Post on 17-Dec-2018
O que é
Otosclerose?
Em caso de dúvidas procure seu Médico Otorrinolaringologista (Otoneurologista)
Responsável Técnico:
Prof. Dr. Fayez Bahmad Júnior
Médico Preceptor do Programa deResidência Médica – HUB-UnB
Doutor em Ciências Médicas pela FM-UnB
Pós Graduado em Otologia e Neurotologia pela Harvard Medical School, Boston, MA, EUA.
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Instituto Brasiliense de OtorrinolaringologiaSMHN, Quadra 02, Bloco C, Ed. Dr. Crispim, Salas 515 e 516 Asa Norte, CEP 70710-149, Brasília-DF, Tel: (61) 3328 6009
www.iborl.com.br
Audiometria tonal e vocal
Impedanciometria
Emissões otoacústicas
Teste da orelinha
Potenciais evocados do tronco encefálico (BERA)
Vectoeletronistagmografia
Dr. Fayez Bahmad Jr
É uma causa comum de surdez e pode ser hereditária. Normalmente alguém de sua família pode ter também este problema.
Algum de seus descendentes também podem vir a ter este problema.
Na otosclerose ocorre alterações no osso chamado estribo que fazem com que ele se
imobilize e transmita menos o som para a cóclea.
A otosclerose normalmente é mais comum em mulheres do que em homens, é rara na raça negra, aparece normalmente na faixa etária entre 20 e 30 anos, piora quando a
portadora fica grávida. Na maioria dos casos (70%) ela afeta um só ouvido.
Alguns casos podem ser acompanhados de zumbido (barulho no ouvido).
A surdez é progressiva, isto é, vai piorando com o tempo, lentamente ou rapidamente.
Quando a pessoa atinge uma faixa etária acima de 50 anos piora muito e pode
chegar até a surdez total.
OTOSCLEROSE DO ESTRIBO Usualmente as alterações no osso se espalham no estribo e impedem ou diminuem sua
movimentação. Isto impede a transmissão da vibração sonora para a cóclea. Este tipo
de otosclerose é corrigível com cirurgia.
OTOSCLEROSE DA CÓCLEA Quando as alterações no osso se espalham pela
cóclea afetam as células que transformam a energia mecânica do som em energia
elétrica que será transmitida para o cérebro.
Para saber qual o tipo de otoscerose o seu médico otorrinolaringologista vai pedir
alguns exames, entre eles a audiometria.
OtoscleroseExistem alguns tratamentos medicamentosos que podem fazer a doença estacionar ou ter evolução mais lenta, porém estes apresentam também alguns efeitos adversos. Consulte seu médico otorrinolaringologista. O remédio não faz a audição melhorar.
Aparelho auditivo pode ser usado para qualquer tipo de otosclerose.
Quando a doença se dá no estribo existe a possibilidade de cirurgia ela se chama estapedotomia. A cirurgia consiste na troca do estribo por uma prótese artificial.
Esta cirurgia tem o objetivo de substituir um pequeno osso do ouvido que se chama estribo por uma prótese de plástico (teflon) ou metal (platina ou titânio).
Esta cirurgia é realizada com um microscópio através do canal externo do ouvido. Pode-se também ser feito um pequeno corte junto ao orifício do conduto auditivo externo. A cirurgia pode ser feita com anestesia geral ou anestesia local e sedação.
Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento.
Tratamento
PRÓTESE
ESTRIBO
Riscos e Complicações da CirurgiaTONTURA - Tontura leve pode ocorrer nos primeiros dias da cirurgia, podendo permanecer por algumas semanas. Muito raramente temos tontura que persiste por muito tempo. Se isto acontecer existem medicamentos que controlam esta tontura.
DISTúRBIO DE gOSTO - Alguns pacientes sentem gosto ruim na boca por alguns dias após a cirurgia muito raramente pode ficar permanente.
PERDA DA AUDIçãO - Toda cirurgia no ouvido pode haver alguma perda da audição, sendo raro (menos de 2%) os casos de perda auditiva importante. Em alguns casos pode não haver
melhora da audição de como estava antes da cirurgia.
ZUMBIDO - Zumbido quer dizer barulho no ouvido. Em casos raros ele pode aparecer após a cirurgia.
PERFURAçãO NO TíMPANO - É muito difícil que uma perfuração no tímpano aconteça na cirurgia. Quando isto acontece normalmente o tímpano cicatriza sozinho ou o médico faz uma cirurgia para fechar a perfuração.
FRAqUEZA NA FACE - Outra complicação rara é a fraqueza na face, que quando acontece após esta cirurgia normalmente dura poucos dias.