Post on 12-Jun-2015
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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA BEATHRIS
CAIXEIRO DEL CISTIA
ENERGIA ELÉTRICA E O USO SOCIAL
NOME: Wesley Germano Otávio Nº 41 SÉRIE: 3º B
ENERGIA ELÉTRICA
A energia elétrica é uma das formas de energia mais utilizadas no
mundo. Ela é gerada, principalmente, nas usinas hidrelétricas, usando o
potencial energético da água. Porém ela pode ser produzida também em
usinas eólicas, termoelétricas, solares, nucleares entre outras.
A descoberta das cargas elétricas por Tales de Mileto, na Grécia
antiga, foi fundamental para a evolução tecnológica dos tempos modernos.
A energia elétrica é a capacidade de uma corrente elétrica realizar
trabalho. Essa forma de energia pode ser obtida através da energia química ou
da energia mecânica. Através de turbinas e geradores que transformam essas
formas de energia em energia elétrica.
A energia elétrica é baseada na produção de diferenças de potencial
elétrico entre dois pontos. Estas diferenças possibilitam o estabelecimento de
uma corrente elétrica entre estes dois pontos.
A energia elétrica, para chegar ao consumidor final, depende de uma
eficiente rede elétrica, composta por fios e torres de transmissão.
IMPORTÂNCIA
A energia elétrica é de fundamental importância para o
desenvolvimento das sociedades atuais. Ela pode ser convertida para gerar
luz, força para movimentar motores e fazer funcionar diversos produtos
elétricos e eletrônicos que possuímos em casa (computador, geladeira, micro-
ondas, chuveiro, etc).
COMO É GERADA
A energia elétrica, produzida através das águas, sol e vento é
considerada uma forma de energia limpa, pois apresenta baixos índices de
produção de poluentes em todas as fases de produção, distribuição e
consumo. Além disso, é uma fonte renovável, pois nunca irá se esgotar como
acontecerá um dia com o petróleo.
Importante: a energia elétrica é extremamente perigosa. Somente
profissionais habilitados devem ter acesso a suas fontes de produção,
armazenamento e distribuição. Um simples fio de energia elétrica pode
provocar um choque e levar uma pessoa à morte.
Fontes de geração de energia elétrica no Brasil (ano de 2012)
Hidrelétrica: 77,6%
Térmica: 13,9%
Nuclear: 1,7%
Eólica: 1,7%
Outros: 5,1%
Fonte: ONS e consultorias
Origem Fonte Equipamento Veja tambémcalor reação nuclear central nuclear energia nuclear, lixo nuclear
nascentes hidrotermais
central geotérmica
energia geotérmica
queima de resíduos
incinerador central de biomassa, reciclagem
queima de outros tipos de combustível
central termoeléctrica
carvão, efeito de estufa
luz sol célula fotovoltaica, energia solar, painel
fotoelétrica solar, painel fotovoltaicomovimento vento aerogerador energia eólica, central eólica
motor gerador energia mecânica, energia cinética, movimento perpétuo
Ondas do mar central talassomotriz
energia maremotriz
Peso Maré central talassomotriz
gravidade, energia potencial gravítica, usina maremotriz'
Água dos rios turbina hidráulica
Central hidroelétrica, barragem, PCH ou mini hídrica
Química Reações químicas
Célula eletrolítica
Pilha, Alessandro Volta, oxidação/redução, química física
Curiosidades:
A maior usina hidrelétrica do Brasil é a Usina de Itaipu, porém
ela é binacional, ou seja, do Brasil e do Paraguai.
Já existem vários modelos de automóveis movidos a energia
elétrica. Além de não emitirem poluição, estes carros possuem a
vantagem de serem silenciosos. Nestes veículos, a energia
elétrica é armazenada em baterias.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) é a agência
reguladora que fiscaliza e regula a geração, comercialização e
transmissão da energia elétrica no Brasil.
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
A rede de distribuição de energia elétrica é um segmento do sistema
elétrico, composto pelas redes elétricas primárias (redes de distribuição de
média tensão), e redes secundárias (redes de distribuição de baixa tensão) ,
cuja construção, manutenção e operação é responsabilidade das companhias
distribuidoras de eletricidade.
As redes de distribuição primárias, são circuitos elétricos trifásicos a
três fios (três fases), ligados nas subestações de distribuição, normalmente são
construídas nas classes de tensão 15 KV, 23 KV, ou 34,5 KV. Nestas classes
de tensão, as tensões nominais de operação poderão ser 11 KV, 12,6 KV, 13,2
KV, 13,8 KV, 21 KV, 23 KV, 33 KV, 34,5 KV. Os níveis de tensão 13.8 KV e
34.5 KV são padronizados pela legislação vigente, os demais níveis existem e
continuam operando normalmente.
Nas redes de distribuição primárias, estão instalados os
transformadores de distribuição, fixados em postes, cuja função é rebaixar o
nível de tensão primário para o nível de tensão secundário (por exemplo, para
rebaixar de 13,8 KV para 220 volts)
As redes de distribuição secundárias são circuitos elétricos trifásicos a
quatro fios (três fases e neutro) normalmente operam nas tensões
(fase-fase/fase-neutro) 230/115 volts, 220/127 volts, 380/220 volts. Nestas
redes estão ligados os consumidores, que são residências, padarias, lojas, etc,
e também as luminárias da iluminação pública.
Estas redes atendem os grandes centros de consumo (população,
grandes indústrias, etc.)
Os estabelecimentos grandes como prédios, lojas e mercados
consomem mais eletricidade, e necessitam de transformadores individuais de
75 kva, 112,5 kva, 150 kva. Em alguns casos, a tensão de fornecimento é
380/220 volts ou 440/254 volts.
Todo o sistema de distribuição é protegido por um sistema composto
por disjuntores automáticos nas subestações onde estão ligadas as redes
primárias, e com chave fusível nos transformadores de distribuição, que em
caso de curto-circuito desligam a rede elétrica
CALCULO DA ENERGIA
Para calcularmos a energia elétrica usamos a equação:
Eel = P . ∆t
Onde:
Eel é a energia elétrica
P é a potência
∆t é a variação do tempo
No sistema internacional (SI), a energia elétrica é dada em joule (J),
porém, a unidade de medida mais utilizada é o quilowatt-hora (kWh).
No Brasil, 98% da energia elétrica produzida vêm das usinas
hidrelétricas, e o restante é a combinação das usinas nucleares (Angra I e
Angra II) e das fontes de energias renováveis (Termoelétricas e energia
Eólica).
As companhias energéticas utilizam o kWh para a medição do
consumo de energia elétrica de um determinado estabelecimento. Para calcular
a conta de energia elétrica, a companhia energética, multiplica o custo unitário
do kWh pela quantidade de energia consumida durante o mês. Por exemplo:
Se o consumo no mês de maio foi de 120 kWh e o custo de 1 kWh é de
R$ 0,48, a conta de energia referente a esse mês será de:
C = 120 x 0,48
C = R$ 57,60
A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA EM NOSSO
DIA-A-DIA
A energia elétrica está sempre presente em nosso cotidiano, na
higiene, na limpeza de nossas moradias, na preparação e conservação de
nossos alimentos, quando queremos nos comunicar, na obtenção de novas
informações e em tantas outras ações. Para conseguirmos realizar todas essas
atividades, necessitamos de alguns aparelhos que funcionam com essa
energia, como: o chuveiro elétrico, aspirador, forno elétrico, liquidificador,
batedeira, a geladeira, o telefone, computador, a televisão.
Mas nem sempre essa energia é utilizada de maneira correta, pois há
um consumo excessivo que pode ser evitado quando diminuímos o uso de
aparelhos que nem sempre são necessários, quando gasta-se menos tempo no
banho e também com outras simples ações.
Pelo fato de necessitarmos da energia em quase todas nossas
atividades diárias teríamos grandes prejuízos caso a mesma fosse retirada.
Com um corte de apenas uma hora na região brasileira, empresas que utilizam
constantemente a energia, como a Frangosul, poderiam ter prejuízos com o
pouco resfriamento de carnes aviárias que apodreceriam, não podendo ser
utilizada para consumo da população. Em supermercados haveria grande
possibilidade de acontecer uma catástrofe, devido à enorme utilização de
energia para manter seus produtos em boa conservação. Relacionado à
economia brasileira estaríamos em perigo, de modo que estamos habilitados e
acostumados, de certa forma, a usar uma quantidade insípida de energia a fim
de produzirmos produtos e para nossa sobrevivência. Para a diminuição deste
enorme gasto de energia elétrica, poderíamos criar uma forma de energia
renovável, assim como a energia eólica que é produzida através dos ventos,
acreditamos que seria possível a utilização de gigantescos cataventos em
determinadas regiões, a fim de reduzir este gasto. Hoje já somos avisados
constantemente para diminuirmos nosso tempo utilizando energia elétrica, mas
mesmo assim, ainda somos dependentes da mesma, pois sem ela ficamos
com certas impossibilidades de realizar nossas atividades.
O USO CONSCIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA E SEUS
BENEFÍCIOS
Em boa parte dos países do mundo a geração de energia elétrica não
cresce na mesma proporção em que aumenta o seu consumo. Isso significa
que se não tomarmos cuidado no futuro não existirá energia elétrica suficiente
para suprir todas as nossas necessidades e o seu custo se tornará
substancialmente superior ao atualmente praticado.
O consumo é o produto entre a potência do equipamento adotado
como referência e o tempo que ele permanece em uso no mês. Portanto, é
possível diminuir o consumo substituindo os nossos equipamentos por outros
que possuem menor potência, diminuindo o tempo de uso deles ou fazendo as
duas coisas concomitantemente, embora dentre as 3 opções citadas a mais
indicada é a terceira, pois o consumo se torna muito menor em ocasiões em
que tanto diminuímos a potência de nossos eletroeletrônicos quanto
diminuímos o tempo de uso deles.
Usar a luz natural objetivando manter as lâmpadas apagadas, tomar
banhos rápidos, não manter equipamentos eletroeletrônicos ligados a esmo,
não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e não colocar alimentos
quentes no interior da geladeira são apenas algumas ações que todos podem
tomar para diminuir o consumo de energia elétrica, contribuindo assim, com o
desenvolvimento sustentável, bem como os custos que tal consumo nos
acarreta mensalmente.
USINAS HIDRELÉTRICAS
Uma Usina Hidrelétrica é um complexo arquitetônico, um conjunto de
obras e de equipamentos, que tem por finalidade produzir energia elétrica
através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio.
As centrais hidrelétricas geram, como todo empreendimento
energético, alguns tipos de impactos ambientais como o alagamento das áreas
vizinhas, aumento no nível dos rios, em algumas vezes pode mudar o curso do
rio represado, podendo, ou não, prejudicar a fauna e a flora da região. Todavia,
é ainda um tipo de energia mais barata do que outras como a energia nuclear e
menos agressiva ambientalmente do que a do petróleo ou a do carvão, por
exemplo. A viabilidade técnica de cada caso deve ser analisada
individualmente por especialistas em engenharia ambiental e especialista em
engenharia hidráulica, que geralmente para seus estudos e projetos utilizam
modelos matemáticos, modelos físicos e modelos geográficos.
Impactos ambientais causados pelas Usinas Hidrelétricas
É um estrago e tanto. Na área que recebe o grande lago que serve de
reservatório da hidrelétrica, a natureza se transforma: o clima muda, espécies
de peixes desaparecem, animais fogem para refúgios secos, árvores viram
madeira podre debaixo da inundação... E isso fora o impacto social: milhares
de pessoas deixam suas casas e têm de recomeçar sua vida do zero num
outro lugar. No Brasil, 33 mil desabrigados estão nessa situação, e criaram até
uma organização, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Pode
parecer uma catástrofe, mas, comparando com outros tipos de geração de
energia, a hidrelétrica até que não é ruim. Quando consideramos os riscos
ambientais, as usinas nucleares são mais perigosas. E, se pensarmos no clima
global, as termoelétricas - que funcionam queimando gás ou carvão - são as
piores, pois lançam gases na atmosfera que contribuem para o efeito estufa. A
verdade é que não existe nenhuma forma de geração de energia 100% limpa.
"Toda extração de energia da natureza traz algum impacto. Mesmo a energia
eólica (que usa a força do vento), que até parece inofensiva, é problemática.
Quem vive embaixo das enormes hélices que geram energia sofre com o
barulho, a vibração e a poluição visual, além de o sistema perturbar o fluxo
migratório de aves, como acontece na Espanha", afirma o engenheiro Gilberto
Jannuzzi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outro problema
das fontes alternativas é o aspecto econômico: a energia solar, por exemplo, é
bem menos impactante que a hidrelétrica, mas custa dez vezes mais e não
consegue alimentar o gasto elevado das grandes cidades. Por causa disso, os
ambientalistas defendem a bandeira da redução do consumo. Pelas contas do
educador ambiental Sérgio Dialetachi, coordenador da campanha de energia
do Greenpeace, daria para economizar 40% da energia produzida no país com
três medidas. Primeiro, instalando turbinas mais eficientes nas usinas antigas.
Segundo, modernizando as linhas de transmissão e combatendo o roubo de
energia. Terceiro, retornando ao comportamento da época do racionamento,
em 2001, com equipamentos e hábitos menos gastadores. Tudo isso evitaria
que novas hidrelétricas precisassem ser construídas, protegendo um pouco
mais nosso planeta.
NATUREZA ESTREMECIDA
Lago das usinas altera o clima e toda a biodiversidade aquática
SUBIDA ÍNGREME
Para garantir que peixes migradores, consigam subir o rio para
acasalar, uma das maneiras é construir "escadas" aquáticas. Cada grupo de
degraus tem uma área de descanso para que o peixe não tenha cãibras por
esforço muscular na hora da subida
RIO SOFREDOR
O nível do reservatório das hidrelétricas precisa ser mantido em um
patamar constante. Para isso, os técnicos abrem e fecham as comportas
dependendo do regime de chuvas. Quem perde com isso é o rio que recebe a
água do lago: a alteração do volume d’água desordena toda a vida aquática � sobretudo nas margens, que enfrentam períodos de seca e inundação
CAOS CLIMÁTICO
O que antes era uma floresta vira, de uma hora para outra, um lago.
Essa mudança aumenta a quantidade de água que evapora e, por
consequência, mexe em outros três fatores climáticos: o total de chuvas, a
umidade e a temperatura, que sofre variações de até 3 ºC. Com essa bagunça,
as plantações que sobreviveram à inundação podem ser prejudicadas
SALVAMENTO IMPROVISADO
Parte da fauna que ocupava a região do lago fica ilhada com a
inundação. Quando o lago da barragem de Itaipu foi formado, por exemplo, 30
mil animais foram resgatados e levados a áreas de reserva. Alguns morreram
por não se adaptar ao novo hábitat. O salvamento continua até hoje: quando as
turbinas param para manutenção, os peixes que entram nos dutos são
retirados
COMEÇAR DE NOVO
No alagamento para a formação da barragem, muitas espécies
vegetais ficam submersas, reduzindo a biodiversidade. Para diminuir o
problema, as construtoras de hidrelétricas têm programas de reflorestamento
em suas margens. A usina de Itaipu, por exemplo, recebeu 20 milhões de
mudas no entorno de seu reservatório
PESCARIA ALTERADA
A formação de um lago muda os hábitos da vida aquática, fazendo
algumas espécies de peixe sumirem e outras se multiplicarem. No rio Paraná,
os tipos mais numerosos mudaram com a instalação de Itaipu:
ANTES DE ITAIPU
Cascudo-preto - 22%
Dourado - 17%
Pacu - 13%
DEPOIS DE ITAIPU
Armado - 38%
Corvina - 15%
Mapará - 13%
BOLHAS PERIGOSAS
Submersas no lago por vários anos, árvores e plantas apodrecem e
liberam bolhas de gás metano, um poluente que corrói turbinas, impede a
reprodução de alguns peixes e permite a proliferação de algas, causando
desequilíbrio aquático. Algumas bolhas de metano são tão grandes que
chegam a virar um barco pequeno de alumínio!
CONCLUSÃO
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