Ensina Criar Zonas de Desenvolvimento Proximal e Nelas Intervir

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ENSINAR: CRIAR NONAS DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL E NELAS

INTERVIR

Catarina Macedo

Felipe Augusto

Igor Felipe

João Paulo

Leywison Arthur

Maíse Soares

Discentes do Curso de Licenciatura em Química/UFPE – Núcleo de Formação Docente do CAA

E-mail: quimicaufpe2011.1@hotmail.com Anna Luiza Oliveira

Profª. da disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação 1/UFPE – Núcleo de Formação Docente do CAA

CONSTRUTIVISMO

O construtivismo é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve, partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o individuo e o meio;

A aprendizagem é um processo ativo do ponto de vista do aluno;

Esse processo tem que apresentar uma atuação externa planejada e sistemática;

O ensino deve ser entendido como uma AJUDA ao processo de aprendizagem.

O ENSINO COMO AJUDA AJUSTADA

“ Se a ajuda oferecida não estiver ‘conectada’ de alguma forma aos esquemas de conhecimento do aluno, se não for capaz de mobilizá-los e ativá-los e ao mesmo tempo, forçar sua reestruturação, não estará cumprindo efetivamente sua missão. ”

Coll – 1990/1991

A AJUDA DEVE CONJUGAR DUAS GRANDES CARACTERISTICAS

1ª) Levar em conta os esquemas de conhecimento dos alunos formando como ponto de partida os significados e sentidos de que os alunos disponham.

2ª) Provocar desafios, questionar significados e sentidos, ser exigente com os alunos.

O ensino como ajuda ajustada pretende incrementar a capacidade de compreensão e ativação autônoma do aluno.

APOIOS, SUPORTES E INSTRUMENTOS

Intervenção direta; Horário; Escolha de espaço; Organização e estrutura de classe; Agrupamentos dos alunos (níveis

intermediários); Duração da aula; Espaço

OFERECER UMA AJUDA AJUSTADA, CRIAR ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL E NELAS OFERECER ASSISTÊNCIA.

Pegando o gancho da fala anterior que diz que o ensino ajustado é aquele compartilha e apóia tarefas em que os alunos possam se sair além do que sairia se estivessem exercendo só essa tarefa , reflete de certa forma sobre a noção de ZDP, mas o que é ZDP?

Para entendermos, vamos primeiro saber o que é DR e DP, DR é o desenvolvimento REAL do aluno, ou seja, quando o aluno consegue fazer sozinho as atividades, tendo assim atividades conquistadas por si próprio, quando o seu conhecimento já está consolidado , DP é o desenvolvimento POTENCIAL do mesmo, ou seja é quando ele pode render muito mais com um amigo ajudando, é determinado por aquele conhecimento que ele não domina ainda.então, ZDP o intermédio :

Podemos definir que ZDP é a distancia entre o nível de resolução de alguma atividade que se pode alcançar atuando individualmente, independente, e o nível que o mesmo pode alcançar com a ajuda de uma outra pessoa mas competente ou experiente nessa atividade. Resumindo, é quando graças a interação e à ajuda do outro, uma pessoa pode trabalhar e resolver um problema ou realizar a tarefa com um nível que não conseguiria individualmente.

Aplicando a ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL na escola, temos que abortar três questões.

1º O que serve pra um grupo, pode não servir pra outros2º Não se limitar a proporcionar sempre o mesmo tipo de AJUDA3º Ver as considerações finais ( se o aluno aprendeu, o que ele aprendeu, ter um resumo geral do aprendizado deste aluno).

CRIAR ZONAS DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL E NELAS INTERVIR: PROCESSOS E CRITÉRIOS

“ Devemos procurar em determinadas caracteristicas os processos básicos responsaveis pela possiblidade de oferecer uma ajuda ajustada.”

Interação professor / aluno.

A CRIAÇÃO DE ZONAS DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL NA INTERAÇÃO PROFESSOR / ALUNO: PROCESSOS E CRITÉRIOS.

1) Inserir ao máximo a atividade pontual realizada pelo aluno a cada momento;

2) Possibilitar no grau mais elevado possível, a participação de todos os alunos;

3) Estabelecer um clima de relacionamento afetivo e emocional baseado na confiança, segurança e aceitação mútua;

4) Introduzir na medida do possível modificações e ajustes específicos, tanto na programação mais ampla como no desenvolvimento concreto da própria atuação;

5) Promover a utilização e o aprofundamento autônomo dos conhecimentos que os alunos estão aprendendo.

6) Estabelecer no maior grau possível relações constantes e explicitas entre novos conteúdos que são objeto de aprendizagem e os conhecimentos prévios dos alunos;

7) Utilizar a linguagem de maneira mais clara e explicita possível, tratando de evitar e controlar possíveis mal-entendidos ou incompreensões;

8) Utilizar a linguagem para recontextualizar e reconceitualizar a experiência.

A INTERAÇÃO ENTRE ALUNOS COMO FONTE POTENCIAL DE CRIAÇÃO E AVANÇO DE ZONAS DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL.

A interação professor / aluno, como fonte básica;

A interação aluno / aluno, como fonte secundária.

O CONTRASTE ENTRE PONTOS DE VISTA MODERADAMENTE DIVERGENTES A PROPÓSITO DE UMA TAREFA OU CONTEÚDO DE RESOLUÇÃO CONJUNTA.

A existência de pontos de vista moderadamente diferentes;

A divergência de pontos de vista nem sempre é construtiva;

A EXPLICITAÇÃO DO PRÓPRIO PONTO DE VISTA

O próprio ponto de vista em relação aos outros;

A possibilidade de interação aluno / aluno; Possibilidade de construção de um novo

conceito em relação ao assunto estudado;

A COORDENAÇÃO DE PAPEIS, O CONTROLE MÚTUO DO TRABALHO E OFERECIMENTO E RECEPÇÃO MÚTUOS DE AJUDA.

Ao longo da interação surge o controle das atividades no grupo;

Oferecimento de ajuda; Recepção de ajuda, com quase nenhuma

objeção; Construção de um novo conceito de

conhecimento perante a interação aluno / aluno.

ENSINAR, AJUDAR, DAR ASSISTÊNCIA NA ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL: ALGUNS COMENTÁRIOS FINAIS.

O planejamento detalhado e rigoroso do ensino, a observação e refexão constante de e sobre o que acontece na aula, e a atuação diversificada e elastica em função tanto dos objetivos e do planejamento desenhado como da observação e da analise que vão sendo realizadas;

A tarefa de oferecer ajudas aos alunos passa pelos diversos níveis ou planos da pratica educacional. Isto é, não depende unicamente daquilo que cada professor individual possa fazer na sala de aula, mas também tem a ver com decisões tomadas a nível de ciclo, de etapas, de seminário, sobre questões como materiais curriculares a serem usados pelos alunos, livros didáticos, agrupamentos de alunos, distribuição e uso de espaços, estruturação de horários e etc.

Cada um dos critérios que viemos desenvolvendo podem ser considerados critérios de resposta a diversidade dos alunos, sendo essa resposta entendida como algo consubstancial a atuação habitual dos professores, dirigido ao conjunto dos alunos, e que pode dar-se em diferentes dimensões e planos da vida da sala de aula e da escola.