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Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha(gcunha@ufrgs.br)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGSSecretaria de Avaliação Institucional - SAI
Enade 2008 das Engenharias
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• Apresentar informações de interesse à comunidade acadêmica sobre o Exame de Nacional de Desempenho de Estudantes
• Divulgar informações sobre o Enade 2008 dos cursos de Engenharia
• Discussão sobre a natureza da avaliação dos cursos através do Enade
Objetivos da ApresentaçãoObjetivos da Apresentação
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• Trata-se de uma obrigação de Estado implicitamente prevista na Constituição, pois é função do mesmo zelar pela Qualidade da Educação
• É também um compromisso de Estado, assumido pelo país diante de organismos internacionais (ONU), atividade afeta ao Sistema Educacional do país
• Não se trata, portanto, de imposição de Programa de Governo
• Aplica-se a todos os níveis de Ensino
• Educação envolve Ensino, Pesquisa e Extensão
• Os instrumentos de avaliação são definidos em legislação
Por que o governo avalia a Educação ?Por que o governo avalia a Educação ?
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• Para as instituições e estudantes abrangidos pelo Sistema Federal de Educação, através do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
• Foco no subsídio à captação de informações para geração de políticas educacionais.
• Respeito à diversidade das instituições atuantes em educação superior (IES).
• Integração da Avaliação da Educação Superior em todos os seus níveis (graduação e e pós-graduação).
Como é feita esta avaliação na Educação Superior ? Como é feita esta avaliação na Educação Superior ?
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• Formas de avaliação da Educação Superior no SINAES:
• Avaliação institucional• Auto-avaliação institucional• Avaliação institucional externa (avaliadores
Inep)
• Avaliação da Graduação:• ACG - avaliação externa de cursos de
graduação (avaliadores Inep)• ENADE (avalia os cursos indiretamente,
através da avaliação direta dos alunos)
• Avaliação da Pós-Graduação:• Avaliação de Programas de Pós-Graduação
(avaliadores CAPES)
Quais os instrumentos de avaliação do SINAES ? Quais os instrumentos de avaliação do SINAES ?
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• Diferenças entre os princípios de avaliação do ENADE e do ENC (Provão):
• ENADE
• avaliação dinâmica: avalia o processo (e o produto)
• é mais justo com a IES que recebe alunos menos qualificados
• permite avaliar um número bem maior de cursos, em menos tempo
• ENC (Provão)• avaliava somente o produto (avaliação
estática)
• é mais favorável à IES que recebe o estudante de nível médio mais bem preparado
ENADE - Fundamentos ENADE - Fundamentos
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• Componente pedagógica:
• Avaliação do ganho de valor (“análise de mudança”) obtido pela exposição do estudante à Educação provida pela IES
• Tem de ser avaliado o mesmo grupo de estudantes na condição inicial de ingressantes e na condição final de concluintes
• Avaliação do processo e do produto final
• Componente psicométrica:
• Provas têm de ser pautadas pelo princípio da comparabilidade
• Necessidade de avaliar a entrada e a saída do processo
• Intervalo de tempo padrão: 3 anos
ENADE - nova proposta de avaliação por exameENADE - nova proposta de avaliação por exame
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Ingressantes 2005
Concluintes 2008
ENADE – “Análise de Mudança” ENADE – “Análise de Mudança”
Aquisição de Competênci
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Desenvolvimento de
Habilidades
Qual a efetiva influência daeducação recebida pelo estudante
no processo de aprendizado ?
Processo de
Aprendizado
Ação da IES ?
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• O Enade provê os seguintes resultados:• Nota do estudante: é secreta e é fornecida apenas ao
estudante, mediante senha, não sendo divulgada publicamente ou utilizada para qualquer finalidade
• Nota do curso, calculada de forma relativa (ao desempenho geral de todos os participantes da prova num determinado tipo de curso)
• Esta nota é transformada num conceito, numa escala de 1 a 5 (Conceito do Curso)
• Projeção esperada para a nota do curso, calaculada através de um índice, o IDD
• Este IDD é transformado, também, num conceito, numa escala de 1 a 5 (Conceito-IDD)
• Avaliação do questionário sócio-econômico para o curso
• Avaliação do questionário preenchido pelo coordenador do curso
ENADE – resultadosENADE – resultados
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A nota final para obtenção do conceito do curso é dada pela expressão:
NF = 0,25*NPT10 + 0,60*NPF30 + 0,15*NPI30
Onde:
NPT10 – é a nota padronizada dos alunos iniciantes e concluintes do curso nas 10 questões sobre conhecimentos gerais
NPF30 – é a nota padronizada dos alunos concluintes do curso nas 30 questões de conhecimentos de área do curso
NPI30 – é a nota padronizada dos alunos iniciantes do curso nas 30 questões de conhecimentos de área do curso
ENADE – a nota do cursoENADE – a nota do curso
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A nota padronizada é calculada usando-se as expressões a seguir:
APIES = (MIES – Márea)
DPárea
Onde:APIES - é o afastamento-padrão de acertos dos
estudantes do curso da IES
MIES - é a média de acertos dos estudantes da IES
Márea - é a média de acertos dos estudantes de toda a área, em todo o país
DPárea - é o desvio-padrão de acertos dos estudantes de toda a área de conhecimento, em todo o país
ENADE – a nota do cursoENADE – a nota do curso
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[E, efetivamente, pela expressão:]
NP = 5 (APIES + APmín)
(APmín + APmáx)
Onde:
MIES - é a média de acertos dos estudantes da IES
Márea - é a média de acertos dos estudantes da área no país
APmín e AP máx - são os valores mínimo e máximo de AP, considerados em módulo, para uma dada área, verificados dentre todas as IES
participantes do exame nessa área
ENADE – a nota do cursoENADE – a nota do curso
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Observações importantes:
a expressão para “NP” é aplicada 3 vezes para o
cálculo de NPT10, de NPF30 e de NPI30 , de modo a obter
a nota final do curso
para que uma questão seja considerada válida para a prova, deve ter poder de discriminação significativo, devendo ser mais acertada por alunos que tiveram bom desempenho do que por alunos que tiveram desempenho ruim; isto foi avaliado por um teste de correlação
cursos que ainda não tenham egressos
(cursos novos) não tiveram sua nota final computada
ENADE – a nota do cursoENADE – a nota do curso
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O conceito foi dado pela classificação assim estabelecida (prevista em lei própria):
ENADE – O conceito do cursoENADE – O conceito do curso
Conceito Nota Final
1 0 a 0,9
2 1 a 1,9
3 2 a 2,9
4 3 a 3,9
5 4 a 5
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• O Índice de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) foi introduzido no Enade 2005 pelo Inep
• Este índice é avaliado por área de conhecimento (ou por grupo de cursos, no caso das Engenharias)
• Este índice toma por base os estudantes de melhor nível de desempenho, sendo menos suscetível à “contaminação” pelos fator ausência à prova (ou ao fator boicote – seja parcial ou integral)
• Um conceito IDD maior significa que o curso atingiu um resultado mais compatível com a projeção esperada de resultados para o perfil dos estudantes do curso
ENADE – Índice IDDENADE – Índice IDD
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• Como é feita a avaliação do desempenho esperado dos estudantes (e dos seus cursos) ?
• Através da projeção dos resultados esperados para os concluintes a partir...
• ... do desempenho dos ingressantes do curso
• ... do grau de instrução de seus pais
• (ambas as variáveis apresentaram, nas séries históricas – inclusive, ENC -, alta correlação com os resultados de estudantes concluintes)
ENADE – Índice IDDENADE – Índice IDD
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• Os resultados do IDD são apresentados em número de desvios-padrões em que o curso encontra-se acima ou abaixo da média dos cursos de sua área (ou grupo)
• O IDD é, portanto, um índice relativo ao perfil do próprio estudante do curso e à média do comportamento dos cursos da sua área
• Ao final, é calculado um “Conceito-IDD”, também numa escala de 1 à 5, como a do conceito final do curso
• Apenas o intervalo [-3 DP; + 3 DP] é considerado para esta análise; cursos fora desse intervalo são considerados outliers e recebem automaticamente classificação “1” (se abaixo de “–3 DP”) ou “5” (se acima de “+ 3 DP”)
• Portanto, a preocupação maior recai sobre cursos com piores conceitos-IDD, cujos estudantes poderiam, em tese, ter obtido melhores resultados
ENADE – Conceito-IDDENADE – Conceito-IDD
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• O INEP escolhe uma O INEP escolhe uma amostra representativaamostra representativa dos alunos de dos alunos de cada curso, com base em critérios estatísticos e nas definições cada curso, com base em critérios estatísticos e nas definições adotadas pelo ENADE:adotadas pelo ENADE:
estudantes de final de primeiro ano dos cursos estudantes de final de primeiro ano dos cursos ((ingressantesingressantes):):
aqueles que até o dia 1º/ago/2008 haviam concluído entre 7% e 22% da carga horária mínima do currículo do curso
estudantes de último ano dos cursos (estudantes de último ano dos cursos (concluintesconcluintes):):
aqueles que até o dia 1º/ago/2005 haviam concluído pelo menos 80% da carga horária mínima do currículo do curso ou que sejam formandos neste segundo semestre de 2005
a avaliação do ganho (a avaliação do ganho (análise de mudançaanálise de mudança) advém do ) advém do desempenho comparado entre o mesmo grupo de desempenho comparado entre o mesmo grupo de estudantes nas condições de ingressantes e de concluintes estudantes nas condições de ingressantes e de concluintes (intervalo de 3 anos)(intervalo de 3 anos)
ENADE – Elementos do desenho da amostraENADE – Elementos do desenho da amostra
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• Exame aplicado tanto aos ingressantes, como aos concluintes de cada curso
• São 40 questões, a resolver em 4h00min.
• Há uma parte da prova (primeiras 10 questões), comum a todos os estudantes que prestam o exame, independentemente do seu curso: avaliação de formação geral; esta parte da prova tem peso de 25% sobre a nota
• O restante da prova (30 questões) destina-se à avaliação dos conteúdos, habilidades e competências inerentes à área do curso; com peso de 75% sobre a nota
• Há tanto questões discursivas, quanto de múltipla escolha, podendo ambas serem de grau baixo, médio ou elevado de dificuldade.
• O peso relativo de cada tipo de questão na prova varia de acordo com a deliberação de cada comissão de assessoramento, não podendo, porém, ultrapassar os 5% por questão.
ENADE – Elementos do desenho da ProvaENADE – Elementos do desenho da Prova
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• O comparecimento do estudante selecionado amostralmente é obrigatório para que a prova tenha validade estatística!
• Por isso, a lei obriga ao comparecimento (para estudantes selecionados)!
• Por outro lado, estudantes que realizarem voluntariamente o Enade (sem terem sido selecionados), não contam para os índices do seu curso...
• E se o estudante não comparecer ?• O estudante fica com situação irregular junto ao Inep,
pois o Enade é um componente curricular obrigatório de todos os cursos superiores, hoje, no país!
• Sem realizar algum componente curricular, o curso do estudante não estará completo, e ele, portanto, não poderá ser diplomado!
ENADE – Comparecimento à ProvaENADE – Comparecimento à Prova
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O Enade é baseado nas Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos (inclusive, para efeito de divisão das áreas em que são realizadas as diferentes provas)
As DCN estão baseadas em conceitos da Psicopedagogia
A atividade docente é baseada no ato de avalizar o processo cognitivo por parte do estudante, isto é, em se “garantir que o estudante, efetivamente, aprendeu”
Aprender, aqui, significa desenvolver atitudes, habilidades e competências no eventual contexto da assimilação de conteúdos
Enade – Fundamentos PsicopedagógicosEnade – Fundamentos Psicopedagógicos
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Por isso, é necessário conhecer algumas
definições subjacentes à prova, advindas da Psicopedagogia:
Atitude – predisposição à execução de alguma atividade com determinado padrão de recorrência.
Habilidade – domínio do uso do intelecto (eventualmente, agregado à destreza) de modo a executar tarefas específicas.
Competência – capacidade de execução de atividades compostas pela execução de várias tarefas (requerendo, portanto, a presença de múltiplas habilidades).
Enade – Fundamentos PsicopedagógicosEnade – Fundamentos Psicopedagógicos
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Observações: O desenvolvimento das habilidades supõe, em algum
grau, o envolvimento emocional e está relacionado com a freqüência e a intensidade de treinamento.
É condicionante do aprendizado e da formação da competência.
A aquisição da competência está baseada no desenvolvimento das habilidades e relaciona-se com o domínio de métodos e técnicas efetivamente aprendidas pelo estudante.
O desempenho da competência está associado à presença da atitude.
Obs.: as habilidades e competências a serem desenvolvidas nos cursos de graduação são habilidades acadêmicas, e não habilidades profissionais, as quais derivam do exercício profissional.
Enade – Fundamentos PsicopedagógicosEnade – Fundamentos Psicopedagógicos
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Então, como devem ser elaboradas as
questões da prova do Enade de modo a se examinar se esse objetivo central do processo de aprendizado foi atingido ?
O conjunto das questões da prova é elaborado de modo a que todo o conjunto de habilidades e competências que se espera desenvolver nos egressos da área (previstas nas DCN) sejam cobertos
Os conteúdos de formação da área devem ser utilizados, pela banca que elabora a prova, na verdade, como um coadjuvante do exame das habilidades e competências a ser efetuado.
Enade – Fundamentos PsicopedagógicosEnade – Fundamentos Psicopedagógicos
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Todos os ramos de Engenharia prestaram exame em 2005 e o repetirão em 2008
A divisão inicial dos grupos foi acertada pelo INEP com membros da ABENGE e da ABEPRO (entidades ligadas ao ensino de Engenharia) convocados para reunião em dezembro/2004, com esta finalidade
Dificuldade: mais de 1300 cursos e cerca de 50 especialidades
Divisão em 8 grupos:
7 grupos de “Engenharia” compostos por cursos que efetivamente seguem as diretrizes curriculares da Engenharia
“Grupo VIII”: cursos que têm a denominação de “Engenharia”, mas que, na realidade, não seguem as diretrizes curriculares da área de Engenharia
Engenharia agrícola e florestal, enquadrados nas ciências da terra, inclusive, de certo modo, remanescentes do ENADE 2004, 2007
ENADE: participam todas as EngenhariasENADE: participam todas as Engenharias
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Enade - Grupos da Engenharia – previsão inicial
GrupoGrupo CURSOSCURSOS
IICivilCivil, Geológica, Cartográfica, Recursos Hídricos, , Geológica, Cartográfica, Recursos Hídricos, Sanitária, AgrimensuraSanitária, Agrimensura
IIIIElétricaElétrica, Computação, Industrial Elétrica, Eletrotécnica, , Computação, Industrial Elétrica, Eletrotécnica, Comunicações, Redes de Comunicação, Eletrônica, Comunicações, Redes de Comunicação, Eletrônica, Mecatrônica, Controle e Automação, TelecomunicaçõesMecatrônica, Controle e Automação, Telecomunicações
IIIIIIMecânicaMecânica, Industrial Mecânica, Aeroespacial, Aeronáutica, , Industrial Mecânica, Aeroespacial, Aeronáutica, Automotiva, NavalAutomotiva, Naval
IVIVQuímicaQuímica, Bioquímica, Biotecnologia, Industrial Química, , Bioquímica, Biotecnologia, Industrial Química, Alimentos, TêxtilAlimentos, Têxtil
VV Materiais, Materiais, Metalúrgica, Materiais – Plástico, Eng. FísicaMetalúrgica, Materiais – Plástico, Eng. Física
VIVIProduçãoProdução, Industrial, Produção Mecânica, Produção , Industrial, Produção Mecânica, Produção Elétrica, Produção Química, Produção Têxtil, Produção de Elétrica, Produção Química, Produção Têxtil, Produção de Materiais, Produção CivilMateriais, Produção Civil
VIIVIIAmbiental, Minas, Petróleo, Industrial Madeireira, Ambiental, Minas, Petróleo, Industrial Madeireira, EngenhariaEngenharia
VIIIVIII Agrícola, Florestal, PescaAgrícola, Florestal, Pesca
TotalTotal
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Tipo de questões respondidas pelos estudantes que realizarão as provas dos Grupos I à VII da Engenharia:
Formação geral: 10 questões (comuns a todas as áreas de conhecimento a prestarem exame, não apenas a Engenharia)
Formação geral em Engenharia: 10 questões referentes aos conteúdos básicos de Engenharia (cf. Diretrizes Curriculares da Engenharia)
Questões comuns ao Grupo: 20 questões referentes aos conteúdos profissionalizantes (inclusive, específicos) comuns a cada um dos grupos
Questões da especialidade: dessas 20, 5 questões poderão contemplar cada especialidade dentro do grupo (caso dos grupos da Eng. Civil, Eng. Elétrica, Eng. Química e Eng. de Materiais, além do Grupo VII).
Enade – A Prova da Engenharia
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Engenharia (Grupo I) 10/conhecimentos gerais + 10/ conhecimentos gerais de engenharia + 15/civil + 5/especialidade
Engenharia (Grupo II) 10/conhecimentos gerais + 10/ conhecimentos gerais de engenharia + 15/elétrica + 5/especialidade
Engenharia (Grupo III)Engenharia (Grupo III) 10/conhecimentos gerais + 10/ conhecimentos gerais de engenharia + 20/mecânica
Engenharia (Grupo IV)Engenharia (Grupo IV) 10/conhecimentos gerais + 10/ conhecimentos gerais de engenharia + 15/química + 5/especialidade
Engenharia (Grupo V)Engenharia (Grupo V) 10/conhecimentos gerais + 10/ conhecimentos gerais de engenharia + 15/materiais + 5/especialidade
Engenharia (Grupo VI)Engenharia (Grupo VI) 10/conhecimentos gerais + 10/ conhecimentos gerais de engenharia + 20/produção
Engenharia (Grupo VII)Engenharia (Grupo VII) 10/conhecimentos gerais + 10/ conhecimentos gerais de engenharia + 15/engenharia (genérica) + 5/especialidade
Enade – A Prova da Engenharia
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Conteúdos comuns a todos os cursos participantes do ENADE 2008 (inclusive, cursos de Engenharia): 10 questões referentes à formação geral
Conteúdos abordados: sociodiversidade: multiculturalismo e inclusão; exclusão e minorias; biodiversidade; ecologia; novos mapas sócio e geopolíticos; globalização; arte e filosofia; políticas públicas: educação, habitação, saúde e segurança; redes sociais e responsabilidade: setor público, privado, terceiro setor; relações interpessoais (respeitar, cuidar, considerar e conviver); vida urbana e rural; inclusão/exclusão digital; cidadania; violência; terrorismo, avanços tecnológicos, relações de trabalho.
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Distribuição dos pesos das 10 questões do componente de Formação Geral (FG):
7 questões objetivas: 85% da nota do componente FG
3 questões discursivas: 15% da nota do componente FG
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Forma de abordagem: situações-problema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas
Habilidades a serem examinadas: analisar, sintetizar, criticar, deduzir, construir hipóteses, estabelecer relações, fazer comparações, detectar contradições, decidir, organizar, trabalhar em equipe e administrar conflitos.
Competências a serem examinadas: ética profissional e compromisso com a sociedade
Competências a serem examinadas nas questões discursivas: (construção de texto com) clareza, coerência, coesão, estratégias argumentativas, adequação de vocabulário e correção gramatical.
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Questões comuns a todos os cursos de Engenharia participantes do ENADE 2008 (exclusivamente, para os cursos de Engenharia dos Grupos I a VII): 10 questões referentes a conhecimentos gerais em Engenharia, conforme diretrizes curriculares das Engenharias
(Resolução C.N.E./C.E.S. 11/2002)
Tópicos abordados: Matemática; Física; Informática; Expressão Gráfica; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração; Economia; Ciências do Ambiente; Comunicação e Expressão; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania; Metodologia Científica e Tecnológica.
Forma de abordagem: caracterização de situações típicas de problemas de Engenharia (aliás, regra geral que foi proposta às bancas que elaboraram as provas das Engenharias, para todas as questões propostas)
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Habilidades & Competências examinadas no contexto de cada ramo de Engenharia (cf. diretrizes curriculares das Engenharias):
aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia
projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados
conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos
planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia
identificar, formular e resolver problemas de engenharia
desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas
supervisionar a operação e a manutenção de sistemas
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avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas
comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica
atuar em equipes multidisciplinares
compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais
avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental
avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia
assumir a postura de permanente busca de atualização profissional
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Conforme Conforme Art. 6º § 3º das Diretrizes Curriculares dos cursos de Art. 6º § 3º das Diretrizes Curriculares dos cursos de EngenhariaEngenharia, são considerados , são considerados conteúdos profissionalizantesconteúdos profissionalizantes dos dos cursos de Engenharia, a serem incluídos nos mesmos conforme as cursos de Engenharia, a serem incluídos nos mesmos conforme as suas suas especificidadesespecificidades e e perfilperfil pretendido para o egresso: pretendido para o egresso:
Algoritmos e Estruturas de DadosAlgoritmos e Estruturas de Dados BioquímicaBioquímica Ciência dos MateriaisCiência dos Materiais Circuitos ElétricosCircuitos Elétricos Circuitos LógicosCircuitos Lógicos CompiladoresCompiladores Construção CivilConstrução Civil Controle de Sistemas DinâmicosControle de Sistemas Dinâmicos Conversão de EnergiaConversão de Energia EletromagnetismoEletromagnetismo Eletrônica Analógica e DigitalEletrônica Analógica e Digital Engenharia do ProdutoEngenharia do Produto Ergonomia e Segurança do TrabalhoErgonomia e Segurança do Trabalho Estratégia e OrganizaçãoEstratégia e Organização Físico-químicaFísico-química
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GeoprocessamentoGeoprocessamento GeotecniaGeotecnia Gerência de ProduçãoGerência de Produção Gestão AmbientalGestão Ambiental Gestão EconômicaGestão Econômica Gestão de TecnologiaGestão de Tecnologia Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento BásicoHidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico InstrumentaçãoInstrumentação Máquinas de fluxoMáquinas de fluxo Matemática discretaMatemática discreta Materiais de Construção CivilMateriais de Construção Civil Materiais de Construção MecânicaMateriais de Construção Mecânica Materiais ElétricosMateriais Elétricos Mecânica AplicadaMecânica Aplicada Métodos NuméricosMétodos Numéricos MicrobiologiaMicrobiologia Mineralogia e Tratamento de MinériosMineralogia e Tratamento de Minérios Modelagem, Análise e Simulação de SistemasModelagem, Análise e Simulação de Sistemas Operações UnitáriasOperações Unitárias
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Organização de computadoresOrganização de computadores Paradigmas de ProgramaçãoParadigmas de Programação Pesquisa OperacionalPesquisa Operacional Processos de FabricaçãoProcessos de Fabricação Processos Químicos e BioquímicosProcessos Químicos e Bioquímicos QualidadeQualidade Química AnalíticaQuímica Analítica Química OrgânicaQuímica Orgânica Reatores Químicos e BioquímicosReatores Químicos e Bioquímicos Sistemas Estruturais e Teoria das EstruturasSistemas Estruturais e Teoria das Estruturas Sistemas de InformaçãoSistemas de Informação Sistemas MecânicosSistemas Mecânicos Sistemas operacionaisSistemas operacionais Sistemas TérmicosSistemas Térmicos Tecnologia MecânicaTecnologia Mecânica TelecomunicaçõesTelecomunicações Termodinâmica AplicadaTermodinâmica Aplicada Topografia e GeodésiaTopografia e Geodésia Transporte e LogísticaTransporte e Logística
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Questões comuns apenas ao Grupo I: 15 questões referentes aos conteúdos profissionalizantes das diretrizes curriculares mais especificamente relacionados com a Engenharia Civil
Tópicos abordados: Construção Civil; Materiais de Construção Civil; Hidráulica; Saneamento Básico e Ambiental; Teoria das Estruturas; Sistemas Estruturais; Transporte e Logística; Mecânica dos Solos; Fundações e Obras de Terra; Instalações Prediais.
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Questões da especialidade: 5 questões, a contemplarem tópicos específicos de cada especialidade.
Especialidades:
Engenharia Sanitária: Hidráulica; Biologia e Microbiologia Sanitária; Bioquímica; Química Orgânica; Saneamento Básico e Ambiental; Mecânica dos Solos; Sistemas Estruturais; Climatologia; Direito e Legislação Ambiental; Controle da Poluição Ambiental.
Engenharia Cartográfica: Cartografia; Astronomia de Campo; Sensoreamento remoto; Geofísica; Fotogrametria e Fotointerpretação; Sistemas de Informações Geográficas; Desenho Topográfico e Cartográfico; Saneamento Básico e Ambiental; Transportes; Legislação Cartográfica.
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Engenharia Geológica: Química Orgânica; Físico-Química; Geoquímica; Paleontologia; Mineralogia; Sedimentologia; Geologia Estrutural; Estratigrafia; Geofísica; Petrologia; Geologia Econômica.
Engenharia Hídrica: Hidráulica; Biologia e Microbiologia Sanitária; Bioquímica; Transporte e meios de Navegação; Hidrologia Fluvial e Subterrânea; Irrigação e Drenagem; Sistemas e Circuitos Hidráulicos; Aproveitamento Hidroelétrico; Saneamento Básico e Ambiental; Controle da Poluição Ambiental.
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Engenharia de Agrimensura: Astronomia de Campo; Hidráulica; Saneamento Básico e Ambiental; Mecânica dos Solos; Fotogrametria e Fotointerpretação; Cartografia; Transportes; Desenho Topográfico e Cartográfico; Loteamento e cadastro Técnico municipal; Direito Agrário e Legislação.
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Questões comuns apenas ao Grupo II: 15 questões referentes aos conteúdos profissionalizantes das diretrizes curriculares mais especificamente relacionados com a Engenharia Elétrica
Tópicos abordados: Circuitos elétricos; Circuitos lógicos; Conversão de energia; Eletromagnetismo; Eletrônica analógica; Eletrônica digital; Sinais e sistemas; Materiais elétricos; Métodos numéricos.
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Questões da especialidade: 5 questões, a contemplarem tópicos específicos de cada especialidade.
Especialidades:
Computação: e estrutura de dados; Organização de computadores; Redes de computadores; Sistemas de informação; Sistemas operacionais.
Controle e automação: Controle de sistemas dinâmicos; Modelagem, análise e simulação de sistemas; Robótica; Sistemas lineares e não lineares; Automação industrial.
Eletrônica: Instrumentação; Sistemas digitais; Processamento de sinais de áudio e vídeo; Circuitos eletrônicos; Dispositivos semicondutores.
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Eletrotécnica: Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; Máquinas elétricas; Modelagem e análise de sistemas de potência; Instalações elétricas; Acionamentos elétricos.
Telecomunicações: Transmissão digital da informação; Antenas e propagação; Sistemas de comunicação; Redes de comunicação de dados; Telefonia.
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Questões comuns apenas ao Grupo III: 20 questões referentes aos conteúdos profissionalizantes das diretrizes curriculares mais especificamente relacionados com a Engenharia Mecânica
Tópicos abordados: Ciência dos Materiais; Controle de Sistemas Dinâmicos; Engenharia do Produto; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Instrumentação; Máquinas de Fluxo; Materiais de Construção Mecânica; Mecânica Aplicada; Métodos Numéricos; Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas; Processos de Fabricação; Qualidade; Sistemas Mecânicos; Sistemas Térmicos; Tecnologia Mecânica; Termodinâmica Aplicada.
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Obs.: (as especialidades não tiveram questões
específicas dentro do Grupo III)
Industrial MecânicaIndustrial Mecânica
AeroespacialAeroespacial
AeronáuticaAeronáutica
AutomotivaAutomotiva
NavalNaval
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Questões comuns apenas ao Grupo IV: 15 questões referentes aos conteúdos profissionalizantes das diretrizes curriculares mais especificamente relacionados com a Engenharia Química
Tópicos abordados: Mecânica dos fluidos, transferência de calor e transferência de massa; Termodinâmica física; Termodinâmica química; Cinética homogênea, cinética heterogênea e cálculo de reatores; Operações Unitárias em sistemas particulados; Operações Unitárias com transferência de calor e de massa; Processos industriais (balanços de massa e de energia, análise de processos, sem focar nos processos unitários específicos).
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Questões da especialidade: 5 questões, a contemplarem tópicos específicos de cada especialidade.
Especialidades:
Engenharia de Alimentos: Preservação, conservação e distribuição de alimentos; Higiene e segurança alimentar; Embalagens; Pré-processamento e processamento de alimentos; Controle de qualidade em alimentos; Química, bioquímica e microbiologia de alimentos
Engenharia Bioquímica: Bioquímica; Microbiologia industrial; Engenharia Bioquímica; Bioprocessos
Engenharia de Biotecnologia: Bioquímica; Microbiologia industrial; Engenharia Bioquímica; Bioprocessos
Engenharia Têxtil: Processos específicos da indústria têxtil
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Habilidades adicionalmente examinadas pela prova do Grupo IV: iniciativa e atitude; capacidade de raciocínio lógico e abstrato; capacidade analítica e de síntese; capacidade de lidar com o fracasso; visão integradora; capacidade em fragmentar para resolver problemas; capacidade crítica; capacidade de ação transformadora; capacidade de fazer analogias a partir de fundamentação básica; capacidade de obtenção e sistematização de informações
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Questões comuns apenas ao Grupo V: 15 questões referentes aos conteúdos profissionalizantes das diretrizes curriculares mais especificamente relacionados com a Engenharia de Materiais
Tópicos abordados: Ciência dos Materiais (nas classes dos
materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos, dando ênfase aos seguintes conteúdos: ligações químicas e suas relações com propriedades dos materiais; sólidos cristalinos e amorfos; solidificação; difusão; diagramas de fases; defeitos cristalinos; mecanismos de endurecimento; mecanismos de tenacificação; propriedades mecânicas; transformações de fases; seleção de materiais; processamento de materiais; caracterização de materiais).
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Físico-química e termodinâmica aplicada. Mineralogia e Tratamento de Minérios. Operações Unitárias. Processos de Fabricação. Química Orgânica. Análise de falhas. Reologia. Metalurgia extrativa
Questões de especialidade: 5 questões, a contemplarem tópicos específicos de cada especialidade.
Especialidades / tópicos:
Materiais metálicos
Materiais cerâmicos
Materiais poliméricos
Engenharia Metalúrgica
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Questões comuns apenas ao Grupo VI: 20 questões referentes aos conteúdos profissionalizantes das diretrizes curriculares mais especificamente relacionados com a Engenharia de Produção
Tópicos abordados: Gestão da Produção, Gestão da Qualidade, Gestão Econômica, Ergonomia e Segurança do Trabalho, Gestão do Produto, Pesquisa Operacional, Gestão Estratégica e Organizacional, Gestão do Conhecimento, Gestão Ambiental
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Questões comuns apenas ao Grupo VII: 15 questões referentes aos conteúdos profissionalizantes das diretrizes curriculares relacionados com os diversos cursos listados neste grupo
Tópicos abordados: Ciência dos Materiais; Conversão de Energia; Estratégia e Organização; Gestão Ambiental; Gestão Econômica; Gestão Tecnológica; Mecânica Aplicada; Modelagem, Análise e Simulação de Processos; Segurança do Trabalho
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Questões específicas dos diversos cursos: 5 questões.
Cursos e tópicos correspondentes:
Engenharia AmbientalEngenharia Ambiental: Climatologia e Meteorologia; : Climatologia e Meteorologia; Controle de Poluição; Ecologia Aplicada; Estudo e Controle de Poluição; Ecologia Aplicada; Estudo e Análise de Impactos Ambientais; Legislação Ambiental; Análise de Impactos Ambientais; Legislação Ambiental; Processos Biotecnológicos; Recuperação de Áreas Processos Biotecnológicos; Recuperação de Áreas Poluídas e Degradadas; Tratamento e Reaproveitamento Poluídas e Degradadas; Tratamento e Reaproveitamento de Efluentes e Resíduos Sólidos.de Efluentes e Resíduos Sólidos.
Engenharia de MinasEngenharia de Minas: Caracterização Tecnológica de : Caracterização Tecnológica de Minérios; Economia Mineral; Geologia Aplicada; Lavra a Minérios; Economia Mineral; Geologia Aplicada; Lavra a Céu Aberto e Subterrânea; Legislação Mineral e Céu Aberto e Subterrânea; Legislação Mineral e Ambiental; Mecânica das Rochas; Mineralogia e Ambiental; Mecânica das Rochas; Mineralogia e Tratamento de Minérios; Perfuração e Desmonte de Tratamento de Minérios; Perfuração e Desmonte de Rochas; Pesquisa Mineral; Pesquisa Operacional; Rochas; Pesquisa Mineral; Pesquisa Operacional; Planejamento de Lavra; Transporte e Logística; Planejamento de Lavra; Transporte e Logística; Tratamento de Efluentes e Resíduos Sólidos da Tratamento de Efluentes e Resíduos Sólidos da Mineração.Mineração.
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Engenharia de PetróleoEngenharia de Petróleo: Administração e Economia : Administração e Economia Aplicada à Engenharia de Petróleo; Elementos de Aplicada à Engenharia de Petróleo; Elementos de Construção de Máquinas; Engenharia de Construção de Máquinas; Engenharia de Reservatórios; Estimulação e Completação de Poços; Reservatórios; Estimulação e Completação de Poços; Gênese e Migração de Petróleo; Geologia Aplicada; Gênese e Migração de Petróleo; Geologia Aplicada; Mecânica de Fluidos Aplicada à Engenharia de Mecânica de Fluidos Aplicada à Engenharia de Petróleo; Mecânica de Rochas Aplicada; Métodos Petróleo; Mecânica de Rochas Aplicada; Métodos Geofísicos de Pesquisa; Perfuração de Poços; Geofísicos de Pesquisa; Perfuração de Poços; Pesquisa Operacional; Recuperação de Óleo e Gás; Pesquisa Operacional; Recuperação de Óleo e Gás; Sistemas de Revestimentos de Poços; Termodinâmica Sistemas de Revestimentos de Poços; Termodinâmica Aplicada; Transporte e Logística de Petróleo.Aplicada; Transporte e Logística de Petróleo.
Engenharia Industrial MadeireiraEngenharia Industrial Madeireira: Anatomia da : Anatomia da Madeira; Biodegradação e Preservação da Madeira; Madeira; Biodegradação e Preservação da Madeira; Celulose e Papel; Estruturas de Madeira; Gestão da Celulose e Papel; Estruturas de Madeira; Gestão da Produção; Logística; Processamento Mecânico da Produção; Logística; Processamento Mecânico da Madeira; Processos de Fabricação (Serraria, Madeira; Processos de Fabricação (Serraria, Beneficiamento, Painéis); Propriedades Físicas e Beneficiamento, Painéis); Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira; Secagem da Madeira.Mecânicas da Madeira; Secagem da Madeira.
Engenharia – Prova do Grupo VII
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EngenhariaEngenharia: Os conteúdos a serem : Os conteúdos a serem considerados são os definidos pelos tópicos considerados são os definidos pelos tópicos constantes do constantes do Art. 6º § 3º das Diretrizes Art. 6º § 3º das Diretrizes Curriculares dos cursos de EngenhariaCurriculares dos cursos de Engenharia
ObsObs.:.: exclusivamente, para fins de realização do ENADE, considera-se incluídos em curso considera-se incluídos em curso genericamente denominado genericamente denominado “Engenharia” aqueles estudantes que ainda não optaram por um ramo específico de Engenharia, no início da realização de seus cursos, quando este for o procedimento adotado pelas suas IES.
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O grupo dos ramos de Engenharia listados no Grupo VIII não segue as diretrizes curriculares comuns aos demais ramos de Engenharia
Questões comuns apenas ao Grupo VIII: 20 questões referentes aos conteúdos básicos e profissionalizantes comuns às diretrizes curriculares específicas relacionadas com os diversos cursos listados neste grupo (Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Engenharia da Pesca)
Questões específicas a cada um desses 3 ramos: 10 questões
Engenharia – Prova do Grupo VIII
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A elaboração das especificações das provas, área por área, corre por conta das comissões de assessoramento constituídas pelo Inep para este fim
Publicação de portarias pelo Inep
Encaminhamento de recomendações específicas sobre as provas ao Inep (para serem transmitidas às bancas)
A elaboração das provas, em si, corre por conta de agências contratadas para este fim pelo Inep, sob licitação
Agências definem bancas para a elaboração de cada prova, conforme as recomendações das comissões
Bancas elaboram provas e apresentam apenas “espelhos das provas” às comissões
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Agências que elaboraram as provas das Engenharias:
Grupos I, II e III: Cesgranrio
Grupos IV, V, VI, VII e VIII: CESPE
Obs.: as comissões somente têm acesso aos presidentes das bancas e a membros-coordenadores dos trabalhos das agências
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Dificuldades na definição da especificação da prova enfrentada pelas comissões de assessoramento:
Preocupação inicial era a da divisão da Engenharia em grupos, para que o número de provas a ser elaborado fosse menor
Esta preocupação conduziu a que o foco das discussões sobre a prova inicialmente girasse em torno da divisão de conteúdos
Havia, ainda, a memória do Provão, que era basicamente uma prova de conteúdos, como referência a considerar
Isto tudo somado levou as comissões a encararem a prova, inicialmente, pela ótica dos conteúdos
Mas um dos fundamentos maiores do Enade é o da averiguação do cumprimento das Diretrizes Curriculares
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Diretrizes Curriculares dos cursos de Graduação da Educação Superior:
Por hipótese, as diretrizes estão baseadas no desenvolvimento de competências e de habilidades
Como estão definidas as habilidades e competências nas diretrizes curriculares da Engenharia ?
Basicamente são explicitadas competências e habilidades de modo entremeado, sem distinção do que é uma e outra (e, ainda, também entremeado com requisitos de atitudes)
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E esta falta de definições sobre as habilidades (nas diretrizes das Engenharias) representou alguma dificuldade?
A prova do Enade subentende que as mesmas questões sejam aplicadas a ingressantes e concluintes dos cursos
Como os ingressantes poderiam ter alguma chance de obter um bom resultado na prova se a prova fosse basicamente um teste de competências (à moda do “Provão”) ?
Não seria possível, a não ser que a prova pudesse testar também as habilidades de modo relativamente independente das competências
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Solução do problema: as questões teriam de ser elaboradas de modo a que tanto concluintes, quanto iniciantes pudessem revolvê-las...
Como o fazer?
As questões teriam de ser elaboradas de modo que os iniciantes, usando habilidades como a leitura e a interpretação de informações textuais, gráficas, quantitativas e qualitativas, as habilidades de comparar padrões, tecer raciocínios lógicos, fazer cálculos, etc. pudessem resolver as situações-problema apresentadas...
...tanto quanto o concluinte, que provavelmente preferiria fazer uso de conhecimentos aprendidos ao longo do curso para chegar às soluções (se já tiver desenvolvido essas competências...)
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Neste contexto, que dificuldades foram enfrentadas pelas bancas que elaboraram as provas ?
Professores de Engenharia não estão acostumados a elaborar provas que permitam ao estudante utilizar apenas habilidades na análise e solução das situações-problemas...
Na verdade, a maioria dos docentes nem sequer está acostumada a apresentar situações-problemas aos estudantes em suas provas
Muito menos a elaborar questões que simultaneamente pudessem ser resolvidas via habilidades ou competências
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As bancas que elaboraram as provas tiveram de se adaptar a esta nova situação, ainda, dentro do seguinte contexto:
Fazer uma prova com 40 questões a ser resolvida em 4h00
Caracterizar as situações-problema dentro dos conteúdos que foram especificados (nem sempre este match é fácil)
Aprender a fazer isso tudo em muito pouco tempo (cerca de 2 meses)
Fazer isso tudo sem que nunca tenha havido uma discussão profunda na Engenharia sobre o que são habilidades a serem desenvolvidas nos estudantes
Obs.: não estão esclarecidas nas diretrizes curriculares as próprias definições de habilidades, o que indica a necessidade de revisão dessas diretrizes... !!
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Enade 2005: resultados das Engenharias/UFRGSEnade 2005: resultados das Engenharias/UFRGSCurso/UFRGS Conceito
ref. à NotaConceito
ref. ao IDDObs.
Engª Civil(Grupo I - Enade)
5 3
Engª Cartográfica(Grupo I - Enade)
S/C S/C S/C devido à amostra muito pequena de
cursos
Engª Elétrica(Grupo II - Enade) 4 3
Notas e IDD sem significado devido à erro de aplicação da
prova
Engª Mecânica(Grupo III - Enade) 4 4
Compressão de notas e IDD devido ao modo
diferenciado de elaboração da prova
Engª Química(Grupo IV - Enade)
5 4
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Enade 2005: resultados das Engenharias/UFRGSEnade 2005: resultados das Engenharias/UFRGSCurso/UFRGS Conceito
ref. à NotaConceito
ref. ao IDDObs.
Engª de Materiais(Grupo V - Enade)
5 4
Engª Metalúrgica(Grupo V - Enade)
2 4
Conceitos 1 e 2 no SINAES podem
conduzir a procedimentos
supervisórios (SESu)
Engª de Produção(Grupo VI - Enade)
5 4
Engª de Computação
(Grupo II – Enade)5 3
Notas e IDD sem significado devido à erro de aplicação da
prova
Engª de Alimentos(Grupo IV - Enade)
5 4
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Alguns dos grupos podem ter sido mais favorecidos na avaliação pelo fato de serem compostos por estudantes com melhor nível de desempenho geral, mas o IDD tende a sublimar essas diferenças, apresentando um resultado mais realista do desempenho efetivamente esperado dos cursos e de seus estudantes
Assim, a análise dos resultados finais deve levar em consideração não apenas o conceito final, mas também o “conceito-IDD” para uma avaliação mais efetiva da situação dos cursos
De um modo geral, os diversos grupos de Engenharia, mesmo em sua heterogeneidade, obtiveram desempenhos relativamente similares
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Especial atenção a eventuais resultados negativos na avaliação do Enade devem ser dados a cursos mantidos por departamentos ou unidades que se destacam noutros modos de avaliação (ACGs, avaliações da CAPES, etc.).
Há casos em que a ausência de estudantes em grande número ou, inclusive, o boicote prejudicaram as avaliações. Mas esses casos são de conhecimento do Inep e é dado tratamento especial a eles na avaliação geral do SINAES.
Contudo, é possível que esteja sendo descuidada a atenção com o ensino de graduação em detrimento de outras atividades, como a pesquisa, requerendo ações corretivas, em especial, da parte dos coordenadores de cursos e dos diretores de unidades.
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Especial atenção deve ser dada à leitura dos relatórios do desempenho do curso no tocante a conteúdos em que os estudantes apresentaram maiores dificuldades na prova
Ainda, deve-se ler com atenção o resumo técnico geral, que faz um apanhado geral do que foi o Enade, em todas as áreas do conhecimento, trazendo dados importantes também sobre o perfil sócio-econômico dos estudantes
Deve-se examinar também os relatórios de desempenho de área, que resumem a leitura do desempenho dos estudantes em cada área de conhecimento avaliada pelo Enade
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De qualquer modo, a análise dos resultados do Enade, tanto pela perspectiva qualitativa-pedagógica, quanto pela perspectiva quantitativa, demonstra que deve estar presente a discussão sobre o modelo de ensino a ser adotado nas diversas áreas do conhecimento, e, em particular, na Engenharia.
Dentro desta discussão, cabe destaque à discussão sobre os modelos de IES que devem compor a estrutura da Educação Superior no país.
Conclusões Gerais
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Seja como for, que as provas do Enade sirvam como ponto de partida para repensarmos, pelo menos, alguns dos fundamentos da Educação em geral, e, particularmente, dos nossos cursos de Engenharia !!
Que sirva também para a avaliação e as correções cabíveis das políticas públicas com relação à Educação em geral no país, talvez, não apenas no nível superior, mas também no nível fundamental!
Conclusões Gerais
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Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha(gcunha@ufrgs.br)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Escola de Engenharia
Titular da Secretaria de Avaliação Institucional - UFRGS
Membro da Comissão Geral de Assessoramento das Engenharias / INEP
Coordenador da Comissão de Assessoramento do Grupo VI das Engenharias (Enade)
Membro Multiplicador do Grupo de Avaliadores Institucionais e de Cursos / INEP
Membro da Comissão de Implantação SESu / Universidade Federal do Pampa – Unipampa
Membro e ex-diretor da Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO
Membro da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia - ABENGE
Membro e ex-Presidente do Instituto de Gestão de Desenvolvimento de Produto - IGDP
Enade 2008 das Engenharias