos pelo
Laifi. A ferramenta é gratuita e possibilita a criação de conteúdos de uma forma bastante
didática. Fácil de usar, o laifi permite que os professores organizem os seus conteúdos de
maneira gráfica e esquematizada, como se fosse uma enciclopédia visual. O Laifi já
surgiu focado no apelo visual. Graças a sua forma gráfica, baseada no conceito de
historicidade, facilita as ligações entre elementos relacionados, construindo uma
verdadeira rede de informações. Esse é um dos propósitos desse site: proporcionar a
ação colaborativa entre os usuários, disseminando o conhecimento em todas as áreas.
Não possuindo o rigor técnico de uma wikipédia, o Laifi apresenta ingredientes que o
tornam mais atrativos como a beleza, a utilidade, a praticidade e a emoção, dinamizando
assim o ensino.
O usuário monta seu Laifi incluindo textos, imagens e vídeos sobre o assunto de sua
preferência, podendo permitir que o público (ou apenas os contatos selecionados)
participem da elaboração de seus laifis. Dessa forma, inicia-se uma interação na qual
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incluem informações, imagens e vídeos sobre os mais variados acontecimentos e
assuntos existentes.
Mais do que uma rede social, o Laifi não oferece apenas entretenimento, mas
principalmente valoriza a inteligência coletiva, proporcionando cultura, educação e a
disseminação do conhecimento em todas as áreas.Os Laifis criados pelo professor podem
ser apresentados aos alunos de diferentes formas:
1) Na escola ou faculdade, por meio de retroprojetor.
2) Convidando os alunos para se cadastrarem no Laifi (o site oferece uma opção para
enviar os convites, na coluna da direita). Ao enviar os convites, os alunos se cadastram e
já são adicionados automaticamente como contatos do professor.
3) O professor autoriza a exibição pública do Laifi, os alunos poderão visualizá-lo sem se
cadastrar.Fornecendo aos alunos o link para um determinado Laifi (Exemplo:
http://laifi.com/viewLaifi.php?id_laifi=397).
Conclusão
Mais do que transmitir informação, a educação visa preparar para o futuro,
desenvolver capacidades, cognitivas, afetivas e sociais. Observa-se que, diante da
emergência cada vez maior das ferramentas tecnológicas, o ensino e a aprendizagem
estão permeando não só a sala de aula, espaço físico e espaço virtual, mas também as
redes de comunicação e socialização na disseminação das informações e na criação do
conhecimento. Essa aproximação que as redes sociais permitem e a sua consequente
incorporação aos ambientes de educação, confirmam um pressuposto de Piaget, que
acreditava que o conhecimento não advém nem dos sujeitos nem dos objetos, mas de
suas interações.
Assim sendo, a base da educação está em garantir uma participação ativa na
construção das abordagens, cobrando-se um grau de compromisso e dedicação tanto do
educador como dos demais participantes, fazendo com que os espaços de troca sejam
extensões dos próprios estudantes.
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Referencias Bibliográficas:
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Ed. 34, 1993.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. 1.ed. São Paulo: 34, 1999. 264p
COLLEGEDEGREE.COM. The Facebook Classroom: 25 Facebook Apps That Are
Perfect for Online Education. 2008. Disponível em:
http://www.collegedegree.com/library/college-life/15-facebook-apps-perfect-foronline-
education. Acesso em 15/10/2012.
NETO, Hermínio Borges. Uma Classificação Sobre a Utilização do Computador Pela
Escola. Disponível em:
http://www.multimeios.ufc.br/arquivos/pc/preprint/Uma_classificacao.pdf Acesso em
16/10/2012
BARROS, Moreno Albuquerque de. Ferramentas informacionais para educação e
alfabetização: considerações acerca do uso dos blogs como tecnologia
educacional. Disponível em: http://rabci.org/rabci/sites/default/files/blogs.pdf. Acesso em
16/10/2012
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